O Boeing 737-8K2, prefixo PH-HZE, da Transavia Airlines, em voo sobre Côte d'Azur, na França, em maio de 2010, tem seu cockpit iluminado pela lua que brilha mais adiante.
Foto: JPC van Heijst - AirTeamImages (Airliners.net)
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As companhias ainda estão correndo atrás da tecnologia que seus consumidores já carregam em seus bolsos. Isso é um problema para um setor cujo propósito central é o serviço ao cliente. Mesmo assim, ainda há esperança para mudanças.
As transportadoras estão finalmente percebendo que muitos de seus sistemas antiquados contribuem para a frustração dos passageiros. Elas começaram a desenvolver aparelhos portáteis, pouco maiores que um celular, que acessam muito mais rápido os dados da companhia e permitem que os agentes de embarque ajudem passageiros em qualquer lugar do terminal.
Em teoria, agentes de embarque com esses aparelhos podem antecipar a necessidade de remarcar uma passagem após uma conexão perdida, ao invés de esperar que os passageiros façam a requisição. No futuro, a nova tecnologia poderá informar as companhias aéreas se o passageiro está preso no trânsito a caminho do aeroporto, graças a smartphones com GPS, ou oferecer voos mais cedo caso um viajante apareça antes da hora.
Passageiros viajando neste verão americano poderão ter apenas um vislumbre da nova tecnologia, que será introduzida nos aeroportos em um ou dois anos. Por enquanto, as companhias aéreas continuam dependentes de sistemas computadorizados construídos meio século atrás e que receberam camadas subsequentes de atualizações - "um espaguete de redes", como descreveu um analista - que nem sempre se comunicam bem entre si, ou com os passageiros.
Assim, monitores no aeroporto podem informar que o voo está no horário, enquanto o portão mostra que ele foi transferido para outro terminal e um funcionário verifica em seu computador que o voo, na verdade, está duas horas atrasado.
Tudo isso faz com que as experiências dos passageiros se pareçam com a da Dra. Joan Bengston. A ginecologista, que vive em Boston, conta que ficou presa no aeroporto por causa de uma tempestade de neve e que foram necessários dois dias para que a companhia remarcasse seu voo. Enquanto isso, os números para os quais ligou permaneceram ocupados por horas.
"Quando surge um problema, a capacidade de lidar com as consequências é terrivelmente inadequada", disse ela, em trânsito no Aeroporto Internacional O¿Hare, em Chicago, na semana passada. É por isso que as linhas aéreas, incluindo American Airlines e Continental Airlines, começaram a atualizar seus sistemas.
A American recentemente passou a usar em seus maiores hubs, como Dallas-Fort Woeth, uma tecnologia chamada Yada - "sua assistência em qualquer lugar" -, que permite que os agentes da companhia remarquem passageiros em voos diferentes, avisem sobre mudanças de portão e rastreiem uma bagagem perdida. Os viajantes não precisam mais esperar na fila.
A Yada também imprime passagens com uma pequena impressora presa ao cinto dos agentes. Como os aparelhos também leem cartões de crédito, os funcionários da American podem checar o excesso de peso das malas e cobrar a taxa diretamente no portão de embarque.
Parece simples o bastante. Mas modernizar a tecnologia tem sido complicado, disse Monte E. Ford, chefe de informação da American. "É como mudar o motor de um avião em pleno voo", disse. "Mas acreditamos com firmeza que os consumidores vão guiar a tecnologia. Estamos tentando construir um ambiente que se adapte a isso".
O setor aéreo já foi um pioneiro tecnológico. Ele introduziu a reserva computadorizada nos anos 1960, por exemplo. E as companhias utilizam complexos sistemas para agendar voos, coreografar milhares de operações simultâneas e transportar milhões de passageiros todos os dias. Mas a tecnologia foi desenvolvida primordialmente para servir à empresa aérea, não ao passageiro. Enquanto outros setores continuaram a inovar na última década, as linhas aéreas, enfrentando perdas, cortaram seus orçamentos de tecnologia.
Assim, um viajante pode até ver onde está um avião e checar atrasos ou mudanças de portão em sites como Flightstats.com, mas não necessariamente nas páginas das próprias companhias aéreas, apesar da informação vir delas.
"De certa forma, as empresas aéreas são prisioneiras de seu passado", disse Henry H. Harteveldt, analista da Forrester Research. As empresas aéreas vêm tentando colocar mais informação em seus websites e usar redes sociais como Twitter e Facebook. Mas muitos desses benefícios são ofuscados por taxas de bagagem ou cobranças de refeição ou travesseiro a bordo, afirma Mary C. Gilly, professora de marketing da Universidade da Califórnia em Irvine.
"Acredito que as companhias mereceram a reputação de fazer o melhor para elas mesmas, não para os consumidores", disse. Ao invés disso, os passageiros querem "mais informação, mais consideração". As companhias afirmam saber que precisam simplificar e facilitar seus sistemas de computação. Elas também podem se beneficiar com reduções no custo de operação e com o aumento da lealdade do cliente.
"A tecnologia é absolutamente chave para conseguirmos oferecer ao consumidor uma experiência excepcional, que, por sua vez, é necessária para o sucesso da companhia", disse Theresa Wise, chefe de informação da Delta Air Lines.
"Mas reconhecemos que ainda enfrentamos desafios hoje." Sistemas aéreos podem ser enlouquecedoramente complexos. A Delta levou dois anos para concluir sua aquisição da Northwest Airlines, um processo que incluiu a fusão de seus sistemas de reserva e tecnologia, cortando pela metade 1,2 mil grandes aplicativos de computador.
"Considerando o tamanho e a natureza conservadora das empresas aéreas, por vezes é difícil introduzir um novo sistema nesse setor", disse Raul Arce, vice-presidente para viagem e transporte da IBM. "As companhias aéreas estão começando a entender que a análise e a tecnologia de informação são tão importantes quanto suas aeronaves".
Isso não quer dizer que elas pararam no tempo nos últimos anos. O setor substituiu suas tradicionais passagens com fita magnética por tíquetes eletrônicos, economizando US$ 3 milhões anuais desde 2008, de acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos, um grupo comercial mundial. A associação ajudou a desenvolver um padrão para os códigos de barra dos tíquetes eletrônicos, permitindo que os passageiros imprimissem sozinhos suas passagens. O setor também trabalha em tecnologias de embarque automatizado.
Mas nova tecnologia é cara, e o setor luta para gerar caixa. As companhias aéreas normalmente gastam de 2,5% a 3,5% de sua receita em tecnologia de informação. Mas, no corte de custos do ano passado, em meio a grandes perdas, essa proporção caiu para 1,7%, o menor nível desde 2002, de acordo com a SITA, um dos maiores fornecedores de tecnologia para o setor.
"A história da inovação vem em ondas, e estamos na fronteira de muitas oportunidades novas", disse Wise, da Delta. "A mudança fundamental vai ser personalizar sua viagem, estar sempre alerta e sempre com você".
Fonte: Jad Mouawad (The New York Times) - Tradução: Amy Traduções - Via Terra - Foto: Tim Boyle/Getty Images
O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, vai ficar com apenas 1,6% dos R$ 5,4 bilhões destinados pelo governo federal para obras nos principais terminais aéreos do país. Ao todo, 14 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa de 2014 receberão investimentos. Com um orçamento previsto de R$ 88,5 milhões, o Afonso Pena só receberá mais dinheiro que os aeroportos do Recife (R$ 19,2 milhões) e de Salvador (R$ 44,4 milhões).
Além disso, duas obras consideradas prioritárias para solucionar os problemas de infraestrutura do aeroporto não entraram nesse pacote: o ILS-3, equipamento que permite pousos e decolagens em dias com nevoeiro, e a construção da terceira pista. Só essas melhorias custariam R$ 342 milhões.
Divulgado ontem, o plano de investimentos prevê que 61% dos recursos venham da Infraero e os 39% restantes por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
As três intervenções previstas no Afonso Pena, todas essenciais ao funcionamento do aeroporto, são a ampliação do pátio de aeronaves e das pistas de taxiamento, o aumento do Terminal de Logística de Cargas e a adequação do Terminal de Passageiros. O valor para executá-las, no entanto, é considerado irrisório para o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Jaime Sunye Neto. “Essas obras estão prometidas há mais de dez anos. É preciso parar de empurrar com a barriga a questão dos aeroportos. Os investimentos são necessários e precisam ser rápidos”, critica.
Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo, Apostole Lazaro Chryssadifis considera possível a realização das intervenções listadas pela Infraero com o dinheiro enviado. “Parece-me que a Infraero considerou os pontos críticos do aeroporto de Curitiba e, se realmente levar a cabo esses investimentos, teríamos uma adequação da infraestrutura à demanda até 2014”, avalia. Os prazos informados, contudo, preocupam Chryssafidis. “A maioria dos investimentos tem início em 2012 e isso é uma temeridade”, opina. Segundo ele, obras executadas próximas aos eventos tendem a ser mais caras do que o previsto nos projetos e têm resultados muitas vezes insatisfatórios. Procurada pela reportagem para comentar o assunto, a Infraero não respondeu aos questionamentos.
Problemas antigos
Outras duas questões deveriam ser resolvidas, na avaliação de técnicos, até o início da Copa. A implantação do ILS-3 e a construção da terceira pista – ou a ampliação da segunda em 500 metros – daria vazão ao ritmo de pousos e decolagens exigidos em um evento de porte como o Mundial. Sem intervenções estruturais, existe a possibilidade de aumentar a capacidade do aeroporto com ajustes de gestão. “Para a Copa, seria preciso algo emergencial, como aumentar a pista. Sem isso, não é possível ampliar ainda mais”, afirma Sunye Neto. De acordo com o presidente do IEP, são necessários cinco anos para construir a terceira pista, o que impede a sua realização até a Copa de 2014. Como medida paliativa, Sunye Neto e Chryssadifis defendem a ampliação da segunda pista.
Com relação ao ILS-3, a situação é mais cômoda. Em abril, o Ministério da Defesa e a Infraero se comprometeram a instalar o aparelho até o fim de 2011. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o terminal paranaense teria prioridade sobre os aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). Também procurado pela reportagem, o Ministério da Defesa não se manifestou sobre o assunto.
Investimentos
Veja as obras previstas para o aeroporto de São José dos Pinhais:
Ampliação do pátio de aeronaves e pistas de taxiamento
Ao custo de R$ 32,1 milhões, a obra deve facilitar a manobra dos aviões e permitir um aumento no número de aeronaves recebidas. É uma das reivindicações constantes das empresas à Infraero. O início da intervenção deve ocorrer em 2011.
Ampliação do Terminal de Logística de Cargas
A estrutura atual não dá conta da demanda. A melhoria no terminal é uma das principais recomendações dos setores produtivos, ao lado de uma improvável construção da terceira pista. A obra deve começar no fim de 2011.
Ampliação e adequação do Terminal de Passageiros
O atual espaço pode receber até 3,5 milhões de passageiros/ano. Em 2009, porém, a procura foi de 4,9 milhões de passageiros. Por esse motivo, não é incomum observar filas para passar no raio x e até mesmo falta de poltronas nas salas de embarque. A reforma pretende aumentar a capacidade para 8,5 milhões de passageiros/ano – a demanda esperada para a Copa-2014 é de 6,5 milhões.
Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/GP
O avião pousou no aeroporto internacional de Viena na última quinta-feira antes de seguir para a capital britânica no domingo.
O passageiro sobreviveu porque o avião vazio voou em uma altitude mais baixa que o planejado devido a tempestades de raio no trajeto, segundo a imprensa.
A polícia de Viena não quis comentar o assunto, enquanto policiais britânicos aguardam para interrogar o passageiro. O homem, que sofreu hipotermia grave, está se recuperando em um hospital de Londres.
Fonte: UOL Notícias (com informações do Austrian Times)
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) anunciou nesta terça-feira (8) que vai investigar a contratação de um piloto de avião realizada pelo gabinete do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB). Apesar do serviço particular, por pelo menos dois anos, Marcelo Venâncio Brito (na foto, o avião pilotado por Brito) foi funcionário comissionado do Legislativo. Na segunda-feira (7), o parlamentar demitiu o piloto.
Segundo o MP, a Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Curitiba instaurou um inquérito civil para apurar o caso. O órgão também informou que na investigação foram incluídas outras acusações de contratações de funcionários fantasmas ligados a Rossoni.
A denúncia envolvendo o piloto surgiu em uma reportagem publicada no último domingo (6) pelo jornal Folha de Londrina. Além de estar lotado no gabinete, Brito também trabalhava na empresa do deputado: a Indústria Comércio Madeiras e Compensados Rossoni, com sede em Bituruna, no Sul do estado
Depois de demitir o funcionário, o presidente estadual do PSDB declarou que não via nenhum problema na situação. “Não há irregularidade nisso, mas me sinto melhor demitindo ele do que ficar tendo que dar explicação”, disse o deputado por telefone à Gazeta do Povo.
Fonte: Gazeta do Povo - Foto: groundspeedrecords.com
Guindaste retira o avião acidentado nesta terça-feira (8) em Washington
Fonte: AP via G1 - Foto: AP
De acordo com a Airbus, a TAM encomendou vinte A320 e cinco A350-900, que em um preço médio de catálogo representa cerca de 2,9 bilhões de dólares, ainda que não tenha informado o valor exato do contrato.
"O protocolo de acordo relativo a esta encomenda foi assinado no salão aeronáutico ILA de Berlim", informou a Airbus em um comunicado.
Estes aviões permitirão que a TAM, a maior cliente da Airbus na América Latina, renove sua frota existente nas linhas atuais da companhia brasileira.
Fonte: AFP via EPA
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Aviões British Aerospace Hawk, da RAF (Royal Air Force), em formação na comemoração pelos 50 anos do fim da II Guerra Mundial, sobre o céu de Londres, na Inglaterra em 19 de agosto de 1995.
Foto: Pedro Aragão (Airliners.net)
Harrison foi um dos participantes da fuga do campo de concentração nazista Stalag Luft III, situado em uma floresta da cidade polonesa Zagan, em março de 1944 e que em 1963 inspirou o filme dirigido por John Sturges e protagonizado por Steve McQueen (foto abaixo).
O escocês era professor de latim em Sutherland, na Escócia, quando foi recrutado pelas forças aéreas britânicas para ser piloto na Segunda Guerra Mundial.
Sua primeira missão, em novembro de 1942, era bombardear navios destinados a transferir abastecimentos de um porto holandês à Alemanha, mas seu avião caiu devido aos disparos inimigos e Harrison foi enviado a um campo de concentração.
Na noite de 24 de março de 1944, cerca de 200 prisioneiros do campo protagonizaram uma grande fuga através de um túnel.
Espírito de equipe: Jack, a direita, e amigos durante a Segunda Guerra Mundial
Harrison ainda estava em seu barraco, esperando sua vez de sair pelo túnel, quando a fuga foi percebida pelos soldados que vigiavam o campo.
O veterano teve que queimar sua documentação e trocar sua roupa pela de um engenheiro da companhia Siemens, para se tornar um dos 76 homens que conseguiram escapar e um dos três que conseguiram completar a fuga e chegar sãos e salvos no Reino Unido.
Após a guerra, Harrison voltou a Glasgow e retomou a carreira de professor. Ele passou seus últimos anos em uma casa para ex-militares.
Fonte: EFE via Estadão - Fotos: The Sun / Mail Online