terça-feira, 7 de outubro de 2014

7 coisas que podemos aprender com quem sobreviveu a uma explosão atômica

Os filmes não são fontes precisas do que acontece após uma grande detonação. Sendo assim, a questão “como é realmente sobreviver a uma explosão atômica?” continua.

Shigeko Sasamori, moradora de Hiroshima, no Japão, cidade bombardeada pelos EUA na Segunda Guerra Mundial, tinha 13 anos quando sobreviveu a primeira arma nuclear lançada no mundo.

Com base no que ela conta, confira 7 coisas que podemos aprender com quem sobreviveu a uma explosão atômica: 

7. Não há aviso nenhum antes de uma bomba



Se você espera ser um sobrevivente também, caso alguma nova bomba seja lançada no mundo e você esteja no caminho dela, saiba que a ideia de ver milhares e milhares de aviões no céu, nuvens de cinzas, barulhos estrondosos etc, é errônea – você não vai ter nenhum tipo de aviso antes do mundo inteiro a sua volta explodir.

Claro que Shigeko e seus vizinhos haviam sido avisados várias vezes de que um bombardeamento poderia acontecer a qualquer momento. Mas quando apenas três aviões se aproximaram para lançar a grande bomba, isso não se pareceu com outros ataques de bombas incendiarias americanos, em que vários aviões lançavam pequenas explosões.

“O dia estava muito quente e o céu azul, lindo. Nenhuma nuvem. Vi um avião prata com uma longa cauda branca. Eu disse aos meus colegas de classe, ‘Olha lá!’. Eu era uma menina de 13 anos de idade, eu nunca tinha visto uma bomba antes. Olhei para cima e apontei, e antes que minha mão fosse para baixo, vi uma coisa branca cair do avião”, conta Shigeko.

Em seguida, ela descreveu algo como um “vento forte”, mas acrescentou que a palavra “vento” não descreve adequadamente a enorme força da explosão atômica.

Detonações nucleares acontecem rápido, e se você estiver realmente perto de uma, vai ser morto muito antes de ter a chance de ver aquela nuvem de cogumelo icônica. O sangue do cérebro da maioria das pessoas que morreram na explosão tinha evaporado antes que elas pudessem perceber que tinha havido uma explosão.

6. As vítimas não tinham ideia do que tinha acontecido



Hoje, caso você sofra um enorme ataque, a primeira coisa que vai pensar é: bomba atômica! No entanto, no primeiro ataque atômico do mundo, ninguém sabia do que se tratava.

Shigeko estava apontando para a bomba quando a primeira explosão atômica aconteceu. Por isso, sua mão ainda é mais queimada hoje.

“Eu podia ver as pessoas se movendo lentamente. A maioria estava sangrando, roupas rasgadas e penduradas. Algumas estavam quase nuas. Estavam vermelhas, doloridas e muito assustadas. Então veio à minha mente: ‘Oh, uma bomba explodiu perto da gente’. Isso é o que eu pensava”, diz Shigeko.

Claro que Shigeko não estava pensando em uma bomba da magnitude que hoje sabemos que a Enola Gay era, mas sim apenas de um dos muitos ataques incendiários que os EUA lançaram contra o Japão na época.

Antes de Hiroshima ser “presenteada” com tamanho impacto, qualquer pessoa fora da Casa Branca e de Los Alamos não imaginava que havia tal coisa no mundo como uma bomba nuclear funcional. Ter uma pousada em cima de sua cidade é uma bela maneira de descobrir, não?

5. Algo tão trivial quanto roupa extra pode significar a diferença entre vida e morte



Em 5 de agosto de 1945, na noite antes da explosão, Shigeko acordou com sirenes de ataque aéreo. Ela colocou suas melhores roupas para ir para o abrigo, assim, teria suas coisas mais bonitas com ela se sua casa fosse incendiada.

“Muitas vezes os aviões vinham, mas não tinha nenhum bombardeio. Então, é claro, como eu tinha 13 anos, eu voltei a dormir e acordei com minhas roupas boas”, conta.

Como adolescentes são adolescentes, Shigeko, ao invés de trocar sua roupa da noite anterior, optou por simplesmente enfiar mais um par de calças por cima de suas outras calças no dia seguinte.

“Essa é a razão pela qual eu sobrevivi. Não queimei meu corpo todo. Quando minha mãe me trouxe para casa, a área da calça estava intacta. Mas o topo do meu corpo estava queimado”, afirma.

A parte superior do tronco do Shigeko sofreu terrivelmente, enquanto sua roupa extra na parte debaixo foi arrancada. Mas o seu segundo par de calças se manteve inteiro e protegeu sua pele. Ninguém quer ter 50% do corpo coberto de queimaduras de radiação, mas já é bem melhor do que 100%. 

4. Muitos perigos esperam as vítimas sobreviventes, como afogamento



Se você não morrer da explosão, ainda pode morrer por inúmeros motivos logo em seguida, até os mais improváveis, como afogamento.

Shigeko, como a maioria das crianças japonesas, tinha sido treinada para seguir o adulto mais próximo na sequência de um ataque. Ela estava muito ferida e, provavelmente, ainda em choque para fazer qualquer coisa, de forma que apenas seguiu vítimas que estavam seguindo outras vítimas, formando uma massa vermelha de pessoas queimadas cambaleando meio cegas.

“Eu não podia me mover rapidamente, ninguém podia. E eu sou menor do que um adulto, então não podia ver direito meus arredores. Eu apenas segui as pessoas até a beira de um rio. O dia começou a clarear e eu podia ver a luz do sol e muitas e muitas pessoas no chão, escorregando para o rio. Eu não podia entrar, porque muitas pessoas já estavam na água. Algumas mortas, outras vivas, eu não sabia dizer”, explica a sobrevivente.

As pessoas não pensam direito quando seu corpo está coberto de queimaduras de radiação. Muitas tendem apenas a seguir a pessoa na frente delas e, para milhares de sobreviventes, isso significou ir diretamente para dentro de um rio. Pessoas recém-bombardeadas não têm um alto desempenho atlético, e foi assim que muitas das vítimas da primeira explosão atômica acabaram se afogando.

3. Tudo fica escuro e o clima é péssimo


Imediatamente após a explosão, tudo é confusão. No rescaldo da bomba, qualquer dia ensolarado é transformado em um dia cinzento pior do que uma manhã típica em Londres.

“Eu me sentei e estava tudo escuro como breu. Eu não podia ver nada, nem ouvir nada. Não podia sentir nada. Então, as névoas pesadas começam a clarear. Mas ainda estava escuro, cinza”, afirma Shigeko. 

Isso é um efeito colateral nuclear chamado “chuva negra”, no qual a força da explosão cria uma curta tempestade radioativa 30 a 40 minutos mais tarde. O súbito afluxo de calor faz com que a chuva se misture com todo o material irradiado que acabou de ser lançado no ar e desça para a Terra na forma de água preta e pegajosa. Ou seja: veneno caindo do céu.

2. Uma explosão atômica congela tudo ao seu redor



Uma explosão nuclear não só aniquila toda a vida em torno dela rapidamente, como congela os mortos no seu lugar. O pai de Shigeko era pescador, e procurou abrigo em um freezer quando viu os aviões que simbolizavam um ataque americano.

Como os prédios estavam desabando, o pescador se escondeu dentro da enorme caixa térmica e, por incrível que pareça, não se machucou muito.

“Quando ele saiu do freezer, viu três ou quatro homens sentados na mesma posição que estavam antes, a pele descascando deles, seus corpos inteiros cor de rosa. Quando a pele humana sai, o sangue jorra e parece rosa, não vermelho”, conta Shigeko

1. O caos que segue uma explosão torna qualquer cuidado médico praticamente impossível



90% dos profissionais médicos de Hiroshima foram mortos ou gravemente feridos no instante em que bomba explodiu no centro da cidade. Shigeko passou cinco dias em um auditório sem água, comida ou tratamento para suas muitas queimaduras. Ela sobreviveu graças a um sistema imunológico forte e pura sorte.

Depois de cinco dias de sofrimento, Shigeko foi finalmente resgatada por seus pais, que ouviram falar que ela poderia estar viva e ferida. Ela não chegou a ir a um hospital, porque hospitais eram nada mais do que uma bela lembrança na cidade. Felizmente, sua casa foi uma das poucas que não foram destruídas na explosão.

Seus pais tomaram conta dela, limparam suas feridas, tentaram cuidar de seu pus e suas infecções. Muitas pessoas morreram dessa forma depois da bomba atômica, uma vez que ficaram sem cuidado medico, água e alimentos por muito tempo.

Felizmente, apesar de tantas mortes, Shigeko foi uma das pessoas que teve um final feliz e conseguiu sobreviver. Norman Cousins, editor do New York Evening Post, se deu conta de que as crianças de Hiroshima não tinham nada a ver com a briga entre os EUA e o Japão imperial, e levantou dinheiro para trazer Shigeko e várias outras vítimas para fazerem cirurgia plástica nos EUA. Ele também legalmente adotou Shigeko, tornando-a uma cidadã americana.

Fonte: Cracked via hypeciense.com - Imagens: Reprodução

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Avião da FAB tem pane no sistema de freios durante procedimento no DF

Incidente ocorreu durante a tarde no Aeroporto Internacional JK.

Ninguém se feriu; aeronave vai ser enviada para a Base Aérea.

 Avião similar ao que sofreu pane em Brasília

O serviço de combate a incêndio do Aeroporto Internacional de Brasília foi acionado na tarde desta segunda-feira (6) depois que uma aeronave da Força Aérea Brasileira teve superaquecimento no sistema de freios. O incidente ocorreu às 16h, durante o procedimento no solo e gerou fumaça.

De acordo com a FAB, o piloto estava sozinho no veículo e não ficou ferido. O avião é do modelo C-130 Hércules. Ele vai ser enviado para a base aérea para manutenção.


Fonte: G1 DF - Foto via aviacaoemfloripa.blogspot.com.br

Aviões da Ryanair colidem em pleno aeroporto de Dublin






Um avião da Ryanair ficou sem uma das asas depois de colidir contra outro avião da mesma companhia, quando os dois se encaminhavam para a pista, no aeroporto de Dublin, capital da República da Irlanda. Um dos aviões seguia para Edimburgo, capital da Escócia, enquanto o outro tinha como destino Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (7).

As aeronaves envolvidas foram o Boeing 737-8AS (WL), prefixo EI-EKK e o Boeing 737-8AS (WL), prefixo EI-EMH.

Os passageiros dos dois Boeing 737 sofreram um grande susto, não havendo no entanto registro de feridos. As autoridades irlandesas estão investigando o que teria levado a este erro, que permitiu que dois aviões se cruzassem em plena pista, provocando o acidente.

“Pensei que o avião estava indo um pouco depressa demais”, contou Andrea Cunningham, passageira de um dos aviões, ao Morning Ireland.

Entretanto, os responsáveis do aeroporto irlandês adiantam que o aeroporto já está “totalmente operacional” mas admitem que os voos previstos naquele aeroporto sofreram atrasos devido ao sucedido.

Fontes: Notícias ao Minuto (Portugal) / Daily Mail - Fotos: Reprodução

Filho de piloto desaparecido após pouso forçado faz buscas a cavalo

Capitão da PM diz que helicóptero e aeronave da FAB sobrevoam o local.

Avião de pequeno porte teria feito um pouso forçado no domingo (5).

 Localização de Sena Madureira no estado do Acre

Continuam as buscas pelo avião de pequeno porte, modelo Cessna 182, que teria feito um pouso forçado no domingo (5) na zona rural de Sena Madureira, distante 145 km da capital acreana. Segundo o servidor público João Paulo Maia, de 30 anos, a família está apreensiva e ele tem realizado buscas a cavalo por fazendas da região na esperança de encontrar o pai.

A aeronave era comandada por Jonas Guilherme, de 60 anos, piloto há cerca de 40. "Desde que chegou ao Acre ele era piloto de avião", lembra.

De acordo com o filho, ele saiu por volta de 7h30 da manhã de domingo do município de Manoel Urbano com destino à Sena Madureira.

"Ninguém conseguiu mais contato. Um voo entre Manoel Urbano e Sena Madureira leva em média 22 minutos. Só soubemos depois que moradores da região viram o avião voando muito baixo e até agora ninguém tem notícia", conta.

O filho diz que tem recebido apoio das autoridades para procurar o pai, mas ainda assim tem saído em diligências por conta própria. "Fui com um grupo de amigos a cavalo pela região onde falaram que o avião tinha caído e não encontramos nada. Amanhã vamos continuar", enfatiza.

Ele diz que a família está apreensiva, mas esperando por notícias. "Estamos aguardando para ver, a esperança é encontrar o avião e ver como ele está", diz.

Segundo a Polícia Militar de Sena Madureira, além do avião disponibilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), também está sendo utilizado um helicóptero em sobrevoos no local.

De acordo com o capitão da PM, Tribulim Araújo, além das buscas aéreas, uma equipe tenta, por terra, localizar a aeronave. A dificuldade para encontrar estaria na vegetação intensa presente no local.

"Um helicóptero e uma avião da FAB estão fazendo sobrevoos no local e foi uma equipe por terra. Eles foram pela manhã, mas não conseguiram localizar nada e retornaram no período da tarde", falou. 

Ao G1, a FAB havia dito que não conseguia estabelecer nenhum contato com o piloto da aeronave, por isso, não se sabe o estado de saúde dele ou se existiam tripulantes a bordo. A PM diz que, segundo ribeirinhos da região, o pouso forçado teria ocorrido às margens do Rio Macauã, na zona rural de Sena Madureira.

Fonte: Caio Fulgêncio e Yuri Marcel (G1 AC) - Mapa: Wikipédia

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Força Aérea Brasileira realiza buscas de avião que caiu no interior do Acre

Aeronave é considerada desaparecida pela FAB.

Avião caiu em uma área de mata fechada e difícil acesso, diz PM.

O avião de pequeno porte, modelo Cessna 182, prefixo PT-KMS, que teria feito um pouso forçado no domingo (5) na zona rural de Sena Madureira, distante 145 km da capital acreana, Rio Branco, está desaparecida, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB). Um avião dda FAB está realizando buscas na região nesta segunda-feira (6) para tentar descobrir o local exato onde a aeronave caiu. Não existem informações sobre o estado de saúde do piloto e possíveis tripulantes.

A FAB informou ao G1 que não conseguiu estabelecer nenhum contato com o piloto da aeronave e não tem informações sobre o estado de saúde dele ou ainda quantos tripulantes estariam a bordo. De acordo com a Polícia Militar (PM), com base em informações repessadas por ribeirinhos que vivem na região, o avião teria caído na fazenda Palmari, às margens do Rio Macauã, na zona rural de Sena Madureira. 

O capitão da PM Tribulin Araújo informou que o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas, ainda neste domingo (5), mas devido o local ser de difícil acesso e mata fechada, não obteve sucesso. Uma nova operação está sendo realizada nesta segunda-feira (6). "O grupo de buscas dos Bombeiros só conseguiu chegar no local à noite, mas não conseguimos ir até a aeronave devido a mata na região ser fechada. O helicóptero vai fazer um sobrevôo, para descobrir o local exato da queda e se existe sobrevivente. Até onde sabemos, só o piloto estava na aeronave", informou o capitão.

Fonte: Veriana Ribeiro (G1 AC)

Boeing Dreamliner apresenta problemas e regressa ao aeroporto no Japão

Foto da aeronave envolvida no incidente - © Kazuchika Naya

Nesta segunda-feira (6) o voo NH/ANA941 que de Tóquio, no Japão, para Dusseldorf, na Alemanha, regressou ao Aeroporto Narita, devido à baixa de pressão do óleo do motor nº 2. 

O avião, o Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo JA823A, da All Nippon Airways - ANA, com 117 pessoas a bordo, fez uma aterrissagem segura às 17:50 (hora local). 

O local do incidente foi relatado como sendo o limite entre Nagano e Niigata, no entanto, parece ter sido no limite de Tochigi e Fukushima, ou seja, cerca de 30 km a noroeste de Nikko, de acordo com o registro do site Flightradar24.com.

Fontes: ASN / Yahoo! - Foto: Kazuchika Naya (planespotters.net)

Austrália retoma buscas do voo MH370 no Índico; Boeing desapareceu com 239 pessoas a bordo

Dois navios vão conduzir sondas submarinas para fazer uma nova varredura no fundo do oceano. Boeing 777 desapareceu com 239 pessoas a bordo. 

MH370: equipes divulgam novas imagens das áreas de busca - Reprodução/VEJA

Sete meses depois do misterioso desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, a busca submarina foi retomada nesta segunda-feira no Oceano Índico, provável local da queda do avião, anunciaram autoridades australianas. Depois de uma primeira fase de buscas sem resultados na superfície e em profundidade, uma embarcação especializada fretada pela Malásia começou a rastrear o fundo do mar para tentar localizar destroços do Boeing 777 desaparecido em 8 de março, pouco depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, com 239 pessoas a bordo.

"O navio 'GO Phoenix', com material e especialistas disponibilizados pela Phoenix International, chegou à região de busca, no Oceano Índico, e começou as operações de exploração submarina", anunciou a agência australiana de segurança dos transportes. O Go Phoenix e o Fugro Discovery – fretado pela Austrália – devem submergir a 5.000 ou 6.000 metros potentes sonares programados para detectar as partes volumosas do avião, como motores, trem de pouso e fuselagem.

O contato com a cabine foi perdido após uma hora de voo e desde então nenhum vestígio físico da aeronave foi encontrado. Os sistemas de comunicação foram captados diversas vezes por satélites e isto permitiu reconstituir a suposta trajetória até a possível queda no mar, ao sul do Oceano Índico, na altura da costa oeste da Austrália.

Várias hipóteses foram mencionadas, desde um ataque de loucura do piloto ou copiloto até um sequestro, passando por uma falha mecânica grave. A explicação mais plausível, segundo os coordenadores da investigação, é que uma queda brusca do nível de oxigênio a bordo deixou tripulantes e passageiros inconscientes. O avião seguiu voando no piloto automático até cair por falta de combustível. Dos 239 passageiros e tripulantes, 153 eram chineses.

Fonte: Veja (com agência France-Presse)

Notícias Gerais Outubro - 3




















Encontrado helicóptero desaparecido na Venezuela: dois mortos


Na manhã de domingo (5) foram localizados os restos do helicóptero Bell Ranger 206, prefixo YV2537, que se acidentou na tarde de 23 de setembro último quando voava desde uma mina no município de Sifontes até sua capital, Tumeremo, na Venezuela.

A noticia foi divulgada por diferentes grupos de resgate e salvamento venezuelanos, assim como por portais aeronáuticos.

O diretor da Proteção Civil do Município de Sifontes, Elías Astudillo, informou que na manhã de ontem puderam acesar o local da queda e que encontraram os cadáveres dos dois ocupantes: o piloto David Guerra, da Aerocopter, e o trabalhado da mina Jesús Gil, que era transportado a Tumeremo por estar doente.

 Foto da aeronave que se acidentou

Fontes: Site Desastres Aéreos / correodelcaroni.com- Imagens: Reprodução

Avião "capota" durante pouso na Suíça




Durante a aterrissagem neste domingo (5) no Aeroporto de Lausanne, na Suíça, um pequeno avião pilonou e veio a parar invertido na pista.

Sozinho a bordo, o piloto escapou ileso do acidente, que causou apenas danos materiais ao avião Bücker Bü-133C Jungmeister, prefixo HB-MIP.

As causas do acidente, que ocorreu por volta das 14 (hora local), não são conhecidas.

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos: Keystone/Olivier Born

Queda de pequeno avião na Califórnia

Um pequeno avião caiu perto de um aeroporto de Lincoln, na Califórnia.





Autoridades disseram que o avião Corben Baby Ace, prefixo N3RH, supostamente caiu por volta das 11:35 (hora local) deste domingo (5) perto do bloco 3500 da Nicholas Road, ao sul do Aeroporto Regional de Lincoln, na Califórnia.

O piloto não ficou ferido no acidente. A causa do acidente é desconhecida. A FAA e o NTSB foram notificados e vão investigar o acidente. 

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos: Reprodução

Pequeno avião faz pouso forçado ao lado de escola nos EUA


O avião Socata TBM 700, prefixo N536EM, operado por TBM 850 536 LLC, fez um pouso forçado ao lado de uma escola a sudeste do Aeroporto Regional Falcon Field, em Atlanta, na Georgia, no domingo (5). 

O avião sofreu danos substanciais e os dois ocupantes a bordo sofreram ferimentos leves.

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos: Reprodução

EUA: Queda de girocóptero causa a morte de duas pessoas no Colorado

Duas pessoas morreram na queda de um girocóptero no Rio Colorado, no sábado (4), perto Loma, no Colorado. 


As vítimas foram identificadas como Mark Shook, 61, e Rebecca Molle, 50.

A aeronave foi identificada como o Celier Xenon 2, prefixo N719MB, registrado para Western Centurion LLC

O girocóptero, também conhecido como giroplano ou autogiro, é uma aeronave que voa empregando uma asa rotativa (rotor) que funciona sem acionamento mecânico, girando pelo princípio de auto-rotação, o qual substituí o para-quedas numa emergência.

Tanto a FAA e National Transportation Safety Board estão investigando o acidente. A localidade de  Loma está situada a noroeste de Grand Junction.


Fontes: ASN / Associated Press / Site Desastres Aéreos - Foto: AP

Avião da Emirates é evacuado após suspeita de incêndio a bordo


O Airbus A330-243, prefixo A6-EAQ, da Emirates, foi evacuado no aeroporto de Karachi, no Paquistão, após relatos iniciais que indicam a presença de fumaça a bordo. 

O incidente ocorreu no último sábado (4), no voo vôo EK609, que iria de Karachi, no Paquistão, para Dubai, nos Emirados Árabes. 

Informações posteriores indicaram que o incidente ocorreu quando o avião estava sendo puxado para trás da área de embarque.

Fonte: ASN - Imagens: Reprodução

Um morto e três feridos graves em queda de helicóptero nos EUA

Um helicóptero médico caiu, neste sábado (4), no estado norte-americano do Texas, provocando um morto e três feridos graves, informa a imprensa local. 

 
A bordo seguia um paciente proveniente de Waurika (Oklahoma) que morreu quando o aparelho Bell 206L-1 LongRanger II, prefixo N335AE, operado pela Air Evac Lifeteam 25, caiu a vários quarteirões de distância do hospital para onde seguia, em Wichita Falls, a cerca de 56 quilômetros a sudoeste de Waurika. 


Os três membros da tripulação do helicóptero, incluindo o piloto, ficaram gravemente feridos e foram hospitalizados. 

O local do acidente, cujas causas estão por apurar, foi fechado para que sejam levadas a cabo mais investigações ao caso. 



Fontes: DN Globo / ASN- Imagens: Reprodução

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vale a pena comprar um drone? Entenda quais são riscos e benefícios

Eles vêm tomando conta do espaço brasileiro e atraindo curiosos. Por isso, a procura pelo produto também tem sido grande nas buscas pela web. Seu uso ainda carece de regulamentação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pois o aeromodelo, se mal administrado, pode causar acidentes e colocar a segurança de transeuntes em perigo. Além disso, a falta de fiscalização e manutenção do aparelho pode aumentar chances de falhas técnicas. Drones também podem ser uma ameaça à privacidade e até arma de guerra. Quais são, então, os benefícios de adquirir um desses robôs?

Veículo aéreo não tripulado ainda precisa ser regulamentado pela Anac
Foto: Reprodução/Mercado Livre

Os drones podem oferecer inúmeras utilidades, até mesmo para atividades simples, como tirar fotografias. Com o aparelho, é possível registrar imagens sob uma perspectiva diferente e artística ou realizar uma filmagem panorâmica. O recurso também já é ferramenta de auxílio em transmissões jornalísticas. Cineastas e fotógrafos podem se interessar bastante pela tecnologia. E já tem gente usando o veículo para essa finalidade. Existe, inclusive, uma espécie de Instagram pela Internet para compartilhar fotos tiradas por drones, chamado de "Dronestagram".

Câmera fotográfica profissional instalada em um drone
Foto: Reprodução/Mercado Livre

Da mesma forma que um aeromodelo assim pode ser usado para o lazer, drones também podem servir para espionagem sem o seu consentimento, invadindo o espaço aéreo. Por esse motivo, governos e entidades estão criando regras para evitar que crimes ocorram com o equipamento.

Drone utilizado pelo exército norte-americano
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Os robôs também podem ser utilizados pelo setor militar, sendo equipados com armas letais, como metralhadoras, explosivos e mísseis para fazer o trabalho sujo de um exército em campo de guerra. Ele se torna, basicamente, um avião de controle remoto que pode ser usado em conflitos, colocando a vida das pessoas em risco. O artista e ativista James Bridle, por exemplo, que escreve para o jornal britânico The Guardian, publica, em seu site pessoal, fotos obtidas pelo Google Maps Satellite, revelando locais atacados por drones.

Outra serventia comum para o robô tem sido testada pelo comércio. Desde o fim de 2013, a Amazon, empresa varejista digital, estuda fazer entregas por meio de drones. Esse recurso é útil tanto no meio empresarial quanto para pessoas que desejam utilizar os robôs voadores para entregas remotas.

Drone de entregas da Amazon - Foto: Divulgação/Amazon

O problema é que a Federal Aviation Administration (FAA), nos Estados Unidos, baniu o uso comercial de drones até 2015. E isso se aplica ao negócio da Amazon. Por enquanto, a atividade está liberada aos americanos apenas para fins recreativos, como registrar vídeos e fotografias.

E no Brasil?


A Anac pretende realizar uma audiência pública ainda no segundo semestre de 2014, mas as discussões técnicas já estão ocorrendo há um tempo. A agência tem dedicado atenção ao tema desde 2011, quando o Departamento de Polícia Federal adquiriu o primeiro equipamento no país, mas os trabalhos para a construção da regulamentação foram iniciados somente em 2013. No projeto para regularizar o uso de drones, as Aeronaves Remotamente Tripuladas (RPAs), como são chamadas pela agência, deverão ser cadastradas ou registradas na Anac, de acordo com o peso e com o alcance de altura.

Acidentes possíveis e proibições


Se o operador não cumprir as regras da Anac ou utilizar um drone de grande porte sem a correta permissão, a entidade tem direito de confiscar o equipamento, ainda mais se ele não apresentar a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar no país. É proibido o transporte de cargas pesadas, perigosas ou animais, por drones. Direção negligente dos modelos também não é permitida, uma vez que os veículos podem bater em propriedades públicas ou privadas, além de causar danos para pessoas.

A Anac ainda flexibiliza, na proposta de regulamentação, a comercialização de drones abaixo de 25 kg com voo baixo, legalizando a venda para amadores cadastrados, mas faz orientações importantes para que regras não sejam desrespeitadas. Recomenda-se voo em região pouco habitada ou movimentada, para evitar imprevistos com os aparelhos. As orientações discutidas pela agência podem ser alteradas após a audiência pública, agendada para a segunda metade deste ano.

Além disso, a entidade frisa que os drones devem ser controlados por engenheiros, pilotos e especialistas, tanto da indústria de veículos remotamente tripulados quanto da aviação civil. Não é aconselhado o uso de um equipamento desses por um amador ou por alguém que não recebeu o treinamento correto.

Equipamento em drone capta informações de 20 mil TVs em raio de 1,4 km
Foto: Flickr/Don McCullough

Manutenção de drones no Brasil


A Anac recomenda que os consumidores de drones procurem assistência técnica do próprio fabricante do aparelho ou de oficinas credenciadas por ele, que passem pela Inspeção Anual de Manutenção (IAM). Como o uso de drones ainda será avaliado em audiência para aprovação de uma Resolução Normativa, e a maioria dos produtos é importado, não há assistência direta dos fabricantes no Brasil.

Algumas lojas prometem consertar máquinas de empresas, como Dji e Cinemax, dois dos principais produtores de drones. Mas nenhuma delas é credenciada. Isso pode mudar com a maior comercialização do produto no Brasil. A baixa presença deste se reflete na alta variação de seu preço em nosso país, de R$ 750 até R$ 36 mil.

Possível conclusão


A redução de preço dos drones no Brasil ainda é uma realidade distante, mas a tecnologia está em vias de ser regulamentada em breve. Os riscos estão sob análise, principalmente nos Estados Unidos, onde esse tipo de veículo já é projeto do setor militar e pode se tornar um veículo de entregas de empresas como a Amazon. A situação dos drones no Brasil pode melhorar dentro de alguns meses, principalmente na área técnica, apesar de o aparelho já estar disponível para compra no país.

Saiba mais: O que é drone e para que serve? Tecnologia invade espaço aéreo.

O melhor uso para drones no planeta: filmar vulcões ativos


O vídeo acima é uma gravação incrível de uma erupção do vulcão islandês Bardarbunga. A filmagem foi feita por um drone, de tão perto da lava que uma parte da câmera GoPro até derreteu.

O responsável pela façanha foi Eric Cheng, diretor de imagens aéreas da fabricante de drones DJI, em colaboração com o artista Ragnar Th. Sigurdsson.


Para gravar no sistema vulcânico Bardarbunga, Sigurdsson e Cheg tiveram que obter autorização das autoridades locais e passar por um grande perrengue. Além de calcular o melhor dia com as melhores condições para a filmagem, eles tiveram que arriscar suas vidas a pé (uma vez que de carro não podiam prosseguir) para chegar perto o suficiente a fim de fazer as imagens fantásticas.
 

A Islândia é o único lugar onde uma dorsal oceânica – grandes cadeias de montanhas submersas no oceano – se levanta até a superfície na terra seca. É uma incrível vista de um dos processos geológicos mais importantes e impressionantes do planeta.



A erupção atual, pega em vídeo, começou há cerca de um mês em uma fissura entre os vulcões Bardarbunga e Askja. Os cientistas acreditam que pode continuar por mais um ano.

Fonte: Wired via hypescience.com - Fotos: Reprodução

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