domingo, 22 de agosto de 2021

O duro relato de um piloto da Pakistan Airlines sobre a crise no Afeganistão: "Tome sua própria decisão"

Abaixo está uma história real que vem do capitão da PIA - Pakistan International Airlines, Maqsood Birjani, detalhando seu voo como uma das últimas aeronaves civis a partir de Cabul, no Afeganistão.


No domingo, dia 15 de agosto de 2021, pousamos no Aeroporto Internacional de Cabul por volta das 10h00. O estado do campo de aviação era normal e o Controle de Tráfego Aéreo (ATC) estava totalmente funcional.

Fomos o primeiro voo da PIA naquele dia, seguido de uma empresa B777. O tempo de solo foi de 3 horas em Cabul e depois o retorno a Islamabad. Nosso avião era um A320, com registro AP-BLS.

Quando estávamos quase terminando o embarque, o ATC disse: "Devido a uma emergência, estamos evacuando a torre de controle e mudando para uma unidade móvel ATC de onde ligaremos para você em breve."

Nesse ponto, comecei a ver pessoas correndo e invadindo o campo de aviação; então liguei para a sede da PIA no Paquistão para uma atualização sobre a situação.

Eles me ligaram de volta com a atualização de que o ATC estava sendo alterado, enquanto as operações civis estavam sendo interrompidas e as operações de evacuação de tropas estavam em andamento.

"Você terá resistência em 15 minutos. Nossa equipe de gerenciamento está em contato com várias agências."

Nesse ínterim, o ATC havia sido reativado e liberado a partida de um Boeing 777 da PIA, um Boeing 777 da Qatar e um Airbus A320 da Air India.

Quando chegou nossa vez, o ATC disse que todas as operações de aeronaves civis estavam sendo suspensas por um período de tempo desconhecido.

Entramos em contato com o departamento de nossa empresa que coordena todos os canais diplomáticos. Falei também com os diplomatas que transportávamos a bordo, eles também não tinham certeza da situação.

Ninguém, nem mesmo o ATC, poderia nos dizer o que estava acontecendo.

Solicitei que o ATC nos desse pushback, então iniciei e esperei até que a autorização para partir fosse recebida. Recebemos aprovação e taxiamos até perto da pista; no entanto, a decolagem foi negada e as operações civis permaneceram suspensas.

Então, tendo em mente a situação volátil, conversei com meu primeiro oficial que, se fosse necessário, sairíamos da aeronave sem autorização, tendo em mente minhas responsabilidades para com meus passageiros, empresa e meu país.

Em minha mente, eu estava pensando, deus me livre, se fôssemos apanhados ou mantidos no Afeganistão, poderíamos ser usados ​​como reféns e estava preocupado com a segurança dos meus passageiros e tripulação.

Meu primeiro oficial concordou comigo e decidimos que, aprovados ou não, íamos embora, pois não poderíamos ficar onde estávamos.

Depois de mais ou menos uma hora de espera pela liberação, o ATC de Cabul disse que eles estavam fechando e que o campo de aviação agora estava descontrolado.

Pude ver muitos aviões militares partindo e tomei a decisão de decolar. Tive que evitar helicópteros de tráfego militar e porta-tropas na partida, mas felizmente a visibilidade estava clara. Se estivesse nublado, não sei como teríamos feito isso.

Mapa da rota do voo PK6252 com partida de Cabul (Cortesia: FlightRadar24)
Subindo a 15.000 pés, entramos em contato com o Doha ATC, que finalmente nos deu o controle do radar de separação de tráfego e foi assim que pudemos retornar ao Paquistão.

Acho que se tivéssemos atrasado, ainda que um pouco mais do que o fizemos, a aeronave teria sido engolfada por uma multidão e não poderíamos ir a lugar nenhum.

Mapa da rota do voo PK6252 de Cabul a Islamabad (Cortesia: FlightRadar24)
Tudo o que pude ver foi o tráfego militar e pessoas não autorizadas entrando no aeroporto. As naves armadas estavam lançando sinalizadores para sua proteção. A situação era tão imprevisível que tive de manter a calma dos passageiros, pelo que a minha tripulação de cabine está de parabéns, bem como o pessoal de segurança a bordo.

A história acima é uma história real que vem do capitão da PIA Maqsood Birjani, detalhando seu voo como uma das últimas aeronaves civis a partir de Cabul (o voo TK707 da Turkish Airlines foi o último).

Afegã grávida tem bebê dentro de avião militar dos EUA

Piloto teve que fazer manobra rasante para aumentar a pressão dentro da aeronave.

Afegã é levada para unidade de saúde após ter filha dentro de avião (Fotos: Reprodução)
Uma mulher grávida afegã deu à luz a uma menina dentro de um avião militar dos Estados Unidos depois de fugir do Afeganistão. Durante um vôo de uma base no Oriente Médio para a Alemanha, a mãe entrou em trabalho de parto e começou a ter complicações.

O piloto decidiu voar mais baixo para aumentar a pressão do ar na aeronave. A manobra deu certo e ajudou a estabilizar o estado de saúde da mãe.

Após o pouso, os militares auxiliaram a mulher no trabalho de parto e o bebê nasceu na área de carga do avião. A menina e a mãe foram levadas para uma unidade médica da cidade e passam bem. As informações são da Força Aérea dos EUA.

Após pane em trem de pouso, avião aterrissa de barriga em Jordão, no Acre


O avião bimotor Embraer EMB-810D Seneca III, prefixo PT-RTY, da Aero Fly Táxi Aéreo e Agência de Viagens, aterrissou de barriga na pista do aeroporto do município do Jordão, a 450 km da capital Rio Branco, no Acre, na tarde de sábado (21), depois que o trem de pouso da aeronave apresentou falhas, informou o cabo Robson, da Polícia Militar no Jordão.

O avião havia saído de Cruzeiro do Sul, segundo um morador que gravou um vídeo na pista do aeródromo. Não há registro de vítima. houve apenas danos materiais.


“Segundo o piloto, ele decolou de Jordão para Cruzeiro do Sul, mas assim que decolou, a aeronave apresentou problemas e o painel apagou depois de uma queda de bateria, então ele resolveu voltar para pousar em Jordão novamente”, disse o cabo da PM Richael Souza.

O cabo disse que o piloto informou que acionou o trem de pouso, mas como não apareceu na tela porque a bateria tinha caído, não tinha certeza se o trem de pouso tinha saído ou não.

“E tinha saído só das duas rodas de trás, nas da frente não saiu. E assim que ele estava pousando o avião parou o motor totalmente e ele teve que jogar na pista, mas graças a Deus ele estava bem e não aconteceu nada”, acrescentou.

Via Juruá em Tempo / G1 AC

Pneus de Boeing 737 da Royal Air Maroc pegam fogo ao pousar no Marrocos


Um dos pneus de um Boeing 737 da Royal Air Maroc pegou fogo ao pousar no aeroporto de Oujda-Angad no início desta semana. O fogo irrompeu do trem de pouso principal esquerdo imediatamente após a aeronave pousar na pista 06 de Oujda-Angad.

O Boeing 737-8B6(WL), prefixo CN-RNP, da Royal Air Moroc, operava um voo doméstico AT-1400 de Casablanca a Oujda quando ocorreu o incidente.

Os pilotos aplicaram o empuxo reverso e pararam o mais rápido possível na pista. Nenhum ferimento foi relatado, e nenhum dano material foi relatado.

Um dos passageiros a bordo capturou e compartilhou o momento do pouso:


O Boeing 737-800 envolvido neste incidente foi entregue à companhia aérea em fevereiro de 2000 e atualmente tem 21,5 anos.

Vídeo e fotos mostram helicóptero e soldados dentro de avião dos EUA que chegou a MS para simulação

Conforme as informações da Força Aérea Brasileira (FAB), 50 soldados norte-americanos e dois helicópteros vieram dos Estados Unidos para treinamento, em Campo Grande (MS).

Cerca de 50 soldados dos EUA vieram divididos em dois aviões (Foto: Redes sociais)
Os dois aviões, do tipo C-17 Globemaster (uma das maiores do Mundo), que aterrissaram em Campo Grande, neste sábado (21), trouxeram como carga dois helicópteros, um em cada Boeing.


Além das aeronaves, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que 50 soldados norte-americanos, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), vieram ao Mato Grosso do Sul para realizar um treinamento que irá simular "cenário de guerra". Os dois aviões de grande porte foram embora, no final da tarde, e devem retornar para buscar as equipes e equipamentos no dia 29 de agosto.

Helicópteros também farão parte de treinamento, em MS (Foto: Redes sociais)
Os aviões que chegaram a MS são um dos maiores modelos do mundo (Foto: Silas Ismael)
(Foto: Repórter Top)
Por José Câmara, G1 MS / Campo Grande News

Vídeo: Avião militar americano 'ganha' público de Campo Grande (MS)

Aeronaves trazem helicópteros de última geração que serão usados em operação na ALA 5.

(Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)
Disputando um lugar nas sombras, os moradores de Campo Grande — e até quem veio de outras cidades — acompanharam a chegada do avião Boeing C-17A Globemaster III da USAF (Forças Aéreas Americanas) na ALA 5 - Base Aérea na tarde deste sábado (21). A chegada da aeronave aconteceu às 13h35 e a previsão é que outro avião, do mesmo modelo, pouse nas próximas horas na Capital.

O público contava com famílias e fãs de aeronaves que não perderam a oportunidade do registro. Fabrício Lúcio, viajou por sete horas de Maringá, no Paraná, só para acompanhar o pouso. “Dificilmente vai ter outra oportunidade de novo”, disse. O paranaense se diz apaixonado por aviões e pela importância, disse que a distância da viagem foi o de menos.

Assim como Alberto Semedo, que conversou com a reportagem mais cedo, disse que é de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e viajou de ônibus até Campo Grande só para acompanhar o pouso e depois o treinamento dos militares americanos. Ele tem um site especializado no assunto.

“Devo ficar aqui por duas semanas para acompanhar o treinamento que será feito junto dos americanos”.

Levando as crianças para assistir o pouso do Boeing, José Feitosa e a esposa, Ariadni Feitosa, disse que foram à orla do aeroporto somente para acompanhar a chegada do avião. “Valeu a pena, as crianças adoraram”, comentou. Até o cachorro da família acompanhou a empreitada.

As aeronaves militares americanas trazem dois helicópteros de última geração MH-60 Pave Hawk, além de 80 soldados norte-americanos para a participação conjunta durante os exercícios.


Operação em Campo Grande


Até o dia 3 de setembro, Campo Grande é palco do treinamento militar denominado Operação Tápio 2021, que simula cenário de guerra e está em sua 5ª edição. Entre as aeronaves que irão pousar na Capital está o cargueiro militar Boeing C-17. O modelo ganhou repercussão mundial por transportar mais de 640 pessoas fugindo do Afeganistão um dia após o grupo extremista Talibã tomar o poder no país. A imagem com pessoas espremidas no compartimento de carga do avião foi publicada por jornais em todo o mundo.

(Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)
Para a operação Tápio, cerca de 30 aeronaves e 16 unidades de infantaria foram deslocadas para o treinamento em Campo Grande.

Dessa forma, a FAB (Força Aérea Brasileira) empregará no Exercício a Aviação de Caça (A-1 AMX e A-29 Super Tucano), Transporte (C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-98 Caravan), Reconhecimento (E-99 e R-99) e Asas Rotativas (H-36 Caracal e H-60L Black Hawk).

A primeira fase do treinamento ocorreu no Pará (Foto: BACG/Reprodução)
No cenário do Exercício, serão treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

Dentre as atividades, estão missões de Ataque, Reconhecimento Aeroespacial, Infiltração Aérea, Busca e Salvamento em Combate, entre outras.

Integração


O Diretor do Exercício e Comandante da BACG, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, explica a importância do exercício. "Mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeçam que o inimigo faça o mesmo", explica.

Por Mariane Chianezi e Lucas Mamédio (Midiamax) / G1

sábado, 21 de agosto de 2021

Aviões da American Airlines e da Alaska Airlines colidem asas no Aeroporto de Hollywood Burbank, na Califórnia


Os viajantes foram aconselhados a verificar com suas companhias aéreas possíveis atrasos, depois que um problema interrompeu uma pista do aeroporto de Hollywood Burbank, no Condado de Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, na manhã de sexta-feira (20).

Uma pista de decolagem do aeroporto Hollywood Burbank foi fechada depois que um avião que estava sendo rebocado prendeu a asa de um avião estacionado. De acordo com funcionários do aeroporto, um avião da American Airlines no Terminal B estava sendo rebocado para o Terminal A.

Durante esse processo, ele prendeu sua asa com um avião da Alaska Airlines estacionado. Não havia passageiros no avião da American Airlines na época, mas sua tripulação já estava a bordo. Nenhum ferimento foi relatado.

Ambos os aviões foram aterrados e a pista 15, uma pista de decolagem, foi fechada. Funcionários do aeroporto dizem que estão aguardando liberação da FAA para retomar o serviço para as operações.


E embora a Pista 15 esteja fechada, as autoridades do aeroporto dizem que a maioria das partidas está acontecendo na Pista 8.

Sistema de segurança no aeroporto de Congonhas pode ser entregue antes do prazo

Quando o serviço estiver pronto, Congonhas contará com duas áreas de escape para a pista de pouso principal.


Falta pouco para o Aeroporto de Congonhas (SP) contar com uma das mais seguras pistas de pouso e decolagem do mundo. Durante vistoria nessa quinta-feira (19) às obras que são executadas no local, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, constatou que o trabalho passou da metade e poderá ser entregue ainda em março de 2022 – dois meses antes do previsto.

Quando o serviço estiver pronto, Congonhas contará com duas áreas de escape para a pista de pouso principal, conforme a metodologia EMAS (Engineered Material Arresting System), que consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista, fazendo com que o avião desacelere.


“É o primeiro equipamento desta natureza na América Latina. Existem outros aeroportos do país que, como Congonhas, têm limitação de espaço e poderão se beneficiar do EMAS, que aumenta a segurança e a capacidade operacional do aeroporto. Devemos empregar essa mesma tecnologia em outros aeroportos do Brasil”, antecipou Tarcísio.

As duas novas áreas de escape da pista principal serão sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS. São investidos R$ 122,5 milhões de recursos públicos, oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).


O método ainda não havia sido adotado no Brasil nem em qualquer país latino-americano, mas é comum na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Ele foi desenvolvido nos anos 1990, e vem sendo aprimorado desde então, como solução para a necessidade de ampliação da segurança operacional em aeroportos que têm limitações de espaço, como Congonhas.

“Aqui, vai dar mais segurança e harmonizar o sítio aeroportuário. Certamente agrega valor ao Aeroporto de Congonhas, que faz parte da 7ª rodada de concessões aeroportuárias. Devemos abrir consulta pública no final do mês, no mais tardar no início de setembro, e promover o leilão no início do ano que vem”, acrescentou. Ao todo, 16 aeroportos foram inclusos na 7ª rodada, divididos em três blocos, e com previsão de R$ 8 bilhões em investimentos.


Via CNN - Fotos:Infraero

Ultraleve cai durante voo de treinamento em São Gonçalo do Piauí (PI)


Na tarde de sexta-feira (20), um avião de pequeno porte, “ultraleve modelo V6”, caiu durante um voo na localidade Caiçara, zona rural de São Gonçalo do Piauí, a 107 km de Teresina. no estado do Piauí.


Segundo informações, no momento da queda somente duas pessoas estavam na aeronave e sofreram apenas ferimentos leves. O acidente aconteceu durante um voo de treinamento.

Ainda segundo informações de testemunhas, na localidade há uma pista para aeronave de pequeno porte e o avião teria se chocado contra um cajueiro quando chegou ao fim do trajeto.


Via Dani Sá (Via Agora) / Cidade Verde - Fotos: Divulgação

Sessão de Sábado - Filme "Voo United 93" (dublado)

No dia 11 de setembro de 2001, terroristas sequestram o voo 93 da United Airlines, além de outros três aviões. Os passageiros percebem a intenção dos criminosos e decidem enfrentá-los.

United 93 (2006) - Direção Paul Greengrass

As últimas batalhas aéreas da Segunda Guerra Mundial


Em 15 de agosto de 1945, um dia após o anúncio da rendição do imperador Hirohito, o tenente. Comandante Thomas Reidy, do esquadrão de caça-bombardeiro da Marinha dos Estados Unidos, VBF-83, atira em um "bisbilhoteiro" Nakajima C6N1 Myrt, em uma ilustração de Jack Fellows (ilustração acima).

A confusão reinou 75 anos atrás, quando o Japão anunciou sua rendição, mas os pilotos de ambos os lados continuaram lutando.

A Segunda Guerra Mundial foi uma conflagração global que transcendeu a geografia e o próprio tempo - um fato mais bem ilustrado no dia em que o tiroteio parou. No Pacífico Ocidental, em 14 de agosto de 1945, milhares de aviadores americanos decolaram em tempo de guerra e pousaram em tempo de paz depois da meia-noite. Quase simultaneamente, aviadores aliados e japoneses lutaram e mataram uns aos outros em 15 de agosto, principalmente sem saber que Tóquio havia concordado em se render. Tinha muito a ver com fusos horários.

Nos dias anteriores, rumores e relatórios conflitantes haviam se espalhado por programas de rádio de Washington, DC: o Japão estava prestes a se render; O Japão não estava se rendendo. No dia 10, Tóquio havia anunciado a aceitação provisória da Declaração de Potsdam dos Aliados, pedindo a rendição incondicional do Japão, desde que o imperador mantivesse seu trono. Enquanto isso, o gabinete de guerra japonês permanecia dividido quanto à rendição. A situação permaneceu provisória, visceralmente incerta.

A Vigésima Força Aérea dos EUA destruiu Hiroshima e Nagasaki com bombas atômicas em 6 e 9 de agosto, imediatamente seguido pela declaração de guerra soviética e invasão da Manchúria controlada pelos japoneses. Enquanto o Japão cambaleava sob os golpes do martelo tripé, milhões de pessoas anteciparam a capitulação de Tóquio. Os dias se passaram em uma incerteza crescente.

Um Corsair Vought F4U-1D de VBF-83 é lançado do porta-aviões USS Essex em agosto de 1945 
Após 45 meses de combate no maior oceano do mundo, os soldados americanos estavam cansados ​​dos ossos da batalha sangrenta que avançou pesadamente para o oeste do Havaí a Honshu - a uma taxa média de cerca de três milhas por dia. Naquela época, mais de 400.000 americanos morreram em combate ou de causas relacionadas com a guerra, derrotando primeiro a Itália, depois a Alemanha e agora talvez o Japão. Os homens estavam tensos, duvidosos, privados de sono. Eles não sabiam em que acreditar.

Na tarde de 14 de agosto (horário de Tóquio), o poderoso Comando de Bombardeiros XXI do Major General Curtis LeMay lançou 750 B-29s das Ilhas Marianas, cerca de 1.500 milhas ao sul do Japão. Distribuídos em sete forças-tarefa, os firebirds da Boeing tinham como alvo alvos de transporte e petróleo, com horários de sobrecarga entre meia-noite e 3h da manhã.

O maior contingente era de 140 Superfortes da 315ª Ala de Bombardeios, liderados pelo Brig. Gen. Frank Armstrong, um aviador e oficial extraordinário. Ele liderou a primeira missão de bombardeio estratégico dos Estados Unidos na Europa quase exatamente três anos antes, atingindo alvos de transporte no norte da França. Desde então, ele havia trocado seu B-17 por um -29, e agora dirigia o que provavelmente seria a última missão de bombardeiro pesado da guerra - suportes de livro perfeitos para uma carreira única.

Foi a missão sem escalas mais longa do XXI Comando de Bombardeiros: 3.700 milhas de ida e volta para uma refinaria a 300 milhas ao norte de Tóquio. Empregando o novo radar Eagle de alta definição da asa, os bombardeiros de Armstrong sufocaram o alvo e voltaram para casa depois de mais de oito horas de viagem.

No caminho de volta, os 8.250 homens nos bombardeiros de LeMay estavam perfeitamente cientes de que poderiam ser pegos em um túnel do tempo. Os operadores de rádio monitoraram avidamente a Rádio Saipan e outras estações, antecipando a confirmação do fim da guerra.

Em uma impressionante homenagem à liderança de LeMay e ao profissionalismo de seu comando, todos os bombardeiros retornaram à base naquela manhã. Enquanto isso, Frank Armstrong refletiu: “Cada homem a bordo de nossa aeronave estava exultante por fora, mas por dentro cada um experimentou uma mistura de emoções. Não queríamos mais guerra, mas era difícil não pensar em quem não viveu para ver o amanhecer deste dia. Esses pensamentos trouxeram ondas de tristeza, ironia e gratidão. Além disso, houve uma onda repentina de admiração. Alguns de nós estávamos no negócio de matar há quase quatro anos. Como nos adaptaríamos a uma existência pacífica e quanto nos arrependeríamos da destruição que havíamos causado, mesmo que fosse absolutamente necessária?”

Em seguida, o Departamento de Estado dos EUA declarou que, apesar da rendição incondicional ditada por Potsdam, o imperador Hirohito poderia permanecer. Desconhecido para os Aliados, isso desencadeou uma disputa acirrada, com os “seis grandes” governantes de Tóquio ainda divididos. Nesse ponto, o imperador interveio pessoalmente, afirmando que o Japão iria “suportar o insuportável” e se render.

O presidente Harry Truman anunciou a notícia na noite do dia 14, horário de Washington. Ele concluiu, no entanto, “A proclamação do Dia do VJ deve aguardar a assinatura formal dos termos de rendição pelo Japão”.

O United Newsreel mostrou dois milhões de nova-iorquinos lotados na Times Square. “Acabou, vitória total”, entoou o narrador. “A alegria continua durante toda a noite. Nunca antes na história houve maior razão para ser grato pela paz.”

Assim começou uma farra de três dias de celebração alegre e folia bêbada. Mas fora do Japão, a matança continuou.

Do outro lado da linha internacional de data, onde os bombardeiros de LeMay estavam retornando aos seus poleiros, a Terceira Frota dos EUA já havia lançado dois dos três ataques aéreos programados na manhã do dia 15. O comando do almirante William F. Halsey monitorou as comunicações durante a noite, mantendo as opções em aberto para a continuação das operações ou uma suspensão. Mas quando a sede do almirante Chester Nimitz no Pacífico não pôde confirmar a rendição de Tóquio, ele ordenou que Halsey continuasse as hostilidades pela manhã.

O braço de ataque da Terceira Frota foi a Força Tarefa 38, a força militar mais poderosa em qualquer oceano: mais de 90.000 homens a bordo de 106 navios com 17 porta-aviões rápidos, incluindo o HMS Indefatigable da Grã-Bretanha. Eles carregaram mais de 1.300 caças, bombardeiros de mergulho e aviões torpedeiros - maiores do que algumas forças aéreas. O vice-almirante John S. McCain era um novato na aviação, mas tinha a antiguidade necessária para comandar os porta-aviões de Halsey e sua equipe estava à altura da tarefa. O oficial de operações aéreas de sua frota, o capitão John S. “Jimmy” Thach, foi um notável estrategista de caça da Marinha que comandou grande parte da força-tarefa de McCain.

O vice-almirante John S. McCain (à esquerda) e seu oficial de operações aéreas,
comandante Jimmy Thach, resolvem um problema a bordo do USS Hancock
Alguns aviadores lutavam desde 1942, ou até antes. O líder do Esquadrão de Caças 86 (VF-86) do USS Wasp era o Tenente Comandante. Cleo J. Dobson, sobrevivente da saudação indesejada da Enterprise em Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Ele ainda ansiava por um tiro em uma aeronave japonesa.

O Strike Able, com 103 aeronaves, lançado às 5h30 contra aeródromos e outras instalações ao redor de Tóquio. Mas o primeiro contato inimigo naquela manhã foi feito por Vought F4U-1D Corsairs de Essex . Às 17:40, o recém-promovido tenente comandante. Thomas Hamil Reidy se agarrou a um bogey comprido e magro perto da força-tarefa. Ele se aproximou, identificou-o como um veloz avião de reconhecimento Nakajima C6N1 Myrt e o jogou no oceano cinza espumante. Foi a décima vitória de Reidy, tornando-o o último ás duplo da história da Marinha dos Estados Unidos.

Reidy posteriormente recebeu elogios por ter conseguido a última vitória aérea da guerra. Mas outro ás, o tenente de 21 anos de Belleau Wood (jg) Edward Toaspern, na verdade esculpiu seu entalhe final após Reidy naquela manhã quando ele derrubou dois Mitsubishi A6M Zeros por terra.

O Grupo 24 de Belleau Wood 's Air estava se aproximando de seu alvo quando bandidos tentaram interceptar a cerca de 40 quilômetros do Farol de Inubosaki, um conhecido ponto de referência costeiro. Quatro Grumman F6F-5 Hellcats atingiram seis caças monomotores, dois deles de pilotos que nunca haviam marcado antes.

Um Navy Grumman F6F Hellcat carregando um tanque abate um Mitsubishi A6M Zero
San Jacinto , a “nau capitânia da Marinha do Texas”, lançou seu primeiro ataque por terra ao largo de Mito, a 72 quilômetros a nordeste de Tóquio. Estima-se que 20 caças japoneses enfrentaram o VF-49, que causou sete mortes e duas provavelmente destruídas sem perdas.

Às 6h30, os primeiros caças-bombardeiros estavam mergulhando quando a frota transmitiu a ordem de cessar-fogo: “Todos os aviões Strike Able voltam à base imediatamente. Não ataque o alvo. A guerra acabou!" A Terceira Frota soube que o Japão havia concordado em se render, aceitando a oferta dos Aliados de reter o imperador.

No entanto, os Hellcats de Ticonderoga continuaram seu ataque ao invés de sair de seus mergulhos em altitude média dentro do alcance de armas antiaéreas. O tenente (jg) John McNabb era o “último Charlie”, e sua bomba de 500 libras provavelmente foi a última lançada no Japão.

Em alguns esquadrões, a disciplina aérea se desfez. Os pilotos romperam a formação e se entregaram a alegres acrobacias com a pura emoção de estarem vivos.

Entre os aviões que se aproximavam de Strike Baker estava o Essex 's Air Group 83. O alferes Donald McPherson, um ás de Nebraska, disse: “Nós, pilotos de VF-83, fazíamos parte de uma grande força de ataque que estava se aproximando da área da Baía de Tóquio quando fomos informados por rádio do 'cessar fogo'. Devíamos continuar sobre o oceano e lançar nossas bombas e foguetes. Depois de seguir essas ordens, quebramos a formação e 'celebramos' fazendo todos os tipos de acrobacias! Que grande sensação de ter encerrado o conflito de forma vitoriosa!”

A aeronave da terceira força de ataque desligou os motores dos conveses de voo de seus porta-aviões. Os bombardeiros foram atingidos abaixo do convés do hangar enquanto os caças aguardavam para reforçar a patrulha aérea de combate.

Enquanto isso, uma celebração improvisada irrompeu na Força-Tarefa 38. Os homens gritavam e batiam nas costas dos companheiros ou ficavam congelados no lugar, tentando absorver a mensagem. A bordo de vários navios, os marinheiros se revezavam para puxar cordas que emitiam apitos a vapor. Muitos homens explodiram o código Morse ponto-ponto-ponto-traço. V de vitória.

Todas as operações ofensivas foram canceladas às 7h, mas as defesas da frota permaneceram em alerta máximo. E a matança continuou.

A tripulação do convés reposicionou um F6F-5 Hellcat do esquadrão de caça VF-88 depois que
ele estourou um pneu ao pousar no porta-aviões Yorktown
Fosse por ignorância ou raiva, vários aviadores japoneses continuaram resistindo aos intrusos. O mais atingido foi o VF-88 de Yorktown , voando em uma missão conjunta com 24 Corsairs ao largo de Shangri-La e Wasp . A dúzia de Hellcats do tenente Howard M. Harrison se dispersou com a piora do tempo, deixando seis intactos ao penetrar em uma nuvem.

“Olá” Harrison era enormemente popular entre seus companheiros. Eles o consideravam o “cara mais amigável e heterossexual que você poderia conhecer”.

Sobrevoando o aeródromo Tokorozawa a noroeste de Tóquio quando a mensagem de cessar-fogo foi transmitida, Harrison estava prestes a reverter o curso quando o teto caiu. Estima-se que 17 aeronaves inimigas - supostamente uma mistura de tipos do exército imperial e da marinha - caíram sobre os Grummans de cima e atrás. Foi um ataque quase perfeito das “seis horas”.

Os atacantes eram do 302º Kokutai (grupo aeronáutico), baseado em Atsugi. Eles embaralharam oito Zeros sob o comando do tenente Yutaka Morioka, um ex-piloto de bombardeiro de mergulho com quatro vitórias, bem como quatro J2M3 Jacks Mitsubishi, caças grandes e robustos com quatro canhões de 20 mm.

Morioka configurou bem o salto, atingindo os americanos a 8.000 pés. Identificando a ameaça, Harrison sabia que não havia escolha a não ser lutar. Seus pilotos empurraram os manetes até o fim, manobraram para um ataque frontal e abriram fogo. Naquela primeira passagem frenética, os Yorktowners pensaram ter derrubado quatro bandidos, mas as formações foram retalhadas e o combate virou hash.

Lutar contra o 88 era uma roupa muito unida. Lts da semana anterior. (jg) Maurice Proctor e Joseph Sahloff se ofereceram para cobrir Harrison, que havia abandonado Mito. Eles conduziram o anfíbio de resgate até o minúsculo bote salva-vidas de Harrison, sabendo que, de outra forma, ele provavelmente não seria encontrado.

Os pilotos do VF-88 içam o Tenente Howard “Howdy” Harrison depois que ele foi retirado do Mar Interior
Agora, enquanto Proctor assumia uma posição protetora ao lado do danificado Grumman de Sahloff, rastreadores passavam por suas asas. Ele virou-se para estibordo e o Tenente (jg) Theodore Hansen atirou no japonês pela cauda. Proctor e Hansen reuniram-se novamente acima de Sahloff, observando mais dois aviões japoneses em chamas, mas não conseguiram identificar os vencedores.

De repente, Proctor foi encurralado: seis bandidos à frente e um à popa. Inexplicavelmente, os atacantes em seu nariz puxaram para cima, permitindo-lhe enfrentar o perseguidor atrás dele. Ele marcou golpes decisivos, enviando o inimigo para baixo em chamas.

Quando o sexteto inimigo retornou, Proctor teve o bastante de começar a mergulhar em direção a algumas nuvens protetoras. O japonês atingiu seu avião, mas ele escapou do clima, chegando à costa.

Lá, Proctor viu o Hellcat aleijado de Sahloff girar fora de controle e cair no mar. Mas Proctor não conseguiu localizar os outros e, embora tenha contatado seus companheiros de navio pelo rádio para um encontro, apenas Hansen respondeu.

Hansen voltou ao navio sozinho, com o coração doente, acreditando que era o único sobrevivente. Seu ânimo melhorou quando Proctor foi preso alguns minutos depois. No balanço do combate árduo, Hansen obteve três vitórias e Proctor duas. Posteriormente, o oficial de inteligência concedeu uma vitória a cada um dos pilotos mortos em ação: Sahloff, Harrison e Ensigns Wright Hobbs e Eugene Mandeberg. Era o 23º aniversário de Hobbs.

A análise do pós-guerra dos registros japoneses disponíveis indicou que o 302º Kokutai havia perdido um Zero e dois Valetes. O único sucesso confirmado foi para Morioka, alcançando o status de ás no último dia de combate.

O Indefatigable da Royal Navy contribuiu com uma missão naquela manhã contra uma fábrica de produtos químicos durante a qual seis Grumman Avengers escoltados por oito Supermarine Seafires foram atacados por talvez uma dúzia de Zeros. Os Seafires, embora baseados no imortal Spitfire da RAF, carregavam tanques pesados ​​que limitavam seu desempenho. Sem escolha, os aviadores britânicos se voltaram para o combate, alguns incapazes de derramar seu combustível externo.

Acerte na primeira passagem, Sub-Tenente. Fred Hockley saltou de seu lutador aleijado. No entanto, apesar do mau funcionamento do canhão de 20 mm, seus companheiros de esquadrão reivindicaram oito Zeros enquanto um Vingador fez um pouso seguro na água.

Por causa das contínuas sondagens japonesas, os americanos desconfiavam de qualquer aeronave que chegasse. Quando o sub-tenente da Marinha Real. Victor Lowden foi ameaçado por Corsários curiosos, ele abaixou rodas e flaps, inclinando-se abruptamente para mostrar a asa elíptica distinta de seu Seafire com marcações azuis e brancas.

Um Supermarine Seafire decola do HMS Indefatigable enquanto outros se preparam para o lançamento em agosto de 1945. O porta-aviões da Marinha Real foi anexado à Força Tarefa 38 da Terceira Frota dos EUA e teve bastante ação na manhã de 15 de agosto
Enquanto isso, os bombardeiros convencionais e kamikazes japoneses ainda representavam uma ameaça. Um Corsair de Hancock espirrou um bombardeiro de mergulho Yokosuka D4Y Judy atacando o Indefatigable naquela manhã, enquanto o porta-aviões britânico evitava por pouco duas bombas.

Halsey respondeu com uma ordem amplamente citada: Investigue intrusos suspeitos e abata hostis "de uma forma amigável".

Os ataques continuaram durante o dia. A penúltima vítima caiu às 13h30, quando o comandante do caça do Wasp, Cleo Dobson, recebeu um vetor de um controlador de radar. A 25.000 pés seu ala, o tenente (jg) MJ Morrison, avistou um bogey solitário 8.000 pés abaixo. Dobson não percebeu, então cedeu a liderança ao jovem. Enquanto os dois Hellcats desciam, ele deu uma olhada no intruso verde-escuro, um bombardeiro monomotor. “Rapaz, ele realmente fez barulho”, escreveu Dobson. "Essa foi a minha primeira tentativa de acertar um japonês no ar e vou lhe dizer que foi realmente emocionante."

Meia hora depois, o alferes Clarence A. Moore de Belleau Wood venceu a corrida até o último kamikaze. Foi outra Judy, a 34ª vitória aérea dos Estados Unidos do dia e a morte final da Segunda Guerra Mundial.

Ao longo do dia, a Força-Tarefa 38 perdeu uma dúzia de aeronaves, com quatro pilotos Hellcat mortos e um piloto da Corsair brevemente capturado.

A mensagem do imperador Hirohito foi transmitida à nação ao meio-dia. Assim, 70 milhões de japoneses aprenderam o que a maior parte do resto do mundo já sabia.

Muitos militares japoneses ficaram surpresos com a notícia. O capitão da Marinha Minoru Genda, que ajudou a planejar o ataque a Pearl Harbor, compartilhava da opinião de muitos. Ele esperava que o Japão continuasse lutando indefinidamente - enquanto os guerreiros imperiais respirassem. Outros ficaram mais indignados do que pasmos.

O Sub-tenente da Marinha Real. Fred Hockley havia saltado de seu Seafire naquela manhã. Com apenas 22 anos, ele foi capturado pelas autoridades civis e entregue ao exército. Ele foi executado naquela noite, várias horas depois da transmissão de Hirohito. Por fim, dois oficiais superiores foram enforcados como criminosos de guerra.

Em uma prisão sombria perto de Fukuoka, três horas após o anúncio do imperador, 17 tripulantes do B-29 foram arrastados de suas celas e assassinados em indignação com a capitulação de Hirohito. A maioria dos assassinos escapou da forca devido à filosofia do "quadro geral" de Douglas MacArthur do pós-guerra.

Enquanto isso, alguns líderes navais japoneses se suicidaram. O vice-almirante Matome Ugaki, comandando a Quinta Frota Aérea, sentiu que devia uma morte ao imperador e decidiu realizar a última missão kamikaze da guerra. Ele se espremeu no banco traseiro de um bombardeiro de mergulho Judy ao lado do operador de rádio. Dez aviões deixaram Kyushu, a ilha do sul do Japão, naquela tarde, embora três tenham retornado com problemas mecânicos. Acredita-se que o avião de Ugaki tenha caído em uma ilhota perto de Okinawa.

O amigo de Ugaki, o vice-almirante Takijiro Onishi, formou o Corpo de Ataque Especial nas Filipinas no final de 1944. Ele voltou para casa para se tornar vice-chefe do Estado-Maior da Marinha, mas buscou expiação pelos milhares de aviadores suicidas que despachou. Ele cometeu hara-kiri, mas estragou o processo e sangrou lentamente até a morte na manhã seguinte.

Refletindo sobre os acontecimentos do dia, Halsey registrou: “Espero que a história se lembre de que, quando as hostilidades terminaram, a capital do Império Japonês tinha acabado de ser bombardeada, metralhada e lançada por foguetes por aviões da Terceira Frota, e estava prestes a ser bombardeada, metralhou e disparou novamente. Por último, espero que ele se lembre ... dos homens em greve, Capaz de [que] não voltou.”

Houve pós-escritos violentos para o cessar-fogo. Nas duas noites seguintes, o Northrop P-61 Black Widows, com sede em Okinawa, interceptou dois aviões japoneses voando em violação do cessar-fogo e destruiu ambos. Nenhuma das vitórias foi creditada porque oficialmente ocorreram em tempo de paz.

Em 18 de agosto, dois Dominadores B-32 Consolidated do 312th Bomb Group foram interceptados em uma missão fotográfica sobre Honshu. Os caças da marinha japonesa, liderados pelo ás Saburo Sakai, infligiram danos a um, ferindo três tripulantes, embora ambos os bombardeiros tenham retornado a Okinawa. No entanto, o sargento Anthony Marchione, de Pottstown, Pensilvânia, morreu em decorrência dos ferimentos - a última vítima americana da guerra.

Assim terminou a Segunda Guerra Mundial, um conflito monstruoso cujo hálito sulfuroso queimou quatro continentes e custou cerca de 60 milhões de vidas.

Um piloto de caça falou por todos. O tenente (jg) Richard L. Newhafer - futuro romancista e roteirista - disse que a alegre notícia trouxe "toda a esperança e felicidade irracional que a salvação pode trazer".

Melhores aplicativos para rastrear voos


Qualquer pessoa pode rastrear um voo em tempo real pelo celular. É necessário apenas acessar um aplicativo específico de rastreamento, informar os detalhes sobre a companhia aérea ou o código do voo e acompanhar o trajeto com detalhes sobre a previsão de chegada, velocidade e possíveis atrasos.

Portanto, se você quer acompanhar o desembarque de um voo muito aguardado ou gosta de aviação, vale a pena conferir os aplicativos do segmento. Aqui vai uma lista com as três principais opções para rastrear aviões e rotas pelo celular. Confira quais são!

1. FlightRadar

  • Compatibilidade: Android, iOS
  • Preço: instalação gratuita com opções pagas (a partir de R$ 30,99 por ano)
Com mais de 10 milhões de instalações pela Google Play Store, o FlightRadar é uma das opções mais populares para rastrear voos nacionais ou internacionais. O aplicativo permite usar a localização do aparelho para encontrar aviões próximos e possibilita uma pesquisa a partir de matrícula, companhia aérea, aeroporto ou rota.

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Aplicativo possui visualização em 3D (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)
O FlightRadar exibe informações detalhadas sobre o avião, incluindo fotos do modelo, velocidade, altitude e estimativa de chegada. O trajeto pode ser acompanhado em tempo real e é possível ativar um modo 3D, que exibe as imagens de satélite e ajuda a ter uma noção do ponto de vista pela cabine de pilotagem. Há, ainda, uma função de playback, permite acompanhar o tráfego aéreo em dias anteriores.

Outro recurso muito interessante é o uso de realidade aumentada para identificar aviões próximos. O aplicativo é gratuito, mas possui versões pagas para liberar mais recursos. Com planos a partir de R$ 30,99, é possível remover anúncios, personalizar rotas e acessar gráficos com mais informações.

2. FlightAware

  • Compatibilidade: Android, iOS
  • Preço: instalação gratuita com opções pagas (R$ 5,49 por mês ou R$ 32,99 por ano)
O FlightAware é mais uma opção que ultrapassa a marca de 10 millhões de downloads pelo Google Play. Com uma interface simplificada, é uma opção gratuita para salvar os seus aeroportos e rotas favoritas: basta encontrá-los na ferramenta de pesquisa e marcar como favorito para ter atalhos aos voos.

Acompanhe o movimento em tempo real de aeroportos(Imagem: André Magalhães/Captura de tela)
O rastreamento da rota é feito em tempo real e identifica possíveis atrasos. A página de cada voo inclui dados sobre o modelo do avião, trajeto, velocidade e uma aba com informações meteorológicas da viagem. Com um alerta de atualizações ativado, o aplicativo envia notificações sobre cada etapa.

A base de dados do FlightAware possui mais de 600 milhões de voos registrados. O app é gratuito, mas oferece uma opção paga para remover anúncios, disponibilizada por R$ 5,49 por mês ou R$ 32,99 por ano.

3. Rastreador de Voo

  • Compatibilidade: Android, iOS
  • Preço: instalação gratuita com opções pagas (a partir de R$ 4,50 por mês)
Vai viajar? Uma das funções de destaque do Rastreador de Voo é a possibilidade de escanear o seu cartão de embarque. Dessa forma, é possível concentrar em um só lugar as informações sobre a sua passagem e o rastreamento em tempo real dos voos no aeroporto.

Salve suas viagens e acompanhe pelo app (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)
O app traz os principais detalhes sobre cada voo, com opção de pesquisa por rotas, localização ou base de dados de companhias aéreas. O rastreamento permite acompanhar o voo em tempo real, informa as previsões de embarque e desembarque dos aeroportos e pode ser usado para viagens por todo o mundo. Se você viaja bastante, é possível adicionar rotas e companhias favoritas.

A versão para Android ainda disponibiliza um widget para a tela inicial com as informações em destaque dos seus voos selecionados. Existe um plano pago para remover anúncios e oferecer um mapa do clima, oferecido por R$ 4,50 na versão mensal.

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - Voo 529 da Atlantic Southeast Airlines - Pássaro Ferido

Via Cavok Vídeos

Aconteceu em 21 de agosto de 1995: A queda do voo 529 da Atlantic Southeast Airlines - Um pássaro ferido


No dia 21 de agosto de 1995, o voo 529 da Atlantic Southeast fazia parte de um curto voo de Atlanta, Geórgia, para Gulfport, Mississippi, quando sofreu uma falha catastrófica da hélice. A aeronave avariada espiralou em direção ao interior da Geórgia enquanto os pilotos lutavam sem sucesso para recuperar o controle. 

Incrivelmente, todas as 29 pessoas a bordo sobreviveram inicialmente ao brutal pouso forçado em um campo rural, mas nove pessoas morreram quando o fogo varreu os destroços. 

A investigação revelou vários procedimentos de manutenção inadequados por parte do fabricante da hélice e levou a uma revisão dos métodos pelos quais as hélices são inspecionadas.


A Atlantic Southeast Airlines (agora ExpressJet) é uma transportadora regional que opera uma grande frota de aeronaves turboélice de curto alcance em voos de passageiros ao redor do sudeste dos Estados Unidos. 

Em 1995, o núcleo de sua frota consistia no Embraer EMB 120 Brasília para 30 passageiros, uma popular aeronave turboélice de fabricação nacional. A ASA foi o primeiro e maior cliente do modelo quando o Brasília entrou em serviço, dez anos antes. 


O voo 529, programado para transportar 26 passageiros e 3 tripulantes de Atlanta para o Aeroporto Internacional Gulfport-Biloxi, no Mississippi, foi uma dessas aeronaves, o Embraer EMB-120ER Brasilia, prefixo N256AS, da Atlantic Southeast Airlines - ASA (foto acima), em nome da Delta Connection,  construída e entregue em 1989. 

No comando do voo estavam o Capitão Edward Gannaway e o Primeiro Oficial Matthew Warmerdam, ambos dos quais havia voado pela Embraer Brasília para a ASA por vários anos. A única comissária de bordo, Robin Fech, de 33 anos, foi contratada pela companhia aérea em fevereiro de 1993 e completou seu último treinamento recorrente em janeiro de 1995.

Os viajantes a negócios, com idade entre 18 e 69 anos, representavam a maior parte dos passageiros da aeronave. Seis engenheiros, dois xerifes, dois membros da Força Aérea, um ministro e uma mulher de Nova Orleans que planeja se tornar comissária de bordo também estavam na aeronave.


As pás da hélice brasiliense foram projetadas e fabricadas pela Hamilton Standard, empresa norte-americana especializada em hélices para aeronaves. Em 1994, duas hélices Hamilton Standard falharam em duas aeronaves Embraer Brasília diferentes (ambas pousaram com segurança). 

Uma investigação descobriu que uma rolha segurando no lugar um peso de equilíbrio dentro do eixo central oco, ou furo, da hélice continha cloro que estava infiltrando-se no metal e causando corrosão. 

Como resultado, as rolhas foram substituídas por um novo tipo que não continha cloro, e a FAA determinou que a Hamilton Standard conduzisse inspeções de ultrassom em todas as pás da hélice Embraer Brasília para detectar possíveis danos por corrosão. A Hamilton Standard enviou empreiteiros e conduziu essas inspeções enquanto as pás ainda estavam na aeronave.


Na sede da Hamilton Standard, a pá da hélice foi inspecionada por um técnico que não era (e nem precisava ser) um mecânico certificado. Ele conduziu uma inspeção visual do interior do orifício da hélice usando um boroscópio e não foi capaz de ver nenhum dano. Na verdade, havia uma rachadura na hélice devido à corrosão, que foi o que fez com que ela falhasse na inspeção inicial. 

No entanto, o técnico presumiu que era um falso positivo quando não conseguiu detectar o dano. Isso acontecia porque falsos positivos eram frequentemente registrados em lâminas feitas com uma técnica de fabricação chamada “shotpeening”, que deixava marcas no metal que poderiam ser confundidas com danos. 

Esta lâmina não foi fabricada desta maneira, mas a política da empresa não deixava claro o que ele deveria fazer se uma lâmina não cortada parecesse dar um falso positivo. Sempre que isso acontecia, o técnico simplesmente seguia o procedimento para um falso positivo devido ao shotpeening e polia o interior do orifício da hélice para remover as marcas que apareciam no ultrassom. Como a lâmina realmente tinha rachaduras, o polimento do orifício escondeu as rachaduras sob a nova superfície polida e as tornou impossíveis de detectar.


Depois que a lâmina foi polida, ela passou por outra inspeção de ultrassom, que não encontrou nenhum dano porque o técnico havia polido as evidências. A lâmina foi certificada novamente e enviada de volta ao ASA para ser colocada novamente em serviço. 

Sem saber que a lâmina era uma bomba-relógio, a companhia aérea a instalou no motor esquerdo do avião que se tornaria o voo 529. 

Nos meses seguintes, a lâmina começou a sofrer de fadiga do metal devido ao estresse contínuo do funcionamento normal do motor no lâmina fez a rachadura crescer imperceptivelmente.


Enquanto o voo 529 subia em direção à altitude de cruzeiro em 21 de agosto do mesmo ano, a hélice finalmente atingiu o ponto de ruptura. A rachadura envolveu toda a lâmina, que de repente se separou da aeronave. 

A perda da lâmina causou um enorme desequilíbrio de peso na hélice (compare com prender um tijolo no interior de uma máquina de lavar e iniciar um ciclo de centrifugação, só que muito mais violento). 

Em uma fração de segundo, a hélice desequilibrada foi lançada para cima e para fora, levando consigo uma parte significativa da frente do motor esquerdo, incluindo a caixa de câmbio, com um estrondo tremendo.


Ainda presos por um único ponto de montagem, a hélice e a caixa de câmbio ficaram presas no topo da borda de ataque da asa, onde agiram como um spoiler maciço, arruinando o fluxo de ar suave sobre a asa. A asa esquerda sofreu uma grave perda de sustentação e o avião imediatamente inclinou-se bruscamente para a esquerda e começou a perder altitude. 

O capitão Gannaway e o primeiro oficial Warmerdam reagiram imediatamente, puxando seus controles para a direita o máximo que podiam, em uma tentativa de manter o voo nivelado. 

Sem saber que estavam lidando com algo muito pior do que uma falha normal do motor, eles seguiram os procedimentos de falha do motor que provavelmente não surtiram efeito porque o motor havia sido completamente destruído.


Os pilotos declararam emergência e solicitaram o retorno a Atlanta, mas o controlador não repassou o pedido para alertar os serviços de emergência. 

Enquanto isso, Gannaway e Warmerdam descobriram que os danos eram tão graves que era impossível manter uma altitude estável, e o avião continuou a cair a uma taxa muito maior do que o normal. 

Percebendo que não poderiam voltar para Atlanta, eles planejaram pousar no Aeroporto Regional de West Georgia, que era muito mais próximo. 

Na cabine, a maioria dos passageiros temia o pior; alguns oraram, enquanto outros escreveram bilhetes para entes queridos. 

Depois de ver os danos, a comissária de bordo Robin Fech se preparou para um pouso de emergência difícil, mas ela não contou aos pilotos sobre a extensão da falha porque ela presumiu que eles já sabiam.


Apesar de seus esforços heróicos para nivelar o avião, os pilotos não conseguiram reduzir a velocidade de sua descida e, em poucos minutos, o voo 529 caiu muito para chegar ao Aeroporto Regional de West Georgia. 

Mesmo assim, os pilotos tentaram chegar à pista, mas não adiantou. Rompendo a base da camada de nuvens a cerca de 300 metros, eles se viram cercados por campos, florestas e fazendas sem pista à vista. 

Com apenas alguns segundos para decidir onde pousar, eles apontaram para um campo bem à frente e tentaram usar a pouca capacidade de controle que tinham para suavizar o impacto. 

A aeronave atingiu o topo das árvores a quase 300 km/h, cortando a floresta antes de cair com força no campo, onde deslizou por protuberâncias irregulares e morros que dividiram a fuselagem ao meio. 

Depois de alguns segundos aterrorizantes, o avião parou no meio do campo com a metade traseira dobrada de modo que a cauda ficasse próxima à cabine. Apesar dos danos, no entanto, todos os 29 passageiros e tripulantes sobreviveram ao acidente.


Somente quando o avião parou o verdadeiro terror começou para os passageiros. Cerca de meia dúzia escapou pelo buraco aberto na fuselagem, mas dentro de um minuto, um incêndio causado por combustível de jato derramado começou a se espalhar rapidamente, bloqueando a saída com uma parede de chamas. 

Como os serviços de emergência não foram avisados com antecedência, os bombeiros foram notificados do acidente apenas por uma ligação para o 911 de um proprietário próximo que relatou que "Um avião caiu no meu quintal!" 


Devido à natureza rural da área, os bombeiros demoraram quase dez minutos para chegar ao local.

Nesse ínterim, os passageiros estavam por conta própria. Muitos deles pularam pelo fogo para escapar da fuselagem, que se enchia rapidamente de fumaça tóxica, recebendo queimaduras graves no processo. 


Os sobreviventes relembram ter visto pessoas saindo dos destroços totalmente consumidas pelas chamas, seus esforços para “parar, soltar e rolar” frustrados porque o solo estava coberto de combustível de aviação. Outros, sofrendo de queimaduras graves, perambulavam atordoados, sem saber da extensão de seus ferimentos.

Na cabine, o capitão Gannaway ficou inconsciente no acidente, enquanto o primeiro oficial Warmerdam descobriu que a porta da cabine estava emperrada, prendendo-o lá dentro. 

Apesar de sofrer de uma luxação no ombro direito, ele tentou quebrar a janela da cabine usando um machado de emergência, mas não conseguiu fazer muito progresso contra a janela grossa usando sua mão não dominante. Um passageiro o avistou e correu para ajudá-lo, e Warmerdam conseguiu passar o machado pelo pequeno buraco que ele havia feito. 

Ao mesmo tempo, um incêndio estava crescendo atrás da cabine, alimentado por uma garrafa de oxigênio perfurada. O passageiro conseguiu alargar o buraco e continuou a cortar o vidro até que o machado quebrou. 


Cerca de cinco minutos após o acidente, um policial chegou ao local e encontrou o passageiro ainda tentando libertar Warmerdam com o machado quebrado. 

Com a ajuda do oficial e dos bombeiros que chegaram logo depois, Warmerdam foi libertado, mas não antes de sofrer queimaduras graves em 42% do corpo. 

Quando um bombeiro o tirou da cabine, ele disse: "Diga a minha esposa Amy que eu a amo", ao que o bombeiro teria dito: "Não, senhor, diga a ela que a ama, porque vou buscá-lo fora daqui."


Embora todos os passageiros tivessem conseguido sair da fuselagem quando os bombeiros chegaram, a situação que encontraram era terrível. Alguns dos passageiros mais gravemente feridos sofreram queimaduras em mais de 90% de seus corpos. 

A primeira vítima confirmada foi o capitão Gannaway, que foi morto pelo fogo enquanto estava inconsciente; mas embora o acidente tenha sido inicialmente relatado como tendo uma única fatalidade, muitos dos passageiros sofrendo de queimaduras terríveis começaram a morrer no hospital nas horas e dias seguintes. 


No final do mês, oito pessoas morreram em consequência do acidente, e uma nona sucumbiu aos ferimentos quatro meses após o acidente (um sobrevivente que morreu de ataque cardíaco dois meses após o acidente às vezes é contado como a décima vítima).

Dos 29 passageiros e tripulantes iniciais, que haviam sobrevivido ao acidente, apenas 19 permaneceram vivos.

Após o acidente, a Federal Aviation Administration interveio para exigir mudanças na forma como as hélices são mantidas, esboçando novas regras para garantir que os técnicos não estejam usando práticas de manutenção que escondem rachaduras e danos de corrosão. 


A Hamilton Standard foi solicitada a reformar seu treinamento e seus métodos de comunicação de informações aos técnicos. As inspeções foram encomendadas em outras lâminas de hélice que o Hamilton Standard tinha colocado de volta em serviço, e mais rachaduras foram encontradas, desencadeando outro recall que evitou possíveis acidentes futuros. 

Uma regra que permitia que as pás da hélice não apresentassem rachaduras durante os testes de ultrassom do Hamilton Standard fossem isentas de exames de rotina futuros também foi descartada. 


Desde a queda do voo 529, que também foi o último acidente fatal do ASA, não houve falhas catastróficas da hélice neste tipo de aeronave. Hoje, mais de 100 Embraer Brasília ainda transportam cargas e passageiros ao redor do globo, com mais segurança do que antes.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos)

Com Admiral Cloudberg, ASN, Wikipedia - Imagens: Tailstrike, Wikipedia, NTSB, baaa-acro, Google, Reuters e Carroll County, GA. Clipes de vídeo cortesia da Cineflix.