terça-feira, 18 de maio de 2010

Remessas expressas aéreas terão controle informatizado

Todas as remessas expressas aéreas que entram no Brasil terão um controle informatizado da Receita Federal. O novo sistema entrará em funcionamento no próximo dia 8, segundo informou hoje o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo. A medida vai ampliar os controles do Fisco e agilizar o despacho aduaneiro, permitindo que o destinatário da remessa receba mais rápido a encomenda. As remessas expressas têm valor até US$ 3 mil. Hoje, o controle é feito todo com papel.

Numa segunda etapa, a Receita vai instalar o sistema para as remessas que deixam o País. Segundo o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Fausto Vieira Coutinho, o sistema está sendo implementado para as empresas de courier, como DHL, UPS, Fedex e TNT Express. As remessas pelo Correios não entram nesta mudança.

Pelas novas regras, as empresas de courier terão que informar a Receita em até 24 horas antes do embarque o voo no qual a remessa está sendo enviada. O subsecretário explicou que permitirá à Receita selecionar com antecedência as cargas de interesse que serão fiscalizadas na aduana. No Brasil, apenas três aeroportos recebem e enviam remessas expressas: Viracopos (Campinas), Cumbica (São Paulo) e Galeão (Rio de Janeiro).

"O Brasil tem um potencial muito grande para aumentar as remessas aéreas. Para isso, é preciso aumentar o controle", disse Coutinho. Nesse cenário, disse ele, a Receita deve aumentar o limite máximo de US$ 3 mil para as remessas expressas.

Fonte: Adriana Fernandes e Renata Verissimo (Abril.com) - Imagem: uniship.com.br

Astronautas instalam módulo russo na ISS na 2ª caminhada espacial

Os astronautas do ônibus espacial Atlantis conectaram um compartimento russo á Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira, 18, usando um braço robótico para conduzir o aposento de 6 metros ao seu destino final. A câmara vai dobrar nas funções de armário e minilaboratório.

Módulo russo está preso à ISS

Esta é a primeira vez, nos 12 anos da ISS, que a Nasa cuida da instalação de uma seção russa da ISS. Normalmente, as partes de responsabilidade da Rússia acoplam-se automaticamente. Foi assim que outro módulo russo se integrou á estação em novembro de 2009.

O astronauta Garrett Reisman operou o braço robótico, manobrando o módulo com tanta precisão que o primeiro sensor de captura sequer foi ativado. "Ele foi bem pelo veio e fez o buraco numa tacada só", disse o controle de missão. Reisman contou com a ajuda de Piers Sellers.

Os seis ocupantes da ISS - principalmente os três russos - ficaram entusiasmados com a adição. O comandante Oleg Kotov agradeceu à Nasa pela entrega do Rassvet, ou "Alvorada".

O astronauta Garrett Reisman fotografa a face espelhada de seu capacete

O acréscimo faz com que a obra de construção da ISS esteja 98% completa, em termos de volume habitável, e 93% em termos de estrutura. Sua massa supera as 370 toneladas.

A parte da construção que cabe à Nasa está praticamente encerrada. Apenas duas missões de ônibus espaciais ainda serão realizadas. A missão atual é a última prevista para o ônibus espacial Atlantis.

Fonte: Associated Press via Estadão / Paula Rothman (INFO Online) - Fotos: Nasa/AP

Computador trava e ISS sofre blecaute parcial durante 1ª caminhada espacial

A Nasa diz que nenhum dos dois astronautas envolvidos na caminhada espacial chegou a correr perigo

Um blecaute parcial na Estação Espacial Internacional (ISS) interrompeu por algum tempo a caminhada espacial desta segunda-feira, 17, desativando a câmera do braço robô que acompanhava os astronautas que trabalhavam na instalação de uma antena.

A queda de energia ocorreu quando a caminhada, realizada por Garrett Reisman e Stephen Bowen, já durava duas horas. O computador principal de comando e controle da ISS travou. O computador de reserva entrou em ação, mas parte do equipamento ficou temporariamente sem força, incluindo os monitores do braço robô.

Garrett Reisman trabalha pendurado no braço robô, ajustando antena

A Nasa diz que nenhum dos dois astronautas envolvidos na caminhada espacial chegou a correr perigo. Em cerca de 30 minutos tudo estava de volta ao normal, embora o computador de reserva ainda estivesse no controle.

A caminhada de segunda-feira foi a primeira das três programadas para esta missão, a última do ônibus espacial Atlantis.

A Nasa informou que Reisman e Bowen fecharam a porta do compartimento Quest às 16h19 (horário de Brasília), depois de sete horas e 25 minutos de trabalho no espaço, fora do complexo.

Fonte: Associated Press via Estadão / EFE via EPA - Fotos: NASA/Reuters

NASA tenta escutar Phoenix em Marte

Desde ontem até o dia 21 de maio, a NASA tentará pela quarta e última vez fazer contato com o veículo Phoenix Mars Lander.

Utilizando a nave Mars Odyssey, que orbita o Planeta Vermelho, a agência espacial buscará por possíveis sinais emitidos pela sonda após o longo inverno marciano que a manteve em silêncio.

Ilustração da nave Odyssey orbitando Marte

Durante estes cinco dias, a Odyssey irá sobrevoar 61 vezes o local de pouso da Phoenix no extremo norte de Marte.

Nos últimos 150 voos, entre janeiro, fevereiro e abril, não foram encontrados sinais.

Em 2008, a Phoenix completou sua missão de três meses estudando o gelo, solo e temperatura marciana. O veículo de pouso funcionou por cinco meses antes que pouca luz solar fizesse com que a quantidade de energia fosse insuficiente para seu funcionamento.

O robô solar não foi feito para sobreviver ao inverno gelado e escuro do ártico Marciano. No entanto, caso passasse pela prova de fogo (ou seria de gelo?), a NASA posicionou a Odyssey para tentar captar possíveis sinais – já que a chegada da primavera deve transmitir energia suficiente para, em tese, reativar a Phoenix.

A região de Marte em que ela está localizada teve seu pico máximo de luz entre os dias 12 e 13 de maio, com o solstício de verão. Ainda assim, as expectativas de que ela volte à vida são baixas.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL

Snea avalia "incrível trimestre" da aviação doméstica

Segundo análise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativa ao desempenho das companhias aéreas brasileiras que atuam no mercado doméstico, no primeiro trimestre de 2010, "o incrível desempenho de +35,06% na demanda acumulada por transporte aéreo no decorrer dos primeiros três meses de 2010 sobre igual período de 2009, levou a um total trimestral acima de 17 bilhões de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK), se tornando o melhor trimestre do segmento doméstico da aviação comercial em nosso País, tanto em termos absolutos (RPK) como de variação no comparativo mensal".

Em relação a oferta mensal, em março de 2010, verificou-se o forte incremento de 18,47% sobre março de 2009, atingindo mais de 8 bilhões de assentos quilômetros oferecidos (ASK). Adicionalmente, o consistente aumento de 20,4% na oferta acumulada durante o primeiro trimestre de 2010, conduziu ao novo recorde de 23,76 bilhões de assentos-quilômetros oferecidos no total acumulado de janeiro a março no mercado doméstico.

Observando-se a variação na demanda e na oferta, no primeiro trimestre, segundo o Snea, pode se verificar que houve um crescimento de quase oito pontos percentuais no fator de aproveitamento médio (“Average Load Factor”) das aeronaves, que subiu de de 63,81% em 2009 para 71,64% em 2010.

“As expressivas variações no comparativo mensal e trimestral da demanda, da oferta e do fator de aproveitamento permite se prever a tendência de um imenso crescimento na aviação comercial brasileira, em 2010, que poderá superar as melhores expectativas no contexto do mercado doméstico”, avalia o sindicato. “Entretanto, este desempenho altamente positivo no setor de transporte aéreo pode encontrar grande dificuldade para a sua efetiva realização, devido aos gargalos existentes nos principais aeroportos brasileiros”, acrescenta.

“Assim, considerando o extraordinário crescimento experimentado neste trimestre e a situação da infraestrutura aeroportuária, as empresas brasileiras têm procurado prover e ampliar os serviços aéreos comerciais, disponibilizando aos seus passageiros avançadas ferramentas tecnológicas (web check-in, serviços automatizados em totens, reserva e compra de passagens com smartphones etc), que permitiram adequado atendimento aos usuários nos aeroportos, mesmo com a notável expansão do mercado, em especial após a chegada da ´nova classe C´", finaliza.

Fonte: Portal Panrotas

Infraero cobra R$ 75 mensais de funcionários que trabalham no Aeroporto de Natal (RN) pelo estacionamento

Antes eram R$ 20 reais por mês. Passou para R$ 30. Agora custa R$ 75 mensais para os funcionários que trabalham no aeroporto Augusto Severo, em Natal, no Rio Grande do Norte, estacionarem o carro.

Como os colaboradores de companhias aéreas, locadoras de automóveis e lojas consideraram absurdo o aumento, passaram a estacionar perto do terminal de cargas, onde não há cobrança.

Aí a Infraero agiu rápido: mandou uma circular informando que a partir do próximo dia 24 vai multar os carros estacionados na área do terminal de cargas.

A reclamação é geral entre os funcionários. Quase a metade das pessoas que trabalham no Augusto Severo utiliza o carro para chegar ao aeroporto.

É o Brasil de hoje, onde muita gente conseguiu comprar carro. E consegue arcar com a manutenção do veículo.

Mas a Infraero, uma rede de shopping-centers com pista de pouso, não segue os passos do Brasil de hoje.

O importante para a Infraero não é atender bem o passageiro ou se sensibilizar ante as necessidades dos prestadores de serviço no aeroporto.

Para a Infraero, o importante é faturar. O aluguel de seus espaços comerciais é tão absurdo quanto os R$ 75 cobrados mensalmente para os funcionários estacionarem no Augusto Severo.

Fonte: Antonio Roberto (Blog e-Turismo - Tribuna do Norte)

Iata critica severas restrições de voos por nuvem vulcânica

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) criticou nesta terça-feira as autoridades europeias, especialmente as responsáveis pela navegação aérea, pelos constantes fechamentos de espaços aéreos como medida de precaução diante da expansão da nuvem de cinza vulcânica.

"Este problema não vai desaparecer rapidamente. O sistema de fechamento dos espaços aéreos na Europa não está funcionando", disse a Iata em referência ao cancelamento de 1 mil voos nesta segunda-feira pela contínua erupção do vulcão islandês.

Por isso, reivindicou aos envolvidos que "desenvolvam procedimentos precisos para identificar o espaço aéreo atingido pela cinza e permitir um número maior de voos".

O diretor do organismo que representa duas centenas de companhias aéreas, Giovanni Bisignani, disse que estão ocorrendo "fechamentos desnecessários".

Sem comprometer a segurança, ele acredita que é possível tomar decisões baseadas em fatos e "não em modelos teóricos". Entre os bons exemplos a serem seguidos, sugeriu os adotados por França e Reino Unido, que deveriam servir de inspiração a outros países europeus.

A França conseguiu manter aberto seu espaço aéreo complementando a informação recebida do centro de controle de cinzas vulcânicas com perícia própria.

Já a autoridade britânica anunciou que trabalha com as companhias aéreas e fabricantes de aviões para delimitar a área de restrição.

Outro exemplo são os Estados Unidos. Lá, as autoridades identificam áreas restritas aos voos pelas altas concentrações de cinzas. No restante do país, a responsabilidade de decisão é transferida as companhias aéreas.

Desde que o vulcão começou a expelir cinza em abril, segundo a Iata, ao menos 200 mil voos ocorreram no espaço aéreo europeu. Nesse período, nenhum avião informou sobre níveis "significativos" desta matéria, o que foi confirmado posteriormente por meio de inspeções nos motores das aeronaves.

Bisignani disse que a aviação civil europeia não dispõe de meios para realizar testes de concentração de cinzas nos aviões. Ele sugere que os organismos europeus deveriam buscar a colaboração de outros países e de entidades militares para melhorar a eficiência dessas avaliações.

Fonte: EFE

Irlanda e Reino Unido criam zonas para evitar restrições aéreas por causa do vulcão

Espaço aéreo de ambos os países e permitirá às companhias aéreas atravessar áreas de "densidade de cinza média"

As autoridades aéreas da Irlanda e do Reino Unido acordaram a criação de novas zonas de voo para permitir aos aviões operarem apesar da presença da nuvem de cinza do vulcão islandês, informaram hoje fontes oficiais.

Com base na orientação da Autoridade da Aviação Irlandesa (IAA), a nova "Zona de Tempo Limitado" entrará em funcionamento a partir das 11h no horário local (8h em Brasília) no espaço aéreo de ambos os países e permitirá às companhias aéreas atravessar áreas de "densidade de cinza média".

A decisão foi adotada depois do estudo das análises dos motores dos aviões em funcionamento desde o início da erupção do vulcão em abril.

De acordo com a IAA, a nova medida ajudará a reduzir as restrições no espaço aéreo irlandês e britânico nos próximos meses e deverá ser estendida ao restante da Europa, já que as previsões apontam atividade no vulcão durante o verão no hemisfério norte.

Nesta segunda-feira, pelo menos 1 mil voos foram cancelados no norte da Europa em consequência da cinza vulcânica. Um dos mais afetados foi o aeroporto de Dublin, que suspendeu 200 voos e alterou os planos de viagem de mais de 17 mil passageiros.

Fonte: EFE via Zero Hora

Próximas taxas nos aviões

O sarcasmo é a marca da correspondência que nos envia hoje, de alguma parte desconhecida do planeta, o maior viajante do mundo. Ou será que ele tem razão?

Mr. Miles: soube que, agora, as companhias aéreas querem cobrar taxas para permitir aos passageiros marcar os assentos em alguns voos. O senhor não acha que isso está indo longe demais?

Well, my friend: unfortunately, a ideia é esta mesmo. Desconfio que está em andamento um plano para que, lenta e gradualmente, os passageiros sejam cada vez mais esfolados - antes, durante e depois de suas viagens aéreas.

Senão, vejamos: houve um tempo (believe me!) em que entrar em um avião era uma experiência glamourosa e sofisticada. As aeromoças e os comissários esmeravam-se para atender às vontades dos passageiros. Discretos e sorridentes, atuavam como butlers de um grande hotel, servindo bebidas com fartura e o melhor tipo de refeição que a situação permitia, mesmo em voos locais ou na classe econômica.

O padrão vem sendo reduzido há décadas, em parte pela queda de preços provocada pela concorrência e, of course, também pela necessidade de atrair capital especulativo - o que só se consegue com as ações subindo.

Então vieram as abomináveis mudanças: barras de cereais (que um velho amigo chama de cereal killers), lanches pagos a bordo, taxas para despachar malas e, agora, essa taxa para marcar assento - que soa como uma ameaça em caso de overbooking. I"m very sorry to say, mas as perspectivas não são das melhores. Já estive pensando nos próximos adicionais que o tempo trará e aproveito para deixá-los como sugestões aos executivos das companhias aéreas.

A primeira delas, já mencionada neste espaço, será a implantação da minutagem no uso dos toaletes de bordo. Com a instalação de um simples temporizador, o passageiro necessitado pagará pelo tempo que despender no reservado. Nos voos longos, torna-se óbvia a implantação de um encargo para o uso de cobertores. Caso a procura seja pequena, bastará ao comissário diminuir a temperatura da cabine. O mesmo será feito com travesseiros e audiofones. A luz de leitura, então, já é caso resolvido: só se acenderá com a devida remuneração.

Mas não é só: as companhias mais ladinas, for sure, descobrirão a vantagem de implantar uma tarifa, pequena que seja, para quem quiser reclinar seu assento. E, by the way, o mesmo mecanismo pode ser aplicado àqueles que desejarem utilizar-se das mesinhas situadas na frente de cada passageiro. Como não se pode mais levar líquidos a bordo, o preço das garrafinhas de água tende a subir vertiginosamente.

Já ouvi especulações sobre um possível adicional a ser cobrado para o uso de apoio de braços, que permanecerá travado em pé, caso o viajante não se interesse pelo serviço. Nessa hipótese, só poderia usá-lo o passageiro que pagou para liberá-lo. Mas as companhias aéreas não terão restrições ao uso compartilhado, desde que ambos os interessados façam uma little cow (vaquinha, como vocês dizem).

Vai acabar, as well, aquela vantagem de, em voos pouco ocupados, os passageiros poderem se espalhar pelas poltronas vazias. Os viajantes serão aglomerados em um único setor e terão de pagar caro pelo privilégio de mudar de lugar para uma fila de assentos livres.

Enfim, my friend, é prudente estar preparado para voar sempre com dinheiro no bolso. Até que, em um dia qualquer de iluminação, alguém reinvente o conceito de conforto incluído na passagem. E faça, com ele, o maior sucesso. Don"t you agree?"

Por: Márcio Bonaventi (Mr. Miles - O Estado de S.Paulo)

Avião segue desaparecido no Afeganistão

Tentativa de localizar avião que caiu domingo foi interrompida por causa da neblina na regiãoUma densa neblina dificultou as buscas por um avião da Pamir Airways que caiu nas montanhas Salang, a cerca de 4 mil metros de altitude, no Afeganistão, com mais de 40 pessoas a bordo, e minguou a esperança de encontrar sobreviventes. A tentativa de localizar os destroços do bimotor Antonov 24 foi interrompida à noite e deve ser retomada hoje.

O mau tempo pode ter sido a causa do acidente. O avião da Pamir Airways seguia da província de Kunduz, no norte do país, para Cabul. A aeronave perdeu contato por rádio quando estava a 30 quilômetros da capital, segundo o governo afegão. O capitão Robert Leese, porta-voz da Otan, afirmou que uma aeronave americana conseguiu chegar a sete quilômetros de onde ocorreu o acidente, mas o mau tempo obrigou-os a abortar a missão. Havia pelo menos cinco estrangeiros a bordo, três deles britânicos: Chris Carter, David Taylor e Daniel Saville.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: AFP

Sueco pilotou aviões por 13 anos com licença falsa

Thomas Salme (foto ao lado), de 41 anos, passou 13 anos pilotando sem habilitação, mas afirma que jamais colocou passageiros em risco.

Engenheiro de manutenção, se tornou piloto de Boeing 737 depois de treinar algumas noites em um simulador e imprimir um licença de piloto falsa em casa. Por treze anos, ele transportou passageiros sem nenhum incidente, principalmente pelas empresas Scandinavian Airlines e a italiana Air One. Teve passagem por outras empresas italianas, britânicas e belgas.

Com 10 mil horas de voo ilegal acumuladas, Salme foi preso em março, no Aeroporto de Amsterdã, sentado no cockpit de um Boeing 737 da empresa turca Corendon Airlines, carregando 101 passageiros a poucos minutos da decolagem para a Turquia. Ele admitiu que foi tudo uma ideia maluca.

"Eu tive a ideia de me candidatar a copiloto em uma companhia aérea de verdade, então imprimi um brevê sueco. Não estava laminado e parecia mesmo com algo feito em casa. Foi surpreendentemente fácil. Os documentos são diferentes em cada lugar da Europa, então uma companhia aérea italiana muitas vezes não sabe como são os documentos de pilotos suecos. Dá pra forjar tudo que você precisa. Eu treinava lá por duas ou três horas de uma vez - pelo menos umas 15 ou 20 vezes por um ano e meio.

Um Boeing 737 da companhia aérea Corendon. O piloto sueco estava se preparando para decolar com um avião semelhante, quando foi preso

Após admitir a enganação, foi multado em € 2 mil (R$ 4,5 mil) e não poderá pilotar por um ano. E para poder pilotar novamente terá que tirar a licença de verdade.

Ele está sendo comparado ao americano Frank Abagnale, que inspirou o filme 'Prenda-me Se For Capaz', com Leonardo DiCaprio (foto ao lado). Mas Salme nega a semelhança. "Ele só usava um uniforme de piloto para conseguir dinheiro fácil. Eu pilotava de verdade", disse em entrevista à Fox.

Veja a entrevista com Salme no vídeo abaixo (em inglês).



Fontes: virgula.uol.com.br / gizmodo.com.br / Daily Mail / Sky News - Pesquisa: Jorge Tadeu - Fotos: Divulgação

Suspeita de objeto em pista faz Congonhas suspender pousos por 10 minutos

Aviões têm que arremeter no Aeroporto de Congonhas.

Vistoria na pista foi feita e não foi encontrada qualquer irregularidade.

Aeroporto da Zona Sul de SP funciona normalmente.



O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interromper as operações por 10 minutos na manhã desta terça-feira devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista. Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado.

Segundo informações da Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), a pista precisou ser fechada às 6h10 e foi reaberta por volta das 6h20. Durante o tempo em que funcionários realizavam a vistoria, dois aviões que pousariam no local precisaram arremeter.

Por volta das 7h30, as operações aconteciam normalmente em Congonhas. Segundo a Infraero, dos 19 voos previstos para o local desde a abertura apenas um registrou atraso e nenhum havia sido cancelado até o horário.

Fontes: Folha Online / G1

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 737-3H4, prefixo N656SW, da Southwest Airlines, com a sombra sobre as "teclas do piano" da pista do Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX/KLAX), na Califórnia, nos EUA, em abril de 2010.


Foto: Sam Chui
(Airliners.net)

Incêndio na cabine em avião da United leva a mudança de rota e pouso de emergência nos EUA

O mesmo Boeing envolvido no incidente, fotografado em 11.11.2008, no Aeroporto Internacional de San Francisco, na Califórnia - Foto: Andrew Hunt - AirTeamImages (Airliners.net)

O Boeing 757-222, prefixo N510UA, da United Airlines (foto), realizando o voo UA-27, de Nova York, para Los Angeles, na Califórnia, foi obrigado a desviar sua rota e fazer um pouso de emergência neste domingo (16).

A aeronave, com 105 passageiros e 7 tripulantes, com cerca de 30 minutos de voo, estava em rota FL360 a cerca de 12nm a sudoeste de Harrisburg, Pensilvânia, e a 72nma noroeste de Washington, quando a tripulação reportou um pequeno incêndio na cabine do piloto, que foi rapidamente contido. A tripulação decidiu desviar para o Aeroporto Internacional Washington Dulles, na capital dos EUA, onde o avião pousou em segurança 23 minutos mais tarde.

A FAA informou que um pequeno incêndio foi extinto no cockpit ainda durante o voo. A pista de pouso foi fechada por 40 minutos, enquanto o avião era inspecionado. Uma investigação está em curso.

Os passageiros disseram que notaram um cheiro de componente elétrico queimado na cabine. Os comissários de bordo levaram extintores de incêndio da parte traseira do avião para o cockpit.

A NTSB enviou três investigadores ao local do incidente para determinar se o problema era uma repetição de um problema anterior ou tratava-se de um novo problema.

A bordo do Boeing da United estava Ashley Olsen (foto acima) e o namorado Justin Bartha, atores da comédia 'Se Beber Não Case', a atriz Pamela Adlon, da série "Californication", e Jarrod Spector, de "Jersey Boys". As fotos de dentro e fora da aeronave foram tiradas pela atriz Pamela Adlon.

Fontes: Aviation Herald / KTLA - Fotos: Pamela Adlon (AP Photo) / Getty Images

Queda de helicóptero mata governador filipino e mais 5

O governador de uma Província no norte das Filipinas e outras cinco pessoas morreram em um acidente de helicóptero nesta segunda-feira (17).

A aeronave, o Robinson R44 Raven II, prefixo RP-C2550, da empresa Lion Air, caiu em Lucena City, cerca de 70 milhas (110 quilômetros) a sudeste de Manila.

O helicóptero no qual estava Rafael Nantes, governador de Quezon, caiu em uma área residencial, destruindo duas casas, de acordo com a agência de notícias oficial do país. Inicialmente, acredita-se que uma falha mecânica tenha provocado o acidente.

Morreram os quatro ocupantes do helicóptero. Em solo, Rowena Navales, uma menina de 14 anos e outro morador ainda não identificado, também morreram.

Fontes: Terra / ASN - Fotos: EFE

Saiba mais: Avibras Indústria Aerospacial

A Avibras Indústria Aerospacial é uma companhia brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos e serviços de defesa. Sua escala de produtos abrange artilharia e sistemas de defesa aéreos, foguetes e mísseis. A empresa também fabrica veículos armados. A Avibras atua também na área do transporte civil. Com uma divisão chamada Tectran fabrica equipamentos de telecomunicação, equipamento industrial eletrônico (Powertronics), pintura e explosivos automotrizes. Sua sede é em São José dos Campos, no Estado de São Paulo.

A Avibras foi uma das primeiras indústrias aeroespaciais surgidas na região de São José dos Campos em função da formação de recursos humanos especializados pelo ITA, foi fundada pelo Eng. João Verdi de Carvalho Leite. Em seus anos iniciais, a empresa trabalhou no desenvolvimento de uma aeronave de treinamento para a Força Aérea Brasileira, o projeto Falcão, um monomotor de asa baixa e estrutura em material composto.

Mais tarde vieram os primeiros foguetes espaciais do Brasil, com tecnologia e componentes desenvolvidos totalmente pela Avibras, que contribuíram decisivamente para a implementação do Programa Espacial Brasileiro. São eles o SONDA I, SONDA II e SONDA II-C.

Ainda nos anos 60, um novo ciclo surgiu na empresa com o desenvolvimento e a fabricação de materiais de defesa, que proporcionou o início das atividades de exportação da empresa.

A partir de 1980 a Empresa passou a desenvolver e produzir sistemas de artilharia de saturação de área, com foguetes de diferentes calibres e com diversos tipos de cabeça, onde se destaca o sistema ASTROS (Artillery Saturation ROcket System) provado em combate, de grande sucesso e reconhecimento mundial. Outro sistema de alta tecnologia foi o equipamento FILA (Fighting Intruders at Low Altitude), desenvolvido para controle e direção de tiro antiaéreo a baixa altitude.

Outro projeto de alta tecnologia foi o desenvolvimento de antenas de 10 metros de diâmetro e equipamentos associados para comunicação via satélite, especialmente os fornecidos para o Sistema Brasileiro de Comunicações Militares via Satélite. Neste período foi iniciada a diversificação da Empresa e abertura de outras possibilidades comerciais para o mercado civil, com o desenvolvimento e fabricação de produtos das áreas química, de explosivos, de transporte, de eletrônica, de pintura eletroforética e de garantia da qualidade.

Principais produtos

Astros II: Sistema Universal de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área.

Astros Hawk: Sistema de artilharia de foguetes multicalibre para apoio direto de fogo, montado em veículo 4x4, leve e de alta mobilidade.

SBAT-70: Sistema Brasileiro Ar-Terra 70mm.

EDT-FILA: Unidade de controle de fogo para defesa anti-aérea de baixa altitude.

AV-SS 12/36: Lançador Múltiplo AV-SS 12/36.

SKYFIRE-70: Sistema Brasileiro 70mm de alta performance, para emprego ar-terra.

Em desenvolvimento

AVMT-300:Míssil cruzeiro com 300 km de alcance.

FOG-MPM:Míssil guiados por fibra ótica para emprego anti-fortificação, anti-carro e anti-helicóptero, e com capacidade de alcance de 12km até 60 km.

Fontes: Wikipédia / Site da Avibras - Fotos: Divulgação/Avibras

Avibras aguarda União para crescer no mercado

A Avibras, principal empresa brasileira do setor de defesa, e o governo brasileiro deverão formalizar ainda no primeiro semestre de 2010 o acordo que dará à União uma participação de 15% no capital da empresa, em troca de uma dívida de R$ 160 milhões. "A entrada do governo como acionista está alinhada com a política de fortalecimento das empresas e dará à Avibras condições de realizar novos desenvolvimentos", comemora o presidente da empresa, Sami Hassuani.

A futura participação do governo é resultado da reestruturação da companhia, que entrou com pedido de recuperação judicial, em 2008, para garantir a produção e o pagamento das dívidas. "Foi quando fizemos o convite ao governo, com o objetivo de fortalecer a Avibras", conta Hassuani.

O plano deu certo, e antes mesmo de a parceria ser efetivada, a Avibras fechou contrato com um cliente da Ásia, quitou dívidas e voltou a contratar funcionários. "Em 2009, a empresa registrou R$ 200 milhões de faturamento, voltou a ter lucro [R$ 30 milhões], e contratou 700 empregados", comenta o executivo.

Segundo Hassuani, a Avibras tem atualmente programas em andamento com as três Forças Armadas: na área de mísseis, com a Marinha e a Aeronáutica; nas áreas de foguetes suborbitais e veículos aéreos não-tripulados (VAnT), com a Aeronáutica; e uma nova geração do sistema Astros de artilharia de foguetes, com o Exército.

O carro-chefe dos negócios da empresa é o sistema de artilharia de foguetes Astros 2. "É o produto de maior sucesso da empresa: desde seu desenvolvimento, para o Iraque, em 1981, já foi fornecido ao Exército Brasileiro e exportado a países como Arábia Saudita e Malásia, alcançando aproximadamente US$ 2 bilhões em vendas", diz o especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG), Expedito Bastos.

Benefícios

Os benefícios mais efetivos da nova política para o setor deverão ser sentidos dentro de cinco a dez anos, na avaliação do presidente da Avibras. "Quando a carga de trabalho das empresas aumentar, e houver uma demanda regular. Não será do dia para a noite". "No entanto, hoje, existem interlocutores que tratam de assuntos de defesa nos Ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Há alguns anos, os empresários do setor nem sequer eram recebidos nestes lugares. E já começam a surgir linhas de financiamento no BNDES e na Finep", diz o presidente da Avibras.

Fonte: DCI

Audiência discutirá mudanças no transporte áereo não regular

A Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica realiza na quarta-feira (19) audiência pública com representantes de empresas de transporte aéreo não regular. Entre os projetos em análise na comissão está o PL 6961/10, do Poder Executivo, que altera regras relacionadas ao setor.

O deputado Arnon Bezerra (PTB-CE) sugeriu a audiência. Segundo ele, a comissão precisa conhecer as repercussões do projeto sobre as empresas do setor, em especial a nova definição de regimes público e privado no transporte aéreo e os contratos de cessão de espaços nos aeroportos.

Para discutir o assunto, a comissão convidou o diretor-executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Carlo Filippo Lavatelli; e o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi-Aéreo (SNETA), José Afonso Assumpção.

A aviação geral (ou aviação não regular) engloba todos os setores da aviação civil que não estão envolvidos com o transporte aéreo regular de passageiros e cargas. As empresas de aviação não regular operam atividades como táxi-aéreo, UTI/ambulância aérea e transporte de malotes bancários.

Durante a audiência, a comissão também ouvirá o coordenador do Instituto Ar da Universidade Estácio de Sá, Mauro Reis. O convite foi feito por sugestão do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

A audiência será realizada às 14h30, no plenário 11.

Capital estrangeiro

O principal projeto em análise na comissão especial é o PL 6716/09, do Senado, que aumenta de 20% para 49% o limite para a participação de capital estrangeiro em empresas de aviação nacionais. Já o PL 6961/10, que altera diversos dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica, amplia esse limite para 100%, desde que as empresas brasileiras tenham a mesma prerrogativa em outros países.

O relator da comissão, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), pretende apresentar seu parecer aos projetos ainda neste mês.

Fonte: DCI

Aeroporto de Manaus (AM) ganha scanner corporal

Aparelho de US$ 145 mil foi doado pela Embaixada dos EUA, que ofereceu outras três máquinas para os aeroportos internacionais de SP, Rio e Recife

A Polícia Federal no Amazonas começou a utilizar nesta segunda-feira, 17, um scanner corporal no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O aparelho de US$ 145 mil foi doado pela Embaixada dos Estados Unidos, que ofereceu outras três máquinas para os aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

A partir de agora, quando uma pessoa for considerada suspeita, não deve mais passar por revistas pessoais ou se despir. A pessoa será encaminhada para um ambiente reservado onde passará pelo scanner.

Assim como nas bagagens, o aparelho possibilita detectar vários tipos de objetos como explosivos, armas de fogo, facas, pedras preciosas, aparelhos eletrônicos e drogas escondidos embaixo de roupas ou dentro do próprio corpo.

O aparelho é fabricado pela empresa alemã Smiths Heimann, que também produz as máquinas de raio x usados para inspeção de bagagens nos aeroportos brasileiros. Segundo a PF, o equipamento é seguro e não oferece riscos à saúde dos passageiros, como contaminação ou radiação, além de não comprometer a privacidade dos usuários.

Fonte: Liege Albuquerque (O Estado de S. Paulo) - Foto: Divulgação/Smiths Heimann

A380 penaliza resultado da EADS em 2010

O lucro da EADS, o consórcio europeu que detém a Airbus, anunciou uma queda de 39% do lucro no primeiro trimestre e avisou que o programa do superjumbo A380 vai penalizar "substancialmente" os resultados de 2010.

De acordo com o CFO Hans Peter Ring, o programa, embora tenha "melhorado ligeiramente", precisa de progredir mais à medida que as linhas de montagem respondem às encomendas.

A Airbus está com um atraso de dois anos e meio nas encomendas do A380, tendo entregue aos seus clientes dez unidades, cerca de metade do objectivo inicial, em 2009. As companhias aéreas tiveram a possibilidade de encomendar versões personalizadas do espaço interior, o que levou a derrapagens de custos.

Face aos sinais de uma retoma do transporte aéreo, as entregas poderão ultrapassar as 20 unidades em 2010, disse Ring.

No que toca aos resultados da casa--mãe EADS, o resultado antes de juros, impostos, amortizações e extraordinários (EBITDA) recuou 22% para 457 milhões de euros. Mas a queda mais forte foi no resultado de exploração (EBIT), que baixou 64% para 232 milhões.

E a principal razão para esse resultado foi justamente o recuo de 92% no EBIT da principal filial da EADS, a Airbus, mesmo com o resultado positivo de um milhão da subfilial de aviões militares. Esta quebra da rentabilidade é atribuída ao programa do A380. A filial Eurocopter também reportou uma quebra de 32% no EBIT para 26 milhões, enquanto a divisão de Defesa se manteve estável nos 21 milhões e a de satélites melhorou 14%, com 41 milhões.

Em termos de volume de negócios, o consórcio europeu cresceu 6%, para 8,95 mil milhões de euros.

Fonte: Oje (Portugal) - Imagem: Divulgação

Azul solicita à Anac a rota Campinas-Brasília

A Azul solicitou à Anac a autorização para iniciar a rota Campinas-Brasília, que seria operada com três frequências diárias, sem escalas. A expectativa da companhia é obter a permissão ainda esta semana. Assim, a empresa iniciaria as vendas para os voos, que, se aprovados, estarão disponíveis a partir de 1º de agosto.

“Com a entrada de Brasília na malha aérea da Azul, o Distrito Federal vai passar a contar com nosso serviço diferenciado e vai voar nos jatos Embraer, que, além de 100% brasileiros, são os mais confortáveis da categoria”, afirmou o presidente executivo da empresa, Pedro Janot. “Os clientes só têm a ganhar com a Azul na rota Campinas–Brasília, especialmente em pontualidade. Fomos a empresa aérea mais pontual em 2009 e já somos a mais pontual no acumulado de 2010”, completou ele.

A Azul divulgou ainda que as operações da nova rota serão feitas no Terminal 2 do aeroporto de Brasília, o qual, segundo a companhia, garantirá mais conforto aos clientes por oferecer maior capacidade de operação.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Azul/Egom

Caminhos para o setor aéreo

A mídia brasileira vem dedicando muita atenção à necessidade de investimentos nos aeroportos brasileiros, relacionando-os aos grandes eventos esportivos que acontecerão no País. Ainda assim, o tema não vem sendo discutido com a profundidade que merece.

Deve-se lembrar que esses investimentos não precisam ser feitos com recursos públicos, tampouco é essencial a privatização ou a concessão dos aeroportos para a obtenção de capital. Os recursos gerados pela própria indústria do transporte aéreo são totalmente suficientes para custear os investimentos. Basta que seja permitido aos administradores dos aeroportos que emitam títulos de crédito para levantar recursos para os investimentos, com pagamento garantido pelas receitas das tarifas de embarque cobradas dos passageiros, ou das tarifas de pouso e de permanência cobradas dos operadores aéreos. Nos Estados Unidos as prefeituras que administram os aeroportos podem emitir títulos que pagam entre 3% e 4% de juros ao ano, sobre os quais não incide Imposto de Renda, fazendo deles ativos interessantes para muitas instituições financeiras.

Depois é preciso considerar que não são necessários investimentos para atender à Copa de 2014 ou à Olimpíada; os investimentos são necessários para permitir o contínuo crescimento do transporte aéreo, que avança à razão de 14% ao ano. Muito mais importante do que atender aos turistas estrangeiros por um curto período de um mês é atender a toda a população brasileira pelos próximos 10 anos, quando estimamos que o número de passageiros domésticos transportados por ano passará dos atuais 55 milhões para 150 milhões. Esse é o real desafio. A fórmula para enfrentá-lo baseia-se em três etapas.

Primeiramente, no curtíssimo prazo, é essencial utilizar melhor a infraestrutura que já está disponível. Em vários aeroportos do País é possível aumentar o número de posições de estacionamento de aviões simplesmente mudando o padrão de pintura dos pátios, levando em conta os diferentes tamanhos dos aviões. Em muitos deles a pintura é feita considerando-se somente os grandes aviões intercontinentais, que têm envergadura muito maior. Em terminais de outros países é normal que existam pinturas sobrepostas, para aviões maiores ou menores, com sinalização diferenciada. Outras medidas simples são o compartilhamento de balcões de check-in por mais de uma empresa e um aumento no número de ônibus que atende aos aviões que param em posições remotas.

A etapa seguinte, a médio prazo, é a construção de instalações provisórias. Elas são parecidas com grandes contêineres metálicos, e em alguns casos podem até ser adaptadas para o uso de fingers. Podem ser construídas muito rapidamente, e terão um papel importantíssimo a cumprir na Copa e na Olimpíada.

A última etapa, mais a longo prazo, é a construção de novos pátios de estacionamento, saídas rápidas de pista, terminais de passageiros e pistas de pouso, bem como das instalações complementares como estacionamentos e terminais de integração com os outros modos de transporte, em especial ônibus intermunicipais.

É fundamental, ainda, que seja revisto o modelo de governança corporativa dos administradores aeroportuários, e em especial da Infraero. A Lei n.º 8.666 impõe à estatal uma série de obrigações e exigências que estão em total desalinho com a rapidez de decisões que a aviação exige. Testemunhamos decisões simples, como a concorrência pública para permitir a mudança do administrador de um estacionamento, ter seu resultado suspenso por mais de seis meses, por meio de liminar da Justiça, causando enormes transtornos aos clientes das empresas aéreas.

Além disso, como a história recente da própria Infraero demonstra, todo o rigor legal não impediu que casos gravíssimos de corrupção surgissem no seio da empresa. Esses casos vêm sendo enfrentados com uma receita muito eficiente: administradores profissionais, recrutados nos quadros da empresa, e lideranças comprometidas com resultados e com a transparência de seus atos.

Esse parece ser o melhor caminho para os administradores aeroportuários públicos no Brasil, sejam eles federais, estaduais ou municipais: levar as decisões mais complexas, que envolvem maiores investimentos, a um conselho de notáveis, recrutados principalmente entre a comunidade empresarial do Brasil.

Um aeroporto é um equipamento público muito importante, que gera milhares de empregos e milhões de reais em receitas e impostos, e precisa ser pensado de forma empresarial, voltada para o atendimento do interesse público, e não para gerar lucro para administradoras privadas. E, é claro, temos as crescentes dificuldades de acessibilidade aérea à cidade de São Paulo ? mas isso é matéria para outro artigo.

Por: David Neeleman (Fundador da Azul Linhas Aéreas) para O Estado de S.Paulo

Anac aprova criação de companhia aérea pernambucana

A Noar Linhas Aéreas, de Caruaru (PE), recebeu concessão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para explorar por dez anos o serviço de transporte aéreo público regular de passageiro, carga e mala postal.

Com isso, a Noar já pode solicitar à agência a autorização de rotas e horários de voos de suas aeronaves, que têm capacidade para 19 passageiros.

Conforme a Anac, a concessão é a última fase da criação de uma companhia aérea. O processo inclui análise da viabilidade econômica, da saúde fiscal e jurídica da companhia, além da adequação à legislação do setor. Também são avaliadas as condições operacionais da empresa, que devem seguir padrões brasileiros e internacionais de segurança.

A última etapa consiste na avaliação de voo, em que inspetores da Anac testam os procedimentos da companhia no embarque e durante o voo. Nesse caso, são simuladas situações de emergência em que a empresa deve comprovar que está pronta para voar, informa a Anac.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

Índia testa novo míssil de médio alcance com capacidade nuclear

Após dois lançamentos fracassados no ano passado, a Índia testou hoje "com sucesso" seu míssil balístico terra-terra de médio alcance Agni II, asseguraram fontes do Ministério da Defesa do país.

O Agni II, com capacidade para levar ogivas nucleares e que tem um alcance de 2.000 quilômetros, foi lançado de uma plataforma móvel na ilha de Wheeler, no estado oriental de Orissa, segundo as fontes, citadas pelas agências indianas "PTI" e "Ians".

"Foi um lançamento muito bem-sucedido. Cumpriu com todos os objetivos da missão", disse à "Ians" o diretor do teste, S.P.Dash.

O míssil, parte de um programa indiano que inclui também as versões Agni I (com alcance de 700 quilômetros) e Agni III (de até 3.500 quilômetros), tem 20 metros de comprimento e pode levar cargas de até uma tonelada.

Fonte: EFE via EPA - Fotos: frontierindia.net

Erupção vulcânica na Islândia não tem previsão de acabar, dizem especialistas

A nuvem de cinzas vulcânicas que cobre parte da Europa e que voltou a provocar o cancelamento de aproximadamente mil voos nesta segunda-feira pode se estender por tempo indeterminado, dizem pesquisadores islandeses.

A erupção do vulcão islandês Eyjafjöll, que começou no dia 14 de abril, já chegou três vezes ao ápice. "Nos primeiros quatros dias de erupção, depois no dia 5 de maio e agora na última sexta-feira", disse o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson. Desde o início da erupção, pesquisadores islandeses estimam que já foram expelidos pelo vulcão 250 milhões de metros cúbicos de cinzas e outros materiais sólidos.

Nuvem de cinzas atinge oito quilômetros de altura

Gudmundsson ressaltou que o processo em andamento na geleira Eyjafjallajökull é uma erupção de grandes proporções, e a maior na Islândia desde a famosa erupção do vulcão Katla (próximo ao Eyjafjöll) em 1918. Para o pesquisador, o processo ainda está em fase ascendente, e na há previsão para que o fenômeno acabe. "Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar. Já houve uma porção de atividades sísmicas sob a Eyjafjallajökull, o que significa que o magma ainda está emergindo", diz.

Alguns aeroportos reabriram

O vulcanólogo islandês Björn Oddsson disse que a atividade vulcânica aumentou ligeiramente de sexta-feira para domingo. "A coluna de fumaça cresceu e chega a oito quilômetros de altura", informou. Nos dias anteriores, a nuvem atingia seis quilômetros.

A avaliação dos especialistas chegou juntamente com o alerta de autoridades para o cancelamento de cerca de mil voos na Europa nesta segunda-feira. Os aeroportos de Heathrow e de Gatwick, em Londres, foram reabertos no início da tarde depois de ficarem fechados durante toda a noite. Também os aeroportos de Amsterdã e Rotterdã na Holanda, foram reabertos, mas os de Dublin, Sligo e Donegal, na Irlanda, e Manchester e Liverpool, na Inglaterra continuavam bloqueados.

Lufthansa fez voos de teste para avaliar concentração de cinza vulcânica no espaço aéreo europeu

Lufthansa faz voos de teste

Vários testes foram realizados pela companhia aérea alemã Lufthansa no domingo, com um voo de seis horas para avaliar a concentração de fumaça vulcânica no espaço aéreo europeu. Os dados meteorológicos coletados vão ajudar a determinar o risco para aeronaves, caso a fumaça do vulcão islandês volte a pairar sobre a Europa central.

Resultados preliminares de oficiais da aviação na Alemanha sugerem que o espaço aéreo alemão será poupado da nuvem de fumaça na próxima semana. A Lufthansa realizou um voo semelhante no dia 20 de abril, em meio a uma semana caótica para as viagens aéreas na Europa.

Para companhias aéreas, fechamento é exagero

O chefe da companhia aérea British Airways, Willie Walsh, considerou um "grande exagero" o novo fechamento do espaço aéreo por causa da nuvem de cinzas. Walsh disse estar preocupado "porque as decisões de fechar e abrir aeroportos são baseadas em modelos teóricos. Não havia qualquer evidência de cinzas vulcânicas no céu de Londres hoje, mas mesmo assim o Heathrow foi fechado", disse ele nesta segunda-feira.

A nuvem de fumaça inicial manteve no solo dezenas de milhares de voos em todo o continente durante quase uma semana, levando ao maior bloqueio do espaço aéreo desde a Segunda Guerra Mundial. A interrupção nas viagens causou a perda diária de milhões de dólares para as companhias aéreas. Os aeroportos também sofreram perdas financeiras, e passageiros e turistas ficaram retidos durante vários dias.

Fontes: FF/dpa/ap/afp/lusa - Revisão: Roselaine Wandscheer para o Deutsche Welle

Aeroportos reabrem na Europa após fechamento devido a cinzas de vulcão

Restrições foram suspensas em Londres, mas autoridades pedem a passageiros que confirmem voos

Os principais aeroportos europeus que tinham fechado suas atividades por conta das cinzas do vulcão islandês reabriram para pousos e decolagens no início da tarde desta segunda-feira, 17, segundo o horário local.

Heathrow, Gatwick e City, todos de Londres, reiniciaram as operações gradualmente a partir das 7 horas locais (3 horas em Brasília) e reabriram completamente para pousos e decolagens ao meio-dia local. Na mesma hora, os aeroportos de Amsterdã e de Roterdã também reabriram na Holanda. As aterrissagens e partidas também já estão permitidas em Dublin.

No Reino Unido, apenas dois aeroportos menores, os de Shetland e Orkney, permanecem fechados.

"É provável que atrasos e cancelamentos ainda continuem durante o dia e continuamos a aconselhar os passageiros a checar o status dos seus voos junto às companhias aéreas", disse a agência que regula seis aeroportos no Reino Unido, BAA.

As cinzas do vulcão Eyjafjallajokull estão causando atrasos e interrupções no setor aéreo europeu desde abril. No último fim-de-semana, as cinzas primeiro afetaram o espaço aéreo irlandês no sábado. No domingo o nuvem atingiu o terirtório britânico e causou o fechamento dos principais aeroportos do país.

Trens

Nesta segunda-feira, companhias de trem anunciaram medidas extras para lidar com o provável aumento do volume de passageiros que tentam fugir das restrições aéreas.

O Eurostar, que liga a O Reino Unido ao continente europeu sob o Canal da Mancha, aumentou o número de trens que fazem a ligação entre as estações britânicas e do continente (na França, Bélgica e Holanda). Cerca de 5,5 mil assentos extras foram colocados à disposição do público, afirmou a companhia.

Já a operadora Virgin disse que havia disponibilizado 7 mil lugares a mais em linhas entre as cidades de London, Birmingham, Glasgow e Edinburgo.

Mais cedo, empresas aéreas criticaram o fechamento do espaço aéreo britânico, alegando que a medida foi um exagero. "Todos os voos-testes feitos por empresas aéreas, aeronaves e fabricantes de motores mostraram que não há evidências de que as empresas não possam voar com total segurança", disse o presidente da Virgin Atlantic, Richard Branson.

Representantes da British Airlines também criticaram a medida, que qualificaram de "restritiva demais". A BA, que está às vésperas de uma greve de funcionários, defendeu o direito de cada empresa de decidir se é seguro voar ou não.

O Ministro dos Transportes britânico, Philip Hammond, disse que o governo está "trabalhando junto com a indústria" na definição dos parâmetros de segurança de voo para reduzir o impacto nos negócios e garantir a segurança dos passageiros ao mesmo tempo.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Preço de passagens aéreas sobe 33% em 12 meses

Depois de queda no começo do ano, preços sobem durante a alta temporada, diz economista do IBGE

Nos últimos doze meses, o preço das passagens aéreas em voos partindo da capital subiram 33%, de acordo com o IPCA calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do movimento de queda ao redor de 2% ao mês registrado desde maio de 2009 (os preços chegaram a cair 12% em agosto), a partir de novembro, com a alta temporada, o sinal se inverteu e, só em dezembro, os preços quase dobraram.

No começo deste ano, a alta deu uma pausa, com as passagens chegando a cair 17%, mas que não foi suficiente para compensar a disparada de dezembro. "Há uma maior competição entre as companhias aéreas, o que provoca estas oscilações de preços, principalmente por causa das promoções. Para compensar quedas de preços na baixa temporada, os preços sobem mais na alta temporada", explica Irene Machado, economista do IBGE. Neste cenário competitivo, as companhias aceleram as promoções.

Empresas miram classe média

"As empresas estão mirando a classe média emergente e querem conquistar passageiros", conta Alípio Camanzano, presidente da Decolar no Brasil. Ele conta que a busca por passagens no site subiu 24% nos últimos 12 meses, comparando com o mesmo período do ano passado, o que também pressiona os preços. O consumidor que não quiser pagar mais caro deve planejar a viagem com antecedência para aproveitar tarifas promocionais que, com a demanda em alta, costumam acabar rapidamente.

"As promoções se concentram em voos de madrugada, para compras com pelo menos 15 dias de antecedência. Geralmente as companhias aéreas lançam promoções às sextas-feiras e sábados", diz Camanzano. A Gol indica a compra com pelo menos 21 dias de antecedência. Se for de ida e volta, pelo menos uma semana, antes, devendo permanecer 10 dias ou mais no destino. Os voos mais baratos na empresa partem às terças e quartas-feiras e entre 23h e 6h.

A TAM recomenda a compra com três meses de antecedência, nos voos da madrugada (entre 0 e 6 horas). Também são mais em conta os de terça, quarta e sábado que partem entre 10 e 16h. O levantamento do IBGE considera bilhetes ida e volta com origem na capital para destinos nacionais disponíveis nos sites das principais empresas de aviação do País. A compra é simulada com antecedência de 60 dias da data de ida no caso dos voos em meses de férias ou festas (janeiro, fevereiro, julho e dezembro); e 30 dias antecipados nos demais meses do ano. Além disso, os preços coletados são de voos que partem aos sábados e retornam no domingo na semana seguinte.

Fonte: Agência Estado via iG

Aniversário frustrado por overbooking resulta em indenização a passageiros

As frequentes ocorrências em razão de vendas de passagens aéreas superior ao número de assentos disponíveis no voo, overbooking, é motivo de indenização. A TAM Linhas Aéreas terá que pagar R$ 7 mil a dois passageiros que se sentiram prejudicados durante uma viagem internacional. A decisão é do juiz da 7ª vara cível de Brasília e cabe recurso.

Os dois passageiros de Brasília relatam que adquiriram bilhetes aéreos com destino a Miami, nos Estados Unidos. No dia do embarque, compareceram ao aeroporto duas horas antes conforme orientação da empresa para voos internacionais, mas não puderam embarcar em virtude do excesso de passageiros. Segundo os passageiros, de acordo com a previsão do voo, deveriam chegar ao país americano às 16h30, o que só ocorreu seis horas depois, frustrando a festa de aniversário de um dos autores.

A companhia aérea solicitou a improcedência do pedido, alegando que não houve excesso de passageiros, mas o cancelamento do voo do dia anterior. Portanto, a necessidade de acomodação dos dois passageiros em outro voo por motivos alheios à sua vontade. Sustenta que não ocorreu má prestação de serviço e nem dano moral provocado pela empresa.

O juiz evidencia que nos autos versa a relação de consumo, sujeita às normas do CDC, cujo art. 14, prevê que o fornecedor responde objetivamente perante os consumidores pela reparação dos danos causados por serviços maus prestados, devendo, ainda, suportar os riscos inerentes à sua atividade.

Segundo o julgador, a reacomodação dos autores em voo diverso daquele contratado e, portanto, o descumprimento do contrato de transporte na forma previamente estipulada entre as partes, é fato incontroverso, o qual evidencia a falha na execução do serviço prestado pela companhia aérea.

Afirma que o cancelamento e atraso de voos constituem riscos possíveis da atividade econômica desenvolvida pela TAM, devendo esta suportar, com exclusividade, os danos causados a terceiros, nos termos do parágrafo único do art. 927, do Código Civil, que diz: "Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".

O magistrado entende que tanto o overbooking quanto os atrasos no embarque geram indenização de natureza moral, em razão do constrangimento, transtornos e ansiedade que os fatos causam ao passageiro e que não dizem respeito aos fatos do dia-a-dia. Afirma que "a conduta ofensiva praticada pela ré, a ofensa moral sofrida pelos autores e o nexo de causalidade entre ambos resta delineada a responsabilidade civil e o respectivo dever de reparar o dano" esclarece o juiz.

Fonte: Olhar Direto

Linhas Aéreas de Moçambique cresceu 6% em 2009

A companhia Linhas Aéreas de Moçambique cresceu 6% no ano passado e prevê comprar este ano um novo avião.

A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração da empresa, José Viegas, no dia em que a LAM fez 30 anos.

No ano passado, segundo o responsável, a pontualidade foi de 90,6% e no primeiro trimestre deste ano 94,3%, num universo de 6.276 partidas.

Em 30 anos a empresa de bandeira moçambicana teve mais de 280.000 horas de voo e transportou 67.000 toneladas de carga, estando agora a apostar na vertente turística, tendo criado recentemente a LAM-Tours.

"Ambicionamos ser líderes não só em Moçambique como também na região. A LAM está atenta aos desafios do país e do mundo. Estamos a trabalhar para a conquista de novos mercados", disse José Viegas, na cerimónia de aniversário, em Maputo.

Para o primeiro-ministro moçambicano, Aires Ali, também presente, a LAM tem de "olhar para o futuro num cenário global de alianças para enfrentar os desafios actuais". "Queremos que a nossa companhia saiba tirar dividendos no contexto regional e mundial".

A LAM foi criada a 14 de Maio de 1980 e desde então já transportou mais de 8 milhões de passageiros.

Actualmente tem uma frota de dois Boeing 737-200, dois Bombardier Q400 e dois Embraer 190.

Fonte: Diário Digital/Lusa

Noar Linhas Aéreas promove evento em Maceió

Primeira companhia aérea do Nordeste realiza experimentação de sua aeronave para convidados

Mais uma empresa aérea promove seu lançamento em solo alagoano. A Noar Linhas Aéreas, primeira companhia aérea do Nordeste, realiza apresentação de sua aeronave e plano de operações, em Maceió. O evento acontece no próximo dia 19, às 10 horas, no auditório da Infraero no Aeroporto Zumbi dos Palmares.

De acordo com a diretora comercial e de Marketing da Noar, Fernanda Bittencourt, o evento tem como principal objetivo promover a experimentação da aeronave LET-410. Estará presente ao evento o presidente da Noar, Vicente Jorge Espíndola Rodrigues, que falará sobre o projeto e suas perspectivas.

A aeronave que será apresentada no evento da quarta-feira, 19, em Maceió, é o modelo LET-410, um avião bimotor, com capacidade para 19 passageiros, fabricado na República Tcheca. A Noar possui duas aeronaves desse tipo e já encomendou outras duas.

A empresa pretende iniciar suas operações em junho e já recebeu autorização jurídica de funcionamento da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, mas ainda aguarda a aprovação das rotas para começar a operar. As cidades de Recife, Maceió e Aracaju serão os primeiros locais a ter os voos da companhia, assim como algumas cidades do interior.

Fonte: Primeira Edição

TAM espera passagens aéreas mais caras a partir do 3o trimestre

A TAM aposta em tarifas estáveis no atual trimestre, o mais fraco do ano, e uma recuperação "mais forte" no segundo semestre, com atividade mais intensa de passageiros de negócios, afirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia aérea, Líbano Barroso.

A empresa obteve ligeiro aumento de 2 por cento no yield -indicador que representa o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro - no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2009, mas na comparação anual houve queda de 12 por cento, para 22,1 centavos de real.

"Os yields não recuperaram como esperávamos no primeiro trimestre (...) No ano passado, já tínhamos base de comparação forte enquanto vários competidores tinham posição estreante ou muito fraca", comentou Líbano.

"Estamos trabalhando para manter os yields no segundo trimestre em relação ao primeiro e nossa expectativa é de recuperação dos yields a partir de junho, com atividade mais intensa de negócios e recuperação mais forte a partir do terceiro e quarto trimestres deste ano", disse o executivo em teleconferência com analistas.

A TAM encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de 58,1 milhões de reais, após lucro de 25,7 milhões um ano antes e perda de 334,1 milhões de reais nos três últimos meses de 2009. A rival mais próxima Gol divulgou no início deste mês tombo anual de 62 por cento no lucro trimestral, para 23,9 milhões de reais.

Apesar de um crescimento de 32 por cento na demanda doméstica de passageiros no primeiro trimestre , a TAM promoveu um aumento de oferta de assentos em sua malha de 5 por cento no período, no que Barroso afirmou se tratar de uma estratégia de disciplina para conter custos, que caíram 4,3 por cento na comparação anual.

Para o segundo semestre, a TAM vai ampliar sua oferta doméstica, que tem meta anual de crescer 14 por cento, enquanto a expectativa da empresa para a demanda nacional foi mantida em expansão de 14 a 18 por cento.

No atual trimestre, a empresa já recebe duas aeronaves Airbus A321, avião que tem custo 5 por cento maior que o A320 mas que leva 30 por cento mais passageiros, disse Barroso.

Colômbia

No segmento internacional, além de dois novos voos para Londres e Frankfurt a partir do Rio de Janeiro no segundo semestre, a TAM também pode iniciar uma operação para Bogotá, na Colômbia, como destino direto operado pela empresa.

"Observando a forte demanda de passageiros para a América do Sul, estamos analisando o mercado colombiano como um potencial novo destino a ser operado", disse o executivo.

Segundo Barroso, a entrada da TAM na aliança de companhias aéreas Star Alliance , ocorrida na semana passada, deve ajudar a fomentar as vendas diretas de passagens nos próximos meses e a empresa vai trabalhar para promover "inúmeras ações" comerciais, incluindo vendas de assentos fora dos horários de pico, que melhoram a rentabilidade da companhia.

"Isso tudo combinado, teremos uma reação de 'RASK' no segundo semestre do ano", disse o executivo, referindo-se ao indicador de receita líquida, que caiu 5,7 por cento no primeiro trimestre na comparação anual.

Barroso afirmou que a TAM espera divulgar nos próximos meses a nova malha da companhia aérea regional Pantanal, comprada no final de 2009, e que a empresa segue avaliando "todas as opções" de aeronaves com capacidades para entre 100 e 150 lugares. Ele não citou eventual fornecedor.

Às 13h04, as ações da TAM caíam 4,16 por cento, enquanto as da rival mais próxima Gol exibiam recuo de 0,62 por cento. O Ibovespa apresentava queda de 1,98 por cento.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via O Globo

Relatório diz que busca pelas caixas-pretas do voo 447 não deu resultado

Trabalhos foram retomados na área inicial e devem ir até dia 25 de maio; caixas não foram encontradas em região onde sinais teriam sido captados

A agência francesa Bureau d'Enquetes et Analyses pour la Securite de L'Aviation Civile (BEA) publicou nesta segunda-feira, 17, novo relatório informando que a retomada das buscas no Oceano Atlântico pelo A330 da Air France, que caiu quando fazia o trajeto Rio - Paris, matando 228 pessoas, ainda não deu nenhum resultado.

Segundo a agência, dois submarinos autônomos, do tipo Remus (veículos leves, munidos de sensores e operados por controle remoto) já esquadrinharam uma área de 500 km², a noroeste da última posição conhecida informada pelo avião no dia do acidente, em seis mergulhos, feitos nos útlimos cinco dias.

Essa área, definida pela Marinha francesa, corresponde à região onde as buscas pelo A330 foram realizadas inicialmente, nos dias seguintes ao acidente, e onde foram localizados corpos e destroços. Apesar das boas condições meteorológicas, nenhum novo destroço foi localizado até agora nessa nova fase dos trabalhos. Desde o dia 12, o navio Seabed Worker, de bandeira norueguesa, especializado em exploração submarina, também está na região para auxiliar nas buscas.

As buscas foram retomadas na área inicial depois de o BEA ter informado, na última quarta-feira, que fracassaram os trabalhos em outra região, de 200 km², a 75 km da atual área, e que tinha sido delimitada com base em sinais captados na época do acidente pelo submarino nuclear francês Émeraude. Os sinais acústicos foram gravados pelo submarino entre junho e julho do ano passado e teriam sido emitidos pelas balizas das caixas-pretas do A330.

Segundo o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, "havia boas chances de encontrar a fuselagem do avião nessa nova área" depois da análise por meio de um programa de computador que não existia na época do acidente. Troadec chegou a afirmar, no dia 11, que havia possibilidade de as caixas serem encontradas no dia seguinte. Nada, porém, deu resultado, o que fez as autoridades retomarem as buscas na região anterior.

De acordo com o BEA, as operações de buscas da fuselagem e das caixas-pretas do avião devem durar até 25 de maio.

Para lembrar

O voo Rio-Paris, que caiu em 31 de maio, tinha 228 pessoas a bordo e era operado pelo Airbus A330 de matrícula F-GZCP. A descoberta da caixa-preta pode elucidar as causas do acidente e definir responsabilidades. Cálculos preliminares feitos em junho do ano passado pelos seguradores e resseguradores da Air France indicavam que a indenização total às famílias pode ser uma das mais elevadas da história: US$ 550 milhões. Advogados das vítimas denunciaram no mês passado que estariam sendo negociadas indenizações por nacionalidades. Já os peritos judiciais franceses avaliam se houve falha na manutenção das sondas de velocidade (pitots) - que congelaram no ar.

Fonte: Daniel Gonzales (estadão.com.br)