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A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a TAM Linhas Aéreas passou a oferecer serviços de reembolso e remarcação de passagens por meio do seu site. O MPF havia alertado a empresa sobre a necessidade de que mecanismos idênticos aos oferecidos para a compra fossem disponibilizados também para a alteração dos bilhetes.
A obrigatoriedade de equivalência de meios para a contratação e para cancelamento de serviços é determinada pelo Código de Defesa do Consumidor, informou à TAM o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva, que atua no Pará. Em resposta encaminhada, a companhia aérea informou que o serviço foi instalado no início de setembro no site da empresa.
O tema passou a ser analisado pelo MPF em 2008, depois que a procuradoria da República em Belém recebeu reclamações de consumidores sobre o fato de algumas empresas só permitirem o cancelamento, remarcação e reemissão de passagens em suas lojas ou por meio de atendimento telefônico, mesmo quando o bilhete foi adquirido via internet.
- O cancelamento, remarcação e reemissão de bilhetes por outro canal de venda, diverso do contratado (no caso, da internet) se mostra excessivamente oneroso para o consumidor que contratou os serviços da companhia aérea pela rede mundial de computadores - observou Mansur Silva na recomendação encaminhada à TAM.
A Tap, por meio do porta-voz Antonio Monteiro, confirma que o sistema de reservas utilizado (Tapmatic) migrará para uma plataforma padrão das aéreas Star Alliance. A mudança, marcada para acontecer em 13 e 14 de março, não vai alterar as relações da empresa com os GDS e as agências de viagens. A informação é do periódico Presstur, parceiro editorial da PANROTAS em Portugal.
“Os agentes de viagens que utilizam o Galileo poderão trabalhar também com esta plataforma. É apenas mais uma ferramenta”, explicou Monteiro, salientando ainda que a migração, desenvolvida pelo Amadeus, “não põe em ‘xeque’ a independência das reservas da Tap”.
O executivo afirma que a migração permitirá à companhia “reduzir custos e oferecer aos clientes um produto melhor, que integra novas funcionalidades”.
Os responsáveis pelo sistema Galileo e Amadeus informaram que não será necessário que os agentes de viagens façam alterações em função da mudança. “Os agentes Galileo não vão precisar adicionar software ou hardware quando terminar a migração da Tap para a plataforma comum da Star Alliance”, garantiu o diretor geral da Galileo Portugal, António Loureiro, enfatizando que os profissionais "não têm de fazer nada. Existem um conjunto de links virtuais que já foram testados e agora é um processo automático”.
O diretor geral da Amadeus Portugal, Mário Ponticelli, comentou, por sua vez, que o que mudará será apenas a comunicação dos agentes com a Tap, passando agora a “falar a mesma língua”, independentemente do GDS que utilizarem.
A temporada de inverno canadense incentivou a Air Canada a incrementar a oferta da rota São Paulo (GRU)-Toronto. A chegada do Boeing 777-300, em substituição ao Boeing 767-300, oferece 40% mais capacidade de assentos, mas exige um número maior de viajantes para sustentar os custos de operação. Porém, a confiança do diretor comercial da aérea no Brasil, Gleyson Ranieri (foto), no mercado brasileiro vai além da manutenção da aeronave. “Estou bastante otimista com o final do ano. O mercado está voltando ao normal, por isso espero uma ocupação média de 70% e 75%”, revelou ele. “Se mantivermos essa média, a tendência é que o Boeing 777 fique não só esses quatro meses de alta temporada, mas também para o restante do ano.”
Falando sobre 2009, um ano marcado por instabilidades, Ranieri confessa que muitos projetos da empresa foram postergados ou sofreram alterações para se adaptar ao atual momento da economia. “Este ano foi atípico não foi só para a Air Canada, mas para todas as companhias aéreas. Para 2010, a nossa expectativa é retomar o crescimento. Não tenho um número fechado, mas creio que 5% é uma meta boa”, considerou Ranieri, acrescentando que a Boeing prometeu entregar 34 jatos para a empresa, mas a entrega está atrasada há dois anos. “Nosso problema chama-se falta de aeronave. Temos essa encomenda feita, mas até agora não recebemos nenhum equipamento. Por esse motivo também fomos obrigados a segurar alguns planos”, completou o dirigente.
RIO DE JANEIRO
A ligação entre o Brasil e a Air Canada já teve no Rio de Janeiro uma escala de sucesso. Hoje, porém, o mercado fluminense encontra-se defasado, sem nenhuma operação direta para Toronto, restando apenas o escritório da companhia na região. “Acredito muito no Rio, por isso ainda mantenho uma base lá. Agora, com essa notícia dos Jogos Olímpicos de 2016, não tenho dúvidas que voltaremos a estender nossa operação”, antecipou Gleyson Ranieri, que foi além: “minha expectativa é que isso ocorra bem antes da competição”. É esperar para ver.
Um homem que tentou sequestrar um avião com mais de 180 pessoas a bordo em abril na Jamaica foi condenado nesta quinta-feira a 20 anos de prisão, segundo autoridades.
Stephen Fray, 21 (foto), estava armado quando dominou o Boeing 737-800, prefixo C-FTCZ, fretado da empresa canadense CanJet e exigiu que fosse levado para Cuba, em 19 de abril. O incidente ocorreu no Aeroporto Internacional Sangster, em Montego Bay, principal destino turístico da Jamaica.
O avião iria realizar o voo C6-918, de Montego Bay (Jamaica) para Halifax (Canadá) via Santa Clara (Cuba). A bordo estavam 174 passageiros e 8 tripulantes.
O avião da CanJet que foi sequestrado na Jamaica
O tribunal dessa cidade o condenou a 20 anos por agressão, 20 anos por uso de arma de fogo, 20 anos por roubo qualificado e 18 por posse ilegal de armas e munições. As penas transcorrem concomitantemente, de modo que ele ficará preso por no máximo 20 anos.
Depois de invadir o avião com um revólver calibre 38, ele acabou liberando os passageiros e foi dominado por policiais, após oito horas de impasse.
Seu advogado, George Thomas, alegou que o réu não sabia o que estava fazendo quando tentou sequestrar o avião, e tentou convencer o tribunal de que ele não tinha condições mentais de ser julgado.
Fonte: Horace Helps (Reuters/Brasil Online) via O Globo / Aviation Herald - Foto: AFP
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (8) que não haverá privatização de aeroportos nacionais, como o Tom Jobim, no Rio de Janeiro. "Privatização está fora de cogitação. Depois, tem uma coisa: a Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária] não tem propriedade nenhuma. A propriedade dos aeroportos ou é da União ou é do estado."
Segundo ele, o termo privatização é um equívoco. "Privatização significa venda. E não vai se vender nada. Concessão não é privatização", insistiu.
Jobim disse que o ministério está trabalhando no sentido de definir modelos de concessão para os aeroportos nacionais. "O que podemos sugerir ao presidente é, primeiro, a existência de um modelo de concessão, o que é completamente diferente de autorização ou de permissão."
Jobim lembrou que já está em execução um projeto da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para a recuperação e acessibilidade do Aeroporto Tom Jobim. Além da parte operacional e de infraestrutura, o ministro destacou que terá de ser resolvido também o problema dos lixões no entorno do aeroporto carioca.
O ministro informou, ainda, que está concluindo o detalhamento do Plano Nacional de Defesa, com o intuito de estabelecer uma programação de 20 anos. Jobim garantiu que os investimentos necessários para colocar em ação essa estratégia não representarão mais do que 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma da riquezas produzidas no país.
Nelson Jobim qualificou o plano de "arrogante" e admitiu que ele pode pôr fim ao "complexo de vira-lata" do país.
O ministro da Defesa participou de palestra na 10ª Convenção Nacional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), no Clube da Aeronáutica.
Representantes da Transportation Security Administration (TSA), agência do governo dos Estados Unidos que cuida dos aspectos de segurança nos aeroportos, reuniram-se hoje (7) com o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF). Rob Rottman, Fred Carter e Todd Christiansen realizaram visitas de cooperação técnica aos aeroportos brasileiros que recebem vôos dos Estados Unidos.
A visitação faz parte de um acordo bilateral entre os dois paises para a troca de experiências sobre os requisitos de segurança contra atos ilícitos previstos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Os técnicos americanos visitaram Confins (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Galeão (RJ) e Guarulhos (SP) e consideraram positiva a avaliação com a infraestrutura e procedimentos adotados. Eles ainda visitarão os aeroportos de Salvador (BA) e Manaus (AM).
O Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi vistoriado durante três dias. O superintendente do aeroporto, Mario Jorge de Oliveira, acompanhou o começo e o encerramento dos trabalhos, oportunidade em que a equipe da TSA destacou, com louvor, todos os procedimentos de segurança realizados, sem apontar nenhuma recomendação.
Em Guarulhos, Frederick Carter encerrou a visita com a seguinte declaração: “Os procedimentos de segurança adotados pela Infraero neste aeroporto são excelentes. Ficamos impressionados com a sistematização dos procedimentos adotados pela área de segurança deste aeroporto”, explicou, com a nálise feita para inspeção de passageiros, empregados, carga aérea, de credenciamento, de funcionamento e de utilização dos equipamentos de raio-X, vigilância eletrônica, entre outros itens.
Uma gravação da torre de controle revelou na quinta-feira que um controlador de tráfego aéreo estava fazendo piada sobre um gato morto com uma amiga aos risos, enquanto um avião voava para uma colisão com um helicóptero.
Nove pessoas, incluindo cinco turistas italianos, morreram no acidente de 08 de Agosto sobre o Rio Hudson, em Nova Iorque.
A Administração da Aviação Federal (FAA) liberou na quinta-feira a gravação em reposta a um pedido da Agência Associated Press que invocou a Lei da Liberdade de Informação.
Sonda LCROSS vai analisar ‘poeira’ levantada, em busca de água.
Nasa vai transmitir imagens a partir das 7h15 (hora de Brasília).
Às 8h31 desta sexta-feira (9) a sonda LCROSS, sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares, será “sacrificada” em nome da ciência, espatifando-se na superfície da Lua por ordem de seus controladores aqui na Terra. Mas qual é o sentido de arrebentar deliberadamente um equipamento que custou US$ 79 milhões (quase R$ 140 milhões)? Para os cientistas, é fácil justificar o sacrifício. Para buscar evidências de água em crateras lunares, está saindo até barato.
Sonda vai se separar do módulo Centauro 9 horas e 40 minutos antes do primeiro impacto - Concepção artística: Nasa
A TV Nasa vai transmitir amanhã as últimas imagens enviadas pela câmera da LCROSS a partir das 7h15. Para acessar a TV Nasa,clique aqui.
A sonda LCROSS viaja com o último estágio do foguete Atlas V que a lançou. O “subfoguete”, chamado Centauro, tem quase 13 metros de comprimento. Amanhã ele vai para o sacrifício primeiro, como batedor. O alvo escolhido é a cratera Cabeus, no polo sul lunar. Quando o Centauro atingir a cratera, produzirá uma nuvem de destroços que deve conter, entre outras coisas, vapor d’água, se as teorias estiverem corretas (leia mais sobre as premissas da missão abaixo). Essa nuvem de poeira e gás será analisada por vários telescópios na Terra e mesmo pelo Hubble, mas a principal fonte de análise será a LCROSS, que vai atravessá-la.
Durante a travessia, de apenas 4 minutos, a sonda deverá ser capaz de coletar e analisar amostras dos destroços, mandando de volta à Terra sua análise química. Não há margem para titubeios: a mesma rota que vai colocar a LCROSS no curso para “furar” a nuvem fará com que a sonda também se espatife depois contra a superfície da Lua. São 4 minutos para fazer valer US$ 79 milhões.
Com tudo isso, a Lua terá a partir de amanhã, se tudo correr como planejado, duas novas cicatrizes de lembrança. Centauro vai deixar uma “cratera na cratera” de 20 metros de diâmetro por 4 metros de profundidade. A LCROSS será menos espalhafatosa: a trombada vai abrir uma depressão de 14 metros de diâmetro por 2 m de profundidade.
Premissas teóricas
A ideia é que possa existir água depositada em crateras nos polos da Lua, onde o Sol nunca bate. Com isso, a água trazida por impactos de cometas, por exemplo, deve estar eternamente congelada. Como elas nunca são iluminadas pelo Sol, o gelo não evapora. Cabeus é uma cratera com alta concentração de hidrogênio – e as chances de ser água são muito grandes. Ela tem o fundo relativamente plano e não tem rochas em seu interior que possam impedir o choque Centauro diretamente no fundo da cratera.
Por que procurar por água na Lua? Para viabilizar bases permanentes de pesquisa e exploração é preciso ter acesso à água. "Simples" assim.
Ponto vermelho é o alvo do impacto do módulo Centauro, que será analisado pela LCROSS (que também vai bater na Lua, 4 minutos depois) - Foto: Nasa
A seleção escocesa tomou um grande susto nesta quarta-feira quando o avião em que jogadores e comissão técnica estavam a bordo quase colidiu com outra aeronave, bem perto do aeroporto de Heatrow, em Londres. Os escoceses fizeram escala na capital inglesa para seguir para o Japão, onde tem um amistoso no próximo sábado.
Seleção escocesa passou por um susto quando chegava a Londres
O jato da British Airways estava a apenas 15 metros do chão quando o piloto teve de fazer uma rápida manobra para não bater com outro avião que estava na pista.
Ninguém se machucou no incidente e a aeronave com a seleção escocesa conseguiu pousar 15 minutos mais tarde. "Nós estávamos no caminho para descer e arremetemos.
O piloto disse: 'teremos de pousar novamente'", afirmou o chefe-executivo da Confederação Escocesa de Futebol (SFA), Gordon Smith.
O porta-voz da SFA Rob Shorthouse também comentou sobre o incidente. "Nós estávamos a pouco mais de 15 metros do chão. Os jogadores reagiram do mesmo jeito que todos que estavam a bordo. Foram momentos de tensão, mas todo mundo está bem".
O avião que devia transportar o Presidente gambiano, Yahya Jammeh, para Paris pegou fogo no Aeroporto Internacional de Banjul, obrigando-o a anular a sua viagem, soube quarta-feira de fonte oficial na capital gambiana.
O aparelho pegou fogo quando o Presidente gambiano saudava as personalidades que se despediam dele.
Um comunicado de imprensa da Presidência anunciou o adiamento, por razões técnicas, da viagem oficial do Presidente Jammeh para Paris com vista a participar na 35ª sessão da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A Gâmbia é um país da África Ocidental que rodeia o curso inferior do rio Gâmbia. Tem uma pequena extensão de litoral Atlântico, a Oeste, e uma extensa fronteira com o Senegal por todos os outros lados. A sua capital é Banjul.
A vigente Constituição de Gâmbia foi aprovada, depois de um referendo, a 16 de Janeiro de 1997, após um golpe de Estado em 1994 que dissolveu o Parlamento e derrogou a Constituição de 1970.
A Gâmbia é uma República presidencialista não democrática. O presidente da República é eleito por sufrágio universal para um período de cinco anos. O poder legislativo reside na Assembleia Nacional, composta por quarenta e oito membros, dos que 43 são eleitos por sufrágio universal, e cinco os elege o Presidente da República.
O poder executivo está dividido entre o Chefe do Estado e o Presidente do Governo, nomeado pela Assembleia entre uma trinca eleita pelo Presidente da República, enquanto a Justiça se articula em torno do Tribunal Supremo que se organiza administrativamente segundo o modelo francês.
A polícia paraguaia realiza buscas na tentativa de encontrar um avião que teria caído, ontem (7), a 80 km de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Moradores relataram que o avião, um bimotor, voava baixo e depois desapareceu.
De acordo com o site Capitan Bado, a aeronave desapareceu entre a região de Cerro 21 e Fortuna Cuazu, por volta das 19h. Nesta manhã, há forte neblina no local, o que impede um sobrevôo na região.
Não há registro de avião desaparecido, o que reforça a tese de voo ilegal. Na região, é intenso o tráfego de aeronaves a serviço do tráfico de drogas.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autuou a empresa aérea Trip para operar apenas com os aviões com capacidade média de 45 passageiros.
De acordo com a Anac, a empresa estava operando irregularmente com aeronaves com capacidade para cerca de 65 passageiros. A medida vale para as linhas que atendem Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis.
A Agência informou ainda que os aeroportos dessas três cidades não oferecem condições de segurança para receber tantas pessoas. Até o momento, a empresa não se pronunciou.
Pássaro precisou ser 'caçado' por funcionários de companhia aérea.
Por conta de 'penetra', passageiros sofreram com atraso de quase 3 horas.
Um avião de passageiros da Korean Air Line foi impedido de decolar do Aeroporto Internacional de Gimpo, em Seul, em direção a Yeosu, a 455 quilômetros da capital, para que os comissários de bordo pudessem retirar um passarinho que estava voando dentro da aeronave.
"O pardal entrou pela porta e foi visto durante o embarque dos passageiros", afirmou Cho Hyung-chul, porta-voz da companhia aérea.
Os passageiros foram retirados do avião enquanto os funcionários tentavam capturar a ave e evitar que ela participasse do voo.
"Pegamos o pardal e o soltamos logo depois", afirma Cho.
Os 123 passageiros foram colocados a bordo de outra aeronave, o que provocou um atraso de quase 3 horas na decolagem.
As cinco maiores empresas aéreas brasileiras – Tam, Gol/Varig, Azul, Webjet e OceanAir, que juntas transportam 97% dos passageiros da aviação regular brasileira – tiveram menos de 10% de voos com atrasos acima de 30 minutos no mês de setembro.
O índice de atrasos, considerado a partir de 30 minutos do horário previsto para a partida, foi de 6,1% na OceanAir; 8,4% na Webjet; 8,5% na Azul; 9,4% na Tam e 9,5% na Gol/Varig.
Os atrasos de todas as companhias que operam no País, nacionais e estrangeiras, representaram 10,2% do total de voos, próximo dos dados do mês anterior (9,3%) e de setembro de 2008 (10,5%). Os números são da Infraero, que mede os atrasos nos 67 aeroportos que administra.
Entre as principais companhias nacionais que realizam rotas regionais, os atrasos ficaram entre 16% e 18%: a Trip/Total teve 16,1% de seus voos atrasados, a Passaredo, 16,7%, e as Pantanal, 17,9%. Juntas, elas transportam 2,5% dos passageiros dos voos domésticos.
Nas companhias estrangeiras com mais de 100 voos em setembro com origem no Brasil, o desempenho também melhorou: todas tiveram menos de 20% de atrasos. A empresa mais pontual foi a Continental Airlines, com apenas 2,5% de atrasos, seguida por Copa Airlines (4,3%), Lan Chile (6,3%), American Airlines (8,0%) e United Airlines (9,2%). Os índices mais altos foram da Aerolíneas Argentinas (18,9%), TAM Mercosur (15,8%) e Pluna (14,3%).
Em setembro, outras quatro companhias estrangeiras, todas com 30 a 50 partidas mensais, não tiveram nenhum atraso nos seus voos em setembro: Aeromexico, Emirates, Swiss International e Lan Peru. Entre as companhias na faixa de 50 a 100 voos mensais, o melhor desempenho foi da Taca Peru, com 7,9% de atrasos, e o pior foi da Aerosur, com 28,7%. Com menos de 50 voos mensais, as mais pontuais foram Alitalia (2,6%), Air Canada (3,2%), South African Airways (4,9%) e Avianca (6,3%). No outro extremo, estão a Air Italy, com 57,7% de seus voos atrasados e a angolana TAAG, com 52,8%.
As companhias aéreas Taca, de El Salvador, e Avianca, da Colômbia, anunciaram nesta quarta-feira que irão unir suas operações, em um acordo para criar uma das maiores empresas do setor na América Latina.
As companhias formarão uma nova holding com os acionistas majoritários, mas por enquanto ambas continuarão operando com marcas independentes.
Os acionistas da Avianca terão cerca 66% de participação na nova empresa e os da Taca aproximadamente 33%.
A Avianca pertence ao Grupo Synergy, do empresário brasileiro German Efromovich, que também é dono da companhia aérea brasileira OceanAir.
"A união das empresas é parte da tendência que vem ocorrendo na indústria", disse o presidente do Conselho da Taca, Roberto Kriete, em entrevista coletiva junto com representantes da Avianca.
De acordo com o presidente e diretor-general da Avianca, Fabio Villegas, as empresas juntas possuem frota de 129 aviões e voam a mais de 100 destinos nas Américas e na Europa. A receita combinada chega a US$ 3 bilhões por ano.
A título de comparação, a TAM, maior empresa aérea brasileira, possui frota de 132 aeronaves e fechou 2008 com receita bruta de R$ 10,9 bilhões (cerca de US$ 6 bilhões).
Ambas ainda esperam a aprovação de reguladores da Colômbia e de El Salvador para completar a união.
Integração
Na avaliação do diretor da Multiplan Consultores, Paulo Sampaio, o crescimento de Efromovich fora do Brasil se deve à maior competição no mercado interno.
"A competição aqui é muito mais dura porque as companhias brasileiras são muito fortes, mas ele (Efromovich) deve integrar as operações (da OceanAir)", avaliou Sampaio.
O consultor lembrou que o empresário adquiriu a OceanAir em um momento em que as empresas aéreas brasileiras Transbrasil e Vasp saíram do mercado e a Varig estava à beira da falência. De lá para cá, a Gol foi criada e a TAM se capitalizou.
"Essas empresas (TAM e Gol) abrangem todo o território nacional e estão capitalizadas. A OceanAir começou só com 30 aviões velhos e agora tem 13 Fokkers 100. Para piorar a situação, a Azul surgiu com uma equipe experiente que rapidamente percebeu o mercado brasileiro", explicou, referindo-se à caçula do setor que já tem 5% do mercado em menos de 10 meses de operação, contra 2,7% da OcenaAir, há anos no mercado.
O consultor lembrou que Efromovich comprou a Avianca depois de sucessivos prejuízos com a OceanAir, e com isso ganhou prestígio na Colômbia recebendo inclusive a cidadania daquele país.
"Com a compra da Taca ele (Efromovich) fica com um 'hub' na Costa Rica e outro em Lima, e a OcenaAir vai servir para alimentar os voos dessas empresas em três capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre."
Ele lembrou ainda que Efromovich está prestes a assumir a operação da VarigLog e poderá integrar as operações de carga com a cargueira que possui na Colômbia, a Tampa.
"A Tampa tem linhas muito fortes de carga e pode fazer integração com a VarigLog."
Maioria dos ministros da Terceira Turma rejeita os recursos pelos quais é pedido a anulação da decisão
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão da segunda instância da Justiça paulista que decretou a falência da Transbrasil. Segundo informações do site do STJ, a maioria dos ministros da Terceira Turma rejeitou os recursos pelos quais a companhia, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e a Fundação Transbrasil pedem a anulação da decisão relativa à quebra da companhia.
Segundo o STJ, um dos pontos fundamentais dos recursos trata da discussão sobre a validade e a exigibilidade do título (uma nota promissória no valor de US$ 2,6 milhões) que deu origem ao pedido de falência da companhia aérea, em 2001. O documento pertence à General Eletric Capital Corporation, credora que pediu a quebra da empresa.
A discussão havia sido interrompida em razão do pedido de vista do desembargador convocado Vasco Della Giustina, após dois ministros terem se manifestado: a relatora, ministra Nancy Andrighi, cujo voto mantinha a quebra, e o ministro Massami Uyeda, que acatava os recursos, entendendo, entre outras coisas, ser necessária a prévia manifestação do Poder Executivo como condição para ser proferida a sentença de quebra de uma empresa aérea.
A conclusão majoritária é que o decreto de quebra da companhia aérea proposto pelos recursos especiais interpostos pela Transbrasil Linhas Aéreas e pela Fundação Transbrasil não encontra impedimento pelos argumentos apresentados.
A queda de um caça Mikoyan-Gurevich MiG-23 da Força Aérea da Líbia (semelhante ao da foto acima) na manhã de hoje (7) no subúrbio de Trípoli, na Líbia, causou a morte dos dois oficiais-pilotos, que tinham a patente de coronel.
O caça estava se apresentando em um um show aéreo na Terceira Feira de Aviação da Líbia, a LAVEX 2009, no Aeroporto Internacional Ma'atiqa.
Uma fonte disse ao The Tripoli Post que o acidente ocorreu às 11:06 (hora local) em Souq Al-Jumaa, subúrbio de Trípoli.
O caça estava voando a baixa altitude participando do show aéreo. Numa manobra de descida em mergulho, o nariz da aeronave atingiu uma casa de um andar.
Duas mulheres ficaram levemente feridas e foram levadas para um hospital onde realizaram um check-up e, em seguida, foram liberadas, acrescentou a fonte.
No início da tarde desta quarta-feira (7), uma forte chuva trouxe destroços no Aeroporto Internacional de Rio Branco, no Acre.
Um avião que vinha de Cruzeiro do Sul-AC teve dificuldades para pousar por causa de fortes ventos. Dois aviões de médio porte e dois de pequeno porte que encontravam-se no aeroporto foram danificados, deles um avião bi-motor virou, os vidros a torre e do mirante quebraram. No mirante algumas pessoas que aguardavam chegada do voo ficaram feridas, os vidros não suportaram a força dos ventos e quebraram.
Uma parte da cerca de contenção caiu, o telhado do aeroporto e dois hangares também desabou, o aeroporto encontra-se sem iluminação.
Os voo da empresa TAM e GOL estão atrasados. O tempo estimado para o retorno do aeroporto voltar funcionar 100% é de aproximadamente 15 dias.
"Os prejuízos são muitos. Precisaremos de pelo menos uma semana para construir tudo que foi destruído. Estamos trabalhando para que possamos operar normalmente em uma hora", disse Daniel Sobrinho, superintendente da Infraero no Acre.
"Foram cinco minutos de muito terror. Crianças, mulheres, homens e idosos tiveram que correr e tentar se proteger. Estava indo para Cruzeiro do Sul, mas desisti", disse Flaviana Paiva, de 39 anos.
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes fechou nesta quarta-feira o acordo de code-share (compartilhamento de voos) com a companhia AeroMexico. Pelo acordo, a empresa aérea mexicana adicionará seu código aos voos oferecidos pela Gol com origem em São Paulo e destino a seis cidades brasileiras: Rio de Janeiro (aeroportos Galeão-Antonio Carlos Jobim e Santos Dumont), Belo Horizonte (Confins), Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Salvador. A empresa mexicana oferece voos diários entre São Paulo (aeroporto internacional de Guarulhos) e a Cidade do México.
A Gol encaminhará o contrato para análise e aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para posterior implementação do acordo. A duas companhias avaliam também a possibilidade de uma futura integração de seus programas de milhagem - o SMILES, da Gol, e o Club Premier, da AeroMexico.
O aeroporto de Brasília vai ganhar um novo destino internacional. Nesta quarta-feira (7/10) o vice-presidente para América Latina e Caribe da Delta AirLines, Christophe Didier, anunciou a novidade. A nova rota sairá do DF para Atlanta, e vice-versa, em três opções semanais a partir do dia 17 de dezembro, quando o primeiro voo vindo de Atlanta aterrisa em Brasília.
O governador José Roberto Arruda que esteve presente na solenidade afirmou que com a entrada da nova rota aérea, a economia e o turismo de Brasília irão se aquecer. Disse ainda que o fato é muito importante para as relações diplomáticas e comercias e que isso trará impulso para a vinda de turistas durante os 50 anos da capital e também para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Segundo Christophe Didier, a criação da nova rota Brasília-Atlanta era estudada há um ano. O aeroporto de Atlanta foi o escolhido para operar os voos diretos por ser o maior do mundo e com a maior capacidade de conexão. São cinco pistas ativas que fazem voos para todos os cinco continentes.
O voo DL-222 sairá da capital do país para Atlanta às terças, sábados e domingos, às 23h55, com chegada prevista às 5h50 no aeroporto Hartsfield-Jackson. O voo DL-221 partirá de Atlanta às segundas, quintas e sábados, às 21h25, com chegada ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck às 8h50. Os trechos serão operados pelo Boeing 757-200ER, com 170 assentos, 155 econômicos e 15 da classe Business Elite.
A Embraer poderá reduzir pela terceira vez sua meta de entregas de aviões para 2009, depois de fracassar no objetivo de disponibilizar de 35 a 40 jatos executivos Phenom 100 a clientes no terceiro trimestre.
Nesta quarta-feira, a fabricante de jatos informou que 22 unidades do Phenom 100 foram despachadas de julho a setembro.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foram 41 aviões Phenom 100, bem menos que metade do alvo de entregar 110 aviões da nova família de jatos executivos em 2009, incluindo algumas poucas unidades do Phenom 300, modelo ainda em desenvolvimento.
Em julho, o vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação executiva, Luís Carlos Affonso, disse a jornalistas que a fabricante poderia reduzir a meta para o ano se não atingisse o desempenho esperado com o Phenom 100 no terceiro trimestre.
Incluindo os segmentos de aviação comercial e defesa, a Embraer entregou um total de 153 aeronaves de janeiro a setembro. Isso significa que a empresa precisa entregar 89 aviões no quarto trimestre para atingir sua meta atual de 242 unidades neste ano.
O trimestre com maior volume de entregas na história da Embraer foi o intervalo de outubro a dezembro de 2007, com 61 unidades. Naquela ocasião, a empresa não fabricava os jatos Phenom, de menor porte e, portanto, com ritmo mais veloz de produção que os demais aviões fabricados pela empresa.
CARTEIRA DE PEDIDOS MENOR
No terceiro trimestre, além das 22 unidades do Phenom 100, a Embraer entregou 29 aviões para o segmento de aviação comercial, 5 jatos executivas Legacy e um avião no mercado de Defesa, com um total de 57. No mesmo intervalo do ano passado, foram entregues 48 aeronaves, segundo a empresa.
A carteira de pedidos firmes estava em 18,6 bilhões de dólares em setembro, queda de 6 por cento ante junho.
Em fevereiro, a companhia reduziu sua meta de entregas neste ano de 270 para 242 aviões, quando anunciou um corte de 4,3 mil empregados, ou 20 por cento de sua força de trabalho, devido aos efeitos da crise global sobre o setor aeronáutico.
Antes disso, a Embraer já tinha cortado a projeção original de entregas para 2009, que inicialmente era de 315 a 350 aeronaves.
Procurada, a Embraer informou que mantém, por ora, a meta, e que mais informações sobre o desenvolvimento das entregas serão fornecidas durante a apresentação do balanço da empresa referente ao terceiro trimestre. A companhia divulgará seu resultado trimestral no próximo dia 29.
As ações da Embraer exibiam queda de 0,68 por cento às 12h53, cotadas a 10,19 reais. No mesmo horário, o Ibovespa apresentava baixa de 0,57 por cento.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters/Brasil Online) via O Globo
O risco de uma colisão catastrófica do asteróide Apophis com a Terra em 2036 foi revisto para baixo, segundo novos cálculos realizados pela Nasa e divulgados nesta quarta-feira.
O Apophis, do tamanho de dois campos e meio de futebol, é alvo de grande atenção desde sua descoberta, em 2004, quando foi levantada a possibilidade de colidir com a Terra.
A probabilidade de haver a colisão com a Terra em 2036 é agora de uma em 250 mil, segundo os novos cálculos, realizados por Steve Chesley e Paul Chodas, do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, em Pasadena (Califórnia).
O avião Cessna UC-35A (Cessna 560 Citation V Ultra), prefixo 98-0008, pertencente ao Exército dos Estados Unidos, foi forçado a realizar aterrissagem forçada no Aeródromo Elmendorf (Base Aérea Anchorage-Elmendorf), no Alasca, às 15:24 (hora local) desta terça-feira (6) devido a um problema no trem de pouso.
Após o pouso, os serviços de emergência chegaram rapidamente até a aeronave.
Três pessoas estavam a bordo e ninguém ficou ferido no acidente. Uma investigação foi aberta para determinar a causa do acidente.
O site Desastres Aéreos (www.desastresaereos.net) está sem atualizações há um bom tempo devido a um problema no HD onde estava a pasta "Minhas Webs" com as páginas do site. Como o conteúdo é muito grande, preferi aguardar a recuperação dos dados ao invés de fazer uma cópia no servidor da empresa que o hospeda. Esses dados já foram recuperados e, o quanto antes, começo a fazer as atualizações. Será aos poucos, pois o meu trabalho na TV consome uma boa parte do dia. Peço desculpas pelo incoveniente e agradeço a paciência de todos.
Um homem de 70 anos caiu de um balão durante um festival em Albuquerque, no estado americano do Novo México. O incidente foi flagrado por um cinegrafista amador.
Nas imagens é possível ver o momento em que o balão perde altitude e se choca contra o telhado de uma empresa, lançando o co-piloto a uma altura de nove metros.
A vítima sofreu diversas fraturas e foi hospitalizado em estado grave. O piloto ainda conseguiu subir com o balão, mas foi obrigado a fazer uma aterrissagem forçada e, apesar do susto, não ficou ferido.
Tarifa especial para Europa e concurso cultural com premiação em passagens agitam a comemoração.
A KLM Royal Dutch Airlines, fundada em 1919 nos Países Baixos, é a companhia aérea há mais tempo em atividade no mundo com o mesmo nome. No Brasil, ela opera há 62 anos, ininterruptamente, atualmente com um voo diário entre São Paulo e Amsterdã. A celebração dos 90 anos, que ganhou um logotipo comemorativo, inclui a criação de um hot site, o http://klmdereis.klm.nl/en/. Nele, os interessados podem conhecer mais sobre a história da companhia no mundo, bem como os eventos comemorativos da efeméride.
No Brasil, diversas ações comemorativas estão programadas a partir de 7 de outubro, data oficial de aniversário da empresa: Celebration Fare: lançamento de uma tarifa comemorativa da KLM para a Europa. Vários destinos europeus a partir de USD 690 + taxas, válido somente para vendas entre 7 e 14 de outubro e embarques entre 1º de novembro de 2009 e 31 de março de 2010.
Concurso cultural “KLM 90 Anos – O que Inspira sua Jornada?”: baseado na rede social online Facebook e no site de compartilhamento de fotos Flicker, a KLM convida os participantes a postarem um foto que simbolize a inspiração para sua viagem dos sonhos. Um comitê especializado, composto por membros da empresa e profissionais de galerias, instituições culturais e meio acadêmico, julgará a foto vencedora. Como prêmio, a KLM torna o sonho uma realidade presenteando o ganhador com dois bilhetes de ida e volta para o destino escolhido pelo participante, desde que na malha aérea da KLM. Acesse:
Data do aniversário: entrega de um presente “KLM 90 Anos” aos passageiros embarcando neste dia no vôo diário da KLM que sai de São Paulo para Amsterdã.
No logotipo comemorativo se lê “90 anos de inspiração” e coincide com a nova comunicação da marca, com o mote “Viagens de Inspiração”. O calendário da celebração inclui: Celebration Flight: em janeiro, duas aeronaves da KLM fizeram uma viagem pelas doze províncias holandesas. Uma delas estava pintanda com a logotipia dos anos 60 da companhia.
Tulipa KLM: o famoso parque de flores da Holanda, o Keukenhof, que este ano celebra 60 anos, batizou uma nova espécie de tulipa de KLM.
Cycling Blue for Kenya: por meio de um programa de microcrédito, consiste em treinar 75 quenianos no trabalho de consertar bicicletas, montar uma bicicletaria e financiar bicicletas para crianças que moram a mais de 10 km de suas escolas.
Luchtdoop: funcionários aposentados da Holanda escolheram 90 idosos do país que nunca tiveram a chance de fazer uma viagem de avião. O voo aconteceu em junho. Um dos passageiros tinha 99 anos.
KLM Open: realizado em agosto, o torneio de golfe reuniu grandes nomes do esporte e celebrou os 90 anos da KLM.
Tour of Inspiration: de setembro a novembro, um caminhão modificado percorrerá 29 cidades europeias apresentando os produtos e serviços da KLM.
Open House: as instalações da KLM foram abertas dias 3 e 4 de outubro para seus funcionários e familiares, preparadas com aspectos diferentes da empresa, como Segurança e Sustentabilidade.
Boeing 777, DC 3 e DC2
Data do aniversário: o dia 7 de outubro será celebrado com cerimônias oficiais na sede da empresa, seguido de almoço para todos os funcionários e convidados. Em seguida, a nova miniatura em porcelana de Delft, que todo ano celebra a fundação da KLM, será lançada e uma exposição de fotos históricas será inaugurada.
Novos Uniformes: também um outubro, um desfile de moda em Amsterdã apresentará os novos uniformes que serão usados pelos funcionários da companhia, criados por Mart Visser.
Peter Stuyvesant Ball: evento de gala que acontece anualmente em Nova York, que leva o nome do último governador de Nova Amsterdã, a atual Nova York. O tema da edição deste ano será os 90 anos da KLM.
A KLM hoje (dados do ano fiscal 2007-2008)
Parte do Grupo AIR FRANCE KLM, joint venture com a Northwest Airlines e associada à aliança SkyTeam Base operacional no Aeroporto de Amsterdã – Schiphol, um dos melhores do mundo Mais de 33 mil funcionários de 70 nacionalidades diferentes: cerca de 28 mil trabalham nos Países Baixos e o restante em outros países.
Mais de 23 milhões de passageiros e aproximadamente 657 mil toneladas de cargas transportadas anualmente, além de serviços de manutenção para mais de 100 aéreas Frota de 203 aeronaves Serviços para 258 destinos em 110 países (com Air France e outros parceiros) Receita de mais de oito bilhões de euros e lucro operacional de 553 milhões de euros Ações nas companhias KLM Cityhopper, Transavia, Martinair Holland e Kenya Airways A KLM é uma das líderes mundiais em produtos e serviços inovadores e ecologicamente corretos. Por meio de uma parceria com a WNF (Worldwide Fund for Nature), a KLM se comprometeu a manter seu crescimento em linha com a total neutralização de emissões de dióxido de carbono Air Cares e Wings of Support, seus programas de responsabilidade social, oferecem apoio financeiro e operacional para crianças em países em desenvolvimento. [ Central de Reservas KLM: www.klm.com.br Capitais e regiões metropolitanas: 4003-1888 Demais localidades: 0800 888 1888 Call center do Programa de Fidelidade Flying Blue: 0800 891 8640].
Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: KLM/Photos Capital
Primeiro foram os jornais e as refeições. Agora, é o “check-in” da bagagem ou o uso da casa de banho que estão em vias de passarem a ser “serviços” pagos à parte por quem usa os transportes aéreos. A Ibéria vai começar a cobrar 15 euros por cada mala despachada, e a Ryanair pondera taxar o uso da casa de banho. Noutras companhias, usam-se armas mais convencionais contra a crise. Na TAP congelam-se salários e na British Airways continua-se a despedir.
Segundo noticia hoje o “El Mundo”, a partir do próximo dia 20, a Ibéria vai seguir o exemplo que a American Airlines já inaugurou no outro lado do Atlântico, e passará a cobrar um “mínimo de 15 euros pela primeira mala despachada” nos voos dentro da Europa. “A Ibéria pretende que os seus bilhetes apenas incluam o transporte do passageiro e um volume com o peso máximo 10 quilos”, alinhando-se pelas práticas usadas por diversas companhias “low-cost”.
O jornal espanhol cita um documento interno da companhia em que se argumenta que a legislação europeia permite, ao contrário do que alegam organizações de defesa do consumidor, que o bilhete de avião faça a distinção entre o transporte do passageiro e da respectiva bagagem. O jornal precisa que haverá algumas excepções e que, por exemplo, ficarão isentos de pagar o transporte de bagagem os voos domésticos e os passageiros detentores dos cartões de fidelidade “Ibéria Plus Platina, Ouro e Prata”. Para os voos fora da Europa, os volumes até 23 quilos ficarão igualmente isentos de taxas extra.
A crise que tem assolado o transporte aéreo tem obrigado as companhias a ponderar fontes de receita até agora inimagináveis. A Ryanair, por exemplo, diz continuar a ponderar “seriamente” a possibilidade de cobrar uma libra (pouco mais de um euro) pelo uso da casa de banho nos seus aviões. Na TAP, a palavra crise é igualmente recorrente, mas a administração tem tentado usar armas mais convencionais, como o congelamento de salários, para a combater.
Já na British Airways, prossegue a supressão de postos de trabalho. Ontem mesmo, a companhia britânica anunciou que eliminará mil empregos e que porá três mil funcionários em part-time, reduzindo a dimensão das tripulações de cabina. A British Airways assegura que estas medidas não implicarão qualquer modificação dos serviços prestados aos clientes.
A companhia aérea irlandesa Aer Lingus anunciou um plano de redução de custos até 2011, nomeadamente com as despesas de pessoal, e indica ter já identificado 489 empregos excedentários, num total de 3.900 empregados.
A companhia anuncia, em comunicado, que tencionava reduzir os custos em 97 milhões de euros até final de 2011, dos quais 74 milhões de economias nos custos com o pessoal.
Pretende também reduzir o salário-base de quem ganhar mais de 35.000 euros por ano, e os prémios para todos.
A Aer Lingus já indicou que 489 empregos são considerados excedentários, nomeadamente nas actividades operacionais. Este número soma-se às 100 pessoas que partirão, já este ano, no termo de contratos a prazo determinado. Adverte ainda que "se não for possível obter as economias desejadas aplicando o plano, e no prazo definido, será necessário reduzir ainda o número de empregados".
"As perspectivas em cada um dos nossos mercados são fracas e, em linha com o panorama macroeconómico, não esperamos nenhuma retoma no curto prazo", declara o director-geral da companhia, Christoph Mueller.
Mesmo sem a realização de nova assembleia de credores, a juíza Renata Mota Maciel, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, aprovou na trça-feira o plano de recuperação judicial da VarigLog. Os advogados da companhia alegaram que a rejeição do plano no último dia 23 ocorreu porque os credores eram concorrentes (companhias aéreas e arrendadores de aviões). Ainda cabe recurso.
Segundo a advogada Laura Bumachar, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que atua na recuperação da VarigLog, os credores concentram 40% da dívida de R$ 160 milhões da classe 3 - formada por empresas com créditos sem garantias, ou sem hipoteca.
- Entramos com um pedido de aprovação do plano mostrando que havia conflito entre os credores que rejeitaram a proposta e a VarigLog. E apresentamos à juíza as contas da empresa, que opera normalmente e paga em dia seus 750 funcionários - disse.
O plano de recuperação da VarigLog prevê o pagamento em juízo de todos os trabalhadores, limitado a 150 salários mínimos por credor, um ano a contar da aprovação do plano. Para créditos até R$ 20 mil, a proposta é pagar em três parcelas trimestrais, também um ano após aprovado o plano. Para mais de R$ 20 mil, o crédito seria convertido em debêntures, 15% pagos trimestralmente por 12 anos, a partir de 2012, e 85% em cinco parcelas anuais a partir de 2013.
O plano prevê que empresário German Efromovich, da OceanAir, assuma a gestão da VarigLog por três anos, com direito de compra de ações da companhia.
Desde ontem (06/10) até o dia 15/10, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras oferece a promoção Passaporte Azul, que permite aos clientes voarem para qualquer destino operado pela Azul, quantas vezes quiserem, pelo período de 30 dias, por R$ 499.
Aqueles que adquirirem o Passaporte Azul podem efetuar as reservas em qualquer voo que ofereça assentos disponíveis. A compra do Passaporte Azul será feita somente pelo Call Center da Azul (através do telefone 3003 2985) e as reservas também só poderão ser feitas por esta central. Simples assim: havendo assentos disponíveis no voo, o cliente viaja.
Nesta promoção, as viagens podem ser realizadas em qualquer dia da semana, de 15 de outubro a 16 de novembro de 2009, exceto as sextas, domingos e feriados e também nas datas 31/10, 02/11 e 03 /11 de 2009.
O valor do Passaporte Azul pode ser pago em seis parcelas sem juros. A taxa de embarque dos voos não está incluída na tarifa. O número de Passaportes é limitado.
No primeiro ataque, as forças americanas e inglesas usaram 15 bombardeiros pesados, 25 caças e lançaram 50 mísseis de longo alcance. George W. Bush fez um pronunciamento sobre o começo da guerra.
O Airbus A300-600ST (Super Transporter) ou Beluga é uma versão do Airbus A300, com partes modificadas para ser um avião cargueiro capaz de transportar grandes cargas e partes de outros aviões.
Um Airbus Beluga preparando-se para decolar - Foto: Xeper
A versão cargueira com grande capacidade volumétrica do Airbus A300-600 foi projetada para substituir os antigos Super Guppy da Aero Spacelines. Estes aviões foram, até a entrada em operação dos "Beluga" (como foram apelidados os A300-600ST) utilizados pela Airbus para transportar asas e fuselagens de suas aeronaves entre as fábricas situadas na Alemanha, França e Reino Unido.
O desenvolvimento do A300-600ST foi iniciado em agosto de 1991 e apenas três anos depois o primeiro protótipo fazia seu roll-out em Toulouse. O primeiro voo, em Setembro de 1994, deu início ao processo de homologação, recebida em meados de 1995 após 400 voos de teste. A primeira unidade, o antigo protótipo, entrou em operação na Airbus em janeiro de 1996. A entrega das quarta unidade ocorreu de junho de 1998, quando finalmente os Super Guppy foram aposentados.
Essencialmente baseado no A300-600, possui a mesma asa, motores, a fuselagem inferior, trem de pouso principal e cabine de comando. A principal mudança é a enorme fuselagem, equipada com uma porta tipo "clamshell" na frente, que obrigou um reposicionamento do cockpit. A cauda também foi modificada, com a utilização de pequenos estabilizadores verticais instalados nos profundores.
O controle e gerênciamento da frota de Belugas é feito pela SATIC, uma empresa formada em parceria entre a Aérospatiale e a DASA.
Airbus Beluga sendo carregado com o módulo Columbus Foto: Oliver Amen
Além de realizar o transporte de partes para a Airbus, a SATIC também oferece a grande capacidade volumétrica do avião (1,400m3) para o transporte de cargas volumosas, o que acabou justificando a introdução em serviço de uma quinta aeronave, incorporada à frota em 2000.
Airbus A300B4-608ST Super Transporter Prefixo: F-GSTB Empresa: Airbus Inter Transportes Local da foto: Aeroporto de Hamburgo (HAM/EDDH), na Alemanha Data: Abril de 1999 Fotógrafo: Jörg Tegen (Airliners.net)
Os "voos da morte" (Vuelos de la muerte) foram um selo atroz da Guerra suja na Argentina, durante o chamado Processo de Reorganização Nacional (1976-1983). Mediante os "voos da morte" milhares de detidos-desaparecidos foram atirados ao mar vivos e drogados, de aviões militares.
Fokker F 28 da Marinha da Guerra argentina no aeroporto militar do Aeroparque - Foto: Pepe Robles
As constâncias
As evidências sobre o assassinato de opositores arremessando-os de aviões são inquestionáveis e não há controvérsia sobre isso. Já em 1977, durante o regime militar apareceram vários corpos nas costas dos balneários atlânticos de Santa Teresita e Mar del Tuyú, cerca de 200 km a sul da Cidade de Buenos Aires. Os cadáveres foram enterrados como “NN” no cemitério de General Lavalle, mas previamente os médicos policiais que intervieram informaram que por causa de morte fora devida ao “choque contra objetos duros desde grande altura”.
Em 1995, o ex repressor da ESMA Adolfo Scilingo, contou cumpridamente, ao jornalista Horácio Verbitsky, a metodologia de extermínio ao que os próprios verdugos referiam-se como voos. O testemunho foi logo publicado como livro, com o título de “O voo”. Scilingo, nos seus testemunhos, detalha o procedimento, a autorização da Igreja católica, a utilização de injeções anestésicas, o tipo de aviões (Electra], Skyvan; p.30), a ampla participação dos oficiais, a utilização do aeroporto militar que se encontra em Aeroparque (cidade de Buenos Aires).
Shorts SC.7 Skyvan da Prefeitura, usado para os voos da morte - Foto: J-P Kärnä
"Qual foi o seu primeiro conhecimento sobre os voos da morte da Esma?"
"-Os voos foram comunicados oficialmente por Mendía (vice-almirante da Armada) poucos dias depois do golpe militar de Março de 1976. Informaram que o procedimento para o manejo dos subversivos na Armada seria sem uniforme. Foi explicado que na Armada não se fuzilariam subversivos, já que não se queria ter os problemas sofridos por Franco na Espanha e Pinochet no Chile. Também não se podia ir contra o Papa, mas a hierarquia eclesiástica foi consultada e foi adotado um método que a Igreja considerava cristão, quer dizer, pessoas que despegam num voo e não chegam ao destino. Ante as dúvidas de alguns marinhos, aclarou-se os subversivos seriam atirados em pleno voo. Logo dos voos, os capelães tratavam de os consolar recordando um preceito bíblico que fala de "separar a erva má do trigal". (Entrevista realizada por Martín Castellano a Adolfo Scilingo a 4 de Outubro de 1997)
Sem bem existem poucos dados, o desaparecimento dos cadáveres dos detidos-desaparecidos atirando-os no mar desde aviões parece que foi um método generalizado, além das tumbas clandestinas. Além da ESMA, há referências aos mesmos em El Olimpo, em La Perla , em El Campito (Campo de Maio). Neste último, o Centro clandestino de detenção (CCD) foi instalado próximo ao aeródromo precisamente para facilitar o translado dos detidos aos aviões. A Força Aérea uruguaia reconheceu em 2005 que eram realizados voos da morte em combinação com as Forças Armadas argentinas (Operação Condor). Scilingo declarou também frente do juiz espanhol Baltasar Garzón que foram recolhidos prisioneiros na base que a Marinha da Guerra possui em Punta Indiano (Província de Buenos Aires).
O CCD conhecido como "Quinta de Funes" em Rosário encontrava-se situado a 400 metros do aeroporto e há constâncias de que detidos ali foram arremessados ao mar, na zona da Baía de Samborombán (província de Buenos Aires).
Em Novembro de 2004 a Equipa Argentina de Antropologia Forense (EAAF) descobriu que os restos de uma pessoa enterrada como NN no cemitério de General Lavalle (Província de Buenos Aires) correspondia a um desaparecido. Procederam então a revisar os livros do cemitério e descobriram que essa pessoa e outras cinco foram encontradas nas praias entre os dias 20 e 29 de Dezembro de 1977, suspeitando então que poderiam ser todas vítimas de um mesmo voo da morte. Poucos dias depois os corpos foram exumados. No lapso duns meses foi-se estabelecendo que se tratavam dos restos das mães da Praça de Maio, Esther Ballestrino, María Eugenia Ponce, Azucena Villaflor, a militante Angela Auad, e a monja francesas Léónie Duquet. Em Abril de 2006 esperava-se encontrar também a Alice Domon, a outra monja francesa seqüestrada e torturada com o grupo.
O aeroporto militar que se encontra no extremo sul (esq) do Aeroparque era utilizado para os voos da morte - Foto: Darío Crusafón
"É a primeira vez que são recuperados corpos do mar, são identificados e ligados claramente à detenção, posterior desaparecimento e reclusão num centro clandestino de detenção, neste caso a Escola de Mecânica da Armada (ESMA)." (Ana María Careaga, filha de uma das vítimas)
A Equipa Argentina de Antropologia Forense determinou também que os corpos apresentavam "fraturas múltiplas nos membros superiores e inferiores no crânio, compatíveis com a queda desde altura contra uma superfície dura que poderia ser o mar".
Todas elas agiam na Igreja da Santa Cruz, no bairro de San Cristóbal, foram seqüestradas de 8 a 10 de Dezembro de 1977, levadas para a ESMA, torturadas durante uns 10 dias, deslocadas em avião e arremessadas vivas ao oceano, à altura do balneário turístico de Santa Teresita, por volta de 20 de Dezembro de 1977. Os seus corpos foram arrastados pelas correntes até a praia e enterrados rapidamente pela polícia local como NN, não sem antes fazer constar que a morte fora produzida por uma queda desde grande altura. A descoberta fecha um capítulo importante da reconstrução da memória histórica durante a Guerra Suja na Argentina.
A polícia argentina deteve na sexta-feira (2) mais um acusado de participar dos "voos da morte", nos quais presos políticos eram lançados no mar a partir de aviões em movimento durante a ditadura militar do país (1976-1983).
O acusado foi interrogado pelo juiz federal Sergio Torres. Segundo agência argentina Télam, fontes disseram que trata-se do ex-capitão do Exército Emir Sisul Hess, preso na última quarta-feira na cidade de Bariloche, ao sul do país.
No dia 23 de setembro passado, a polícia espanhola prendeu em Valencia o ex-militar argentino Juan Alberto Poch, também sob acusações de realizar os "voos da morte".
A Audiência Nacional (a mais alta corte da Espanha) emitiu a ordem de prisão a partir de uma solicitação da Justiça argentina, de acordo com informações do jornal El Mundo.
Poch estava trabalhando na companhia aérea holandesa Transvia, que pertence ao grupo Air France-KLM. Ele foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte", em que os prisioneiros eram lançados amarrados a blocos de cimento.
Em 2005, durante o governo de Néstor Kirchner, a Corte Suprema de Justiça da Argentina revogou a anistia que protegia centenas de pessoas que participaram da ditadura militar.
No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros 8 mil continuem desaparecidos.
Ex-militar nega ter participado de "voos da morte"
O ex-militar argentino Juan Alberto Poch negou nesta terça-feira (6) ter participado dos "voos da morte" com os quais a ditadura do país (1976-1983) eliminava presos políticos atirando-os no Rio da Prata a partir de aviões em movimento.
Poch assegurou que não teve "nada que ver" com os crimes do qual é acusado porque "nunca foi destinado" para a Escola de Mecânica da Armada (Esma), localizada em Buenos Aires e de onde partiam as aeronaves que realizavam tais voos.
O ex-militar, que tem dupla cidadania, argentina e holandesa, foi ouvido hoje pelo juiz da Audiência Nacional da Espanha (a mais alta corte do país europeu), Eloy Velazco.
Velazco ratificou a ordem de prisão expedida pelo Juizado de Instrução de Quart de Poblet, em Valência, dando andamento, assim, à tramitação do pedido de extradição apresentado pela Justiça argentina.
Poch, de 57 anos, foi preso em 22 de setembro em Valência. Ele trabalhava na companhia aérea holandesa Transvia e foi detido no aeroporto de Manises enquanto comandava um avião que iria para Amsterdã.
O advogado de defesa, Ignácio Peláez, explicou que o ex-militar negou a denúncia que o levou à prisão, feita a autoridades holandesas. De acordo com a denúncia, Poch se vangloriou de ter participado dos "voos da morte" durante uma refeição em Bali, na Indonésia.
Peláez disse ao juiz que o ex-militar "é contra o terrorismo e contra o terrorismo de Estado", acrescentando que as palavras do piloto foram "mal interpretadas" pelas pessoas presentes à refeição.
De acordo com o governo do país sul-americano, mais de 11 mil pessoas foram mortas ou desapareceram nos chamados "voos da morte". No total, calcula-se que nos sete anos da ditadura militar argentina mais de 30 mil homens e mulheres tenham morrido e outros oito mil continuem desaparecidos.