quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Este projeto quer tornar o espaço um lugar acessível às pessoas com deficiência

(Imagem: Reprodução/AstroAccess/Zero G Corp.)
Com o propósito de tornar o espaço um lugar acessível às pessoas com deficiência, a AstroAccess realizou um voo de "gravidade zero" com seus 12 embaixadores. Os tripulantes realizaram uma série de demonstrações e experiências a bordo do avião G-Force One da Zero Gravity Corporation (Zero-G).

A AstroAccess é uma iniciativa da ScieAccess, instituição voltada para promover as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) para pessoas com deficiência. Os 12 tripulantes voaram em uma trajetória parabólica a uma altitude de 9.753 metros, onde experimentaram a sensação da ausência de peso por alguns instantes.

Segundo George Whitesides, líder do projeto e que também é presidente do Conselho Consultivo Espacial da Virgin Galactic, o voo fez história. O grupo de embaixadores incluía pessoas com deficiência motora, visual e auditiva, e a experiência será utilizada para melhor a compreensão de como as espaçonaves não apenas podem como devem ser inclusivas e acessíveis às pessoas com deficiência.


Vale destacar que, no início deste ano, a Agência Espacial Europeia (ESA) convocou pessoas com deficiência para se tornarem astronautas da agência. Mais recentemente, em 15 de setembro, Hayley Arceneaux se tornou a primeira pessoa com uma prótese a voar para o espaço, a bordo da missão orbital Inspiration4, realizada pela SpaceX. Mesmo assim, o voo espacial permanece distante para a maior parte destas pessoas.

De acordo com a ScieAccess, os 26% dos norte-americanos que vivem com algum tipo de deficiência, em sua maioria, estão excluídos das carreiras espaciais, sem chance de acessar as habilidades e educação necessárias para tal. A embaixadora Dana Bolles, comunicadora científica da NASA, acredita que o AstroAccess não apenas visa melhorar as estruturas das espaçonaves, como também "mostrar o potencial de nossa comunidade para o resto do mundo".

Via Canaltech - Fonte: Space.com, SciAccess

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