Diretora executiva de segurança da aviação da agência, disse à Boeing, em carta, que a FAA estava preocupada com as propostas da fabricante de aviões.
O Boeing 737 MAX 7 (Foto: Divulgação) |
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) disse à Boeing que a empresa não concluiu os principais trabalhos necessários para a certificação do avião 737 MAX 7 até dezembro, de acordo com uma carta vista pela Reuters.
Lirio Liu, diretora executiva de segurança da aviação da FAA, disse à Boeing na carta de 19 de setembro que a agência estava preocupada com as propostas da fabricante de aviões e buscou discussão "sobre prazos realistas para o recebimento dos documentos restantes".
A FAA disse à Boeing para entregar todas as Avaliações de Segurança do Sistema (SSAs) restantes até meados de setembro "se a empresa pretender cumprir seu plano de concluir o trabalho de certificação (e receber a aprovação da FAA para este avião) até dezembro".
Liu disse em 15 de setembro que "pouco menos de 10% dos SSAs foram aceitos pela FAA e outros 70% desses documentos estão em vários estágios de revisão".
O Congresso dos Estados Unidos pode optar por renunciar aos requisitos que foram adotados como parte de um projeto de reforma do processo de certificação que foi aprovada depois que 346 pessoas foram mortas em duas quedas de aviões 737 MAX que levaram a uma suspensão de 20 meses do avião mais vendido do mundo.
A FAA acrescentou que "o mais preocupante, no entanto, é que a Boeing ainda não forneceu uma apresentação inicial para seis dos SSAs pendentes".
"O trabalho deve ser concluído de forma deliberada e de forma que uma data arbitrária do calendário não se torne o fator determinante", escreveu Liu.
A Boeing disse que está "discutindo com os formuladores de políticas o tempo necessário para concluir essas certificações, seguindo os processos estabelecidos".
Em 15 de setembro, o presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, previu que a empresa obteria aprovação para o 737 MAX 7 ainda este ano.
Calhoun disse que, se necessário, a Boeing buscaria "algum tipo de extensão".
Via Reuters e Época Negócios
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