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Aeronave modelo trike, conhecida como ultraleve, pegou fogo após a queda e ficou destruída. Piloto não se feriu.
(Foto: Arquivo pessoal)
Uma aeronave de pequeno porte com dois ocupantes caiu no Aeroporto de Americana (SP), na manhã desta quinta-feira (26). De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma pessoa foi socorrida com ferimentos leves.
A aeronave pegou fogo após a queda. Ainda segundo a corporação, o passageiro teve uma contusão na perna esquerda e queimaduras de segundo grau nas costas e no braço. O piloto não se feriu.
(Foto: Guarda Municipal de Americana)
O homem foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Waldemar Tebaldi, em Americana.
Segundo a Prefeitura de Americana, que administra o aeroporto, a aeronave que caiu é de modelo "trike", que é um "ultraleve pendular", com capacidade para apenas duas pessoas.
A aeronave estava se preparando para o pouso, quando "embicou" e sofreu a queda, a dois metros do chão.
Aeronave ficou destruída após queda em Americana (Foto: Wesley Justino/EPTV)
Via Marcello Carvalho e Arthur Menicucci, g1 Campinas e Região
Acidente ocorreu em Lages. Ocupantes tiveram escoriações, segundo bombeiros.
(Foto: Corpo de Bombeiros)
O avião monomotor Cirrus SR22-GTS G3, prefixo PR-COL, fabricado em 2008, caiu em Lages, na Serra catarinense, na tarde desta quarta-feira (25). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, duas pessoas estavam na aeronave e tiveram escoriações.
A queda ocorreu no bairro Chapada. A Polícia Militar afirmou que o acidente ocorreu por volta das 18h.
(Foto: Corpo de Bombeiros)
O copiloto, de 36 anos, disse aos bombeiros que o avião teve perda de potência e ele precisou fazer um pouso de emergência em uma área de vegetação de um condomínio. Para isso, usou o paraquedas da própria aeronave.
Ele e o piloto, de 26 anos, tiveram lesões leves e recusaram atendimento dos bombeiros.
(Foto: Corpo de Bombeiros)
Além dos bombeiros, estiveram no local o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o helicóptero da Polícia Militar e os próprios policiais militares.
Paraquedas do avião monomotor em Lages (Foto: CBMSC/Divulgação)
Via Joana Caldas e Schaina Marcon, g1 SC, NSC TV e ANAC
Por volta das 7h40 de quarta-feira (25), o avião cargueiro Boeing 767-381(ER)(BCF), prefixo JA603A, da All Nippon Airways (ANA), procedente de Hong Kong, entrou no estacionamento da área de cargas do Aeroporto de Narita, no Japão, e chocou-se contra os equipamentos utilizados para embarque e desembarque de cargas.
Segundo a ANA, tudo indica que o avião escorregou devido a alguma influência. A ANA e outros acreditam que a superfície da estrada no estacionamento pode ter congelado e estão investigando a causa.
Havia um buraco de mais de 15 centímetros na fuselagem externa da parte frontal inferior da aeronave. O veículo especial foi parado e o motorista não estava a bordo. Os dois tripulantes do avião de carga não ficaram feridos e as operações na pista não foram afetadas.
Uma pessoa morreu em um pequeno acidente de avião ao sul do centro de Indianápolis.
(Foto: Jenna Watson/IndyStar)
A queda do avião Cirrus SR20 G3, prefixo N99EC, da 99EC Holding, que aconteceu por volta das 15h45 de terça-feira (24) ao longo dos trilhos da ferrovia no bloco 4100 da Weaver Avenue, ocorreu em uma área residencial perto da Universidade de Indianápolis, de acordo com um tweet da Polícia Metropolitana de Indianápolis.
O Sargento Genae Cook disse que a pessoa dentro do avião, que ainda não foi identificada, foi declarada morta no local.
(Foto: Grace Hollars/IndyStar)
Muitos detalhes sobre o acidente, incluindo a origem do avião ou o que levou ao pouso, permaneceram obscuros nas horas seguintes. A polícia de Indianápolis disse que essas respostas virão à tona depois que funcionários da Federal Aviation Administration e do National Transportation Safety Board iniciarem uma investigação.
Cook disse que a ferrovia provavelmente permanecerá fechada até a noite de terça-feira. Os residentes são solicitados a evitar a área das avenidas Weaver e Edwards enquanto os investigadores continuam coletando evidências.
A polícia de Long Beach, com a ajuda do FBI, prendeu no dia 18 de janeiro um homem acusado de apontar um laser de "alta potência" para várias aeronaves por quase um ano.
Mark Allen Barger, 46, supostamente apontou o laser para o helicóptero do Departamento de Polícia de Long Beach, aviões comerciais e aviões particulares nas proximidades do Aeroporto de Long Beach.
A polícia disse que ele antecipou a chegada das aeronaves e apontou o laser para suas cabines.
Sua prisão ocorreu depois que a polícia reduziu a localização de onde o laser estava vindo.
Os detetives e o FBI conduziram uma operação em 18 de janeiro na qual supostamente viram Barger deixar sua casa no bloco 1600 da Rua Silva. Barger foi visto apontando o laser para o helicóptero da polícia várias vezes, de acordo com o LBPD.
Barger foi preso e autuado por um crime de descarga de um laser em uma aeronave ocupada e violação da liberdade condicional, disse a polícia. Ele está detido sem direito a fiança.
O laser usado para apontar para aeronaves sobrevoando a cidade (Foto cortesia do Departamento de Polícia de Long Beach)
A polícia de Long Beach disse que apontar lasers para qualquer aeronave é uma ofensa grave e pode resultar em acusações estaduais ou federais.
Os militares ruandeses dispararam na terça-feira (24) contra o caça a jato Sukhoi Su-25BM, número de cauda FG-505, das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) que “violou o espaço aéreo de Ruanda”.
#Congo: Wild footage of a Congolese Air Force Su-25 (One of only four in country) hit by a presumed Rwandan MANPADS fired over #Goma. It managed to land, but will certainly be out of action.
These aircraft have been used against M23 rebels, who Rwanda not-so-covertly support. pic.twitter.com/brl8iKDzeP
Testemunhas na cidade de Goma, na República Democrática do Congo, disseram ter visto um avião voando baixo sobre a fronteira ocidental da República Democrática do Congo com Ruanda, vindo da cidade de Kitshanga, no território Masisi do Congo, antes de ser atingido.
A aeronave conseguiu pousar no aeroporto de Goma, perto da fronteira com Ruanda, com um incêndio em sua asa direita, disseram testemunhas, acrescentando que um caminhão de combate a incêndios interveio na pista para evitar que o avião pegasse fogo totalmente.
Fontes militares congolesas disseram que a aeronave Sukhoi-25, após detectar o ataque, acionou seu sistema de defesa antimísseis para neutralizar o bombardeio.
Um breve comunicado emitido pelo gabinete do porta-voz do governo ruandês disse que o caça da República Democrática do Congo violou o espaço aéreo do país.
“Hoje, 24 de janeiro, às 17h03, um Sukhoi-25 do Congo violou o espaço aéreo de Ruanda pela terceira vez. Medidas defensivas foram tomadas”, afirmou. “Ruanda apela à RDC para parar esta agressão.”
No entanto, a República Democrática do Congo disse que a aeronave foi atacada enquanto voava em seu espaço aéreo doméstico.
“O governo da República Democrática do Congo condena e denuncia veementemente o ataque ao seu avião de combate pelo exército ruandês no espaço aéreo congolês e não pretende abandoná-lo”, afirmou em comunicado. “O caça foi atacado quando começou a pousar na pista do Aeroporto Internacional de Goma. Não sobrevoou o espaço aéreo de Ruanda.”
Observando que a aeronave pousou sem grandes danos materiais, o governo disse que “considera o ataque como um ato de agressão destinado apenas a sabotar os esforços de paz em curso no quadro das conversações de Luanda e Nairóbi”.
O incidente é o mais recente a aumentar as tensões entre os dois países vizinhos, cujas relações têm sido complicadas nos últimos meses por causa dos rebeldes M23 que lutam contra as tropas do governo no leste do Congo.
Novos combates eclodiram entre as forças do governo e os rebeldes M23 na manhã de terça-feira no leste do Congo em várias áreas nos territórios de Masisi e Rutshuru, perto da cidade de Kitshanga, localizada a cerca de 70 quilômetros (43 milhas) da capital da província de Kivu do Norte, Goma.
A República Democrática do Congo acusa Ruanda de apoiar os rebeldes, acusação que Ruanda nega.
Avião que levava parte do time caiu logo após a decolagem do aeródromo de Luzimangues, deixando seis mortos, em 2021. O Cenipa é o órgão responsável pela apuração da tragédia.
Avião pegou fogo logo após cair em Porto Nacional (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
A delegação seguia para Goiânia, onde a equipe enfrentaria o Vila Nova pela Copa Verde. Os jogadores estavam no voo particular por terem contraído Covid-19 pouco tempo antes da partida. O período de isolamento deles terminava no dia do acidente aéreo.
Vítimas do acidente aéreo que levava parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas, do topo esquerdo, em sentido horário: o atacante Marcus Molinari, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes, o empresário Lucas Meira, o piloto Wagner Machado, o goleiro Ranule e o zagueiro Guilherme Noé (Fotos: XV de Jaú/Divulgação; Caldense/Divulgação; Reprodução)
Questionado sobre o andamento do acidente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), explicou que a conclusão das investigações dependem da “complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.
Segundo o histórico disponível sobre a tragédia, o avião decolou do Aeródromo Associação Tocantinense de Aviação (SWEJ). Logo depois da decolagem, a aeronave perdeu sustentação e caiu.
O objetivo da apuração é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram, segundo o órgão federal.
A g1 procurou a assessoria do Palmas Futebol e Regatas para comentar o assunto e não teve retorno.
Relembre a tragédia
No dia 24 de janeiro de 2021, o avião com piloto e seis passageiros caiu logo depois da decolagem. Testemunhas informaram na época que antes de cair, tentou levantar voo. Pelo menos duas explosões aconteceram no momento do impacto.
Avião ficou completamente destruído após cair em Luzimangues (Foto: Divulgação)
A investigação sobre o acidente está sendo realizada pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Cenipa, localizado em Brasília (DF). Não há previsão de quanto tempo a apuração do caso deve levar.
O avião que caiu é um bimotor Beechcraft Baron, de prefixo PT-LYG. O site da fabricante do avião, a Beechcraft, indica que este tipo de aeronave pode transportar no máximo seis pessoas.
A mesma aeronave sofreu um acidente em 2014, em um aeródromo de Brasília. Na época, o relatório da Aeronáutica concluiu que o piloto se esqueceu de acionar o trem de pouso no momento da aterrisagem.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia a uma construtora com sede no Pará chamada Meirelles Mascarenhas Ltda e não tinha autorização para realização de serviços de táxi aéreo.
A assessoria do Palmas na época do acidente que o avião tinha sido adquirido há pouco tempo pelo presidente, Lucas Meira, e que estava em fase de transferência. O Palmas chegou a esclarecer que o avião não estava a serviço de táxi aéreo. A Anac negou ter recebido o pedido para transferir o avião para o nome do presidente do time.
A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, publicou na terça-feira (24) um ASO (Alerta de Segurança Operacional) sobre uma alteração temporária nas distâncias declaradas da pista 10L-28R, a maior do local, com 3.700 metros.
De acordo com o documento, nos dias 29 de janeiro e 4, 5, 11 e 12 de fevereiro está prevista uma obra na cabeceira (Threshold – THR) 10L que vai ocasionar uma redução de 650m nas distâncias declaradas da runway 10L/28R, entre 1h45 e 6h45 da manhã.
No horário informado, o impacto para as operações deve ser mínimo, pois não partem muitos voos, principalmente internacionais de longo curso, onde as aeronaves necessitam de maior comprimento de pista.
Segundo a equipe do aeroporto, um NOTAM já foi publicado para informar aos pilotos da modificação. Além disso, haverá sinalização lateral e horizontal temporárias próximas a obra e sinalização vertical temporária com a informação similar à imagem abaixo, sendo localizada ao lado esquerdo da pista de táxi H, antes de acessar a RWY 10L/28R.
O National Transportation Safety Board (NTSB) dos Estados Unidos (EUA) emitiu um relatório preliminar sobre um incidente em que um funcionário da Envoy Air foi “ingerido” em um motor Embraer E175.
O incidente ocorreu em 31 de dezembro de 2022, quando um agente de rampa que trabalhava para a Piedmont Airlines foi ingerido em um motor Embraer E175 no Aeroporto Regional de Montgomery (MGM), Alabama, EUA. O E175, registrado como N264NN, chegou do Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth (DFW) no voo AA3408 com 59 passageiros e quatro tripulantes. Nenhuma das pessoas a bordo da aeronave ficou ferida.
A Piedmont Airlines é uma subsidiária do American Airlines Group, empresa controladora da American Airlines.
Ingerido pelo motor
De acordo com o NTSB, o E175 tinha uma Unidade Auxiliar de Potência (APU) inoperante, razão pela qual exigia força de solo na chegada ao portão após o período obrigatório de resfriamento do motor de dois minutos. Três agentes de rampa estavam presentes na chegada da aeronave ao portão e todos os três estavam fora da área de segurança.
Enquanto o capitão desligava o motor número dois (lado direito), o motor do jato indicou e o sistema de alerta da tripulação (EICAS) indicou que a porta de carga dianteira havia sido aberta, embora o motor número um ainda estivesse funcionando. O primeiro oficial abriu a janela de sua cabine para informar ao agente da rampa, que abriu a porta de carga, que a usina da esquerda ainda estava funcionando. Em seguida, o comandante anunciou aos passageiros que deveriam permanecer sentados até que o sinal de cinto de segurança fosse desligado. Ele então disse ao copiloto que eles desligariam o motor número um assim que a energia de solo fosse conectada.
— Breaking Aviation News & Videos (@aviationbrk) January 1, 2023
No relatório, o NTSB continuou detalhando que logo após o capitão transmitir suas intenções, uma luz de advertência acendeu e a aeronave balançou violentamente, pois o primeiro motor desligou automaticamente.
O material de vídeo mostrou que o agente de rampa ingerido no motor da aeronave foi visto “caminhando ao longo da borda dianteira da asa esquerda e diretamente na frente do motor número um” e ela foi sugada pela usina GE CF34. A luz do farol giratório superior, que indica que o motor está ou está prestes a ser ativado, acendeu.
“A equipe de terra informou que um briefing de segurança foi realizado cerca de 10 minutos antes de o avião chegar ao portão. Um segundo “conjunto” de segurança foi realizado pouco antes de o avião chegar ao portão, para reiterar que os motores permaneceriam funcionando até que a energia terrestre fosse conectada”, continuou o relatório do incidente. Além disso, a equipe de solo “discutiu que o avião não deveria ser abordado, e o diamante dos cones de segurança não deveria ser ajustado até que os motores estivessem desligados, girados para baixo e a luz rotativa do avião tivesse sido apagada pela tripulação de voo”.
Ainda assim, os agentes da rampa disseram aos investigadores que um agente da rampa foi visto montando o cone de segurança traseiro e que a pessoa quase caiu do escapamento do motor. Um funcionário descreveu que eles acenaram e gritaram para o agente da rampa que quase caiu e assim que ele se virou para abaixar o fio do terra, “ouviu um “estrondo” e o motor desligou”.
O Embraer E175 deixou a MGM em 8 de janeiro de 2023 e está em serviço ativo desde então, de acordo com dados do flightradar24.com.
A partir de 1° de fevereiro, a companhia irá permitir gatos e cães com até 10 kg, somando o peso do animal com a da caixinha de transporte.
(Foto via Cup of Couple)
A Azul vai permitir o transporte de cães e gatos com até 10 kg (somando animal e a caixinha) na cabine junto com o tutor a partir do dia 1° de fevereiro. Atualmente, o peso limite permitido é 7 kg. Os animais que ultrapassarem esse valor devem ir no chamado porão, que é a parte inferior do avião.
A regra da Azul não vale para todas as companhias aéreas, cada uma tem a sua:
Gol: o animal deve ter mais de 6 meses e pode pesar até 10 kg (incluindo a caixinha) para ir na cabine.
Latam: o peso total não pode ultrapassar 7 kg e deve ter, pelo menos, 4 meses, tendo desmamado, no mínimo, 5 dias antes da viagem.
Contudo, independentemente de onde forem viajar (porão ou cabine), uma coisa é indispensável: a caixinha. O pet deve permanecer nela durante todo o voo.
As exceções: entenda quando o peso pode ser ignorado
Em caso de cães guias, a regra do peso deixa de valer e eles, automaticamente, podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana.
Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, como atestado de vacinação, é preciso também um certificado de adestramento.
Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função.
Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana Stephani afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar.
Pet paga passagem?
As companhias cobram um valor para transportar os animais, confira os valores na segunda-feira (23), nos sites oficiais das empresas.
Azul: Voos domésticos e na América do Sul é de R$ 250, para os Estados Unidos é de R$ 750, para categoria business é de R$ 1.575,00.
Gol: Na cabine, voos domésticos estão R$ 250 e internacionais R$ 600, no porão o valor sobe para R$ 850, em viagens domésticas e R$ 1.100 nas internacionais.
Latam: Viagens domésticas é cobrado R$ 200. Para viagens dentro de outros países, os valores mudam. No Chile (exceto Ilha de Páscoa) é R$ 319,44, na Colômbia é R$ 67,72, no Equador e Peru é R$ 233,55, voos regionais entre países da América do Sul, América Central, e nas rotas Punta Cana-Miami, Madri-Frankfurt e Santiago-Ilha de Páscoa é R$ 1.037,72 e em voos de 6 horas ou mais o preço sobe para R$ 1.297,15.
Como deve ser a caixinha?
O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea.
Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar.
Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos.
Quais os documentos obrigatórios?
Cada país possui suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto.
Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios, se trata do Certificado Veterinário Internacional (CVI).
Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina.
No Brasil, o Passaporte Europeu para Animais de Estimação não é válido, informa o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apenas é permitido o documento que seja de países que aceitam o passaporte brasileiro e emitido por Autoridade Veterinária do local de origem, atendendo aos requisitos sanitários do Brasil.
Para os demais animais de companhia - coelhos, furões, chinchilas, por exemplo - também é obrigatório solicitar Autorização de Importação do ministério na Superintendência Federal de Agricultura do estado de destino do animal no Brasil.
A Virgin Atlantic está nomeando seu mais novo Airbus A330neo em homenagem a sua falecida majestade, a Rainha Elizabeth II.
A Virgin Atlantic nomeia seus aviões com ícones femininos, a última aeronave terá o nome da falecida Rainha Elizabeth II, que faleceu em setembro de 2022.
O novíssimo Airbus A330neo da companhia aérea tem o registro G-VEII e é a segunda aeronave da Virgin Atlantic a ser nomeada Rainha dos Céus.
Em 2004, sua falecida majestade revelou um Airbus A340-600 com o mesmo nome em uma cerimônia em Toulouse.
A Virgin Atlantic tem uma longa história de batizar suas aeronaves com nomes de mulheres inspiradoras, incluindo Diana em homenagem à princesa Diana.
A frota atual da Virgin Atlantic inclui:
Lade Emmeline (G-VLIB), que homenageia a fundadora do movimento sufragista e ativista dos direitos das mulheres Emmeline Pankhurst.
Fearless Lady (G-VEVE) celebra a vida de Eve Branson, falecida mãe do fundador do Virgin Group, Richard Branson.
Eve levou uma vida incrível, alistando-se no WRENS durante a Segunda Guerra Mundial, tendo aulas de planador disfarçada de menino e trabalhando como anfitriã pioneira nas traiçoeiras rotas da British South American Airways.
O Queen of the Skies é o quarto Airbus A330neo a se juntar à frota da Virgin Atlantic. Os outros três são Billie Holiday (G-VJAZ), Space Oddity (G-VTOM) e Eliza Doolittle (G-VLDY). A Virgin Atlantic está comprometida em voar com a frota mais limpa e ecológica do céu e encomendou mais 12 Airbus A330neos para se juntar à sua frota.
Entediada, hacker fuça servidores desprotegidos, encontra arquivos de companhia aérea e descobre lista secreta de autoridade de segurança da aviação dos EUA.
A lista de exclusão aérea está disponível publicamente. Segurança não ideal (Foto:Getty Images)
Os EUA mantêm uma lista de pessoas proibidas de viajar de avião por motivos de segurança, a No Fly List. Uma versão de 2019 da relação, contendo mais de 1,5 milhão de entradas, vazou. A responsável por descobrir os arquivos foi uma hacker entediada e fã de gatos.
A lista foi obtida pela hacker suíça maia arson crimew (sim, o nome dela é em letras minúsculas). Ela contou a descoberta em seu blog, e ele não é exatamente como você imaginaria que um blog de hacker fosse.
Site da hacker maia arson crimew (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
A página tem fundo cor de rosa e está cheia de imagens de gatinhos. Tem até uma foto da lista com um Pokémon Sprigatito de pelúcia.
O próprio nome escolhido por crimew — ela se chamava Tillie Kottmann — é uma junção de “crime” e “mew”, o “miau” em inglês.
Sprigatito e a lista de pessoas proibidas de voar (Imagem: Reprodução/maia arson crimew)
Hacker dos gatinhos tem experiência
Não é a primeira vez que maia arson crimew participa de um vazamento de destaque. Ela já fez upload de 20 gigabytes de dados proprietários e códigos-fonte da Intel no Mega, em 2020. Em janeiro de 2021, crimew participou de um vazamento de códigos fonte da Nissan.
Como era de se esperar, isso tudo trouxe problemas com a Justiça. Em março de 2021, crimew foi indiciada nos EUA por fraude de computadores, fraude de correspondência e comunicação, e falsidade ideológica. A polícia suíça fez uma busca nas casas da hacker e de seus pais.
Autoridades confirmam vazamento
O vazamento da No Fly List foi confirmado pela TSA, órgão americano responsável pela segurança nos aeroportos.
A lista continha mais de 1,5 milhão de entradas, com nome, sobrenome e data de nascimento. No entanto, muitos dos nomes são identidades falsas dos mesmos indivíduos. Estima-se que a lista tenha, ao todo, entre 47 mil e 81 mil pessoas.
A No Fly List foi uma das medidas tomadas pelos EUA para reforçar a segurança nos aeroportos após os ataques de 11 de setembro de 2001. Antes disso, apenas 16 pessoas estavam em uma relação chamada No Transport List.
A relação com os nomes estava em um arquivo nada disfarçado, chamado NoFly.csv. Os dados são de 2019. Eles estavam em um servidor Jenkins sem proteção hospedado na AWS. O servidor é da CommuteAir, companhia aérea regional de Ohio (EUA).
Além dessas informações, dados de funcionários da empresa estavam expostos. A CommuteAir diz que informações dos clientes não foram afetadas.
Uma entre muitos
Além do site inusitado, a identidade de crimew também chamou a atenção. Pessoas trans, não-binárias e da comunidade antropomórfica (mais conhecidos como furries, por se vestir como animais) são comuns entre hackers, ativistas e especialistas em cibersegurança.
Alguns usuários do Twitter apontaram alguns motivos para isso. O primeiro é que empresas de tecnologia são menos conservadoras na hora de contratar: “Se você tem conhecimento, pode ter a cara cheia de tatuagens que ninguém vai ligar”, diz um usuário.
Além disso, como muitos trabalhos nessa área são remotos, é mais fácil ter seu próprio estilo de vida, sem ser julgado por outras pessoas.
Outro ponto é que, como muitas dessas comunidades se conectam pela internet, as pessoas tendem a passar muito tempo na rede.
Como disse outra usuária, “se você tem que equilibrar sua vontade de sair e realizar atividades com seu medo de ser morto por não ser normal, faz muito sentido passar mais tempo no computador”. Com isso, os conhecimentos técnicos vão sendo desenvolvidos naturalmente.
A própria crimew, por exemplo, diz que o primeiro passo para obter a No Fly List foi… tédio. Sem ter o que fazer, ela foi fuçando até encontrar servidores protegidos. Lá estavam o servidor da CommuteAir e a lista.
A Sikorsky entregou o 5.000º icônico helicóptero UH-60 Black Hawk ao Exército dos EUA.
A entrega ocorreu durante uma cerimônia na sede da Sikorsky em Stratford, Connecticut, em 20 de janeiro de 2023, e contou com a presença de legisladores e representantes militares dos EUA.
“A Sikorsky, como empresa, foi forjada pelo Black Hawk”, disse o presidente da Sikorsky, Paul Lemmo. “O Black Hawk e suas variantes oferecem quando a confiabilidade e o desempenho não são negociáveis. As aeronaves Hawk continuam a demonstrar sua versatilidade e prontidão com os mais recentes avanços tecnológicos e investimentos contínuos dos EUA e do mundo na aeronave”.
O Exército dos EUA opera uma frota de mais de 2.300 helicópteros Black Hawk. Ele continuará a receber mais helicópteros até 2027 sob um pedido de US$ 2,3 bilhões feito em junho de 2022, com opções para 135 aeronaves adicionais. Se essas opções forem exercidas, a produção de Black Hawk pode se estender além da década de 2030.
A história por trás de um helicóptero lendário
A Sikorsky Aircraft Corporation, fundada há 100 anos por Igor Sikorsky, nascido em Kyiv, respondeu a uma licitação lançada pelo Exército dos EUA em 1972 para substituir outro lendário helicóptero: o Bell UH-1 Huey. Depois de competir com o Boeing Vertol YUH-61, o S-70, que fez seu voo inaugural em 17 de outubro de 1974, foi selecionado.
Embora mais conhecido sob a designação do Exército dos EUA de helicóptero de assalto aéreo UH-60 Blackhawk, o S-70 foi adotado pelos cinco ramos das forças armadas dos EUA em várias funções, desde busca e salvamento até transporte VIP e até guerra eletrônica.
E até hoje o interesse pela aeronave vai além dos Estados Unidos. Em 18 de janeiro de 2023, o governo australiano confirmou a aquisição de 40 helicópteros militares utilitários de médio porte Sikorsky UH-60 Black Hawk em um acordo de US$ 1,96 bilhão.
No entanto, o reinado de Sikorsky e seu Black Hawk pode eventualmente chegar ao fim. Em dezembro de 2022, o Exército dos EUA concedeu à Bell Textron um contrato de desenvolvimento de US$ 1,3 bilhão para a aeronave tiltrotor V-280 Valor como parte de sua futura proposta de aeronave de assalto de longo alcance (FLRAA) para substituir o UH-60.
A Lockheed Martin, controladora da Sikorsky desde 2015, exigiu uma revisão da decisão pelo US Government Accountability Office (GAO).
Teste de assento ejetável para aviões militares: força exercida pode afetar a saúde dos passageiros e tripulantes (Imagem: Reprodução/Martin-Baker)
Pilotos de caças militares podem contar com um sistema fundamental em situações de emergência: os assentos ejetáveis. Também chamados de assentos ejetores, eles são responsáveis por retirar os militares de dentro do avião em segurança caso não seja mais possível continuar voando naquela aeronave.
Com um sistema de foguetes que impulsionam o assento do piloto para fora do avião e, em seguida, o acionamento dos paraquedas, esse equipamento é primordial para salvar vidas. Entretanto, isso costuma ocorrer, principalmente, em situações de combate e treinamento.
Mas, e em um avião comercial de passageiros? Sua instalação seria realmente viável?
Ficaria bem caro
Antes de se pensar em valores relacionados a esses assentos, é preciso entender que um avião comercial, dificilmente, estará em uma situação na qual haverá o risco de queda ou de ser abatido como em um caça.
É justamente por isso que as aeronaves militares têm esse equipamento, já que são alvos em uma situação de confronto, por exemplo, diferentemente da aviação comercial no cotidiano.
Junto a isso, os aviões comerciais precisariam passar por uma série de reformulações em sua estrutura para comportar o mecanismo ejetável. Isso tornaria o custo da aeronave muito elevado, e, com o aumento de peso, o consumo de combustível ficaria inviável para um avião civil.
Por exemplo: para poder ejetar, o caça, em geral, tem de se livrar do canopi, que é a cobertura da cabine que fica acima dos pilotos.
Foto ao lado: Canopi de um avião militar: cobertura precisa ser quebrada antes de o piloto ser ejetado (Imagem: James Hensley/Força Aérea dos EUA)
Em um avião comercial, como um Boeing 737 ou um Airbus A320, por exemplo, seria necessária uma estrutura completamente removível acima dos passageiros, algo que não se mostra viável.
Imagine como seria complexo romper o teto da cabine e os bagageiros para, depois, ejetar os passageiros ou como isso ocorreria em um avião com dois andares, como um Airbus A380 ou o Boeing 747.
Ficaria um terço do custo de um avião
Segundo a Martin-Baker, uma das maiores fabricantes de assentos ejetáveis no mundo, o custo médio de um de seus exemplares pode girar em torno de R$ 1,5 milhão.
Em uma conta simples, esse valor, multiplicado pelos trezentos assentos que um Boeing 787-9 comporta, geraria um aumento de valor estimado de R$ 450 milhões no valor final do avião, isso sem contar as mudanças estruturais e manutenção. Apenas esses assentos representariam praticamente um terço do valor do avião novo, que gira em torno de R$ 1,5 bilhão em valores convertidos.
Também seria necessário um mecanismo para que os assentos fossem acionados de maneira sincronizada, outro custo adicional que inviabiliza o projeto.
Risco à saúde
Assentos ejetores não são os mais confortáveis para os passageiros comerciais (Imagem: Divulgação)
Embora seja feito para salvar vidas, os assentos ejetáveis podem representar um risco maior para alguém que não está preparado para ele. Pilotos militares possuem treinamento específico para suportar as fortes acelerações que ocorrem nos caças, e estão mais preparados para comportar uma ejeção.
Quando isso ocorre, a força aplicada com a aceleração sobre o corpo humano pode ser de mais de dez vezes a força da gravidade. Uma pessoa sem treinamento consegue se manter consciente a uma aceleração de até cinco a seis vezes a força da gravidade, apenas.
A compressão que essa força causa sobre a coluna da pessoa também pode trazer danos sérios à saúde. Diversas pesquisas mostram uma leve perda na altura de quem foi ejetado de um avião.
Lançada oficialmente no Brasil em 2004, a Air Race (Corrida Aérea) é um esporte que requer habilidade e muita coragem dos participantes. Afinal, as aeronaves podem alcançar velocidades acima de 400 km/h, e os pilotos precisam realizar uma série de acrobacias no ar durante a disputa.
O nome Air Race, porém, remete a um campeonato específico, organizado pela Red Bull, e que é o único reconhecido pela FAI (Fédération Aéronautique Internationale, ou Federação Aeronáutica Internacional, na tradução). O fato de a empresa fabricante de energéticos ser uma das incentivadoras do esporte não é coincidência.
Afinal, a Red Bull também é dona de uma das principais equipes da Fórmula 1, e quem já assistiu a uma corrida de Air Race certamente viu que ela tem similaridades com a principal categoria do automobilismo mundial. Isso é perceptível tanto em termos da velocidade absurda que os competidores chegam em suas máquinas (os carros ultrapassam 300 km/h nas pistas), quanto pelo nível de competitividade.
Como funciona uma corrida de avião?
Aviões precisam passar pelos chamados Air Gates durante a corrida (Imagem: Divulgação/Red Bull)
Na prática, a corrida de avião é realmente muito parecida com uma competição tradicional entre carros, como ocorre na Fórmula 1. A “Fórmula 1 do ar”, como é chamada intimamente pelos organizadores, consiste em voar por um trajeto previamente definido, próximo do solo, e no menor tempo possível.
A “pista” da Air Race costuma medir cerca de 1,4 km e tem obstáculos durante o trajeto. Os aviões, que atingem velocidades próximas a 400 km/h, precisam desviar deles ao máximo para, assim, evitar perda de pontos na contagem final.
Os chamados “Air Gates” são infláveis em forma de cone com 20 metros de altura, confeccionados em material similar aos utilizados em balões, e com peso 40% menor que o papel. Afinal, não podem causar danos aos aviões caso sejam atingidos pelas aeronaves durante a corrida.
Pilotar um avião de corrida é para quem curte adrenalina e tem muita coragem (Imagem: Divulgação/Red Bull)
As barreiras normalmente são divididas em duas cores: vermelha, que significa que os aviões precisam passar por elas em voo vertical, e azuis, que sinalizam aos pilotos a obrigação de cruzar pelos obstáculos em voo horizontal.
O vencedor da corrida é definido após uma sequência composta por duas provas classificatórias, cujo resultado define a ordem de apresentação na eliminatória, quartas de final, semifinal, pequena final e grande final, essa com apenas os dois melhores pilotos da competição.
Quando surgiu a Air Race?
O esporte denominado Air Race, ou corrida de avião, se originou quase um século antes de aparecer por aqui, mais precisamente em 1909, na França. Foi nesse ano que foi disputado o chamado Prix de Lagatinerie, no Aeroporto Port-Aviation, localizado ao sul de Paris.
Avião de corrida utilizado em 1909 por Louis Paulhan, o Farmann III (Imagem: Bain News Service/Wikipedia/CC)
As regras da primeira corrida de avião do mundo eram diferentes das adotadas na Air Race mais recente. Segundo o regulamento, o piloto que percorresse a maior distância seria determinado o vencedor da prova. Como nenhum dos quatro que participaram conseguiu completar as 10 voltas programadas, o francês Léon Delagrange ficou com a vitória.
Quais são os principais campeonatos de corrida de avião?
A corrida de avião mais tradicional, como dissemos, é a Air Race, da Red Bull. O torneio chegou a ter um hiato e deixou de ser disputado após o início da pandemia da Covid-19, mas retornou e tem provas marcadas para o calendário de 2023.
Além da competição da Red Bull, há outros campeonatos de corrida de avião ativos na atualidade, incluindo um disputado exclusivamente por mulheres. Os mais conhecidos atualmente são os seguintes:
ARC (Air Race Classic): Disputado apenas por pilotos do sexo feminino, é aberto para mulheres “entre 17 e 90 anos”, claro, com as devidas licenças para voar;
Air Race E: Patrocinada pela Airbus, foi criada em 2020 e é disputada apenas por aeronaves 100% elétricas;
Reno Air Races: Talvez a segunda corrida de avião mais badalada do planeta, atrás apenas da organizada pela Red Bull, tem provas marcadas para o mês de setembro em 2023.
Quanto custa um avião de corrida?
Assim como na Fórmula 1, em que é preciso muito dinheiro para realizar o sonho de participar da categoria mais badalada do automobilismo, a “Fórmula 1 dos ares” também exige que os participantes tenham uma conta bancária recheada.
Apenas para ‘começar a brincar’ são necessários cerca de 450 mil dólares (mais de R$ 2 milhões na conversão direta), preço médio de um avião de corrida nos modelos Zivko Edge 540 V2 ou MX Aircraft MXS-R, os mais usados na competição da Red Bull.
Pablo Branco, chefe da equipe Goulian Aerosports, lembrou ainda que o investimento inicial na compra do avião não é o único, e que para andar no pelotão da frente, ou seja, brigar por vitórias, é preciso gastar quase o dobro em melhorias, como a troca do tanque de combustível por um mais leve.
Aviões utilizados na Air Race da Red Bull custam quase meio milhão de dólares (Imagem: Divulgação/Red Bull)
Quem pode participar de uma Air Race?
Não basta ter coragem, dinheiro e “estômago de aço” para participar de uma Air Race. O processo para se tornar piloto de um avião de corrida demanda paciência e dinheiro, pois, além de longo, tem um custo extremamente alto.
O primeiro passo é o mais básico: tirar a licença para se tornar piloto de aviação comercial e privada, o tradicional brevê. Feito isso, o aspirante a participar de uma corrida de avião precisa se lançar pelo mundo e mostrar muita habilidade nos campeonatos de acrobacia reconhecidos pela FAI.
Quanto mais pontos o piloto acumular nestas competições, maiores as chances de, enfim, conseguir disputar uma Air Race. O próximo passo não está nas mãos de quem sonha em entrar para o mundo das corridas de avião. E o motivo é simples.
Air Race Classic é corrida de aviões exclusiva para mulheres (Imagem: Predrag Vuckovic/Red Bull)
Os pilotos que participam da Air Race são convidados pela organização. Isso mesmo. Eles recebem convites formais do comitê organizador da Red Bull Air Race para, então, ficarem mais próximos de participar do campeonato.
O passo final é participar de um evento seletivo preparado para impressionar os juízes. E, acreditem, ele é o mais difícil, pois é preciso aliar coragem, arrojo e até mesmo uma pitada de arrogância (no bom sentido) para impressionar quem vive assistindo às mais incríveis acrobacias aéreas. E aí: vai encarar?
Domingos Afonso é aviador, voou na FAB e atua ainda hoje na aviação civil, foi investigador top de acidentes aeronáuticos e contribuiu para desvendar as causas que levaram os três maiores desastres aéreos da história Brasileira e mundial.
Esta é a terceira das seis partes desta bela entrevista,