quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Por que os aviões não têm paraquedas?

Infelizmente, o uso de paraquedas por passageiros e pelas próprias aeronaves são questões que possuem diversos obstáculos.

Aviões de pequeno porte já utilizam os paraquedas como recursos de segurança
Fonte da imagem: Reprodução/Cirrus Aircraft

Nos últimos anos, o transporte aéreo vem se tornando uma opção bastante viável para quem quer viajar. As passagens mais baratas, as diversas linhas, a rapidez e a comodidade oferecidas são ótimos atrativos, especialmente para longas distâncias. Além disso, já foi comprovado que o avião é um dos transportes mais seguros — é pelo menos 10 vezes mais garantido contra acidentes do que viajar de carro, por exemplo.

Os dados relativos a imprevistos com aeronaves são realmente impressionantes: o risco de envolvimento em um acidente é de um em três milhões. Além disso, a cada ano, as companhias buscam formas de aperfeiçoar os aviões, já que o fator segurança está dez vezes melhor em três décadas — se há 30 anos as chances de um acidente acontecer eram de uma em 140 milhões de milhas voadas, hoje é a cada 1,4 bilhão de milhas. 

Mesmo sabendo de dados tão expressivos, quando se está voando a muitos quilômetros de distância da superfície, é impossível não pensar sobre os procedimentos que poderiam lhe dar ainda mais segurança lá em cima. E uma das perguntas mais curiosas a se fazer nesse momento seria: por que não existem paraquedas para os passageiros ou para o próprio avião?

Afinal, quase todo mundo sabe que um paraquedas em altitudes elevadas é sempre bem-vindo. Muitos aviões pequenos já possuem paraquedas que funcionam como freios e ajudam a diminuir o impacto. Se há tal possibilidade de aumento na segurança dos voos, por que os aviões comerciais ainda não optaram por esse tipo de abordagem? E um paraquedas não seria ainda mais seguro para os passageiros do que uma cadeira flutuante?

Muitas vezes, não há tempo hábil ou altitude suficiente

Apesar de acontecer com certa raridade, as quedas de aviões costumam ser catastróficas e com pouquíssimos sobreviventes. Na análise das ocorrências mais comuns nesse cenário de acidentes, é apontado que muitos imprevistos acontecem principalmente depois da decolagem ou mesmo na hora do pouso.

Nesses casos, não haveria tempo ou altura suficientes para que um paraquedas entrasse em funcionamento efetivo para os passageiros — e provavelmente para a aeronave, que requereria um esforço e tempo maior para ser “freada”.

Muitas vezes, o pouso ou a decolagem são os momentos mais perigosos da viagem
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Assim, o “tempo” se torna um dos principais “inimigos” na ideia de se optar pelo uso do paraquedas. Um exemplo é a tragédia do voo Air France 447 (Rio-Paris, 2009), em que mais de 200 pessoas morreram: o Airbus despencou de 11,5 quilômetros de altitude em 3 minutos e 30 segundos no Oceano Atlântico.

Tal velocidade de queda impediria que todos os passageiros conseguissem vestir os paraquedas ou mesmo saltar do avião — procedimento que ainda encontraria na histeria em massa um obstáculo. Além disso, a velocidade da queda pode ser tão alta que nem os próprios tripulantes poderiam avisar a tempo os passageiros sobre o que estaria acontecendo.

Passageiros despreparados

Por mais que o procedimento possa parecer simples (colocar nas costas, saltar e puxar a cordinha), saber usar um paraquedas de forma segura requer um curso específico — e ninguém aprenderia só no tempo das instruções passadas por aeromoças antes do início do voo.

Os passageiros precisariam ser treinados para utilizarem o equipamento de forma correta
Fonte da imagem: Reprodução/ Shutterstock

Além disso, nem todas as pessoas estariam aptas a utilizar um paraquedas. Por exemplo: como seria para uma mãe saltar em altitude e velocidade elevadas com um bebê no colo? Ou uma pessoa bem idosa colocar um paraquedas pesado nas costas e se locomover, em meio a movimentos do avião em queda, até a porta para o salto?

Infelizmente, o uso desse tipo de equipamento poderia ser um obstáculo para vários passageiros, inclusive crianças e pessoas com necessidades especiais.

Estrutura inadequada para saltos 

As diferenças entre um C-130 Hercules e um avião comercial são bastante visíveis: enquanto o primeiro foi concebido para transportar tropas e carga, além de paraquedistas, o segundo possui uma estrutura fechada e com portas feitas para não serem abertas no ar — só em último caso.

Modelos C-130 são capacitados para a realização de saltos
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

O C-130 Hercules possui uma grande rampa na traseira que pode ser aberta durante o voo, além de assentos que ficam nas laterais da aeronave (e não no meio) e uma fuselagem maior. Já os aviões comerciais não possuem tanto espaço para a locomoção em massa entre as poltronas e, por viajarem em altitudes ainda mais elevadas, podem apresentar riscos caso uma as portas forem abertas.

Soldados saltam de um C-130
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

No caso, se o procedimento for realizado para que os passageiros do voo comercial realizem o salto com paraquedas, um grande novo problema aparecerá: a despressurização. Em uma altitude bastante elevada e a uma velocidade de 800 km/h, por exemplo, só a abertura da porta já poderia causar a morte dos passageiros antes da queda, especialmente pela pressão e temperaturas baixas que eles encontrariam por lá.  

Aviões comerciais são muito pesados

Os aviões pequenos — que transportam poucos passageiros e são mais leves que outras aeronaves — conseguem utilizar o paraquedas como uma forma de frear ou diminuir um impacto.

Os paraquedas são utilizados por aviões pequenos com eficiência
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmag

Claramente, trata-se de uma ótima ideia para aviões comerciais, que poderiam evitar muitos acidentes e salvar diversas vidas com tal recurso. O problema, no entanto, está no tamanho e na velocidade que as aeronaves com muitos passageiros apresentam, já ainda não foi possível criar um paraquedas forte o bastante para aguentar tais proporções.

Para se ter uma ideia, um pequeno avião pesa cerca de mil quilos e viaja a cerca de 300 km/h. Já um Boeing 747 — uma das maiores aeronaves da história — pesa mais de 400 mil quilos e chega a uma velocidade de mais de mil quilômetros por hora.

Boeings 747 da Air France
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Esses dados são um desafio para as empresas, que buscam encontrar uma forma de produzir paraquedas que deem conta dos grandalhões do céu. Até os aviões comerciais menores que um Boeing 747 apresentam um tamanho ainda elevado para os paraquedas de hoje em dia — um Boeing 707 atinge velocidade máxima de cerca de 800 km/h e possui um peso acima de 100 mil quilos, por exemplo.

Felizmente, especialistas em aviação continuam a pressionar sobre esta questão e há grandes possibilidades de que, no futuro, o paraquedas se torne mais um item de segurança em todos os aviões.

Fontes: Airliners, Rocky Point, Folha e St. Petersburg Times via Ráisa Guerra (Tecmundo)

Tiros para todos os lados: avião do exército norte-americano realiza 3 mil disparos por minuto

Aeronave recebeu metralhadora giratória que permite alcance em 360°.

   

O exército norte-americano decidiu atualizar o arsenal de seus aviões V-22 Osprey com armas cujo raio de atuação é de 360°. As aeronaves de rotores inclináveis receberam nada menos do que uma metralhadora rotatória em sua parte inferior, ficando muito mais letais, pois permite que elas dispararem nada menos do que 3 mil balas de 7,62 milímetros por minuto em todas as direções.

Ficou com medo? Pois a decisão de adicionar essa melhoria não está (apenas) na tentativa de aumentar o poder bélico do veículo, mas em sua própria defesa. O modelo foi projetado para substituir os atuais CH-46E, mas se demonstrou excessivamente vulnerável. Mesmo tendo capacidade para carregar o dobro de soldados em muito menos tempo, ele só era capaz de proteger sua parte traseira, o que fazia dele um alvo fácil para aeronaves inimigas.

Desse modo, a adição do chamado “Sistema Bélico de Defesa Interino” foi feita exatamente para acabar com essa deficiência, já que a atuação em 360º evitaria um ataque vindo de qualquer lado. No entanto, não podemos descartar a possibilidade dessa arma ser usada também para ataques, uma vez que seu alcance permite atingir alvos a uma distância de 1.500 metros.

Um ponto curioso é que a metralhadora giratória fica posicionada estrategicamente na parte inferior do V-22 Osprey, quase que como um trem de pouso. Assim, ela só é ativado quando necessário. Além disso, ela pode ser controlada a partir da cabine do avião pelo copiloto, que visualiza tudo a partir de uma câmera acoplada à arma — deixando tudo muito semelhante a um video game. De acordo com o site Gizmodo, o próprio controlador é muito parecido com um joystick do Xbox 360.

Fonte: Gizmodo via Durval Ramos Junior (Tecmundo)

Avião da Ryanair teria pedido aterrissagem prioritária por falta de combustível

Um avião da Ryanair teria pedido ontem (4) prioridade para aterrissar em Lanzarote ( ilha mais oriental do arquipélago das Canárias) alegando escassez de combustível.


O avião vinha de Leeds, no Reino Unido, e pediu prioridade na aterrissagem na ilha espanhola, face a outros três aparelhos que se encontram-se em lista de espera, alegando “escassez de combustível”, segundo confirmou à agência espanhola EFE um porta-voz da Aena, gestora de aeroportos.

A Ryanair desmente, e alega que foram os ventos fortes que levaram o seu piloto a pedir prioridade na aterrissagem.

É a quarta vez em mês e meio que a Ryanair se vê envolvida em controvérsia em torno do rigor com que cumprirá a legislação internacional sobre o abastecimento das aeronaves.

Em 26 de julho, três dos seus aviões pediram urgência na aterrissagem no aeroporto de Valência, depois de terem sido forçados, como outros, a mudar de rota em Madrid.

As chamadas feitas pelos comandantes das aeronaves alertavam para a falta de combustível que não os permitia continuar no ar, tendo as autoridades espanholas aberto um inquérito.

A companhia low-cost respondeu que o pedido foi feito depois de os três aparelhos terem sobrevoado em espera sobre Valência cerca de uma hora, atingindo as reservas de combustível mínimas que permitem a cada aeronave operar por 30 minutos, ou cerca de 480 quilômetros de voo.

No âmbito da sua política de eficiência, a Ryanair obriga os pilotos a abastecerem a quantidade “mínima necessária” para os voos e qualquer excesso de combustível tem de ser justificado por escrito.

Em entrevista ao "Financial Times Deutschland", Michael O'Leary, CEO, garantiu posteriormente que a companhia cumpriu todos os requisitos de segurança do fabricante dos aviões, a Boeing, e todas as regras da Agência Europeia de Segurança Aérea, e que as restrições impostas aos pilotos são “razoáveis”.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal) - Imagem via Daily Mail

Pentágono diz que livro sobre Bin Laden tem informações secretas

Um livro escrito por um ex-militar contando a ação que resultou na morte de Osama bin Laden, em 2011, contém informações que deveriam ser secretas, disse um porta-voz do Pentágono na terça-feira, acrescentando que medidas judiciais estão sendo estudadas.

Mas um coautor da obra negou que o livro contenha qualquer informação que possa colocar em risco a segurança das forças especiais da Marinha ou as suas futuras missões.

O livro "No Easy Day" narra a sigilosa operação ao cabo da qual membros da Equipe 6 do Seal, uma força especial da Marinha, invadiram de helicóptero a casa onde Bin Laden vivia, no interior do Paquistão, e encerraram dez anos de caçada contra o fundador da rede Al Qaeda.

Ainda não está claro se o governo vai processar criminalmente o autor principal do livro, Matt Bissonnette, um dos militares que passaram a ser tratados como heróis nacionais por terem matado Bin Laden, mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA. O livro, que começou a ser vendido na terça-feira, foi lançado sob o pseudônimo de "Mark Owen".

George Little, porta-voz do Pentágono, disse que é "lógico" que o livro deveria ter sido submetido ao governo antes da publicação. "Informações sensíveis e reservadas estão contidas no livro", disse Little a jornalistas.

"Quando você tem unidades de operações especiais que realizam essas missões, há táticas, técnicas e procedimentos, sem falar de vidas humanas, que estão em jogo", afirmou.

"E é o auge da irresponsabilidade não ter esse tipo de material checado quanto à possível revelação de informações reservadas. E temos preocupações muito sérias depois de revisarmos o livro."

Mas o veterano jornalista Kevin Mauren, que ajudou Bissonnette a escrever o livro, insistiu que o ex-militar foi muito cuidadoso sobre o que incluiria na obra.

"Quando trabalhamos nesse livro, Mark Owen foi meticuloso em aderir ao seu desejo de nunca fazer nada que abalasse a missão do Seal ou que colocasse seus ex-colegas em perigo", disse Maurer em email à Reuters.

"Eu pessoalmente sinto que Mark é um herói que escreveu um livro que celebra seus colegas e os Seals, e que quando as pessoas tiverem a chance de ler esse livro elas vão concordar", acrescentou Maurer. 

Anteriormente, o advogado de Bissonnette já havia questionado se ele tinha a obrigação jurídica de submeter o livro às autoridades antes da publicação.

Little disse que, apesar das preocupações com o conteúdo, o Pentágono não vai impedir o livro de ser vendido em instalações militares.

O livro contém fotos coloridas de armas, capacetes e óculos de visão noturna, entre outros equipamentos, além de imagens de paraquedistas do Seal treinando sobre o Grand Canyon.

Little disse que não discutiria "avaliações de danos" decorrentes do livro. "Pode, francamente, ser cedo demais para dizer. O livro ainda não foi amplamente distribuído, mas vamos ver."

Na terça-feira, o livro já aparecia em primeiro lugar na lista de best-sellers do site Amazon.


Fontes: Tabassum Zakaria (com reportagem adicional de Mark Hosenball - Reuters) via G1 / Veja.com - Imagens: Reprodução

Dois homens caem de parapente e sobrevivem, em Quatro Barras, no PR

Segundo o hospital, uma das vítimas fraturou o cotovelo e a bacia.


Dois homens ficaram feridos após caírem de um parapente, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O acidente foi por volta das 13h30, no Morro do Anhangava. Os Bombeiros chegaram a ser acionados, mas como o local em que as vítimas estavam era de difícil acesso, foi solicitada a ajuda do helicóptero da Polícia Rodoviária Federal.

As duas vítimas foram encaminhadas para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. De acordo com o hospital, um deles teve apenas alguns arranhões. Já o outro fraturou o cotovelo e a bacia e deve passar por cirurgia.

O helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionado para fazer o resgate da dupla

Nem a polícia, nem os bombeiros souberam informar as possíveis causas do acidente.


Fonte: G1 PR - Imagens: Reprodução / BandaB

Rebeldes atacam aeroporto e dizem ter derrubado avião militar na Síria

Informação sobre queda de caça não pode ser verificada.

Regime de Assad intensifica bombardeio a posições dos oposicionistas.


Rebeldes sírios que estão sitiando um aeroporto militar perto da fronteira com o Iraque se envolveram em combates sérios nesta quarta-feira (5), disseram fontes da oposição, enquanto insurgentes no norte do país disseram ter derrubado um avião militar.

Rebeldes do grupo Exército Sírio Livre vêm cercando o aeroporto Hamadan na cidade de Albu Kamal, fronteira leste do país, na província de Deir al-Zor, nos últimos três dias.

Lutando para acabar com uma rebelião de 17 meses contra seu governo, o presidente Bashar al-Assad se apoia cada vez mais em ataques aéreos contra os rebeldes, que comparativamente estão levemente armados com metralhadoras e foguetes.

A oposição disse que o aeroporto, onde dezenas de soldados ainda se concentram, tem sido usado por helicópteros para lançar bombardeios contra redutos rebeldes.

Os insurgentes intensificaram os ataques contra bases aéreas na semana passada, em uma tentativa de enfraquecer o poder aéreo de Assad, com o qual ele tenta conter os avanços rebeldes em áreas urbanas e rurais.

"O aeroporto efetivamente caiu depois que muitos soldados desertaram", afirmou Nawaf al-Bashir, uma importante figura tribal de Deir al-Zor que está em contato com os rebeldes, a partir de Istambul.

Outro ativista da oposição em Deir al-Zor, Abu Teif Ziad, disse que o aeroporto foi a última base onde as forças do governo estavam presentes na região de Albu Kamal depois que os rebeldes invadiram vários complexos militares na cidade, que está situada sobre o rio Eufrates, a poucos quilômetros de um ponto de travessia para o Iraque.

"Se o aeroporto de Hamadan cair, Albu Kamal ficará completamente sob controle rebelde", disse ele. 

Ataques de rebeldes já deixaram inoperantes dois aeroportos militares na província de Idlib, ao norte -  Taftanaz e Abu Thuhur -, de acordo com uma fonte da oposição e diplomatas.

Caça derrubado


Rebeldes no norte do país disseram ter derrubado um avião de caça usando uma metralhadora pesada. 

Segundo combatentes da oposição na província de Idlib, no noroeste, perto da Turquia, a aeronave foi abatida na terça-feira, quando estava decolando da base aérea de Abu Thuhur.

"Eles a derrubaram quando ela estava decolando do aeroporto e para isso utilizaram metralhadoras antiaéreas de 14,5 milímetros", disse Abu Majad, um porta-voz da brigada rebelde Ahrar al-Sham (Homens Livres da Síria).

Não foi impossível verificar as declarações dos rebeldes já que o acesso da mídia estrangeira à Síria é restrito. Os rebeldes dizem ter abatido vários aviões de combate e helicópteros nas últimas semanas. 

Segundo um diplomata ocidental em Amã, os rebeldes não têm as armas suficientes para manter o controle do aeroporto de Hamadan, caso o tenham tomado, já que os caças sírios estão intensificando suas operações na área.


Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Reprodução

Soldados da Otan morrem em queda de helicóptero no Afeganistão

Incidente ocorreu no leste do país invadido.

Talibãs afirmaram ter derrubado dois aparelhos em Logar.

Dois soldados da Otan morreram nesta quarta-feira (5) na queda de um helicóptero Bell OH-58D Kiowa Warrior da OTAN / USAA (United States Army Aviation) / ISAF (International Security Assistance Force) no leste do Afeganistão, anunciou a Aliança Atlântica.

Os insurgentes talibãs afirmaram ter derrubado dois helicópteros na província de Logar, ao sul de Cabul, enquanto a Otan informou que está investigando o motivo da queda do aparelho.

Fontes: AFP via G1 / ASN

Portugal: GNR deteve grupo de sete indivíduos por furto de avião de acrobacias em Elvas


A GNR anunciou hoje ter detido um grupo de sete indivíduos por furto de um avião de acrobacias, avaliado em cerca de 80 mil euros, que se encontrava num armazém de uma propriedade junto à fronteira do Caia, em Elvas.

Segundo o tenente-coronel Joaquim Figueiredo, da GNR de Portalegre, o avião monomotor, um “Midget Mustang”, utilizado em provas de competição e acrobacia aérea, terá sido carregado com as asas desmontadas e transportado, pelos envolvidos no roubo, num veículo pesado de mercadorias para Arruda dos Vinhos.

O militar adiantou que o aparelho foi roubado na madrugada de domingo, e pouco mais de 24 horas depois do seu proprietário ter denunciado o crime, a GNR conseguia localiza-lo na localidade de Arruda dos Vinhos.

Além do avião, as autoridades conseguiram recuperar a viatura pesada de mercadorias onde o mesmo fora transportado, um veículo monta-cargas e, ainda, diverso material informático.

Os sete indivíduos, seis de nacionalidade portuguesa e um de nacionalidade romena, com idades compreendidas entre os 22 e os 60 anos, três deles residentes em Elvas e os restantes em Arruda dos Vinhos, foram ouvidos pelo Ministério Público e saíram em liberdade com Termo de Identidade e Residência.

Fonte e foto: Radio Portalegre (Portugal)

Avião furtado em Elvas já foi entregue ao proprietário


A aeronave de competição que foi furtada de um armazém no domingo, em Elvas, já foi entregue ao proprietário, revelou a GNR que recuperou o avião e outros artigos roubados, avaliados em "mais de 100 mil euros".

O Comando da GNR acrescenta que existiam "suspeitas" de que o avião teria sido "carregado com as asas desmontadas e transportado num pesado de mercadorias" na Autoestrada 6 (A6), no sentido Caia - Marateca, pelo que "as investigações foram para aí direcionadas".

Durante o furto, numa zona junto à fronteira do Caia, os sujeitos levaram também um monta-cargas, computadores e geradores.

Fonte: Jornal de Notícias

Airbus prevê que sejam precisos mais de 28 mil aviões até 2030


A Airbus prevê que sejam necessários 28,2 mil aviões de passageiros e de carga, com 100 ou mais lugares, nos próximos 20 anos, segundo o Global Market Forecast. Este volume está avaliado em 4 bilhões de dólares (3,1 bilhões de euros).

Do total, a Airbus estima que a maioria sejam dedicados a passageiros (27.350 aviões), estando estes avaliados em 3,7 bilhões de dólares (2,9 bilhões de euros), de acordo com o comunicado da Airbus.

A Airbus recorda que o tráfego de passageiros deverá registar um crescimento anual de cerca de 4,7%, durante os próximos 20 anos, um período em que cerca de 10.350 aviões serão substituídos por outros mais eficientes.

Em 2031, o número de aviões irá crescer 110%, passando dos 15.550 aviões de hoje, para os 32.550.

A Airbus acredita que o número de “mega” cidades irá mais do que duplicar para as 92, representando que irão representar mais de 90% do tráfego mundial.

Na previsão anterior, como o Negócios noticiou, em fevereiro último, a Airbus previa que Lisboa fosse uma 87 “mega” cidades. “Em 2030, Lisboa sera um dos destinos com mais de 10 mil passageiros/dia de longo curso, tornando-se uma das 87 ‘mega cidades’ da aviação mundial, que actuam como ‘hubs’ principais”, segundo Andrew Gordon, director de marketing estratégico da Airbus.

Os maiores fluxos de tráfego aéreo serão gerados pelos EUA; China, intra-Europeu e India, adiantou em comunicado, John Leahy, Airbus Chief Operating Officer Customers.

Quanto às entregas de avões, a região da Ásia Pacifico irá representar 35, seguindo-se a Europe e a América do Norte.

No que concerne às tipologias, a Airbus prevê que sejam entregues 1.700 aviões de grandes dimensões, como a A380, até 2031, avaliados em mais de 600 bilhões de dólares (476,9 bilhões de euros). Já os os aviões que comportam entre os 250 e os 400 assentos, como os A330 ou A350 XWB (tipologia encomendada pela TAP), deverão ser entregues 6.970 aviões, avaliados em 1,7 bilhões de dólares (1,3 bilhões de euros).

Nos próximos 20 anos serão entregues 19.500 aviões mais pequenos, avaliados em 1,6 bilhões de dólares (1,2 bilhões de euros).

A Airbus entregou, no ano passado, 534 aeronaves comerciais a 88 clientes e registrou encomendas líquidas de 1.419 aviões.

Fonte: Ana Torres Pereira (Jornal de Negócios - Portugal) - Imagem: Reprodução

Agricultor constrói réplicas de aviões e mantém museu em Potengi, no CE

Homem começou a fazer aviões aos seis anos de idade no interior.

Atualmente, museu guarda réplicas até de balões e discos voadores.


O agricultor Francisco Dantas de Oliveira, de 70 anos, nunca abandonou um sonho de criança. Aos seis anos, começou a fazer os primeiros protótipos de avião e hoje mantém um museu admirado pelos moradores e visitantes do município de Potengi, a 540 km de Fortaleza. A paixão começou na roça. “Eu tava plantando. Eu vi um avião passar e fiquei olhando. 'Ah, se eu voasse naquela altura'. Aí, fui pra casa. Quando foi à noite, fiquei pensando e fui inventar de fazer um”, conta Seu Françuli, como é conhecido na região. 

Viúvo há 26 anos, o agricultor é inquieto. Ele já imaginou aviões, balões, helicópteros, ultraleves e até discos voadores. Os primeiros modelos foram pensados com madeira, mas Seu Françuli foi aperfeiçoando o sonho com o tempo. “Fiz de madeira e não fui ficou bom. Aí, eu fui aperfeiçoando. Meu pai comprou lata de óleo. Ia para casa trabalhar e, quando chegava, ia aperfeiçoar”, conta. O museu é mantido com a renda do agricultor e as peças não estão à venda.

A paixão pelos ares só virou a realidade há alguns anos, quando Seu Françuli voou em uma aeronave pela primeira vez. O voo foi um presente de um amigo. “Quando cheguei em uma agência de Juazeiro do Norte, tinha uma passagem para comprada pra mim de ida e vinda. Chega eu quase caio. Quando eu cheguei perto do avião, eu me emocionei”, lembra.

A estudante Cleidiane Pereira, 20 anos, mora em Potengi e conheceu de perto o que o sonho e o talento de Seu Françuli foi capaz de fazer. “É bacana demais a criatividade dele. Por ser criado na roça, ser agricultor, ter as suas dificuldades e, mesmo assim, transformar o seu sonho em realidade. É magnífico”, diz.

Desde pequeno, o agricultor sempre ouviu que seria muito difícil, mas não desistiu. “Meu pai era muito bom, graças a Deus. Ele zelou muito por mim e dizia: 'Meu filho, voar é muito difícil'. Aí, eu dizia, “É difícil, mas não é impossível”, ensina o homem que aprendeu a viver nas nuvens.


Fonte: G1 CE - Imagem: Reprodução

História: Tu-104, primeiro avião civil com motor a jato do mundo


Profissionais e adeptos da aviação assinalam ontem uma data notável. Há 55 anos, em 4 de setembro de 1957, o Tupolev-104, avião soviético de passageiros com propulsão a jato executou o primeiro voo a uma distância superlonga pelo trajeto Moscou - Nova York - Moscou. 

Na época, a aeronave, desenvolvida no gabinete de projeção de Andrei Tupolev, estabeleceu recordes mundiais de velocidade e de capacidade de carga. A distância de cerca de 18 mil quilômetros foi percorrida em 24 horas e 36 minutos. No fundo, o Tu-104 foi o primeiro avião de passageiros a jacto no mundo, que passou a executar voos regulares. Na exposição aérea de 1958, o avião foi vencedor da medalha de ouro, diz Oleg Smirnov, piloto emérito da União Soviética: 

“Este acontecimento decorreu há muito, há mais de 50 anos, mas já naquela altura fomos uma grande potência de aviação. Propriamente dito, a construção de aviões é um ramo econômico inovador. Este setor da União Soviética foi um dos melhores no mundo”.

Em 25 anos do serviço na Aeroflot e em algumas companhias estrangeiras, o Tu-104 ganhou fama como avião seguro. Sob a direção de Andrei Tupolev foram desenvolvidos mais de cem tipos de aviões civis e militares, que conseguiram estabalecer 78 recordes mundiais.

Em outubro deste ano, a indústria de aviação Tupolev, uma dos mais antigas no mundo, completará 90 amos. A empresa desenvolve hoje novos modelos de aviões de carga e de passageiros, inclusive sistemas e aviões militares de longo alcance. Também tem acumulada uma rica experiência no desenvolvimento de aparelhos aéreos pesados não tripulados, destinados para a aviação estratégica.

Fonte: Mikhail Aristov (Rádio Voz da Rússia) - Foto: RIA Novosti

EUA: avião cai e explode durante show aéreo em Iowa






O avião a jato Aero Vodochody L-39C Albatros, prefixo N139GS, da Warbird Education Foundation, caiu durante um show aéreo em Mount Joy, no estado de Iowa, Estados Unidos. O piloto, Glenn Smith, morreu após não conseguir sair de uma acrobacia. As informações são da rede de TV americana CBS.

Segundo as autoridades locais, o avião estava voando com outros jatos na hora do acidente. Ele caiu em um campo e não deixou mais feridos, porém todos os que assistiam ao show viram a tragédia. De acordo com o The Quad-Cities Times, o avião era da antiga União Soviética.

A polícia de Davenport e investigadores federais fizeram buscas no local, após o acidente, para tentar descobrir as causas da queda. A afiliada da CBS, WHBF, disse que o show continuou normalmente neste domingo.


Fontes: Terra / ASN - Fotos: Kevin E. Schmidt

Boeing entrega 1º jato executivo com 8 camas privativas




A Boeing entregou nesta segunda-feira o primeiro avião com "Aeroloft", uma área de descanso localizada acima da cabine principal, entre o pavimento superior e cauda do avião, com oito leitos privativos e uma sala de convivência, segundo informações da assessoria de imprensa da empresa. A área privativa foi instalada em um Boeing Business Jet (BBJ) 747-8.

O Aeroloft, foi projetado e construído pela empresa Greenpoint Tecnologias localizada em Kirkland, Washington, nos Estados Unidos. A aeronave, de 481,2 metros quadrados (m²), conta com 36,5 m² de espaço adicional. Conforme a empresa, a Boeing e a Greenpoint trabalham juntas a cerca de uma década no desenvolvimento de soluções para pavimentos interiores para clientes particulares e chefes de Estado. Segundo o presidente da divisão da Boeing para jatos executivos, Steve Taylor, o projeto é especial.

"O Aeroloft é um dos projetos mais inovadores e emocionantes da parceria com a Greenpoint", disse Taylor. "Temos a certeza de todos os clientes que receberem o BBJ 747-8 vão se encantar com este espaço único e confortável." Dois aviões similares estão com entrega programada para 2012. O nome do cliente que comprou o primeiro avião com Aeroloft não foi divulgado. Até o momento, nove jatos BBJ 747-8s foram vendidos para chefes de Estado.

Fontes: Terra / Tecmundo - Foto: Divulgação

Aeromoça britânica é demitida e multada após ficar bêbada em voo

Stephanie Partington trabalhava na companhia Emirates.

Ela se declarou culpada e foi multada em 110 libras (R$ 355).


A aeromoça britânica Stephanie Partington, de 24 anos, foi demitida pela companhia Emirates, após um voo entre Dubai, nos Emirados Árabes, e Birmingham, na Inglaterra, em 23 de abril, após apresentar um teor de álcool no sangue oito vezes acima do limite legal.

Segundo reportagem do jornal "Daily Telegraph", Stephanie passou por testes após o pouso do avião da companhia Emirates em Birmingham.


Um exame de sangue indicou a presença de 164 mg de álcool por 100 ml de sangue, mais do dobro do limite legal para dirigir na Inglaterra (que é de 80 mg) e oito vezes acima do limite legal para voos da companhia, que é de apenas 20 mg por 100 ml de sangue.

A jovem compareceu na segunda-feira em uma audiência em um tribunal de West Midlands.

Stephanie se declarou culpada da acusação de estar alcoolizada.

Ela foi multada em 110 libras (R$ 355), além de ter que pagar 100 libras (R$ 323) pelas custas do processo e outros encargos.


Fonte: G1 - Fotos: Reprodução (Daily Telegraph) / Reuters / Newsteam/SWNS

Conheça as sondas enviadas pela Nasa e outras agências ao espaço

Para nós, pensar no universo é dar asas à imaginação. No entanto, para a ciência, trata-se de estudar um pouco mais sobre a nossa origem e tudo aquilo que nos cerca. Recentemente, a sonda Curiosity nos deu um gostinho desta sensação ao enviar para a terra fotografias tiradas direto de Marte. Mas você sabia que a Nasa e outras agências já enviaram sondas para todos os planetas do nosso sistema solar, inclusive para o Sol?

Pois o TechTudo aproveitou esta recente viagem ao espaço para trazer até nossos leitores uma lista com as principais sondas não tripuladas enviadas para fora de nosso planeta. Cada uma foi concebida com um propósito específico em diferentes momentos da nossa história. Que tal conhecer um pouco mais sobre cada uma?

Infográfico com as principais sondas enviadas para o espaço

Além disso...

Os dois planetas mais distantes do nosso sistema, Urano e Netuno, também foram explorados, mas apenas Netuno conta com uma sonda exclusiva, a Neptune. Ambos foram estudados com a ajuda da Voyager, também responsável pela exploração de Júpiter e Saturno.

O Neptune é um projeto ainda em desenvolvimento, mas com uma projeção de lançamento ainda bastante distante. Inicialmente, havia a ideia de lançá-la em 2016, levando de 8 a 12 anos para chegar ao planeta, mas o lançamento atual está marcado somente para 2035. Sua missão é estudar a atmosfera e o clima do planeta, além de suas luas, particularmente Tritão.

O futuro da exploração espacial

É claro que a ciência não está satisfeita apenas com nosso sistema solar. O projeto New Horizons, por exemplo, teve como principal objetivo explorar Plutão, planetóide que foi “convidado a se retirar” da lista de planetas que compõem nosso sistema solar por conta do seu tamanho reduzido. Os pesquisadores envolvidos no projeto também querem explorar o Cinturião de Kuiper, nas fronteiras do nosso sistema. Algo bem, bem longe daqui.

Ainda falta muito para que possamos compreender por completo tudo aquilo que nos certa neste universo, e é possível que nunca consigamos chegar a este tipo de conhecimento. Mas enquanto isso, é interessante observar os esforços dos cientistas na tentativa de explorar cada vez mais os planetas que se avizinham à Terra.

No fim, a sonda enviada recentemente a Marte define com seu nome nosso sentimento quanto a tudo isso: curiosidade.

Fonte: Rafael Moco (Contém Conteúdo) via Techtudo - Imagem: TechTudo

Santa Catarina terá fábrica de aviões

A Novaer Craft vai investir R$ 80 milhões na construção de uma fábrica de aviões em Lages, em Santa Catarina. Os recursos também serão direcionados à instalação de um centro de desenvolvimento na Grande Florianópolis.

Primeiro protótipo deve ficar pronto no início de 2013

O protocolo de intenções foi assinado hoje com o governo catarinense, tendo como objetivo a produção da primeira aeronave em série no Estado, a T-Xc.

A ideia é iniciar a produção em dois anos, criando 400 empregados diretos na produção anual de 120 aviões. 'Em toda a cadeia produtiva, devem ser gerados cerca de 1.500 empregos', diz o presidente da Novaer Craft, Graciliano Campos, segundo nota do governo local.

A SCPar - braço de participações do governo catarinense ? será sócia no projeto, com uma participação de R$ 15 milhões. Os recursos serão repassados gradativamente.

O governo catarinense quer desenvolver um polo tecnológico aeroespacial no Estado que também poderá atrair fornecedores de peças e soluções tecnológicas no rastro do investimento a ser feito pela Novaer. A companhia já produz trens de pouso em São José dos Campos - cidade da Embraer.


Se tudo der certo, o protótipo da aeronave T-Xc deve estar pronto em abril de 2013. Estima-se que em dois anos a Novaer terá as certificações para o início da comercialização da aeronave.

O faturamento anual da empresa deve ser de cerca de US$ 40 milhões, considerando o custo de US$ 700 mil de cada avião. A companhia mira uma participação de mercado de 5%.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor OnLine) - Fotos: Reprodução/RBS TV / Novaer

Avião de companhia turca faz pouso de emergência na Alemanha

Passageiros sentiram cheiro de fumaça e querosene.

Onze pessoas ficaram intoxicadas pela fumaça.


Uma aeronave de uma companhia turca teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Colônia-Bonn nesta segunda-feira (3), após cheiro de fumaça e querosene ter sido sentido pelos passageiros.

O voo G1-110, realizado pelo Boeing 737-8Q8, prefixo D-AXLF, da companhia XL Airways Germany (Oeger Tuerk Tur), levava 186 passageiros e seis tripulantes.

Segundo a brigada de incêndio do aeroporto, 11 pessoas ficaram levemente intoxicadas pela fumaça e foram hospitalizadas.

O avião vinha de Hanover.

Fontes: G1, com agências internacionais / Aviation Herald - Foto: Reuters

Mala diplomática achada em monte após 46 anos é devolvida para Índia

Objeto estava em avião que caiu no Mont Blanc em 1966.

Mala diplomática foi encontrada pelo explorador Arnaud Christmann.


Um saco do correio diplomático indiano que foi encontrado no dia 21 de agosto no Mont Blanc, nos Alpes franceses, perto de onde um avião da Air India caiu em janeiro de 1966, foi devolvido para as autoridades indianas nesta segunda-feira (3).

O saco, com os carimbos "correio diplomático" e "Ministério das Relações Exteriores", foi recuperado pelo explorador de montanhas Arnaud Christmann e seu vizinho Júlio Berger.

"Alguns turistas nos disseram ter visto algo brilhando na geleira Bossons", disse Christmann, que resolveu dar uma olhada.

"Nós encontramos peças da cabine, um sapato, cabos - é um lixão lá em cima!" 

"Nós esperávamos encontrar diamantes ou pelo menos alguns lingotes de ouro. Em vez disso, achamos algumas cartas molhadas e jornais indianos", lembrou Christmann.


Fonte: G1, com agencias internacionais - Fotos: Jean-Pierre Clatot/AFP

Acidentes aéreos no Brasil aumentam em 2012, afirma Cenipa‎

Após atingir recorde da década em 2011, o número de acidentes aéreos no país voltou a crescer. As informações são do relatório parcial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O relatório mostra que 85 acidentes com aviões e helicópteros foram registrados de janeiro a junho deste ano, representando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2011, quando 80 casos foram contabilizados. Em 2010 46 casos foram registrados apenas nos seis primeiros meses.

O relatório do Cenipa traz ainda dados detalhados do setor aéreo, desde o dia 1º de janeiro deste ano até o último 15 de agosto. Por conta disso, não há detalhes dos dados de acidentes apenas do primeiro semestre. Também não há números relativos ao mesmo período de outros anos anteriores, o que impede comparações específicas às datas.

Entre janeiro e agosto deste ano, foram registrados 99 acidentes, sendo 89 com aviões e dez com helicópteros. Ao todo, 44 pessoas morreram em decorrência desses acidentes, mostrando um número maior que todo o ano de 2010, por exemplo, quando 39 óbitos foram contabilizados.

Em relação a acidentes com vítimas fatais, o número teve um aumento médio em comparação aos últimos anos. 18 acidentes fatais envolveram aviões, entre janeiro e 15 de agosto. Em 2009 e 2010, por exemplo, foram registrados 14 ocorrências em cada ano. O recorde anual ocorreu em 2007, quando 29 acidentes levaram as pessoas a óbito.

No período do levantamento de 2012, o acidente com maior número de mortes ocorreu em Juiz de Fora (MG), com oito vítimas, no dia 28 de julho. O avião caiu em uma área de difícil acesso e pegou fogo, sem deixar sobreviventes. A aeronave levava executivos que participariam de uma convenção, vindos de Belo Horizonte.

Os dados de 2012 apontam que o número de acidentes também cresceu, em relação ao ano passado, quando comparado ao tamanho da frota. De acordo com o relatório do Cenipa, o percentual da frota de aeronaves envolvida em acidentes chegou a 0,36% este ano, contra 0,32%, no ano passado, e 0,23%, em 2010.

O Cenipa informou que não faz análise dos dados nem tem poder punitivo. A função do órgão é apenas realizar a investigação de acidentes aeronáuticos para fins de prevenção de novas ocorrências. Os relatórios de cada caso se transformam em instruções de procedimentos, que ajudam a evitar novos acidentes. 

Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), apesar do aumento nos casos com avião, o número de acidentes com helicópteros caiu: em 2011, foram 27 casos, contra 10, este ano, com dois incidentes com morte.

Especialistas na área, como o coordenador do departamento de Treinamento de Voo da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Guido César Carim Júnior, o aumento dos acidentes aéreos tem duas explicações possíveis. O crescimento da fiscalização e a consequente alta nas notificações, além das falhas no sistema de prevenção são os possíveis riscos apontados por Guido Carim Júnior.

O especialista afirma também que os índices mostram as falhas no sistema de prevenção de acidentes devido à carência de funcionários dessa área na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Como resultado [dessa carência], a Anac não consegue dar conta do trabalho, reduzindo a fiscalização principalmente dos aviões particulares, aviação de instrução, táxi aéreo, serviços aéreos especializados e agrícola", disse.

Fonte: tribunadonorte.com.br

Autor de 'Fernão Capelo Gaivota' fica em estado grave após queda de avião

Richard Bach, 76, pilotava aeronave que ficou presa em fios de energia.

Escritor está internado em hospital do estado americano de Washington.

Richard Bach em 1975 - Foto: AP

O escritor americano Richard Bach, autor do best-seller dos anos 1970 "Fernão Capelo Gaivota" ("Jonathan Livingston Seagull" no original ficou em estado grave após um acidente com seu pequeno avião no estado americano de Washington, na última sexta-feira (31/08).

A aeronave Easton Gilbert SeaRey, prefixo N346PE, um avião anfíbio monomotor, ficou enroscada em linhas de transmissão de energia às 16h30 de sexta, próximo a aeroporto de Friday Harbor, segundo Ian Gregor, porta-voz da FAA (agência federal de aviação dos EUA).

James Bach, filho do autor, disse à Associated Press que seu pai estava indo visitar um amigo na ilha San Juan quando o acidente ocorreu.

Richard Bach, de 76 anos, estava sozinho. Ele teve ferimentos na cabeça e quebrou o ombro.

O escritor foi levado ao hospital Harborview em estado sério, mas melhorou. "Fernão Capelo Gaivota" foi um clássico da literatura de auto-ajuda lançado em 1970. Nele, uma gaivota de mente aberta tenta "se destacar da multidão", é banida do seu grupo mas acaba encontrando aves mais espiritualizadas.

O livro não despertou atenção da crítica, mas rapidamente virou um sucesso de público, ficando várias semanas na lista dos mais lidos do "New York Times".







Fontes: AP / G1 / ASN - Fotos: sanjuanislander.com

China: Polícia deteve indivíduo após ameaça de explodir avião

A polícia prendeu, no sul da China, um homem suspeito de ameaçar explodir um avião comercial, informou a agência oficial chinesa, Xinhua. 

Segundo a Xinhua, a polícia deteve, no sábado, Xiong Yi, de 29 anos, na cidade de Dongguan, na sequência de uma denúncia anônima da localização do indíduo que alegadamente ameaçou o voo ZH-9706 proveniente do aeroporto de Shenzhen na quinta-feira (30/08).

O homem avisou os responsáveis do aeroporto de que seriam acionados explosivos no Airbus A320-214, prefixo B-6312 , da Shenzhen Airlines, 45 minutos após a decolagem, forçando os controladores a desviar o avião para Wuhan (Hubei), no centro do país, indicou o comunicado.


Fontes: Agência Lusa / Aviation Herald / Site Desastres Aéreos - Fotos: News.cn

Funcionário de transportadora 'solta' cargas frágeis em aeroporto de SP

'É total o descaso', afirma leitor que filmou a ação no aeroporto.

Empresa de transporte responsável pelos produtos 'lamenta o ocorrido'.


Um funcionário da empresa Swissport foi filmado arremessando cargas frágeis dentro de um carro de transporte no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã do dia 29/8. O leitor Guilherme Lousada, que fez as imagens, se mostrou indignado com o tratamento dado ao transporte das encomendas.

"É total o descaso que os funcionários dos aeroportos têm com as bagagens e encomendas ao descarregar um avião. Caixas com a etiqueta de 'frágil' e 'perecível' foram arremessadas sem nenhum tipo de cuidado e critério de armazenamento", afirma.

Nota da redação: em nota, a empresa de transporte aéreo de cargas Swissport afirma que "lamenta o ocorrido e informa que os funcionários em questão foram reorientados em relação aos cuidados que devem ser tomados com a carga". A companhia informa que o material mostrado no vídeo foi avaliado e não sofreu nenhum tipo de dano.


 Fonte: Guilherme Lousada Internauta, São Paulo, SP para o G1

Aeroporto de São José dos Campos passa por simulado de emergência

Exercício realizado na última sexta-feira (31) reuniu órgãos que atuam em situações emergenciais. Objetivo é verificar a eficácia de ações previstas em situação de desastre.



Fonte: Carlos Santos/G1

Torre de aeroporto de Berlim ganha miniatura feita com Lego

Obra fica na Legolândia da capital alemã.

Cerca de 10 mil peças foram utilizadas.

A Legolândia de Berlim, na Alemanha, inaugurou nesta quarta-feira (5) uma miniatura da torre do aeroporto internacional de Brandenburg feita apenas com Lego. Cerca de 10.000 peças foram utilizadas na obra. 


Pascal Lenhard, funcionário da Legolândia de Berlim, posa ao lado
da miniatura do aeroporto internacional de Brandenburg 

Fonte: G1 - Fotos: dpa / Johannes Eisele (AFP)

Empresa ‘cruza os dedos’ por vitória do Rafale

Fabricante de radares ajuda a promover a venda do caça francês; escolha pela FABC irá quadruplicar número

O Programa FX-2 - concorrência que irá selecionar o novo avião de caça da FAB (Força Aérea Brasileira) - ainda não tem prazo para ser encerrado. Mesmo assim, a fabricante de radares Omnisys, com sede em São Bernardo, faz planos para o caso de uma vitória do francês Dassault Rafale.

A empresa faz parte do consórcio que promove a venda do avião no País, que inclui, além da fabricante Dassault, a empresa de turbinas Snecma. Caberá a Omnisys produzir o radar e os equipamentos de comunicação da aeronave.

“Em caso de escolha do Rafale, a expectativa é que o nosso número de colaboradores passe de 230 para 1 mil. Chegamos a discutir ainda a possibilidade de inaugurar uma nova planta, que será necessária para a realizar a transferência de tecnologia. A produção iria continuar em São Bernardo”, destaca o presidente da empresa, Edgard Menezes.

Filial

Fundada em 1997, a Omnisys atualmente é o braço industrial e de desenvolvimento no Brasil da gigante francesa Thales, lider mundial nos mercados de Defesa, Segurança, Transportes e Aeroespacial - e que produz os mesmos equipamento nos Rafales vendidos às forças armadas francesas.

Enquanto a vitória do caça francês não se concretiza, a empresa de São Bernardo se dedica à produção de radares de controle de tráfego aéreo. Um dos carros-chefe são os radares de controle de rota Banda L. 35 unidades do equipamento já foram comercializadas, das quais 23 estão no Brasil. O restante foi exportado para países como China e Cingapura.

A empresa produz ainda sistemas de comunicação para veículos blindados do Exército Brasileiro, além de equipamentos para satélites. O planejamento da empresa, porém, não inclui somente o desenvolvimento e fabricação de equipamentos militares.

Ela foi escolhida para desenvolver o sistema de sinalização da Linha 17 do Metrô de São Paulo. “Contamos com a colaboração da Thales do Canadá, que já tem bastante experiência em projetos desse tipo”, completa Menezes. E o plano é marcar presença em outros projetos de infraestrutura no País.

“Precisamos ainda fazer de tudo no Brasil. Existe uma grande dificuldade para se conseguir vagas em hotéis, e os aeroportos estão lotados. Esses projetos são necessários antes mesmo dos grandes eventos esportivos. É evidente a importância da infraestrutura para o crescimento”, afirma o vice-presidente da Thales para a América Latina, Cesar Kuberek.

Transferência

A empresa francesa anunciou ainda, durante reunião realizada ontem, na sede da Omnisys, em São Bernardo, a transferência do centro de operações América Latina do México para São Paulo. O escritório-geral da Thales no País, que atualmente é no Rio de Janeiro, também irá se mudar para a Capital paulista.

A justificativa para a transferência é a importância do mercado nacional para a empresa. Atualmente, cerca de 70% dos radares em operação no Brasil foram produzidos justamentepela Thales.

Troca de comando

A partir de amanhã, o francês Julien Rousselet assume como diretor-geral da Thales no Brasil. Admnistrador de empresas com 37 anos, ele ocupa o lugar do também francês Laurent Mourre.

67 mil

É o número de funcionários da Thales nos 56 países em que atua.

Fonte: Evandro Enoshita (evandroe@abcdbomdia.com.br) via redebomdia.com.br