Gol Linhas Aéreas encerrou o primeiro semestre com uma frota contratual composta 143 aviões, informou a empresa em documento enviado na semana passada aos seus investidores e ao mercado.
De acordo com o relatório arquivado na Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a Gol declara que opera atualmente com 19 737-700, 82 737-800, 38 737 MAX, além de quatro 737-800 convertidos para o transporte de cargas.
Na comparação anual, a companhia retirou de serviço dois -700, sete -800, enquanto acrescentou quatro novos MAX. O plano de frota da empresa prevê o retorno de 737NG até o final deste ano, e espera atingir a marca de 12 aviões cargueiros no final de 2023.
No semestre encerrado em junho, a idade da frota da companhia era de 10,7 anos. A transportadora manteve em média 109 aeronaves operacionais, excluindo as posicionadas em manutenção e reparos, e sublocadas; crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 98 estavam sendo utilizadas.
A taxa média de utilização da frota no trimestre foi de 10,8 horas por dia, alta de 5.9% frente um ano antes, quando os aviões operavam por 10,2 horas.
Tradicional cliente da Boeing, a transportadora possui pedidos firmes para 107 aviões da família 737 MAX, sendo 70 MAX 8 e 37 unidades do MAX 10, maior versão produzida na história do popular avião de fuselagem estreita.
Em recente atualização, a empresa espera encerrar o ano com até 118 aviões ativos, aumentado sua capacidade aferida em assentos‐quilômetros oferecidos (ASK) em 15%, em relação ao ano passado.
A Gol registrou lucro líquido de R$ 556,3 milhões no segundo trimestre de 2023. A companhia transportou 14,9 milhões de passageiros no primeiro semestre do ano, sendo 7,9 milhões nos três primeiros meses e 7 milhões entre abril a junho.
Via Wesley Lichmann (Aero Magazine)
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