quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Acidente com avião militar mata 11 na África do Sul

Membros da equipe médica de Nelson Mandela podem estar entre vítimas.

Aeronave saiu de Pretória e tinha previsão de pousar em Mthatha.


Um avião Douglas C-47TP (imagem acima) da Força Aérea sul-africana (South African Air Force - SAAF) caiu na noite de quarta-feira (5) na região montanhosa de Drakensberg (leste), provocando 11 mortes, incluindo possivelmente membros da equipe médica do ex-presidente Nelson Mandela.

De acordo com a agência EWT, a equipe médica de Nelson Mandela fazia uma visita de rotina ao primeiro presidente negro da África do Sul, de 94 anos. Fontes militares não confirmaram a informação até o momento.

O avião, que partiu de Pretoria, tinha previsão de pousar em Mthatha, um pequeno aeroporto da província de Cabo Oriental, o mais próximo da cidade de Qunu, onde Nelson Mandela vive desde a aposentadoria da vida pública.

Fontes: France Presse via G1 / ASN - Imagem: saairforce.co.za

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Força Aérea usará aviões não tripulados na segurança da Copa do Mundo de 2014

Avião não tripulado da Força Aérea realiza voo experimental no Rio Grande do Sul

A FAB (Força Aérea Brasileira) irá utilizar aviões não tripulados no auxílio das ações de segurança e vigilância durante a Copa das Confederações no ano que vem e na Copa do Mundo de 2014. O Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), ou ARP (Aeronave Remotamente Pilotada), como a aeronave é conhecida, é um pequeno avião pilotado por "controle remoto" utilizado no Brasil desde 2011 em missões de reconhecimento e inteligência nas áreas de fronteira. Em outros países, como Israel, a ARP é utilizado também em missões de ataque com mísseis, mas os modelos da FAB não carregam armas, apenas equipamentos de vigilância.

Hoje o Brasil possui três ARPs israelenses do modelo Hermes 450, dois da FAB e um da Polícia Federal. As aeronaves são equipadas com sistemas eletro-ópticos capazes de localizar e acompanhar alvos tanto de dia quanto de noite. São câmeras infravermelhas, equipamento de visão noturna, rastreamento e filmagem em alta definição coloridas, com grande capacidade de aproximação do solo nas imagens capturadas. É possível, por exemplo, filmar pessoas à noite ou escondidas sob a copa de árvores. Outra vantagem é que a aeronave pode fazer isso a uma distância onde se torna impossível de ser vista ou escutada.


O Hermes 450 pesa 450 quilos, tem seis metros de comprimento e 10 metros de envergadura (da ponta de uma asa à outra). Voa a 110 quilômetros por hora e chega a 5,5 mil metros de altitude. A aeronave aguenta 150 quilos de carga e pode embarcar vários sensores simultaneamente.

Rio+ 20

De acordo com a FAB, as ARPs podem cumprir missões de busca, controle aéreo avançado, reconhecimento e Garantia da Lei da Ordem, dentre outras. As ARP têm autonomia para voos de até 16 horas e as tripulações em terra, além de não ficarem expostas às ameaças, podem se revezar durante as missões. Os dois aviões da FAB foram adquiridos por R$ 48 milhões, valor que inclui também uma estação de pilotagem em solo, sensores e apoio logístico.

A utilização da ARP no auxílio da segurança em grandes eventos foi testado pela primeira vez no país durante a Rio+20, conferência sobre o meio ambiente que reuniu chefes de Estado do mundo inteiro no Rio de Janeiro, em julho deste ano. Na ocasião, a aeronave realizava voos de vigilância sobre o centro de convenções que abrigava os eventos. A FAB repassava as imagens e informações colhidas à central que coordenava todas as ações de segurança do evento.

Segundo o Ministério da Defesa, os aviões podem ser utilizados durante a Copa das Confederações, no ano que vem, e na Copa do Mundo de 2014. A aeronave deve ser utilizada, por exemplo, para ajudar na vigilância nas cidades-sede em dias de jogos importantes, com a presença de chefes de Estado, em partidas de abertura e nas finais dos campeonatos, além de eventuais ações de contraterrorismo.

Em tempo real

A FAB repassará em tempo real as imagens e informações obtidas pela aeronave ao Centro Integrado de Comando e Controle, que coordenará as ações de segurança entre Forças Armadas, polícias estaduais e federal e outras instituições durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Na Copa do Mundo, serão 12 centros de controle, um em cada cidade-sede, além de um nacional.


De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o uso da ARP durante a Rio+20 foi considerado um sucesso e as aeronaves estão prontas para prestar apoio à realização de qualquer outro grande evento. A FAB informa que a missão original do equipamento são missões de defesa do território nacional, como vigilância das fronteiras. E que o deslocamento da aeronave para o apoio nas competições futebolísticas depende de requisição formal do governo federal, que ainda não foi oficializada. Apesar disso, oficiais da FAB ligados ao assunto afirmam que o uso das ARTs nestes eventos está garantido.

Foi criada uma equipe específica para a operação dos aviões não tripulados, o Esquadrão Hórus, em Santa Maria (RS). Segundo a FAB, há planos para que novas unidades sejam adquiridas e esquadrões criados nos próximos anos em bases aéreas nas regiões Norte e Centro-Oeste. O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacional também desenvolve, em parceria com a empresa Avibrás, um projeto nacional de ARP.


Fonte: Aiuri Rebello (UOL) - Fotos: Divulgação/FAB

Avião faz pouso de emergência após serpente morder homem


O Airbus A320-231, prefixo SU-GBA, da companhia aérea Egypt Air com 90 pessoas a bordo foi obrigado a fazer um pouso de emergência após um passageiro ser mordido por uma serpente durante o voo MS-610 entre o Cairo e o Kuwait na segunda-feira (3).

Segundo a CNN, um jordaniano de 48 anos conseguiu burlar a segurança aeroportuária e embarcar com uma naja egípcia escondida em sua bagagem de mão. O homem, que possui uma loja de répteis no Kuwait, controlou a serpente após ser mordido e o animal rastejar entre assentos.

Não há informações sobre o comportamento dos demais passageiros durante o incidente, mas o avião fez um pouso de emergência na cidade egípcia de Al Ghardaqa, na costa do Mar Vermelho, segundo o jornal The Jordan Times. O voo foi retomado após a serpente ser confiscada pelas autoridades.

O diário egípcio al-Masry al-Youm informou que o homem se recusou a receber tratamento médico alegando que a ferida era apenas superficial. Ele também teria se recusado a ficar 24 horas em observação em um hospital.

As najas egípcias são naturais do norte da África. Segundo a CNN, especialistas em vida animal dizem que o veneno da serpente, se totalmente aplicado, pode matar um elefante adulto em três horas e uma pessoa em 15 minutos.

Fontes: Terra / Aviation Herald - Imagem ilustrativa: Reprodução

As paisagens deslumbrantes vistas de avião



Governo avalia novo modelo de concessão de aeroportos

Apesar de faltarem 26 dias para o final do ano, Wagner Bittencourt afirmou que ainda segue indefinido se novos editais para concessões serão lançados este ano

Aviação: "As concessões sempre evoluem, como já ocorreram no setor elétrico e no setor rodoviário", afirmou o ministro da Aviação sobre os aeroportos

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse, nesta terça-feira, que o governo avalia novas modelagens de concessões de aeroportos ao setor privado. "As concessões sempre evoluem, como já ocorreram no setor elétrico e no setor rodoviário. Não existe um modelo correto nem uma única forma de fazê-las", disse.

"Temos de aproveitar a experiência para dar modelos que atendam melhor a sociedade", completou Bittencourt, que visita Viracopos, em Campinas, no interior paulista, onde lançou a pedra fundamental das obras de ampliação do aeroporto internacional, já iniciadas.

Apesar de faltarem 27 dias para o final do ano, Bittencourt reafirmou que ainda segue indefinido se os novos editais para concessões de outros aeroportos no País serão lançados este ano.

"Tanto uma data, como quais concessões, bem como o modelo utilizado ainda seguem indefinidos, mas a expectativa é de que isso seja definido logo", disse o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil. 

Bittencourt disse ainda que o governo "não tem nenhuma preocupação" com a finalização da obra de ampliação do aeroporto na cidade paulista para a Copa do Mundo, em 2014, mesmo com a perspectiva de entrega para maio de 2014.

Na primeira fase de obras, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos vai investir R$ 2,06 bilhões na ampliação do terminal de passageiros para 14 milhões de passageiros por ano e na construção de 28 pontes de embarque, sete pontes remotas de estacionamento de aeronaves e ainda a ampliação do estacionamento em 4 mil vagas.

O presidente da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, Luiz Küster, comemorou a liberação, na segunda-feira (03), de um empréstimo-ponte no valor de R$ 1,2 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as obras. "É a garantia de recursos para a obras, mas o cronograma não muda", disse o executivo. "Daremos mais detalhes quando assinarmos o contrato", completou.

Bittencourt contou que o governo avalia a liberação do free shop já construído em Viracopos, cuja abertura ainda depende de uma medida da presidente Dilma Rousseff. "Essa questão está encaminhada e isso será resolvido o mais rápido possível". Por fim, o secretário disse que seguem em estudos a interligação de Viracopos com ramais férreos para o transporte de passageiros e escoamento de cargas.

Atualmente, 67% da receita do aeroporto vem com as operações de transporte de cargas, 25%, com transporte de passageiros e o restante com operações comerciais, como lojas e restaurantes, por exemplo. Em 30 anos, prazo para o fim da concessão do aeroporto, a meta é dividir a receita total em três partes iguais. O total investido até 2042 será de R$ 9,5 bilhões.

Fonte: Gustavo Porto (Estadão Conteúdo) via Exame.com - Imagem: Bruce Bennett/Getty Images

"Voos supersônicos só depois de 2040"

O presidente mundial da Air France explica por que as inovações tecnológicas no setor de aviação hoje não são tão espetaculares quanto as do século 20

Alexandre de Juniac: "A última gota de óleo do mundo será usada por um avião"

A evolução tecnológica da aviação comercial no século 20 foi “a jato”. Foram 70 anos entre a primeira aparição do 14 Bis, de Santos Dummont, em 1906, e o voo inaugural do Concorde. Na última década, o setor lançou novidades, como o gigante Airbus A380, que comporta 800 passageiros, mas a impressão geral é que estamos vivendo uma época de estagnação tecnológica.

O francês Alexandre de Juniac, presidente da Air France, mostra que as evoluções continuam acontecendo, mas em partes do avião que o passageiro não vê.

1) EXAME - Com exceção dos sistemas de entretenimento, parece que a evolução tecnológica dos aviões está estagnada. O senhor concorda?

Alexandre de Juniac - A indústria aeroviária deu um grande salto tecnológico nos anos 70 e 80. Tecnologias que chegaram recentemente aos carros, como o GPS, estão nos aviões há quatro décadas. Nos últimos anos, a maioria das inovações ocorreu em partes não visíveis, como nas turbinas e na fuselagem. As novidades não são tão espetaculares quanto as dos anos 80, mas são úteis para melhorar a segurança dos voos.

2) EXAME - O que veremos nos próximos anos?

Alexandre de Juniac - O foco é melhorar a eficiência dos aviões no consumo de combustível, responsável por 40% dos custos de um voo. As fabricantes estão fazendo estudos em aerodinâmica para reduzir o atrito das aeronaves com o ar. Há uma geração de turbinas mais eficientes. Um motor similar ao do Boeing 737 de anos atrás opera hoje um 777, que tem um porte maior.

3) EXAME - E dentro das aeronaves?

Alexandre de Juniac - As agências de aviação estão estudando uma padronização técnica para o uso de aparelhos conectados durante o voo. Ninguém provou que eles interferem nos sistemas de navegação, mas também não garantem o contrário. Muitas companhias aéreas estão oferecendo wi-fi em seus voos. É uma nova forma de gerar receita.

4) EXAME - Por que os aviões supersônicos de passageiros, como o Concorde, foram aposentados? 

Alexandre de Juniac - Os voos supersônicos não são comercialmente viáveis por causa do alto consumo de combustível. Gasta-se energia também com os sistemas de resfriamento da fuselagem, pois o avião se aquece mais em alta velocidade. Não consigo enxergar nada nesse sentido antes de 2040.

5) EXAME - O biocombustível é uma alternativa mais barata?

Alexandre de Juniac - É um bom complemento, uma espécie de aditivo, mas a tecnologia ainda precisa evoluir para se tornar viável como matriz energética de um avião. A última gota de óleo do mundo será usada por uma aeronave.

6) EXAME - Como o senhor avalia a infraestrutura de aeroportos no Brasil?

Alexandre de Juniac - Conheço a estrutura de diversos países e a dificuldade de ampliar aeroportos. No caso brasileiro, a estrutura existente, com certeza, não condiz com o tamanho da economia. Há muito a ser feito. Como estamos a menos de dois anos da Copa do Mundo, não há espaço para atrasos.

7) EXAME - O senhor acredita que as obras serão feitas?

Alexandre de Juniac - Se o Brasil quiser ter capacidade de receber mais tráfego e aviões de maior porte, como o A380, as mudanças têm de estar prontas antes da Copa. O Brasil está correndo atrás disso com as parcerias público-privadas, um modelo que funcionou em muitos países, como a China.

Fonte: Bruno Ferrari (Exame) - Foto: Miguel Medina/AFP

Boeing ordena inspeção em todos os 787 após pouso não programado


No mesmo dia em que um Dreamliner fez um pouso não programado por causa de um problema mecânico, a Boeing relatou às autoridades norte-americanos que ordenou uma inspeção em toda a frota de 787 por causa de um possível problema na tubulação de combustível.

Esses últimos acontecimentos, apesar de não raros, causaram transtornos à Boeing, que ainda se esforça para apagar a imagem negativa que o atraso de 3,5 anos na fabricação do 787 deixou. O problema mais recente envolveu um 787 Dreamliner da United Airlines com 184 pessoas a bordo que ia de Houston (Texas) a Newark (Nova Jérsei).

O avião fez um pouso de emergência em Nova Orleans por causa de um problema mecânico ainda desconhecido. A Boeing avisou na terça-feira às autoridades dos Estados Unidos que pediu revisão na tubulação de combustível de todos os 787s em serviço, já que duas companhias não norte-americana relataram vazamentos. A Boeing se recusou a identificá-las.

A japonesa All Nippon Airways, primeira a usar o Dreamliner, disse nesta quarta-feira que avisou as autoridades dos Estados Unidos e a Boeing sobre o vazamento. A Japan Airlines fez inspeção nos seis 787 que opera e não encontrou nenhum vazamento. A Air India opera três Dreamliners.

Fonte: Alwyn Scott e Tim Kelly (Reuters) via UOL Notícias - Imagem: Divulgação

Boeing 787 da United é desviado por problema mecânico nos EUA

Um novo avião Boeing 787 Dreamliner da United Airlines com 184 pessoas a bordo foi forçado a desviar a sua rota para Nova Orleans nesta terça-feira (4) depois de registrar um problema mecânico durante um voo de Houston para Newark.

"O voo 1146 da United para Newark foi desviado para Nova Orleans nessa manhã quando um problema mecânico surgiu após a partida de Houston", afirmou a companhia aérea em comunicado.

"O Boeing 787 pousou em segurança e sem incidentes."

A United afirmou que o Boeing 787-822, prefixo N26902, levava 174 passageiros e 10 tripulantes e que estava colocando os passageiros em um outro avião para Newark.

A companhia disse ainda que trabalhará com a Boeing para avaliar o desvio do voo e determinar a causa do problema mecânico.

A Boeing afirmou que "está ciente do desvio do voo do 787 da United para Nova Orleans. Estamos trabalhando com nosso cliente, a pedido dele, para entender melhor o evento."

A United é a primeira companhia norte-americana a colocar o 787 Dreamliner em serviço e fez o seu primeiro voo comercial com o novo jato em 4 de novembro (veja o "batismo" realizado no Aeroporto de Chicago, na foto abaixo).


Fontes: Alwyn Scott (Reuters) via UOL Notícias / Aviation Herald - Foto: AP

Motor de aviões revolucionário pode viabilizar velocidade de 3200 km/h

Engenheiros britânicos criaram um motor para aeronaves que é classificado como a maior inovação em termos de propulsão aeronáutica desde a introdução das turbinas a jato nos anos 1950. O novo motor, desenvolvido pela Reaction Engines e conhecido como Sabre, refrigera ar de 1000 °C para – 150 °C em apenas um centésimo de segundo.

Motor poderia atingir velocidades altíssimas e levar aeronaves para a órbita terrestre

O Sabre funciona com uma rede de tubos, que envolve diversas partes do motor da aeronave. No interior desses tubos, hélio condensado circula para refrigerar todo o conjunto. De resto, o motor da Reaction funciona como os jatos comuns na hora da decolagem, sugando oxigênio para gerar empuxo. Em altitudes maiores, onde o ar é rarefeito, o motor passa a queimar combustível e funciona como um foguete.

A solução criada pela Reaction Engines poderá ser aplicada nos projetos de turbinas atuais, permitindo que elas tenham uma capacidade de refrigeração muito maior. Hoje, o grande limitador em termos de velocidade de um avião a jato é o superaquecimento da turbina a partir de determinada faixa de velocidade. Com a tecnolgia Sabre, uma aeronave poderia atingir a velocidade de aproximadamente 3200 km/h, valor em que um motor comum derreteria. Nessa velocidade seria possível, por exemplo, chegar da Inglaterra à Austrália em apenas quatro horas.

Outra vantagem do motor é a possibilidade de ultrapassar o limite da atmosfera terrestre e levar a aeronave para a órbita do planeta. A expectativa da Reaction é vender a tecnologia Sabre para que ela seja aplicada em aviões de carreira.



Fonte: Slashgear via Filipe Garrett (TechTudo) - Imagem: Divulgação

Queda de avião em seriado é confundida com acidente de verdade e vira notícia em telejornal

Jornalistas confundem fantasia com realidade e culpam bombeiros pelo engano

Notícia urgente! Um avião acaba de cair na estrada Martin Luther King, em Chicago, nos Estados Unidos. 

O helicóptero da "WGN" sobrevoa o local. Motoristas que passam por lá parecem chocados com o acontecido.

Nos estúdio de TV, os apresentadores do telejornal Larry Potash e Robin Baumgarten interromperam a programação do "Channel 9" assim que souberam da fatalidade.

A dificuldade em obter informações atrapalha o trabalho dos jornalistas. Mas espera só um minuto... fontes no local informam que não houve acidente algum. E o que o telejornal estava mostrando por quase três minutos era na verdade uma cena do seriado de TV "Chicago Fire", que tem como tema principal a vida de bombeiros no estado de Illinois.


"Estamos recebendo a informação de que o ocorrido faz parte de uma gravação para a TV", disse Larry.


"Tá de brincadeira?", perguntou Robin. "Eles deveriam falar para os jornalistas o que eles estão fazendo, quando fecham a estrada", continua.

Depois da confusão, extremamente chocados e envergonhados, os apresentadores tentaram não deixar a bola cair. O jornalista então disparou: "É para uma série que ninguém assiste na 'NBC'", disse.

As outras emissoras fizeram o mínimo que todo jornalista deve fazer, e checaram a informação com os serviços de emergência, e não deram a falsa notícia. O Departamento dos Bombeiros local avisaram em sua página no Twitter que a história informada pelo "Canal 9" não era real e avisaram que tudo fazia parte de uma cena de uma série de TV.

O diretor do canal Greg Caputo disse ao jornal "Chicago Tribune" que eles sempre eram avisados quando ocorriam filmagens de filmes ou series na cidade. Mas o diretor do "Chicago Film Office", que toma conta dos sets de gravação na cidade, ficou surpreso com a repercusão da cena. Rich Moskal disse que "Chicago Fire" grava quase todos os dias nas ruas da cidade, e não via a diferença desse desastre para os tantos outros que já aconteceram na série, e em outras filmagens.


De acordo com o site do "Metro News", o porta-voz dos Bombeiros Larry Langford concordou que a comunicação do departamento não foi eficaz e que vai tentar melhorar o sistema.

Enquanto isso não acontece, fica a dica: não acredite em tudo o que você vê na TV.

Fonte: virgula.uol.com.br - Imagens: Reprodução

Os 70 anos da tragédia que matou o comandante Érico de Assis Brasil

Queda de monomotor aconteceu em novembro de 1942 na cidade de Gravataí


Local: a recém-fundada vila São Geraldo, então localizada no Distrito Barnabé, em Gravataí. Data: 2 de novembro de 1942. Era início de tarde quando um planador, com problemas técnicos, pousou em um terreno onde hoje está instalado o Parque de Eventos do Município.

Em terra, o piloto do avião, Lili de Souza Pinto, procurou por um telefone. Encontrou no Centro da cidade. Conseguiu contatar um amigo, o comandante Érico de Assis Brasil, que se preparava para pilotar um monomotor, em uma aula para um jovem aprendiz.

O experiente piloto chegou rápido a Gravataí e logo avistou o avião do amigo na área indicada. Levava o aprendiz junto. Ele sobrevoou o terreno e, ao tentar aterrissar a aeronave, acabou sendo surpreendido por um cabo de alta tensão. O pequeno avião se chocou contra o cabo e caiu descontrolado sobre uma carreta.  

Moradores da região que observavam a manobra correram para tentar resgatar os tripulantes. O piloto, contudo, já estava morto. Ele havia sido eletrocutado no momento do choque. O jovem que o acompanhava, chamado Ronie Moraes de Azevedo, conseguiu sobreviver apenas com queimaduras nas mãos.

Quem conta esta história, que chocou a população de Gravataí e do Estado na época, é dona Zilda Fonseca Pacheco, 92 anos. Lúcida, ela relembra detalhes de um desastre aéreo que repercutiu por décadas no município.

Clique AQUI para continuar lendo a matéria de Leandro Domingos para o Diário de Canoas.

Sindicato dos Aeroviários protesta por melhores salários em Viracopos

Categoria está em campanha salarial e pede 12% de reajuste este ano.

Manifestação foi no mesmo dia de visita do ministro da Aviação Civil.

Funcionários de companhias aéreas protestam no saguão de Viracopos

Em campanha salarial, integrantes do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo (Saesp) realizaram um protesto no saguão de embarque do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), nesta terça-feira (15). O protesto ocorreu no mesmo dia da visita do ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, ao aeroporto de Campinas. O terminal passou a ser administrado pela Aeroportos Brasil Viracopos em novembro e passará por obras. Os sindicalistas disseram que o protesto já estava agendado.

A categoria chegou a solicitar 12% de reajuste. De acordo com o presidente do Saesp, Reginaldo Alves de Souza, as empresas ofereceram 3% acima do piso salarial.

A assessoria de imprensa do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias informou que a questão salarial está sendo discutida com a categoria e os reajustes são escalonados de acordo com a função. Na semana passada, ocorreram duas reuniões, segundo o sindicato das empresas aéreas.

Fonte: G1 - Foto: Isabela Leite / G1

MAIS


Iraquiano gasta mais de R$ 50 mil para construir helicóptero caseiro

Hatim Kadim Salman construiu a aeronave em Muqdadiyah.

Seu objetivo é usar o helicóptero na proteção das fronteiras iraquianas.




O iraquiano Hatim Kadim Salman, de 59 anos, construiu um helicóptero caseiro em Muqdadiyah, no Iraque. Salman gastou US$ 24 mil (cerca de R$ 51 mil) na construção do helicóptero na esperança de que ele possa ajudar na proteção das fronteiras iraquianas.

Fonte: G1 - Fotos: Khalid Mohammed/AP

Airbus monta primeira unidade do A350 XWB

A primeira unidade realizará testes dentro da fábrica da Airbus

A Airbus concluiu a montagem da estrutura do primeiro modelo do novo avião A350 XWB MSN1 - que será utilizado para testes antes dos primeiros voos da nova aposta da empresa europeia.

Logo que saiu da linha de montagem, em Tolouse, na França, onde são montadas a fuselagem e o sistema elétrico, a aeronave foi destacada para a estação de testes, de onde deverá sair apenas no final do ano. 

Após os testes, o A350 XWB MSN1 irá ter os motores instalados e a carenagem pintada. Segundo a Airbus, o primeiro voo da aeronave deverá ser em meados de 2013. 



Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

Números mostram que sobram pilotos de avião no País

As quatro maiores empresas do País - TAM, Gol/Webjet, Azul/Trip e Avianca - empregam hoje 5,8 mil pilotos, cerca de 200 a menos que em 2011


O piloto Derek Medeiros, de 26 anos, não tinha medo de ficar desempregado quando começou a voar, há quatro anos. Ele iniciou sua carreira em um momento bem diferente da aviação brasileira, quando as companhias aéreas disputavam tripulantes para pilotar as aeronaves que não paravam de chegar. Mas, neste ano, o cenário mudou. Medeiros é um dos 850 profissionais que perderam o emprego com o fim da Webjet, anunciado no último dia 23, e teme não conseguir mais voar no Brasil.

O temor faz sentido. O setor aéreo deve fechar 2012 com menos pilotos contratados do que em 2011, segundo números das quatro principais empresas do setor. Essa será a primeira vez que haverá retração de vagas para esses profissionais desde 2007, quando o setor perdeu parte dos pilotos da Varig, que havia parado de voar no ano anterior. "Quero continuar a voar no Brasil e chegar a ser comandante. Mas, se não conseguir, vou tentar emprego no exterior", diz Medeiros.

As quatro maiores empresas do País - TAM, Gol/Webjet, Azul/Trip e Avianca - empregam hoje 5,8 mil pilotos, cerca de 200 a menos que em 2011, segundo levantamento feito pelo Estado com base em dados das empresas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Essa redução na equipe é puxada pela Gol, que chega ao fim deste ano com 1.565 pilotos, exatos 591 a menos do que empregavam Gol e Webjet em 2011. Em comunicado, a empresa atribuiu as demissões à redução da malha no primeiro semestre deste ano, quando cortou cerca de 100 voos para se readequar a uma demanda menor.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa a categoria, estima que existam atualmente entre 500 e 800 pilotos desempregados no Brasil. "Estão sobrando pilotos no Brasil", disse o presidente do SNA, Gelson Fochesato. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo via Exame.com - Foto: Getty Images

Rebeldes sírios derrubam MiG na região de Damasco

Rebeldes sírios abateram nesta segunda-feira (3) um MiG na região de Damasco, quando o avião de fabricação russa bombardeava cidades, informaram militantes.


'O Exército Sírio Livre derrubou o avião de combate entre Dumeir e Rahiybeh, quando o aparelho bombardeava cidades na Ghuta oriental', região próxima à capital, revelaram os Comitês Locais de Coordenação (LCC).

A informação foi confirmada por um militante, Omar Shaker, em telefonema à AFP: 'os rebeldes abateram um MiG sobre Dumeir e estão procurando o piloto'.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) também informou que um avião do regime foi derrubado sobre Dumeir, 40 km a noroeste de Damasco.

Desde o final de julho, o regime sírio utiliza sua força aérea para combater os rebeldes.

Fonte: AFP via G1

Irã afirma ter capturado avião sem piloto americano no Golfo

O Irã anunciou ontem a 'captura' recentemente de um avião sem piloto de observação americano em seu espaço aéreo na região do Golfo, em um comunicado da Guarda Revolucionária.


Imagem da TV estatal iraniana diz mostrar avião não tripulado dos EUA

'Um drone (avião sem piloto) americano que sobrevoava a região do Golfo Pérsico com o objetivo de identificar e reunir informação foi capturado nos últimos dias graças ao sistema de controle das forças marítimas da Guarda Revolucionária quando entrou no espaço aéreo iraniano', afirma um comunicado publicado no site Sepahnews.ir, da força de elite iraniana.

O texto não informa onde nem em quais condições aconteceu a 'captura'.

O comandante da força marítima dos Pasdaran, o almirante Ali Fadavi, afirmou que o drone era um aparelho pequeno do tipo 'ScanEagle', que geralmente tem como base os navios de guerra americanos.

Esta é a segunda vez em um ano que Teerã anuncia ter capturado um drone de observação americano que sobrevoava seu território.

Em dezembro de 2011, as forças iranianas conseguiram interceptar e fazer pousar um aparelho de observação de longo alcance RQ-170 Sentinel no leste do país.

O Scan Eagle, com uma envergadura de três metros, é um drone de observação tática com um raio de ação de 100 quilômetros, mas capaz de voar durante 20 horas, segundo a fabricante Boeing.

Em 1º de novembro, aviões iranianos abriram fogo contra um drone americano MQ1 que, segundo Teerã, entrou no espaço aéreo iraniano em uma missão de observação da região costeira de Bushehr, no Golfo, onde fica o terminal petroleiro de Kharg e a única central nuclear iraniana.

Fonte: AFP via G1 - Imagens: Reprodução

Empresa apresenta voo de 5 minutos sem gravidade por 5.980 euros



O Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) e uma empresa privada apresentaram nesta terça-feira uma oferta de voos nos quais, durante cinco minutos se poderá sentir a ausência da gravidade e cujo preço é de 5.980 euro.

"Não se pode dizer que seja barato, mas é o preço que se tem para conseguir realizar um sonho de infância, o de viver a mesma sensação que se tem no espaço", assegurou à Agência Efe o diretor-geral da empresa Avico, Gilles Gompertz, que comercializará os voos.

Os organizadores da experiência asseguram que será a primeira vez na Europa que o público em geral vai compartilhar as experiências dos astronautas.


Gompertz acrescentou que o preço é "comparativamente muito interessante" se for levado em conta que viver uma experiência espacial não é fácil e que os turistas que viajam para a Estação Espacial Internacional pagam US$ 20 milhões.

"Os voos no Virgin Galactic são espetaculares, porque se sobe até a estratosfera, mas o tempo que se está sem gravidade é também de cinco minutos. E custam US$ 200.000", assegurou.

O diretor-geral da Avico disse que o dinheiro arrecadado servirá para amortizar o investimento no avião, introduzir renovações técnicas no mesmo e financiar a pesquisa.

"Não há nem lucro nem subvenção do Estado", disse Gompertz, assinalando que sua empresa embolsará uma percentagem como comercializadora dos voos.


Para o próximo ano, os organizadores já têm previstos três voos, um número que pretendem ir aumentando a partir de 2014, em função da demanda e das necessidades científicas do avião, que vai continuar tendo como prioridade a pesquisa.

O primeiro voo decolará do aeroporto de Bordeaux, no sudoeste da França, no dia 15 de março próximo, e a Avico já vendeu quase todas as passagens, por isso que já marcaram data para o segundo, 27 de junho, com saída do aeroporto parisiense de Le Bourget.

A experiência será possível graças ao avião A300 ZERO-G que a filial do CNES Novespace tem para fazer experimentos científicos e que pela primeira vez será posto à disposição do público.

Cada voo, que durará em torno das duas horas e meia, poderá fazer 15 parábolas, o que completará um total de 5 minutos acumulados de tempo sem gravidade.


Cada voo contará com a presença do astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) Jean-François Clervoy, que além disso é presidente da Novespace.

O A300 ZERO-G levará em cada missão 40 passageiros que serão divididos em três grupos de dez turistas e, o resto, pessoal de segurança e instrutores.


Fonte: EFE via Terra - Imagens: Divulgação

Avião da FAB faz pouso em aeroporto do Rio após defeito em hélice

O avião da FAB (Força Aérea Brasileira), equipado com quatro hélices, pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim (antigo Galeão), com um dos motores parado nesta terça-feira (4). 

O pouso ocorreu por volta de 12h30 e foi flagrado pela equipe do "RJTV", da TV Globo. 

Segundo a FAB, o avião não fez um pouso de emergência. A aeronave realizava, segundo a Aeronáutica, um voo de checagem de equipamentos e não levava carga.

O avião C-130 Hércules, de fabricação da Lockheed Martin, está nesse momento em manutenção no Parque de Material da Aeronáutica do Galeão. Ninguém ficou ferido.

Segundo informações, houve uma falha no motor nº 4 da aeronave.


Avião da FAB fez pouso forçado no início da tarde desta terça-feira do aeroporto do Galeão


Fonte: jornal Folha de São Paulo / Fórum Contato Radar - Fotos: Reprodução/Tv Globo

7 tecnologias que podem caçar e destruir você

(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Conheça alguns dos métodos que podem ajudar a acabar com sua vida sem que você saiba o que está acontecendo. Sem sair do conforto de uma base militar instalada a centenas de quilômetros de distância, os soldados identificam e interceptam um alvo. Em suas mãos, não há qualquer espécie de arma, mas sim um controle que se aproxima muito daquele visto em um video game da geração atual.

O cenário acima, que parece algo saído de um filme de guerra dos anos 80, atualmente pouco tem a ver com a ficção. Cada vez com maior intensidade, forças militares de países desenvolvidos estão empregando máquinas não tripuladas em suas operações. Equipados com um poder de fogo invejável, esses dispositivos estão se tornando cada vez mais eficientes, baratos e menores.

Porém, não são somente esses dispositivos que devem fazer você temer por sua privacidade e segurança. Neste artigo, listamos algumas tecnologias que podem ajudar a acabar com sua vida sem que você tenha qualquer noção da ameaça que se aproxima. Confira nossa seleção e, após a leitura, não deixe de comentar sobre o assunto em nossa seção de comentários.

Drones inteligentes

Bastante empregadas em ações militares, as aeronaves não tripuladas (popularmente conhecidas como drones) devem se tornar ainda mais inteligentes em um futuro próximo. Em vez de dependerem de um controlador para atirar, esses equipamentos devem ganhar a capacidade de decidir sozinhos qual a melhor maneira de acabar com um alvo.

O projeto UCLASS, desenvolvido pela marinha dos Estados Unidos, é um bom exemplo de como essa tecnologia está se desenvolvendo. Planejado para entrar em operação em 2019, o drone pode ser programado para decolar ou pousar em um porta-aviões com o clique de um mouse.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Os operadores do dispositivo nem sequer precisam aprender a dominar um sistema de controles complicado para operá-lo. Tal qual um jogo de estratégia, basta determinar a rota que o veículo deve seguir e seus pontos de ataque e deixar que ele cuide de tudo sozinho enquanto você cuida de outra tarefa ou faz um intervalo para o café.

Outro exemplo de avião não tripulado inteligente é o Switchblade, equipamento que atua como uma espécie de míssil que pode ser transportado dentro de uma mochila comum. Equipado com um GPS, o dispositivo pode ser programado rapidamente durante uma batalha para explodir automaticamente assim que atingir seu destino. O exército dos EUA já está empregando o aparelho em operações no Afeganistão, indicação de que ele deve passar a ser um equipamento-padrão em operações militares futuras.

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Idoso que morou no Galeão por mais de 1 mês consegue retornar aos EUA

Adauto Luiz de Souza embarcou em voo para Houston na noite desta terça.

Ele teria vindo ao Brasil para encontrar a família após décadas fora do país.

Após mais de um mês morando no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, o pernambucano Adauto Luiz de Souza, de 81 anos, que morava há décadas nos Estados Unidos conseguiu retornar ao país. Uma pessoa que não quis ser identificada comprou uma passagem para ele, que embarcou em um voo para Houston da United Airlines, às 20h41, noite desta terça-feira (5).

O idoso contou que veio ao Brasil, em outubro, para tentar reencontrar a família em Pernambuco. Ele chegou a viajar para o estado, mas não encontrou os parentes. Na volta, chegou ao Rio, mas perdeu dinheiro e documentos. Desde então, ele passou a dormir nos bancos do aeroporto. História semelhante foi relatada no filme "O Terminal", protagonizado por Tom Hanks.

Adauto mostra a passagem de avião: embarque previsto para a noite desta terça

Sem chave e sem dinheiro

Antes de embarcar, Adauto estava contente com a partida, depois de tanta espera para conseguir a documentação. No entanto, ele não escondia a preocupação com o que vai encontrar na sua volta. O idoso disse que não sabe onde está a chave de sua casa, e contou ainda que pretende chegar à sua cidade por meio de uma carona, já que não tem dinheiro para pagar o transporte.

"Deixei a chave da casa onde eu moro com uma pessoa que ajudou a levar a minha mala no aeroporto, quando vim para o Brasil. Se eles não tiverem alugado, dará tudo certo. Se não, não sei como vou fazer para achar outro lugar para viver", disse preocupado.

Adauto contou que tem duas aposentadorias nos Estados Unidos, e criticou a burocracia brasileira.

"Lá, em poucos dias eu conseguiria resolver a minha documentação que perdi aqui. No Brasil é que foi complicado. Achei que não conseguiria meu passaporte para voltar", diz o homem, acrescentando, que em compensação, o povo brasileiro foi generoso, em dar dinheiro para garantir sua alimentação.

Para enfrentar o frio no Alasca, Adauto tem apenas um casaco, já que também perdeu as malas em sua viagem ao Brasil.

Sobrinho achava que tio havia morrido

A história de Adauto ganhou ainda mais contornos de filme, quando ele conheceu o sobrinho Roberto Luiz de Souza.

O homem disse que só tomou conhecimento que o tio estava vivo, após reportagens veiculadas na imprensa. Para a família, Adauto havia morrido há 60 anos.

“Cresci vendo a foto dos meus tios mortos num quadro na sala da casa da minha avó. Ela sempre chorava pelos filhos que achava que tinha perdido. Ela ficaria imensamente feliz de saber que o filho está vivo”, afirma Roberto, ressaltando que no início da década de 50 dois tios e seu pai saíram de Frei Miguelinho, em Pernambuco, e vieram para o Rio de Janeiro.

Para fazer sua higiene pessoal durante o período em que dormiu nos bancos do aeroporto, um funcionário, que preferiu não se identificar, deu sabonetes, mas, o aeroporto não dispõe de chuveiros e Adauto utilizou um copo para tomar banho.

Fonte: G1 - Foto: Isabela Marinho/G1

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O primeiro voo do Legacy 500, a grande jogada da Embraer

Aeronave foi projetada para ser o melhor jato em sua categoria e colocar a Embraer no topo da aviação executiva. VEJA acompanhou sua estreia. Confira.

AGORA É NO AR - Foram 2 500 horas de testes no simulador antes da primeira decolagem. O jato traz inovações como o comando eletrônico por sidestick - Fotos: Divulgação e Manoel Marques

Na tarde da última terça-feira, 27, o comandante Mozart Louzada Júnior viveu uma experiência inédita. Em São José dos Campos, no interior paulista, Louzada comandou o primeiro voo de uma nova aeronave, o Legacy 500. Piloto aposentado da Força Aérea Brasileira, a FAB, na qual serviu por três décadas, ele trabalha para a Embraer há doze anos. Sair do chão pela primeira vez é um momento decisivo para a carreira de um novo modelo de avião. Resultado de seis anos de pesquisas e de um investimento de 750 milhões de dólares, o Legacy 500 foi concebido para ser o que os americanos definem como game changer - um modelo destinado a revolucionar a sua categoria. O grande diferencial tecnológico em relação aos concorrentes é a tecnologia fly-by-wire, sistema eletrônico que dispensa o uso de cabos e transmite digitalmente aos flaps, leme e outras partes móveis do avião as ordens que o piloto dá pelo sidestick na cabine. O sistema digital permite diminuir o peso do avião e, teoricamente, reduz o risco de falhas. Atualmente ele é usado nos jatos comerciais da Airbus e da Boeing. Os jatos executivos de longo alcance, como o Falcon 7X, da francesa Dassault, que custa 50 milhões de dólares, também voam com o sistema fly-by-wire. Alguns modelos executivos mais baratos usam o sistema de controle digital apenas para alguns comandos. O Legacy 500 será o primeiro modelo executivo de médio porte e preço entre 16 milhões e 20 milhões de dólares com digitalização total dos comandos. Antes da decolagem inaugural, o Legacy 500 passou por 2 500 horas de testes, ao longo de dois anos, no equipamento iron bird, um simulador que permite estudar e testar os controles de voo, os trens de pouso e todo o sistema hidráulico do avião, que também é submetido a testes de resistência estrutural.

A indústria aeroespacial é uma das mais competitivas do mundo. Entre os jatos executivos, a Embraer disputa mercado com a canadense Bombardier e as americanas Gulfstream, Cessna e Hawker Beechcraft, além da francesa Dassault. A Embraer ganhou espaço em 2008 com a primeira entrega do modelo Phenom 100, jato executivo para até oito passageiros. Um ano depois veio o Phenom 300, com formato ovalado, mais espaço interno e freios de carbono, ideais para pistas curtas. Com o Legacy 500, a Embraer vai oferecer uma opção aos compradores de jatos executivos médios porque a aeronave, além de possuir digitalização total dos comandos, é a única da sua categoria com cabine stand up, ou seja, alta o bastante para uma pessoa de 1,80 metro ficar de pé. A Embraer ainda tem o Lineage 1 000, o topo de linha, que briga com os jatos executivos intercontinentais.


Dois em cada três compradores desses aviões são empresas que utilizam as aeronaves como ferramenta de negócios, para transportar os seus executivos com maior agilidade e conforto, sem depender dos horários da aviação comercial. Apenas 5% dos compradores são celebridades. A Embraer tem como trunfo competitivo sua parceria com o grupo alemão BMW, encarregado da concepção do design interno do avião. Diz Marco Pellegrini, vice-presidente de operações de aviação executiva: “Fizemos pesquisas de mercado abrangentes e sabemos que oferecemos um jato com características só encontradas em modelos bem mais caros”.

Embora já apareça como a terceira força da aviação executiva, a Embraer é uma novata no segmento, com uma década de experiência. A americana Learjet, pioneira e hoje pertencente à Bombardier, está no mercado há meio século. A antiga estatal brasileira, privatizada em 1994, mantém preeminência na aviação comercial regional há alguns anos. Mais recentemente, decidiu entrar no mercado de jatos executivos para diversificar as suas vendas. Hoje, 20% do faturamento vem dessa divisão. A rigor seu primeiro modelo nesse segmento foi o Legacy 600, que estreou em 2002. Resultado da adaptação para o mundo executivo de um modelo originalmente destinado à aviação regional, o Legacy 600 não pode ser visto como o pioneiro de uma família de novos e competitivos jatos, como é o caso do Legacy 500. Diz Mauro Kern, vice-presidente de engenharia: “Nesse mercado, somos obrigados a identificar as tendências com quinze anos de antecedência”.

A adoção de novas tecnologias e a flexibilidade são fundamentais nessa competição. Isso fica cada vez mais evidente nas linhas de montagem. No caso do Legacy 500, pela primeira vez os engenheiros da Embraer - são 4 500 de um total de 17 000 funcionários - trocaram os extensos e pesados manuais de instruções em papel por tablets interconectados e capazes de exibir imagens tridimensionais. A eliminação dos manuais e a adoção dos tablets diminuíram em 40% o tempo mínimo de aprendizagem dos funcionários encarregados da fabricação dos novos modelos.

Como é natural na indústria de aviação, o trabalho nunca está completo. O voo inaugural da semana passada foi apenas o começo de uma nova bateria de testes. Até o fim de 2013, o comandante Louzada e sua equipe de trinta pilotos vão voar mais 2 000 horas no Legacy 500, que será exigido em decolagens, aterrissagens e voos nas mais diferentes condições atmosféricas. As perspectivas são favoráveis. Afirma Ronald Epstein, analista do setor aeroespacial do Bank of America Merrill Lynch: “O Legacy 500 será o modelo mais avançado de sua categoria com um preço competitivo”. Os primeiros compradores do Legacy 500, cujo número exato é um segredo industrial na Embraer, devem começar a receber seus jatos em 2014.  

INOVAÇÃO - A adoção do tablet substituiu 120 000 páginas de manuais, reduzindo
 o tempo de produção. Ao lado, o voo inaugural - Fotos: Divulgação


Fonte: Marcelo Sakate (Veja.com)

Aviões serão capazes de fazer pouso “às cegas” em convés


Engenheiros russos criaram um sistema de navegação para a aviação naval capaz de permitir o pouso "às cegas" de um avião no convés de um porta-aviões. Nos próximos tempos, a marinha começará a testar esse sistema. Se os testes decorrerem com sucesso, a aviação naval terá pela frente novas possibilidades.

O pouso no convés é por si só uma tarefa que não é para pessoas fracas. Um caça, que em condições normais aterrissaria numa pista de 2000 metros de comprimento e 50 metros de largura, tem de ser pousado numa superfície mais estreita e dez vezes mais curta que, ainda por cima, está em movimento e frequentemente também oscila. O avião tem de ser freado pelos cabos do arresto ou por uma barreira de emergência levantada com urgência se as coisas estiverem fora de controle. Mas o pouso tem de ser feito à máxima potência para que, em caso de falha acertar no cabo, o avião possa recuperar altitude e fazer uma segunda volta.

O número de pilotos, que sabem pousar um avião no convés, é reduzido e quaisquer perturbações climáticas provocam uma diminuição na quantidade de tripulações com mais preparo para decolar do que a defesa antiaérea inimiga. Nenhum comandante do grupo de voo irá dar a ordem de decolagem a um avião se as condições de pouso forem duras e o piloto não estiver preparado.


A marinha norte-americana, com a sua tradição de longos anos de operação de aviões de convés, acumulou uma grande experiência em pousos "às cegas". Mas mesmo neste caso as dificuldades para pousar um avião numa tempestade de areia sobre o Golfo Pérsico ou numa tempestade de neve sobre o Atlântico Norte ou no Pacífico, são grandes. Para a aviação naval russa, a questão das limitações por condições de mau tempo é ainda mais premente. As bases navais principais de ambas as frotas oceânicas da Rússia se encontram em zonas cheias de surpresas meteorológicas. No Grande Norte essas surpresas ainda são agravadas pela noite polar.

O novo sistema de pouso cego SRNK (sistema de radionavegação por satélite) permite aumentar de forma exponencial a precisão da determinação das coordenadas dos aviões graças ao método da chamada navegação relativa. Na sua base está o sistema de navegação por satélite que já é utilizado há muito tempo. Contudo, neste caso o avião que se prepara para pousar troca sinais em tempo real com mais uma máquina equipada com esse sistema. O ponto de cálculo suplementar permite aumentar a precisão do cálculo de coordenadas até 10 centímetros e relacioná-lo com as coordenadas do próprio navio, tendo em conta as oscilações do convés devido á ondulação. A marca de pontaria apresentada na tela do parabrisas, e que o piloto deve manter num determinado ponto, garante uma aproximação de precisão para pouso e toque no convés com uma margem de erro aceitável mesmo com visibilidade de zero absoluto.


No futuro, o SRNK poderá ser instalado em qualquer tipo de avião. Uma aproximação ao pouso com quaisquer condições de tempo é importante não só para os pilotos navais. O bloco de SRNK pode ser instalado não só no avião, mas também na torre de controle de um aeródromo, permitindo ao aparelho que pouse mesmo na ausência de visibilidade em relação ao solo. No seu limite um sistema destes permitirá evitar catástrofes como a que aconteceu a 10 de abril de 2010, quando junto ao aeródromo de Smolensk-Norte se despenhou o Tu-154 com o presidente da Polônia.

Os testes preliminares do SRNK já permitiram obter resultados. Um caça Su-30, equipado com esse sistema, efetuou várias passagens sobre o convés do Admiral Kuznetsov tocando o convés com as rodas do trem. Se os testes tiverem êxito, o SRNK será instalado nos Su-33 atualmente no ativo e nos futuros MiG-29K encomendados para a aviação da marinha da Rússia no âmbito do programa estatal de armamento para 2011-2020.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Portugal: Força Aérea intercepta aeronave não identificada na zona da Guarda

O alerta foi dado por autoridades espanholas. Os aviões portugueses chegaram a ter contacto visual com a aeronave, mas perderam-lhe o rasto a dez quilômetros da fronteira.

Os dois F-16 partiram da base área militar de Monte Real

Dois aviões F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) interceptaram este domingo um avião ligeiro não identificado na zona da Guarda, junto à fronteira, após um alerta das autoridades espanholas.

De acordo com o porta-voz da FAP, tenente-coronel Rui Roque, o alerta das autoridades espanholas foi dado às 4h50 da madrugada, após Espanha ter interceptado uma aeronave ligeira, de dois lugares, não identificada.

No âmbito do sistema de defesa aérea, um avião militar espanhol tinha acompanhado a aeronave ligeira a partir das imediações do golfo de Cádis, no extremo Sul do país, até à zona de fronteira com Portugal, mas teve de abandonar a missão, por falta de combustível.

Cerca das 6h20, segundo o porta-voz, a FAP decidiu enviar dois aviões F-16 da base aérea militar de Monte Real, em Leiria, no encalço da aeronave não identificada, que seguia para norte, sempre junto à fronteira entre Espanha e Portugal.

O tenente-coronel Rui Roque indicou ainda que os aviões portugueses chegaram a ter contacto por radar e visual com a aeronave, mas foi subitamente perdido a dez quilômetros da fronteira, na zona do Sabugal, distrito da Guarda.

“Os dois F-16 fizeram várias passagens pelo local onde a aeronave deixou de ser avistada, não voltando a localizá-la, e depreenderam que terá aterrado no campo”, indicou o porta-voz da FAP.

A Força Aérea decidiu então dar por terminada a missão de defesa do espaço aéreo e notificar a GNR, para tentar averiguar a situação no terreno, “porque havia suspeita de transporte de estupefacientes”.

“Tudo se passou entre as 4h50 e as 7h22 da manhã”, indicou o tenente-coronel Rui Roque, acrescentando que não foi possível confirmar se se tratava de um avião que transportava drogas.

Contactado pela Lusa, o Comando-Geral da GNR, em Lisboa, indicou que foi feito um patrulhamento na região, mas não foi encontrado qualquer avião.

Fonte: Agência Lusa via Público.pt - Foto: Carlos Lopes

Dois aviões militares sauditas caem durante treinamento

Um avião militar saudita de tipo F15C Eagle caiu nesta segunda-feira (3) em uma região litorânea do Golfo Pérsico durante um voo de treino, informou o jornal local "Al Madina".

O piloto do avião, identificado como Fahad al Dusri, está desaparecido, após o acidente, que ocorreu na região de Nesf al Qamar, leste da Arábia Saudita.

As autoridades sauditas e equipes do Crescente Vermelho iniciaram os trabalhos de busca e a investigação para determinar as causas do acidente, acrescentou o veículo.

A outra aeronave, um BAe Hawk 65, havia se acidentado durante a aterrissagem na Base Aérea de Tabuk. O piloto ejetou. Ferido, está hospitalizado.

Fontes: EFE / ASN - Imagens: Reprodução

Avião não tripulado iraniano seria obra do Photoshop

Foto usada para divulgar equipamento seria de um drone japonês

À esquerda, o drone iraniano, apresentado como o primeiro de fabricação 100% nacional. 
À direita, o original japonês.

No início do mês, a agência estatal iraniana anunciou o primeiro voo de um avião não tripulado de fabricação nacional, chamado Koker 1, capaz de decolar e aterrissar verticalmente. O que não foi divulgado é que a foto usada para ilustrar o novo equipamento era uma cópia da imagem um drone japonês, de 2008. A descoberta foi feita por um piloto e blogueiro americano. Em entrevista à revista "Atlantic Wire", Gary Mortimer mostrou as duas fotos. A única diferença são os moinhos da universidade de Chiba, apagados da versão iraniana da foto.

Segundo a agência iraniana Mehr, o avião não tripulado pode voar por três horas em um raio de 170 quilômetros e seria usado em missões de resgate e reconhecimento. O equipamento, supostamente de fabricação 100% iraniana, ainda teria uma câmera acoplada e seria carregado por energia solar. O Koker 1 deve ser apresentado a público no próximo dia 11, em um salão de avião, na ilha de Kish, no Irã, informou a imprensa oficial.

Esta não seria a primeira vez que o Irã manipula a realidade. No mês passado, a imprensa estatal mostrou cenas do filme "O dia depois de amanhã" como se fossem imagens reais dos EUA após a passagem da supertempestade Sandy.

Na próxima segunda-feira, a agência Fars deve anunciar novas revelações sobre o avião não tripulado americano abatido em território iraniano, há um ano. Resta saber se serão confiáveis.

Fonte: O Globo - Imagens: Reprodução

Veja mais imagens do acidente no Congo






Fotos: Agências Internacionais