quinta-feira, 24 de junho de 2010

Defesa escolhe o Rafale e decisão final será do presidente

Depois de muitas especulações, o ministério da Defesa decidiu escolher o caça Rafale, de fabricação francesa, para integrar a Defesa Aérea brasileira

A decisão foi tomada com base apenas em questões técnicas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá convocar o Conselho de Defesa Nacional para discutir o assunto.

Uma exposição de motivos de cerca de 40 páginas que será assinada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, e da Marinha, Almirante Moura Neto, confirma a escolha.

O documento está dividido entre os pontos positivos e negativos de cada um dos três aviões finalistas – Rafale (Dassault), Gripen NG (Saab) e F-18 (Boeing).

Cada parágrafo remete a documentos elaborados pela Força Aérea e pela Marinha.

A Marinha foi consultada visando os porta-aviões de 50 toneladas que serão incorporados no futuro.

Também foi assegurada a participação da Embraer em todas as etapas do projeto.

Além disso, a empresa negocia com a França o desenvolvimento e a venda do cargueiro militar KC-390.

Em dezembro do ano passado, a Força Aérea entregou um relatório que colocaria o F-18 como vencedor e não o Gripen, como se chegou a especular.

Nelson Jobim mandou a FAB refazer o documento para adequar a pontuação à Estratégia Nacional de Defesa (END).

A FAB teria utilizado os mesmos critérios do FX1, que foi cancelado no início do primeiro mandato de Lula em 2003.

Na época, o custo de manutenção, o preço unitário do avião e o pacote de contrapartidas comerciais eram os itens que mais pontuavam.

Desta vez, a transferência de tecnologia valeu 40 de 100 pontos. Ao final do governo Fernando Henrique, valia apenas 9 pontos em 100.

O Gripen NG teve a melhor avaliação quanto à transferência de tecnologia, mas perdeu muitos pontos em outros itens e foi considerado um projeto de alto risco.

Na prática, o avião sueco só teve boa avaliação no início do processo.

O Rafale, por sua vez, só foi mal no quesito preço.

A hora voo do Gripen está calculada entre US$ 7 e US$ 8 mil. A Saab prometeu que ficaria em US$ 3 mil.

Confirmada a decisão, a Saab estará em maus lençóis, pois o Gripen NG é o único projeto da empresa junto com a modernização das versões C e D do mesmo avião.

A própria Suécia não adquiriu o avião e só o fará se o negócio com o Brasil sair.

Já o Rafale tem mais de 100 unidades entregues e outras 180 encomendas. O modelo está bem avaliado nos Emirados Árabes Unidos e na Suíça.

O F-18 Super Hornet, da Boeing, está bem cotado na Índia.

Análise da Notícia

Por: Marcelo Rech

O fato de o ministério da Defesa ter optado pelo Rafale não significa que o processo está concluído ou que será confirmado pelo presidente Lula.

Há uma eleição no horizonte próximo e não seria nenhuma surpresa que a decisão ficasse para a próxima administração.

A escolha foi técnica.

O governo acredita poder compensar, no âmbito da aliança estratégica com a França, o fato de o Rafale ser o mais caro entre os três finalistas.

A Embraer também ganha, e muito.

Eleito o Gripen, ela apenas participaria do projeto. Com o Rafale, estará liderando o processo.

A empresa também envolve o desenvolvimento e a comercialização do cargueiro KC-390 no negócio.

Os Estados Unidos não poderiam, por lei, fechar um negócio de compra do Super Tucano em troca da venda do F-18, como se especulou recentemente.

Jobim pediu mudanças porque não aceita uma compra de prateleira, como disse várias vezes em audiências públicas realizadas no Congresso.

Ele quer a industrialização da Defesa e o domínio da tecnologia pelo Brasil.

E acredita que isso será possível com a eleição do Rafale.

* Marcelo Rech é jornalista, editor do InfoRel e especialista em Relações Internacionais, Estratégias e Políticas de Defesa e Terrorismo e contra-insurgência. Correio eletrônico: inforel@inforel.org

Fonte: Inforel.org via Administradores.com.br

Goldman descarta verba federal para construir terceiro aeroporto em SP

'Verba poderia vir de Parceria Público Privada (PPP)', disse governador.

Novo aeroporto ficaria a 30 km da capital.


São Paulo não precisa de verbas do governo federal para a construção de um novo aeroporto na região metropolitana da capital. O governador Alberto Goldman fez a afirmação nesta quinta-feira (24), em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, e voltou a cobrar do Ministério da Defesa autorização para tanto.

“Estamos simplesmente dizendo que se vocês [governo federal] não têm capacidade de fazer, não têm interesse ou não têm como, nós temos”, disse Goldman. O governador explicou que a construção poderia ser feita com recursos de uma Parceria Público Privada (PPP). “Estamos dispostos a assumir essa responsabilidade, sabemos onde é possível fazer. Podemos levar adiante os estudos, portanto nos dêem autorização para fazer.”

Goldman voltou a afirmar que o terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo foi anunciado pelo presidente Lula em 2007, logo após o acidente da TAM. À época existia uma previsão de 90 dias para uma definição. “Noventa dias se passaram, um ano, dois, três e nada aconteceu. Temos hoje uma série de aeroportos pequenos no estado que são de nossa responsabilidade, mas os grandes aeroportos, os que são rentáveis, são de responsabilidade da Infraero”, reclamou o governador.

O possível terceiro aeroporto da região metropolitana deve ficar a cerca de 30 km da capital e, segundo o governador, o estado já tem as opções de locais. O novo terminal seria uma alternativa para o gargalo que se formou no transporte aéreo em São Paulo, um dos problemas que rondam a realização da próxima Copa do Mundo no Brasil.

Até o final deste ano, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, terá um terminal provisório de passageiros com capacidade para receber até 1 milhão de pessoas por ano.

Fonte e foto: Emilio Sant'Anna (G1)

Câmara aprova maior participação estrangeira

A comissão especial sobre mudanças nas regras do setor aéreo da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23/6) a ampliação de 20% para 49% o limite da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais. O texto, que também prevê aumento nos direitos dos passageiros, altera 47 dos 324 artigos do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986). O substitutivo segue agora para análise do Plenário.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que a votação deve ocorrer em agosto. Segundo ele, o texto deve ser aprovado com facilidade.

No último dia 13, a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrou em vigor ampliando os direitos dos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos.

Para o deputado Rodrigo Rocha Loures, autor do texto, a mudança na participação estrangeira vai reforçar a capacidade de investimento das empresas nacionais, dar mais competitividade ao setor e, consequentemente, forçar a baixa dos preços dos bilhetes aéreos.

O advogado Cristiano Zanin Martins, especialista em Direito Aeronáutico e sócio do Teixeira, Martins Advogados, comentou que “a rigor, após a Emenda Constitucional 6/95, que estabeleceu a igualdade de tratamento entre as empresas nacionais de capital nacional e as empresas nacionais de capital estrangeiro, não mais subsiste a limitação prevista no atual Código Brasileiro de Aeronáutica”.

Ele acrescenta que uma empresa nacional, ainda que 100% controlada por estrangeiros, poderia ser proprietária de uma companhia aérea. “Já temos uma decisão do Tribunal Regional Federal do DF que reconhece esse entendimento.”

Voos atrasados


Segundo o atual Código de Aeronáutica, o passageiro precisa enfrentar um atraso mínimo de quatro horas para embarcar em outro voo equivalente ou receber o reembolso integral do valor já pago.

De acordo com o novo texto, após duas horas de espera o passageiro terá direito a refeições, cartões telefônicos e acesso à internet.

A partir de três horas, ele poderá escolher entre: embarcar em outro voo no mesmo dia ou na data mais conveniente; endossar o bilhete a terceiros ou receber o reembolso integral do valor pago. As opções são as mesmas para os casos de cancelamento de voos ou recusa de embarque em razão de overbooking.

O substitutivo prevê multas máximas para os casos de desistência do voo pelo passageiro (5% para quem desistir com pelo menos sete dias de antecedência da data do voo e 10% para os demais casos).

Fonte: Conjur (com informações da Agência Câmara)

Ministério diz que não há decisão sobre mais um aeroporto na Grande SP

O Ministério da Defesa informa que não há nenhuma decisão de governo sobre a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto na Grande São Paulo. De acordo com a nota emitida pela assessoria da pasta, o mesmo vale para a aviação comercial e geral, o que inclui táxis aéreos e jatos executivos.

O ex-presidente da Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, diz que a distância da capital vai determinar a eficiência de um projeto do tipo, segundo reportagem da Rádio Bandeirantes. Para José Carlos Pereira é preciso que o terceiro terminal fique em uma região distante de Campinas, no interior do estado, onde fica o aeroporto de Viracopos.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas afirma que, atualmente, a construção do terceiro terminal em Cumbica, em Guarulhos, já seria insuficiente. Sobre um novo aeroporto paulista, José Márcio Mollo, também defende a proximidade com a capital, principalmente pela falta de transporte adequado.

Pedido

O governador de São Paulo pediu formalmente ao Ministério da Defesa uma autorização para a construção de um novo aeroporto em São Paulo.

Alberto Goldman confirmou que técnicos já encontraram uma área, que ainda não será revelada para evitar especulação imobiliária.

O terceiro aeroporto da região metropolitana seria uma alternativa ao saturamento de Guarulhos e Congonhas.

Fonte: Vanessa Teodoro (eBand)

UE e EUA assinam segunda fase do acordo "Céu Aberto"

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos assinaram hoje no Luxemburgo a segunda fase do acordo “Céu Aberto”, no qual se comprometem a eliminar as restrições em matéria de acesso aos respetivos mercados.

O acordo foi hoje assinado no Luxemburgo pelo ministro espanhol dos Transportes, José Blanco, o secretário de Estado dos Transportes dos EUA, Ray LaHood, bem como pelos ministros dos transportes dos Estados-Membros e o comissário europeu para o setor, Siim Kallas.

O acordo será aplicado a 60 por cento dos voos transatlânticos, que poluirão menos, serão mais curtos e mais baratos”, disse Blanco.

Por seu lado, Kallas adiantou que “as novas oportunidades comerciais e o quadro regulador reforçado” constantes no acordo irão ajudar “o setor dos transportes aéreos europeu a sair do recente período de dificuldades”.

A primeira fase do “Céu Aberto” deu, em 2008, o direito às companhias aéreas europeias e norte-americanas de descolar a aterrar nos aeroportos à sua escolha na UE e nos EUA.

A segunda fase promove, agora, uma maior abertura dos respetivos mercados, uma vez que inclui a liberalização recíproca, em termos de participação no capital e de controlo das companhias aéreas.

Atualmente, a participação estrangeira no capital das companhias aéreas dos EUA está limitada a 25 por cento dos direitos de voto, enquanto um investidor norte-americano pode deter até 49,9 por cento de uma companhia europeia.

Com a alteração da regulamentação em vigor nos EUA nesta matéria, a UE permitirá a participação maioritária recíproca de nacionais dos EUA no capital das companhias aéreas da UE.

Segundo dados de Bruxelas, a aplicação integral dos acordos de primeira e de segunda fases representará um estímulo de 12 mil milhões de euros para a economia, além de criar até 80 mil novos postos de trabalho.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Air Europa entra na SkyTeam

A companhia de aviação do grupo espanhol Globalia faz agora parte da segunda maior aliança de transportadoras áereas do mundo.

No momento em que comemora o seu 10.º aniversáio, a SkyTeam, a segunda maior aliança global de companhias aéreas, integrou a Air Europa como membro de pleno direito do grupo e formaliza o início do processo de adesão de uma das principais transportadoras da China, a China Eastern.

Fundada em 2000 pelas companhias aéreas Aeroméxico, Air France, Delta Air Lines e Korean Air, esta aliança global cresceu para 13 membros em 2010 e oferece hoje mais de 13 mil voos diários para 898 destinos em 169 países.

Fonte: Margarida Fiúza (www.expresso.pt)

TAM e Continental iniciam acordo code share em julho

A Tam e a Continental Airlines iniciam na próxima quinta-feira (1º de julho) um acordo de code share para rotas nos Estados Unidos, no Brasil e entre os dois países.

O vice-presidente comercial e de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco, afirma que o acordo vai oferecer mais conveniência e melhores serviços aos clientes da companhia. O vice-presidente da Continental para América Latina e Caribe, Jonh Slater, disse que a parceria com a Tam deverá ser cada vez mais consolidada em um futuro próximo.

A duas companhias mantém, desde abril, um 'Frequent Flyer Program', que permite aos membros dos programas de fidelidade das duas aéreas o acumulo e resgate de pontos para qualquer voo de ambas as empresas.

Fonte: Portal Panrotas

Sudão apresenta primeiro avião militar montado no país

O Presidente sudanês, Hassan Omar el-Bechir, procedeu à apresentação do primeiro avião militar fabricado no país, durante uma cerimônia diante dos diplomatas estrangeiros acreditados em Cartum, noticia hoje (quinta-feira) a PANA.

O Exército sudanês montou o primeiro avião militar, a partir de peças fabricadas localmente no quadro da estratégia de industrialização do país, indicou um comunicado oficial.

Omar el-Bechir saudou o esforço do Exército para assegurar a auto-suficiência na industrialização do Sudão.

O primeiro avião montado no Sudão, batizado Safat-01, foi concebido para voar usando benzina e não o carbo-reator utilizado pela maioria dos aviões comerciais, indicou a Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).

Fonte: Angop - Fotos: Divulgação

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 717-2BD, prefixo N956AT/716, da AirTran, decolando do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson (The William B Hartsfield) (ATL/KATL), em Atlanta, na Georgia, nos EUA, em 9 de janeiro de 2010.


Foto: Hartsfield Photography
(Airliners.net)

Acidente com helicóptero deixa dois feridos na Rússia

Um helicóptero de assalto Ka-60, conhecido como "Baleia Assassina", caiu nesta quarta-feira (23) entre as localidades de Dzerzhinsky e Kotelniki, na região de Moscou, na Rússia.

O helicóptero militar Kamov Ka-60 Kasatka, prefixo 602/branco, da Kamov OKB (foto acima, por Max Bryansky - Russian AviaPhoto Team/Airliners.net) acidentou-se por volta das 11:30 (hora local) quando realizava um voo teste ao lado de outra aeronave do mesmo modelo, ambos montados em uma fábrica perto da cidade de Lyubertsy.

De acordo com as investigações preliminares, o colapso da aeronave ocorreu devido a colisão de uma ou mais aves - possivelmente corvos - com o rotor traseiro, o que desestabilizou o helicóptero e provocou sua queda. Ao chocar-se contra o solo, a aeronave tombou para o lado esquerdo, ferindo gravemente seus dois tripulantes.

Segundo a agência de notícias Interfax, uma fonte na comunidade médica disse que os dois homens, de 59 e 57 anos, tiveram os seguintes ferimentos graves concomitantes: concussão cerebral e múltiplas lesões no tronco e extremidades.

O local da queda era próximo de uma praia diante de dezenas de turistas.

"É terrível pensar como seria se o helicóptero caísse sobre as pessoas na praia ou sobre algumas casas próximas", disse uma testemunha ocular do acidente. "Teria causado a morte de dezenas de pessoas", completou.

Por sorte, na queda, o tanque de combustível do Ka-60 ficou intacto. Caso ele explodisse, os pilotos poderiam ter morrido.

A segunda aeronave pousou perto do acidente, e seus pilotos retiraram as vítimas do local do acidente.

Uma investigação foi iniciada para apurar as causas do acidente.

Veja o vídeo sobre o acidente:



Fontes: lifenews.ru / interfax.ru / ASN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos do local do acidente: Life News

Goldman pede autorização para construção de terceiro aeroporto em SP

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), encaminhou hoje ao Ministério da Defesa um ofício em que pede autorização para construir um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo. Segundo o tucano, a ideia é fazer uma concessão de uma área para empreendedores privados.

"Também podemos fazer uma parceria público-privada. Isso vai depender da demanda e do custo", explicou Goldman. O terceiro aeroporto teria capacidade para atender 60 milhões de passageiros por ano. O governador afirmou que ainda não há uma estimativa do montante de recursos necessários para realização das obras.

Região Metropolitana de São Paulo

Com críticas ao presidente Lula e à ex-ministra Dilma Rousseff, Goldman classificou como caótica e dramática a situação dos aeroportos no Estado. "Congonhas e Guarulhos já não comportam há bastante tempo a demanda que existe. Logo após o acidente da TAM, em 2007, o governo federal informou que em 90 dias iria anunciar o local do terceiro aeroporto. Até hoje isso não aconteceu", reclamou.

Ao postergar a obra, argumentou o governador, o Ministério da Defesa prejudica a economia nacional, já que São Paulo é a porta de entrada do país. "A falta de interesse afeta todo o Brasil. Trata-se de uma posição de omissão e inapetência de atuação", acrescentou.

Fonte: Fernando Taquari (Valor Online) via UOL Economia - Mapa via Edu Brasilis (skyscrapercity.com)

Céu é o limite

Nova empresa de transporte aéreo ocupará o céu brasileiro. A Mais Linhas Aéreas, com sede em Salvador, recebeu anteontem autorização de funcionamento jurídico da ANAC.

A companhia planeja voar com Boeing 737-300 para as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País.

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo)

TAM recebe mais um Airbus A320

A Tam Linhas Aéreas acaba de receber mais um Airbus A320 (foto acima). Com capacidade para transportar até 174 passageiros, o novo avião será utilizado pela companhia nos voos extras para o Nordeste na alta temporada de julho. Posteriormente, a aeronave entrará na malha aérea regular da empresa no mercado doméstico.

Com a incorporação dessa nova aeronave, a frota da companhia, somada à da Pantanal, chega a 143 aeronaves, sendo 131 Airbus (24 A319, 82 A320, 5 A321, 18 A330 e 2 A340), sete da Boeing (4 B777-300ER e 3 B767-300) e 5 ATR-42, utilizados pela Pantanal.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Márcio Jumpei/Portal Panrotas

Air France deve reduzir 4.390 postos de trabalho até 2013

A companhia aérea vai congelar contratações e não repor aposentados

A Air France espera reduzir 4.390 postos de trabalho até março de 2013, segundo o jornal francês La Tribune.

De acordo com o jornal, que cita documentos internos da companhia, a medida não inclui demissões e deve reduzir o quadro de funcionários da fabricante de aviões em 16,5%, com base em dados de março de 2008.

A companhia deve congelar contratações, além de não repor funcionários que pedirem demissão ou se aposentarem.

Um porta-voz da Air France-KLM em Paris não quis comentar as informações do La Tribune.

Fonte: Reuters via R7

França estuda novas buscas por caixas-pretas do Air France

A França estuda uma nova campanha de busca pelas caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Atlântico quando fazia a linha Rio de Janeiro-Paris em 1º de junho de 2009, o que causou a morte dos 228 ocupantes.

O responsável da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), Patrick Gandil, disse nesta quarta-feira que acredita na organização de "uma nova campanha", embora tenha afirmado que essa decisão cabe ao organismo oficial que investiga os acidentes aéreos, o BEA (Escritório de investigações e análises).

Gandil, que comparecia diante da comissão do meio ambiente da Assembleia Nacional, explicou que após a finalização dos últimos trabalhos de busca no final de maio "tomou a decisão de não parar (...) e haverá uma nova campanha".

Trata-se de esclarecer as causas do acidente, que por enquanto não foram determinadas, já que isso "ajudará consideravelmente a tomar as decisões futuras".

Com relação a isso, lembrou que o fabricante do avião, o europeu Airbus, e seu concorrente americano, Boeing, estão debatendo procedimentos técnicos de urgência a serem adotados em caso de perda brutal de altura durante o voo.

O BEA, que dirigiu as três buscas às caixas-pretas no local onde se acredita caiu o A330 da companhia francesa a 1,2 mil quilômetros ao leste do porto brasileiro de Recife, indicou nesta quarta que está examinando a situação.

Fonte: EFE via EPA

Passagem aérea deve ficar mais barata com mudança em regras aeronáuticas

Participação de capital estrangeiro em aéreas nacionais pode aumentar de 20% para 49%

Uma proposta de alteração das regras do CBA (Código Brasileiro de Aeronáutica) deve deixar a viagem de avião mais em conta para o brasileiro. Um dos itens do texto sugerido pelo deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) sugere a ampliação de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais.

Quanto maior a restrição ao capital estrangeiro, maior é o impedimento aos grandes investimentos no setor, explica o advogado especialista em direito aeronáutico Cristiano Zanin Martins. Ele afirma que, nesse setor, a maior parte dos insumos - aeronaves, peças e financiamentos, sobretudo - são caros porque são negociados em dólar.

- Se tem uma participação maior de capital estrangeiro, ele [o empresário] pode comprar uma quantidade maior de um determinado produto em escala, por exemplo. Num primeiro momento, o caixa da empresa sente isso porque as compras ficam mais baratas [e sobra mais grana]. Depois, deve se refletir para o consumidor porque a concorrência seria maior [entre as empresas].

Para o deputado Rocha Loures, responsável pelo texto que muda as regras do setor, a mudança poderia resultar no surgimento de novas empresas aéreas no Brasil e aumentar a concorrência.

- Temos hoje apenas duas grandes empresas aéreas atuando no Brasil, a TAM e a Gol. Temos capacidade de ter muito mais, o que vai beneficiar os usuários do transporte aéreo e reforçar a capacidade de investimento do setor.

O advogado concorda, mas lembra que, para criar uma empresa aérea, é preciso um investimento grande e a aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Além disso, o aparecimento de novas empresas estaria condicionado ao espaço disponível para pousos e decolagens.

- O número de vagas em aeroportos é um complicador para o aparecimento de novas empresas aéreas que operam no mercado doméstico. Se houvesse mais aeroportos, mais empresas poderiam se instalar aqui.

Mercado regional

Outro segmento que seria beneficiado com a alteração do CBA são as companhias aéreas regionais. Martins explica que “os destinos nacionais estão reduzidos porque há uma concentração do mercado e faltam incentivos regionais”.

O pacote de mudanças sugerido pelo deputado Rocha Loures inclui ainda a ampliação dos direitos dos passageiros nos casos de atraso de voo e desistência da viagem e recebimento da bagagem despachada em até 30 minutos após o desembarque.

As alterações no CBA coincidem com as novas regras impostas pela Anac às companhias aéreas no último dia 13. Agora, o passageiro pode solicitar alimentação grátis se o voo atrasar mais de duas horas, e pedir o reembolso do bilhete imediatamente - se houver o risco de a decolagem ultrapassar quatro horas do horário marcado.

A comissão especial que cuida das alterações do CBA já aprovou o texto, que segue agora para a votação da Câmara. Se aprovado, vai para o Senado e, na sequência, para a sanção presidencial.

Fonte: Raphael Hakime (R7)

EUA consideraram ataque nuclear à Coreia do Norte em 1969

Os Estados Unidos contemplaram a possibilidade de um ataque nuclear contra a Coreia do Norte em 1969, mas assessores do então presidente Richard Nixon estimaram que era melhor fugir disso, segundo documentos desarquivados divulgados nesta quarta-feira.

Em 1969, a Coreia do Norte derrubou um avião espião americano que sobrevoava o Mar do Japão, matando 31 pessoas a bordo.

Os documentos obtidos no Departamento de Arquivos de Segurança Nacional da Universidade George Washington mostram que o governo Nixon havia considerado várias respostas possíveis, entre elas ataques convencionais e nucleares.

Segundo esses planos, chamados em segredo "Freedom drop", os Estados Unidos teriam usado armas nucleares táticas para destruir centros de comando militares assim como bases aéreas e navais norte-coreanas.

As baixas civis seriam "de vários milhares", segundo nota então arquivada e dirigida ao assessor de Nixon para a segurança, Henry Kissinger, pelo secretário de Defesa, Melvin Laird.

O documento aconselhava, no entanto, recorrer à opção nuclear só em caso de a Coreia do Norte efetuar um ataque aéreo contra o sul.

Outro documento cita comentários de Kissinger durante reunião na Casa Branca. Ante a Coreia do Norte, "é preciso parecer determinado. Se o objetivo é impedir uma resposta (militar), a ação deve consistir em dar um golpe forte", disse.

Fonte: AFP

Nove anos depois, restos humanos ainda são encontrados no World Trade Center

Faz quase nove anos que as torres gêmeas desabaram matando quase 3.000 pessoas. Mas, hoje, há o retorno da triste lembrança para às famílias das vítimas. Apesar da passagem dos anos, investigadores ainda estão encontrando restos humanos nos destroços do World Trade Center.

Nova busca nos detritos em torno do local onde estava o World Trade Center recuperou 72 restos de seres humanos, informaram fontes oficiais de Nova York.

A peneira de mais de 800 metros cúbicos de detritos recuperados no 'Ground Zero' e debaixo das estradas em toda Manhattan começou em abril e terminou na última sexta-feira.

O maior número de restos mortais - 37 - foram encontrados a partir de material retirado debaixo da West Street, uma rodovia no lado oeste do 'Ground Zero'.

A nova busca de detritos em torno do site World Trade Center (foto) revelou 72 restos humanos

Os novos destroços foram descobertos nas obras feitas em novas áreas de acesso ao local.

A cidade começou a nova busca por restos humanos em 2006, recuperando mais de 1.800 restos até agora. Alguns revelaram vítimas ainda desconhecidas do '11 de setembro'.

A descoberta macabra ocorre quando um centro de artes performáticas no Ground Zero começa a tomar forma.

A Autoridade Portuária de Nova York e o Conselho de Nova Jersey aprovaram hoje um acordo em que a cidade teria que pagar US$ 40 milhões pela obra no local do World Trade Center.

Steve Coleman, porta-voz da Autoridade Portuária, disse que alguns trabalhos sobre a fundação e infra-estrutura compartilhada estão em andamento, mas outras partes do projeto ainda não foram contratadas.

2.605 pessoas morreram no solo e nas torres na cidade de Nova York após os aviões atingiram as Torres Gêmeas em 11 de setembro

Andrew Brent, porta-voz do prefeito Michael Bloomberg, disse que a cidade espera pagar a obra com recursos da Agência de Reconstrução Lower Manhattan Development Corp.

O centro de artes era parte do projeto original para o 'Ground Zero', mas nunca houve um orçamento ou um prazo para a sua construção.

Em maio, a comunidade de Nova York - em assembleia - votou a favor de um projeto para construir um centro cultural e uma mesquita perto do local.

A mesquita é parte da proposta de um centro da comunidade muçulmana com 13 andares, que incluem piscina, ginásio, teatro e instalações desportivas.

O edifício, que foi danificado pela fuselagem de um dos aviões sequestrados, está localizado na 45 Park Place - apenas dois quarteirões distante do 'Ground Zero'.

Ativistas conservadores e as famílias das vítimas do '11 de setembro' se opuseram aos projetos.

Apenas um novo hotel - ao sul do local das Torres Gêmeas - que foi aberto no início deste mês, já criou polêmica ao oferecer aos hóspedes a vista do local de construção no 'Ground Zero'.

O World Trade Center Hotel foi inaugurado oficialmente pelo prefeito Michael Bloomberg e possui janelas do chão ao teto em alguns dos seus 169 quartos.

Ele também possui um restaurante com terraço no 20º andar, que é quase ao nível dos 40 andares da torre do Deutsche Bank, que foi irremediavelmente contaminada no ataque e está em vias de ser desmantelada.

Os gerentes do hotel têm defendido a decisão de abrir o projeto - que estava em desenvolvimento antes do ataque terrorista em 11/09 - como parte da revitalização de Nova York.

Cheryl Palmer, vice-presidente corporativo de receitas e de desenvolvimento de produto do World Trade Center Hotel, disse a um jornal americano: "A construção é um sinal da reconstrução e revitalização, que mostra o progresso que está sendo feito. Não há surpresas sobre sua localização".

Em janeiro de 2010, os legistas de Nova York haviam identificado 1.626 vítimas encontradas no 'Ground Zero', ou 59 por cento de um total de 2.752 relatadas. A partir dessa data, 21.744 haviam sido recuperados e 12.768, ou 59 por cento, haviam sido identificados.

Fontes: dailymail.co.uk / abcnews.go.com via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: AP / Channel Four / Jan Somma-Hammel

Amador registra imagens da estratosfera com câmera de R$ 80

Parecem imagens tiradas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), ou de algum milionário satélite lançado por uma superpotência, mas foram criadas pelo astrônomo amador americano Colin Rich com uma câmera digital que custou cerca de R$ 80 (confira mais imagens clicando "aqui"). As informações são do Daily Mail.

Rich não precisou do orçamento bilionário da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ou da japonesa (Jaxa), mas sim de um balão, uma câmera comprada no eBay e muita criatividade. De acordo com a reportagem, no total, o projeto custou aproximadamente R$ 1,3 mil.

O americano de 27 anos colocou a câmera com 5 anos de uso em uma caixa fechada com fita adesiva (foto acima) e a lançou à estratosfera em um balão meteorológico. O aparato alcançou 38 mil m, uma altitude cerca de quatro vezes maior que a capacidade de um avião comercial.

Como o nome sugere, o projeto Pacific Star 2 foi a segunda empreitada do americano ao espaço e foi lançado quatro meses após o planejamento começar. Segundo a reportagem, Rich se inspirou no fotógrafo britânico Robert Harrison, que conseguiu tirar fotos da estratosfera em 2008. O Pacific Star 1 foi bem menos longe que o "irmão" mais novo, alcançou 2,7 mil m.

Segundo o americano, o lançamento ocorreu no dia 5 de junho. "Nós lançamos (o Pacific Star 2) em Oxnard, na Califórnia", disse o astrônomo amador à reportagem. "Nós trouxemos nosso tanque de hélio e inflamos o balão meteorológico de látex (...) e, no final da tarde, nós lançamos".

Rich ainda brinca com o projeto. "Foi muito amador, mas é claro que isso é metade da diversão", diz. "O invólucro de isopor protegeu a câmera do frio e permitiu que ela gravasse vídeos e tirasse fotos com o timer que eu tinha programado", afirma.

O balão levou cerca de uma hora e meia para chegar à estratosfera. Ao chegar ao seu destino, o tamanho do balão aumentou cerca de sete vezes por causa da pressão interna.

"Ele (o balão) então estourou e o paraquedas entrou em funcionamento e, é claro, nós fomos recuperar o invólucro", diz. Ele pousou a cerca de 32 km do local do lançamento. Segundo a reportagem, o voo do Pacific Star 2 levou cerca de duas horas e meia e custou aproximadamente R$ 1,3 mil.

No site do projeto, que reúne textos, vídeos e imagens da empreitada, o astrônomo amador diz que já prepara o Pacific Star 3.

Clique aqui e veja mais fotos.

Fontes: Terra / Daily Mail

Queda de avião mata 7 pessoas em Quebec, no Canadá

Sete pessoas morreram nesta quarta-feira (23) depois que o avião Beechcraft A100 King Air em que estavam caiu, logo depois de decolar do Aeroporto Internacional Jean-Lesage, em Quebec, no Canadá, informou um porta-voz do aeroporto à imprensa canadense.

Autoridades no aeroporto internacional disse que o piloto contatou a torre de controle pouco após decolar em 06:00 ET para relatar problemas com o motor da aeronave. Em seguida, a aeronave cai cerca de dois quilômetros a noroeste do aeroporto e explodiu em chamas.

O aeroporto Jean-Lesage fica a cerca de 20 km da cidade de Quebec.

O bimotor levava dois tripulantes e cinco passageiros, cujos nomes não foram divulgados. A polícia local recebeu uma chamada informando sobre o acidente por volta das 6h (horário local), de acordo com a porta-voz Julianne Viens.

Fontes: Terra / CTV.com - Fotos: Jacques Boissinot (The Canadian Press) / Mathieu Belanger (Reuters)

Troca-troca de voos de empresa aérea revolta internauta e prejudica agenda dos passageiros

Pague para entrar, reze para...chegar

No último sábado, passei por um absurdo e grande abuso ao consumidor para voar do Galeão, no Rio, ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Meu voo, número 1095, que tinha horário de decolagem previsto para 6:38, só saiu às 8:30, com outro número e destino a Campinas. Todos os passageiros já estavam dentro da aeronave desde 5:58, mas os funcionários da empresa Gol alegaram que o 'tempo ruim' atrasou a partida. Depois, tentaram convencer os passageiros de que 'via Campinas chegaríamos mais rápido' a São Paulo.

Cerca de uma hora depois, pousamos em Campinas e permanecemos mais um longo tempo sem informações, dentro do avião. Estávamos presos, impedidos de sair da aeronave por um lacre (semelhante ao usado pela Defesa Civil para lacrar áreas interditadas). Precisamos esperar o desembarque dos passageiros que voaram para Campinas, que foram praticamente 'desovados' no meio da pista, mesmo local onde aviões pousavam e decolavam.

Quase às 11 horas, funcionários nos informaram que precisávamos esperar um voo de Fortaleza para se integrar ao nosso até Congonhas. Ou seja, viramos uma verdadeira 'lotada'! Meu curso, que estava marcado para 8 horas em Jabaquara, foi perdido e completamente ignorado pela empresa, ao alterar seu plano de voos.

Quando finalmente aterrissamos em Congonhas, às 12:36, os atendentes apenas nos sugeriram procurar a Anac para fazer nossas reclamações sobre os prejuízos e danos causados pela Gol.

Por fim, chegando ao Galeão na noite do mesmo dia, consegui no check-in da própria Gol uma declaração assinada e carimbada de que meu voo original, o 1095, havia sido cancelado. Como o voo 9030 nunca existiu em Congonhas, já que seu destino era Campinas, fico pensando como cheguei à São Paulo então? Será que tenho asas?

É um absurdo, mas fica até difícil comprovar o que passei. A nova legislação da Anac entrou em vigor dia 13 de junho. Será que haverá alguma punição em casos como esse?

Fonte e fotos da leitora Monique Teixeira para O Globo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A330-343E, prefixo 9M-XXB, da AirAsia X, saindo do hangar no Aeroporto Internacional Chengdu Shuangliu (CTU/ZUUU), na China, em 14 de junho de 2010.


Foto: Xiangyu Zhang
(Airliners.net)

FAA acha rachaduras em aviões 767 da American Airlines

A Federal Aviation Administration (FAA), agência reguladora do setor aéreo nos Estados Unidos, encontrou rachaduras estruturais no corpo de três aeronaves modelo 767 da companhia aérea American Airlines fabricados pela Boeing. As fendas foram descobertas durante vistorias recentes, publicou o Wall Street Journal.

Rachaduras estruturais foram recentemente descobertas em pelo menos dois 767 da American Airlines, inclusive um jato que a FAA acredita ter perdido um motor, segundo o jornal.

Na segunda-feira, a FAA disse ter encontrado problemas em três aviões, de acordo com o jornal.

A FAA informou que está trabalhando com a American Airlines e a Boeing para identificar os motivos para o aparecimento das fendas e está considerando novos parâmetros de segurança mais abrangentes, afirmou o jornal.

"Estamos considerando medidas adicionais, incluindo exigência de inspeções mais frequentes" das peças suspeitas, chamadas de "engine pylons" (pilar da turbina), disse um porta-voz da FAA ao WSJ.

Um porta-voz da American Airlines, Tim Wagner, contestou a avaliação, segundo o jornal. "Qualquer especulação sobre a causa" das rachaduras "não é baseada em ciência ou averiguações técnicas", disse Wagner ao jornal.

Representantes de FAA, Boeing e AMR Corp, controladora da American Airlines, não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Fontes: Reuters via G1

Situação de aeroportos para Copa preocupa mais que a de hotéis

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis diz que governo está dando "uma facilidade única" para a construção de novos empreendimentos

Prestes a sediar dois grandes eventos internacionais (a Copa de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016), o Brasil enfrenta o desafio de aumentar sua rede hoteleira. Para Álvaro Brito Bezerra de Mello, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), um caminho é estimular o interesse da iniciativa privada com redução de impostos.

“O governo brasileiro está dando a condição de se construir um hotel com prazo de 20 anos para pagar e tendo três anos de carência. É uma garantia maravilhosa, além de uma facilidade única de pagamento da rede hoteleira”, disse ele durante o seminário internacional “Infraestrutura Brasil: Projetos e oportunidades de infraestrutura para o setor esportivo”, que acontece no hotel Sheraton, na zona sul do Rio.

O problema, a seu ver, passa longe dos quartos disponíveis para os turistas. “Só estou preocupado com aeroportos, porque o PT está no governo. E o PT acha feio privatizar. Temos que privatizar para depois poder cobrar. Outra preocupação é com os estádios. A FIFA não aceitou o Morumbi, é um impasse. O que vamos fazer? Temos quatro anos pela frente, precisamos resolver”, disse ele.

A seguir, outros trechos do seminário de Álvaro de Brito sobre a rede hoteleira disponível no país.

“Bolha” de crescimento

“O problema não é só do Rio, é de todo o Brasil. Não vejo esta euforia para construir novos aeroportos, hotéis e estradas, como uma bolha. Nem gosto de usar esta palavra. É investimento que veio para ficar. É para aumentar a economia, mais dramaticamente.”

Situação carioca

“O Rio tem, no momento, 25 mil quartos disponíveis. O Windsor (ex-Méridien) vai ter 540 quartos. O Glória Palace, segundo o proprietário, será melhor que o Copacabana Palace, e deve abrir em um ano e meio. O antigo Hotel Nacional deve abrir com mais de 550 quartos, comandado por um grupo imobiliário goiano junto a uma multinacional. Só aí são mais de 1.500 quartos em construção. Nosso hotel mais antigo, no centro da cidade, sempre trabalhou de segunda a sexta. Hoje abre de segunda a segunda. Nos últimos dois anos, com a melhoria de toda a área econômica de todo o Brasil, a hotelaria cresceu 7% no país.”

Muita oferta em São Paulo

“São Paulo tem mais de 40 mil quartos, está muito bem. Curitiba é outra cidade que tem muitos quartos, está trabalhando com 40% de sua capacidade, o que faz ter péssimos preços de mercado. É o problema do excesso de ofertas. Salvador tem resorts ao norte da cidade, o que completa o número de hotéis necessários. Recife, com Porto de Galinhas, também não terá problemas.”

Cidades problemáticas

“Manaus é um problema grande. Teremos que resolver com barcos, com quartos em cruzeiros. Você tem que colocar cruzeiros, não teremos hotéis suficientes construídos. Nas Olimpíadas 2000, em Sidney, foram utilizados muitos navios. É uma solução a ser tomada. O maior problema, porém, é Cuiabá. Mas veja... Fui à Copa da Alemanha. Berlim não passou de 77% de ocupação durante o evento. Por quê? As pessoas saiam da França de manhã cedo, iam ver o jogo, e retornavam à noite. Podemos fazer programas semelhantes, para que os turistas conheçam Angra dos Reis, Petrópolis, Fernando de Noronha, Búzios, Pantanal, Bonito... E dessa forma estender a rede hoteleira, utilizando os quartos de cidades próximas. Buenos Aires, Montevidéu, que seja...”

Preparando funcionários

“O Sebrae está dando curso de inglês e espanhol para todos os funcionários de hotéis, além de boas maneiras, de como receber bem os turistas. Agimos da mesma forma com a polícia, agentes de aeroportos, agentes de viagens. Esse pessoal precisa estar bem treinado. Serão mais de 300 mil pessoas treinadas até 2014, tudo através de cursos pela internet.”

Marketing reforçado

“Teremos de 1 a 3 bilhões de pessoas vendo a Copa de 2014. É um número extraordinário, não há oportunidade igual para nenhum país. Não há esporte que tenha esta loucura que o futebol provoca. Aqui no Brasil então, tudo para em dias de jogos da seleção. Você tem que mandar o pessoal para casa. Na Itália, Espanha, Portugal... também é assim. A exposição de marketing na mídia é o máximo possível.”

Incentivos fiscais

O governo brasileiro, junto com a Caixa, BNDES, Banco do Nordeste, entre outros, está criando facilidades para surgimento de novos hotéis. Os juros do Brasil são os mais altos do mundo. Isso é sabido. Mas o governo está dando a condição de se construir um hotel com prazo de 20 anos para pagar e tendo três anos de carência. É uma garantia maravilhosa, além de uma facilidade única de pagamento da rede hoteleira.

Fonte: Valmir Moratelli (iG)