terça-feira, 14 de agosto de 2012

Governo federal abandona programa de combate ao tráfico usando aviões-robôs

Equipamentos de projeto no qual já foram gastos R$ 73 milhões estão parados em hangar

NO CHÃO
Veículo Aéreo Não Tripulado estacionado em São Miguel do Iguaçu, no Paraná. 
Contrato interrompido e aeronaves paradas

O céu estava nublado no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, uma pequena cidade paranaense na tríplice fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina. Nada, no entanto, que impedisse o voo inaugural do primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) da Polícia Federal (PF) naquela manhã de 10 de novembro de 2011. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a PF está subordinada, foi até a pista ver de perto a aeronave capaz de filmar e fotografar a placa de um carro ou o rosto de um traficante de drogas a 9 quilômetros de altura. Em seguida, Cardozo se dirigiu ao auditório improvisado para falar sobre a maior arma anunciada contra o narcotráfico pelo governo da presidente Dilma Rousseff, uma promessa feita na campanha de 2010: a compra de 14 Vants israelenses, por R$ 655 milhões. Ao fundo do palco onde o ministro discursava, havia um pôster gigante com a foto do avião em voo e o título em letras garrafais: “Fase operacional”. Uma frase que não saiu do papel.

Na linguagem policial, operacional quer dizer ação prática. O Vant passaria a fazer missões rotineiras. De acordo com documentos obtidos por ÉPOCA, isso não aconteceu. Depois da festa de inauguração, o avião foi recolhido ao hangar do aeródromo onde fica a base de operação. Os equipamentos foram encaixotados e estão assim até hoje. Uma segunda aeronave já comprada continua em Israel, sem previsão para ser enviada ao Brasil. Não se fala mais em comprar outros 12 aparelhos como foi previsto no início e alardeado com pompa. Brigas internas na PF e o descaso do Palácio do Planalto ameaçam abater, ainda em solo, o projeto no qual o governo já gastou R$ 73 milhões. O valor inclui os dois aviões e o material necessário (antenas e computadores) para mantê-los no ar. 

Operado por um piloto em terra, que digita os comandos no computador das estações, o avião pode voar por 37 horas ininterruptas a uma distância de até 4.000 quilômetros, enviando imagens on-line para a base sobre as atividades de narcotráfico nas fronteiras brasileiras. Com a varredura, seria possível saber onde os criminosos se escondem, para onde enviam drogas e, principalmente, vigiar seus passos e prendê-los. O combate na fronteira boliviana tem um caráter especialmente crucial para os brasileiros. Pelo menos 54% da cocaína que chega ao Brasil vem do país andino. Boa parte se transforma no crack que assombra nossas metrópoles.

A previsão era instalar quatro bases. Além de São Miguel do Iguaçu, outras três funcionariam em Brasília, no Distrito Federal, Vilhema, em Rondônia, e Manaus, no Amazonas. Em junho, a Procuradoria da República no Paraná começou a receber informações de que não havia mais decolagens na primeira estação inaugurada por Cardozo. Os procuradores descobriram que o Vant estava parado. Como o projeto não decolou, a Procuradoria entrou na Justiça para o governo aumentar o número de policiais. O pedido foi rejeitado pela Justiça Federal.

O Brasil tem 11.600 quilômetros de fronteiras com Colômbia, Peru, Bolívia (países produtores de cocaína) e Paraguai (fornecedor de maconha). Para cobrir toda essa extensão, a PF conta nessas regiões com apenas 14 delegacias e 826 policiais. A relação é de um agente para cada 16 quilômetros e de um delegado por 100, segundo o cálculo do Tribunal de Contas da União (TCU) num relatório recente de avaliação da política de combate ao narcotráfico. O TCU recomendou ao governo contratar por meio de concursos mais 3 mil policiais. E destacou o projeto do Vant como o avanço mais significativo diante da falta de pessoal. 

Um relatório da PF, de março deste ano, mostra que essa vantagem é desperdiçada. Durante 2011, o projeto do Vant contou com um orçamento de R$ 70 milhões. Isso permitiria a compra de equipamentos e combustível, além de treinamento de pilotos. O documento da PF diz que, “por problemas técnicos”, apenas R$ 6,3 milhões foram efetivamente gastos.

Se não é por falta de dinheiro, por que o Vant não sai do chão? O presidente da Associação dos Delegados Federais, Marcos Leôncio, afirma que a PF está sem contrato de manutenção da aeronave, o que impede a decolagem. “Também existe uma dúvida do governo sobre se o Vant fica com a PF ou será entregue à Aeronáutica”, diz Leôncio. Essa alternativa poderia criar um conflito com Israel, porque o equipamento foi vendido exclusivamente para a atividade policial, e não militar. A PF chegou a divulgar, no dia do voo inaugural, que era a primeira polícia do mundo a usar o Vant para esse fim.

A origem do imbróglio está em divergências na cúpula da PF desencadeadas em 2011. Em janeiro daquele ano, a direção-geral da PF mudou de mãos, passando ao delegado Leandro Coimbra. Ele assumiu o posto no lugar de seu colega de profissão Luiz Fernando Corrêa, que defendia para Dilma o emprego dos aviões-robôs. Na gestão de Coimbra, contratos foram interrompidos. A mesma empresa que forneceu os aviões, a Israel Aerospace Industries, treinaria uma congênere brasileira para cuidar da manutenção do programa no futuro. O argumento usado pela área de logística para suspender esse contrato foi um processo aberto pelo TCU para apurar acusações de irregularidades nos pagamentos à empresa israelense. O Tribunal investiga a despesa de R$ 24,6 milhões para o treinamento de 13 pilotos (R$ 1,9 milhão por cabeça). O processo ainda não foi concluído. Ele não significa o fracasso do projeto. A PF diz que prepara um novo contrato de manutenção e que receberá o segundo Vant ainda neste ano. Somente então vai avaliar se compra as outras 12 aeronaves inicialmente previstas.

A tecnologia de ponta dos aviões é uma arma para combater um novo esquema montado pelo narcotráfico nas fronteiras. Em outubro do ano passado, ÉPOCA revelou que os novos barões da droga terceirizaram parte das etapas, como refino, transporte e comércio dos entorpecentes. Eles passaram a atuar também nos países vizinhos. Grandes carregamentos de cocaína e de pasta-base de coca, matéria-prima do crack, são lançados de aviões em fazendas no lado brasileiro.

Nas fronteiras com Colômbia, Peru e Bolívia, policiais federais se veem diante de uma luta de guerrilha. No fim de 2010, dois agentes federais morreram baleados no Rio Solimões, a 240 quilômetros de Manaus, quando interceptaram uma lancha que transportava cocaína. Uma das principais funções do Vant é passar informações aos homens em terra, adiantando a posição do inimigo durante uma situação de confronto. Para os policiais na linha de frente contra traficantes fortemente armados, os veículos não tripulados podem representar uma proteção a sua vida.


Fonte: Hudson Corrêa e Leonardo Souza (Época) - Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo/Folhapress

Cem anos da Força Aérea russa


As comemorações pelos cem anos da Força Aérea da Rússia ocorreram de sexta-feira, 10, ao domingo, 12, e foram marcadas por dois fatos: o show de acrobacias aéreas dos pilotos da Rússia e dos vários países convidados para a festa e a fala do presidente Vladimir Putin, destacando o compromisso da modernização da tropa em termos de recursos e equipamentos.


As comemorações foram centralizadas em Zhukovski, nos arredores de Moscou, onde a Rússia costuma promover o concorridíssimo salão MASK, de exposições aeronáuticas. Após assitir o show aéreo, Putin fez um discurso.


Fontes: Diário da Rússia / UOL - Imagens: Reprodução

Avião derrapa em pista molhada e obriga piloto a cancelar voo, em Manaus

Bimotor se preparava para decolar, quando derrapou na pista molhada do Aeroclube e teve de abortar a viagem.

Um avião modelo Beechcraft Baron-B58, da empresa Tio Táxi Aéreo, teve o voo cancelado, na última  sexta-feira (10) à tarde, por volta das 16h30, após derrapar e sair quatro metros da pista do Aeroclube de Manaus, localizado no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus.

Informações colhidas dão conta de que o piloto do avião – único ocupante da aeronave -, taxiava pela pista. No momento em que se encontrava nas proximidades da cabeceira, se preparando para entrar no pátio e realizar a manobra de decolagem,a aeronave derrapou e se deslocou 4 metros para fora da pista molhada, forçando o piloto a abortar o voo.

Segundo o Major Rangel, chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 7), qualquer conclusão sobre a causa do incidente é precipitada.

"Ainda estamos recolhendo os dados e depoimentos comm o piloto para poder iniciar nosso relatório. Aparentemente a aeronave está em bom estado, não houve danos materiais e o piloto não se feriu. Ainda iremos analisar o motor do avião. É impossível se ter uma conclusão definitiva do que ocasionou esta situação. Mas uma coisa é certa, a pista estava molhada e isto pode ter atrapalhado a decolagem", comentou o Major.

Rangel também não quis comentar sobre a porta da aeronave que teria abrido na hora da decolagem, dizendo que isto ainda irá ser investigado. Ele ainda disse que o piloto era experiente, com bastante horas de voo, ele não teve seu nome divulgado.

Fonte: A Crítica

sábado, 11 de agosto de 2012

Queda de avião deixa um morto na Califórnia



Imagens mostram destroços de um monomotor modelo Cessna 210, que caiu nesta sexta-feira (10) na avenida South Glendon, em Los Angeles, Califórnia (EUA).

O avião caiu a cerca de 3 quilômetros a nordeste do aeroporto de Santa Monica, poucos minutos após a decolagem. O piloto morreu. Ninguém ficou ferido em solo.


Fonte: UOL Notícias - Fotos: Danny Moloshok (Reuters) / Reprodução (KTLA)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pluna tem bens bloqueados no Brasil a pedido da Anac

Segundo Anac, ação visa evitar danos irreparáveis aos passageiros.

Companhia aérea uruguaia deixou de operar após problemas financeiros.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (10) que bens, valores e créditos da companhia aérea uruguaia Pluna no Brasil foram bloqueados pela Justiça como garantia do cumprimento dos direitos dos usuários.

O bloqueio foi determinado nesta quinta-feira (9) pela juíza Tânia Regina Marangoni, da 16ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, em ação cautelar movida pela agência. Como se trata de uma decisão de caráter liminar, cabe recurso.

O G1 não localizou representantes da Pluna no país para comentar a decisão judicial.

Com a decisão, a Pluna fica impedida de transferir para o exterior valores, créditos e bens até que seja garantido o reembolso integral dos bilhetes emitidos ou reacomodação dos passageiros que compraram passagens com a companhia e ficaram impossibilitados de voar.

"O bloqueio será mantido até que a Anac constate a prestação de assistência aos passageiros que tenham sido prejudicados pela interrupção do transporte aéreo pela empresa, anunciado no último dia 06 de julho. Ao solicitar o bloqueio, a Anac atuou de forma preventiva para evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação aos passageiros", informou a Anac, em comunicado.

Aviões da Pluna no aeroporto de Montevidéu. Empresa deixou de operar no Brasil em junho

A empresa passou a ser totalmente controlada pelo governo do Uruguai em junho, após o fundo de investimento Leadgate, que detinha 75% da companhia, abandonar sua participação depois de se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava os 25% restantes.

No início de julho, o governo uruguaio decidiu paralisar as operações da empresa, que havia anunciado a suspensão de todos os voos diante dos problemas financeiros que enfrentava.

A Pluna, segundo a Anac, informou ter comercializado 80,7 mil contratos de transporte aéreo, tendo o Brasil como origem ou destino, de julho até outubro.

"Caso a empresa não ofereça a assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações, como a reacomodação em voos de terceiros e o reembolso integral do valor pago, a companhia pode ser multada em até R$ 360 mil por voo e ainda ter sua autorização para operar no Brasil cassada, o que a impede de constituir nova companhia para atuar em território brasileiro", destacou a Anac, acrescentando que o bloqueio será mantido até que a Anac constate a prestação de assistência a todos os usuários.

A Agência orienta os passageiros que não se sintam contemplados em seus direitos que recorram à Anac, por meio da central de atendimento telefônico gratuito que funciona 24h, com atendimento em português, inglês e espanhol (0800 725 4445).

A Pluna operava no território brasileiro desde 1949 e oferecia 14 voos com partida no Brasil, 13 com destino a Montevidéu e um para Punta Del Este a partir de Brasília, Confins, Curitiba, Foz do Iguaçu, Galeão, Guarulhos e Porto Alegre.

Fonte: G1, com informações da Reuters - Foto: AFP

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Vídeo mostra recruta sendo agredido por grupo dentro de hospital da Aeronáutica em Belém

Vídeo feito dentro de um hospital da Força Aérea Brasileira, em Belém, mostra um recruta sendo espancado por outros militares. A agressão seria uma espécie de trote aplicado aos novatos. Para a OAB/PA (Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará), trata-se de crime de tortura.


As imagens foram captadas por câmera de celular e divulgadas pela família da vítima. Seis militares submetem o recruta a uma sessão de chutes e pancadas com espécie de chicotes de pano.

O vídeo de nove minutos também mostra os militares pulando sobre o jovem, que se contorce no chão, protegendo a cabeça, e encenando marcha e fazendo flexões antes das agressões iniciarem.

A 1ª Companhia de Aeronáutica (Iª Comar) divulgou que já identificou os agressores, mas que a punição dependerá da conclusão das investigações para apurar o ocorrido. Eles continuam no quartel, mas em outra atividade e sem suas armas.

O caso poderá ser considerado crime ou transgressão de disciplinar militar. O procurador de Justiça Militar do Pará, Clementino Rodrigues, disse que o caso pode ser classificado como crime militar.

Ele explicou que, a partir do vídeo, se verifica que as agressões foram cometidas por militares contra outro, dentro de instalações militares. Para o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA, Marcelo Freitas, a violência pode ser caracterizada como tortura.

Freitas sustenta que a lei federal 9.455, de 1997, enquadra como tortura os casos em que pessoas mantidas sob a guarda de autoridade são submetidas a sofrimento físico ou psicológico.

Fonte: Sandra Rocha (UOL)

Mais informações:

Avião tem o pneu furado ao aterrisar e sai fora da pista em MT



Hoje (10) pela manhã um avião tipo ultraleve, ao aterrisar na pista do aeroporto do município de Guarantã do Norte/MT teve um dos pneus estourado e com isso acabou saindo da pista.

Segundo informações preliminares apenas o piloto estava a bordo no momento da aterrisagem e nada sofreu.

Com o pneu furado o piloto perdeu o controle da aeronave e foi parar distante da pista aproximadamente 50 metros. Houve apenas danos materiais. Não se sabe ao certo a qual empresa pertence à aeronave.

No momento em que a imprensa chegou para registrar o ocorrido, uma pessoa que estava no local tentou impedir o trabalho da imprensa. Não se sabe o motivo da proibição por parte da pessoa que também não quis dar maiores explicações sobre o acidente.

Fonte e fotos: Célio Ribeiro (Roteiro Notícias)

Três pessoas morrem em queda de avião na Noruega

Avião caiu em área montanhosa nesta sexta-feira (10).

Aeronave era registrada na Alemanha; vítimas não foram identificadas.


Três pessoas morreram após a queda de um avião Cessna 172 na Noruega nesta sexta-feira (10). A aeronave era registrada na Alemanha, e levava apenas as três vítimas.

O acidente aconteceu nas proximidades de Bjugn, uma área montanhosa e de difícil acesso. No momento da queda, havia muitas nuvens no céu e baixa visibilidade. As identidades das vítimas ainda não foram divulgadas.

Fontes: AFP via G1 / ASN - Foto: Kim Roger Asphaug/AFP

Modelo que perdeu mão e olho em hélice dá 1ª entrevista à TV americana

Lauren Scruggs disse que ganhou uma nova perspectiva de vida.

Ela disse que se lembra pouco do acidente que a vitimou em 2011.

A modelo e blogueira de moda americana Lauren Scruggs, que perdeu uma mão e um olho em um acidente com a hélice de um monomotor no ano passado, deu nesta quinta-feira (9) sua primeira entrevista após o incidente.

Lauren, que acompanha os jogos olímpicos em Londres, disse ao programa "Today", da emissora NBC, que "ganhou uma nova perspectiva de vida" após o acidente.

"É bom aparecer fora e em público", disse ela à entrevistadora Savannah Guthrie, "mostrando às pessoas que agora eu estou OK."

Lauren Scruggs durante entrevista nesta quinta-feira (9) - Foto: Reprodução

Sobre o acidente, ela disse:

"Eu me lembro de meus pés tocando o chão, saindo do avião. É tudo de que me lembro." 

Lauren também disse que está aprendendo "exemplos de perseverança" com os atletas olímpicos.

"O Senhor tem um forte propósito nisso", disse a modelo, cujo apelido é Lolo.

Lauren Scruggs, de 23 anos, é vista denxando o hospital ao lado dos pais
Foto: Reprodução/TMZ

Em dezembro, Lauren deixou a UTI e passou a se recuperar na área de reabilitação do hospital em Dallas, nos Estados Unidos. Dias após o acidente, ela já conseguiu dar os primeiros passos no corredor do hospital.

Ela perdeu a mão esquerda e o olho esquerdo, substituídos por próteses.

Ela tinha acabado de descer do avião com um amigo ao norte de Dallas, no Texas, após um voo noturno para ver as luzes de Natal na cidade, quando caminhou de encontro com a hélice no nariz do pequeno avião, que ainda estava girando.

Após ter uma mão decepada no acidente, Lauren Scruggs teve o olho esquerdo removido
Foto: Reprodução/ABC News

Os pais da jovem disseram, dias após o acidente, que ela já estava respondendo aos chamados e se recuperando lentamente. Ela passou por uma série de cirurgias nos dias seguintes.

Segundo os familiares, ela não havia consumido bebidas alcoólicas naquela noite.

Fonte: G1

Homem dorme em esteira de malas e é encontrado em raio-X de aeroporto

Turista norueguês havia bebido e foi carregado por 15 minutos.

Funcionários só o encontraram quando o vieram no monitor do raio-X.


Um homem foi encontrado dormindo na esteira de bagagens do aeroporto Fiumicino, em Roma, na Itália, após funcionários que inspecionavam as malas perceberem um corpo no aparelho de raio-X, segundo o jornal "The Telegraph".

O turista norueguês de 36 anos seguiria em um voo para Oslo, na Noruega. Ele chegou ao aeroporto com uma mochila e uma lata de cerveja na mão. Quando chegou à área de check-in da companhia aérea, não encontrou nenhum funcionário. Ele então entrou na área reservada para os funcionários e acabou caindo no sono na esteira de bagagens.

A esteira começou a se mover, e o turista foi carregado por cerca de 15 minutos para o setor de bagagens do Terminal 3 antes que funcionários percebessem sua presença.

Turista foi encontrada em esteira de bagagens de aeroporto em Roma, na Itália

Ele foi identificado através do monitor do raio-X, onde os funcionários viram uma pessoa deitada na posição fetal.

A polícia do aeroporto teve dificuldades para acordar o homem. O caso será investigado.

O nome do homem não foi divulgado. Ele foi encaminhado para um hospital próximo por ter sido exposto a uma alta concentração de raio-X. Ele irá responder por causar distúrbios no aeroporto.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução

Outro caso


No mês passado, o pessoal da segurança do Aeroporto Internacional Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos foram surpreendidos ao avistar, através do scanner, um bebê de cinco meses de idade oculto numa bagagem.

Um casal egípcio chegou ao aeroporto com o bebê, mas foram detidos pela imigração, pois não tinha um visto para o recém-nascido, de acordo com a Gulf News.

O bebê de cinco meses dentro da mala

Marido e mulher aguardaram a troca dos funcionários na mudança de turno e tentaram novo embarque. No entanto, eles ainda precisavam passar por triagem aduaneira. Temerosos em serem novamente barrados, decidiram colocar o bebê em uma mala e passá-lo através da máquina de raios-X. O plano fracassou quando o pessoal de segurança percebeu os contornos do corpo do bebê no monitor.

Fonte: Daily Mail - Foto: Reprodução

Neto do criador do dirigível Zeppelin vive em Santa Rita do Sapucaí, MG

Com 64 anos, o holandês que vive no Brasil conta histórias curiosas do avô.

Professora aposentada que viu um dirigível aos quatro anos vive na cidade.


Uma descoberta que deu ao homem a oportunidade de conquistar o céu e que contribuiu com o desenvolvimento da aviação mundial: o Zeppelin, um dirigível inventado por um alemão que fez seu primeiro voo no ano de 1900.

O que isso tem a ver com o Sul de Minas? A descoberta que o neto do inventor do Zeppelin vive em Santa Rita do Sapucaí (MG). Ferdinand Von Zeppelin Obermüller é holandês e tem muita história para contar sobre a invenção do avô, que também chegou a ser usada como máquina de guerra.

O alemão, de nome imponente, Ferdinand Adolf Heinrich August Graf Von Zeppelin foi o criador do dirigível que fez o primeiro voo em 1900, no entanto, o que pouca gente sabe é que o inventor tem descendentes no Brasil. São dois netos, um que mora em Campinas (MG) e o que vive na região.

Aos 64 anos, o neto de Zeppelin conta que poucas pessoas o conhecem na cidade ou mesmo na região em que vive. “Eu fico feliz quando alguém me reconhece, mas isso é raro. Normalmente, quando pedem a identidade e vêem meu nome, aí perguntam se sou parente do criador do Zeppelin”, conta e orgulhoso, assente que é neto do inventor alemão.

Nascido na Holanda, Ferdinand veio para o Brasil com apenas quatro anos, pois o pai recebem uma proposta de emprego e desde 1972 vive em Santa Rita do Sapucaí, para onde se mudou em busca de concluir os estudos. Na cidade, ele casou-se e formou-se em engenharia eletro-eletrônica.

Depois de formado, ele viveu durante 20 anos em Ipatinga (MG) onde viu o nome de origem alemã ser ‘aportuguesado’.

“Muita gente me chamava de ‘Zé’ ou de ‘Pelin’, então achavam que meu nome era Zé Pelin”, diverte-se, com o trocadilho feito pelos mineiros.

Em 1997, Ferdinand voltou para Santa Rita, mas guarda as raízes européias com orgulho e exibe o brasão e o anel, símbolos do título de Conde, dado ao avô ainda na Alemanha em razão do invento. No entanto, o neto do grande criador conta que algumas decepções fizeram com que o criador do dirigível se refugiasse na Holanda.

Ao lado do avô, o inventor dos lendários dirigíveis
Fotos: Empório de Notícias

“Quando ele viu que o dirigível estava sendo utilizado na guerra, ficou muito chateado e após uma grande tragédia com um dirigível, resolveu migrar para outro país, onde viveu até 1917, quando faleceu”, conta o neto, que recebeu o título de Conde, mas importa-se, de fato, com a herança que carrega no sangue. 

Histórias próximas

Com uma memória de causar inveja, aos 80 anos, a professora aposentada Maria Luíza Cássia Matagrano, moradora de Santa Rita do Sapucaí lembra-se, com detalhes, de uma passagem no ano de 1936, quando foi ao Rio de Janeiro com os pais e se assustou com uma grande sombra no céu. Era um dirigível. “Eu fiquei com medo, porque foi muito impactante. É algo que lembro com detalhes, pois foi surpreendente. Era uma sombra enorme, entre os prédios, que eram baixos e o dirigível voava muito baixo, mas foi inesquecível”, conta.

O susto deu lugar à curiosidade e coube ao pai de Maria Luíza explicar a origem do objeto, até então estranho para uma garotinha de apenas quatro anos. “Meu pai gostava muito de história e quando vimos o dirigível, ele disse: ‘Só pode ser coisa de alemães’, e realmente era”, lembra.

E agora, sabendo que o neto do criador vive próximo a ela, Maria Luíza confessa que está surpresa. “Gostaria de tomar um cafezinho com ele”, almeja.


Fonte: G1 Sul de Minas - Imagem: Reprodução

França vai ter que esperar para vender Rafale ao Brasil


O ministro brasileiro da Defesa anunciou, em entrevista concedida à imprensa norte-americana, que Brasília vai suspender temporariamente a substituição de seus aviões de combate por razões financeiras. A notícia é um balde de água fria para o construtor francês Dassault, que espera há anos uma decisão do Brasil sobre a possível compra de seus caças Rafale.

Em entrevista publicada nessa sexta-feira no Wall Street Journal, o ministro brasileiro da Defesa anunciou a suspensão da substituição dos aviões de combate do país. “O projeto não foi abandonado. Haverá uma decisão na hora certa, mas por enquanto eu prefiro não dar uma data” exata, disse Celso Amorim ao diário econômico.

Segundo o ministro, a decisão é uma conseqüência do contexto financeiro atual. “A situação econômica tomou um rumo menos favorável que previsto e exige prudência”, explicou Amorim ao jornal norte-americano.

A notícia não deve agradar o construtor francês Dassault Aviation, que tenta há anos vender 36 caças Rafale para o Brasil, em um contrato estimado em cinco bilhões de dólares (cerca de 10 bilhões de reais). O avião de guerra da empresa francesa concorre com os modelos Saab, da sueca Gripen, e o F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, mas Paris foi várias vezes apontada como favorita. Em 2010, durante um encontro entre os então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, o brasileiro se mostrou mais inclinado pelos caças da Dassault, mesmo se os analistas consideram os dois outros concorrentes mais baratos.

“Eu não diria que uma empresa ou outra seja favorita. A questão é saber quando o faremos e, nesse momento, examinaremos novamente as propostas. Há uma necessidade de renovar a frota, mas é preciso responder em função das possibilidades do país”, esclareceu Amorim. A Força Aérea brasileira pede a cada seis meses que os construtores renovem seu interesse pela concorrência, prolongando suas propostas.

Fonte: RFI - Foto: Dassault Aviation - V. Almansa

População sofre as consequências com protestos de servidores federais

Diversas categorias, inclusive a Polícia Federal, estão em greve por melhores condições de salário e de trabalho.


A população, em várias partes do Brasil, sofreu as consequências dos protestos de servidores federais de diversas categorias, incluindo a Polícia Federal, em greve por reivindicações salariais.

Quem pretendia embarcar na hora, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, nesta quinta-feira (9) enfrentou dificuldades. Policiais federais em greve interromperam o atendimento nos guichês de controle de passaporte.

A fila de passageiros no embarque internacional dava voltas e centenas de passageiros irritados esperaram por horas para entrar no saguão.

Em Belo Horizonte, os grevistas também fizeram uma operação pente fino em todos os passageiros de quem embarcou em voos internacionais no aeroporto de Confins. Segundo o sindicato, o trabalho deveria ocorrer sempre, mas é feita por amostragem por falta de policiais. Num terminal, por exemplo, só há quatro policiais federais para fazer todo o serviço.

“Somente no ano passado, 140 policiais deixaram o órgão, excluíram suas aposentadorias, procurando carreiras mais valorizadas”, fala o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Minas Gerais, Renato Deslandes.

Servidores federais de 30 categorias, do Rio de Janeiro, ocuparam uma das principais avenidas do centro pedindo melhores salários.

Manifestações também nas rodovias. Os patrulheiros intensificaram a fiscalização na BR-324, principal saída de Salvador. Foram 20 quilômetros de congestionamento. Na BR-381, que liga Minas Gerais a São Paulo, blitz rigorosa também, e mais lentidão. No Sul, na BR-277, eram os caminhoneiros que reclamavam. Com a greve dos servidores federais, os motoristas chegam a ficar três semanas parados.

Apenas no Paraná, auditores da Receita e fiscais agropecuários encerraram temporariamente os protestos e os policiais rodoviários e federais decidiram suspender a greve. Para o governo, os servidores públicos são bem remunerados e recebem aumentos periódicos.

“Os servidores tiveram aumento real nesse período. Os salários dos servidores são bons salários, em geral são superiores ao da iniciativa privada, então eu acredito que o que não é possível são demandas muito exageradas e parte delas é muito exagerada”, fala o ministro do Planejamento, Miriam Belchior.

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Fontes: Jornal da Globo / G1 - Foto: Reprodução da TV

Deputada já tem 98 assinaturas para criar CPI das companhias aéreas

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) começou a coletar nesta quinta-feira assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara que investigará as falhas nos serviços prestados pelas companhias aéreas e a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além de questões como preços praticados, overbooking e falta de conforto nas aeronaves.

'O Congresso tem que tomar uma iniciativa. Tem semana que o voo para qualquer cidade do país tem cinco preços diferentes', declarou a deputada. A CPI, segunda ela, deve convocar representantes das empresas e da Anac para 'dar satisfações' ao consumidor.

A assessoria da parlamentar informou que o último levantamento apontava a adesão de 98 parlamentares até o fim do dia. Assim, faltariam 73 assinaturas para cumprir o mínimo necessário em casos de CPI. 

Perpétua Almeida afirmou que não há explicações das empresas aéreas sobre, por exemplo, a razão para a discrepância nos preços de bilhetes aéreos. Além disso, Perpétua Almeida declarou que as empresas decidiram cobrar uma taxa para desocupar os assentos de meio porque 'sabem' que não oferecem conforto aos passageiros.

A CPI também deve avaliar a carga horária de trabalho de pilotos e da tripulação, já que as longas jornadas podem oferecer risco ao cliente. Perpétua Almeida questionou a atuação da Anac sobre as decisões das empresas e sobre o controle da qualidade do serviço. 'O que a Anac está fazendo? A Anac não faz a fiscalização correta', disse.

A deputada disse que a criação de uma CPI é fundamental porque outro tipo de colegiado da Câmara não teria o mesmo poder de convocação e investigação. A parlamentar espera que, na próxima semana, que marcará o chamado 'esforço concentrado' na Câmara, no dia 21 de agosto, já tenha conseguido levantar todas as assinaturas necessárias e possa protocolar o pedido de abertura da CPI na Secretaria-Geral da Mesa.

Fonte: Daniela Martins (Valor OnLine) via G1 - Imagem via pandag.com.br

Quinteto interpreta clássicos do cinema no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP)

Comandado pela pianista Lígia Gomes,o grupo faz show gratuito nesta 6ª.

Apresentação está marcada para acontecer das 19h às 21h, no terminal.


A pianista Lígia Gomes se apresenta na noite desta sexta-feira (10), no aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP). Juntamente com o violinista Walter Asante, o saxofonista Ronaldo Marquetti, o contrabaixista Walter Valentin e o vocalista Rique Santana, o quinteto interpreta versões de trilhas sonoras clássicas do cinema.

O repertório conta com músicas como "Don't wanna miss a thing", tema do filme Armageddon, "Somewhere over the rainbow" parte da trilha de O Mágico de Oz e "Moon River" de Bonequinha de Luxo. A apresentação também deve ter canções da MPB, bossa nova e de artistas pop internacionais.

O show do quinteto comandado pela pianista Lígia Gomes acontece entre 19h e 21h no saguão do aeroporto de Viracopos. A apresentação é gratuita.

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Divulgação/Viracopos

Nasa desenvolve sistema aéreo para gerar energia eólica


Engenheiros da Nasa trabalham na criação de um sistema de geração de energia eólica que inverte o modelo atual. A ideia é que a energia cinética do vento seja coletada por um tipo pipa, conectada por cabos a uma turbina no solo.

Hoje em dia, usinas eólicas precisam de vento para girar grandes hélices, e o movimento das turbinas acaba sendo convertido em energia elétrica. O problema nesse modelo é a inércia das enormes turbinas: boa parte da energia do vento é desperdiçada só para dar início à rotação das pás.

Continue lendo esta matéria do Filipe Garrett no site TechTudo.

TJPE condena aérea a pagar R$ 6 mil a passageiro, após voo cancelado

Juiz entendeu que companhia deve cumprir horário firmado com cliente.

Oceanair Linhas Aéreas S/A – Avianca ainda pode recorrer da decisão.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou a empresa Oceanair Linhas Aéreas S/A – Avianca a pagar uma indenização de R$ 6.228,35 por danos morais e materiais a um passageiro, cujo nome não foi divulgado, por causa de um voo cancelado. O entendimento do desembargador Itabira de Brito, da 1ª Câmara Cível do TJPE, foi que, ao emitir uma passagem aérea com horário definido para o voo, a companhia de aviação deve cumpri-lo, independentemente de problemas técnicos na aeronave. A decisão foi publicada na quarta-feira (8), no Diário da Justiça eletrônico. A empresa ainda pode recorrer.

De acordo com a sentença, o cliente teria comprado passagens de ida e volta referentes ao trecho Juazeiro do Norte (CE) e Guarulhos (SP). Porém, a empresa aérea não cumpriu com os termos do contrato e cancelou o voo da volta, que inicialmente estava previsto para o dia 15 de agosto de 2011, às 5h. A companhia comunicou ao cliente que ele seria realocado para outra aeronave, com previsão de saída apenas no dia seguinte. O atraso inviabilizou o passageiro de comparecer a um compromisso profissional, na Vara da Justiça do Trabalho da cidade de Araripina, no Sertão de Pernambuco.

Na primeira instância, o cliente conseguiu decisão favorável do juiz Carlos Eduardo Mathias, que condenou a companhia aérea a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil e por danos materiais no valor de R$ 1.228,35. Após recurso da companhia, o desembargador Itabira de Brito manteve a decisão do juiz, na segunda instância do Judiciário pernambucano.

“No presente caso concreto, em que pese se tratar de cancelamento de voo, vislumbra-se um total descaso da empresa aérea para com seu consumidor, pois a mesma, como prestadora de serviços que é, deveria, no mínimo, devida as comprovadas circunstâncias, embarcá-lo em outro voo, mesmo que de outra companhia aérea”, afirmou o desembargador na sentença.

Procurada pelo G1, a Oceanair Linhas Aéreas S/A – Avianca não se pronunciou, até o momento de publicação desta reportagem.


Fonte: G1 PE

Curiosidades fotográficas marcianas: as câmeras do Curiosity

Quando se fala nos US$ 2,5 bilhões que a Nasa gastou para colocar o robô Curiosity em Marte, o esperado é que tudo a bordo do veículo seja o supra-sumo da tecnologia, certo? O que dizer, então, das câmeras de modestos 1 ou 2 megapixels, com apenas 8GB de memória, que equipam o jipinho curioso e foram responsáveis pelas imagens marcianas que começaram a ser divulgadas esta semana? Será que a Nasa resolveu economizar, adotando câmeras inferiores às de um bom smartphone? Que nada!

As 17 câmeras do robô Curiosity

Segundo o blog Wired Science, o Curiosity leva consigo nada menos que 17 câmeras digitais. Oito delas, dispostas em pares nas laterais da frente e da traseira do veículo, destinam-se principalmente a identificar obstáculos. São as Hazcams, ou Hazard-Avoidance cameras, equipadas com sensores monocoromáticos de 1 megapixel e lentes com campo de visão de 124 graus. Sabe aqueles quatro sensores de estacionamento cada vez mais comuns na traseira dos carros, que avisam quando estamos prestes a dar ré numa parede? As Hazcams são quase isso, só que com muito mais precisão.

Continue lendo esta matéria do Julio Preuss no site do TechTudo.

Piloto brasileiro chega na Rússia em busca por recorde de volta ao mundo

Comandante quer marca de mais jovem a concluir a expedição.

Problemas com abastecimento atrasaram viagem em cerca de 2 semanas.

Piloto abastece avião na Alemanha antes de partir para a Escócia
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Após ter problemas com abastecimento de combustível na Rússia e precisar mudar a rota da expedição de volta ao mudo, o piloto brasileiro Walter Toledo, que busca o recorde mundial do comandante mais novo a realizar o feito a bordo de um monomotor, conseguiu avançar na viagem. Na quinta-feira (9), ele foi autorizado a entrar em território russo e já passou pelas cidades Omsk e Krasnoyarsk, e segue na manhã desta sexta-feira (10) para Yakutsk.

De acordo com o estrategista do piloto, Fernando Bonini, a previsão é que ele passe por mais uma ou duas cidades antes de partir para os Estados Unidos. "Tudo depende das condições meteorológicas. A previsão é que ele chegue em Anchorage (EUA) entre domingo e segunda, mas ainda é uma previsão", explica Bonini. "A situação na Rússia é sempre complicada", completa.

O objetivo do piloto de 20 anos era percorrer 12 países em 20 dias a bordo do monomotor, mas os planos precisaram ser interrompidos temporariamente por causa do problema com o abastecimento de combustível na Europa. O recorde mundial pertence ao jamaicano Barrington Irving, que em 2007 fez a viagem em 97 dias, aos 23 anos de idade. A aeronave de Walter Toledo ficou parada na Alemanha durante duas semanas porque o governo russo não autorizou a entrada naquele país de caminhões-tanque de gasolina de aviação nos 7 pontos de parada previstos. Na Rússia, o combustível usado é o querosene e o piloto teve autorização para pousar em 4 aeroportos após negociação.

Foi necessário remover 270 quilos de peso do avião para a instalação de um tanque de combustível extra, com capacidade de armazenamento de 300 litros de gasolina. Desta forma, será possível parar apenas em três ou quatro aeroportos russos, que autorizaram o reabastecimento. Para deixar a aeronave mais leve, o fotógrafo que acompanhava Toledo parte direto para o Alaska levando alguns itens usados na viagem. Eles se reencontram no ponto de parada e seguem para o Brasil.

Na semana passada, o piloto voou de Frankfurt, na Alemanha, para Berlim, em seguida para Wick, na Escócia, onde foi instalado o tanque. Na segunda-feira (6), ele chegou em Helsink, na Finlândia.

A expedição começou no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas (SP), no dia 3 de julho, mas ainda não há uma previsão do tempo que deva ser concluída. Depois das paradas na Rússia, a viagem segue para Anchorage (EUA), Vancouver (Canadá), Salt Lake City (EUA), Oklahoma City (EUA), Fort Lauderdale (EUA), Aguadilha (comunidade de Porto Rico), Saint George's (Granada), Boa Vista (RR), Santarém (PA) e Goiânia (GO). A expedição termina em Campinas.

Walter Toledo sobrevoa a Groelândia em busca de recorde mundial
Foto: Walter Toledo

Preparação

Durante a preparação para a volta ao mundo, o piloto Walter Toledo realizou em maio uma viagem experimental para as Ilhas Falklands, na América do Sul. A expedição durou quatro dias, sendo 28,5 horas de voo, para identificar possíveis dificuldades burocráticas na permissão de operação que podem ocorrer durante o projeto. O percurso escolhido começou também em Campinas, passou por Porto Alegre (RS), Rivera (Uruguai), Mar Del Plata (Argentina), chegando a Comodoro Rivadavia (Argentina) para abastecer, seguindo em um voo noturno para Port Stanley (Falkland). A chegada da equipe foi em São Paulo. 

Comprovação do índice

Para comprovar o recorde, o piloto presente usar como provas as imagens de GPS, registros de voo e também os carimbos nos passaportes dos países que passar, além de vídeos e fotografias que serão produzidos por um amigo de Walter durante a viagem. Todo o material será apresentado à equipe do 'Guiness World Records', onde o projeto já foi inscrito.

Fonte: G1

Pilotos de avião reclamam que estão sendo atingidos por luzes de laser ao pousar em Brasília

Segundo a infraero, o aeroporto de Brasilia foi o que recebeu o maior número de reclamações

Pilotos que pousam em Brasília reclamam que estão sendo atingidos por luzes disparadas de canetas a laser. O que para alguns é brincadeira, para a aviação civil a luz do raio laser representa um verdadeiro perigo. Essa iluminação ofusca a visão dos pilotos e pode provocar sérios acidentes.

De acordo com o Coronel Frederico Alberto Marcondes, chefe da divisão de aviação civil, o maior perigo é no momento do pouso.

— Nos momentos que antecedem o pouso, isso pode causar distração nos pilotos, e esses são momentos em que há uma elevada carga de trabalho na cabine.

Um levantamento feito pela Infraero mostra que o Aeroporto Internacional de Brasília foi o que apresentou o maior número de reclamações por parte dos pilotos. Só nos primeiros sete meses de 2012 foram 82 ocorrências, todas elas já estão sendo investigadas.

 Por parte da aviação civil, esse é considerado um número alto, pois além de perigoso, apontar laser para os aviões é crime, que prevê de dois a cinco anos de prisão.


Fonte: R7, com TV Record

Nave da Nasa falha, pega fogo e explode durante teste na Flórida

Protótipo Morpheus vem sendo desenvolvido para missões na Lua.

Acidente não deixou feridos.



O protótipo do projeto Morpheus, da Agência Espacial Americana, pegou fogo e explodiu nesta quinta-feira (9) poucos segundos após decolar durante um teste no Centro Espacial Kennedy (Cabo Canaveral), na Flórida.

Segundo a Nasa, o objetivo da sonda era o desembarque de carga para missões na Lua. O Acidente não deixou feridos. O veículo já havia sido submetido a outros exercícios, e passava pelo seu primeiro teste de voo autônomo.

Ao decolar, a sonda desviou bruscamente e bateu no solo, incendiando-se e explodindo.


Fonte: G1 - Fotos: Nasa / Reuters

Avião de pequeno porte sofre pane e retorna ao Galeão, no RJ

Aeronave particular saiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim nesta quinta.

Avião teve de voltar 2 horas depois por pane hidráulica; ninguém ficou ferido.

Um avião particular de pequeno porte sofreu uma pane hidráulica, na tarde desta quinta-feira (9), e precisou retornar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a aeronave havia decolado do aeroporto com oito pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, por volta das 14h30, e precisou retornar duas horas depois, às 16h30. 

Segundo a Infraero, o trem de pouso do avião funcionou normalmente e ninguém ficou ferido. O grupo seguia do Rio de Janeiro para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Fonte: G1

Sobreviventes filmam momento de desastre de avião


Os americanos Alex Arhets, 41, e Nathan Williams, 38, deixaram registrado o momento do acidente de avião que por pouco não tirou suas vidas no dia 30 de junho passado.

Eles estavam à bordo da aeronave Stinson 108-3, prefixo N773C, que havia acabado de decolar do Aeroporto Bruce Meadows (U63), na localidade de Stanley, na região central do Estado americano de Idaho e realizava um sobrevoo na região. 

A dupla filmava a viagem quando o avião foi vítima de uma corrente de ar que o fez perder altitude e bater contra árvores num campo próximo ao aeroporto.

O piloto Les Gropp, 70, sofreu ferimentos graves. Já seu filho, Tol Gropp, 38, escapou com ferimentos leves do desastre. Ambos foram encaminhados para um hospital local.

Veja o acidente gravado dentro do avião:


Fontes: ABC / BBC / News Channel / ASN - Imagens: Reprodução

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Guerra do Vietnã em fotos



Cinquenta anos depois, Vietnã e EUA iniciam limpeza conjunta do "agente laranja"

A arma química afetou pelo menos 3 milhões de vietnamitas e continua a provocar doenças no país

Avião militar dos EUA espalha o agente laranja em floresta durante a Guerra do Vietnã



Cinquenta anos depois de seus aviões militares jogarem 80 milhões de litros do agente laranja nas áreas rurais do Vietnã, os Estados Unidos iniciaram um projeto de limpeza nesta quinta-feira (09/08) em conjunto com o governo do país. 

O herbicida tóxico será removido de uma antiga base militar norte-americana na cidade de Damang. Pelo menos 73 mil metros cúbicos de solo serão escavados e colocados em tanques de alta temperatura para remover a dioxina, substância tóxica insolúvel em água e de longa decomposição. Por isso, autoridades norte-americanas e vietnamitas estimam que o projeto levará quatro anos para remover o agente laranja da área.

O esforço é visto como um passo para remover tensões diplomáticas entre os países num momento em que o governo norte-americano disputa o poder de influência com a China no Sudeste Asiático. “Nós estamos movendo a terra para enterrar nossos legados do passado”, disse David Shear, embaixador dos EUA em uma cerimônia perto da antiga base militar, citado pelo jornal The Guardian.

Apesar do investimento de 49 milhões de dólares, muito mais será necessário para acabar com as marcas que o agente laranja deixou na sociedade vietnamita. Por conta da alta concentração de dioxina, este herbicida pode causar doenças como câncer, deficiências genéticas e outros problemas. Segundo estimativas da Cruz Vermelha, a saúde de pelo menos três milhões de vietnamitas já foi afetada em decorrência da exposição à substância, que continua a prejudicar a sociedade local.

O composto entrou na cadeia alimentar humana do país por ter infectado plantações e animais e ainda continua presente em diversas áreas rurais do país. Uma família de vietnamitas que mora perto da antiga base militar descobriu nesta semana que todos os seus membros possuem alto nível de dioxina em seu sangue, informou o jornal Huffington Post.

O arame farpado e o grande muro de concreto que cercam a antiga base em Danang não impedem que o cheiro da substância química se espalhe pelos arredores e ao que tudo indica, também não foram suficientes para impedir a contaminação de outras plantações, animais e pessoas. Em 2016, a região pode estar à salva, mas muitas outras bases utilizadas pelos EUA durante a guerra e áreas bombardeadas durante a guerra, ainda não.

Operação de guerra





No período de 1961 a 1971, tropas norte-americanas espalharam cerca de 80 milhões de litros de agente laranja sobre o território vietnamita por meio de aviões e caças. A operação, conhecida como Ranch Hand, tinha como objetivo matar as plantas nas florestas, de modo que os vietcongues não pudessem mais se esconder nas áreas rurais e encontrassem dificuldade para se alimentar.


Fabricadas pelas multinacionais Monsanto e Dow Chemical, que ainda permanecem ativas no mercado, a substância é uma mistura de dois herbicidas que apresentam elevados teores da dioxina tetraclorodibenzodioxina, extremamente tóxica à saúde humana.

Fonte: operamundi - Imagens: WikiCommons / Time & Life / AP 

Lasers em sensores de velocidade para prevenir acidentes aéreos

Engenheiros australianos desenvolveram um novo sensor de velocidade do ar a laser, que deverá  ajudar a evitar colisões de aeronaves. 


Os sensores existentes - conhecidos como tubos de Pitot - têm sido considerados como possíveis causas para vários acidentes aéreos fatais. Em junho de 2009, o Airbus A320 da Air France, realizando um voo entre o Rio de Janeiro e Paris, caiu no Oceano Atlântico, ao largo da costa do Brasil, matando seus 228  ocupantes.

A investigação oficial do acidente aéreo concluiu que uma das causas prováveis foi o acúmulo de gelo nos tubos de Pitot, que afetam as leituras que chegam ao piloto automático da aeronave.

O Dr. Sean O'Byrne e o Dr. Sven Wittig da Universidade de New South Wales estavam desenvolvendo sensores de velocidade hipersônica de ar para monitorar o fluxo de ar nos motores scramjet, como parte de uma pesquisa de doutorado de Wittig, quando o acidente da Air France ocorreu.

"Tubos de Pitot são simples, baratos e confiáveis, mas podem dar falsas leituras se obstruídas por acúmulo de sujeira, pássaros, insetos ou gelo em más condições meteorológicas", diz O'Byrne.

"Você, então, necessita recorrer a backups, como GPS, que podem não fazer o trabalho de maneira eficiente durante as tempestades."

O novo dispositivo calcula a velocidade do ar usando lasers baseados nos encontrado em um mouse de computador. "Como nós estamos usando apenas a luz do laser, não existem componentes físicos interferindo no ar", diz O'Byrne. Já testado em túneis de vento, o próximo passo é reduzir a dimensão do aparato e testá-lo em voo.

Embora não seja projetado para substituir os tubos de Pitot, O'Byrne afirma que seria uma medida de baixo custo para auxiliar os tubos, dando aos pilotos mais confiança em suas leituras e ajudando a proteger as aeronaves contra acidentes com vítimas fatais.

Fonte: Stuart Gary (ABC) via Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) - Imagem: Sven Wittig (UNSW Canberra)

O ataque a Nagasaki

História


Na manhã de 9 de agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress (com sua tripulação na foto acima), batizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear de nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura, obscurecido por nuvens. Após três voos sobre a cidade e com baixo nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki — a maior comunidade cristã do Japão. Cerca das 7h50min (fuso horário japonês) soou um alerta de ataque aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 8h30min. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10h53min, os japoneses aparentemente assumiram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado. 

Alguns minutos depois, às 11h, o B-29 de observação, batizado de The Great Artist (em português "O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock, largou instrumentação amarrada a três paraquedas. Esta continha também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atômico. Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo destas armas de destruição maciça, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao acadêmico. Um relato japonês do bombardeamento descreveu Nagasaki como "um cemitério sem uma única lápide de pé.". 


Às 11h02min, uma aberta de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo. A arma Fat Man (foto acima), contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu 469 metros acima do solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works (a norte), os dois principais alvos na cidade. 

Nagasaki antes e após o ataque

De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes de Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radiativo.

Um relato japonês do bombardeamento descreveu Nagasaki 
como "um cemitério sem uma única lápide de pé."

Fonte: Wikipédia - Fotos: Reprodução

Leia também: O ataque a Hiroxima.

Nagasaki lembra o 67º aniversário do bombardeio atômico

A cidade japonesa de Nagasaki lembrou nesta quinta-feira o 67º aniversário do lançamento da bomba atômica que devastou a cidade, aproveitando a cerimônia para apelar à comunidade internacional que estabeleça um tratado para proibir as armas nucleares. 


Às 11h02 locais (23h02 de Brasília), o momento exato em que a bomba caiu sobre a cidade em 1945, dezenas de milhares de pessoas concentradas no Parque da Paz fizeram um minuto de silêncio para lembrar as vítimas do ataque nuclear, das quais cerca de 70 mil morreram na hora.

Além de fazer lobby pela proibição dos arsenais atômicos, o prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, pediu ao Executivo japonês que renove a política energética nacional e a afaste da fissão nuclear, em um momento em que os japoneses mostram uma crescente rejeição às usinas atômicas após o acidente na central de Fukushima.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, indicou, como também fez há três dias em Hiroshima, que seu Governo buscará a médio prazo um regime energético mais seguro que gire em torno de "uma política baseada na redução da dependência da energia nuclear".

Noda também voltou a reiterar que o Japão, por ser o único país a ter sofrido ataques nucleares, deve liderar o debate internacional sobre o desarmamento nuclear e a não proliferação.

Participaram da cerimônia representantes de cerca de 40 países, entre eles os embaixadores no Japão de Estados Unidos, França e Reino Unido, países que contam com armas nucleares.

Em 9 de agosto de 1945, o lançamento da bomba "Fat Man" se tornou o segundo ataque nuclear da história, três dias após os Estados Unidos terem produzido outro bombardeio atômico sobre a cidade de Hiroshima.

Segundo dados da cidade de Nagasaki, em março deste ano estavam vivos 39.324 "hibakusha", como são conhecidos os sobreviventes do ataque.


Leia também: Japão recorda 67 anos da bomba de Hiroshima.

Fontes: EFE via UOL Notícias - Fotos: AFP / AP