Em 30 de abril de 1974, o Beechcraft 99 Airliner, prefixo N853SA, da Metro Airliners, realizaria o voo entre o Aeroporto Galveston-Scholes, para o Aeroporto Interacional de Houston, ambos no Texas, levando a bordo 10 passageiros e dois tripulantes.
A voo deixou Galveston com pressa porque estavam 10 minutos atrasados. Os passageiros não receberam instruções de segurança e o capitão deixou o estabilizador de compensação na posição de espera.
Logo após a decolagem do Aeroporto Galveston-Scholes Field, durante a subida inicial a uma altitude de 400 pés, o avião tornou-se instável, perdeu altura e caiu em um campo além da extremidade sul da pista. ´
O piloto e cinco passageiros morreram, enquanto seis outros ocupantes ficaram gravemente feridos. A aeronave foi destruída por forças de impacto e um incêndio pós-colisão.
Para piorar as coisas, o caminhão de bombeiros que atendia o local não estava equipado com extintor de espuma. Um porta-voz do aeroporto disse que a estação de controle de tráfego estava em contato por rádio com a aeronave antes do acidente, mas acrescentou que não havia nada que indicasse que o avião estava com dificuldades.
As causas prováveis do acidente foram apontadas no Relatório Final, como sendo "descida descontrolada após a decolagem após uma preparação pré-voo inadequada por parte da tripulação".
Os seguintes fatores contribuintes foram relatados:
- Falta de familiaridade com a aeronave,
- Uso indevido ou falha no uso de flaps,
- Bloqueios de rajada ativados,
- 10 minutos atrasados,
- Passageiros não informados sobre os procedimentos de evacuação de emergência,
- Trim stab na posição de espera,
- Não espuma disponível no caminhão de bombeiros,
- O capitão voou apenas três horas durante os últimos 90 dias.
Por Jorge Tadeu (com ASN e baaa-acro)
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