O governo fez esforços para salvar a Varig, enfrenta agora um desgaste político pela interferência da Casa Civil, mas tudo isso não deverá impedir um calote de R$ 10,7 bilhões, a maior parte com credores estatais. De acordo com a edição deste domingo do jornal "O Globo", fontes ligadas ao processo de recuperação da parte antiga da companhia, afirma que hoje R$ 5,3 bilhões são devidos às três classes de credores - que incluem trabalhadores, o fundo de pensão Aerus, Banco do Brasil, Infraero, BR e pequenos fornecedores. Outros R$ 5,4 bilhões se referem a dívidas tributária e previdenciária, segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
No dia 17, acaba o prazo de recuperação judicial de dois anos, período em que a parte da companhia que não foi vendida - a Flex (nome fantasia da Nordeste), a Viação Aérea Riograndense e a Rio Sul - contou com proteção da Justiça. Agora, a falência poderá ser pedida.
Além disso, o grupo ficará vulnerável às investidas da Fundação Ruben Berta (FRB), a ex-controladora da Varig que muitos consideram a algoz da companhia. Afastada, a FRB já tem planos de voltar ao poder.
Relembre, em infográfico, a cronologia do caso (clique sobre a imagem):
Fonte: O Globo Online
No dia 17, acaba o prazo de recuperação judicial de dois anos, período em que a parte da companhia que não foi vendida - a Flex (nome fantasia da Nordeste), a Viação Aérea Riograndense e a Rio Sul - contou com proteção da Justiça. Agora, a falência poderá ser pedida.
Além disso, o grupo ficará vulnerável às investidas da Fundação Ruben Berta (FRB), a ex-controladora da Varig que muitos consideram a algoz da companhia. Afastada, a FRB já tem planos de voltar ao poder.
Relembre, em infográfico, a cronologia do caso (clique sobre a imagem):
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