quarta-feira, 6 de junho de 2012

Transmitir energia sem fio a distâncias quilométricas? Fácil! Use um helicóptero...

Os cientistas utilizaram uma tecnologia conhecida como ressonâncias magnéticas acopladas para transmitir energia elétrica sem o uso de fios.


Se você acha que os quadcopters servem apenas como instrumento para a diversão de crianças e adultos, está muito enganado.

A dupla de cientistas da computação Brent Griffin e Carrick Detweiler da Nebraska-Lincoln University, nos Estados Unidos, desenvolveu um quadcopter capaz de transmitir energia para sensores ou outros dispositivos distantes sem a utilização de fios.

É isso mesmo que você leu: transmitir energia para dispositivos longínquos usando helicópteros. Seria o equivalente a recarregar a bateria do seu carro usando um carrinho de mão – não para transportar uma bateria nova, mas para transportar a própria energia no carrinho…

O objetivo da pesquisa é fornecer eletricidade a sensores instalados em locais remotos, onde seria muito caro ou fisicamente impraticável estender fios em postes. Numa extrapolação, caso a tecnologia avance a tal ponto de permitir cargas da ordem de kilowatts, seria possível levar energia elétrica a todos os habitantes de um local de difícil acesso, ou dolorosamente longínquo. No momento, cada viagem leva o equivalente a poucos watts de energia. Mas já é um começo.

Os pesquisadores utilizaram um helicóptero Colibri, fabricado pela Ascending Technologies. Para concluir seu projeto, a dupla acrescentou um equipamento extra pesando aproximadamente 127 gramas. Com a carga adicional, o tempo de voo estimado é de 15 a 20 minutos a uma velocidade máxima de 50km/h. Trocando em miúdos, dá para recarregar um sensor localizado num raio de 7 km ao redor da base do quadcopter. Se os sensores (ou qualquer dispositivo a ser recarregado) mantiverem-se em posições fixas (isto é, se não forem móveis), é possível até criar um software que automatize a entrega de energia, evitando intervenção humana. Terminator feelings.

Para transmitir a energia sem o uso de fios, os cientistas utilizaram a tecnologia que é mais conhecida como ressonâncias magnéticas acopladas – um nome bonito para um velho conhecido dos engenheiros eletrônicos, o transformador de força (ah, o marquetês…). Para este processo duas bobinas de fio são utilizadas, uma acoplada na barriga do quadcopter e a outra sobre o dispositivo que deve ser recarregado.


As duas bobinas possuem a mesma frequência de ressonância. A bobina do helicóptero, alimentada por uma bateria interna e excitada por um inversor de corrente alternada sintonizado na mesma frequência, gera um campo magnético. A bobina do sensor capta essa energia por indução (lembre-se, é o mesmo princípio dos transformadores) e um retificador, seguido por uma fonte de corrente constante, recarrega a bateria do dispositivo.

Como o campo eletromagnetico gerado por esse sisteminha é omnidirecional, parte da energia "vaza"para o ambiente e é perdida. Se o terreno sob o sensor que deve ser recarregado estiver muito próximo ao quadcopter, todavia, ele consegue rebater a energia que seria perdida por "vazamento"e carrega a bateria num tempo menor. É possível, então, ajustar a posição do dispositivo a ser carregado para maximizar a transferëncia de energia pelo éter.

Para se ter uma ideia do potencial da criação, em um teste de voo manual, o quadcopter pairou sobre um receptor por 30 segundos a uma distância de 25cm e, nesse tempo, o sensor recebeu aproximadamente 5W de energia elétrica.

Griffin e Detweiler ainda estão trabalhando em seu projeto e visam ampliar a quantidade de energia transferida.

Um vídeo produzido pelos pesquisadores mostra o quadcopter em ação e pode ser conferido abaixo:

 

Fonte: Fernanda Morales (Geek) via Henrique Cesar Ulbrich (Blog Rock and a hard place) - Foto: Divulgação
Geek nas mídias sociais: facebook.com/brgeek / twitter.com/brgeek

Avião de pequeno porte sai da pista em Goiânia

Delegação do time do Paraná tem volta ao estado atrasada.



Depois da derrota por 2 a 0 para o Goiás ontem (05) no Serra Dourada, a delegação do Paraná Clube enfrentou outro adversário: o atraso do voo que sairia de Goiânia para Curitiba. 

O voo da TAM 3461, que sairia de Goiânia, às 11h20 desta quarta-feira (6) rumo a Curitiba com escala em São Paulo, não decolou devido a um acidente na pista do aeroporto Santa Genoveva. 

Um avião de pequeno porte saiu da pista na aterrissagem e o aeroporto foi fechado para pousos e decolagens. Não houve feridos.

O Corpo de Bombeiros informou que o acidente foi causado porque o trem de pouso do avião se soltou na hora do pouso e fez com que a aeronave tombasse, sem causar maiores danos. A pista foi liberada às 14h06.

Os jogadores aguardaram no aeroporto um posicionamento da companhia ou da Infraero sobre o horário da nova partida. 

“Infelizmente estamos tendo que apssar por essa situação. Só sabemos do acidente, mas não há nenhuma informação sobre o horário que iremos sair daqui. Espero que seja hoje”, disse à Banda B o supervisor do Paraná Clube, Fernando Leite.


O Paraná joga no sábado, pela Série B, na Vila Capanema contra o Guaratinguetá. 

Fonte: Denise Mello e Willians Lima (bandab.pron.com.br) - Fotos: Foto: Cristiano Borges (Jornal O Popular) / Reprodução

Sukhoi define valor da indenização por acidente na Indonésia

Famílias das vítimas do acidente do Superjet 100 receberão o equivalente a R$ 270 mil 


A divisão civil da Sukhoi, fabricante de aviões, definiu o valor das indenizações que pagará aos familiares dos cidadãos indonésios que faleceram na queda do Superjet 100, na Indonésia, no dia 9 de maio, logo após decolar do aeroporto de Halim, em Jacarta. 

A empresa pretende pagar à cada família o valor equivalente a R$ 270 mil. 

Os legistas concluíram em 21 de maio a identificação das vítimas do acidente. No acidente, morreram todas as 44 pessoas que estavam a bordo do avião.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: Reprodução

Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução

Vênus passou diante do Sol e só será possível ver isso de novo daqui a 105 anos (!).

Se você não conseguiu acompanhar nem por streaming, a NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução do fenômeno, que foram gravadas pelo Solar Dynamics Observatory - assista abaixo. Saiu no Gizmodo.


Fonte: Debora Schach (BlueBus)

Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas

Planeta Vênus passou entre a Terra e o Sol.

Fenômeno de quase 7 horas de duração foi visto como ponto preto na superfície solar; ver de novo, só em 2117.



Entusiastas da astronomia voltaram os olhos para o céu em várias partes do mundo para observar um fenômeno raro, a passagem de Vênus em frente ao Sol. 

O planeta é do tamanho da Terra, mas apareceu apenas como um ponto preto. 

Os primeiros a observar o fenômeno foram os que estavam na América do Norte. No Brasil, só pôde ser visto no extremo oeste do país. Depois foi a vez do leste da Ásia e da Austrália. 

Para os cientistas, assim que o fenômeno acabou, o trabalho começou. Eles estudaram as imagens de Vênus feitas por telescópios espaciais. 

Estas imagens vão ajudar na busca por outros planetas que orbitam em volta de estrelas distantes que podem abrigar seres vivos.

Clique aqui e veja imagens de Vênus entre a Terra e o Sol de várias partes do mundo.

Vênus 

Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol ocorrido nesta terça-feira deve ajudar os cientistas a revelar alguns de seus mistérios.

Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar.

O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra.

Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI.

As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em um plano que permita ser visto na Terra. Desde a invenção do telescópio, foram registrados trânsitos em 1631, 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e em junho de 2004.

Em uma pesquisa histórica por este fenômeno, a Nasa lembra que o primeira aparição registrada deste trânsito foi feita pelo astrônomo britânico Jeremiah Horrocks e seu amigo William Crabtree, em 4 de dezembro de 1639.


Anteriormente, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), autor das leis sobre o movimento dos planetas em sua órbita ao redor do Sol, disse que Vênus passaria diante do Sol em 6 de dezembro de 1631, mas o trânsito não foi visto na Europa.

Em 1663, o matemático James Gregory sugeriu que poderia fazer um cálculo mais preciso da distância entre a Terra e o Sol durante o trânsito de Vênus se as medições fossem feitas a partir de vários pontos da Terra.

Em 1678, Edmond Halley e seu método de paralaxe foram fundamentais para medir o momento preciso de começo e fim do trânsito a partir de diferentes lugares do mundo e, em 1769, expedições internacionais foram convocadas em todo o planeta para realizar observações.

A mais famosa foi dirigida pelo capitão James Cook, que estabeleceu um posto de observação no Taiti com seu navio Endeavour (nome que batizou um dos ônibus-espaciais da Nasa). Os astrônomos desta expedição criaram um observatório em um ponto alto de uma ilha no Taiti (ainda conhecido como "Ponto de Vênus"), onde realizaram inúmeras medições.

O trânsito seguinte foi em 6 de dezembro de 1882 e, finalmente, graças aos avanços tecnológicos, foi possível registrar o evento em fotografias, que foram destaque na imprensa de todo o mundo.


Um grupo seleto de astrônomos recebeu a missão de analisar os dados coletados nesta ocasião e, em 1896, o matemático canadense-americano Simon Newcomb (1835-1909) apresentou o cálculo que a Terra está a 149.189.036 quilômetros do Sol, com uma margem de erro de 86.421 quilômetros, uma medida não muito distante da qual se trabalha atualmente.

O trânsito de Vênus continuou dando novas informações e fascinantes para os cientistas, indicou à Agência Efe Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa.

"O trânsito de Vênus não só foi usado como conceito científico, mas revolucionou a ciência moderna", disse Ocampo, que assinalou que desta vez são esperados avanços para "refinar a procura pelos exoplanetas", que também podem ser localizados com a técnica de passagem.

A pesquisadora destacou que, nos últimos anos, foram detectados 2,4 mil candidatos a planetas dentro da Via Láctea, dos quais 91 estão em uma zona potencialmente habitável.

Os telescópios da Nasa apontaram para Vênus, incluindo o telescópio espacial Hubble, que "usou a Lua como um espelho para não queimar sua parte eletrônica. Portanto, observou a sombra de Vênus refletida na Lua", como as antigas câmeras escuras. O Museu Nacional do Ar e do Espaço colocou cinco telescópios à disposição para que o público pudesse participar do evento e vê-lo de maneira segura.



 Fonte: EFE via Yahoo - Edição: Jorge Tadeu

Avião movido a energia solar completa primeira viagem intercontinental

Foram mais de 2,5 mil quilômetros sem usar combustível. Voo funcionou como teste para uma volta ao mundo, prevista para 2014. 


Um avião movido a energia solar completou, nesta terça-feira (5), a primeira viagem intercontinental. 

O Solar Impulse saiu de madrugada de Madri e aterrissou por volta das 20h30, hora local, em Rabat, no Marrocos, noroeste da África. A viagem começou há dez dias, na Suíça. O avião parou na Espanha para recarregar as baterias de lítio que alimentam os quatro motores. Foram mais de 2,5 mil quilômetros sem usar combustível. O voo funcionou como um teste para outra aventura: uma volta ao mundo, prevista para 2014. 


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Avião sai da pista em Nairobi sem causar vítimas

Um avião de uma companhia aérea egípcia saiu da pista hoje (quarta-feira, 06) no Aeroporto Internacional de Nairobi, no Quênia, sem causar vítimas.




O aeroporto foi fechado e os voos que chegaram foram desviados para outros destinos da África Oriental, anunciou a Autoridade de Aviação do Quênia, citada pela AFP.

"Às 03:36 (00:36 TMG), uma aeronave da companhia aérea EgyptAir com 123 passageiros a bordo saiu da pista ao aterrissar no aeroporto Jomo Kenyatta," informa um comunicado da Autoridade de Aviação do Quênia.

"Todos os passageiros e tripulantes foram evacuados com segurança para o terminal (do aeroporto) com todas as medidas de emergência, incluindo maneiras de lutar contra o fogo, e o estado de alerta ", diz o documento. 

A aeronave envolvida do incidente foi o Airbus A320-231, prefixo SU-GBG, da EgyptAir, que realizava o voo MS-849, entre Cairo, no Egito, e Nairobi, no Quênia.

O aeroporto seria reaberto tão logo a situação estivesse totalmente controlada.

O avião não colidiu com o edifício no movimento errado, mas ficou bloqueado no final da pista, de acordo com testemunhas no local.

Nenhum avião decolou do Aeroporto Internacional de Nairobi e os voos previstos para chegar foram desviados para Mombasa (sudeste do Quênia) e Entebbe, o principal aeroporto de Uganda, país vizinho. 

"Ninguém ficou ferido e todos foram evacuados em segurança", disse à AFP o chefe da polícia do aeroporto Jomo Kenyatta, Joseph Ngisa.

Fontes: Angola Press / Aviation Herald - Edição: Jorge Tadeu - Fotos: Martin Gitonga / Buggs

terça-feira, 5 de junho de 2012

Embraer não vai produzir aviões de grande porte

A Embraer anunciou nesta terça-feira que renuncia à intenção de produzir aviões civis de grande porte para concorrer com a Airbus e a Boeing, mas demostra ambição em matéria de defesa.

“Nós não pensamos mais em desenvolver este tipo de aeronave”, declarou o presidente da divisão de aviação comercial da Embraer, Paulo César Silva, à imprensa especializada em Paris. “Nós fizemos estudos de mercado, falamos com vários clientes e não vemos justificativa econômica neste projeto”, completou.

A empresa, que é o terceiro fabricante de aviões no mundo, estudou durante mais de dois anos um projeto de avião regional de 130 a 160 lugares (seus modelos vão atualmente até 120 assentos), que rivalizaria os aparelhos de fuselagem estreita europeus da Airbus e da americana Boeing.

Airbus e Boeing já dominam uma grande parte do mercado com suas versões de aviões de fuselagem estreita, o A320 e o 737, o Neo e o MAX, e o canadense Bombardier tem dificuldades de ganhar espaço no segmento com o CSeries, afirmou Silva. Por outro lado, “nós remotorizamos a gama dos E-jets, para manter nossa posição de líder no segmento de aviões de 70 a 120 lugares”.

Os primeiros modelos chamados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em serviço em 2018, segundo ele. Os novos motores devem ser escolhidos até o fim do ano. A Embraer propõe quatro modelos de aviões regionais (E170, E175, 190 e E195). A empresa entregou 823 em oito anos e tem 240 encomendas em curso.

A aviação comercial representa 65% da receita do construtor brasileiro e representa a maior parte de suas atividades, na frente da aviação de negócios, segundo César Silva.

Mas a empresa também criou em 2010 uma divisão defesa, que representava nesta época 7% de sua receita e deve alcançar 16% em 2012, segundo o chefe da divisão de defesa e segurança, Luiz Carlos Aguiar, que visa 20 a 25% até 2020.

A empresa brasileira já é conhecida por seu turbopropulsor de treinamento e luta anti-guerilha Super Tucano. Mais de 10 países já encomendaram 182 exemplares.

Embraer também lançou no mercado de aviões de transporte militar, um sucessor do C-130 da Lockheed Martin. O KC-390, capaz de transportar uma carga útil de 23 toneladas, deve realizar seu primeiro voo em 2014 e entrar em serviço em 2016. A Embraer quer atingir 16 a 18% de um mercado mundial que avalia em 700 aviões, ou seja, um total de 50 bilhões de dólares.

Fonte: portugues.rfi.fr

Campeonato Brasileiro de Swoop acontece em Boituva dos dias 7 a 10 de junho

Já ouviu falar em swoop? Pouca gente conhece essa modalidade do pára-quedismo na qual os praticantes saltam do avião em baixas altitudes, por volta de 1.500 metros, e mergulham em direção ao solo a até 100 quilômetros por hora. 

Os pára-quedas, menores e mais estreitos que os convencionais, são abertos logo após a queda. Mas o desafio não para por aí. A poucos centímetros do chão, o pára-quedista precisa atravessar o comopond, uma espécie de piscina cercada por bandeiras e sensores. 

O objetivo é atingir o máximo de precisão, velocidade e distância. Após deslizarem os pés na água até o fim do comopond, ganha quem voar mais baixo, rápido e longe. Manobras e estilo nos pousos também garantem pontos. 

Campeonato Brasileiro

Entre os dias 7 e 10 de junho o Centro de Pára-quedismo de Boituva receberá grandes atletas nacionais e internacionais para o Campeonato Brasileiro de Swoop. Os melhores serão selecionados para o próximo campeonato mundial, que será ano que vem em Dubai, nos Emirados Árabes.

Assista ao vídeo do Campeonato Brasileiro de 2011


Continue lendo esta matéria em webventure.com.br.

Novo caça para OTAN é muito caro


Os planos de reequipamento da força aérea dos EUA e dos seus principais aliados da OTAN estão associados, antes de mais, ao início da produção em série do caça F-35, mas podem ser postos em causa devido ao constante aumento do seu custo. Entretanto, os países de segunda linha da OTAN serão obrigados a continuar a usar equipamento usado de fabrico americano ou soviético. 

O grande problema do “candidato ao posto” de caça principal das forças aéreas da OTAN será a escolha de duas qualidades entre três. O F-35 foi pensado como um caça moderno multifuncional a um preço acessível. No entanto, verificou-se muito rapidamente que um caça moderno multifuncional não pode ser barato, enquanto que os aparelhos multifuncionais que podem ser considerados relativamente baratos se aproximam fisicamente da “reforma” ou estão se tornando moralmente obsoletos. 

A origem dos problemas do F-35 está em que se quis obter com esse avião um “pau para toda a obra” para todos, conjugando no mesmo modelo as exigências contraditórias dos diferentes tipos de aviação. É óbvio que as diferentes versões do F-35 têm diferenças significativas, mas a plataforma comum criou dificuldades na adaptação do aparelho às exigências concretas dos diferentes ramos das forças armadas. E o preço do caça começou a crescer. 

Como resultado, o projeto encontra-se hoje num estado intermédio muito perigoso. O aumento dos preços dos caças resulta na redução dos planos de compra dos novos aparelhos e a redução das encomendas ameaça fazer, mais uma vez, disparar o preço, como já aconteceu com o irmão mais velho do F-35, o caça F-22. 


É esclarecedora a situação da FA dos Países-Baixos, típica para muitos parceiros mais pequenos dos EUA na OTAN. O plano inicial para a compra de F-35 para a força aérea holandesa que era de 85 aparelhos reduziu-se para 60 e, mais tarde, para 50. Hoje, a Holanda planeia limitar-se à aquisição de 42 aviões. A força aérea italiana reduziu o plano de compras de 131 para 90 caças F-35. Os programas de fornecimento de F-35 ao Canadá e à Austrália estão suspensos. Não está claro qual será a quantidade dos novos aviões que a Grã-Bretanha, a Turquia e assim como o Japão, que não faz parte da OTAN, desejarão adquirir. 

Vale a pena recordar que muitos países continuam a ter no ativo aparelhos de fabrico soviético. Em relação aos MiG-21 romenos já se sabe: vão ser substituidos nos próximos anos por F-16. Já os MiG-29 polacos, eslovacos e búlgaros têm todas as probabilidades de continuar ao serviço por mais 15-20 anos. Nesse aspeto, é interessante a intenção da Polónia, onde os MiG-29 estavam condenados ao abate até 2010, mas que hoje planeia-se manter até 2030 juntamente com os F-16. Até lá, a idade material dos aparelhos ultrapassará os 40 anos para os MiG-29 de fabrico soviético e os 30 para os F-16 fabricados nos anos de 1990.


Nos países do “terceiro mundo”, todos os processos decorrem de forma ainda mais evidente. O número de Estados que se podem dar ao luxo de adquirir aparelhos de quinta geração, se excluirmos as monarquias do petróleo e os gigantes regionais do como a Índia, tende para zero. A grande massa dos compradores de aviões de combate será desviada, quer queiram ou não, para o mercado do equipamento aéreo usado, ou migrará para o fabricante que fôr capaz de propôr aparelhos novos, mas ao mesmo tempo baratos. Hoje, o vendedor praticamente exclusivo desse tipo de equipamento é a China com os clones do MiG-21 e o avião novo criado com base nessa plataforma, o FC-1. Talvez os construtores aeronáuticos russos devessem pensar na criação de uma alternativa à oferta chinesa, de modo a não limitar todas as possibilidades de exportação exclusivamente aos caças Sukhoi, que de versão em versão entram na categoria dos aviões altamente tecnológicos, mas muito caros, acessíveis a um número limitado de compradores abastados. 

Fonte: Voz da Rússia - Fotos: Flickr.com

Procon autua aéreas por falta de tabela de atrasos e cancelamentos

Resolução da Anac obriga empresas a informar índices. 

Multas podem chegar a R$ 6 milhões, diz Procon. 

A Fundação Procon-SP informou nesta segunda-feira (4) que autuou as empresas aéreas Avianca, Azul e Webjet por não disponibilizarem ao consumidor, nos balcões de vendas do aeroporto de Congonhas, tabela com histórico de atrasos e cancelamentos dos voos. 

A obrigatoriedade de informar os dados, que entrou em vigor nesta segunda, foi determinada por uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aprovada em março. 

O objetivo da medida é oferecer ao cliente a possibilidade de comparar os índices de atraso e cancelamento das empresas para decidir por qual delas pretende voar. 

O Procon explica que as companhias aéreas devem informar em seus canais de compra o índice de atrasos e cancelamentos de voos registrados no mês anterior. 

“No caso de adquirir a passagem por telefone ou pessoalmente, o consumidor deve solicitar as informações”, diz a entidade em nota. As empresas terão 15 dias para apresentar suas defesas. 

Segundo o Procon, as multas podem chegar a R$ 6 milhões. Procurada pelo G1, a Azul informou que “a companhia está se adequando o mais rápido possível para atender a Resolução 218 da Anac em todos os seus canais de vendas”. 

A Avianca ainda não se pronunciou sobre o assunto. A Webjet não foi encontrada.

Fonte: G1

Dicas e macetes para encontrar as passagens aéreas mais baratas disponíveis

Comprar passagens aéreas baratas é praticamente uma arte. Há alguns anos já deixou de ser um bom negócio enfrentar quase três dias de ônibus para chegar de São Paulo a Recife, por exemplo. Ir de avião sai mais em conta, já que além de ser uma viagem mais rápida e um pouco mais confortável, o turista ainda irá economizar com almoço e jantar e “ganhar” alguns dias a mais para curtir o destino.

A lógica de venda de bilhetes aéreos é muito específica e, em um mesmo voo e classe, os preços podem variar bastante. Grupo de assento, horário e data da venda também influenciam nos valores. Os serviços, porém, são os mesmos pra todo mundo: passageiros que pagaram R$ 59 ou R$ 300 estarão sentados lado a lado.

Por isso, conseguir bilhetes mais baratos exige muita pesquisa. Quem tiver as datas mais flexíveis e mais disposição para fazer contas e comparações levará a melhor. Conheça alguns macetes e conte sobre suas próprias estratégias na área de comentários no final da página.


● Fique de olho nos dias e horários

As companhias aéreas costumam dar descontos em voos menos solicitados, como os que partem entre os horários das 10h às 16h. Embarques às terças, quartas e sábados também costumam ser mais baratos porque a procura é menor.

O horário de comprar as passagens também faz diferença. Se você fizer uma pesquisa no site das companhias entre meia-noite e 5h encontrará preços melhores do que se realizar uma busca idêntica às 14h.

● Compre com antecedência

Os preços das passagens aumentam à medida que a data do voo se aproxima. O ideal é planejar a viagem com três meses de antecedência para conseguir as melhores tarifas. Ter flexibilidade de datas também é importante: às vezes, adiar a volta em um dia sai mais barato do que pagar pelo valor de uma passagem no domingo, por exemplo.

● Promoções

Entenda o bilhete aéreo e fuja das roubadas nas viagens Pesquisar é a regra número um para pagar menos nas passagens. As companhias aéreas têm usado não apenas seus sites, mas principalmente as redes sociais para divulgar promoções “relâmpago”. Vale ficar de olho nelas principalmente aos finais de semana.


Fique atento a promoções que dão desconto apenas em um dos trechos do voo. Dependendo do percurso, vale mais a pena comprar uma passagem normal em outro dia do que as oferecidas em oferta. Leia também todo o regulamento para não ser pego de surpresa: normalmente há um tempo mínimo de permanência no destino e não é possível a troca de voo ou data. As letras miúdas fazem toda a diferença nessas compras. 

● Use suas milhas com sabedoria

Aproveitar pontos acumulados com compras no cartão de crédito em voos é uma prática relativamente comum entre os brasileiros. Mas ainda assim o desperdício de milhas é alto. Cada programa de fidelidade tem regras próprias e é necessário conhecê-las para fazer um bom negócio. Algumas companhias oferecem um trecho nacional ida e volta por um certo número de milhas - assim voar para Manaus ou para o Rio de Janeiro tem o mesmo valor em pontos. Seguindo esta lógica vale mais a pena usar os pontos para comprar o voo mais caro pretendido. As milhas podem ser usadas em qualquer época do ano, por isso é mais vantajoso usá-las nos períodos de alta temporada, quando as passagens sobem naturalmente de preço. 

Acumular milhas também exige planejamento. As companhias aéreas vendem bilhetes de diferentes classes, e, quanto mais caros, maior a quantidade de pontos oferecidos e a flexibilidade propiciada (como exclusão de taxas para remarcar o voo, por exemplo).

Cadastrar-se em serviços que reúnem pontos de vários prestadores diferentes (de postos de gasolina à banca de revistas) também é interessante.

● Sites de pesquisa de passagens

Os sites que reúnem várias companhias aéreas são uma boa ferramenta de pesquisa e disponibilizam muitas tarifas promocionais que não são encontradas no endereço da própria empresa. Mas não se iluda. Esses portais funcionam como agências de viagem e cobram taxa de serviço, por isso nunca finalize uma compra sem antes verificar o preço direto da companhia. As taxas aeroportuárias também costumam ser informadas apenas no fim da compra, elevando o custo encontrado inicialmente.

● Leilões e compras coletivas

Buscar outras maneiras de comprar passagens aéreas ajuda a economizar. Os sites de compras coletivas divulgam pacotes que incluem os trechos aéreos. A compra pode ser uma ótima opção, mas é necessário tomar cuidado com as restrições desses tíquetes, pois muitos permitem apenas viagens na baixa temporada ou em dias de semana.


A Gol disponibiliza semanalmente lotes de passagens para o leilão da empresa Milan Express (milanexpress.com.br). Os trechos não podem sofrer alteração de dias e datas e a leiloeira cobra taxa de serviço. É importante que o turista leia atentamente as regras de cada passagem.

A TAM começou a vender passagens por um canal próprio de compras coletivas no fim do ano passado. Pelo tam.com.br o cliente tem acesso ao SaveMe, portal que vende efetivamente os bilhetes. Cada oferta fica disponível por um tempo determinado e exige um número mínimo de compradores para que seja efetivada. Os usuários podem acompanhar o tempo em que a promoção permanecerá no ar em contagem regressiva e a indicação de quantas pessoas já adquiriram a oferta. As passagens vendidas nesta modalidade também têm regras específicas de utilização, que devem ser conferidas pelo usuário antes de efetuar a compra.

● Voe por outras companhias

Muitas empresas oferecem voos a custos reduzidos - e nem por isso são as mais populares. Se a meta de uma viagem é economizar e conseguir a tarifa mais barata possível, aposte em companhias menores.

A Webjet, por exemplo, oferece tarifas abaixo da média, e segundo dados divulgados pela Infraero em março de 2012, tem figurado entre as mais pontuais do mercado. A antiga OceanAir opera hoje como Avianca, e embora ainda não seja tão popular, oferece bons preços e seu serviço costuma ser elogiado. Já a Azul oferece muitas opções de destinos, mas a maioria dos voos saem de Campinas, no interior de São Paulo. Muitos turistas descartam a companhia pela distância do aeroporto, mas a empresa oferece ônibus gratuitos que levam o cliente de diversos pontos da capital paulista para Viracopos. Os preços são competitivos e a viagem pode ficar bem mais barata.

Para voos internacionais, algumas estratégias podem ser vantajosas. Empresas como a inglesa British Airways, e a árabe Emirates, têm voos para Buenos Aires com parada em São Paulo. Em alguns casos, as companhias disponibilizam lugares com preços menores para completar o voo. É preciso pesquisar durante muitos dias para encontrar um preço que valha a pena. Se houver tempo para pesquisar, você pode ter a experiência de voar por uma companhia de luxo, como a Emirates, por um preço similar à média.

Fonte: Daniel Ribeiro (UOL Viagens) - Imagens: Reprodução

Empresa aérea troca TVs por iPads a bordo para reduzir o peso das aeronaves

Medida diminuiu o peso dos aviões em 7%, representando uma significativa redução no consumo de combustível. 


De acordo com uma notícia publicada pela Bloomberg, a empresa aérea Scoot Pte Ltd., uma companhia que oferece voos de baixo custo subsidiária da Singapore Airlines, decidiu trocar todos os televisores a bordo de suas aeronaves como forma de reduzir o peso das mesmas. 

Todos os aparelhos e cabeamento relacionado — somando aproximadamente 2 toneladas por avião — foram substituídos por iPads, resultando em aeronaves 7% mais leves que, consequentemente, consomem uma quantidade de combustível muito menor. Os combustíveis sofreram uma alta de 36% nos últimos dois anos, fazendo com que as companhias aéreas repassassem esses custos na forma de passagens mais caras. 

Os dispositivos da Apple poderão ser alugados pelos passageiros por um valor de US$ 17 (aproximadamente R$ 35), e já contarão com filmes, programas de TV, jogos e música pré-carregados. Através do pequeno custo, a empresa promete manter o baixo custo das passagens. 

Fonte: Bloomberg via Maria Luciana Rincon Y Tamanini (tecmundo.com.br) - Imagem: Reprodução/Bloomberg)

Companhia aérea da Letônia lança sistema "amigos de bordo"

Ser apanhado numa conversa "chata" por um "vizinho de bordo" numa viagem de avião deixará de acontecer em breve, graças a um inovador sistema desenvolvido pela companhia aérea nacional da Letônia. 

O esquema "Passageiro Amigo" da airBaltic destina-se a colocar sentadas lado a lado pessoas com interesses comuns.


"Somos os primeiros no mundo a oferecer isso", disse o porta-voz da airBaltic, Janis Vanags, acrescentando que, no entanto, os passageiros não terão a opção de evitar que alguém se sente ao perto deles.

Os passageiros poderão escolher entre três "estados de espírito de bordo": querer trabalhar, fazer novos contatos ou simplesmente não serem incomodados pela voz de alguém durante o voo. 

O serviço é opcional e gratuito e pode levar em conta os hobbies ou interesses dos companheiros de bordo, assegurando que os fãs de futebol ou os agricultores, por exemplo, obtenham cadeiras juntas e a possibilidade de irem conversando desde a decolagem até à aterrissagem. 

A informação sobre os passageiros é mantida numa base de dados segura e o sistema encontra as combinações mais próximas no mesmo voo, sem divulgar a identidade do passageiro ou as suas informações pessoais. 

Os primeiros testes com o sistema serão feitos em voos no final de junho e serão usados para "explorar o seu potencial comercial futuro", de acordo com um responsável do departamento de vendas e marketing da companhia aérea.

Fonte: Diário Digital (Portugal) - Edição: Jorge Tadeu - Imagem: Reprodução

Autoridades líbias dizem ter retomado aeroporto de Trípoli

A Líbia retomou o controle do aeroporto internacional de Trípoli nesta segunda-feira depois que insurgentes bloquearam o tráfego aéreo, informou uma autoridade do país. 


"As autoridades têm controle completo do aeroporto", disse o vice-ministro do Interior, Omar al-Khadrawi, a jornalistas na capital, completando que dezenas de rebeldes foram presos e suas armas, apreendidas. 

O Conselho Nacional de Transição (CNT) autorizou os ministérios do Interior e da Defesa, que suprevisionam brigadas formadas por ex-rebeldes, a "usar todos os meios necessários, incluindo a força" para retomar o aeroporto. 


As forças de segurança encheram o aeroporto depois que as negociações falharam, disse. 

"Alguns dos insurgentes voaram e outros se entregaram sem resistência", acrescentou, dizendo que entre 30 e 40 pessoas foram presas. 


Khadrawi disse que os "sabotadores" também explodiram um hangar e colocaram fogo nos campos que rodeiam o aeroporto.

"Vamos alertar as companhias aéreas de que o aeroporto será fechado nas próximas 24 horas", disse, completando que questões técnicas, como a ruptura das linhas de comunicação, precisavam ser consertadas antes que os voos fossem retomados. 

Mais cedo, uma milícia formada por ex-rebeldes líbios tomaram conta da pista do Aeroporto Internacional de Trípoli, cercando as aeronaves e retendo os voos após a aparente prisão de um de seus líderes. 

Dezenas de caminhonetes chegaram ao aeroporto com homens fortemente armados antes do pôr do sol. Sua chegada foi seguida por salvas de tiros intermitentes, informou um jornalista da AFP.

Fonte: AFP via G1 - Fotos: AFP / Reuters

Portugal: lançado serviço para cartografar áreas florestais ardidas

Um helicóptero e um avião não tripulados farão o trabalho


A GeoJustiça e Pangeo, duas spin-offs da Universidade do Minho (UMinho), acabam de lançar um serviço, cujo objectivo é cartografar as áreas florestais ardidas através da utilização de um helicóptero e um avião não tripulados. O projecto chama-se FIREMAP e permite a aquisição de imagens de elevada resolução, georreferenciada e estruturada com uma base de dados geográfica nacional no sentido de caracterizar as zonas ardidas e, possivelmente, ajudar na prevenção de futuros incêndios. 

“A delimitação de terrenos percorridos por incêndios assume hoje uma especial importância, pois constitui a base do planeamento de acções de recuperação de áreas ardidas, de prevenção estrutural e de organização anual do sistema de vigilância e combate. A floresta é um recurso ambiental e económico que temos que preservar. O conhecimento rigoroso destas zonas é uma necessidade”, explica Carla Freitas, fundadora da GeoJustiça, spin-off especializada na recolha, no tratamento e na interpretação de informação geográfica de apoio à resolução de conflitos judiciais e extrajudiciais. 

Para além da cartografia elaborada com base nas imagens retiradas por equipamentos de voo não tripulados, será também entregue um relatório com informação detalhada sobre o número de incêndios florestais, a área ardida, o perímetro de área florestal afectada e a caracterização da vegetação existente naquele local. 

Esta é uma solução que vem responder às necessidas de diversas entidades, tais como os Gabinetes Técnicos Florestais, a GNR, a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Autoridade Florestal Nacional e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, em mapear os terrenos percorridos por incêndios, através do levantamento e tratamento da informação geográfica. 

“O que acontece é que estes organismos não dispõem de meios, nem de ‘know-how’ para o efeito”, reforça Paulo Pereira, doutorado em Ciências pela UMinho e responsável da Pangeo, cujo objectivo é disponibilizar serviços ligados à conservação da natureza, à educação ambiental e à informação geográfica. 

O desenvolvimento do FIREMAP envolve ainda a colaboração das empresas GeoAtributo e PASSOS no AR, direccionadas para o planeamento e ordenamento do território e a produção de imagens aéreas, respectivamente. “São quatro projectos empresariais de áreas distintas mas complementares, garantido ao consórcio apoio técnico-científico e acesso ao mais moderno equipamento e a laboratórios de apoio”, conclui Carla Freitas.

Fonte: Ciência Hoje (Portugal) - Imagem: Reprodução

Qantas alerta para queda de 91% nos lucros

A Qantas surpreendeu o mercado nesta terça-feira ao alertar que os lucros deste ano podem retroceder até 91% diante de fatores como a deterioração da economia global e a alta no preços dos combustíveis de aviação. As ações da companhia aérea despencaram 18% na Bolsa de Sydney, em baixa recorde. 

A perda no valor dos papéis ocorreu após a companhia aérea revelar que espera um lucro antes da tributação entre 50 milhões e 100 milhões de dólares australianos (US$ 48,8 milhões a US$ 97,5 milhões) no ano fiscal que termina em 30 de junho - ante 552 milhões dólares australianos registrados um ano antes. 

A magnitude da queda no valor das ações reflete o quanto os investidores foram surpreendidos pela gravidade do alerta sobre a queda nos lucros. A previsão fraca para os lucros reflete a queda na demanda resultante da crise da dívida na Europa, a alta do combustível de aviação, o declínio na taxa de retorno em investimentos no mercado de títulos e a forte concorrência no mercado aéreo doméstico da Austrália, informou a Qantas em comunicado. As informações são da Dow Jones. 

Fonte: Agência Estado via G1

Aeronáutica abre investigação sobre morte de piloto ejetado de avião

O cadete-aviador André Rodrigues Silva iria participar de um voo de treinamento na Academia da Força Aérea e estava com o avião na cabeceira da pista quando teve o assento ejetado. 


A Aeronáutica abriu uma investigação sobre a morte de um piloto, no início de uma missão de treinamento, no interior de São Paulo. O assento do cadete foi ejetado, quando o avião ainda estava no solo. 

O dia foi movimentado na Academia da Força Aérea. Um helicóptero da aeronáutica sobrevoou o local do acidente, por várias vezes. A família do cadete veio de Brasília num avião da FAB. André Rodrigues Silva tinha 22 anos. O avião que ele ocupava é um tucano T-27. 


O cadete-aviador André Rodrigues Silva (foto acima) iria participar de um voo de treinamento na Academia da Força Aérea, em Pirassununga. Ele estava com o avião na cabeceira da pista quando teve o assento ejetado. O cadete foi levado ao Hospital da Aeronáutica, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. 


Segundo especialistas em aviação, o piloto deve ter sido jogado a uma altura entre 15 e 20 metros, a uma velocidade de 100 quilômetros por hora, mas sem que o paraquedas abrisse a tempo. Depois, André foi direto ao chão.

Há um mês uma equipe da EPTV, afiliada da Rede Globo, fez uma reportagem sobre a esquadrilha da fumaça, que usa o mesmo tipo de avião. Um instrutor mostrou o que o piloto precisa fazer para se ejetar em caso de emergência. 


"Compactar os braços, se for com os braços abertos vai sair rasgando no avião. Capacete grudado e estica os pés. Esse é o procedimento, compactado", explicou o instrutor. 

Na manhã desta segunda (4), peritos da aeronáutica estiveram na Academia. 

O professor de aviação Fernando Catalano, da USP de São Carlos, diz que é possível que tenha havido uma falha mecânica. Ele explica por que, neste caso, o paraquedas não abriu depois que o banco foi ejetado. 

“Ele precisa de uma certa altitude e uma certa velocidade da aeronave para que eles abram o paraquedas. Como o avião ainda estava em solo, ele ejetou e o piloto caiu com a cadeira no chão”, ressaltou Fernando Catalano, professor da USP de São Carlos. 

Fontes: João Carlos Borda (Jornal Nacional - TV Globo) / G1 - Imagens: Reprodução da TV

Traficante FB vai a júri popular por derrubar helicóptero da PM

O helicóptero da PM explodiu após pouso forçado no Morro dos Macacos, em 17 de outubro de 2009

A Justiça do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira que serão levados a júri popular o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, e seu comparsa Leandro Domingos Berçot, o Lacoste. Os dois são acusados de derrubar um helicóptero da Polícia Militar durante a invasão do morro dos Macacos, na zona norte do Rio, em 17 de outubro de 2009. Três PMs morreram na ocasião.

Segundo denúncia do Ministério Público, FB e Lacoste atiraram contra os tripulantes do helicóptero e provocaram um incêndio na parte traseira da aeronave, obrigando o veículo a fazer um pouso forçado. O aparelho tombou e quatro tripulantes conseguiram sair antes da explosão. Outros dois policiais não conseguiram deixar o helicóptero e morreram na hora. Um dos PMs que sobreviveu à queda morreu depois devido às lesões provocadas pelos tiros, conforme a denúncia.

Segundo depoimentos de vítimas e testemunhas, FB era um dos líderes da facção Comando Vermelho e organizou a ação que pretendia dominar o morro dos Macacos, até então ocupada pelos Amigos dos Amigos (ADA). Houve intenso tiroteio durante a madrugada do dia 17 e, pela manhã, a PM interveio e o helicóptero foi abatido. O episódio gerou uma onda de violência em comunidades do Rio, com mais de 30 mortes em cinco dias.

Segundo decisão da juíza Simone Ferraz, do 3º Tribunal do Júri da Capital, FB e Lacoste serão julgados por três homicídios qualificados, seis tentativas de homicídio e associação para o tráfico de drogas. FB está preso desde o início do ano, quando foi capturado no interior de São Paulo. Já Lacoste, que foi solto três dias depois da prisão de FB, vai esperar o júri em liberdade.

Fonte: Terra - Foto: Henrique Esteves/Futura Press

Protótipo de ônibus espacial navega a bordo de balsa no Rio Hudson, EUA

Enterprise foi um protótipo para a construção dos ônibus espaciais.

O museu Intrepid é um antigo porta-aviões que fica em Manhattan.



Nave Enterprise, projeto que serviu de protótipo para a construção dos ônibus espaciais, no fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980. é levado por uma barca para o museu Intrepid, em Nova York.

 

Lá, ele ficará em exposição permanente. O Intrepid é um porta-aviões da Marinha transformado em museu flutuante. O programa dos ônibus espaciais foi aposentado em 2011, e todas as naves que sobreviveram vão virar peças de museu .


Fonte: G1 - Fotos: AP / Reprodução da TV

Empresa lança protótipo de avião familiar com preço popular

O protótipo de um avião familiar chamado Synergy pode ser um dos primeiros passos para o sonho de um aeroplano popular. O projeto pretende tornar as viagens aéreas mais simples, baratas, rápidas e bem mais confortáveis do que voar em aviões comerciais.


O Synergy não possuirá asas comuns, mas sim em forma de quadrados inclinados que, de acordo com seus projetistas, reduzem dramaticamente a resistência do ar. Este formato de asa teria influência direta na economia e no alcance da aeronave, permitindo que o avião gaste dez vezes menos combustível que um pequeno jato. 


O modelo em escala de 1/4 já foi construído e testado, demonstrando a viabilidade do projeto. Mas para a aeronave em tamanho real foram necessários mais tempo e dinheiro, que teve de ser arrecadado através do site Kickstarter, reconhecido por angariar verba para projetos de desenvolvimento de novas tecnologias. 


John McGinnis, idealizador e líder do projeto, é realista sobre o alcance da ideia de levar a popularização do transporte aéreo a um novo nível. Ele não espera ter o avião que projetou em todas as rodovias no próximo ano, mas o Synergy tem ganhado força de seus entusiastas ao redor do mundo. Prova disso é o fato de o projeto ter arrecadado mais do que o pedido como auxílio financeiro.

Fonte: Gajitz via Julio Monteiro (TechTudo) - Imagens: Divulgação

'Gato helicóptero' é fotografado e filmado voando na Holanda

Curiosidade 

Bert Jansen usou gato de estimação para criar a obra. 

Segundo dono, animal morreu atropelado por um carro. 





A obra "gato helicóptero", do artista holandês Bert Jansen, ganhou esse nome não por acaso. O projeto que chamou atenção mundial ao ser exposto na feira de artes "KunstRai" em Amsterdã, na Holanda, consegue voar de fato.

Jansen contou ter criado a obra com seu gato de estimação chamado "Orville", que morreu atropelado por um carro. Segundo ele, o objetivo do projeto de arte visual é homenagear 'Orville'.

Fonte: G1 - Foto: Cris Toala Olivares/Reuters)



Nota do Autor do Blog: A "bizarrice" da ideia me chamou a atenção.

Avião de passageiros faz pouso de emergência na Rússia

Em Krasnoyarsk, na Rússia, nesta manhã (5), o avião ATR-42-500, prefixo VQ-BKQ, da companhia aérea Nordstar Avion de Transport Regional fez um pouso de emergência após o alarme de incêndio no motor ter sido acionado.


A aeronave realizava o voo doméstico TYA-43 entre Krasnojarsk e Turukhansk, na Rússia, com 46 passageiros e quatro tripulantes. Nenhuma das 50 pessoas a bordo ficou ferida.

Não se sabe se houve de verdade um incêndio no motor que foi liquidado por sistemas de segurança do avião ou se o sensor funcionou erroneamente.

Fontes: Voz da Rússia / Aviation Herald - Foto: nr2.ru

Helicóptero pousa em pátio de escola no Paraná

Nesta terça-feira (05), o piloto foi à escola buscar a aeronave para seguir viagem


Um helicóptero realizou pouso de emergência no pátio de uma escola em Cruzeiro do Oeste, interior do Paraná. A ação foi necessária durante um temporal na cidade, nesta segunda-feira (04). 

O piloto seguia da cidade de Cianorte para Umuarama. 

A aeronave passou a noite estacionada no terreno e despertando curiosidade dos alunos. “É a primeira vez que eu vejo um [helicóptero] na vida”, disse o estudante Rafael Santos, 12. 

A imaginação das crianças também foi às alturas. “Tenho vontade de dirigir, de dar uma volta nele, de passar pela cidade e ver Cruzeiro do Oeste de cima”, confessou Alan de Lima, 12. 

Nesta terça-feira (05), o piloto foi à escola buscar a aeronave para seguir viagem. 

Fontes: Bem Paraná / G1 PR com informações da RPC TV - Foto: Reprodução/RPCTV

Avião solar parte para segunda etapa de voo intercontinental

Solar Impulse decolou de Madri para segunda parte de voo Suíça-Marrocos. 

Coordenadores do projeto planejam volta ao mundo em 2014. 

Avião solar decolou de Madri nas primeiras horas da manhã

O Solar Impulse, um avião experimental que funciona com energia solar, pilotado pelo suíço Bertrand Piccard, decolou na madrugada desta terça-feira (5) de Madri com destino a Rabat, em Marrocos, para a primeira viagem intercontinental cruzando o estreito de Gibraltar. 

Piccard, um psiquiatra de 54 anos e especialista em balões aerostáticos, decolou com o avião experimental do aeroporto de Barajas às 5h22 (0h22 de Brasília). 

O voo para Rabat encerra a viagem Suíça-Espanha-Marrocos e representa o último teste antes de uma volta ao mundo em 2014, explicaram os coordenadores do projeto. Em 24 de maio, o avião foi de Payerne, na Suíça, até Madri, onde foi recarregado durante dez dias. 

O Solar Impulse é o primeiro avião concebido para voar dia e noite sem combustível ou emissões de poluentes, graças à energia solar. Seus fabricantes já iniciaram a construção do segundo modelo, que terá uma cabine maior para o piloto, novas baterias e novos motores. 

O avião tem a envergadura de um Airbus A340 (63,4 metros) e o peso de um carro de passeio (1.600 quilos). Ao todo, 70 pessoas e 80 empresas trabalharam durante sete anos para construir o avião de fibra de carbono. 

As asas do Solar Impulse estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas, que alimentam quatro motores elétricos de uma potência de 10 cavalos cada. 

O piloto Bertrand Piccard beija a esposa antes da decolagem

Fonte: AFP via G1 - Foto: Dominique Faget (AFP Photo)

Avião da Azul vai testar bioquerosene na Rio+20

O avião da Azul que participará da demonstração é o E195, fabricado pela Embraer


A companhia aérea Azul vai testar o biocombustível renovável para aviação produzido pela Amyris em voo a ser realizado durante a conferência sobre desenvolvimento sustentável, a Rio+20, em 19 de junho, no Rio de Janeiro. 

O bioquerosene é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar. O avião da Azul que participará da demonstração é o E195, fabricado pela Embraer, que utiliza motores da GE. 

Segundo nota da Amyris, o bioquerosene de cana a ser testado no avião da Azul tem performance equivalente ao querosene derivado de petróleo e possui potencial de redução de emissão de gases de efeito estufa. 

Fonte: Eduardo Magossi (Agência Estado) via Exame.com - Foto: Divulgação

Número de mortes em queda de avião em prédio na Nigéria sobe a 159

Seis corpos de pessoas que foram atingidas em terra foram achados. 

Empresa local Dana Air teve licença de funcionamento suspensa. 


As equipes de resgate nigerianas exumaram seis corpos de vítimas que estavam em terra no momento do acidente de avião em um bairro de Lagos no domingo. A licença aérea da companhia nigeriana Dana Air foi suspensa pela autoridade de aviação civil nesta terça-feira (5). 

Com a descoberta dos seis mortos em terra, o número de mortes na queda e explosão da aeronave aumentou para 159.

"Nós suspendemos a licença operacional após o acidente. Vamos investigar todo o conjunto de funcionamento da companhia. Eles não vão poder voar antes de serem novamente autorizados", explicou Sam Adurogboye. 



As equipes utilizavam uma grua para retirada dos escombros do imóvel que foi atingido pelo Boeing MD 83, mas as operações pararam com a descoberta de um novo corpo. 

"Nós encontramos seis vítimas no prédio, quatro habitantes e dois visitantes", afirmou Femi Oke-Osanyintolu, da Defesa Civil de Lagos. 

Estas mortes somam-se as 153 pessoas a bordo da aeronave. 

As autoridades de Lagos começaram a identificar os moradores das casas destruídas e devem arcar com os custos de realocação. 

A aeronave, que aparentemente apresentou falhas nos motores, caiu em um populoso e pobre bairro próximo do aeroporto internacional da capital econômica da Nigéria, destruindo um armazém, uma casa e um igreja. 

"Por enquanto, ninguém pode estimar o número de corpos que ainda estão lá", disse Udo Onyemachi da Defesa Civil nigeriana. 

Na manhã desta terça-feira, moradores de outros prédios foram autorizados a entrar e recolher seus pertences. Um dos sobreviventes contou como ele e dois membros de sua família conseguiram escapar do desastre.

"Éramos dois na sala assistindo o jogo Nigéria-Namíbia, quando ouvimos uma grande explosão e pedaços da parede começaram a desmoronar", conta Onyegesi Colins, 24 anos, formado em geologia. 

"Eu pensei que era um ataque a bomba cometido pelo (grupo radical islâmico) Boko Haram. Corremos para fora do quarto para pegar a nossa irmã que dormia". 

Depois eles seguiram para um apartamento menos afetado. 

Entre as vítimas confirmadas, seis chineses, um indiano, um francês e um número indeterminado de americanos. O piloto do avião era americano e o co-piloto indiano, informou o chefe da Aviação Civil da Nigéria. 

As autoridades nigerianas anunciaram na segunda-feira a falha dos dois motores da aeronave e prometeram melhorar a segurança da aviação. 


O MD 83 desapareceu dos radares um minuto depois de dar o sinal de emergência às 15h43 locais (11H43 no horário de Brasília), a 11 milhas náuticas do aeroporto de Lagos, segundo um comunicado da aviação civil. Apenas uma caixa preta foi encontrada até o momento.

Fonte: AFP via G1 - Imagens via BBC e AFP

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Atraso de voo deve constar agora no bilhete

As companhias aéreas devem informar, a partir desta segunda-feira, a média de atraso de seus voos no momento em que o cliente comprar a passagem. A resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovada no dia 28 é válida para todo o País, para empresas nacionais e estrangeiras. 

A medida permite ao consumidor comparar os índices de atraso e cancelamento das empresas para decidir por qual delas pretende voar. O não cumprimento da determinação pode resultar em multa de até R$ 10 mil. 

Empresas nacionais como TAM e Gol adiantaram que vão cumprir a medida. 

Anunciada em 2011, a regra sofreu alterações. A Anac determinou agora que voos com menos de 30 minutos de atraso não precisam ser contabilizados. 


Antes, porém, a previsão era de que as companhias informassem índices superiores a 15 minutos em voos domésticos. Só não seriam contabilizados como atrasados voos que não saíram por causa de problemas meteorológicos. 

As empresas aéreas terão de informar em seus sites as rotas com atraso em duas categorias: os com mais de 30 minutos de adiamento e os com mais de 60. Os dados informados aos clientes terão sempre como base a média registrada na rota no mês anterior. 

Desde abril, as empresas também são responsáveis por qualquer tipo de atraso que ocorra nos aeroportos, mesmo que causado pela Polícia Federal (PF), por exemplo. Se houver problemas, o Procon orienta o passageiro a procurar o responsável pela aviação civil dentro do aeroporto ou no balcão de embarque da companhia aérea para tentar a solução. 

O consumidor tem direito de pedir ressarcimento ou abatimento proporcional no caso de dano material por atraso - como, por exemplo, perda de diárias, passeios e conexões.

Fonte: Agência Estado via em.com.br - Imagem: Reprodução