Em meio à crise, as fabricantes de jatos decolam em novos projetos. Conheça as apostas para conquistar o tempo (e o bolso) dos endinheirados.
Força bruta: para o CEO da Dassault, John Rosanvallon, o
brasileiro busca mais sofisticação em seus aviões particulares
Na sala vip de embarque da TAM Aviação Executiva, divisão de táxi aéreo da maior empresa de transporte de passageiros do País, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, duas senhoras elegantes reclamavam da falta de tempo. Uma delas, que carregava a tiracolo uma bolsa Louis Vuitton, se queixava de que não via o marido, ocupado com seus negócios na capital paulista, há uma semana. Na poltrona ao lado, um despojado fazendeiro, de calça jeans e camisa branca, lamentava ter perdido, por apenas 20 minutos, o seu slot de decolagem e teria de esperar mais duas horas por outra oportunidade. Cenas como essas são comuns no seleto mundo dos proprietários de jatos particulares. Para eles, o tamanho das contas bancárias é inversamente proporcional ao tempo disponível. E é justamente nessa dificuldade de conciliar as agendas e as distâncias que as fabricantes de aeronaves se baseiam para, mesmo em momentos de turbulência econômica, aumentarem suas vendas. “Vendemos tempo, não apenas um meio de transporte”, afirma Robert Gibbs, vice-presidente no Brasil da Textron, dona das marcas Cessna, Hawker e Beechcraft. “Muitas vezes, nosso cliente não tem alternativa: é abandonar a família ou usar um jato.”
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