O Tupolev Tu-22RDM, o Vermelho 25, da Força Aérea da antiga União Soviética (USSR), fotografado sendo reabastecido em voo - provavelmente em 1986 - sobre o céu da Ucrânia.
Foto: Vladimir Kalinin (Airliners.net)
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Acima, o presidente da companhia, Marcos Marcelino Vieira, e o estudo de como será a fuselagem do Lockheed Tristar da aérea
A companhia aguarda a aprovação da Anac para estrear no mercado com um voo regular, duas vezes por semana, entre Bissau e Fortaleza. “A Anac tem colaborado bastante e, para operar a rota, compramos um Boeing 727-200, que está em manutenção na Tap Maintenance and Engineering aqui no Brasil”, diz, com exclusividade ao Portal Panrotas, o presidente da Safari, o paulista Marcos Marcelino Vieira, em entrevista realizada no escritório da holding Cooperate Group, na capital paulista. A empresa atua na exportação de commodities, sobretudo minérios - manganês e ferro.
“Também compramos um Lockheed Tristar, que deverá unir São Paulo (GRU) com Bissau em uma próxima fase de nossa operação no Brasil”, emenda o diretor comercial, o mineiro Paulo Almada, experiente profissional da indústria aérea. Ele iniciou carreira na então TWA, dos Estados Unidos.
O Boeing 727-200 da Safari terá 12 poltronas na executiva e 161 poltronas na econômica. Caso a Anac aprove, os voos Fortaleza-Bissau devem sair às terças e às quintas – decola à 0h30 e pousa às 6h30 (horário local). “Depois o mesmo avião segue para Lagos, a capital da Nigéria”, conta Almada.
Fonte: Portal Panrotas
Os testes para o primeiro voo de um avião ao redor da Terra com uso de energia solar foram adiados nesta quinta-feira (1) pela equipe do projeto suíço Solar Impulse. Não há data definida para um novo teste.
Segundo os organizadores da experiência, o protótipo HB-SIA apresentou problemas de telemetria. O piloto Andre Borscheberg afirmou que o defeito está em uma peça de medição construída na Alemanha que integra o equipamento.
O objetivo era o de conferir o desempenho da aeronave em um voo com 24 horas de duração. A ideia dos organizadores era manter o aeroplano no ar durante todo o dia e utilizar o montante de energia armazenado nas baterias para que o voo durasse até o amanhecer do dia seguinte.
Bernard Piccard, co-fundador do Solar Impulse, afirmou que o voo deverá ocorrer antes de agosto, quando os dias começam a diminuir em duração no Hemisfério Norte, acarretando exposição insuficiente dos painéis solares à luz. Segundo Piccard, as baterias não seriam carregadas suficientemente e o avião não teria energia para voar durante toda a noite.
Munido de painéis solares para armazenar energia, o protótipo decolou pela primeira vem em 7 de abril, quando o piloto Markus Scherdel sobrevoou a região de Payerne, no oeste da Suíça. As asas da aeronave têm uma envergadura similar à de um Airbus A340 (63,40 metros), mas o aparelho pesa apenas 1.600 quilos.
Fonte: G1 (com informações da France Presse e AP) - Foto: Associated Press
Assistir à partida entre Brasil e Holanda pela Copa do Mundo - que começa às 11h desta sexta-feira (2) - ou viajar de avião com tarifas mais em conta que o normal? Três companhias aéreas brasileiras – TAM, Gol e Azul – inventaram promoções para competir com o esporte que é paixão nacional e lotar os aviões em dia de jogo do Brasil. A diferença de preços chega a até 900%, dependendo do trecho.
A TAM estipulou um horário para os descontos terem validade – viagens a ser realizadas entre 6h e 16h da sexta-feira. Um trecho entre Brasília e Rio de Janeiro (Santos Dumont), por exemplo, pode ser encontrado por até R$ 131 (sem taxas de embarque) com a promoção. Para viajar na sexta-feira da semana que vem (9), o bilhete chega a custar R$ 1.273 no site da empresa (www.tam.com.br) - uma diferença de 871%.
A empresa não informa se é obrigatória a compra do trecho de volta para obter a passagem com desconto, mas afirma que todos os destinos nacionais estão incluídos na promoção.
A Azul criou duas promoções paralelas por causa da Copa do Mundo. Assim como as concorrentes, a empresa disponibiliza tarifas especiais em dia de jogo do Brasil – não há restrição de assentos. A procura diminui bastante nesses dias, explica o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting. Ele afirma, entretanto, que cabe ao passageiro encontrar as tarifas promocionais no site da empresa (www.voeazul.com.br).
- Temos também a promoção que dá ao passageiro créditos de R$ 100 a cada vitória do Brasil. Para participar, basta se cadastrar no programa "Tudo Azul" e comprar uma passagem. [A promoção] começou antes do jogo contra o Chile, então o consumidor poderá chegar a R$ 400, caso a seleção brasileira leve o título.
O passageiro que entrar na promoção hoje poderá chegar a apenas R$ 300 em créditos. Isso porque restam apenas três partidas até o título mundial do Brasil – a equipe de Dunga encara a Holanda nas quartas de final, e depois restarão apenas a semifinal e final.
A Gol também oferece preços mais em conta para quem conseguir deixar Julio César, Kaká e Robinho de lado. A empresa terá tarifas especiais para os 50 destinos que atende, mas cabe ao consumidor encontrar a passagem barata no site da companhia (www.voegol.com.br).
A tarifa para voar entre São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, sai a partir de R$ 99 por trecho nesta sexta-feira – sem as taxas. Já no mesmo dia da semana que vem, nas mesmas condições, a passagem sai por até R$ 329 – uma diferença de 332%.
Segundo a Gol, as passagens mais em conta fazem parte da promoção “Só vai dar Gol na Copa”. Assim como na TAM, as passagens estão restritas a voos realizados entre as 6h e 16h do dia do jogo.
Confira alguns preços de tarifas aéreas no dia do jogo entre Brasil e Holanda
O avião Cessna 208B Grand Caravan, prefixo OB-1922P (foto), foi declarado desaparecido em 10 de junho com nove pessoas a bordo depois de decolar de um aeroporto localizado no sul de Lima usado pelos aparelhos que sobrevoam as famosas linhas de Nazca.
"Hoje (quarta-feira), às 5h da tarde (19h em Brasília) os dois pilotos se comunicaram conosco ... eles estão muito bem, felizmente já estão de volta, na cidade de Puerto Maldonado", no sudeste do Peru, detalhou o gerente-geral da companhia, Jorge Dávila.
O executivo acrescentou que desconhece o paradeiro do avião e que os pilotos não deram mais detalhes, pois "foram ameaçados".
Depois do sequestro, o porta-voz da Aeroadiana, Jorge Belaván, disse que o avião teria pousado num aeroporto clandestino na floresta peruana com os dois tripulantes e sete passageiros, e que daquele local teria partido à Bolívia ou ao Brasil.
A cidade de Puerto Maldonado, onde apareceram os pilotos, faz fronteira com Brasil e Bolívia.
Na floresta peruana operam quadrilhas de narcotraficantes em parceria com remanescentes da guerrilha de esquerda Sendero Luminoso.
Fontes: Patricia Vélez (Reuters) via o Globo / Site Desastres Aéreos - Foto: Site da Aerondiana
Esqueça os filmes hollywoodianos. Se um impacto semelhante estivesse se aproximando novamente do planeta azul, a melhor arma seria algo já bastante conhecido dos terráqueos: a tecnologia nuclear.
“Asteróides vão atingir a Terra. Muitos podem ser pequenos, mas o que nos preocupa é o que faremos em situações consideradas extremas, mas reais”, diz o físico David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, um centro de pesquisa comandado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. “No caso de algo maior, temos que ter uma opção para agirmos e, se um asteróide for grande, a explosão nuclear é a única opção que tem a capacidade de evitar o impacto”, diz.
Desde 2002, Dearborn é o responsável por um projeto cuja missão é entender justamente a reação dos asteróides às explosões nucleares. Com supercomputadores, ele simula diversos cenários usando os dados do Near Earth Object Project, um projeto da NASA que monitora objetos próximos à Terra.
“Seria um erro dizer que explosões nucleares são a solução para tudo. Para objetos pequenos, missões como a Deep Impact poderiam dar conta”, diz o pesquisador, se referindo ao programa da NASA que, como o nome diz, causa impactos em corpos celestes. “No entanto, para qualquer corpo acima de 500 metros de diâmetro, ainda não existe outra tecnologia que não a nuclear”.
Quem assistiu ao filme Armageddon talvez se preocupe com esta possibilidade. Afinal, os detritos da explosão de um corpo celeste em alta velocidade do espaço poderiam muito bem atingir a Terra e causar grandes danos.... Certo?
Errado. Ao contrário do imaginário popular, a solução para a vinda de um asteróide não seria explodi-lo, mas sim mudar a sua trajetória. “Um dos argumentos contra o uso da energia nuclear nestes casos seria o de que necessariamente ela fragmentaria o asteróide, mas isso não acontece”, garante Dearborn.
Isso porque os explosivos seriam detonados ao lado do objeto, dando impulso para desviá-lo. “As pessoas geralmente pensam nos efeitos de uma bomba atômica na Terra, mas um explosivo liberado no vácuo é diferente. Ele libera muita energia em pouca massa”, explica ele.
O resultado é que são gerados pulsos de raios-X, raios gama e nêutrons. Bastaria combinar os diferentes tipos de explosivos nucleares para otimizar o efeito desejado no asteróide. “Essa energia liberada será absorvida na atmosfera próxima do asteróide. Basta vaporizar entre 10 e 20 cm de sua superfície, formando um gás que, expandido, dá um impulso que muda a velocidade do asteróide”, explica.
Quanto mais longe estiver o asteróide, menor a mudança de velocidade necessária para fazê-lo alterar sua rota. Se a descoberta for feita com uma década de antecedência, por exemplo, bastaria alterar a velocidade em 1 cm por segundo.
Quando tamanho é documento
Os modelos do pesquisador David Dearborn consideram apenas asteróides de até 1 km de diâmetro. Para desviá-lo, seria necessário utilizar 900 toneladas de explosivo. “ Mas apenas 15 ou 16 toneladas atingem sua superfície, sendo que somente 10 são absorvidas”, diz ele. A maioria da energia vai para o espaço, mas o que é absorvido é suficiente para aquecer quatro ou cinco toneladas em gás. “Parece muito, mas um corpo de 1 km de diâmetro possui uma massa de um bilhão de toneladas”.
O motivo para a equipe de Dearborn não realizar projeções com corpos maiores do que 1km é que eles simplesmente não são uma ameaça iminente. “Felizmente, o programa Near Earth, que observa os corpos próximos à Terra, não detectou nada maior do que estas medidas”, diz.
Críticas
O monitoramento feito pela NASA classifica os objetos dentro ou fora da zona de perigo e, conforme mais observações são feita, eles acabam sendo descartados porque prova-se que não são uma ameaça. “Muito provavelmente, eles descobririam algum objeto que atingiria a Terra com 60 anos de antecedência”, diz o professor Dearbonr, alertando que isto é tempo mais do que suficiente para se programar e enviar a solução mais alequeada.
“Você pode estudar o objeto e chegar a uma solução otimizada. Se for grande, teremos que considerar explosões nucleares porque simplesmente não temos uma outra tecnologia que dê o impulso necessário para alterar a rota de colisão”, diz.
No entanto, a tecnologia nuclear enfrenta diversas críticas. “Há uma certa relutância a explosivos nucleares porque as pessoas não os vêem como ferramenta, e sim como arma, pois esta é a maneira como mais foram utilizados”, diz. “No entanto, dizer que a ameaça de asteróides é uma maneira de legitimar esses armamentos é uma falácia”.
No pior dos casos....
Mas e pensando novamente no filme Armageddon, no qual a humanidade tem pouco tempo para destruir um asteróide, o que seria possível fazer? E no caso de um corpo gigante, como o que causou a extinção dos dinossauros e possuía 10 km de diâmetro, existe solução?
“Uma missão tripulada não é uma possibilidade. Neste cenário de descoberta atrasada, uma solução seria colocar um explosivo nuclear na superfície do próprio asteróide – mas não com a finalidade de explodi-lo, e sim para gerar força o suficiente para desviar sua rota”, diz.
No pior dos casos, Dearborn diz que a explosão poderia ser realizada para “trocar a certeza de que tudo nos atingirá pela possibilidade de que apenas alguns detritos cheguem até nós”.
O professor diz, no entanto, que não adianta tentar alterar rotas com previsão de choque de mais de 100 anos simplesmente porque elas ainda são muito imprecisas. “A coisa mais perigosa a se fazer é começar a mexer em asteróides que não temos certeza ainda se colidiriam com a Terra...”, alerta.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: Wiki Commons
Além disso, a pedido dos cosmonautas a bordo da Progress viajaram ao espaço vários filmes, programas de televisão sobre pesca e revistas de viagens, carros (e, mais uma vez, pesca).
"Os cosmonautas estão rodeados de metal, por isso decidimos surpreendê-los e enviar, além disso, reproduções de quadros com paisagens, para que se sintam mais próximos da natureza", disse Olga Kozerenko, chefe do grupo de apoio psicológico do IPBM.
Este é o terceiro dos seis lançamentos de naves de carga da série Progress que a Rússia deve efetuar este ano.
A tripulação atual da Estação Espacial é integrada pelos cosmonautas russos Fiodor Yurchikhin, Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko e seus colegas da Nasa Doug Wheelock, Shannon Walker e Tracy Caldwell.
Fonte: EFE via G1 - Foto: AFP/Getty Images / ISS
Abdel Nur (foto), de 60 anos, foi preso em 2007 junto a três outros homens, todos suspeitos de participarem de uma conspiração para explodir edifícios, tanques de combustíveis e dutos no aeroporto internacional John F. Kennedy.
A confissão dele foi parte de um acordo com a promotoria.
O norte-americano Russel Defreitas, de 66 anos, e o guianense Abdul Kadir, de 58, ex-parlamentar no seu país, devem ser levados a julgamento na quarta-feira. O quarto acusado, Kareem Ibrahim, de Trinidad e Tobago, foi considerado doente demais, e talvez seja julgado mais tarde.
O suposto complô não chegou nem perto de ser posto em ação, segundo as autoridades.
Nur, que leu sua confissão num inglês hesitante, foi extraditado da Guiana para ser julgado nos Estados Unidos, onde pode ser condenado a 15 anos de prisão.
Fonte: Reuters via G1