É uma espaçonave que vai "explorar novos mundos", mas não se trata da fictícia USS Enterprise, da série de TV "Jornada nas Estrelas". Estamos falando do satélite Kepler, da Nasa, que está praticamente pronto para o lançamento. Será a primeira sonda da agência espacial americana destinada exclusivamente à busca por planetas fora do Sistema Solar.
E deve chegar chegando. O satélite Kepler deverá monitorar, a partir da órbita terrestre, mais de 100 mil estrelas. E o equipamento terá sensibilidade suficiente para encontrar não só os planetas gigantes gasosos que costumam ser descobertos pelas técnicas tradicionais, mas também mundos similares à Terra, ou até mesmo menores.
O único concorrente a chegar perto, em capacidade, é o satélite franco-europeu Corot -- projeto que tem participação brasileira e que tem o potencial para encontrar planetas ligeiramente maiores que a Terra. Mas uma "gêmea idêntica", se estiver ao alcance das tecnologias atuais, quase certamente sobrará para o Kepler.
Batizado em homenagem ao astrônomo Johannes Kepler, que no século XVII desvendou o movimento dos planetas ao redor do Sol -- em forma de elipse, não círculo --, o satélite encontra planetas ao notar pequenas reduções momentâneas no brilho de suas estrelas-mães, conforme eles passam à frente delas.
Essa técnica, do chamado "trânsito", já foi usada por telescópios em solo e também pelo Corot, mas o Kepler deve reforçar muito as buscas, com o equipamento mais sensível de todos.
"A missão do Kepler é determinar se planetas do tamanho da Terra na zona habitável [região em que pode haver água líquida] ao redor de outras estrelas são freqüentes ou raros; ou seja, se a vida na nossa galáxia tende a ser freqüente ou rara", descreve William Borucki, do Centro Ames de Pesquisa da Nasa, cientista-chefe da missão.
O satélite já está praticamente pronto. Passa agora pelos últimos testes antes de iniciar sua primeira viagem -- de Boulder, Colorado, onde foi montado, até o cabo Canaveral, na Flórida, de onde será lançado.
O transporte deve acontecer nos primeiros dias de janeiro. Depois, a espaçonave passará pelos ajustes finais para ser enviada ao espaço. O lançamento, a bordo de um foguete Delta II, está marcado para março de 2009.
Fonte: G1 - Foto: NASA
E deve chegar chegando. O satélite Kepler deverá monitorar, a partir da órbita terrestre, mais de 100 mil estrelas. E o equipamento terá sensibilidade suficiente para encontrar não só os planetas gigantes gasosos que costumam ser descobertos pelas técnicas tradicionais, mas também mundos similares à Terra, ou até mesmo menores.
O único concorrente a chegar perto, em capacidade, é o satélite franco-europeu Corot -- projeto que tem participação brasileira e que tem o potencial para encontrar planetas ligeiramente maiores que a Terra. Mas uma "gêmea idêntica", se estiver ao alcance das tecnologias atuais, quase certamente sobrará para o Kepler.
Batizado em homenagem ao astrônomo Johannes Kepler, que no século XVII desvendou o movimento dos planetas ao redor do Sol -- em forma de elipse, não círculo --, o satélite encontra planetas ao notar pequenas reduções momentâneas no brilho de suas estrelas-mães, conforme eles passam à frente delas.
Essa técnica, do chamado "trânsito", já foi usada por telescópios em solo e também pelo Corot, mas o Kepler deve reforçar muito as buscas, com o equipamento mais sensível de todos.
"A missão do Kepler é determinar se planetas do tamanho da Terra na zona habitável [região em que pode haver água líquida] ao redor de outras estrelas são freqüentes ou raros; ou seja, se a vida na nossa galáxia tende a ser freqüente ou rara", descreve William Borucki, do Centro Ames de Pesquisa da Nasa, cientista-chefe da missão.
O satélite já está praticamente pronto. Passa agora pelos últimos testes antes de iniciar sua primeira viagem -- de Boulder, Colorado, onde foi montado, até o cabo Canaveral, na Flórida, de onde será lançado.
O transporte deve acontecer nos primeiros dias de janeiro. Depois, a espaçonave passará pelos ajustes finais para ser enviada ao espaço. O lançamento, a bordo de um foguete Delta II, está marcado para março de 2009.
Fonte: G1 - Foto: NASA
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