O transporte de animais vivos ajudou as companhias aéreas a suportar os altos e baixos do setor de carga aérea nos últimos anos.
"É algo que se manteve relativamente constante durante a crise. Não há grande volatilidade", afirma Axel Heitmann, diretor do Terminal de Animais da Lufthansa Cargo em Frankfurt.
A Lufthansa Cargo prevê que o transporte de animais tenha crescimento de receita entre 3% e 4% neste ano, diz Heitmann. Já o volume geral de negócios da empresa nos primeiros seis meses do ano teve queda de 9,2%.
A KLM Cargo, parte da Air France-KLM, que despacha de "abelhas a girafas, de peixinhos a cavalos", diz não ter sofrido queda de demanda no segmento de carga animal.
Já no setor como um todo, a demanda de carga aérea declinou 2,8% nos sete meses até julho, de acordo com a Iata, a organização setorial do transporte aéreo.
Isso ocorre porque os animais podem ser muito valiosos, e os proprietários estão mais preocupados com segurança do que com custo.
Transportar um cavalo da Europa para a América do Norte pode custar de € 5.000 a € 8.000, ante € 800 para um cão de porte médio.
A logística é complicada. Os rinocerontes, por exemplo, só podem viajar sedados. E as girafas correm tamanho risco de ataque cardíaco que precisam ser acostumadas gradualmente ao ruído do avião antes da decolagem.
Fonte: Reuters via jornal Folha de S.Paulo - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: Reprodução
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