quarta-feira, 18 de maio de 2011

Testes de DNA permitem identificar vítimas do AF 447, diz França


Os resultados dos testes para extrair o DNA das duas vítimas resgatadas do voo AF 447 da Air France são positivos, o que irá permitir a identificação dos corpos e também a continuidade das operações para retirar novos restos mortais do Atlântico, disse à BBC Brasil a direção-geral da polícia militar francesa.

Esses resultados para tentar extrair o DNA dos ossos de duas vítimas resgatadas no início de maio eram cruciais para determinar se haveria ou não a retirada de novos corpos do fundo do mar.

A Justiça francesa havia informado às famílias das vítimas na semana passada que se os corpos não pudessem ser identificados, não haveria novos resgates.

Segundo a polícia militar francesa, encarregada pela Justiça do resgate dos corpos, os testes revelaram que é possível tecnicamente extrair o DNA para identificar as vítimas, mas a identificação dos dois corpos retirados do Atlântico ainda não foi realizada.

"Não houve ainda nenhuma comparação com os dados genéticos de parentes", disse à BBC Brasil um porta-voz da direção da polícia militar.

Material genético

Em uma entrevista recente à BBC Brasil, o diretor do Instituto de Pesquisas Criminais da França, coronel François Daoust, havia dito que os especialistas franceses ainda não dispõem dos dados genéticos dos familiares brasileiros para realizar a comparação com o DNA que será extraído dos corpos resgatados.

Os legistas franceses dispõem no momento apenas do material genético das vítimas europeias.

Segundo Daoust, caberá à Interpol solicitar às autoridades brasileiras o DNA dos parentes das vítimas brasileiras.

O navio francês Ile de Sein, que havia deixado a área de buscas no Atlântico na última sexta-feira para retornar a Dacar, no Senegal, a fim de efetuar a troca da tripulação, deixa novamente o porto de Dacar nesta quarta-feira rumo à costa brasileira, informa a polícia militar.

O navio deverá chegar à área onde foi localizada a fuselagem, a 1,1 mil quilômetros da costa brasileira, no dia 21 de maio, e as novas operações de resgate dos corpos deverão durar 15 dias, segundo a polícia militar.

Resgate condicionado

Mas a polícia militar francesa disse à BBC Brasil que apenas os corpos que "tecnicamente" puderem ser retirados do oceano, que não sofram degradações ainda maiores ao serem levados à superfície, serão resgatados.

A Justiça francesa já havia informado às famílias que os corpos que estiverem muito deteriorados não seriam levados à superfície "para preservar a dignidade das vítimas e em respeito às famílias".

O diretor da Associação dos Familiares das Vitimas do Voo Air France 447, Maarten Van Sluys, disse nesta quarta-feira que com a confirmação da possibilidade de identificar as vítimas, a entidade irá exigir a retirada da totalidade dos corpos localizados.

Segundo ele, os critérios de conservação evocados pelas autoridades francesas são "subjetivos e inexplicáveis". "Dignidade e respeito significa atender a essa expectativa das famílias", diz Sluys.

Como os resultados dos testes de DNA foram positivos, haverá um reforço da equipe de especialistas do Instituto de Pesquisas Criminais a bordo do Ile de Sein.

Segundo Daust, a equipe terá mais quatro integrantes, totalizando oito especialistas, entre legistas e peritos em identificação, para realizar as operações de resgate dos corpos, que estão a 3,9 mil metros de profundidade.

Segundo o coronel Xavier Mulot, da direção da Polícia dos Transportes Aéreos, que conduz as investigações judiciárias, cerca de 50 corpos foram localizados na área dos destroços do avião, que caiu no Atlântico em 31 de maio 2009, com 228 pessoas a bordo.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

Peritos apontam vários erros no desastre de 2008 em Madrid


É possível que a queda do avião da Spanair em agosto de 2008, no aeroporto de Barajas, Madrid, pudesse ter sido evitada. A constatação é do ministro do Fomento, José Blanco, perante as conclusões dos peritos designados por um juiz para investigarem o desastre que causou a morte a 154 pessoas, originado por uma sucessão de falhas técnicas e erros humanos.

Antes de partir, quando já se encontrava na pista de descolagem, o avião registou um aquecimento excessivo do aquecedor da sonda RAT, que mede a temperatura exterior, e teve de regressar ao terminal para ser examinado. Os mecânicos abriram o disjuntor do circuito eléctrico e despacharam a aeronave, seguindo os guias técnicos. Mas fizeram-no mal: "o pessoal da manutenção não chegou a identificar a causa da avaria e despachou o avião incorrectamente, apoiando-se no ponto 30.8 da MEL", ou seja, os mecânicos cumpriram os procedimentos mínimos exigidos por um manual "que está escrito de uma forma que induz em erro ou incerteza na actuação da manutenção, em relação à forma como se deve actuar no que respeita a avarias de aquecimento da sonda RAT em terra".

Esta conclusão consta do relatório dos peritos ao qual o El País teve acesso. O mesmo documento aponta para a "existência de várias causas que deram lugar, simultânea e sequencialmente" ao desastre. De acordo com o jornal, algumas dessas causas já tinham sido apontadas no relatório preliminar da Comissão de Investigação de Incidentes e Acidentes de Aviação Civil (CIAIAC): os pilotos não estenderam os flaps, não realizaram correctamente as listas de verificação, o sistema de aviso TOWS falhou e "não alertou a tripulação de que a configuração a descolagem não era a adequada".

Por seu lado, o os peritos apontam o dedo ao fabricante e às autoridades de supervisão da segurança na aviação. Estes lembram que "a história de acidentes originados pela configuração inadequada para a descolagem (flaps/slats recolhidos) não tinha dado lugar, até à data do acidente do JK5022, a medidas correctoras adequadas e suficiente por parte das autoridades aeronáuticas (espanhola, europeia e dos EUA) nem do fabricante do avião [Boeing] para resolver o problema".


Fonte: www.dn.pt

Índia recusa caças americanos e contraria o governo Obama


A relação entre EUA e Índia, cultivada por Washington para contrabalançar a ascensão da China, foi estremecida com a decisão de Nova Déli de descartar os jatos militares americanos F18 (foto acima) em sua nova aquisição de caça-bombardeiros.

O embaixador americano em Déli, Thimothy Roemer, se disse "profundamente decepcionado". O anúncio veio cinco meses depois da visita em que o presidente Barack Obama apoiou a candidatura indiana a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

O caso tem semelhança com a disputa para a encomenda dos 36 novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira). O F18 da Boeing é um dos três finalistas nessa concorrência, com o Rafale francês e o Gripen sueco.

Na Índia, serão adquiridos 126 bombardeiros. O país é tradicional comprador de armas da Rússia, mas o MiG-30 russo também foi descartado e a disputa será decidida entre o Rafale e o Eurofighter Typhoon, desenvolvido por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha.

Em artigo para a Al Jazeera, o ex-chanceler indiano Shashi Tharoor lista duas razões para a eliminação do F18 da competição.

O Rafale e o Typhoon teriam superioridade tecnológica e se adaptariam melhor às condições de clima e topografia da Caxemira - disputada com o Paquistão e um dos possíveis locais de utilização dos jatos.

Além disso, os EUA seriam um parceiro pouco confiável para a transferência de tecnologia e o suprimento de peças. "O país já suspendeu encomendas contratadas, impôs sanções contra amigos e inimigos (incluindo a Índia) e voltou atrás na entrega de produtos militares", escreve Tharoor.

O mesmo motivo é alegado pelos que se opõem à compra do F18 pelo Brasil. A Embraer foi impedida de vender seu Super Tucano à Venezuela porque o avião tem peças americanas.

Além de excluídos da concorrência dos caças, os EUA enfrentam dificuldade para concluir a venda à Índia de reatores para energia nuclear. Os americanos querem ser excluídos de responsabilização criminal em caso de acidentes.

Fonte: Claudia Antunes (Folha.com) - Foto: US Navy

Museu TAM resgata aeronave da VASP

Boeing 737 da extinta companhia aérea, o primeiro desse modelo a voar no Brasil, terá sua história preservada no interior de São Paulo.


O Museu TAM (www.museutam.com.br), em breve, terá o Boeing 737-2A1 (PP-SMA) da extinta companhia aérea VASP em seu acervo. “Há muito tempo somos cobrados para salvar as aeronaves que se deterioram lentamente em alguma praça ou aeroporto. O maior apelo sempre foi para o Boeing 737 da VASP, que foi o primeiro desse modelo a voar no País. Estamos orgulhosos por poder restaurar e preservar essa peça tão valiosa para a aviação comercial brasileira”, comemora João Francisco Amaro, presidente do Museu TAM.

A aeronave deve ser removida do aeroporto de Belo Horizonte/Confins ainda neste ano e transportada até o Museu por via rodoviária. “Ainda não sabemos como a restauração será feita nem quanto tempo vai durar, mas já podemos convocar como voluntários os antigos mecânicos da VASP para nos ajudar nesta gigantesca tarefa”, declara João Amaro.

O Museu TAM-Localizado em São Carlos, no interior paulista, o museu é a realização do sonho dos irmãos Rolim e João Amaro de preservar a história da aviação.

A coleção do Museu TAM, que reúne o maior acervo de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea, começou com duas aeronaves: um Cessna 140 e um Cessna 195. Hoje, já são mais de 70 aviões em exposição, sendo que dois chegaram há pouco tempo. É o caso do Hawker Siddeley HS-125 (bimotor a jato doado pela FAB – Força Aérea Brasileira) e do Roloff-Unger RLU-1 Breezy Pusher (réplica do famoso ultraleve norte-americano montado nas oficinas do Museu TAM).

Além das aeronaves, são atrações o espaço TAM Kids, o simulador de voo, a área que explica o funcionamento dos equipamentos que impulsionam os grandes jatos, os 60 uniformes antigos da aviação, e o espaço Rolim, que conta a história e a trajetória da TAM e de seu fundador. O museu (Rodovia SP 318, km 249) tem ainda um auditório utilizado para palestras, conferências e eventos culturais.

Funcionamento

Quarta-feira a domingo, das 10h às 16h (entrada autorizada até as 15h).Coordenadas para quem quiser ir de avião: Latitude 21º 52´ 35´ ´ S e Longitude 047º 54´ 12´ ´ W. Ingressos: R$ 25, com meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos. Idosos a partir de 65 anos e crianças até 6 anos não pagam. Aceitam-se cartões de crédito (American Express, Diners, Mastercard e Visa) e cartões de débito. Contato: (16) 3306-2020. Estacionamento e wi-fi gratuitos.

Fontes: Portal Fator Brasil / Site Desastres Aéreos - Foto: SkyLiner

MAIS

Veja matéria especial deste Blog sobre Aviões abandonados nos aeroportos brasileiros.

De olho em caças, sueca Gripen abre Centro de Pesquisa de US$ 50 mi


A Saab, fabricante sueca dos caças supersônicos Gripen, inaugura hoje em São Bernardo o CISB (Centro de Pesquisa e Inovação SuecoBrasileiro), no bairro Nova Petrópolis. O laboratório de engenharia receberá investimento de US$ 50 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver pesquisas ligadas a tecnologia aeroespacial e em áreas como desenvolvimento urbano e ambiental. Outra promessa dos suecos é facilitar obtenção de recursos junto a bancos e financiadoras tanto do Brasil quanto do exterior.

A verba nos próximos anos pode crescer se a empresa vencer a concorrência na compra pelo governo brasileiro dos caças supersônicos. A multinacional disputa o contrato para o fornecimento do novo avião de combate da FAB (Força Aérea Brasileira) com outras duas concorrentes: a americana Boeing, fabricante do caça FA-18 Super Hornet, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale. A presidente Dilma Rousseff já anunciou, porém, que a decisãoficará para o próximo ano.

Estrutura

O centro de pesquisas de São Bernardo possui hoje 40 engenheiros e contará com o apoio de universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a UFABC (Universidade Federal do ABC), e parceiros interessados nas pesquisas, como a empresa de transportes Volvo e a siderúrgica Vale.

Os projetos-piloto começam a ser apresentados hoje aos apoiadores por representes suecos e da Prefeitura de São Bernardo (veja alguns já divulgados ao lado).

O CISB foi anunciado no final no ano passado, depois de visita do prefeito Luiz Marinho ao parque tecnológico de Estocolmo e o Grupo Saab, na cidade sueca de Linköping.

Fonte: Metro via eband - Foto: André Americo/Metro

Começa a sair do papel memorial por vítimas de tragédia da TAM

Após 4 anos do maior acidente da aviação brasileira, monumento vai ser anunciado em julho e construído no exato local onde ocorreu a colisão da aeronave, na Avenida Washington Luiz

Depois de quase quatro anos, as vítimas do maior acidente da aviação brasileira devem receber a homenagem que as famílias esperam há muito tempo: a Praça Memorial 17 de Julho será o marco da tragédia do voo JJ 3054 da TAM, cujo avião explodiu ao bater em um prédio da empresa no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo.

Fundações: funcionários da Prefeitura testam solo da praça

O projeto deve ser oficialmente anunciado pela Prefeitura no aniversário do acidente, em dois meses. O memorial será construído no ponto exato da colisão do avião, na Avenida Washington Luiz, 7.305, no Campo Belo.

O escritório que venceu a licitação é o Moara Projetos e Gerenciamentos, da arquiteta Maria de Lourdes Carvalho. Da janela de seu apartamento em Moema, ela acompanhou os clarões do incêndio da tragédia e o cheiro da fumaça.

A arquiteta diz que desejou, desde o começo, desenvolver o projeto, sem se importar com quanto renderia financeiramente. "Seria minha contribuição. Como ser humano, para confortar os que sofreram. Como profissional, para realizar uma intervenção urbana importante em um cenário de tristeza para todos nós", conta Maria de Lourdes.

A licitação foi vencida com um projeto orçado em R$ 86 mil. A ideia da arquiteta é fazer do terreno de 8,3 mil metros quadrados uma grande esplanada, com alguns bancos espalhados e cercada por um muro arredondado de pouco mais de um metro de altura. "Será um espaço de contemplação, quase um jardim japonês", explica.

Luzes

No piso da esplanada serão embutidos 199 pontos de luz, representando o número de vítimas do acidente. A iluminação poderá ser vista de qualquer parte da esplanada. Uma amoreira, a única coisa que restou no local, será preservada a pedido dos familiares, que a consideram um elemento de vida resistente ao incêndio. No entanto, a árvore precisa de cuidados especiais. A planta está fragilizada e deve passar por tratamento com um agrônomo.

Ao redor da amoreira, haverá um espelho d"água. Como o terreno tem um desnível, a área onde está a árvore é mais silenciosa, com o barulho dos aviões que passam por Congonhas ao longe. Nas laterais da praça, serão preservadas árvores já existentes e plantadas outras, completando o trabalho de paisagismo.

Respeito

Segundo Lourdes, cada detalhe respeita o desejo dos familiares das vítimas, expressado em reuniões com o governo municipal.

"Depois de muitas divergências, definiu-se por transformar o lugar em algo agradável aos olhos. Projetos maiores seriam complicados. Como um pai que perdeu a filha, fico contente com o resultado", diz Christophe Haddad, um dos integrantes da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054.

O próximo passo é a licitação para a construção da obra, ainda sem data definida. O objetivo, segundo a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, é que isso ocorra o mais rapidamente possível.

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Fonte: Suzane G. Frutuoso - O Estado de S.Paulo - Foto: Filipe Araujo/AE

Embraer participa de feira de aviões na Europa

A Embraer participa desde ontem (17), na Suiça, da 11ª Convenção e Mostra de Aviação Executiva Européia (EBACE). A Empresa exibirá quatro jatos: o Phenom 100, o Phenom 300, o Legacy 650 e o Lineage 1000.

O mais recente modelo em escala real do Legacy 500, da categoria midsize, também estará sendo exibido no local. Segundo a Embraer, o primeiro vôo da aeronave deve ocorrer no segundo semestre de 2011.

Em 2010, a empresa entregou 145 jatos executivos, um aumento de 18,9%. Na feira, a empresa espera realizar novos negócios no continente europeu.

Novidade

A Embraer e a APG (Aircraft Performance Group) anunciaram uma parceria para desenvolver o aplicativo para iPad, iPreFlight, que poderá ser utilizado nos jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300.

O software permite aos operadores executar funções como: otimizar a carga paga da aeronave para cada pista utilizada, calcular o desempenho de decolagem, acessar informações meteorológicas, entre outras.

Fonte: UOL Economia

Avião solar realiza primeiro voo internacional

Um avião experimental movido totalmente a energia solar realizou seu primeiro voo internacional na sexta-feira (13).





O piloto Andre Borschberge o líder da equipe do Solar Impulse, o suíço Bertrand Piccard conversam antes do voo

O aparelho chamado Solar Impulse ("Impulso Solar", em inglês) saiu do aeroporto de Payerne, na Suíça, em direção a Bruxelas, na Bélgica.

A viagem de doze horas é um teste para a capacidade do Solar Impulse de fazer percursos usados por aviões comerciais.

No ano passado, a aeronave já bateu o recorde de maior tempo de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.

O Solar Impulse, que tem capacidade para apenas um tripulante, já realizou diversos voos dentro da Suíça - como entre os aeroportos de Genebra e Zurique, por exemplo.

"Pilotar uma aeronave como a Solar Impulse pelo espaço aéreo europeu e pousar em um aeroporto internacional é um desafio incrível para todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades", diz o piloto e co-criador do avião, Andre Borschberg.

Em um prazo de até três anos, a equipe do Solar Impulse planeja realizar voos transatlânticos e completar uma volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.

Veja o vídeo:


Fontes: BBC Brasil via UOL Notícias / Terra - Fotos: AP / AFP / EFE

Mãe e filha são impedidas de embarcar em avião por serem "pesadas demais"

Duas mulheres americanas foram impedidas de embarcar em um avião da companhia aérea Southwest Airlines por causa do seu peso.

Kenlie Tiggeman (foto) e sua mãe, Joan Charpentier, ouviram de um funcionário da companhia, diante de outros 100 passageiros, que eram "gordas demais para voar".

A companhia aérea pediu desculpas pelo incidente, que aconteceu no domingo de Páscoa, dia 24 de abril, durante uma conexão que a mãe e a filha fariam em Dallas.

Tiggeman, uma estrategista política que mora em Nova York, contou a experiência no seu blog, em que relata suas tentativas de perder peso.

Ela, que já chegou a pesar cerca de 180 quilos, perdeu mais de 55 quilos nos últimos 2 anos com uma dieta rigorosa e uma meta de mil minutos de exercícios por mês.

"Eu estive em pelo menos 50 voos e nunca experimentei o desrespeito público, a humilhação e a discriminação flagrante a que fui submetida ontem à noite, no meu voo da Southwest Airlines", disse no blog.

Passagem extra

Segundo Kenlie Tiggeman, ela e sua mãe estavam na fila do embarque quando um funcionário da companhia aérea as abordou, dizendo que elas não poderiam embarcar sem comprar uma passagem extra.

"Eu perguntei a ele quais eram as restrições de peso da companhia aérea e ele disse que não sabia, mas que nós éramos muito pesadas para voar", disse a estrategista política ao canal de televisão americano WDSU.

A política da companhia para passageiros com sobrepeso estipula que os clientes que não cabem entre os braços dos assentos - uma distância de 43 centímetros - devem comprar uma passagem extra, para terem direito a duas cadeiras.

"Eu sei que tenho muito peso a perder, mas eu definitivamente não sou muito pesada para voar. Faço isso o tempo inteiro, em voos nacionais e internacionais, e nunca fui abordada desta maneira", afirmou Tiggeman.

No relato que faz em seu blog, ela conta que uma terceira mulher também foi abordada pelo mesmo motivo.

As três eventualmente conseguiram ocupar seus lugares no avião - sem problemas de espaço - depois da intervenção de uma supervisora da companhia.

Desculpas

De acordo com o canal WDSU, de Louisiana, Estado natal de Tiggeman e onde mora sua mãe, uma porta-voz da Southwest Airlines disse que os funcionários são treinados para falar discretamente sobre estes assuntos com os passageiros.

No entanto, mãe e filha dizem que a conversa sobre seu sobrepeso ocorreu em frente a outros 100 passageiros, e incluiu perguntas sobre o tamanho das roupas que elas usavam.

"Foi o pior dia de toda a minha vida. Eu me senti envergonhada e humilhada", disse a mãe, Joan Charpentier.

As três mulheres receberam cupons para descontos em passagens no local e desculpas dos funcionários, que foram gravadas no celular de Kenlie Tiggeman e publicadas na internet.

O relato no blog também chamou a atenção de um executivo da companhia, que entrou em contato para desculpar-se e oferecer mais cupons de desconto.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias - Foto: Arquivo Pessoal

Mercado da aviação oferece oportunidades de trabalho para pessoas qualificadas

O mercado da aviação é uma área de oportunidades também para quem está de olho no futuro. Com o crescimento do setor, as empresas estão em busca de trabalhadores qualificados no interior do estado.


Fonte: Bom Dia São Paulo

Técnicos da Aeronáutica apuram causas de acidente de avião em SP

Aeronave caiu durante voo de instrução em Piracicaba.


Corpos das vítimas foram reconhecidos na madrugada desta quarta-feira.

Técnicos do Seripa foram levados de helicóptero ao local onde destroços do avião foram encontrados, em Piracicaba
 
Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos IV (Seripa IV) chegaram a Piracicaba, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira (18) para apurar as causas da queda de um avião, segundo a Aeronáutica. A aeronave fazia um voo de instrução. Entre as vítimas estão um piloto e três alunos.

Segundo o Seripa, o resultado da investigação não irá apontar os culpados pelo acidente, mas vai elaborar um relatório com recomendações de segurança. Não há prazo para a conclusão do relatório.

Os corpos das vítimas foram identificados nesta madrugada. O instrutor de voo, Job de Oliveira, de 36 anos, está sendo velado na manhã desta quarta-feira no Aeroclube de Piracicaba. O enterro deve acontecer no cemitério da Vila Rezende ainda nesta quarta.

O corpo de Jean Carlos Capelin, de 30 anos, já seguiu para São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O de Rodrigo Matos Gomes, de 27 anos, será levado para Recife (PE), onde mora a família, e até as 9h30 desta quarta-feira não havia sido retirado do Instituto Médico-Legal (IML) de Piracicaba. Já o corpo do aluno Diego Pereira da Costa, de 25 anos, foi retirado do IML na manhã desta quarta-feira e será levado para Taguatinga (DF).

O Aeroclube de Piracicaba afirmou que vai se responsabilizar que remoção dos destroços quando a área for liberada e que todas as despesas com o translado dos corpos será pago pelo aeroclube.

Fonte e foto: Juliana Cardilli (G1)

Técnicos da Aeronáutica apuram causas de acidente de avião em SP

Aeronave caiu durante voo de instrução em Piracicaba.

Corpos das vítimas foram reconhecidos na madrugada desta quarta-feira.

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos IV (Seripa IV) chegaram a Piracicaba, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira (18) para apurar as causas da queda de um avião, segundo a Aeronáutica. A aeronave fazia um voo de instrução. Entre as vítimas estão um piloto e três alunos.

Segundo o Seripa, o resultado da investigação não irá apontar os culpados pelo acidente, mas vai elaborar um relatório com recomendações de segurança. Não há prazo para a conclusão do relatório.

Os corpos das vítimas foram identificados nesta madrugada. O instrutor de voo, Job de Oliveira, de 36 anos, está sendo velado na manhã desta quarta-feira no Aeroclube de Piracicaba. O enterro deve acontecer no cemitério da Vila Rezende ainda nesta quarta.

O corpo de Jean Carlos Capelin, de 30 anos, já seguiu para São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O de Rodrigo Matos Gomes, de 27 anos, será levado para Recife (PE), onde mora a família, e até as 9h30 desta quarta-feira não havia sido retirado do Instituto Médico-Legal (IML) de Piracicaba. Já o corpo do aluno Diego Pereira da Costa, de 25 anos, foi retirado do IML na manhã desta quarta-feira e será levado para Taguatinga (DF).

O Aeroclube de Piracicaba afirmou que vai se responsabilizar que remoção dos destroços quando a área for liberada e que todas as despesas com o translado dos corpos será pago pelo aeroclube.

Fonte: Juliana Cardilli (G1)

terça-feira, 17 de maio de 2011

MPF diz que vai recorrer da sentença que condenou pilotos do jato Legacy

Ministério Público vai aguardar ser notificado formalmente da decisão.

Pilotos foram condenados a penas alternativas pela justiça brasileira.

O Ministério Público Federal vai recorrer da sentença que condenou a 4 anos e 4 meses os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, do jato Legacy. Os dois pilotavam a aeronave que colidiu com o Boeing da Gol que fazia o voo 1907 e caiu no norte de Mato Grosso em setembro de 2006, matando 154 pessoas. Por meio de uma nota à imprensa, a Procuradoria da República explicou que aguarda ser notificada oficialmente da sentença para analisar a decisão do juiz federal Murilo Mendes, para ingressar com um recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Os advogados de defesa de Paladino e Lepore já haviam se pronunciado na manhã desta terça-feira que também devem recorrer da decisão. Eles pedem a absolvição dos pilotos. Já os advogados das famílias das vítimas do voo 1907 também disseram que pretendem recorrer, mas pelo motivo inverso: eles consideraram a pena muito branda.

O caso

Nesta segunda-feira (16), os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino foram condenados a 4 anos e 4 meses de detenção em regime semiaberto pelo acidente. A decisão do juiz federal de Sinop, no entanto, permite que a pena seja revertida à prestação de serviços à comunidade.

Fonte: G1

Corpos de vítimas de acidente de avião são resgatados em SP

Mortos estavam em área de mata de difícil acesso em São Pedro.


Vítimas serão encaminhadas para o Instituto Médico-Legal.

Equipes da polícia e dos bombeiros trabalharam no resgate dos corpos

Os corpos dos quatro ocupantes do avião que caiu em São Pedro, a 192 km de São Paulo, foram resgatados no fim da tarde desta terça-feira (17). As vítimas foram encontradas perto dos destroços da aeronave, um Sêneca, durante a tarde em uma área de mata fechada conhecida como Morro do Cristo.

Por causa da dificuldade em acessar o local do acidente, as vítimas tiveram de ser içadas por equipes da Força Aérea e do Corpo de Bombeiros. “Os corpos foram levados [por cordas] até um helicóptero, que os encaminhou até o aeroporto”, disse o tenente da Polícia Militar Fabrício Rasera, que trabalha na base de radiopatrulha aérea de Piracicaba.

As vítimas serão encaminhadas para o Instituto Médico-Legal, onde passarão por exames. Segundo o vice-presidente do aeroclube, Tiago Beraldo, morreram três alunos e um instrutor. Os nomes não foram divulgados. Sabe-se apenas que os alunos eram moradores de Brasília, Recife e São José do Rio Preto e que o piloto vivia em Piracicaba.

Acidente

A aeronave saiu do Aeroclube de Piracicaba em direção a São José do Rio Preto às 21h de segunda-feira (16) e deveria voltar a Piracicaba às 23h, horário em que o piloto fez o último contato. Após horas de buscas, equipes da PM encontraram destroços a cerca de 40 km do município.

O clima no aeroclube era de apreensão. "Estamos estarrecidos pelos nossos colegas. Isso nunca tinha acontecido aqui no aeroclube", disse o piloto Leonardo Furlan, que ajudou nas buscas.

Fonte: Paulo Toledo Piza (G1) - Foto: Claudio Coradini/AAN

Ultraleve com casal de idosos capota em Brasília


Um ultraleve de pequeno porte, modelo Vans RV-9A, prefixo PU-RVX, capotou na manhã desta segunda-feira (16) na pista da Apub-DF (associação dos pilotos de ultraleve de Brasília), na Asa Norte de Brasília, no Distrito Federal. Um casal que estava na aeronave não teve ferimentos.

A associação informou que o acidente foi ocasionado em razão de uma falha do piloto, que tocou o ultraleve em uma faixa de areia que antecede a pista de pouso.

A aeronave foi retirada da pista por volta das 11h. No local acontecem cerca de 40 pousos e decolagens por dia.

Fonte: Folha.com

Destroços de avião são achados no interior de SP pela PM, diz capitão

Comandante do patrulhamento diz que destroços estão em São Pedro.

Resgate tenta confirmar se pedaços são de aeronave sumida em Piracicaba.

Destroços do avião Piper PA-34-200 Seneca I, prefixo PT-IFS, do Aeroclube de Piracicaba, foram encontrados por um helicóptero da Polícia Militar na tarde desta terça (17) entre os municípios de São Pedro e Águas de São Pedro, no interior de São Paulo. A PM vai até o local para saber se os pedaços são mesmo da aeronave Sêneca, que está desaparecida desde a noite de segunda-feira (16), quando decolou do Aeroclube de Piracicaba. Quatro pessoas estavam na aeronave: um piloto instrutor e três alunos.

De acordo com o capitão Paulo Mazzocatto, comandante da base de radiopatrulha aérea da PM de Piracicaba, ainda não é possível confirmar se os destroços são do Sêneca. "Teremos a confirmação até o fim do dia", disse o comandante.

O local onde os destroços foram achados fica a cerca de 40 km de Piracicaba. Segundo o diretor do aeroclube, Marcelo Kraide, existe a possibilidade de os destroços serem mesmo do Sêneca.

As buscas pela aeronave sumida e pelas quatro pessoas contam com o apoio da Aeronáutica. Dois aviões e um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoavam a região na tarde desta terça.

Equipes de resgate que estão no helicóptero da PM tentarão descer ao local dos destroços.

De acordo com Kraide, a aeronave decolou de Piracicaba com destino a São José do Rio Preto às 21h e a previsão de retorno para o aeroclube era entre 23h e meia-noite de segunda, horário aproximado em que o piloto fez o último contato.

Aeroclube

O clima no aeroclube era de apreensão nesta terça. Por volta das 13h, algumas pessoas chegaram chorando. "Estamos estarrecidos pelos nossos colegas. Isso nunca tinha acontecido aqui no aeroclube", disse o piloto Leonardo Furlan, que ajudou nas buscas. A administração do clube não revelou os nomes das pessoas que estavam a bordo da aeronave.

Fonte: Kleber Tomaz e Paulo Toledo Piza (com informações da EPTV)

Novo dono da Fokker vai abrir fábrica em Goiás


O Brasil pode se tornar o lar da nova geração dos aviões Fokker. A empresa holandesa Rekkof Aircraft, que comprou todas as licenças e projetos da antiga Fokker, declarada falida em 1996, já assinou com o governo de Goiás os termos do contrato de instalação, na cidade de Anápolis, de uma fábrica de peças para aviões. A planta começa a ser construída em agosto e deve iniciar a produção até julho de 2014.

Num primeiro momento, os aviões serão produzidos na Holanda, com 35% das peças fabricadas no Brasil - entre elas fuselagem, asas e outros componentes. No início da operação, essas peças vão fazer parte dos primeiros 60 aviões a serem fabricados na Europa. Em 2019, no entanto, a Rekkof pretende que o primeiro avião decole da fábrica brasileira, já com 75% de nacionalização de seus componentes.

As informações são do consultor-geral da empresa e responsável pela implantação da Rekkof do Brasil, Paulo Almada. O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Alexandre Baldy, que participou da assinatura do protocolo de instalação da empresa, também falou da importância do projeto para o Estado e para o País e comemorou o investimento que a Rekkof Aircraft fará, da ordem de R$ 1,23 bilhão. Baldy disse que, de início, serão gerados 1,8 mil empregos diretos, que segundo ele se transformarão em pelo menos 5 mil indiretos.

Almada disse que o Brasil foi escolhido para receber o projeto "pela segurança política, econômica e jurídica que o País oferece". Antes de se decidir pelo Brasil, foram feitas negociações com outros países, como China, Turquia e Argentina.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado/jornal O Estado de S. Paulo) - Imagens: Divulgação

Mulher fotografa ônibus espacial do avião‎

Tuitou foto do último voo do ônibus espacial Endeavour e virou estrela no Twitter

O ônibus espacial Endeavour partiu ontem para sua última missao e os passageiros de um voo da Delta, que ia de Nova Iorque a Palm Beach, tiveram uma visao privilegiada do lançamento.

Stefanie Gordon, que estava no aviao, tuitou uma foto do Endeavour subindo para o espaço e em pouco tempo virou estrela no Twitter - foi contactada pela ABC, BBC, CNBC e a imagem apareceu em dezenas de jornais, sendo inclusive retuitada pela Nasa.

Um vídeo do lançamento também feito por Stefanie, postado no TwitVid, já teve mais de 250 mil visualizaçoes, veja aqui. Saiu no The Wall.

Avião desaparece durante voo de instrução em SP

Aeronave está desaparecida desde a noite de segunda-feira (16).

Força Aérea Brasileira iniciou buscas em Piracicaba.

Um avião do Aeroclube de Piracicaba, no interior de São Paulo, está desaparecido desde a noite desta segunda-feira (16) quando fazia um voo de instrução entre Piracicaba e São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, quando desapareceu.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram as buscas nos arredores de Piracicaba por volta das 11h desta terça-feira (17). O avião não havia sido encontrado até por volta das 12h20.

De acordo com o diretor do aeroclube da cidade, Marcelo Kraide, a aeronave decolou às 21h e a previsão de retorno para o aeroclube era entre 23h e meia-noite, horário aproximado em que o piloto fez o último contato. Ainda não se sabe quantas pessoas estavam a bordo.

Fonte: G1, com informações da EPTV

Novas regras protegem passageiro americano na hora de viajar de avião

A expectativa é que isso ajude a diminuir as tensões entre passageiros e empresas aéreas. As companhias terão até agosto para se adaptar.


Nos Estados Unidos, novas regras foram anunciadas para evitar um constrangimento na hora de viajar. Imagine esperar pela bagagem na esteira do aeroporto, e ela não aparece. “Isso me deixa furiosa”, diz uma mulher.

Ela não está sozinha. Só no ano passado, dois milhões de passageiros tiveram as bagagens extraviadas nos Estados Unidos. Agora o governo americano determinou que quem viaja terá direito não só a ser reembolsado pela mala perdida, mas também vai receber as taxas cobradas para despachar a bagagem que nunca chegou.

Todas as taxas cobradas na passagem, seja pela comida servida dentro do voo, pelo cobertor, travesseiro ou pela mudança na reserva, todos esses custos devem ser descriminados na página na internet das companhias aéreas. Se alguém for retirado de um voo por causa de overbooking, a compensação por este constrangimento será maior.

A companhia, além de realocar o passageiro em outra aeronave, terá de pagar para ele multa que poderá variar de US$ 800 a US$ 1,3 mil, ou seja, até R$ 2.040 dependendo de quanto tempo demorar para colocá-lo em um novo voo.

“Estamos tentando proteger os passageiros que em algumas situações são tratados com grande desrespeito”, disse o secretário de Transportes americano. Para o diretor da associação de passageiros, as novas exigências são um grande avanço.

As companhias terão até agosto para se adaptar às novas regras. A expectativa é que isso ajude a diminuir as tensões entre passageiros e empresas aéreas. Este ano, o reajuste das passagens por causa do aumento do preço dos combustíveis já deixou muito viajante de cabeça quente.

Fonte: Bom Dia Brasil

Mergulhadores tentam encontrar avião que caiu no Pará

Aeronave caiu na tarde de sábado; ainda não há notícias de sobreviventes

Cinco mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Belém, no Pará, foram mobilizados para ajudar nas buscas ao avião acidentado no último sábado no Estado. O local onde foi encontrada parte da aeronave, no Rio Moju, é de difícil acesso e atrapalha a comunicação com os militares envolvidos na operação. Equipes de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) auxiliam os bombeiros.

No começo da tarde de sábado, um avião com três pessoas a bordo caiu a cerca de 30 quilômetros da vila Boa Esperança, no município de Breu Branco, no sudeste paraense. A aeronave havia saído às 13h da cidade de Senador José Porfírio, em direção à Ulianópolis. O avião era pilotado pelo empresário Liomar Resende, filho de um fazendeiro da região.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai realizar a vistoria que determinará as causas do acidente. Ainda não há registros de sobreviventes.

As primeiras informações do Seripa I (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) dão conta de que, na aeronave - modelo Cessna C-210, matrícula PR-HSM (foto acima) -, cabem cinco pessoas. Porém, ainda não há como precisar o número exato de tripulantes nem suas identidades. Inicialmente foi divulgado que três pessoas estavam na aeronave.

Fontes: Solange Spigliatti (Central de Notícias/Estadão) / Renato Castroneves (Folha.com) - Foto: bgerman.com

Avião de pequeno porte cai e deixa 1 morto e 1 ferido em MG



Um ultraleve modelo  Dynamic WT-9, prefixo PU-PPC, caiu na manhã desta terça-feira na zona rural de Teófilo Otoni, a 450 km de Belo Horizonte (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam a bordo da aeronave - uma delas morreu com o impacto.

Por volta das 11h50, equipes dos Bombeiros estavam no local e prestavam socorro ao outro ocupante da aeronave, que sofreu ferimentos graves. De acordo com a corporação, o avião caiu na fazenda Suíça II, próximo ao córrego São José, em uma área de difícil acesso.

Fonte: Terra - Foto: Elvis Passos/Diário de Teófilo Otoni

Em 2010, de cada 5 aviões vendidos, 1 era da Embraer

A Embraer tem avançado a passos largos no mercado global de aviação executiva. A fabricante brasileira já é a terceira maior do mundo nesse segmento, dominado há décadas por empresas europeias e da América do Norte. Em 2010, um em cada cinco aviões vendidos no mundo foi fabricado pela empresa brasileira e o jato Phenom 100 passou a ser o aparelho mais vendido do mundo.

Para conquistar uma fatia ainda maior do mercado e se transformar em líder até 2015, a empresa já transfere para os Estados Unidos e para a China parte de sua produção, para estar mais próxima do mercado consumidor, e internacionaliza sua cúpula, até hoje dominada por executivos nacionais. Além disso, US$ 100 milhões ainda estão sendo investidos para montar centros de atendimento para os donos desses jatos em todo o mundo.

Há 15 dias, o americano Ernest Edwards, que era responsável pela área de vendas da empresa na América do Norte e no Caribe, assumiu a vice-presidência para o Mercado de Aviação Executiva, substituindo Luis Carlos Affonso.

Com sete jatos executivos em seu portfólio, a Embraer não disfarça a dificuldade do período de crise. Na empresa, todos admitem que a crise não acabou e que uma recuperação de vendas ocorrerá apenas a partir de 2012. Mas a companhia destaca que ganhou uma nova parcela do mercado nos últimos anos. Em 2005, quando vendeu seu primeiro avião executivo de pequeno porte - o Phenom -, a Embraer tinha apenas 2,5% do mercado mundial no setor. Cinco anos depois, já são 200 Phenoms em operações, além de 99 Legacys.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo - Imagem: Divulgação/Embraer

Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião

Grupo lançado no fim do ano passado já tem 240 cotas vendidas.

Financiamento livre de juros atrai quem está disposto a gastar R$ 1,2 mi.

Dono de uma rede de escolas de ensino à distância, o empresário Denis Madureira, 40 anos, passa mais tempo viajando com sua equipe do que na cidade onde mora, Alfenas, no sul de Minas Gerais. Para encurtar distâncias, ele decidiu comprar um avião. As quatro horas que levava para chegar a São Paulo de carro foram reduzidas para 90 minutos. Agora, para livrar-se do trânsito das grandes capitais onde tem escritório e estar ainda mais cedo no seu destino, Madureira quer um helicóptero.

Denis Madureira, dono de uma empresa de ensino à distância no Campo de Marte, zona norte de São Paulo

De olho nesse público, de empresários de alto poder aquisitivo, dispostos a reduzir gastos com passagens aéreas ou mesmo chegar à casa de praia em menos tempo, empresas de consórcio já oferecem bens considerados de luxo, como aviões executivos e helicópteros. A vantagem anunciada é que, diferente das linhas de crédito disponíveis no mercado, esse modelo de compra cobra apenas taxa de administração, que reduz o valor da compra.

“A economia é muito maior comprando pelo consórcio. Só para você ter uma ideia: se seu financiasse o helicóptero, a uma taxa de juros de 1,3%, em 60 meses, pagaria uma parcela de R$ 28 mil. No final, ele sairia por R$ 1,8 milhão. Já com o consórcio, vou conseguir uma carta de crédito de R$ 1,2 milhão, pagando R$ 11 mil por mês”, disse Madureira, que tem uma cota de consórcio de um avião Cirrus e de um helicóptero Robinson, ambos de quatro lugares.

Com a proposta de “colocar os sonhos em prática, com um pouquinho por mês”, a Unilance, empresa paranaense de consórcios, especializada na oferta de bens de maior valor, lançou um grupo no final do ano passado, que hoje conta com 240 cotas vendidas de aviões e helicópteros.

“Dependendo do lugar para onde voa, quatro locações ao mês já equivalem ao preço de uma parcela do consórcio, que varia de R$ 8 mil a R$ 12 mil”, afirmou o diretor da Unilance, Caio Silva. No consórcio, há cartas de crédito para a aquisição desses equipamentos que podem ser pagas no prazo de 80 a 120 meses, com uma taxa de administração de 15% do valor.

A ideia do grupo é “popularizar” a compra de aeronaves executivas, principalmente para empresários em ascensão, já que os preços dos modelos oferecidos não ficam distantes da realidade de muitos.

“Queremos vender para aquele cara que pode ir para a Disney com seu próprio avião e nem imagina ou para aquele empresário que quer escapar do trânsito e chegar mais rápido a sua casa em Ubatuba [no litoral norte de São Paulo]. Tem muita gente ganhando dinheiro e estamos atentos a isso.” No grupo de consorciados, que terá o primeiro sorteio em meados de junho, a maioria dos participantes é de profissionais liberais, executivos e fazendeiros.

Diante da demanda por esse tipo de consórcio, que superou as expectativas da Unilance, outras empresas de avião ofereceram parcerias para que cartas de crédito para suas aeronaves também fossem vendidas. Hoje, o consórcio trabalha apenas com duas empresas norte-americanas, que têm representantes no Brasil. “O mercado de aviação ainda está engatinhando no Brasil, mas enxergamos um grande potencial. Percebemos que há um público que quer comprar seu próprio avião, que sentiu o gostinho andando em um de um amigo.”

Empresário já tem um avião e comprou mais duas cotas de consórcio para um avião e outro helicóptero

Ainda que haja muito mercado para ser explorado, principalmente pelas empresas de consórcios, o Brasil só perde para os Estados Unidos quanto ao número de aeronaves executivas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), atualmente existem 1.225 aeronaves no país, contra 17.937 nos Estados Unidos. Depois do Brasil, aparecem Canadá (1.117), México (1.035) e Alemanha (664).

A oferta de bens de elevado valor também se estende a outros tipos de máquinas, como ultraleves e barcos e até máquinas agrícolas, que chegam a custar R$ 1 milhão.

Apesar de recente, a oferta de aviões e helicópteros por meio de consórcio já anima o setor. Para o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Rossi, essa forma de pagamento começa a ganhar a preferência dos consumidores, atendendo a diferentes classes sociais. A previsão da entidade é que o crescimento de vendas de cotas, considerando todos os tipos de consórcio, seja da ordem de até 8% em 2011.

“A gente fica muito feliz que esses nichos estejam sendo explorados. O consórcio é um mecanismo de compra programada, de investimento. A melhor opção para quem comprar um avião ou um helicóptero, por exemplo, e não tiver pressa, é entrar em um consórcio.”

A demanda por esse tipo de bem, pago por meio de consórcio, pode ser consequência do momento vivido pelo país, que, ao mesmo tempo em que cresce, se vê obrigado a aumentar as taxas de juros para segurar o avanço da inflação. “Esse momento de juros altos já pode ser um reflexo das medidas de contenção de crédito. Se continuar assim, é esperado que a venda de cotas aumente ainda mais”, disse.

Fonte: Anay Cury (G1) - Fotos: Flávio Moraes/G1

Associação de vítimas do voo AF447 diz que acusar pilotos é ‘absurdo’

Jornal francês afirmou ter tido acesso ao conteúdo das caixas-pretas.

BEA também contesta e chama informação de "sensacionalista".

O presidente da Associação de Vítimas Brasileiras do voo AF447, Nelson Faria Marinho, definiu como ‘tremendo absurdo’ o fato de o jornal francês "Le Figaro" publicar um artigo, nesta terça-feira (17), dizendo que as análises das caixas-pretas do avião indicam que o acidente da Air France teria sido causado por erros dos pilotos. O texto isenta a Airbus de responsabilidade na tragédia que matou 228 pessoas em junho de 2009.

“É um tremendo absurdo, fico até impressionado com um jornal de respeito que é o Le Figaro publicar isso. Não consigo acreditar em tamanho absurdo. (...) Se preciso for, vou a um tribunal internacional. Não vamos nos conformar, sabemos que não é o piloto, claro que não é o piloto”, afirmou Nelson, que perdeu um filho no acidente.

Uma das caixas-pretas do voo 447 é apresentada à imprensa durante entrevista coletiva na quinta-feira (12), em Paris

Segundo ele, na última reunião que teve no Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, sigla em francês) ele sugeriu os Estados Unidos como um país neutro para fazer o trabalho de investigação da caixa-preta. “Eles se voltaram contra mim, porque eles querem manipular isso. O proprietário, o dono da empresa, não poderia estar invedtigando a si próprio”, ressaltou ele.

O BEA declarou à BBC Brasil estar ''chocado'' com o que chamou de ''informações sensacionalistas e não confirmadas" publicadas pelo jornal Le Figaro. "Nós nem começamos a analisar os dados das caixas-pretas do avião. Essas informações (dados das caixas-pretas) serão cruzadas com a perícia das peças resgatadas do avião e outros elementos e esse processo todo vai durar meses", disse à BBC Brasil a porta-voz do BEA, Martine Del Bono.

Em artigo intitulado 'A pista do erro da tripulação se confirma', o Le Figaro afirma deter informações sobre a análise das caixas-pretas 'dadas a conta-gotas' por investigadores do BEA e por fontes do governo francês.

"É insensato dizer que em apenas 24 horas após ter recuperado os dados das caixas-pretas os investigadores já teriam as conclusões das causas do acidente. Isso é desonesto e é irresponsável em relação às famílias das vítimas", afirma Del Bono.

Suposta prova

O Le Figaro afirma que uma prova de que as investigações apontariam para erros dos pilotos seria o fato de a Airbus, fabricante do avião, ter enviado uma nota às companhias aéreas nesta terça-feira, dizendo que 'após as análises preliminares das caixas-pretas', em termos de segurança aérea, ela 'não tem nenhuma recomendação imediata' a fazer a seus clientes.

"Utilizar a palavra 'análise' das caixas-pretas não está correto. Esse documento não quer dizer nada. Os aviões da Airbus continuam voando 23 meses após o acidente e eles apenas quiseram dizer às companhias aéreas que não há nenhum elemento novo" diz o BEA.

A porta-voz explica que somente a análise de todos os dados coletados pelos investigadores permitirá descobrir a sequência de eventos do voo que acarretaram o acidente. Segundo ela, um relatório preliminar, com os primeiros elementos constatados pelos investigadores franceses deverá ser publicado em agosto.

Mas o relatório final, sobre as causas do acidente que matou 228 pessoas, só será divulgado no primeiro trimestre de 2012.

Em um comunicado, o BEA informa ter "quase certeza" de que as causas do acidente poderão ser desvendadas e afirma ainda "que qualquer informação divulgada por outra fonte e não confirmada pelo BEA não tem nenhuma validade'.

Os investigadores franceses conseguiram, neste último final de semana, recuperar os dados das duas caixas-pretas do avião.

Fonte: G1 - Foto: Mehdi Fedouach/AFP

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Justiça brasileira condena pilotos dos EUA por acidente do voo 1907

Lepore e Paladino pegam 4 anos e 4 meses em regime semiaberto.
Mas sentença troca pena por prestação de serviço; acidente foi em 2006.


Quase cinco anos após o acidente que matou 154 pessoas no interior de Mato Grosso, o juiz federal Murilo Mendes, da Vara de Sinop, a 503 km de Cuiabá, decidiu condenar os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino que pilotavam o jato Legacy que colidiu com o avião da Gol, no dia 29 de setembro de 2006.

Os pilotos foram condenados a quatro anos e quatro meses de prisão. Mas a pena foi revertida em prestação de serviço comunitário nos Estados Unidos. Além disso, eles tiveram os documentos de habilitação para voo suspensos pelo período da condenação. A defesa dos pilotos pode recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal (TRF) em Mato Grosso.

O juiz federal afirmou, em seu despacho, que houve negligência por parte dos pilotos em relação à falta de verificação do funcionamento do transponder (equipamento da aeronave que passa aos controladores de voo no solo informações como a altitude, velocidade e direção do avião) e do TCAS (que informa ao piloto a existência de outras aeronaves nas proximidades). O juiz, porém, não determinou o pagamento de danos às vítimas.

Controladores

Quanto aos controladores, o juiz federal informou em entrevista ao G1 que a decisão deve sair nos próximos dias. Os réus respondem por atentado à segurança do tráfego aéreo e a pena pode variar de 1 ano e 9 meses a 5 anos e 4 meses de detenção. A procuradora da república Analícia Ortega Hartz disse que os controladores de voo Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar devem ser considerados culpados por terem agido com imperícia e negligência.

Famílias

“A pena foi muito branda. Ficamos decepcionados”, declarou a presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Angelita De Marchi, ao tomar conhecimento da decisão.

Viúva de uma das vitimas, Angelita disse que é muito sofrido lembrar o acidente, porém destaca que a decisão poderá ao menos aliviar o sofrimento dos familiares. “Pelo menos nós [familiares] conseguimos uma vitória que foi a cassação da permissão de voo”, ressaltou Angelita.

O advogado José Carlos Dias, que defende os pilotos, disse que ainda não teve acesso à decisão e preferiu não se pronunciar sobre a sentença.

Saiba mais


Fonte: Ericksen Vital (G1) - Foto: Reprodução/TV Globo

Franceses dizem que as caixas-pretas do voo 447 estão legíveis


A análise dos dados vai demorar algumas semanas. As caixas-pretas contêm informações do voo e duas horas de conversas na cabine dos pilotos, que serão fundamentais para explicar a causa do acidente.

Autoridades francesas anunciaram que as informações das duas caixas-pretas do voo 447 da Air France estão preservadas e podem ser lidas pelos investigadores. A análise dos dados vai demorar algumas semanas.

As caixas-pretas contêm milhares de informações técnicas sobre o voo, além das duas últimas horas de conversas na cabine dos pilotos, e são fundamentais para explicar a causa do acidente. Um relatório preliminar vai ser divulgado em três meses.

O A330 caiu em 2009 no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Balão registra lançamento de ônibus espacial da estratosfera

Uma câmera presa a um balão registrou de um ângulo diferente o lançamento do ônibus espacial Endeavour, nesta segunda-feira. O aparatou, construído por estudantes que participam de uma ONG, fotografou a partida da espaçonave a 19,5 mil m de altitude - segundo o perfil da organização no site de microblogs Twitter.

As imagens mostram o ônibus espacial ao deixar um rastro de fumaça durante a subida ao Espaço. O balão foi construído por estudantes que participam da Quest for Stars, organização que incentiva estudantes a criarem aparatos para exploração espacial.

Última viagem

O ônibus espacial Endeavour partiu em sua última missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento foi realizado às 08h56 da Flórida (09h56 de Brasília). Durante sua missão de 16 dias, que comportará ao todo quatro saídas ao espaço, os astronautas levarão um importante experimento físico para estudar a origem do Universo e a chamada matéria escura.

O programa americano de ônibus espaciais, que já possui 30 anos, terminará formalmente em 2011 com esta missão do Endavour e com o último voo do Atlantis, possivelmente em julho. A partir de então, os astronautas americanos dependerão de cápsulas espaciais russas para ir e vir da ISS.

A última missão do Endeavour foi adiada poucas horas antes do lançamento, no dia 29 de maio, por problemas no sistema de aquecimento da nave. "Os reparos feitos nestas duas últimas semanas já estão terminados, todas as peças suspeitas foram repostas e todas as provas destes sistemas terminaram. Está tudo bem", explicou Jeff Spaulding, diretor de provas do ônibus espacial em uma conferência de imprensa na sexta-feira. "Estamos prontos para o lançamento", completou.

A contagem regressiva começou oficialmente na sexta-feira às 08h de Brasília, sendo que os seis membros da tripulação - cinco americanos e um italiano, o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia - chegaram ao centro espacial Kennedy na última quinta-feira.

Fonte: Terra (com informações de agências internacionais) - Foto: QuestForStars.com/Challenger Center/Coalition for Space Exploration/Divulgação

NASA lança ônibus espacial Endeavour para sua última missão

Ônibus especial Endeavour decola na Flórida para viagem final


O ônibus espacial norte-americano Endeavour decolou do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, nesta segunda-feira, para sua última viagem, que tem como objetivo entregar experimentos físicos pioneiros à Estação Espacial Internacional.

O voo é o 25o e final do Endeavour, que deve atingir a órbita espacial na quarta-feira. A Nasa planeja apenas mais uma missão para a estação espacial, em julho, usando o ônibus espacial Atlantis, antes de encerrar seu programa de 30 anos de transporte para o espaço.

O último voo do Endeavour está sob comando de Mark Kelly, um veterano de quatro viagens espaciais casado com a deputada Gabrielle Giffords - que ainda se recupera de uma tentativa de assassinato em janeiro, quando seis pessoas foram mortas e 12 ficaram feridas. Ela estava no Centro Especial Kennedy para assistir ao lançamento.

Com Kelly e mais cinco astronautas veteranos a bordo, o Endeavour partiu às 8h56 da manhã (9h56 de Brasília), quando a rotação da Terra deixou a distância entre o ponto de lançamento e a estação especial em 354 quilômetros.

"Esse é um grande dia para lançar o Endeavour pela última vez, então em nome de milhares de americanos orgulhosos que fizeram parte dessa jornada, boa sorte", disse o diretor do lançamento, Mike Leinbach, à tripulação por rádio minutos antes da decolagem.

Cerca de 500 mil pessoas, muitas delas com os carros estacionados numa rodovia, acompanharam o lançamento no Centro Espacial Kennedy, de acordo com autoridades.

Esse é o 134o voo de um ônibus espacial na história.

Fontes: Irene Klotz (Reuters) via O Globo

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pai e filha morrem em acidente aéreo anos após escaparem de avião em chamas

Elzie Warren e sua filha, Phyllis Ridings, estavam a caminho de um evento quando seu monomotor explodiu.


Elzie Warren, 70 anos, e sua filha Phyllis Jean Ridings, 54 anos

Um pai e sua filha morreram no último sábado (7) em consequência da explosão do avião monomotor Harold L. Woodward Ravin 500, prefixo N913RA, em que estavam, quatro anos depois de sobreviver por pouco a uma acidente do mesmo tipo.

Elzie Warren, de 70 anos, e sua filha Phyllis Jean Ridings, de 54 anos, voavam em um avião experimental a caminho de um evento na cidade de Temple, no Texas, quando perceberam fumaça no assento do piloto.

Warren e Phyllis tentaram voltar para o aeroporto de Houston e fazer um pouso forçado, mas o monomotor modelo Ravin 500 explodiu, matando os dois.

Investigadores da Federação Americana de Aviação e do Conselho de Segurança Nacional do Transporte ainda tentam determinar a causa do acidente.

Acidente anterior

Em 2007, eles também voavam em um avião experimental, de montagem caseira, quando um incêndio no motor os forçou a pousar em um campo de feno.

Warren, que tinha uma empresa de motores para aviões experimentais, e Phyllis Ridings, uma corretora de imóveis, escaparam da aeronave, que foi destruída pelo fogo.

Na época, Ridings disse ao jornal Houston Chronicle que dava "todo o crédito (por terem escapado ilesos) a Deus e ao talento de piloto de meu pai".

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Fotos: www.geareddrives.com/BBC Brasil / Karl Anderson/AP

Conteúdo das caixas-pretas do voo 447 será conhecido em três dias

Gravadores localizados em alto-mar chegaram nesta quinta (12) a Paris.

Conteúdo é fundamental para elucidar acidente que matou 228 em 2009.

As duas caixas-pretas do voo 447 da Air France, que caiu no mar em 31 de maio de 2009 deixando 228 mortos, chegaram nesta quinta-feira (12) a Paris, mas segundo os investigadores da BEA (Escritório de Investigação e Análise, na sigla em francês), levará "ao menos três dias" para saber se o conteúdo está em bom estado.

Localizados no início deste mês em alto-mar, os gravadores que ficaram submersos durante dois anos a 4 mil metros de profundidade foram apresentados à imprensa na sede do escritório francês em Bourget, nos arredores de Paris, e começam a ser analisados ainda na tarde desta quinta pela equipe responsável pela investigação.

Uma das caixas-pretas do voo 447 é apresentada à imprensa durante entrevista coletiva nesta quinta (12), em Paris - Foto: Mehdi Fedouach/AFP

Os conteúdos das caixas-pretas são fundamentais para elucidar o acidente com o Airbus que caiu no Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris, já que contém a gravação das conversas na cabine da aeronave.

O diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, disse que “exteriormente as caixas-pretas estão em bom estado” porque os elementos protetores “cumpriram sua função antichoque”. O que não quer dizer, afirmou, que o conteúdo seja válido para a investigação, já que o equipamento ficou quase dois anos a 4 mil metros de profundidade.

Troadec também esclareceu que, embora na próxima semana já seja possível saber se o equipamento cumpriu a função de registrar as conversas e dados do voo, não significa que será possível conhecer as circunstâncias do acidente.

“É preciso confirmar estes dados, confrontar com outros que temos ou que podemos obter de outras peças que serão recuperadas”, disse.

“Temos que deixar os investigadores e pesquisadores trabalharem de forma serena, no tempo necessário. Na semana que vem teremos mais elementos, mas não explicações. Não esperem que na próxima semana haja um comunicado sobre o acidente. Ainda falta mais tempo, não queremos dar um prazo. Podem ser vários meses”, disse.

O responsável pela investigação, Alain Bouillard, no entanto, sinalizou que não divulgará um comunicado com conclusões sobre o acidente antes do final deste ano, mas se recusou a dar uma data.

Troadec disse que as conversas entre os pilotos não serão divulgadas ao público, mas disse que a possível transcrição fará parte do comunicado final, se for útil à investigação.

Resgate de corpos

Quanto ao resgate de corpos das vítimas, o fiscal-adjunto de Paris, Jean Quintard, disse que a prioridade da investigação é recuperar elementos que sejam úteis para a compreensão do acidente.

Familiares das vítimas tem manifestado o desejo de que os corpos sejam recuperados, para que seja possível identificá-los.

Até agora foram recuperados dois corpos, que estão sendo submetidos a exames de DNA para avaliar se é possível identificá-los.

O estado de conservação dos corpos, que também permaneceram quase dois anos em águas profundas, dificulta o resgate e a identificação. De acordo com a equipe, os exames de DNA são realizados nos ossos dos cadáveres e não é possível precisar se conseguirão identificar as vítimas do voo.

Especialista brasileiro

O Comando da Aeronáutica brasileiro enviou na noite de terça-feira (10) para a França um oficial especialista em abertura e degravação de caixas-pretas para acompanhar na sede do BEA a leitura dos gravadores recuperados em alto-mar.


Fonte: G1, com agências internacionais