quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Hoje na História: 26 de janeiro de 1972 - Aeromoça sobrevive a uma queda de 11 mil metros após avião explodir no ar


Em 3 de janeiro de 1950, Vesna Vulovic nasceu em Belgrado, capital da Sérvia (antiga Iugoslávia). Filha de um empresário e uma instrutora fitness, ela começou cedo a sua vida nos ares. A fim de melhorar as suas habilidades em inglês e motivada pela paixão que nutria pelos Beatles, ela se mudou para o Reino Unido assim que concluiu o 1º ano de faculdade.

A princípio, a jovem passou um tempo com os amigos dos pais em Newbury, porém quis se mudar para Londres o mais rápido possível. Uma vez que conseguiu, fez amizade com um homem, o qual sugeriu que ambos fossem para Estocolmo. “Assim que eu contei aos meus pais que estava morando na capital sueca, eles me obrigaram a voltar para Belgrado”, revelou Vulovic em entrevista.


Voando alto


(Foto: Japanese Class/Reprodução)
Depois de aterrissar na terra natal, Vulovic se viu sem rumo e desempregada. Naquela época, não era uma tarefa fácil passar tanto tempo fora do país, pois a sociedade socialista censurava com veemência essa atitude. Em adição a isso, o temperamento forte de Vulovic também não facilitava a interação dela com outros durante as entrevistas de emprego.

Apesar disso tudo, a jovem não ficou muito tempo sem trabalho. A sua atenção foi despertada quando se encontrou com uma de suas amigas que estava vestida em um belo uniforme de comissária de bordo da JAT Airways, a maior companhia aérea iugoslava. 

Durante uma conversa com ela, Vulovic percebeu que trabalhando naquele ramo poderia conhecer vários países e ainda ter um ótimo salário. Ela se convenceu de que esse era o caminho que deveria seguir.


No entanto, após todo o treinamento e estudo que a profissão exigia, Vulovic por pouco não perdeu o único sonho que tinha em mente. Com um extenso histórico de pressão baixa, ela sabia que era improvável que passasse pelo exame médico da companhia. 

Então, visando enganar a todos e ao próprio organismo, ela ingeriu uma quantidade excessiva de café na esperança de que isso mantivesse a sua pressão arterial alta o suficiente.

Em meados de 1971, aos 21 anos, Vesna Vulovic se tornou oficialmente uma comissária de bordo contratada pela JAT Airways. Em 1 ano de trabalho duro, tudo correu absolutamente bem.

Sonho despedaçado


(Foto: Reprodução)
Em 25 de janeiro de 1972, Vulovic desembarcou em solo dinamarquês com a tripulação do voo 367 da JAT. Semanas antes disso, ocorreu o que a jovem mais gostava: erro de escalação. 

Ela não estava programada para trabalhar no 367, porém a companhia a confundiu com outra comissária de bordo que também tinha o nome "Vesna'. Foi muito oportuno, pois era a primeira vez que ela viajava para aquele país.

Ela visitou os pontos turísticos e fez compras com seus amigos de trabalho. “Eles insistiram tanto para que eu fosse. Era como se sentissem que morreriam em breve. Nem por um momento eles deixaram de falar com saudosismo da própria família”, lembrou Vulovic mais tarde. 

A mulher também notou que o capitão ficou trancado em seu quarto de hotel por 1 dia inteiro, recusando-se a sair para comer ou visitar a cidade. Durante o café da manhã, o copiloto apenas chorava enquanto falava sobre seus filhos.

Em 26 de janeiro de 1972, Vesna Vulovic e a tripulação entrou na aeronave, um McDonnell Douglas DC-9, para preparar o voo 367 com destino a Belgrado. Após o embarque dos passageiros, o avião decolou às 15h15 do horário de Copenhague.

(Foto: HowStuffWorks/Reprodução)
Cruzando uma cadeia montanhosa da antiga Tchecoslováquia, após cerca de 46 minutos no ar e a aproximadamente 10 mil metros de altura, houve uma explosão mortal no compartimento de bagagem. O DC-9 foi dilacerado em pleno voo com 28 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.

De acordo com relatórios de peritos, Vesna Vulovic foi lançada para o fundo da aeronave pelo carrinho de comida que transportava e ficou presa sob ele. A cauda do avião onde a jovem estava foi encontrada em uma floresta. Para os investigadores, a copa frondosa das árvores muito altas e a quantidade de neve no chão amorteceram o impacto. Vulovic foi a única sobrevivente.

O que aconteceu no ar


O aldeão chamado Bruno Honke alegou que encontrou a jovem depois de escutar os seus gritos de socorro. Tendo prestado serviço médico na Primeira Guerra Mundial, ele foi o responsável por manter Vulovic viva até a chegada dos socorristas. No entanto, já no hospital, ela alegou aos jornalistas que só se lembrava de cumprimentar os passageiros durante o embarque.

(Foto: Scribol/Reprodução)
Vulovic fraturou o crânio, as pernas, a pélvis, várias costelas e 2 vértebras. Após 10 dias em coma, ela ficou temporariamente paraplégica. Ironicamente, os médicos constataram que seu quadro de pressão baixa impediu que o seu coração explodisse quando o avião foi despressurizado durante a explosão.

Inicialmente, as autoridades iugoslavas concluíram que o acontecimento foi um ato terrorista cometido por nacionalistas croatas – que já tinham realizado mais de 120 ataques no país contra civis e militares. Entretanto, não encontraram a caixa-preta do avião ou qualquer outra prova.

No dia da tragédia, o gerente da estação do aeroporto de Copenhague viu quando um homem muito irritado desembarcou do voo 367. 

Segundo ele, o homem deve ter despachado a mala em Estocolmo, descido em Copenhague e seguido caminho depois de ter plantado a bomba no compartimento de bagagens.

Vesna Vulovic na capa do Guinness World Records
Em 2009, os investigadores Peter Hornung e Pavel Theiner, depois de vasculharem os documentos de aviação civil da antiga Iugoslávia, chegaram a uma conclusão diferente: a Força Aérea Tcheca teria abatido o DC-9 após confundi-lo com uma aeronave inimiga. 

Sendo assim, a versão apresentada da explosão não passava de uma conspiração da polícia para encobrir o erro dos militares.

Por um bom tempo, Vesna Vulovic trabalhou na JAT Airways, só que no balcão de check-in. Em 1985, a sua notória fama lhe rendeu o registro de “única sobrevivente a maior queda livre sem paraquedas” pelo Guinness World Records. Mais tarde, ela se tornou ativista política e lutou contra o nacionalismo durante 20 anos.

(Foto: The New York Times/Reprodução)
Em 23 de dezembro de 2016, aos 66 anos, Vesna Vulovic foi encontrada morta em sua casa, em Belgrado. Ninguém sabe a causa de sua morte.

Por Jorge Tadeu (com megacurioso.com.br) 

Hoje na História: 26 de janeiro de 1945 - O primeiro voo do protótipo do avião inglês Miles M.57 Aerovan

O Miles M57 Aerovan 4 da Channel Islands Air Freight no aeroporto de Manchester
(Foto: RuthAS, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons)
No dia 26 de janeiro de 1945, o protótipo do avião Miles M.57 Aerovan, construído na Grã-Bretanha, subiu aos céus pela primeira vez em 1945. A aeronave decolou das instalações do fabricante em Woodley, Berkshire, pilotada por Tommy Rose.

No final da Segunda Guerra Mundial, vários fabricantes de aeronaves britânicas pensaram em criar novos aviões civis para atender à crescente demanda por viagens aéreas. Um deles foi George Miles, que desenvolveu o Aerovan sem permissão do Ministério da Aeronáutica, que então controlava a indústria da aviação britânica. Ele foi posteriormente ordenado a cessar a produção até que a guerra acabasse.

A produção da aeronave foi retomada após o Dia da Vitória na Europa em 8 de maio de 1945. O Aerovan era um monoplano de asa alta de construção em madeira movido por um par de motores a pistão Blackburn Cirrus Major III. Miles fez alterações no protótipo original, incluindo uma extensão de fuselagem de 18 polegadas e janelas de vigia em vez de retangulares.

O Miles M.57 Aerovan original com as janelas quadradas (Foto: Museu da Aviação Berkshire)

Popularidade no exterior


O baixo custo da aeronave viu vários pedidos feitos no Reino Unido e no exterior. Foi particularmente popular entre os operadores franceses, belgas e suíços.

Miles produziria seis variantes do Aerovan com inúmeras modificações, incluindo uma fuselagem mais longa para o modelo MK.2 e motores avançados para MK.5 e MK.6.

Infelizmente, o Aerovan não foi um sucesso comercial. O tipo esteve envolvido em vários incidentes. Seis foram destruídos devido a falhas de motor durante o vôo e seis foram perdidos devido a ventos fortes. Dezessete outras fuselagens foram destruídas após outros incidentes, geralmente na decolagem se a aeronave estivesse sobrecarregada. O último Aerovan conhecido a sobreviver foi um MK. 6 modelo, ainda operado na Itália em 1968.

Por Jorge Tadeu com informações da Airways Magazine

Aeronave cai no Aeroporto de Americana e passageiro é socorrido com ferimentos leves

Aeronave modelo trike, conhecida como ultraleve, pegou fogo após a queda e ficou destruída. Piloto não se feriu.

(Foto: Arquivo pessoal)
Uma aeronave de pequeno porte com dois ocupantes caiu no Aeroporto de Americana (SP), na manhã desta quinta-feira (26). De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma pessoa foi socorrida com ferimentos leves.

A aeronave pegou fogo após a queda. Ainda segundo a corporação, o passageiro teve uma contusão na perna esquerda e queimaduras de segundo grau nas costas e no braço. O piloto não se feriu.

(Foto: Guarda Municipal de Americana)
O homem foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, em Americana.

Segundo a Prefeitura de Americana, que administra o aeroporto, a aeronave que caiu é de modelo "trike", que é um "ultraleve pendular", com capacidade para apenas duas pessoas.

A aeronave estava se preparando para o pouso, quando "embicou" e sofreu a queda, a dois metros do chão.

Aeronave ficou destruída após queda em Americana (Foto: Wesley Justino/EPTV)
Via Marcello Carvalho e Arthur Menicucci, g1 Campinas e Região

Avião monomotor cai na Serra de SC e 2 têm ferimentos leves

Acidente ocorreu em Lages. Ocupantes tiveram escoriações, segundo bombeiros.

(Foto: Corpo de Bombeiros)
O avião monomotor Cirrus SR22-GTS G3, prefixo PR-COL, fabricado em 2008, caiu em Lages, na Serra catarinense, na tarde desta quarta-feira (25). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, duas pessoas estavam na aeronave e tiveram escoriações.


A queda ocorreu no bairro Chapada. A Polícia Militar afirmou que o acidente ocorreu por volta das 18h.

(Foto: Corpo de Bombeiros)
O copiloto, de 36 anos, disse aos bombeiros que o avião teve perda de potência e ele precisou fazer um pouso de emergência em uma área de vegetação de um condomínio. Para isso, usou o paraquedas da própria aeronave.

Ele e o piloto, de 26 anos, tiveram lesões leves e recusaram atendimento dos bombeiros.

(Foto: Corpo de Bombeiros)
Além dos bombeiros, estiveram no local o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o helicóptero da Polícia Militar e os próprios policiais militares.

Paraquedas do avião monomotor em Lages (Foto: CBMSC/Divulgação)
Via Joana Caldas e Schaina Marcon, g1 SC, NSC TV e ANAC

Avião de carga escorrega e colide com equipamento do Aeroporto de Narita, no Japão


Por volta das 7h40 de quarta-feira (25), o avião cargueiro 
Boeing 767-381(ER)(BCF), prefixo JA603Ada All Nippon Airways (ANA), procedente de Hong Kong, entrou no estacionamento da área de cargas do Aeroporto de Narita, no Japão, e chocou-se contra os equipamentos utilizados para embarque e desembarque de cargas. 

Segundo a ANA, tudo indica que o avião escorregou devido a alguma influência. A ANA e outros acreditam que a superfície da estrada no estacionamento pode ter congelado e estão investigando a causa. 


Havia um buraco de mais de 15 centímetros na fuselagem externa da parte frontal inferior da aeronave. O veículo especial foi parado e o motorista não estava a bordo. Os dois tripulantes do avião de carga não ficaram feridos e as operações na pista não foram afetadas. 

Via chibanippo.co.jp, Yahoo Japan e JADEC

Um morto após um pequeno avião cair no bairro ao sul do centro de Indianápolis (EUA)

Uma pessoa morreu em um pequeno acidente de avião ao sul do centro de Indianápolis.

(Foto: Jenna Watson/IndyStar)
A queda do avião Cirrus SR20 G3, prefixo N99EC, da 99EC Holding
que aconteceu por volta das 15h45 de terça-feira (24) ao longo dos trilhos da ferrovia no bloco 4100 da Weaver Avenue, ocorreu em uma área residencial perto da Universidade de Indianápolis, de acordo com um tweet da Polícia Metropolitana de Indianápolis.

O Sargento Genae Cook disse que a pessoa dentro do avião, que ainda não foi identificada, foi declarada morta no local.

(Foto: Grace Hollars/IndyStar)
Muitos detalhes sobre o acidente, incluindo a origem do avião ou o que levou ao pouso, permaneceram obscuros nas horas seguintes. A polícia de Indianápolis disse que essas respostas virão à tona depois que funcionários da Federal Aviation Administration e do National Transportation Safety Board iniciarem uma investigação.


Cook disse que a ferrovia provavelmente permanecerá fechada até a noite de terça-feira. Os residentes são solicitados a evitar a área das avenidas Weaver e Edwards enquanto os investigadores continuam coletando evidências.

Via IndyStar e ASN

Homem é preso acusado de apontar laser de 'alta potência' para aeronaves sobrevoando Long Beach, na Califórnia (EUA)


A polícia de Long Beach, com a ajuda do FBI, prendeu no dia 18 de janeiro um homem acusado de apontar um laser de "alta potência" para várias aeronaves por quase um ano.

Mark Allen Barger, 46, supostamente apontou o laser para o helicóptero do Departamento de Polícia de Long Beach, aviões comerciais e aviões particulares nas proximidades do Aeroporto de Long Beach.

A polícia disse que ele antecipou a chegada das aeronaves e apontou o laser para suas cabines.

Sua prisão ocorreu depois que a polícia reduziu a localização de onde o laser estava vindo.


Os detetives e o FBI conduziram uma operação em 18 de janeiro na qual supostamente viram Barger deixar sua casa no bloco 1600 da Rua Silva. Barger foi visto apontando o laser para o helicóptero da polícia várias vezes, de acordo com o LBPD.

Barger foi preso e autuado por um crime de descarga de um laser em uma aeronave ocupada e violação da liberdade condicional, disse a polícia. Ele está detido sem direito a fiança.

O laser usado para apontar para aeronaves sobrevoando a cidade
(Foto cortesia do Departamento de Polícia de Long Beach)
A polícia de Long Beach disse que apontar lasers para qualquer aeronave é uma ofensa grave e pode resultar em acusações estaduais ou federais.

Via ABC7, Long Beach Post News e KTLA

Ruanda atira em caça da República Democrática do Congo por violar seu espaço aéreo

Os militares ruandeses dispararam na terça-feira (24) contra o caça a jato Sukhoi Su-25BM, número de cauda FG-505das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) que “violou o espaço aéreo de Ruanda”.


Testemunhas na cidade de Goma, na República Democrática do Congo, disseram ter visto um avião voando baixo sobre a fronteira ocidental da República Democrática do Congo com Ruanda, vindo da cidade de Kitshanga, no território Masisi do Congo, antes de ser atingido.

A aeronave conseguiu pousar no aeroporto de Goma, perto da fronteira com Ruanda, com um incêndio em sua asa direita, disseram testemunhas, acrescentando que um caminhão de combate a incêndios interveio na pista para evitar que o avião pegasse fogo totalmente.


Fontes militares congolesas disseram que a aeronave Sukhoi-25, após detectar o ataque, acionou seu sistema de defesa antimísseis para neutralizar o bombardeio.

Um breve comunicado emitido pelo gabinete do porta-voz do governo ruandês disse que o caça da República Democrática do Congo violou o espaço aéreo do país.

“Hoje, 24 de janeiro, às 17h03, um Sukhoi-25 do Congo violou o espaço aéreo de Ruanda pela terceira vez. Medidas defensivas foram tomadas”, afirmou. “Ruanda apela à RDC para parar esta agressão.”

No entanto, a República Democrática do Congo disse que a aeronave foi atacada enquanto voava em seu espaço aéreo doméstico.


“O governo da República Democrática do Congo condena e denuncia veementemente o ataque ao seu avião de combate pelo exército ruandês no espaço aéreo congolês e não pretende abandoná-lo”, afirmou em comunicado. “O caça foi atacado quando começou a pousar na pista do Aeroporto Internacional de Goma. Não sobrevoou o espaço aéreo de Ruanda.”

Observando que a aeronave pousou sem grandes danos materiais, o governo disse que “considera o ataque como um ato de agressão destinado apenas a sabotar os esforços de paz em curso no quadro das conversações de Luanda e Nairóbi”.


O incidente é o mais recente a aumentar as tensões entre os dois países vizinhos, cujas relações têm sido complicadas nos últimos meses por causa dos rebeldes M23 que lutam contra as tropas do governo no leste do Congo.

Novos combates eclodiram entre as forças do governo e os rebeldes M23 na manhã de terça-feira no leste do Congo em várias áreas nos territórios de Masisi e Rutshuru, perto da cidade de Kitshanga, localizada a cerca de 70 quilômetros (43 milhas) da capital da província de Kivu do Norte, Goma.

A República Democrática do Congo acusa Ruanda de apoiar os rebeldes, acusação que Ruanda nega.


Via aa.com.tr, ASN, Cᴀʟɪʙʀᴇ Oʙsᴄᴜʀᴀ e FL360aero

Helicóptero desaparece a oeste de Boa Vista, em Roraima


Um helicóptero Bell Ranger, cor verde, desapareceu no Brasil no domingo (22). A aeronave era conduzida pelo piloto venezuelano Julio Tagliaferro.


O sistema de rastreamento SPOT deu a última pista às 10h07 de domingo nas coordenadas:
2°52'15,0"N e 062°11'12 2"W.


Via Enrique Martin (Twitter)

Acidente aéreo com a delegação do time do Palmas completa dois anos sem conclusão das investigações

Avião que levava parte do time caiu logo após a decolagem do aeródromo de Luzimangues, deixando seis mortos, em 2021. O Cenipa é o órgão responsável pela apuração da tragédia.

Avião pegou fogo logo após cair em Porto Nacional (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Na terça-feira (24), o acidente aéreo que matou seis pessoas da delegação do Palmas Futebol e Regatas completa dois anos. A aeronave de matrícula PT-LYG caiu em Luzimangues, distrito de Porto Nacional (TO), em 2021, e a investigação sobre o que teria causado a tragédia segue em andamento.


A delegação seguia para Goiânia, onde a equipe enfrentaria o Vila Nova pela Copa Verde. Os jogadores estavam no voo particular por terem contraído Covid-19 pouco tempo antes da partida. O período de isolamento deles terminava no dia do acidente aéreo.

Vítimas do acidente aéreo que levava parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas, do topo esquerdo, em sentido horário: o atacante Marcus Molinari, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, o empresário Lucas Meira, o piloto Wagner Machado, o goleiro Ranule e o zagueiro Guilherme Noé (Fotos: XV de Jaú/Divulgação; Caldense/Divulgação; Reprodução)
Questionado sobre o andamento do acidente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), explicou que a conclusão das investigações dependem da “complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

Somente após o fim da investigação, o Cenipa deverá divulgar o relatório final com os motivos que levaram à queda da aeronave.

Segundo o histórico disponível sobre a tragédia, o avião decolou do Aeródromo Associação Tocantinense de Aviação (SWEJ). Logo depois da decolagem, a aeronave perdeu sustentação e caiu.

O objetivo da apuração é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram, segundo o órgão federal.

A g1 procurou a assessoria do Palmas Futebol e Regatas para comentar o assunto e não teve retorno.

Relembre a tragédia


No dia 24 de janeiro de 2021, o avião com piloto e seis passageiros caiu logo depois da decolagem. Testemunhas informaram na época que antes de cair, tentou levantar voo. Pelo menos duas explosões aconteceram no momento do impacto.

Avião ficou completamente destruído após cair em Luzimangues (Foto: Divulgação)
A investigação sobre o acidente está sendo realizada pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Cenipa, localizado em Brasília (DF). Não há previsão de quanto tempo a apuração do caso deve levar.

O avião que caiu é um bimotor Beechcraft Baron, de prefixo PT-LYG. O site da fabricante do avião, a Beechcraft, indica que este tipo de aeronave pode transportar no máximo seis pessoas.

A mesma aeronave sofreu um acidente em 2014, em um aeródromo de Brasília. Na época, o relatório da Aeronáutica concluiu que o piloto se esqueceu de acionar o trem de pouso no momento da aterrisagem.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo. 

A assessoria do Palmas na época do acidente que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O Palmas chegou a esclarecer que o avião não estava a serviço de táxi aéreo. A Anac negou ter recebido o pedido para transferir o avião para o nome do presidente do time.

Maior pista do aeroporto de Guarulhos vai ficar 650 metros mais curta em alguns dias

(Imagem: Google Earth)
A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, publicou na terça-feira (24) um ASO (Alerta de Segurança Operacional) sobre uma alteração temporária nas distâncias declaradas da pista 10L-28R, a maior do local, com 3.700 metros.

De acordo com o documento, nos dias 29 de janeiro e 4, 5, 11 e 12 de fevereiro está prevista uma obra na cabeceira (Threshold – THR) 10L que vai ocasionar uma redução de 650m nas distâncias declaradas da runway 10L/28R, entre 1h45 e 6h45 da manhã.

No horário informado, o impacto para as operações deve ser mínimo, pois não partem muitos voos, principalmente internacionais de longo curso, onde as aeronaves necessitam de maior comprimento de pista.

Segundo a equipe do aeroporto, um NOTAM já foi publicado para informar aos pilotos da modificação. Além disso, haverá sinalização lateral e horizontal temporárias próximas a obra e sinalização vertical temporária com a informação similar à imagem abaixo, sendo localizada ao lado esquerdo da pista de táxi H, antes de acessar a RWY 10L/28R.


Veja a íntegra do ASO 2.2023: https://tinyurl.com/aso-gru

NTSB detalha incidente em que um funcionário da companhia aérea foi 'ingerido' em um motor E175


O National Transportation Safety Board (NTSB) dos Estados Unidos (EUA) emitiu um relatório preliminar sobre um incidente em que um funcionário da Envoy Air foi “ingerido” em um motor Embraer E175.

O incidente ocorreu em 31 de dezembro de 2022, quando um agente de rampa que trabalhava para a Piedmont Airlines foi ingerido em um motor Embraer E175 no Aeroporto Regional de Montgomery (MGM), Alabama, EUA. O E175, registrado como N264NN, chegou do Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth (DFW) no voo AA3408 com 59 passageiros e quatro tripulantes. Nenhuma das pessoas a bordo da aeronave ficou ferida.

A Piedmont Airlines é uma subsidiária do American Airlines Group, empresa controladora da American Airlines.

Ingerido pelo motor


De acordo com o NTSB, o E175 tinha uma Unidade Auxiliar de Potência (APU) inoperante, razão pela qual exigia força de solo na chegada ao portão após o período obrigatório de resfriamento do motor de dois minutos. Três agentes de rampa estavam presentes na chegada da aeronave ao portão e todos os três estavam fora da área de segurança.

Enquanto o capitão desligava o motor número dois (lado direito), o motor do jato indicou e o sistema de alerta da tripulação (EICAS) indicou que a porta de carga dianteira havia sido aberta, embora o motor número um ainda estivesse funcionando. O primeiro oficial abriu a janela de sua cabine para informar ao agente da rampa, que abriu a porta de carga, que a usina da esquerda ainda estava funcionando. Em seguida, o comandante anunciou aos passageiros que deveriam permanecer sentados até que o sinal de cinto de segurança fosse desligado. Ele então disse ao copiloto que eles desligariam o motor número um assim que a energia de solo fosse conectada.


No relatório, o NTSB continuou detalhando que logo após o capitão transmitir suas intenções, uma luz de advertência acendeu e a aeronave balançou violentamente, pois o primeiro motor desligou automaticamente.

O material de vídeo mostrou que o agente de rampa ingerido no motor da aeronave foi visto “caminhando ao longo da borda dianteira da asa esquerda e diretamente na frente do motor número um” e ela foi sugada pela usina GE CF34. A luz do farol giratório superior, que indica que o motor está ou está prestes a ser ativado, acendeu.

“A equipe de terra informou que um briefing de segurança foi realizado cerca de 10 minutos antes de o avião chegar ao portão. Um segundo “conjunto” de segurança foi realizado pouco antes de o avião chegar ao portão, para reiterar que os motores permaneceriam funcionando até que a energia terrestre fosse conectada”, continuou o relatório do incidente. Além disso, a equipe de solo “discutiu que o avião não deveria ser abordado, e o diamante dos cones de segurança não deveria ser ajustado até que os motores estivessem desligados, girados para baixo e a luz rotativa do avião tivesse sido apagada pela tripulação de voo”.

Ainda assim, os agentes da rampa disseram aos investigadores que um agente da rampa foi visto montando o cone de segurança traseiro e que a pessoa quase caiu do escapamento do motor. Um funcionário descreveu que eles acenaram e gritaram para o agente da rampa que quase caiu e assim que ele se virou para abaixar o fio do terra, “ouviu um “estrondo” e o motor desligou”.

O Embraer E175 deixou a MGM em 8 de janeiro de 2023 e está em serviço ativo desde então, de acordo com dados do flightradar24.com.

Via Aerotime Hub

Azul aumenta peso permitido para pet viajar na cabine; veja regras para voar com animais

A partir de 1° de fevereiro, a companhia irá permitir gatos e cães com até 10 kg, somando o peso do animal com a da caixinha de transporte.

(Foto via Cup of Couple)
A Azul vai permitir o transporte de cães e gatos com até 10 kg (somando animal e a caixinha) na cabine junto com o tutor a partir do dia 1° de fevereiro. Atualmente, o peso limite permitido é 7 kg. Os animais que ultrapassarem esse valor devem ir no chamado porão, que é a parte inferior do avião.

A regra da Azul não vale para todas as companhias aéreas, cada uma tem a sua:

  • Gol: o animal deve ter mais de 6 meses e pode pesar até 10 kg (incluindo a caixinha) para ir na cabine.
  • Latam: o peso total não pode ultrapassar 7 kg e deve ter, pelo menos, 4 meses, tendo desmamado, no mínimo, 5 dias antes da viagem.
Contudo, independentemente de onde forem viajar (porão ou cabine), uma coisa é indispensável: a caixinha. O pet deve permanecer nela durante todo o voo.

As exceções: entenda quando o peso pode ser ignorado


Em caso de cães guias, a regra do peso deixa de valer e eles, automaticamente, podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana.


Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, como atestado de vacinação, é preciso também um certificado de adestramento.


Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função.


Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana Stephani afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar.

Pet paga passagem?


As companhias cobram um valor para transportar os animais, confira os valores na segunda-feira (23), nos sites oficiais das empresas.
  • Azul: Voos domésticos e na América do Sul é de R$ 250, para os Estados Unidos é de R$ 750, para categoria business é de R$ 1.575,00.
  • Gol: Na cabine, voos domésticos estão R$ 250 e internacionais R$ 600, no porão o valor sobe para R$ 850, em viagens domésticas e R$ 1.100 nas internacionais.
  • Latam: Viagens domésticas é cobrado R$ 200. Para viagens dentro de outros países, os valores mudam. No Chile (exceto Ilha de Páscoa) é R$ 319,44, na Colômbia é R$ 67,72, no Equador e Peru é R$ 233,55, voos regionais entre países da América do Sul, América Central, e nas rotas Punta Cana-Miami, Madri-Frankfurt e Santiago-Ilha de Páscoa é R$ 1.037,72 e em voos de 6 horas ou mais o preço sobe para R$ 1.297,15.

Como deve ser a caixinha?


O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea.

Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar.

Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos.

Quais os documentos obrigatórios?


Cada país possui suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto.

Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios, se trata do Certificado Veterinário Internacional (CVI).

Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina.


No domingo (22), um brasileiro narrou que foi impedido de voar para o país com cachorro após empresa aérea espanhola pedir passaporte europeu do animal. Rafael Capanema afirma que os documentos exigidos pela empresa AirEuropa não estavam na lista da companhia.


No Brasil, o Passaporte Europeu para Animais de Estimação não é válido, informa o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apenas é permitido o documento que seja de países que aceitam o passaporte brasileiro e emitido por Autoridade Veterinária do local de origem, atendendo aos requisitos sanitários do Brasil.

Para os demais animais de companhia - coelhos, furões, chinchilas, por exemplo - também é obrigatório solicitar Autorização de Importação do ministério na Superintendência Federal de Agricultura do estado de destino do animal no Brasil.

A Virgin Atlantic está nomeando sua mais nova aeronave em homenagem a sua falecida majestade, a Rainha Elizabeth II

A Virgin Atlantic está nomeando seu mais novo Airbus A330neo em homenagem a sua falecida majestade, a Rainha Elizabeth II.


A Virgin Atlantic nomeia seus aviões com ícones femininos, a última aeronave terá o nome da falecida Rainha Elizabeth II, que faleceu em setembro de 2022.

O novíssimo Airbus A330neo da companhia aérea tem o registro G-VEII e é a segunda aeronave da Virgin Atlantic a ser nomeada Rainha dos Céus.

Em 2004, sua falecida majestade revelou um Airbus A340-600 com o mesmo nome em uma cerimônia em Toulouse.


A Virgin Atlantic tem uma longa história de batizar suas aeronaves com nomes de mulheres inspiradoras, incluindo Diana em homenagem à princesa Diana.

A frota atual da Virgin Atlantic inclui:
  • Lade Emmeline (G-VLIB), que homenageia a fundadora do movimento sufragista e ativista dos direitos das mulheres Emmeline Pankhurst.
  • Fearless Lady (G-VEVE) celebra a vida de Eve Branson, falecida mãe do fundador do Virgin Group, Richard Branson.
  • Eve levou uma vida incrível, alistando-se no WRENS durante a Segunda Guerra Mundial, tendo aulas de planador disfarçada de menino e trabalhando como anfitriã pioneira nas traiçoeiras rotas da British South American Airways.
O Queen of the Skies é o quarto Airbus A330neo a se juntar à frota da Virgin Atlantic. Os outros três são Billie Holiday (G-VJAZ), Space Oddity (G-VTOM) e Eliza Doolittle (G-VLDY). A Virgin Atlantic está comprometida em voar com a frota mais limpa e ecológica do céu e encomendou mais 12 Airbus A330neos para se juntar à sua frota.

Via Airlive.net - Imagens: Divulgação

Lista de pessoas proibidas de viajar de avião vai parar em site de gatinhos

Entediada, hacker fuça servidores desprotegidos, encontra arquivos de companhia aérea e descobre lista secreta de autoridade de segurança da aviação dos EUA.

A lista de exclusão aérea está disponível publicamente. Segurança não ideal (Foto:Getty Images)
Os EUA mantêm uma lista de pessoas proibidas de viajar de avião por motivos de segurança, a No Fly List. Uma versão de 2019 da relação, contendo mais de 1,5 milhão de entradas, vazou. A responsável por descobrir os arquivos foi uma hacker entediada e fã de gatos.

A lista foi obtida pela hacker suíça maia arson crimew (sim, o nome dela é em letras minúsculas). Ela contou a descoberta em seu blog, e ele não é exatamente como você imaginaria que um blog de hacker fosse.

Site da hacker maia arson crimew (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
A página tem fundo cor de rosa e está cheia de imagens de gatinhos. Tem até uma foto da lista com um Pokémon Sprigatito de pelúcia.

O próprio nome escolhido por crimew — ela se chamava Tillie Kottmann — é uma junção de “crime” e “mew”, o “miau” em inglês.

Sprigatito e a lista de pessoas proibidas de voar (Imagem: Reprodução/maia arson crimew)

Hacker dos gatinhos tem experiência


Não é a primeira vez que maia arson crimew participa de um vazamento de destaque. Ela já fez upload de 20 gigabytes de dados proprietários e códigos-fonte da Intel no Mega, em 2020. Em janeiro de 2021, crimew participou de um vazamento de códigos fonte da Nissan.

Como era de se esperar, isso tudo trouxe problemas com a Justiça. Em março de 2021, crimew foi indiciada nos EUA por fraude de computadores, fraude de correspondência e comunicação, e falsidade ideológica. A polícia suíça fez uma busca nas casas da hacker e de seus pais.

Autoridades confirmam vazamento


O vazamento da No Fly List foi confirmado pela TSA, órgão americano responsável pela segurança nos aeroportos.

A lista continha mais de 1,5 milhão de entradas, com nome, sobrenome e data de nascimento. No entanto, muitos dos nomes são identidades falsas dos mesmos indivíduos. Estima-se que a lista tenha, ao todo, entre 47 mil e 81 mil pessoas.

A No Fly List foi uma das medidas tomadas pelos EUA para reforçar a segurança nos aeroportos após os ataques de 11 de setembro de 2001. Antes disso, apenas 16 pessoas estavam em uma relação chamada No Transport List.

A relação com os nomes estava em um arquivo nada disfarçado, chamado NoFly.csv. Os dados são de 2019. Eles estavam em um servidor Jenkins sem proteção hospedado na AWS. O servidor é da CommuteAir, companhia aérea regional de Ohio (EUA).

Além dessas informações, dados de funcionários da empresa estavam expostos. A CommuteAir diz que informações dos clientes não foram afetadas.
Uma entre muitos

Além do site inusitado, a identidade de crimew também chamou a atenção. Pessoas trans, não-binárias e da comunidade antropomórfica (mais conhecidos como furries, por se vestir como animais) são comuns entre hackers, ativistas e especialistas em cibersegurança.

Alguns usuários do Twitter apontaram alguns motivos para isso. O primeiro é que empresas de tecnologia são menos conservadoras na hora de contratar: “Se você tem conhecimento, pode ter a cara cheia de tatuagens que ninguém vai ligar”, diz um usuário.

Além disso, como muitos trabalhos nessa área são remotos, é mais fácil ter seu próprio estilo de vida, sem ser julgado por outras pessoas.

Outro ponto é que, como muitas dessas comunidades se conectam pela internet, as pessoas tendem a passar muito tempo na rede.

Como disse outra usuária, “se você tem que equilibrar sua vontade de sair e realizar atividades com seu medo de ser morto por não ser normal, faz muito sentido passar mais tempo no computador”. Com isso, os conhecimentos técnicos vão sendo desenvolvidos naturalmente.

A própria crimew, por exemplo, diz que o primeiro passo para obter a No Fly List foi… tédio. Sem ter o que fazer, ela foi fuçando até encontrar servidores protegidos. Lá estavam o servidor da CommuteAir e a lista.

Sikorsky celebra a entrega do 5.000º helicóptero Hawk ao Exército dos EUA

A Sikorsky entregou o 5.000º icônico helicóptero UH-60 Black Hawk ao Exército dos EUA.


A entrega ocorreu durante uma cerimônia na sede da Sikorsky em Stratford, Connecticut, em 20 de janeiro de 2023, e contou com a presença de legisladores e representantes militares dos EUA.

“A Sikorsky, como empresa, foi forjada pelo Black Hawk”, disse o presidente da Sikorsky, Paul Lemmo. “O Black Hawk e suas variantes oferecem quando a confiabilidade e o desempenho não são negociáveis. As aeronaves Hawk continuam a demonstrar sua versatilidade e prontidão com os mais recentes avanços tecnológicos e investimentos contínuos dos EUA e do mundo na aeronave”.

O Exército dos EUA opera uma frota de mais de 2.300 helicópteros Black Hawk. Ele continuará a receber mais helicópteros até 2027 sob um pedido de US$ 2,3 bilhões feito em junho de 2022, com opções para 135 aeronaves adicionais. Se essas opções forem exercidas, a produção de Black Hawk pode se estender além da década de 2030.


A história por trás de um helicóptero lendário


A Sikorsky Aircraft Corporation, fundada há 100 anos por Igor Sikorsky, nascido em Kyiv, respondeu a uma licitação lançada pelo Exército dos EUA em 1972 para substituir outro lendário helicóptero: o Bell UH-1 Huey. Depois de competir com o Boeing Vertol YUH-61, o S-70, que fez seu voo inaugural em 17 de outubro de 1974, foi selecionado.

Embora mais conhecido sob a designação do Exército dos EUA de helicóptero de assalto aéreo UH-60 Blackhawk, o S-70 foi adotado pelos cinco ramos das forças armadas dos EUA em várias funções, desde busca e salvamento até transporte VIP e até guerra eletrônica.

E até hoje o interesse pela aeronave vai além dos Estados Unidos. Em 18 de janeiro de 2023, o governo australiano confirmou a aquisição de 40 helicópteros militares utilitários de médio porte Sikorsky UH-60 Black Hawk em um acordo de US$ 1,96 bilhão.

No entanto, o reinado de Sikorsky e seu Black Hawk pode eventualmente chegar ao fim. Em dezembro de 2022, o Exército dos EUA concedeu à Bell Textron um contrato de desenvolvimento de US$ 1,3 bilhão para a aeronave tiltrotor V-280 Valor como parte de sua futura proposta de aeronave de assalto de longo alcance (FLRAA) para substituir o UH-60.

A Lockheed Martin, controladora da Sikorsky desde 2015, exigiu uma revisão da decisão pelo US Government Accountability Office (GAO).

Via Aerotime Hub

Por que aviões comerciais não possuem assentos ejetáveis como nos caças?

Teste de assento ejetável para aviões militares: força exercida pode afetar a saúde dos passageiros
e tripulantes (Imagem: Reprodução/Martin-Baker)
Pilotos de caças militares podem contar com um sistema fundamental em situações de emergência: os assentos ejetáveis. Também chamados de assentos ejetores, eles são responsáveis por retirar os militares de dentro do avião em segurança caso não seja mais possível continuar voando naquela aeronave. 

Com um sistema de foguetes que impulsionam o assento do piloto para fora do avião e, em seguida, o acionamento dos paraquedas, esse equipamento é primordial para salvar vidas. Entretanto, isso costuma ocorrer, principalmente, em situações de combate e treinamento.

Mas, e em um avião comercial de passageiros? Sua instalação seria realmente viável?

Ficaria bem caro 


Antes de se pensar em valores relacionados a esses assentos, é preciso entender que um avião comercial, dificilmente, estará em uma situação na qual haverá o risco de queda ou de ser abatido como em um caça.

É justamente por isso que as aeronaves militares têm esse equipamento, já que são alvos em uma situação de confronto, por exemplo, diferentemente da aviação comercial no cotidiano.

Junto a isso, os aviões comerciais precisariam passar por uma série de reformulações em sua estrutura para comportar o mecanismo ejetável. Isso tornaria o custo da aeronave muito elevado, e, com o aumento de peso, o consumo de combustível ficaria inviável para um avião civil. 

Por exemplo: para poder ejetar, o caça, em geral, tem de se livrar do canopi, que é a cobertura da cabine que fica acima dos pilotos. 

Foto ao lado: Canopi de um avião militar: cobertura precisa ser quebrada antes de o piloto ser ejetado (Imagem: James Hensley/Força Aérea dos EUA)

Em um avião comercial, como um Boeing 737 ou um Airbus A320, por exemplo, seria necessária uma estrutura completamente removível acima dos passageiros, algo que não se mostra viável. 

Imagine como seria complexo romper o teto da cabine e os bagageiros para, depois, ejetar os passageiros ou como isso ocorreria em um avião com dois andares, como um Airbus A380 ou o Boeing 747.

Ficaria um terço do custo de um avião


Segundo a Martin-Baker, uma das maiores fabricantes de assentos ejetáveis no mundo, o custo médio de um de seus exemplares pode girar em torno de R$ 1,5 milhão. 

Em uma conta simples, esse valor, multiplicado pelos trezentos assentos que um Boeing 787-9 comporta, geraria um aumento de valor estimado de R$ 450 milhões no valor final do avião, isso sem contar as mudanças estruturais e manutenção. Apenas esses assentos representariam praticamente um terço do valor do avião novo, que gira em torno de R$ 1,5 bilhão em valores convertidos. 

Também seria necessário um mecanismo para que os assentos fossem acionados de maneira sincronizada, outro custo adicional que inviabiliza o projeto.

Risco à saúde


Assentos ejetores não são os mais confortáveis para os passageiros comerciais (Imagem: Divulgação)
Embora seja feito para salvar vidas, os assentos ejetáveis podem representar um risco maior para alguém que não está preparado para ele. Pilotos militares possuem treinamento específico para suportar as fortes acelerações que ocorrem nos caças, e estão mais preparados para comportar uma ejeção. 

Quando isso ocorre, a força aplicada com a aceleração sobre o corpo humano pode ser de mais de dez vezes a força da gravidade. Uma pessoa sem treinamento consegue se manter consciente a uma aceleração de até cinco a seis vezes a força da gravidade, apenas. 

A compressão que essa força causa sobre a coluna da pessoa também pode trazer danos sérios à saúde. Diversas pesquisas mostram uma leve perda na altura de quem foi ejetado de um avião.

Por Alexandre Saconi (UOL)