quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sorocaba se firma como alternativa a Congonhas

70% do movimento de pousos e decolagens registrados pelo Daesp dizem respeito à aviação executiva, diz comandante


O aeroporto "Bertram Luiz Leupolz" de Sorocaba é a bola da vez como termômetro do crescimento econômico de Sorocaba e região. Dados estatísticos do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) registram 44.452 operações de pousos e decolagens no aeroporto de janeiro a agosto de 2011, ante 26.873 operações no mesmo período de 2010 - um aumento de 65,41%. E a grande responsável por essa performance é a aviação executiva, que migrou para Sorocaba a partir do esgotamento dos aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo. Como resultado, o aeroporto de Sorocaba se consolidou como alternativa às opções existentes na capital e que não dão mais conta do aumento no volume de voos.

Os reflexos em Sorocaba se estendem também às movimentações de passageiros e de cargas, que igualmente registraram crescimento expressivo. Os dados do Daesp também mostram que, no acumulado de janeiro a agosto de 2011, 54.768 passageiros passaram pelo aeroporto de Sorocaba, ante 37.611 em igual período de 2010 - variação positiva de 45,61%. No mesmo período de 2011, o aeroporto movimentou 225 toneladas de carga, contra 171 toneladas também de janeiro a agosto de 2010 - elevação de 31,57%.

O comandante Walter Santos, diretor da Jet Care Aviation, empresa especializada em gestão de aeronaves executivas e hangaragem de Sorocaba, avalia que 70% do movimento de pousos e decolagens registrados pelo Daesp dizem respeito à aviação executiva. Na sua opinião, o aeroporto local é adequado para jatos executivos de maior porte em comparação com outras opções, até mesmo com Congonhas. Na linguagem dos aeroportos, aviação executiva é aquela composta de aeronaves voltadas à aviação corporativa e uso particulares. Empresas conhecidas como TAM, Gol e Azul operam voos designados como regulares ou comerciais.

Grandes empresários e executivos com escritórios baseados em Alphaville e Tamboré, na Grande São Paulo, por exemplo, podem demorar uma hora ou mais no deslocamento de carro até Congonhas. Daqueles dois locais até Sorocaba, são 12 a 15 minutos de helicóptero, segundo Walter Santos. Em outro exemplo, um empresário que sai da avenida Faria Lima, em São Paulo, tem a liberdade de utilizar o aeroporto de Sorocaba a qualquer hora do dia ou da noite. Enquanto isso, Congonhas abre às 6h e a partir das 22h45 não recebe mais aviões. De Sorocaba, o empresário pode seguir viagem para qualquer ponto do Brasil ou do exterior.

Para se ter uma ideia do esgotamento de Congonhas, o aeroporto paulistano oferece 45 a 46 "slots" (espaços para pouso) por hora. Desse total, sobram apenas quatro "slots" para a aviação executiva por hora e às vezes esse número é menor ainda. Em consequência, operadores de aviação executiva procuram alternativas. Sorocaba é uma delas, e outra, Jundiaí. Outra opção seria usar o Campo de Marte, mas este têm restrições de pista e pátios, além do horário de operações se encerrar às 23h00.

O mecânico aeronáutico Aparecido Carlos Leite, de 47 anos, diz que na oficina onde trabalha entram 5 a 6 aviões por dia para fazer revisões, que podem durar de dois dias até mais de um mês, dependendo do serviço a ser feito. Existem oficinas especializadas em serviços compartimentados, como motores, acessórios, instrumentos.

Quem possui um avião normalmente são empresas ou executivos de grande poder aquisitivo. Funcionários que trabalham no aeroporto calculam que os preços variam de US$ 5 milhões a US$ 30 milhões, conforme o modelo. Quem embarca ou desembarca aqui e tem como destino ou procedência centros empresariais da Grande São Paulo, embora tenha a opção de usar a rodovia Castello Branco em viagem de carro, prefere o uso mais prático e rápido do helicóptero

Sorocaba e Jundiaí

Comparações podem ser feitas entre os aeroportos de Sorocaba e Jundiaí. Na análise de Walter Santos, a pista de Jundiaí, com 1.400 metros de extensão, está limitada a 1.180 metros por conta de obstáculos em uma das cabeceiras. Na outra cabeceira são apenas 1070 metros. Além disso, obstáculos próximos como a Serra do Japi e a altitude da pista (mais alta que a de Sorocaba) interferem na aproximação e na performance das aeronaves. Ele diz que aviões dos modelos Legacy, Falcon Gulfstream e Global Express utilizados em voos intercontinentais, não são recomendados para o aeroporto de Jundiaí. Enquanto isso, o aeroporto de Sorocaba, com pista de 1.500 metros e sem obstáculos de aproximação, tem condições de receber esses modelos de aviões com pouquíssimas restrições. E Sorocaba, além da pista principal, tem pista de táxi adequado à envergadura (comprimento das asas) das aeronaves.

O aeroporto de Sorocaba também é dotado de centro de serviços de manutenção de aeronaves - uma necessidade para os proprietários de aviões. Entre eles, estão os centros de serviços oficiais da Pratt-Whitney Canada, Bombardier, Dassault-Falcon, Gulfstream, Cessna e Hawker-Beechcraft, Na análise de Walter Santos, essa estrutura faz de Sorocaba, hoje, o principal polo de manutenção aeronáutica do país. A Conal também também é tradicional empresa de manutenção de aviões da cidade. Para Walter Santos, este é outro fator que explica a atração dos proprietários de aviões por Sorocaba. "Quem tem um avião desses quer que ele esteja perto da oficina", descreve. Junto ao aeroporto também existe um aeroclube com escola de aviação civil e cursos teóricos e práticos de piloto de avião.

Indústria da aviação

Walter Santos lembra que a indústria da aviação executiva cresceu em média 7% ao ano no Brasil desde 2001. Em 2011, segundo avaliação de outros profissionais ligados ao aeroporto, o crescimento do setor também se deve à estabilização do dólar e à crise nos Estados Unidos. Com o dólar sob controle, sobra mais dinheiro na mão de quem tem recursos e simultaneamente acaba encontrando oferta de aviões a preços mais baixos nos Estados Unidos. "O grande fato é que as empresas nacionais estão tornando-se globais e necessitando de deslocamento rápido, alem do congestionamento dos aeroportos e dificuldade de conseguir passagens internacionais", diz o comandante.

Fonte: Carlos Araújo (Jornal Cruzeiro do Sul) - Foto: Pedro Negrão

Chávez quer lei para abater aviões usados no tráfico de drogas


No Brasil, a lei que autoriza a derrubada de aviões suspeitos de transportar drogas foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e regulamentada pelo presidente Lula.

Essa lei brasileira, –decorrente de pressão norte-americana–, é flagrantemente inconstitucional por impor pena de morte.

Os norte-americanos fizeram FHC engolir a lei depois de terem feito o mesmo com a Colômbia e o Peru, onde uma missionária evangélica (Metodista) e a filha de quatro meses morreram em decorrência da derrubada de um bimotor suspeito. A propósito, no bimotor não havia droga e nem o piloto mantinha envolvimento com narcotraficantes.

FHC, avisado sobre a inconstitucionalidade, atendeu ao não vetar a lei ao reclamo de Bill Clinton, do qual era conhecido sabujo. Para não se comprometer, FHC colocou a regulamentação da lei na gaveta.

O presidente Lula, no conhecido estilo populista, regulamentou a lei e saiu a pregar, com apoio dos militares, que os narcotraficantes seriam combatidos também nos céus. Por evidente, não lhe ocorreu que, sem combustível, o avião teria que aterrar, ou seja, bastava segui-lo. Mais ainda, o piloto poderia fazer delações premiadas e, evidentemente, identificar o traficante. Aliás, os traficantes nunca estão nos aviões usados para traficar drogas proibidas.

Na sexta-feira (14), e em campanha para continuar na presidência, o venezuelano Hugo Chávez informou estar preparando um projeto de lei para abater aviões usados pelo narcotráfico e que violam o espaço aéreo do país.

Chávez disse que a Venezuela, pela posição geográfica, é uma importante rota usada pelo narcotráfico para envio de drogas à Europa e aos EUA. Disse, também, ser legítimo derrubar aviões cujos pilotos ignorassem a ordem de aterrar.

Pano Rápido. Chávez procura neutralizar o discurso norte-americano que vem sendo usado pela oposição e no sentido de o seu governo não cooperar na luta contra as drogas. Chávez, corretamente, expulsou os agentes da agência antidrogas (DEA) do país e mostrou que as apreensões de cocaína crescem anualmente. A propósito, os agentes da DEA estavam mais interessados em bisbilhotar sobre Chávez do que descobrir narcos e as vias fluviais usadas por eles no rio Orinoco (principal rota).

Fonte: Wálter Fanganiello Maierovitch (Sem Fronteiras - Terra Magazine) - Foto: Reprodução

Um avião para pousar nos mares no verão

A5, novo modelo anfíbio da Icon, deverá ter suas primeiras 500 unidades entregues até o fim do ano


Fãs do aeromodelismo já podem começar a comemorar. A Icon, fabricante americana de aviões esportivos, irá entregar os primeiros exemplares do Icon A5, novo modelo anfíbio desenvolvido pela empresa, até o fim do ano.

Com 500 unidades encomendadas, era grande a expectativa para saber quando o avião começaria a sair da fábrica. A demora se deve a algumas modificações no projeto para melhorar a segurança e manter o design clean, além de facilitar a vida do piloto na hora de manobrar a máquina.

Capaz de chegar a quase 200 km/h, o A5 também possui um sistema único que permite “dobrar” as asas, o que permite guardá-lo na garagem ou levá-lo pelas estradas até sua casa de veraneio.

Esportivo na veia

Desenhado por um time de profissionais especializados em design de carros esportivos, o A5 é um anfíbio com linhas modernas e espaços bem compactos. Por dentro ele é, de fato, semelhante a um carro esportivo. Quem já dirigiu um desses, vai conseguir pilotar o avião de forma intuitiva, tamanha é a semelhança e a simplicidade de comandos.

Com grandes janelas, o cockpit possui sistema de GPS integrado e entrada para MP3. Com capacidade para duas pessoas, ele ainda conta com uma plataforma especial para facilitar o acesso dos tripulantes e estacionar nas águas.

Quem quiser adquirir uma das unidades do Icon A5 terá que desembolsar cerca de US$ 139 mil, valor cobrado pelos modelos com configuração básica.

Fonte: iG - Fotos: Divulgação

sábado, 15 de outubro de 2011

Homens que estavam presos em aeroporto de SP conseguem refúgio

Rapazes do Butão foram admitidos até que sejam identificados oficialmente.

Até lá, os dois ficam na Casa do Migrante, junto com outros estrangeiros.


Depois de duas semanas morando no aeroporto de Guarulhos, sem poder entrar nem sair do Brasil, os dois homens que vieram do Butão, um pequeno país da Ásia, finalmente conseguiram refúgio.

Com a voz fraca depois de quase um mês dormindo pouco e quase sem comida, Ganesh Raj diz que quer viver no Brasil porque o país é seguro, não tem guerra. O homem e o sobrinho, Bishwas Raj, são do Butão, um pequeno país asiático entre a China e a Índia.

Nos últimos 20 anos, viviam como refugiados no Nepal. Bishwas, que tem 21 anos, conta que saíram do país para fugir da perseguição étnica. Iam para os Estados Unidos, mas, no aeroporto de Guarulhos, um guia pegou dinheiro e documentos. Eles esperaram por cinco dias.

O guia não apareceu mais e os dois se apresentaram à imigração. Sem passaporte, não podiam entrar no Brasil. Sem passagens, não conseguiam voltar. Ficaram mais 20 dias no conector, um setor de transferência para passageiros em trânsito.

No cinema, o ator Tom Hanks viveu o papel de um estrangeiro na mesma situação em um aeroporto dos Estados Unidos. O personagem podia circular dentro do aeroporto, mas não podia sair, o que provocou episódios engraçados.

A história de Bishwas e Ganesh não teve graça. Eles dormiram no chão, sentiram frio e fome. Dizem que chegaram a ficar cinco ou seis dias sem comer. O Jornal da Globo mostrou o drama dos dois na segunda-feira (10), e o perigo que a presença de estrangeiros sem identificação representa para o aeroporto. "A legislação permite que esse procedimento exista até hoje", afirma o delegado Antonio Wagner Castilho, da Polícia Federal.

Durante um depoimento tomado pela Polícia Federal, os butaneses pediram refúgio no Brasil e finalmente conseguiram sair do aeroporto. Os homens foram admitidos temporariamente até que o Conselho Nacional para Refugiados consiga identificá-los oficialmente e decida sobre a permanência deles no país.

Até lá, os dois ficam na Casa do Migrante, uma ação social da Igreja Católica que recebe pessoas que chegam a São Paulo. "Para não cair na rua, nós acabamos acolhendo e dando toda a assistência, desde a jurídica, até a social e psicológica", afirma Carla Aguilar, coordenadora da Casa do Migrante.

Agora, a Casa do Migrante está em contato com a Cáritas, o órgão responsável por ajudá-los a regularizar a situação de refugiados no Brasil. Esse processo costuma levar de seis a oito meses. Enquanto isso, os refugiados continuam na casa, junto com vários outros estrangeiros, na mesma situação.

Os quartos têm capacidade para 105 pessoas, mas estão com 116 hóspedes. Apenas oito deles são brasileiros. Em 2002, 25% das vagas eram preenchidas por estrangeiros. Em 2011, são 84% de cidadãos de outros países.

Segundo a Cáritas, São Paulo tem hoje 2.052 estrangeiros, de 75 nacionalidades, que pediram ou já conseguiram refúgio no país. São homens, mulheres e crianças que, como Ganesh e Bishwas, olham para o Brasil e sonham em viver em paz, trabalhar e ter um futuro melhor.
 
Fonte:  G1, com informações do Jornal da Globo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Avião cai de nariz durante exibição na China, mas piloto se salva por pouco

Acidente não deixou feridos na província de Shaanxi, diz agência.


Piloto conseguiu se ejetar antes da queda, dizem testemunhas.


O avião Xian FBC-1 Flying Leopard (JH-7A), prefixo 814, da Força Aérea da China, caiu de nariz durante uma exibição aérea nesta sexta-feira (14) no condado de Pucheng, na província chinesa de Shaanxi, noroeste do país.

O acidente ocorreu na região do aeroporto de Pucheng Neif, por volta das 10h45 locais.

Não houve vítimas, segundo a agência Xinhua.

O piloto conseguiu se ejetar do caça antes da queda e caiu de paraquedas pouco antes de o avião chocar-se contra o chão e explodir, erguendo uma nuvem de fumaça.


O acidente foi filmado e as imagens transmitidas pela CCTV.

O avião era um caça FBC-1, também chamado de "Leopardo Voador", e fabricado pela Xi'an Aircraft Industry Corp.

O show, de três dias, havia começado nesta sexta, como parte de uma convenção internacional de aviação.


Fontes: ASN / G1 - Fotos: CNTV.com.cn / AP

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Empresa mostra projeto de jato de US$ 14,9 mi para 2015

A Cessna Aircraft Company, representada pela TAM aviação executiva no Brasil, anunciou nos Estados Unidos o lançamento do Latitude, novo jato com capacidade para dois pilotos e até oito passageiros. Segundo a TAM, a aeronave da família Citation terá preço inicial de US$ 14,9 milhões e o primeiro voo do protótipo deve acontecer em meados de 2014.


O avião terá velocidade máxima de 819 km/h e um alcance de 3704 km. O projeto do Latitude prevê que o avião possa atingir uma altura máxima de 45 mil pés, subindo direto 23 mil pés em 23 minutos.

As maiores novidades estão do lado de dentro da cabine, segundo a companhia. O chão será totalmente plano e sem ressaltos ao longo dos 4,87 m que vão do cockpit até o lavatório da cabine de passageiros. O avião também contará com um sistema eletrônico inteligente, que pode reunir dados e comunicação, tudo conectado por fibra óptica e controlado a partir do assento.

Para os pilotos, a novidade é uma aviônica de última geração, baseada no novo Garmin G5000, totalmente integrado em três telas principais multifunção e quatro painéis de controle touch-screen, além de um sistema de controle de voo duplo, radar meteorológico com detector de turbulência e capacidade vertical de scan.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Whitney Houston cria confusão durante voo‎

Comissária ameaça expulsar Whitney Houston de voo

Whitney Houston quase foi expulsa de um voo em Atlanta, na Geórgia, Estados Unidos, depois que se recusou a apertar o cinto de segurança.

A cantora de 47 anos embarcou no voo da Delta Air Lines na tarde de quarta-feira (12) e uma comissária pediu para que ela apertasse o cinto de segurança.


De acordo com o site TMZ, a estrela, que tem um histórico de problemas por abusos de substância, estava a caminho de Detroit para participar da gravação de um filme e se recusou a cumprir a norma de segurança.

Whitney foi avisada de que teria que deixar o avião caso não obedecesse ao pedido. Após a ameaça, a cantora permitiu que o dispositivo fosse ajustado e pôde seguir viagem.

Fonte: Terra - Foto: TMZ

Em nove anos, preço do quilômetro voado cai 66% no Brasil

Tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002

O valor médio que o passageiro do transporte aéreo paga por quilômetro transportado em voos domésticos (yield tarifa aérea, índice que baliza reajustes de tarifa) registrou, em julho, R$ 0,27, o equivalente a um terço do valor que o passageiro pagava há nove anos.

Em julho de 2002, ano de início da séria histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o yield era de R$ 0,81 valor atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na comparação com julho do ano passado, o yield tarifa aérea registrou recuo de 24%.

A tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002, segundo o levantamento da Anac (íntegra disponível para download). Em julho do ano passado, a tarifa aérea média havia ficado em R$ 287,77. Em junho, a tarifa aérea média no país ficou em R$ 271,82.

Fonte: iG

S. Bernardo do Campo entra na briga por terceiro aeroporto de SP

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), conversou sério com a presidenta Dilma Rousseff sobre a possibilidade de o terceiro aeroporto “de São Paulo” ser construído em sua cidade.

Marinho passou a trabalhar com afinco para desbancar Caieiras, até agora a mais cogitada para abrigar o empreendimento estratégico para desafogar Cumbica e Congonhas. Já conversou também com a Anac e com o governo de São Paulo.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/poderonline

O piloto sumiu

O investimento em aeronaves não-tripuladas leva pilotos do front para o joystick. Conheça as armas da guerra à distância

AEROSTAT
Companhia: Vigilance
Preço: não divulgado
Tamanho: 61 m de comprimento (19 m do casco principal)
Voo: cerca de 55 km/h, mas consegue ficar no ar mesmo sem vento
Missão: filma com uma câmera de 360º e carrega mais de 300 kg de equipamento

Um piloto observa o campo inimigo com as 3 câmeras do nariz da nave Raven e faz rasantes a quase 100 km/h. Ele não está dentro do avião — controla tudo em terra firme, com a ajuda de um console portátil, uma espécie de joystick com alguns botões acoplados. Bem parecido com um jogo de videogame, não fosse uma missão da Força Aérea Americana para achar esconderijos de grupos terroristas.

Desde os ataques do 11 de Setembro, os EUA passaram a investir pesado em aviões não-tripulados, os chamados drones. No ano do atentado às torres gêmeas, o Pentágono tinha 50 unidades. Passados dez anos, já são 7 mil, com funções diferentes — desde os que são lançados por catapultas, como o Shadow, até aqueles, ainda em testes, que simulam ser pássaros e insetos. Sai o piloto indomável, ao menos da cabine, e entra a tecnologia de ponta.

GLOBAL HAWK
Companhia: Northrop Grumman
Preço: US$ 35 milhões
Tamanho: 13,5 m de comprimento (3,5 m de envergadura)
Voo: quase 2 dias de autonomia
Missão: desenvolvido em 2001, oferece boa visão do campo inimigo e troca o piloto automático por dados de GPS para se localizar

O novo profissional mantém a farda, mas trabalha perto de casa, agora. Os comandantes de aviões com um sistema de satélite potente podem ficar a meio mundo de distância de seus alvos sem qualquer problema. A base do modelo Global Hawk, por exemplo, está no norte da Califórnia, já que a “baleia branca voadora”, como é conhecido entre os militares, puxa coordenadas de GPS de satélites no espaço para sobrevoar o Afeganistão. Tudo no piloto automático.

Já o Reaper, que domina as missões no Iraque, é guiado de trailers em Las Vegas. Com quase 170 naves, é o substituto dos famosos caças do filme Top Gun, que fez de Tom Cruise uma estrela em 1986. Ainda mais diante da crise mundial: o modelo sai por módicos US$ 10,5 milhões, menos de 10% do preço do cultuado F-22, que custa US$ 150 milhões.

REAPER
Companhia: General Atomic
Preço: US$ 10 milhões
Tamanho: 8 m de comprimento (14 m de envergadura)
Voo: 24 horas de autonomia a uma velocidade de 200 km/h
Missão: o substituto do cultuado F-22 é equipado com mísseis para entrar em combates nas regiões do Oriente Médio e da África

Mas o pessoal não pensa só em dinheiro: outro grande argumento para o uso dos drones é que o avanço das armas de defesa em solo tornou a atividade de piloto ainda mais perigosa, explica Rene Nardi, ex-diretor da Embraer e especialista em tecnologia aeronáutica avançada. Até a guerra contra as drogas optou pelos drones: o helicóptero Fire Scout caça traficantes pelos mares com pilotos em terra firme.

RAVEN
Companhia: AeroVironment
Preço: US$ 35 mil*
Tamanho: 1 m de comprimento (1,3 m de envergadura)
Voo: precisa de uma mãozinha do piloto para ser lançado, mas volta à base com um apertar de botão
Missão: o menor drone em uso mapeia, com suas 3 câmeras, um raio de até 10 km
*sem o sistema operacional


LINHA DE PRODUÇÃO

Os drones são o setor com crescimento mais dinâmico na área de defesa e segurança, passando outros equipamentos bélicos, segundo um estudo mundial da TealGroup, empresa americana de análise do mercado aeroespacial. A despesa com naves com controle remoto deverá dobrar nessa próxima década, pulando de US$ 5 bilhões para US$ 11 bilhões em todo o mundo. Ao fim de 2020, cerca de 50 países, inclusive o Brasil, deverão torrar juntos mais de US$ 94 bilhões na tecnologia, estima o relatório.

SHADOW
Companhia: AAI Corporation
Preço: US$ 39 milhões
Tamanho: 3,5 m de comprimento (4 m de envergadura)
Voo: lançado por catapulta
Missão: faz reconhecimento tático para tropas que já estão em solo

Mesmo assim, o governo americano manterá a liderança do novo negócio. Seus gastos batem, e com folga, os dos países da Ásia (com Israel e China puxando a região) e da União Europeia (Inglaterra e França são destaques). América Latina e África deverão manter investimentos modestos ainda. “No Brasil temos competência para a tecnologia do projeto e da construção do avião, mas não fabricamos os sensores [de computadores e processadores de imagens]. Precisamos começar a investir rápido nessas áreas de conhecimento”, diz Nardi.

FIRE SCOUT
Companhia: Northrop Grumman
Preço: não divulgado
Tamanho: 7 m de comprimento (8 m de diâmetro da hélice)
Voo: decola e pousa verticalmente sem ajuda remota
Missão: ideal para atacar alvos na água, como submarinos e cargas suspeitas de navio, por isso é usado para inibir o tráfico na América do Sul

Fonte: Ingrid Tavares (Revista Galileu)

Avião com 32 a bordo cai em Papua-Nova Guiné

Acidente provocou mortes, segundo as autoridades locais.

Queda ocorreu a 20 quilômetros da cidade de Madang.

Um avião com 32 pessoas a bordo teria caído em Papua Nova Guiné, provocando mortes, segundo as autoridades locais de aviação.

De acordo com a TV australiana ABC, o avião caiu nesta quinta (13), enquanto voava entre as cidades de Lae e Madang (voo CG-1600), na costa norte do arquipélago do Pacífico Sul.


A aeronave, o de Havilland Canada DHC-8-102, prefixo P2-MCJ, da companhia Airlines of Papua New Guinea (PNG) (foto acima), caiu por volta das 17h locais (5h de Brasília) perto de Madang, na costa norte do país, informou a Comissão de Investigação de Acidentes (AIC). Chovia muito na hora, segundo testemunhas.

Os pilotos seriam australianos e teriam sobrevivido, segundo a imprensa australiana. Segundo testemunhas, apenas quatro pessoas teriam sobrevivido.

A polícia e ambulâncias chegaram ao local do acidente com dificuldades, em uma área de floresta e de difícil acesso.

"Foi difícil chegar até lá. É muito denso", declarou um bombeiro local, Joe Dunar, à agência de notícias australiana AAP.


O Dash-8 fazia a ligação entre as cidades de Lae e Madang com 28 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

Mais de 20 aviões caíram desde 2000 na Papuia Nova Guiné, país onde o terreno acidentado e uma rede rodoviária pouco desenvolvida torna as viagens aéreas cruciais para os seis milhões de habitantes.

Fontes: ASN / Avation Herald / Site Desastres Aéreos / G1 (com agências internacionais) - Foto via The Daily Telegraph

Ameaça de bomba força avião a pousar na China

Um Boeing 737-800 da China United Airlines foi forçado realizar um pouso de emergência nesta quinta-feira (13), no nordeste da China, depois de uma passageira afirmar que havia uma bomba a bordo, informou a agência Xinhua (Nova China), citando oficiais da segurança.


O voo KN2273, que ia para Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang Uighur, transportando 160 passageiros e 10 tripulantes foi forçado a pousar na província de Gansu.

Segundo a agência, a polícia deteve a passageira e estava revistando a aeronave.

A passageira identificada como Wang, 27 anos, afirmou que havia uma bomba dentro do avião e ameaçou detoná-la, segundo Chang Shouyuan, chefe do escritório de Segurança Pública.

Em agosto de 2009, um voo para Urumqi foi forçado a voltar para o Afeganistão depois de uma ameaça de bomba.

Esse incidente aconteceu um mês depois dos sangrentos conflitos étnicos na capital regional de Urumqi, que mataram 197 pessoas e feriu cerca de 1.700.

Fontes: AFP via G1 / Site Desastres Aéreos

Prazo de concessão do aeroporto de Guarulhos será de 20 anos, diz SAC

Lance mínimo no leilão do aeroporto paulista será de R$ 2,29 bilhões.

Apresentação de ministro deixou em branco a data do leilão.


O aeroporto de Guarulhos, o de maior movimento no país, terá prazo de concessão de 20 anos, informou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, que entregou nesta quinta-feira (13), ao Tribunal de Contas da União (TCU), os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

Ainda de acordo com o ministro, o prazo de concessão de Viracopos, em Campinas, será de 30 anos, e o de Brasília, de 25 anos. Os três aeroportos serão leiloados pelo governo para agilizar obras de ampliação e melhoria visando a Copa de 2014 e atender ao crescimento da demanda interna por voos.

Os lances mínimos no leilão serão de R$ 2,293 bilhões para Guarulhos, R$ 521 milhões para Viracopos e R$ 75 milhões para Brasília.

De acordo com Bittencourt, a previsão é que as empresas terão que investir, durante o prazo de concessão, R$ 5,2 bilhões em Guarulhos, R$ 9,9 bilhões em Viracopos e R$ 2,7 bilhões em Brasília. Um mesmo investidor não poderá ter participação em mais de um aeroporto. O prazo de concessão de Viracopos é o maior dos três por conta justamente do volume de investimento.

Data do leilão

Na apresentação que fez, Bittencourt deixou em branco a data do leilão. O ministro, entretanto, havia dito anteriormente que ele ocorreria no dia 22 de dezembro.

O presidente do TCU, Benjamin Zymler, disse que não é possível prever o prazo necessário para concluir a análise dos estudos apresentados pela SAC. Segundo ele, foi autorizado pagamento de horas extras para técnicos do tribunal para que trabalhem aos finais de semana nessa tarefa, com o objetivo de concluí-la o mais rápido possível. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado.

Estudos dos aeroportos

Os estudos para os aeroportos que serão concedidos foram aprovados na última sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Anac, as empresas que saírem vencedoras dos leilões de concessão desses aeroportos deverão seguir os projetos aprovados (podendo haver adaptações) e serão responsáveis pelo pagamento dos mesmos.

Para os estudos referentes ao aeroporto de Guarulhos, o valor de ressarcimento foi estabelecido em R$ 7.031.910,77 (53,3 % do valor pedido pela empresa). Para o aeroporto de Viracopos, o valor foi de R$ R$ 7.697.166,54 (49% do valor original), e, para o aeroporto de Brasília, R$ 2.536.053,46 (49,7% do investimento inicial).

Em setembro, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, afirmou que as concessionárias devem assumir a administração dos aeroportos até maio de 2012.

As concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a serem constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novos investimentos e pela gestão desses aeroportos.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: Infraero/Divulgação

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pequeno avião realiza pouso de emergência em estrada da Flórida

Um pequeno avião realizou nesta quarta-feira (12) um pouso de emergência numa estrada da Flórida (EUA), mas ninguém ficou ferido com gravidade.







Os dois tripulantes da aeronave Socata TBM-700, prefixo N37SV, receberam atendimento médico superficial. A aterrissagem aconteceu numa cidade a cerca de 30 quilômetros ao norte de Miami, na Flórida.

O acidente interrompeu o tráfego na estrada, o que ocasionou um enorme engarrafamento, segundo informaram os bombeiros da região. O pequeno avião, que ficou atravessado em três pistas, não se chocou contra nenhum automóvel.

Assim que a aeronave pousou, os bombeiros jogaram uma espuma que evita a ocorrência de incêndios. O piloto e o outro passageiro do pequeno avião, que aparentemente sofreu problemas técnicos, foram levados para um hospital próximo.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos disse que investigará as causas do acidente.


Fontes: EFE via Terra / ASN / Daily Mail / CBS

Ultraleve cai em casa, e argentino escapa por cochilo

Roberto Mendez escapou vivo apesar de pequena aeronave ter atravessado telhado de sua casa.


O ultraleve Flightstar Twinstar, prefixo LV-U207, caiu em cima da casa de um argentino, interrompendo seu cochilo na tarde de sta quarta-feira (12).

Roberto Osvaldo Mendez dormia em seu quarto, no segundo andar da casa, na Província de Santa Fé, quando a pequena aeronave atravessou o telhado.

Mendez contou que, se o avião tivesse caído um pouco mais para o meio do telhado da casa, ele provavelmente teria sido atingido enquanto fazia a sesta.

Quando viu o que tinha acontecido, Mendez saiu correndo do quarto. Ele voltou em seguida e viu que a gasolina do avião se espalhava por todo o aposento. Por isso, ele decidiu desligar a eletricidade da casa, para evitar que o combustível se incendiasse.



Ao voltar para o quarto, Mendez viu duas pessoas saindo do ultraleve, o piloto, Guillermo Thomas, de 59 anos, e o passageiro, Remilly Molini, de 53. Apenas Molini tinha ferimentos leves.

A casa foi isolada pelos bombeiros e pode desabar devido aos danos.


Fontes: UOL Notícias / G1 / ASN - Fotos: BBC / Univisión

Livro publica íntegra das conversas dos pilotos do AF 447

Um livro com o registro completo das conversas entre os pilotos do voo 447 da Air France será publicado na quinta-feira, na França. Segundo o jornal francês Le Monde, o livro de Jean-Pierre Otelli será o quinto de uma série chamada "Erros de pilotagem", da editora Altipresse. A publicação contém a transcrição da gravação feita pela caixa-preta de voz (cockpit voice recorder, CVR), que começa às 0h26 e termina às 2h14 - captando o momento em que as sondas Pitot, que mediam a velocidade do avião, congelaram, às 2h10.

Os registros confirmam que os dois pilotos do AF 447 não entendiam o que estava acontecendo. A análise deles sobre o problema da aeronave não estava correta. O comandante não estava na cabine, pois havia saído para descansar. Ao voltar rapidamente, ele não entendeu a situação. "Nós perdemos o controle do avião. (...) Não entendemos nada. Já tentamos de tudo", disse um copiloto. "O que precisamos fazer?", perguntou, em seguida, um copiloto. "Então, eu não sei! Ele vai descer", respondeu o comandante.

As últimas palavras antes do impacto no Oceano Atlântico mostravam a confusão que imperava, inclusive com palavrões. "Nós vamos bater... não é verdade!", disse um copiloto. "Mas o que está acontecendo?", perguntou um copiloto. O livro de Jean-Pierre Otelli também indica que a tripulação não reagiu alarme de perda de sustentação, que entre as 2h10 e 2h14 tocou 75 vezes como uma gravação de voz dizendo "Stall". O relatório do Escritório de Investigação Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA), de 29 de julho, já havia destacado a desconsideração dos alarmes e salientou que os pilotos tiveram reações inadequadas.

Se o relatório confirmou as dificuldades técnicas, também constatou o fracasso dos pilotos. A essa altura, as responsabilidades não são estabelecidas, disse o BEA, afirmando que o relatório definitivo será publicado no primeiro semestre de 2012.

"Encenação sensacionalista"

A Air France criticou a publicação que, segundo a companhia, suscita "emoção" e irritação diante do vazamento de dados repetidos. O livro "não acrescenta nada de novo sobre o acidente do AF 447 Rio-Paris. Trata-se de uma encenação com objetivo sensacionalista sobre uma fonte de informações não verificadas e não confiáveis", afirmou a companhia aérea. "Essa publicação, que constitui uma violação do sigilo das investigações, prejudica gravemente a memória da tripulação e dos passageiros vítimas do acidente", disse a Air France.

Para a empresa, "esses elementos vão bem além do que foi comunicado pelo BEA em julho de 2011". "A companhia se pergunta sobre as razões que levaram à publicação e pede às autoridades responsáveis pela investigação para esclarecer as origens desse vazamento", afirmou a Air France.

Por outro lado, o autor, Jean-Pierre Otelli, explica: "eu escrevo livros sobre a segurança da aviação há muito tempo, eu tento analisar mais de perto o que aconteceu e eu conto". Contatado, o Sindicato dos Pilotos de Avião francês (SNPL) e o BEA não quiseram se manifestar imediatamente, já que queriam analisar as informações publicadas no livro. A Airbus, por sua vez, não fez nenhum comentário.

Fonte: Terra - Imagem: Reprodução

Ryanair vai cortar banheiros a bordo para ter mais seis lugares nos aviões

De novo essa história?

A Ryanair estará prestes a dar mais um passo na sua já famosa política de contenção de custos. A companhia aérea irlandesa de low-cost revelou que tem planos para reduzir o número de banheiros nos seus aviões de modo a aumentar o espaço a bordo e assim introduzir mais seis lugares.

Os aviões da frota da Ryanair pertencem todos ao mesmo modelo, o Boeing 737-800, onde existem três banheiros para fazer face a uma capacidade para atender a 189 passageiros.


Mas para Michael O’Leary (foto acima), presidente da companhia aérea, uma margem de seis lugares faz toda a diferença. A edição online do Daily Mail escreve que O’Leary considera que a medida "beneficiaria os passageiros", pois "fundamentalmente reduziria as taxas em cerca de 5 por cento".

O modelo de Boeing utilizado pela Ryanair é encarado por muitos passageiros como detentor de um ambiente demasiado apertado, mas, em termos legais, nada impede a companhia aérea de prescindir dos banheiros para introduzir mais assentos no avião.

"Afinal de contas, muito raramente utilizamos todos os banheiros dos nossos aviões", sublinhou Michael O’Leary, ao justificar a medida.

A confirmar-se a decisão, os futuros voos da Ryanair poderão disponibilizar apenas um banheiro para um máximo de 195 passageiros a bordo. O voo mais longo disponibilizado pela companhia dura cerca de quatro horas e meia (Londres – Ilha de Rhodes, na Grécia).

Fonte: SOL (Portugal) - Edição: Jorge Tadeu - Foto: Reuters

Nigeriano se declara culpado de tentar explodir avião nos EUA

Acusado de tentativa de ataque no natal de 2009 diz que bomba era 'arma abençoada para salvar muçulmanos inocentes'

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, em foto sem data
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir um avião nos EUA no Natal de 2009, se declarou culpado nesta quarta-feira, durante julgamento em Detroit. Segundo ele, a tentativa de ataque foi uma retaliação ao assassinato de muçulmanos em todo o mundo

Inicialmente, o nigeriano tinha se declarado inocente das acusações de tentativa de assassinato e conspiração para cometer um ato de terrorismo. Nesta quarta-feira, porém, Abdulmutallab disse ao júri que a bomba que escondeu na cueca durante um voo de Amsterdã para Detroit era “uma arma abençoada para salvar a vida de muçulmanos inocentes”

O avião da Northwest que levava quase 300 a bordo. A bomba não teria explodido corretamente e deixado Abdulmutallab com queimaduras. Após o incidente, agentes do FBI interrogaram o jovem durante 50 minutos no Hospital da Universidade de Michigan. Ele teria dado detalhes de sua missão e afirmado que sua intenção era matar a todas as pessoas a bordo.

A Promotoria afirma que Abdulmutallab pertence à Al-Qaeda da Península Arábica, que atua com força no Iêmen. Ele teria tido contato com o clérigo radical islâmico Anwar al-Awlaki, nascido nos EUA e importante liderança do grupo que foi morto em setembro numa operação americana.

A tentativa de ataque mostrou falhas na segurança dos aeroportos dos EUA. Um mês antes do incidente, o nome do nigeriano tinha sido incluído na mais ampla lista de monitoramento de suspeitos de terrorismo, mas não em uma relação menor de passageiros que precisam passar por revista detalhada antes de entrar nos EUA – ou podem até mesmo ser proibidos de embarcar em voos para o país.

O episódio motivou uma revisão nas normas de inteligência do país, entre elas um reforço nos critérios para inclusão de pessoas nas listas de observação.

Além disso, o fato de os aparelhos de inspeção não terem detectado os explosivos que o nigeriano escondeu na cueca estimulou o uso de scanners corporais nos EUA e em alguns países da Europa.

Os aparelhos provocam polêmica porque capturam imagens “sob as roupas” dos passageiros. Além de alguns viajantes se irritarem com a falta de privacidade, também há reclamações sobre a maior lentidão do processo de embarque. Como se leva mais tempo para passar pelos postos de controle, as filas aumentam.

Fonte: iG (com AP e EFE) - Foto: AFP

Prefeitura libera demolição de hangar da Vasp em SP

Hangar da Vasp no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo
A maior barreira para a ampliação e modernização das operações do aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) foi vencida pela Infraero ontem. Com a demolição dos antigos hangares da Vasp liberada pelo Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico), Congonhas pode agora construir um acesso à nova torre de controle e ampliar o pátio de aeronaves.

A autorização do órgão da prefeitura era necessária porque o aeroporto está, desde 2004, em processo de tombamento --a decisão foi adiada mais uma vez ontem.

Em maio, o Conpresp já havia autorizado a demolição de outras estruturas da Vasp. Segundo a Infraero (estatal que gere aeroportos), ainda não há projetos específicos nem data prevista para as modificações nos hangares.

Qualquer intervenção precisa primeiro do aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Aeronáutica, além da retirada de todos os bens da massa falida da Vasp.

Tombamento

A Folha apurou que já existe consenso para determinar o tombamento do edifício principal de Congonhas. O aeroporto foi inaugurado em 1936. Possui elementos de arquitetura art déco e moderna, além de painéis de artistas como Di Cavalcanti e Clóvis Graciano.

O órgão também vai proteger o saguão, mas deve sugerir que a escada rolante seja retirada, porque descaracteriza o projeto original. Em agosto, a Folha antecipou que a Infraero pretende fazer outras duas intervenções no terminal: uma na ala norte do embarque --ao lado do check-in da TAM--, que deve ganhar mais 30 balcões de check-in; e um acesso do metrô dentro do saguão, para ligá-lo à estação de monotrilho que será erguida no entorno.

Fonte: Vanessa Correa (Folha.com) - Foto: Moacyr Lopes Junior-22.ago.11/Folhapress

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Avião cargueiro é transformado em sala de cinema em Tabatinga, AM

Adaptação foi feita pelo Exército Brasileiro, que exibirá filmes educacionais.

Aeronave foi usada durante a segunda guerra mundial.


Um avião cargueiro norte americano, apreendido pela Polícia Federal em 1996, está sendo usado pelo Exército Brasileiro como sala de cinema, no muncípio de Tabatinga, a 1.108 km de Manaus. Dentro da aeronave, serão exibidos vídeos institucionais do Exército e filmes sobre preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

A aeronave foi adaptada para ser uma das atrações de um parque zoobotânico de Tabatinga, um espaço turístico que mescla a história e a preservação ambiental.

O parque tem 7,5 mil metros quadrados de área e exibe ao público 22 espécies de animais catalogados. O parque também possui museu que retrata os costumes do caboclo amazônico.

Avião Cinema
De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS), coronel de Exército Omar Zendim, o foco do projeto é a promoção da educação ambiental. "O uso de uma antiga aeronave serve de atrativo principalmente às crianças", afirmou.

Apreensão

O avião cargueiro é de modelo DC-3, usado durante a segunda guerra mundial. Ele pertencia a um empresário colombiano, que o trouxe para Tabatinga, mas não conseguiu pagar as taxas de aeroportárias. Após um débito acima de R$ 500 mil, a Justiça determinou o repasse do DC-3 para o Exército Brasileiro.

O cargueiro, que agora serve de cinema para a população de Tabatinga, foi colocado na entrada do parque zoobotânico.

Fonte: G1 / Amazônia TV - Foto: Reprodução/TV Amazonas

Marinha dos EUA testa avião autônomo

Veículos controlados remotamente ou por robô sempre foram um grande fetiche, que dirá das forças militares. A Marinha norte-americana começou a testar esta semana seu mais novo avião droide, o Northrop Grumman X-47B, que poderá ser pilotado à distância ou automaticamente.

Foto registrada em recente teste do Northrop Grumman X-47B
Buscando as diversas vantagens advindas do uso de meios-de-transporte não tripulados, a Marinha conseguiu com o X-47B qualidades ótimas para suas tarefas militares, como o menor volume do bólido e os efeitos dessa minimização: menor volume e peso finais, ganho em velocidade e eficiência, com menor consumo de combustível e maior autonomia de voo, permitindo à aeronave cumprir suas missões com sucesso acima do já conseguido por naves tripuladas.

Não ter um piloto à bordo é ótimo para a engenharia de guerra do X-47B, pois é possível abusar e realizar manobras que, se não matassem o piloto e os tripulantes, deixariam a aeronave sem controle - situação mais do que indesejável quando se está em um front de guerra.


Em suas primeiras missões, o X-47B será pilotado de maneira remota, a fim de que a equipe de engenheiros envolvida no projeto possa também “sentir” todas as suas reações em voo para, posteriormente, implementar algoritmos capazes de dar à independência do voo na segunda fase.

Essa liberdade de controle viabilizará ações consideradas muito complexas e arriscadas para seres humanos, como o engate do X-47B a outro avião, com ambos no ar. A previsão é de queem 2013 missões com essa dificuldade comecem a ser realizadas efetivamente.

Via: Dvice

Fonte: Alessandro Iglesias (TechTudo) - Fotos: Northrop Grumman

EUA boicotaram o programa espacial do Brasil nos anos 90

Telegramas confidenciais do Itamaraty revelam que os EUA promoveram embargo e "abortaram" a venda, por outros países, de tecnologia considerada essencial para o programa espacial brasileiro na década de 1990.

Réplica do VLS (Veículo Lançador de Satélites) exposto no
MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro)
Em um dos telegramas, o Itamaraty associou a ação norte-americana a um atraso de quatro anos na produção e lançamento de satélites.

O projeto Folha Transparência divulga em seu site a partir de hoje 101 telegramas confidenciais inéditos da diplomacia brasileira, que tratam dos programas brasileiros espacial e nuclear.

A pressão norte-americana sobre o projeto espacial já foi ressaltada por especialistas brasileiros ao longo dos anos, e um telegrama do Wikileaks divulgado em 2010 indica que ela ainda ocorria em 2009. Os documentos agora liberados permitem compreender a origem e o alcance do embargo, assim como a enérgica reação do Brasil.

Em despacho telegráfico de agosto de 1990, o Itamaraty afirmou que a ação norte-americana começara três anos antes, por meio de "embargos de venda de materiais", impostas pelos países signatários do RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) - um esforço voluntário entre países, de 1987, para coibir o uso de artefatos nucleares em mísseis.

O Itamaraty incluiu o bloqueio dos EUA como um dos motivos para o atraso na entrega do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deveria estar pronto em 1989. O primeiro teste de voo foi em 1997.

Além do VLS, o programa espacial previa a construção de quatro satélites, dois para coleta de dados e dois para sensoriamento remoto.

O Brasil só aderiu ao acordo em 1995. Os telegramas revelam que, um ano depois, o diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, Reginaldo dos Santos, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), informou ao Itamaraty que os EUA negaram o pedido para importar transmissores para uso em foguetes brasileiros.

O Itamaraty orientou seu embaixador em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, a manifestar "estranheza e preocupação" ao governo dos EUA. A medida dos EUA só foi revista meses depois.

José Israel Vargas, ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1998, confirmou à Folha as gestões dos EUA para prejudicar o programa espacial brasileiro.

"Houve sim pressão americana para qualquer desenvolvimento de foguetes, contra nós e todo mundo [que o fizesse]." Segundo ele, países avançados na área, que ajudavam outros a criar seus programas espaciais, como a França fez com o Brasil, também eram pressionados.

A Embaixada dos EUA em Brasília, quando procurada em agosto pela Folha, não comentou os telegramas do Itamaraty, mas elogiou a divulgação dos documentos.

Fonte: Rubens Valente, João Carlos Magalhães e Fernanda Odilla (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Lucas Lacaz Ruiz - 22.ago.08/Folhapess

Dassault fecha acordos prévios para fabricação de caças no Brasil

Apesar de o governo brasileiro já ter anunciado que a decisão sobre a compra de caças pelo Ministério da Defesa fica para 2012, a fabricante francesa Dassault, preferida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já fechou mais de 50 parcerias com empresas e universidades brasileiras.

Dassault Rafale
Nesta terça-feira, estão sendo fechados oito novos acordos, sendo seis com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com a PUC-Rio, e dois com empresas privadas, incluindo-se a questão da transferência de tecnologia.

Esses pré-acordos, cuja maioria depende diretamente da escolha do Rafale - o avião francês - para a sua execução, podem ser um diferencial na hora da escolha entre os três concorrentes, acredita o representante do Grupo Rafale, Jean Marc Merialdo.

Os Rafale concorrem com o Gripen, da sueca Saab, e com o Super Hornet F-18 americano, fabricado pela Boeing. Merialdo disse ainda que a Dassault está participando de outras duas concorrências para a venda do Rafale, sendo uma nos Emirados Árabes Unidos e outra na Índia.

Segundo ele, a Força Aérea indiana fez uma pré-seleção entre seis candidatos e já descartou justamente o F-18 e o Gripen, que são os concorrentes do Rafale no Brasil. "Isso já é um primeiro sinal de que tudo o que falamos sobre as capacidades do nosso avião e as qualidades da nossa proposta de compartilhamento de tecnologia é verdade", disse.

Dentro dos acordos de transferência de tecnologia e de apoio a desenvolvimento de fornecedores e treinamento de mão de obra, Merialdo acredita que as contrapartidas ofertadas pela Dassault chegariam a 160% do valor do contrato.

Ele disse que um "bônus" para a negociação seria a possibilidade de a Dassault passar a desenvolver no Brasil elementos do avião Falcon, além de participar do desenvolvimento dos aviões Embraer KC-390, ou até mesmo abrir a atuação no país para aviões não-tripulados.

"Esses projetos até poderiam caminhar de forma independente dos Rafale se o governo brasileiro apresentar outro projeto. Se não, vai ficar ligado ao projeto Rafale", disse o representante do consórcio no Brasil. Nesta terça-feira, ele participou de rodada de negócios entre empresários franceses e brasileiros, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Fonte: Juliana Ennes (Valor Online) via UOL Economia - Foto: Divulgação via airway.uol.com.br

Avião secreto não tripulado da Força Aérea pode ser a nova nave dos astronautas americanos

Depois de três décadas, a NASA aposentou seus ônibus espaciais sem ter um plano B na manga. Isso deixou os astronautas norte-americanos à pé e a mais importante agência espacial do planeta em uma encruzilhada. Sem ter como voltar ao espaço por meios próprios por alguns anos, o plano B pode ser a adaptação de uma aeronave da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para o serviço.

 Boeing X-37B
É o Boeing X-37B, um avião não tripulado criado para voos espaciais de até oito meses e utilizado pela USAF para experimentos militares e científicos. Há estudos de se criar um X-37C, ampliando seu tamanho e reforçando sua estrutura para que seja possível que a aeronave carregue astronautas e seja capaz de voar e acoplar com a Estação Espacial Internacional (ISS). Poderiam ser desenvolvidos dois modelos, um capaz de voo tripulado e outro controlado remotamente para transportar cargas para a ISS.

Como foi concebido originalmente como avião, o eventual X-37C seria carregado por um foguete ao espaço e pousaria na Terra como um avião. Ou seja, exatamente com o mesmo comportamento do veículo espacial anterior, aposentado por conta de seus custos, defasagem tecnológica e falta de segurança.

Esse é só mais um sinal de que a NASA não sabe para onde correr. Uma das ideias para o desenvolvimento da nova geração de veículos espaciais tripulados era evitar o conceito de aviões espaciais para driblar a possibilidade de acidentes na reentrada da atmosfera.

Cápsulas mais compactas e com menor área de atrito são mais seguras nesses momentos, o que explica a inexistência de acidentes com esse tipo de equipamento, utilizado pelos russos desde os tempos da União Soviética.

Mas o projeto pode se revelar caro demais para a NASA, que sofre com constantes cortes de orçamento há alguns anos. Nesse caso, não seria estranho se a Boeing voltasse sua atenção para o recente mercado de voo espacial turístico, criando uma espaçonave muito mais confortável que as desajeitadas cápsulas espaciais russas Soyuz, que caem no chão sem a menor cerimônia. Existem dois X-37B à serviço da Força Aérea e custaram US$ 1 bilhão cada.

Via: Wired

Fonte: Filipe Garrett (TechTudo) - Foto: Divulgação/Força Aérea dos EUA

Austrália vai usar avião da Embraer para treinar pilotos

A empresa brasileira de aviação Embraer fechou a venda de um jato Phenom 100, para a CAE Global Academy Perth, na Austrália. O avião será entregue no final do ano.

Phenom 100

A CAE Global Academy Perth, também conhecida como China Southern West Australia Flying College, é uma joint venture da China Southern Airlines com a CAE. É uma das 11 unidades da CAE Global Academy, uma das maiores redes de instituições de formação de pilotos do mundo.

Segundo o diretor de marketing e vendas da Embraer para a Ásia e Pacífico, o Phenon 100 possui característicadas adequadas para exercer esse tipo de função, pois é projetado para alta utilização e conta com uma cabine de pilotagem intuitiva e características de vôo suaves. “É a plataforma perfeita para treinamento e instrução de pilotos”, disse.

Mais encomendas

A CAE Global Academy Perth também encomendou um simulador de vôo CAE 5000 Series Nível D para o programa de treinamento. Este será o primeiro simulador de vôo do Phenom 100 disponível em uma instituição de formação de pilotos na Ásia Pacífico e deverá entrar em funcionamento até o final de 2012.

Fonte: UOL Economia - Foto: Divulgação

Copa e Olimpíada usarão avião espião

2014/2016

 Aeronave, operada por controle remoto e com autonomia de 37 horas, será arma antiterrorismo

O governo federal vai utilizar o avião espião Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016.

A partir de uma sala de Brasília, será possível monitorar ações de inteligência antiterroristas e acompanhar delegações. Tudo isso ao vivo e por controle remoto.

Adquirido pela Polícia Federal, o equipamento começou a atuar oficialmente na semana passada, em uma discreta operação na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

O monitoramento detectou ao menos três rotas usadas por contrabandistas e traficantes de armas e drogas. Uma apresentação oficial está prevista para Foz do Iguaçu nos próximos dias. A PF fará um voo simulado na presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo a Folha apurou, o objetivo é fazer uso dos Vants nos locais dos jogos. Com capacidade para operar por até 37 horas sem interrupções e de filmar com precisão movimentos a 40 km de distância, a aeronave, que voa a 5.000 metros de altitude, consegue fazer a vigilância do local sem se aproximar do espaço aéreo dos estádios.

  

 
Equipada com câmeras superpotentes, tem autonomia para acompanhar grandes multidões na entrada ou na saída das partidas da Copa.
 
A operação com o veículo espião permite utilizá-lo de duas maneiras. Na primeira delas, o equipamento voa em linha reta como um avião normal. Com esse trajeto, é possível acompanhar o deslocamento de delegações consideradas sensíveis ou de autoridades que possam correr algum risco de segurança.
 
A outra maneira de pilotar é percorrer, no ar, a forma do número oito, permitindo que as câmeras filmem como se estivessem estáticas, semelhante a filmagens feitas desde um helicóptero. Atualmente, há oito pilotos da PF treinados para manusear o equipamento.
 
"Para comandar o Vant, não basta saber pilotar avião ou helicóptero. É uma mistura dos dois, mas também é uma coisa diferente dos dois", disse um dos pilotos, sob condição do anonimato por questões de segurança.
 
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Uma das funções tecnológicas do veículo espião é a chamada Locked Target: uma cruz na câmera foca o alvo e passa a acompanhá-lo automaticamente, mesmo que este se desloque.
 
A Polícia Federal estuda enviar representantes para a Olimpíada de Londres, no ano que vem, com o objetivo de estudar como os ingleses farão uso de seu próprio Vant em um megaevento. O avião já foi utilizado na Olimpíada de Inverno do ano passado, em Vancouver (Canadá).
 
Além do Vant recentemente inaugurado, a PF comprou outro, previsto para chegar ao Brasil no próximo mês. As duas aeronaves integram projeto de R$ 650 milhões, entre custos de equipamentos, construção de bases e gastos com satélite para transmissão. Até 2015, antes dos Jogos Olímpicos, portanto, a PF deseja ter 14 em operação.
 
Outros países utilizam o mesmo modelo de Vant que a Polícia Federal comprou em Israel. A Índia, por exemplo, conta com 50 aviões iguais.
 
Fonte: Fernando Mello e Natuza Nery (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Divulgação via pacovio.blogspot.com

Espanha autoriza fusão TAM-LAN

A fusão dará origem a uma das maiores empresas aéreas mundiais a Latam, avaliada em cerca de US$ 12,140 bilhões

A fusão da TAM com a chilena LAN foi aprovada pela Comissão Nacional da Concorrência da Espanha (CNC), informaram nesta segunda-feira as duas companhias aéreas.

A decisão representa o fim do processo de aprovações da união das empresas na Europa, o que deixa a operação mais perto de ser concretizada, provavelmente, no final do primeiro trimestre de 2012.

Há duas semanas, a fusão foi aprovada no Chile. No Brasil, a fusão não recebeu restrições da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e da Secretaria de Direito Econômico (SDE), restando apenas a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o que acontecer ainda neste mês.

Antes da decisão da CNC espanhola, a fusão já tinha sido aprovada por órgãos antimonopólio de Itália e Alemanha.

A fusão entre TAM e LAN dará origem a uma das maiores empresas aéreas mundiais a Latam, avaliada em cerca de US$ 12,140 bilhões.

Fonte: EFE via Exame.com