A GE Aviation, braço da GE Infrastructure, divisão da General Electric (GE), deve atingir um faturamento anual de cerca de US$ 1 bilhão no Brasil até o ano de 2010, prevê o presidente e CEO da GE Aviation, Scott Donnelly.
Presente desde 1919 no País, a gigante americana iniciou a fabricação de turbinas de avião no Brasil no final de 2006, na unidade da Celma, em Petrópolis (RJ), controlada pela GE desde 1996 e única fábrica da divisão na América do Sul. "Estamos crescendo muito rapidamente no Brasil", diz Donnelly, que destaca a força da economia brasileira e a qualidade da aviação e dos engenheiros do País.
O executivo observa que, apesar da crise envolvendo a Airbus, o mercado de aviação está bastante aquecido no mundo todo, não só na China e Índia. "O mercado vive uma boa fase por razoes diferentes em cada Pais, e uma delas e que as classes medias e pessoas que antes não viajavam de avião, agora tem mais acesso e passaram a viajar", comenta Donnelly, ressaltando também a consolidação de grandes e estáveis companhias aéreas.
A brasileira Embraer - citada inúmeras vezes nas palestras dos executivos da GE - é a grande cliente no Brasil da empresa americana, que também exporta parte das turbinas fabricadas em Petrópolis para os Estados Unidos. A GE fornece turbinas e componentes para Airbus, Boeing e Bombardier, entre outras. A participação da empresa no mercado de turbinas para o segmento comercial atinge entre 40% e 45%, o que coloca a empresa como líder deste mercado, a frente da Rolls-Royce, com 30%, informa o diretor de relações com a mídia da companhia, Rick Kennedy.
A GE Aviation é a segunda maior divisão da GE Infrastructure, atrás da GE Energy, que faturou US$ 21,8 bilhões em 2007. O faturamento da GE Aviation alcançou US$ 16,8 bilhões em 2007, montante 29% maior em relação aos US$ 13 bilhões de 2006. O lucro subiu 15% e passou de US$ 2,8 bilhões para US$ 3,2 bilhões. Essa divisão, que possui 36 mil empregados em mais de 30 unidades, representa 9% do faturamento global da GE e 29% do da GE Infrastructure.
A maior parte da receita da GE Aviation (56%) é conseguida fora dos EUA, dos quais 19% na América Latina e Canadá. "A receita e bem equilibrada em todas as regiões do mundo", ressalta Donnelly. O volume de produção deve saltar de 2,6 mil peças para cerca de 3,030 mil.
A GE Aviation vai investir neste ano cerca de US$ 1,3 bilhão em pesquisa e tecnologia, montante similar ao gasto em 2007. Cerca de US$ 9 milhões são gastos por ano em testes na unidade industrial de Peebles, Ohio, rodeada por bosques e localizada numa remota região rural. Atualmente a empresa realiza testes para produzir turbinas menos poluentes e que provocam ruído menor, além do inusitado teste para evitar danos as turbinas atingidas por pássaros. Nesses testes, são usados pássaros mortos "importados" da Califórnia.
Fonte: Gazeta Mercantil
Presente desde 1919 no País, a gigante americana iniciou a fabricação de turbinas de avião no Brasil no final de 2006, na unidade da Celma, em Petrópolis (RJ), controlada pela GE desde 1996 e única fábrica da divisão na América do Sul. "Estamos crescendo muito rapidamente no Brasil", diz Donnelly, que destaca a força da economia brasileira e a qualidade da aviação e dos engenheiros do País.
O executivo observa que, apesar da crise envolvendo a Airbus, o mercado de aviação está bastante aquecido no mundo todo, não só na China e Índia. "O mercado vive uma boa fase por razoes diferentes em cada Pais, e uma delas e que as classes medias e pessoas que antes não viajavam de avião, agora tem mais acesso e passaram a viajar", comenta Donnelly, ressaltando também a consolidação de grandes e estáveis companhias aéreas.
A brasileira Embraer - citada inúmeras vezes nas palestras dos executivos da GE - é a grande cliente no Brasil da empresa americana, que também exporta parte das turbinas fabricadas em Petrópolis para os Estados Unidos. A GE fornece turbinas e componentes para Airbus, Boeing e Bombardier, entre outras. A participação da empresa no mercado de turbinas para o segmento comercial atinge entre 40% e 45%, o que coloca a empresa como líder deste mercado, a frente da Rolls-Royce, com 30%, informa o diretor de relações com a mídia da companhia, Rick Kennedy.
A GE Aviation é a segunda maior divisão da GE Infrastructure, atrás da GE Energy, que faturou US$ 21,8 bilhões em 2007. O faturamento da GE Aviation alcançou US$ 16,8 bilhões em 2007, montante 29% maior em relação aos US$ 13 bilhões de 2006. O lucro subiu 15% e passou de US$ 2,8 bilhões para US$ 3,2 bilhões. Essa divisão, que possui 36 mil empregados em mais de 30 unidades, representa 9% do faturamento global da GE e 29% do da GE Infrastructure.
A maior parte da receita da GE Aviation (56%) é conseguida fora dos EUA, dos quais 19% na América Latina e Canadá. "A receita e bem equilibrada em todas as regiões do mundo", ressalta Donnelly. O volume de produção deve saltar de 2,6 mil peças para cerca de 3,030 mil.
A GE Aviation vai investir neste ano cerca de US$ 1,3 bilhão em pesquisa e tecnologia, montante similar ao gasto em 2007. Cerca de US$ 9 milhões são gastos por ano em testes na unidade industrial de Peebles, Ohio, rodeada por bosques e localizada numa remota região rural. Atualmente a empresa realiza testes para produzir turbinas menos poluentes e que provocam ruído menor, além do inusitado teste para evitar danos as turbinas atingidas por pássaros. Nesses testes, são usados pássaros mortos "importados" da Califórnia.
Fonte: Gazeta Mercantil
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