O Ministério da Justiça terá R$ 150 milhões no orçamento de 2010 para aquisição de equipamentos para o programa de segurança aeropolicial. A destinação dos recursos será comandada por demandas dos estados, além de órgãos policiais federais. O secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Ferreira Barreto, previne que a possibilidade de a verba ser usada para compra de aeroplanadores, como o gaúcho Ximango (Aeromot AMT-200 Super Ximango), fabricado pela Aeromot, está nas mãos dos setores de segurança estaduais. "Nossa área técnica avalia como muito positiva a aplicação dos modelos fabricados no Rio Grande do Sul. Se houver solicitação local e o produto for adequado, o ministério contemplará a compra, como já está fazendo com helicópteros", garantiu o secretário-executivo, segundo homem da pasta, dirigida pelo gaúcho Tarso Genro. Segundo Ferreira, "há bons olhos para o projeto", referindo-se ao uso dos motoplanadores em ações de segurança nas áreas urbanas e combate ao abigeato (Nota do Autor: tipo de crime que envolve furtos de animais no campo).
O governo estadual está adquirindo quatro helicópteros com uso de verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que somam mais de R$ 26 milhões. A Secretaria de Segurança Pública local chegou a se reunir em abril deste ano com representantes da Aeromot, que enfrenta grave crise financeira e está em processo de recuperação judicial, mas o titular da pasta, Edson de Oliveira Goularte, não chegou a definir se haverá aquisição do Ximango.
Para a empresa de aviação, que surgiu em 1967 e está instalada na zona Norte de Porto Alegre, encomendas do setor público podem ser a salvação ante ameaça de fechamento. O modelo do motoplanador, fabricado desde 1985, oferece entre vantagens o baixo custo comparado inclusive com helicópteros, e maior autonomia de voo. "Temos convicção de que o motoplanador é muito importante, entre as ações estão o combate ao abigeato", diz Ferreira.
Além do aporte, o secretário-executivo adianta que será desenhado um plano de segurança global com foco nas ações para a Copa do Mundo de 2014, que terá capitais como subsedes, e a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. O investimento neste plano global não foi definido e deverá ser formatado no próximo ano. A Polícia Federal deve adquirir os chamados Vants - veículos aéreos não tripulados, de fabricação israelense -, exemplificou o secretário. A conta para ter seis unidades é estimada em US$ 150 milhões, gasto médio de US$ 25 milhões por exemplar.
O secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Artur Lorentz, deve conversar com o secretário da Segurança Pública, Edson de Oliveira Goularte, para definir se o governo poderá encomendar aviões no perfil dos motoplanadores fabricados pela Aeromot. Lorentz adiantou que a busca de recursos por meio do Pronasci deverá ser a forma de custear eventual aquisição. "Mas vamos ajudar também tentando abrir espaço para novas encomendas na área privada", acrescenta.
Lorentz citou que há mais de duas semanas enviou e-mail à direção da Embraer, principal fabricante de aviões no País, sondando sobre possibilidade de a indústria gaúcha voltar a fornecer poltronas para os jatos, o que ocorria até os anos de 1980. "A Aeromot é peça importante dentro da meta de reativar o polo aeroviário no Estado", demarcou.
A estratégia para formatar o polo, que reuniria, além da fabricação de aeronaves, manutenção e serviços no setor e formação de profissionais, começou a ser feita em reunião na sexta-feira passada, na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais. Além da Secretaria de Ciência e Tecnologia, estavam o secretário-adjunto da anfitriã, Josué Barbosa, o presidente da Aeromot, Claudio Barreto Viana, e representantes da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), de aeroclubes e especialistas em aviação. Lorentz explicou que o grupo mapeará a atividade existente e poderá promover iniciativas como atração de empresas de fora. "Vamos ver com a Secretaria da Fazenda como inserir empresas do setor nos benefícios da Lei de Inovação", detalhou o secretário. A lei, que entrou em vigor em novembro, prevê abatimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) conforme o conteúdo inovador e evolução do faturamento dos empreendimentos.
Consultor aponta vantagens de modelo fabricado no Estado
O consultor em projetos aeronáuticos Frederico Jorge Ritter sinaliza que hoje há corrida entre estados para compra de helicóptero e outras aeronaves. Para o consultor gaúcho, o apelo da Copa do Mundo e da Olimpíada eleva o grau de interesse. "Mas a decisão tem de ser sempre técnica. O helicóptero é menos eficiente para observação e monitoramento, pois é barulhento e mais vulnerável", exemplifica Ritter. O especialista cita o caos recente no Rio de Janeiro de aeronave abatida na ação de combate ao tráfico de drogas, com morte de ocupantes.
Já os Vants, com tecnologia avançada para observação, são mais usados em ações de guerra ou em áreas desabitadas. Voam a uma altura de 10 mil metros. A Polícia Federal está comprando os modelos e um dos usos será no apoio a rastreamento de desmatamento da Amazônia. "Só que o investimento é muito elevado, além de exigir treinamento e pessoal experiente em terra para usar o equipamento." Para Ritter, o motoplanador Ximango é uma aeronave intermediária e funciona melhor para observação do que helicóptero. "É mais silencioso e com custo muito menor", contrasta o consultor.
Segundo a Aeromot, que também fabrica o Guri - usado para formação de pilotos em aeroclubes-, um exemplar da empresa gaúcha vale R$ 650 mil. Um dos helicópteros encomendados pelo Estado sairá por R$ 14,8 milhões, 20 vezes mais caro.
"Cada tipo tem sua virtude. Um tem rapidez de deslocamento e o outro é ideal para observação discreta", lembra Ritter, sugerindo que o governo faça um equilíbrio entre as duas opções ao reforçar sua tropa de aeronaves. Hoje o Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) tem dois Ximangos e mais quatro helicópteros.
Empresa negocia fornecimento para chineses e Oriente Médio
O engenheiro formado no Instituto de Tecnologia de Aeronáutica e presidente da Aeromot, Cláudio Barreto Viana, não aposta apenas na clientela do setor público para reerguer sua empresa. No quadro de avisos na entrada das oficinas da empresa, na avenida das Indústrias, zona Norte da Capital, está estampada a foto de Viana, tirada em fevereiro passado, com representantes de uma companhia de aviação de Abu Dhabi, e o título sugestivo de "Boas notícias".
O empresário foi para o Oriente Médio em busca de contratos que ainda não tiveram desfecho. Da mesma maneira, o acordo de joint venture com uma empresa chinesa para construção do Ximango no país asiático testa a paciência de Viana. A negociação começou em 2002. O plano é que a Aeromot fabrique partes do Ximango e envie kits para montagem da aeronave na China. "Quem sabe em 2010", acredita o presidente.
Atualmente, a empresa finaliza a produção de poltronas blindadas para helicópteros do Exército. São 12 unidades, com receita de R$ 600 mil. O recurso será usado no pagamento de salários. "Quero garantir um Natal mais feliz para meus empregados", justifica Viana. Dos 90 funcionários, que atuavam até fevereiro, 27 ainda têm vínculo, mas a maioria está com licença remunerada. Na área administrativa, restaram três auxiliares do presidente. A preocupação dos dirigentes da empresa é com o tempo. O êxito no processo de recuperação judicial, autorizado pela Justiça, dependerá de mais pedidos de aeronaves.
Fonte: Patricia Comunello (Jornal do Comércio) - Foto: Divulgação
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Compra de Ximango para o programa de segurança aeropolicial depende dos estados
Infraero: 1º fim de semana das férias tem menos atraso que em 2008
Segundo a assessoria da estatal, na sexta-feira, o índice de pontualidade chegou a 70,5% dos 2.441 voos programados. Já em 2008, na sexta-feira que marcou o início das férias, este percentual foi de 64%.
Ainda de acordo com a estatal, a média de pontualidade cresceu no último sábado, quando havia 2.104 voos programados. Nos 67 aeroportos administrados pela Infraero, os atrasos somaram 18,7%. Em 2008, 40,37% dos voos previstos sofreram atrasos.
No domingo, os atrasos superiores a 30 minutos atingiram 12,27% dos 2.128 voos programados. Em 2008, o percentual chegou a 29,31%. Enquanto no ano passado os aeroportos de Brasília e Congonhas registravam, respectivamente, atrasos em 48,41% e 28,28% dos voos, este ano a Infraero garante que o problema atingiu a apenas 7,51% e 8,85%, respectivamente.
A Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantem ter adotado ações específicas para manter a tranquilidade dos aeroportos, entre elas a suspensão de folgas e férias de funcionários que atuam auxiliando os usuários e fiscalizando operações como o check-in e o embarque.
Além disso, de acordo com a Anac, as principais empresas aéreas se comprometeram a não vender passagens além de sua capacidade (o chamado overbooking), a manter aeronaves de reserva, convocar mais funcionários para trabalhar durante os dias de maior movimento e a aceitar o endosso de passagens de outras empresas.
Fonte: Agência Brasil via Terra
Aéreas miram classes C e D
Maria Benedita Alcântara, moradora de Diadema, é exemplo disso. Tradicionalmente passa as festas de fim de ano com a família em Salvador e este ano resolveu se presentear com uma passagem de avião. "No fim das contas estou economizando com a viagem. Além de ficar por quase três dias dentro de um ônibus para chegar a Salvador eu pagava muito caro por isso. Este ano resolvi comprar a passagem aérea em outubro e vou pagar praticamente a mesma coisa em uma viagem de cerca de três horas", conta a aposentada.
Justamente de olho nesse consumidor em potencial, as companhias aéreas investem em infraestrutura para auxiliar na aquisição das passagens.
A GOL/Varig conta com o cartão Voe Fácil, que permite o parcelamento das passagens em até 36 vezes. Para fazer o cartão, basta ter mais que 18 anos, e ter renda de pelo menos um salário-mínimo (não é necessário comprovar a renda). Na última semana, a empresa inaugurou, no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, a primeira loja física Voe Fácil, onde o cliente pode comprar suas passagens aéreas utilizando o cartão da empresa, cartões de crédito, débito ou dinheiro.
A companhia aérea destaca que para vislumbrar bons preços é importante adquirir os tíquetes com antecedência de, no mínimo, 21 dias. O tempo de permanência no destino (quanto maior, a possibilidade de descontos cresce), e a aquisição dos trechos de ida e volta também influencia no valor da passagem.
Atualmente a GOL/Varig opera frota jovem com 110 aeronaves Boeing e a companhia está na fase final do seu plano de substituição das aeronaves 737-300 por 737-800 NG e 737-700 NG, para operação em rotas de curto e médio percurso. Estas aeronaves têm menor custo operacional, maior eficiência e economiza até 3% no consumo de combustível ao ano.
A TAM também tem ações estratégicas e anunciou o parcelamento de passagens em até 48 vezes, com financiamento do Itaú. Além disso, lançou sistema de perfis de tarifas, que têm cinco opções (Promo, Light, Flex, Max e Top) desenhadas para se adaptarem às necessidades do cliente. Esse sistema atende tanto o passageiro que determina sua compra em função das promoções de passagens quanto o executivo que viaja frequentemente e busca maior flexibilidade.
Além disso, no site Ofertas TAM (www.ofertastam.com.br), os clientes podem acompanhar semanalmente as passagens com os melhores preços oferecidos a cada período. O site ainda traz dicas sobre os melhores dias e horários para o cliente viajar e comprar suas passagens.
Mercado
Segundo dados divulgados no início deste mês pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a TAM manteve a liderança no market share (participação de mercado) doméstico em novembro, registrando 43,9% nesse mês e de 45,9% no acumulado dos primeiros onze meses do ano. No mercado internacional, a participação foi de 85,4% no mês passado e de 86,7% de janeiro a novembro.
Atualmente, a frota é composta por 132 aeronaves e a estimativa é chegar ao final de 2013 com 152 aviões em operação.
Consumidor pode adquirir alimentação extra na aeronave
Para atrair os clientes e oferecer conforto aos passageiros que precisam de refeição completa durante o vôo, a Gol/Varig oferece, desde o início de junho deste ano, o serviço de venda a bordo.
Em alguns voos saindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica), Recife, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Brasília, Salvador, Natal, Rio de Janeiro (Aeroporto do Tom Jobim/Galeão), Florianópolis e Foz do Iguaçu, os passageiros podem solicitar alimentação extra na aeronave, mas mesmo com essa opção, não deixam de receber o lanche habitual.
Com o serviço, o passageiro pode solicitar desde cafés, por R$ 3, cervejas por R$ 5 e até sanduíches, que variam de R$ 10 a R$ 15. A previsão é que esse serviço seja expandido para outras rotas ao longo de 2010.
Setor quer recompor margem em 2010
As cinco maiores empresas de aviação comercial no Brasil esperam um ano novo bem melhor do que 2009, porém suas perspectivas são bem diferentes.
Enquanto as duas grandes, TAM e Gol/Varig, que ainda controlam 86% dos voos domésticos, preveem um crescimento acompanhando a evolução natural do setor, de 2,5 vezes o PIB; as menores, WebJet, Azul e OceanAir, estimam um avanço acima de 30%.
Acompanhando este crescimento, uma elevação de tarifas é esperada por todas, entre 10% e 20%.
Neste ano, os preços médios dos bilhetes chegaram a cair mais de 50% ante o pico de 2008. Em 2010, as empresas esperam recompor suas receitas, embora todas concordem que será difícil voltar aos níveis do ano passado. O movimento nos aeroportos no próximo ano deve ficar, no mínimo, 12% maior que o de 2009, com uma alta de 16% a 17% na demanda do setor.
O presidente da TAM, Líbano Barroso, espera que a empresa avance entre 10% e 12%. Como suas passagens são normalmente mais caras que a dos concorrentes, nos trechos domésticos, a TAM está facilitando o financiamento dos bilhetes e oferecendo voos em horários alternativos. Quanto aos voos internacionais, em que é líder absoluta, no próximo ano, a companhia planeja mais um destino internacional, que pode ser para a África do Sul.
Além de recuperar a rentabilidade, o setor terá em 2010 um importante desafio, acredita o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior: superar as limitações de infraestrutura diante da entrada da nova classe média neste mercado. A grande questão, segundo ele, será entender qual a melhor forma de atrair e atender a demanda da classe C. "Uma das alternativas para absorver esse fluxo adicional é fazer um planejamento eficiente das rotas, transferindo, por exemplo, voos com conexões nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas para outros terminais, como Galeão, Confins, Brasília", exemplifica.
Constantino espera que haja algum aumento nos preços dos bilhetes, "mas nada muito acima" dos valores praticados em 2009. Assim, a rentabilidade do setor virá com redução de custos - ajudada pelo dólar e petróleo mais baixos -, ganho de produtividade, eficiência e atração de novos clientes, com a melhora do poder aquisitivo da nova classe média.
Fonte: AE/Michele Loureiro (Diário do Grande ABC)
Safran e GE vão fornecer motores para aviões da China
A Safran afirmou que vai fornecer motores e outros componentes de sistema de propulsão de aeronaves para a Corporação Comercial Aérea da China (COMAC, na sigla em inglês), para o primeiro grande avião de passageiros da China, o C919.
As peças serão construídas pela CFM International, uma joint venture formada entre a Safran e a General Electric. O executivo-chefe da Safran, Jean-Paul Herteman, afirmou ao jornal francês Les Echos nesta segunda-feira que a parcela da Safran no acordo deve ficar em US$ 15 bilhões por 30 anos.
As relações entre os dois países tem melhorado desde que Beijing as congelou no último ano, depois que o presidente francês Nicolas Sarkozy se encontrou com o líder espiritual tibetano, Dalai Lama, acusado por Beijing de tentar a independência do Tibet da China.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro francês Francois Fillon encontrou com o chinês Wen Jiabao em Beijing. Wen afirmou que ambas as partes concordaram em avançar suas parcerias "em bases de respeito mútuo e igualdade".
Fonte: Associated Press/Valor Online via O Globo
Envie um postal de Natal aos tripulantes da Estação Espacial Internacional
A bordo do Expedition 22, a vigésima segunda expedição de longa duração à Estação Espacial Internacional, estão os astronautas Jeffrey Wiliams, o cosmonauta Maksim Surayev e os tripulantes da Soyuz TMA-17, o cosmonauta russo Oleg Kotov e os astronautas Timothy Creamer (EUA) e Soichi Noguchi (Japão), com acoplagem à plataforma orbital prevista às 20h58 de terça-feira.
A nave ficou conectada à Estação Espacial Internacional para servir de veículo de emergência.
A NASA criou quatro postais de Natal que podem ser enviados aos tripulantes da Expedition 22. O utilizador pode escolher um dos postais e escrever uma mensagem original e personalizada para os astronautas.
Se preferir utilizar as redes sociais, pode deixar uma mensagem na página do Twitter dos astronautas da NASA.
Clique AQUI para enviar um cartão.
Fonte: I-Online - Imagem: Reprodução
Após confusão em avião, turistas franceses devem passar Natal e Réveillon no Brasil
Vinh Faroux, do Consulado Francês em São Paulo, conta que a expectativa era que na última semana eles fossem autorizados a voltar à França, o que não aconteceu.
Na quinta-feira, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o caso e remeteu à Justiça. No sábado, o juiz negou o pedido feito pelos três de liberação do passaporte. Com o inquérito concluído, a Justiça Federal deve abrir um processo sobre o caso e determinar por quais crimes eles devem ser julgados.
Um agravante é que até o dia 6 de janeiro a Justiça estará em recesso e, por isso, ficam suspensos os prazos nos tribunais estaduais e federais. Eles trabalham em regime de plantão para atendimento e julgamento urgentes, como mandados de segurança, medidas cautelares e Habeas Corpus. Procurada pelo iG, a Justiça disse que o caso dos franceses é considerado urgente, mas ainda não tem data para ser analisado.
O caso
Na noite do dia 6 de dezembro, turistas franceses que haviam acabado de realizar um transatlântico se envolveram em uma confusão em uma aeronave da TAM, que sairia de Guarulhos rumo a Paris. O avião apresentou problemas técnicos e a partida atrasou.
Segundo o Consulado, com medo, alguns passageiros quiseram descer e trocar de avião, mas foram informados de que teriam que pagar uma taxa pela mudança. Eles recusaram e a confusão se instalou.
A Polícia Federal foi acionada e convocou passageiros e tripulantes envolvidos para prestar depoimento. Os três franceses foram detidos, conforme a PF, pelos crimes de atentado à segurança de voo (artigo 261 do Código Penal), resistência (artigo 329) e desobediência (artigo 330).
Os dois homens ficaram cinco dias presos em uma cela do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, com outros 28 homens. A mulher passou dias na própria delegacia da Guarulhos. No dia 11, foram soltos após o pagamento de fiança de R$ 1.360. Agora, estão em liberdade provisória, mas proíbidos de deixar o País.
“Como não têm nenhum parente aqui, eles foram para uma instituição que cuida de aposentados franceses. Imagina a situação, saíram para viajar e se divertir, ficaram presos e agora vão ter que passar o Natal longe da família”, afirma Vinh Faroux.
Fonte: Lecticia Maggi (iG)
Colômbia nega incursão com avião de espionagem na Venezuela
O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, negou nesta segunda-feira que seu país tenha violado o espaço aéreo venezuelano com uma aeronave não-tripulada, usada para espionagem, argumentando que seu país "não tem essa capacidade".
A acusação, feita no domingo pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi qualificada de falsa e infundada pelo ministro.
"Vai ver os soldados venezuelanos confundiram o trenó de Papai Noel com um avião espião", afirmou Silva em Bogotá.
A Colômbia argumenta que os aviões não tripulados do país têm autonomia máxima de 40 km e que são utilizados para a vigilância de torres de eletricidade e oleodutos.
No domingo, Chávez disse que o avião não-tripulado, de tecnologia americana, entrou na Venezuela para fazer espionagem.
"Era um pequeno avião, de dois ou três metros, controlado por controle remoto. Mas eles filmam tudo e até atiram bombas. Essa é a tecnologia ianque", disse Chávez, durante o programa dominical de rádio e TV Alô Presidente.
"Ontem (sábado) à noite ordenei: se um aviãozinho desses aparecer, derrubem-no!", acrescentou.
'Agressão externa'
O novo atrito entre Caracas e Bogotá ocorre depois de o governo colombiano ter dito que está se preparando para uma "agressão externa" e anunciado o envio de reforços para uma base militar localizada na fronteira com a Venezuela.
Chávez, por sua vez, disse que esses movimentos de tropas colombianas na fronteira são parte dos "preparativos de agressão" à Venezuela por parte da Colômbia e dos Estados Unidos.
"Quase todos os dias dizem que eu estou preparando um ataque contra a Colômbia, mas são eles (Colômbia e Estados Unidos) que buscam uma desculpa para dizer que a Venezuela é o agressor."
"Não estamos preparando um ataque contra a Colômbia nem contra ninguém", acrescentou.
A crise entre os dois países vem aumentando desde que a Colômbia firmou um acordo militar com os Estados Unidos que permitirá a militares americanos ter acesso a sete bases militares em território colombiano.
Para o governo de Hugo Chávez, o acordo desestabiliza a região e é parte de um "plano de guerra" contra a Venezuela. Desde então, Chávez decidiu congelar as relações diplomáticas com a Colômbia e reduziu 70% do comércio bilateral com o país vizinho.
Já a Colômbia afirma que o acordo - que causou também preocupações em outros países da região, incluindo o Brasil - não prevê operações militares fora de seu território.
Fonte: BBC Brasil via Estadão - Mapa: wikimedia.org
Eurostar pode voltar a funcionar nesta terça
No melhor dos casos, o tráfego será reiniciado parcialmente na terça-feira pela manhã, desde que os testes em curso sejam positivos, avisou Nicolas Petrovic, diretor-geral adjunto da Eurostar. A companhia deve publicar um comunicado no fim da tarde de hoje.
Segundo a Eurostar, "dois trens em cada três" voltarão a funcionar na terça-feira.
O tráfego dos trens de alta velocidade Eurostar, que fazem a ligação entre Londres e a França ou a Bélgica passando pelo túnel sob o Canal da Mancha, está suspenso desde a noite de sexta-feira. Cerca de 2.000 passageiros ficaram presos no túnel, alguns deles durante mais de 17 horas.
Petrovic anunciou que os passageiros bloqueados no túnel e todos os que não conseguiram viajar nos três últimos dias serão indenizados. No total, 75.000 pessoas tinham reservado uma passagem da Eurostar para os três últimos dias, destacou uma porta-voz.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que recebeu nesta segunda-feira o presidente da SNCF (a companhia que administra o transporte ferroviário francês) Guillaume Pépy, pediu uma retomada do tráfego da Eurostar "na terça-feira".
Fonte: AFP
Mau tempo retém passageiros em aeroportos europeus
De acordo com o jornal Correio da Manhã, os destinos mais afectados no dia de ontem foram o Funchal (Madeira) – cujo aeroporto esteve várias horas encerrado –, Londres (Reino Unido), Milão (Itália) e Genebra (Suíça). Na maioria dos casos trata-se de pessoas que estão nesta altura em viagem com o objectivo de passar o Natal com a família.
Alguns passageiros disseram estar nessa situação já desde sexta--feira. As várias companhias aéreas tentavam, ao início da noite, alojar os passageiros em hotéis da cidade, sem conseguir indicar uma nova data para a realização das viagens.
A TAP prevê para esta segunda-feira atrasos nos voos em virtude do mau tempo, nomeadamente para Madrid onde há um nevão intenso.
Em Paris, a direcção-geral da aeronáutica (DGAC) emitiu um comunicado pedindo às companhias aéreas que cancelem 20% das partidas escaladas para esta manhã no aeroporto Roissy-Charles-de-Gaulle.
Fonte: Dinheiro Digital (Portugal) - Imagem: Arquivo
Exército Peruano recebe em breve dois Super Tucano comprados do Brasil
"Já iniciamos as conversações. Há uma disposição do governo brasileiro de nos ceder a prioridade de dois aviões", afirmou o ministro citado pela agência estatal Andina.
Rey assinalou que tratou do tema esta semana com seu colega brasileiro Nelson Jobim via uma comunicação pessoal.
Os totais envolvidos na operação não foram detalhados. A Embraer (a empresa brasileira de aeronáutica) teria feito uma oferta económica de venda.
O Peru, que promove uma campanha contra o armamentismo na América do Sul, também negocia a compra de cinco tanques MBT 2000 da China.
Mas a autoridades peruanas negam que essas compras contradigam sua iniciativa contra o armamentismo e asseguram que se trata apenas de repor peças obsoletas.
Fonte: Angola Press - Foto Divulgação/Embraer
Piloto brasileiro conquista espaço e disputará Mundial de Acrobacia
Kindlemann e o tcheco Martin Sonka (31) foram os dois escolhidos na edição 2009 da classificatória que leva ao Mundial, conhecida como Red Bull Air Race Camp, que aconteceu em outubro na cidade espanhola de Casarrubios. Os dois foram considerados os mais bem preparados entre os participantes desse ano e ganharam o direito de competir na temporada do Red Bull Air Race do ano que vem.
A confirmação é a realização de um sonho para Kindlemann, piloto comercial com mais de 11 mil horas de voo no currículo e considerado o melhor piloto acrobático do Brasil. Adilson, que é natural de Registro (SP), mas vive desde a infância em Curitiba, diz que a vaga no Red Bull Air Race era uma obsessão desde que assistiu à única etapa do certame realizada no país até hoje, no Rio de Janeiro, em 2007.
“Esse é o ano mais importante da minha carreira”, admite Kindlemann, tricampeão brasileiro de voo acrobático entre 2001 e 2003. “Conseguir a Superlicença do Red Bull Air Race é resultado de muita dedicação. Trabalhei passo-a-passo, sempre focando nos pequenos detalhes para conseguir atingir grandes resultados”.
Adílson terá agora poucos meses para montar uma equipe em condições de disputar a temporada 2010, marcada para começar em março, em Abu Dhabi.
“Meu objetivo para o ano que vem é ganhar experiência e evoluir o avião para, quem sabe, buscar resultados fortes em 2011”, continua.
Kindlemann e Chonka substituirão em 2010 o americano Mike Mangold e o sul-africano Glen Dell – ambos decidiram se aposentar ao fim da temporada 2009. A nova dupla enfrentará ano que vem estrelas do Red Bull Air Race como Paul Bonhomme, Hannes Arch, Kirby Chambliss e Peter Besenyei.
Existem boas chances, ainda, que Adílson corra “em casa” em 2010: o Rio de Janeiro é uma das cidades cotadas para voltar a receber o Air Race, que anunciará seu calendário oficial para a temporada do ano que vem em breve.
SOBRE O RED BULL AIR RACE
Criado em 2003, o Red Bull Air Race é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela FAI, a Federação Aeronáutica Internacional. O certame já visitou mais de 15 países desde a sua criação, incluindo o Brasil – em 2007, a segunda etapa da temporada aconteceu no Rio de Janeiro, diante de um público de 1 milhão de pessoas na praia de Botafogo.
Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Londres, Barcelona e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito especialmente montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.
Fonte: 360 Graus - Fotos: Lu Fernandes
Lisboa recebe final do Red Bull Air Race em Setembro de 2010
“É um privilégio estar aqui hoje em Lisboa a partilhar o anúncio não só da estreia de Lisboa no calendário de 2010 do campeonato internacional, mas também que Lisboa vai receber e ser a anfitriã da final do corrida em 2010”, anunciou hoje o presidente da Red Bull Air Race, Bernt Loidl, em conferência de imprensa.
As provas do campeonato internacional de aviação, tido como a “Fórmula 1 dos Céus”, ocorrem em várias cidades internacionais, como Barcelona (Espanha) ou Istambul (Turquia). Nos últimos três anos, a prova passou também por Portugal e foi recebida pelas cidades de Porto e Gaia, realizando-se no próximo ano em Lisboa.
No entanto, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, voltou a sublinhar a “disponibilidade” para que a prova se mantenha em Portugal “em alternância [com o Porto] ou em sequência em Lisboa”.
Questionado pelos jornalistas sobre como via este convite, Bernt Loidl respondeu que é a “intenção da Red Bull tornar esta parceria mais forte (...) e levar a prova para um próximo nível em Lisboa”.
O dirigente da Red Bull justificou a passagem da prova em Portugal daquelas duas cidades para Lisboa e Oeiras com “motivos técnicos”, como o desenvolvimento técnico das aeronaves que “aumentam a performance e as velocidades dos pilotos”.
“Como organizadores temos contactos com o regulador técnico da Red Bull Air Race, para percebermos as alterações, estarmos à altura dos desenvolvimentos e fazer os ajustes necessários a certas etapas da corrida (…) Porto e Gaia têm limitações naturais que não preenchem estes requisitos”, explicou.
Na terça-feira o Turismo de Lisboa, em representação dos municípios de Lisboa e Oeiras, e a Red Bull Air Race assinaram um contracto para que a prova do campeonato internacional se realize sobre o rio Tejo na área entre a Torre de Belém e a Ponte 25 de Abril.
No contracto, os municípios ficam obrigados ao pagamento de 3,5 milhões de euros à marca, bem como a ceder as condições e licenciamentos necessários à realização da prova.
O presidente do Turismo de Lisboa, Vítor Costa, afirmou que este valor é “igual” ao pago em edições anteriores.
“Para reunir esta importância lançámos uma consulta a seis empresas de mercado para lhes concessionar o exclusivo da angariação de patrocínios do evento. A vencedora deverá garantir pelo menos 2,5 milhões de euros”, avançou Vítor Costa, explicando que o restante ficará ao cargo dos municípios.
O representante do Turismo de Lisboa afirmou também que “espera que o Turismo de Portugal financie o evento no mesmo montante da edição anterior, ou seja, 500 mil euros”.
Segundo a associação de turismo, a iniciativa atrairá a Lisboa cerca de 50 mil visitantes que gastarão um total de 39 milhões de euros.
A Red Bull Air Race é uma corrida em que as aeronaves realizam uma espécie de "slalon" a uma velocidade máxima de 400 quilómetros/hora, entre pilares insufláveis e com cerca de 20 metros de altura.
Fonte: Agência Lusa via IOL Online
Ryanair anuncia recorde no Natal
A low cost Ryanair anunciou hoje que vai transportar mais 2,5 milhões de passageiros entre os dias 23 de Dezembro e 4 de Janeiro, atingindo assim um novo recorde de tráfego durante a época festiva do Natal e Ano Novo.
Um comunicado da low cost indica que as rotas da Polónia, Itália e Alemanha permanecem “as mais populares” e também destaca a venda de mais de 50 mil lugares para as Ilhas Canárias, referindo que só da Irlanda são cinco mil.
“Os mais temerários” dirigem-se a Turim, Grenoble e Salzburgo, para a prática de ski.
O comunicado da low cost também destaca que um em cada quatro (25%) desses 2,5 milhões de passageiros na quadra festiva vão viajar com bilhetes por preços abaixo de dez euros, por terem aproveitado as promoções lançadas em Outubro e Novembro.
Fonte: PressTur (Portugal)
Emirates oferece serviço de retirada de bagagens em Dubai
O Premium Arrivals conta com o apoio de uma equipe especializada, a Emirates Airport Services, que promete auxiliar os passageiros a retirarem e carregarem as bagagens até o lounge exclusivo da companhia.
Fonte: Portal Panrotas
Funcionários da Infraero em Guarulhos iniciam reforço na orientação aos passageiros
O Aeroporto de Guarulhos opera durante 24 horas, com movimento diário de 58 mil passageiros e 570 pousos e decolagens. Lá foram distribuídos 170 coletes amarelos para facilitar a identificação dos funcionários da Infraero pelos frequentadores do aeroporto que necessitam de orientações e apoio durante a passagem pelo terminal.
Ao todo, 1.200 coletes foram distribuídos aos principais aeroportos da rede para serem usados neste período de alta temporada. A ação também será intensificada em alguns aeroportos com o auxílio de promotoras, que serão contratadas em terminais e datas específicos.
Fonte: Mercado & Eventos
Companhia aérea deve pagar hospedagem em caso de cancelamento de voo
Primeiramente, segundo a advogada, quando acontece um imprevisto por condições adversas à companhia aérea, ela deve informar o cliente o mais rápido. De preferência, antes que ele saia de casa. “Se ela sabe antecipadamente, como no caso da nevasca, comunica o passageiro para ele não ir ao aeroporto e dá uma data estimada da nova saída”, afirma. Como isso raramente acontece, a empresa é obrigada a pagar transporte se o cliente quiser voltar para casa, ou hospedagem se optar por ficar.
Maria Inês explica que a ordem de embarque dependerá da ordem de chegada no terminal no dia do voo, ou seja, o check in, que colocará o passageiro em uma lista de espera. “È importante que ele acompanhe essa lista e verifique as posições”.
Dinheiro
Conforme a advogada, quando um voo é cancelado por condições climáticas e não por problemas da empresa, não é cabível ressarcimento, assim como eventuais ações por danos morais ou materiais. “O voo não deixou de sair por responsabilidade da companhia, então, o que eles podem fazer, se o cliente quiser, é cancelar e deixar o valor em aberto para uma próxima viagem, mas devolver não”, diz.
O que fazer
Caso as negociações com a companhia área não surtam efeito e ela se recuse a pagar algum item obrigatório, como hospedagem, a recomendação da especialista é que, primeiramente, o passageiro procure a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto. Se não der certo, ele deve procurar o Procon ou algum órgão de defesa do consumidor, como a Pro Teste ou o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
Fonte: Lecticia Maggi (iG)
Aérea quer reacomodar passageiros em viagem para NY
O voo da Delta deveria ter partido do Aeroporto de Guarulhos (Cumbica), na Grande São Paulo, no sábado, mas a aeronave não conseguiu sair do país norte-americano por conta da forte nevasca que atinge o Hemisfério Norte. De acordo com a Anac, dos 108 passageiros que embarcaram, 86 viajaram em voos da TAM, 18 em operações da própria Delta e quatro pela Continental.
Fonte: Julia Baptista (Agência Estado)
Infraero diz que não é possível dar acesso ilimitado à internet em aeroportos
Hoje ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário é direcionado a uma página de autenticação, na qual tem que se identificar e só tem acesso gratuito a sites do governo, tendo que pagar pelo acesso aos demais. De acordo com a Pro Teste, a limitação não foi divulgada pela Infraero quando esta anunciou que ofereceria rede de internet sem fio.
A entidade enviou ofício à Infraero questionando o fato de a internet wireless oferecida pela empresa - prometida para o fim de 2008 e só oferecida de fato em julho de 2009, segundo a entidade - não permitir acessar gratuitamente sites noticiosos, de bancos ou e-mails, disponibilizando apenas sites .gov. Para a associação, "não justifica o passageiro pagar por uma das mais altas taxas de embarque para uso dos aeroportos (em torno de R$ 20) e ainda ter que desembolsar R$ 25 por dia para poder se conectar do aeroporto em computadores portáteis via rede sem fio, enquanto aguarda o horário do voo".
A Infraero respondeu ao argumento afirmando que a taxa de embarque, "cobrada por meio das companhias aéreas", refere-se a serviços de orientação e outros que "atendem ao princício de facilitação, recomendado pela Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), aceito pela Airports Council International (ACI) e adotada pela maioria dos países membros dessas organizações".
Fonte: Correio Braziliense
EUA multará companhia aérea que "prender" passageiros por mais de 3 horas
O governo dos Estados Unidos determinou nesta segunda-feira multas financeiras pesadas a empresas aéreas que "prenderem" passageiros no solo, em uma medida que provavelmente provocará queixas do setor.
As novas regras, divulgadas nesta segunda-feira pelo Departamento de Transportes do país, vão proibir as companhias de deixar os passageiros dentro do avião no solo por mais de três horas e vão exigir que eles recebam lanches e água durante atrasos.
As empresas serão multadas em US$ 27,5 mil por passageiro em caso de violação das regras - valor muito maior do que as multas aplicadas até hoje e que pode afetar os ganhos das companhias. Atualmente, as multas aplicadas pelo Departamento de Transportes dos EUA por atrasos dependem de cada caso.
As novas regras, que serão aplicadas apenas a voos domésticos e entrarão em vigência dentro de 120 dias, serão mais severas do que a legislação apresentada no início deste ano ao Congresso dos EUA. O secretário de Transporte, Ray LaHood, afirmou que o governo quer enviar a mensagem de que está endurecendo o combate aos abusos contra os consumidores, depois de uma série de atrasos críticos nos últimos anos.
Oficiais do Departamento de Transportes disseram que, nos últimos anos, uma média de 1,5 mil voos domésticos por ano tiveram atrasos de mais de três horas, afetando cerca de 114 mil passageiros anualmente.
Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo
TAM compra Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões
A TAM anunciou nesta segunda-feira, 21, a compra de todas as ações em circulação da Pantanal Linhas Aéreas. O negócio foi fechado por R$ 13 milhões.
Em fato relevante, a companhia acrescenta que a aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).
Nesta segunda-feira, as ações preferenciais da TAM chegaram a liderar as maiores altas da Bovespa. Por volta das 14h45, os papéis já tinham diminuído a valorização, para 0,45%, a R$ 35,85. As ações ordinárias subiam 15,48%, a R$ 35,80. No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,88%, aos 67.376 pontos.
Pantanal representa apenas 1% do lucro da TAM em nove meses
A aquisição da Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões representa apenas 1% do lucro líquido que a TAM Linhas Aéreas acumulou neste ano até setembro, de R$ 1,1 bilhão. Segundos analistas do setor, o valor é irrisório diante do tamanho da companhia.
A TAM assumiu também dívidas da Pantanal que somadas chegam a R$ 70 milhões. Desse montante, R$ 55 milhões estão relacionados a questões fiscais, que devem ser pagos em 15 anos.
Apesar de insignificante para o caixa da TAM, a aquisição da Pantanal é interessante do ponto de vista estratégico e acaba favorecendo os dois lados. "Essa compra traz sinergia para a TAM, que ganhará algumas rotas", diz José Goés, analista da Wintrade.
A empresa também vai maximizar sua posição no aeroporto de Congonhas (SP), o mais rentável do País. "Atualmente, a taxa de ocupação da Pantanal é de 55%. Com a compra, a TAM pretende potencializar esse nível", afirma Brian Moretti, analista da Planner Corretora.
Pantanal
Fundada em 1993, a Pantanal opera uma frota de três aeronaves, com voos entre as cidades de São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Juiz de Fora (MG), Marília (SP), Maringá (PR) e Presidente Prudente (SP).
Segundo comunicado da TAM, a Pantanal faturou cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses e tem cerca de 0,15% do mercado de aviação doméstica. A empresa está em recuperação judicial.
Para o diretor presidente interino da TAM, Líbano Barroso, a aquisição “representa um importante passo para a transformação da TAM em um grupo de multinegócios alinhados com a aviação”.
Fontes: Agência Estado / Daniela Barbosa (iG) / G1
domingo, 20 de dezembro de 2009
Foto do Dia
O cockpit do Airbus A310-222 (F), prefixo N451FE, da FedEx Express, fotografado no Aeroporto Budapest-Ferihegy (BUD / LHBP), na Hungria, em 09 de dezembro de 2009.
Foto: Ferenc Hamori (Airliners.net)
Eurocopter realiza voo inaugural de seu novo helicóptero EC175
“É um imenso prazer ver o EC175 riscando os céus”, afirmou o CEO da Eurocopter Lutz Bertling. “Este helicóptero foi desenvolvido com uma participação muito próxima dos nossos clientes para assegurar que ele se encaixaria perfeitamente nas necessidades deles, particularmente em termos de segurança e conforto. Este é o produto para o mercado civil que todo mundo estava esperando. Eu gostaria de parabenizar e agradecer nossos colegas da China, todo nosso pessoal que investiu tanto tempo e esforço neste projeto e, claro, nossos parceiros na indústria. Este esforço conjunto possibilitou que realizássemos o voo inaugural dentro dos prazos, exatamente quatro anos depois que o programa foi lançado, realmente uma verdadeira proeza”.
A nova aeronave EC175 tem uma concepção que lhe permite múltiplos papéis e pode realizar uma ampla variedade de missões civis. Dentro da Eurocopter, ela vem atender perfeitamente uma lacuna entre as famílias do AS365 Dauphin (4/5 toneladas) e do AS332/EC225 Super Puma (9/11 toneladas). O novo modelo se beneficia de um mix de tecnologias avançadas e provadas. Dependendo da sua configuração, o helicóptero pode transportar até 16 passageiros. Um total de 114 modelos EC175 já foram encomendados por 14 diferentes clientes. A certificação do EC175 pela European Aviation Safety Agency (EASA) está prevista para 2011, e as primeiras entregas estão programadas para 2012. A Eurocopter espera vender 800 helicópteros EC175 durante os próximos 20 anos, criando perto de dois mil novos empregos diretos e indiretos.
Cooperação
O programa EC175 foi lançado em 5 de dezembro de 2005. O helicóptero foi desenvolvido com a cooperação da indústria chinesa e ficou pronto em apenas quatro anos graças às inovadoras ferramentas de informática, que evitaram o desperdício de tempo na produção. As equipes de trabalho, separadas por cerca de 10 mil quilômetros, trabalharam juntas sob a égide dos governos francês e chinês. A cooperação foi exemplar, consequência de 30 anos de relacionamento consistente entre os parceiros, primeiro através do Dauphin e depois através do EC120. Durante a fase de desenvolvimento, uma média de 50 funcionários chineses uniram-se aos colegas da Eurocopter na França para definir as características do helicóptero. Agora está sendo a vez do pessoal da Eurocopter retribuir, e um grupo de 30 funcionários está agora estabelecido na China para auxiliar as equipes nas atividades de desenho, qualidade, produção e contratos.
Fonte: Portal Fator Brasil / voarnews.blogspot.com - Foto: Divulgação/Eurocopter
Contra o apagão, aviões no chão
Os dez milhões de brasileiros que vão viajar de avião nas próximas quatro semanas, até 15 de janeiro, devem se preparar para exercitar aquela que é reverenciada como a mais nobre das virtudes: a paciência. Ao que tudo indica, serão revividas cenas de caos nos aeroportos, filas intermináveis e embarques cancelados. A demanda por voos cresceu 38% em novembro na comparação anual e deve continuar aumentando em dezembro, mas o governo não fez a sua parte. De um lado, as obras para a expansão dos aeroportos estão atrasadas - dos R$ 2,5 bilhões previstos no PAC, só 20% foram executados. De outro, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, incapaz de enfrentar o problema, adotou uma solução curiosa: restringiu o número de voos.
Estipulou um teto de pousos e decolagens nos dois maiores aeroportos de São Paulo e também do País - são 30 por hora em Congonhas e 45 por hora em Guarulhos. Com isso, vários voos charter terão de ser remanejados. "É uma restrição absurda, que demonstra como os aeroportos brasileiros estão completamente esgotados", disse à DINHEIRO Leonel Rossi Júnior, diretor da Associação Brasileira das Agências de Viagem, a Abav. "É provável que tenhamos muitos problemas graves no fim do ano."
Teoricamente, as empresas aéreas teriam todo o interesse em reclamar da política da Anac. Mas não é bem assim. Num mercado que é quase um duopólio entre TAM e Gol - elas têm mais de 80% do tráfego aéreo -, a restrição de voos tem feito bem aos balanços das companhias. As ações das duas subiram mais de 35% nos últimos 30 dias. E as promofoto ções tarifárias praticamente desapareceram. Na inflação medida pelo IPC-S, calulado pela FGV, na primeira semanda de dezembro, as passagens aéreas pesaram muito, com alta de 4,5%. E essa tendência deve persistir, segundo as próprias empresas. "Oferta menor do que a demanda é uma equação simples, que resulta em aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Paulo Castello Branco, vicepresidente comercial e de planejamento da TAM. Ele destaca que a expansão estrutural dos aeroportos está parada há dez anos. "Nesse período, pátio para aeronaves e pistas novas foram construídos apenas em Brasília", ressalta. Um contrassenso, considerando que, nesse mesmo período, a política econômica contribuiu para o maior acesso das classes C e D ao transporte aéreo, aumentando a demanda. E mesmo Brasília poderá enfrentar restrições de pousos e decolagens, segundo a política da Anac, comandada por Solange Vieira.
Uma das saídas seria permitir que as empresas aéreas construíssem seus próprios terminais. Os maiores da Inglaterra, por exemplo, pertencem à British Airways e não à empresa estatal, como é o caso da Infraero no Brasil. TAM e Gol são favoráveis à concessão de aeroportos à iniciativa privada, desde que não se permitam situações de dúzia, especialmente se o novo controlador for uma única companhia aérea. A falta de concorrência nos aeroportos poderia gerar aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Fernando Roquete Magalhães, vice-presidente de operações da Gol. A Azul, por sua vez, tem interesse em administrar terminais próprios. Ela concentra suas operações em Viracopos, Campinas, onde o fluxo de passageiros saltou de 1,2 milhão para três milhões neste ano. "Um terminal próprio nos permitiria mais controle do serviço", diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da companhia.
Enquanto o Brasil se prepara para um novo apagão aéreo, a consultoria Bain & Company projeta que o setor tem potencial para triplicar de tamanho nos próximos 15 anos, mas ressalta que os gargalos nos aeroportos, principalmente os de São Paulo, são um grande obstáculo. O Estado representa 60% da geração de todo o tráfego aéreo brasileiro. "A consequência natural de se limitar a oferta de assentos num cenário de demanda crescente é empurrar os preços para cima", alerta André Castellini, sócio da consultoria. Má notícia num país que já tem as passagens aéreas mais caras do mundo.
Fonte: Carolina Matos e Flávia Gianini (IstoÉ Dinheiro)
O novo copiloto da gol
Quando criança, o engenheiro de produção e economista Leonardo Pereira sonhava em ser piloto de avião. Por isso ficou tão decepcionado quando, na juventude, foi dispensado da Aeronáutica por ter miopia. Hoje, aos 51 anos, Pereira finalmente conseguiu trabalhar na aviação. Ele não está na cabine de comando de nenhuma aeronave, mas tem uma responsabilidade muito maior. Pereira se tornou uma espécie de copiloto da Gol, o homem de confiança do acionista da empresa, Constantino Júnior, e principal responsável pela recente reestruturação que há um mês culminou na saída de dois executivos que participaram da criação da companhia. "Pereira teve um papel fundamental nas recentes mudanças implementadas pela Gol", diz Victor Mizusaki, analista do setor aéreo do Itaú. "Foi ele, por exemplo, quem convenceu em setembro o conselho a aumentar o capital da empresa, que resultou na captação de R$ 600 milhões."
A Gol vai encerrar 2009 de forma mais saudável do que havia projetado no começo do ano. A empresa deve entrar em janeiro de 2010 com R$ 1,4 bilhão em caixa, 50% acima do plano inicial. Segundo Pereira, no ano que vem os investimentos serão focados na melhoria dos serviços e treinamento de funcionários. Mas ele tem outros projetos em mente. Depois das férias de fim de ano, uma nova ideia sua será adotada em toda a empresa.
Constantino Júnior e todos os vice-presidentes da Gol deixarão suas salas para compartilhar o mesmo espaço, sem divisórias ou baias. "Faço reuniões com essa turma o tempo todo", diz Pereira. "Se estivermos todos na mesma sala, ganharemos um tempo precioso."
Fonte: Tatiana Vaz (IstoÉ Dinheiro)
Radiação misteriosa pode atingir passageiros no avião
Entretanto, a probabilidade de encontrar este tipo de evento é muito pequena, de acordo com os pesquisadores da Universidade Tecnológica da Flórida, nos Estados Unidos, que realizaram o estudo. Além disso, passageiros em aviões sempre são expostos a algum nível de radiação devido a raios cósmicos, que bombardeiam a superfície da Terra constantemente, mas geralmente não chegam à superfície do planeta.
Passageiros de voos comuns somente seriam expostos a uma dose maior de radiação se o avião passasse próximo ao ponto de origem de uma descarga elétrica ou flash de raios gama, e cientistas não sabem exatamente a frequência desses fenômenos, se é que eles ocorrem. As explosões de radiação são muito breves e se estendem pouco mais de algumas centenas de metros nas nuvens.
“Sabemos que voos comerciais normalmente são atingidos por descargas elétricas uma ou duas vezes por ano”, explica Joe Dwyer, professor de física da Universidade da Flórida. “O que não sabemos é qual a frequência com que os aviões estão no exato lugar e no exato momento para receber uma dose alta de radiação”, diz. “Acreditamos que isso é muito raro, mas é preciso pesquisar mais a fundo para responder a essa questão definitivamente”.
Cientistas admitem que os relâmpagos são misteriosos: eles não sabem por que o fenômeno produz raios-x ou raios gama, que são mais intensos que o primeiro tipo. Os pesquisadores não mediram as dores de radiação altas direto nos aviões. Em vez disso, eles estimaram a radiação baseados em observações feitas por satélites e observação tesrrestes de raios-x e gama.
Com os dados dos satélites, foi possível estudar o comportamento dos flashes terrestres de raios gama (TGFs, na sigla original), fenômenos misteriosos que ocorrem em alturas semelhantes às dos aviões. Os TGFs ocorrem juntamente com relâmpagos. Embora os cientistas ainda não saibam o que causa este tipo de radiação, eles acreditam que os TGFs possam ser produzidos por campos elétricos acima das nuvens.
A equipe de pesquisadores também mediram os dois tipos de raios a partir de relâmpagos normais, assim como aqueles causados artificialmente por foguetes que se dirigiam às nuvens. Os pesquisadores então utilizaram modelos computadorizados para estimar a quantidade de radiação que seria produzida nas nuvens ou próximas a elas.
A conclusão do estudo é que a radiação produzida nesses eventos poderia chegar a níveis de até 10 rem, a dosagem mais alta considerada segura para a vida inteira de uma pessoa. Embora a pesquisa traga questões e preocupações relevantes, experimentos realizados nos voos sugerem que este tipo de incidentes são mesmo muito raros, de acordo com David Smith, professor da Universidade de Santa Cruz, nos Estados Unidos. A bordo de um avião na Flórida, EUA, Smith e outros pesquisadores utilizaram um equipamento sofisticado para medir flashes de raios gama a partir de tempestades intensas.
Em uma série de voos, os cientistas só captaram um flash deste tipo, a uma distância segura do avião. “Estas observações mostram que, embora as tempestades às vezes criem flashes intensos de raios gama, as chances de ser atingido acidentalmente por um desses flashes são pequenas”, explica o pesquisador.
Martin Ulman, co-autor do estudo, nota que pilotos de aviões costumam evitar que os voos passem pelo meio de tempestades. Entretanto, de acordo com ele, o fato que voos comerciais recebem esses raios uma ou duas vezes por ano sugere que mais estudos são necessários para compreender as causas e efeitos do fenômeno dos raios gama.
Ulman afirma que sua recomendação seria que voos comerciais tivessem detectores a bordo para medir as explosões de radiação, para medir exatamente quando e com que intensidade elas ocorrem. “Também precisamos nos concentrar mais sobre as radiações x e gama provenientes de relâmpagos e tempestades, e compreender como elas funcionam”, afirma.
Fonte: Live Science via Eduardo Martins (HypeScience) - Imagens: Stockxpert
13 feridos em pouso forçado de helicóptero na Rússia
Segundo as autoridades, a bordo do helicóptero estavam 25 pessoas, incluindo três tripulantes. Relatos anteriores falavam sobre apenas quatro vítimas.
O representante oficial da Gazpromavia, Sergei Kupriyanov, confirmou que o helicóptero fez um pouso forçado devido ao mau tempo.
Fontes: newsru.com / ASN
Dois feridos em acidente de avião na Inglaterra
O avião pilonou e duas pessoas ficaram feridas em seu interior. Ambos foram levados para o Hospital St Mary's, mas eles não corriam risco de vida.
Fontes: ASN / County Press Online - Foto: Barry Middleton
Turbulência fere 20 passageiros em voo da Emirates
Cerca de 13:30 (hora local) - duas horas antes do horário previsto para a aterrissagem em Durban - o avião enfrentou uma zona de turbulência severa. Os passageiros relataram que os carrinhos de bordo, malas, bolsas e alguns passageiros e tripulantes ficaram voando pela cabine batendo contra os bagageiros e o teto da aeronave. Um médico a bordo deu os primeiros socorros aos feridos no avião.
Painéis ficaram quebrados, fios pendurados no teto, assentos e braços danificados. Há relatos de que - de início - o avião mergulhou por cerca de dez segundos e, a turbulência, continuou por alguns minutos.
O avião continuou até Durban, onde realizou uma aterrissagem segura.
Oito passageiros foram levados para um hospital local e outros 12 - com pequenas lesões - foram tratados no aeroporto. À todos os passageiros foi oferecido atendimento psicológico.
O hospital informou que três pessoas sofreram ferimentos na espinha, um teve uma mão quebrada e os outros quatro sofreram pequenos ferimentos. Todos os oito foram liberados após o atendimento.
A aeronave foi capaz de partir para o voo de regresso com um atraso de 4 horas.
Fonte: Aviation Herald
Chávez: avião dos EUA espionou território venezuelano
Ao falar em seu programa de rádio, o presidente venezuelano afirmou que ordenou que todos os aviões desse tipo sejam derrubados no futuro. Chávez acusa a Colômbia de permitir que os EUA usem suas bases militares para preparar uma possível invasão à Venezuela. Colômbia e EUA negam as acusações.
Fontes: AP/Agencia Estado
Airbus parabeniza Boeing pelo voo do 787
A fabricante européia felicitou a rival norte-americana pelo que classificou como uma importante realização na história da Boeing.
“O primeiro voo do 787 marca os avanços contínuos dos aviões comerciais proporcionado pela competição saudável. Nós esperamos uma rivalidade robusta e contínua com o nosso A350 XWB”, disse a Airbus.
Fonte: Portal CR
Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno
Espectômetro detectou brilho similar ao reflexo do sol sobre o mar.
A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.
Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.
Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.
O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.
A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.
Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.
Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.
O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.
Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR
Rússia lança nave Soyuz com nova tripulação para a estação espacial
Acoplagem será às 20h58 de terça-feira (22).
Soyuz foi lançada às 19h52 (hora de Brasília) deste domingo (20) da base de Baikonur, no Cazaquistão - Foto: Shamil Zhumatov/Reuters
A nave russa Soyuz TMA-17 foi lançada às 19h52 (hora de Brasília) deste domingo (20) da base de Baikonur, no Cazaquistão. A Soyuz leva nova tripulação para a Estação Espacial Internacional (ISS).
Os novos integrantes são o cosmonauta russo Oleg Kotov e os astronautas Timothy Creamer (EUA) e Soichi Noguchi (Japão).
Oleg Kotov e Soichi Noguchi: 6 meses na ISS
Foto: Dmitry Kostyukov/France Presse
Transporte de astronautas para a ISS vai depender em breve apenas das naves Soyuz - Foto: Shamil Zhumatov/Reuters
A nave se acoplará à plataforma orbital às 20h58 de terça-feira.
Os astronautas, que formam a expedição permanente número 23 da ISS, trabalharão durante seis meses na plataforma orbital, onde se juntarão à tripulação atual, formada pelo russo Maxim Suráyev e o americano Jeff Williams.
O programa de ônibus espaciais americanos será desativado no próximo ano ou no mais tardar no primeiro trimestre de 2011.
Projeto conjunto de 16 países, a estação passará a ser abastecida por espaçonaves de carga russas, europeias e japonesas, nenhuma das quais tem capacidade para transportar tanques e giroscópios pesados levados pelos ônibus espaciais.
Os astronautas passarão a voar exclusivamente em cápsulas Soyuz russas, ao custo de cerca de US$ 50 milhões por assento.
Foto: Nasa
Os EUA vêm desenvolvendo uma nave para tomar o lugar dos ônibus espaciais , mas ela não deve ficar pronta antes de 2015 ou mais. Um comitê de avaliação convocado pela administração Obama para rever os programas espaciais humanos da Nasa determinou que a nova nave não ficará pronta antes de 2017.
Além de voar até a ISS, que atualmente tem verba para funcionar apenas até 2015, as novas naves estão sendo projetadas para levar astronautas à Lua e outros destinos no sistema solar. Mas o programa está sendo revisto.
Clique aqui e veja em concepção artística qual é o plano da Nasa de retorno do homem à Lua
Fonte: G1
Audiência Pública define pista paralela para o Aeroporto de Ji-Paraná (RO)
O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), engenheiro Jacques Albagli, como chefe do órgão responsável pelo projeto de execução da obra, respondeu aos questionamentos de políticos, empresários e da população em geral por cerca de duas horas. Esclareceu os pontos mais polêmicos, como a destinação de recursos para a obra, o contingenciamento de verba, execução de projeto, tempo estimado de obra e valor a ser investido. Albagli afirmou que, a partir de janeiro engenheiros do DER iniciam os trabalhos do projeto da pista paralela.
O deputado federal Anselmo de Jesus, que tem se responsabilizado em alocar recursos para a reforma geral do aeroporto, disse que continuará buscando verbas para que a obra seja executada.
O deputado estadual Jesualdo Pires enfatizou a importância do funcionamento do Aeroporto José Coleto e destacou que, o maior objetivo do evento era buscar uma solução para Rondônia com o desafio de executar a obra sem paralisar as operações. Foi exatamente esse o acordo firmado depois de quase quatro horas de debates, explanações e sugestões de vários segmentos. O secretário Regional de Ji-Paraná, Ari Saraiva, falou do empenho do Governo do Estado em manter o funcionamento da atual pista, que tem apresentado constantes problemas.
Durante a audiência o diretor falou do empenho do governador Ivo Cassol em manter o funcionamento do Aeroporto José Coleto. “O DER tem feito constantes reparos na pista de pouso e decolagem, caso contrário as aeronaves não estariam mais operando em Ji-Paraná. O governador autorizou no final deste ano a compra de aproximadamente R$ 800 mil de massa asfáltica para reparos no aeroporto de Ji-Paraná”, explicou. Além disso – lembrou Albagli – o DER custeou o projeto de reforma e ampliação da pista atual e custeará o projeto da pista paralela e da reforma do terminal de passageiros, que já tem R$ 2,5 milhões assegurados pelo deputado Anselmo de Jesus.
O engenheiro explicou que a licitação da obra de reforma e ampliação da atual pista está em avaliação judicial, pois uma das empresas entrou com um mandado de segurança. Citou a situação do Aeroporto de Cacoal, que durou quase dez anos e está sendo finalizado agora. “São muitos entraves que precisamos resolver e a bancada federal precisa se unir para buscar recursos para que esse aeroporto saia o mais rápido possível”, ressaltou.
Fonte: rondoniagora.com - Foto: Joce Dambros