sexta-feira, 23 de abril de 2010

Equipamento tornará voos mais seguros em Vitória

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou nesta sexta-feira (23), em Vitória, que a Aeronáutica vai comprar o ILS, instrumento que aumenta a segurança dos pousos de aviões em dias sob condições climáticas adversas, para ser instalado no aeroporto Eurico Sales. Murilo Marques Barboza (foto) ainda anunciou que todas as informações captadas pelo radar de Santa Tereza serão enviadas para a torre de comando do aeroporto da Capital capixaba.

Atualmente, o radar da Infraero instalado no município de Santa Tereza capta toda movimentação aérea no Espírito Santo e envia as informações para o Cindacta I, em Brasília, que também é responsável por monitorar o espaço aéreo do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Tanto a aquisição do ILS quanto o envio de informações devem acontecer até o final deste ano.

Murilo Marques salientou que representantes da Aeronáutica vão visitar o Estado em breve para estudar a área onde o equipamento será instalado. Quanto ao envio das informações para a torre de controle, o presidente disse que diretores da Infraero já estudam tecnologias que serão adotadas para transmissão das movimentações.

"A aquisição deste equipamento e as informações do radar vão melhorar a segurança da torre de controle com relação ao aeroporto. A Torre vai passar a ter uma visualização total de todas as aeronaves que estão voando na área terminal da Grande Vitória. Sejam aeronaves vindas para o aeroporto ou aquelas que estão em trânsito, passando pelo Espírito Santo", afirmou.

Novo aeroporto

O presidente da Infraero afirmou que na próxima segunda-feira (6) representantes da empresa estarão em Vitória para uma reunião na Procuradoria da República. A intenção, segundo Murilo Marques, é esclarecer qualquer dúvida sobre as obras do aeroporto, visto que o Ministério Público Federal pediu a paralisação das obras.

"Eu não conheço ainda o pedido do Ministério Público. Eu determinei a vinda de dois diretores da Infraero para a próxima segunda-feira, para esclarecer quaisquer dúvidas, oferecendo todos os esclarecimentos possíveis ".

O governador Paulo Hartung salientou que um dos pontos que também foram levantados no encontro diz respeito a movimentação de helicópteros que atendem as plataformas instaladas no litoral do Estado. Segundo ele, são 12 aeronaves que realizam de 30 a 40 voos por dia, o que acaba atrapalhando o tráfego aéreo dos aviões comerciais que operam em Vitória.

O presidente da Infraero disse que em breve técnicos da Infraero vão estudar um corredor exclusivo para os helicópteros, de modo que eles não atrapalhem na operação dos voos comerciais.

Fonte: Letícia Cardoso (Gazeta Rádios e Internet) - Foto: Gabriel Lordêllo/GZ

Aeroporto de Vitória não deve alcançar status de internacional

As obras do Aeroporto Eurico Salles podem até sair do papel, mas o terminal capixaba, ao contrário do que foi alardeado pelo governo federal quando iniciou a ampliação, em 2004, não alcançará o status de aeroporto internacional. Especialistas e a própria Infraero, estatal que administra grande parte dos aeroportos brasileiros, dizem isso.

Para a população, a promessa é de um aeroporto com condições de receber regularmente aeronaves de fora do Brasil. Entretanto, documentos enviados pela Infraero ao Ministério Público Federal (MPF) mostram que a situação não é bem essa.

No dia 16 de maio de 2004, a estatal, respondendo a questionamentos feitos pelo MPF, informou que uma série de rotas internacionais poderiam ser feitas por Vitória, mas que a mais recomendada, com 100% de aproveitamento, seria a Miami/Manaus/Vitória/Manaus/Miami.

Ou seja, o voo internacional que partiria e chegaria a Vitória passaria por Manaus, já que não teria como chegar, sem escala, nos Estados Unidos. Voo direto, só com metade da carga. "Uma aeronave cargueira tipo B747 pode decolar de Vitória com o total da carga paga com direção a Miami, fazendo escala em Manaus, ou com índice de aproveitamento entre 50% e 60% para voo direto", diz o documento.

O maior problema de Vitória seria o tamanho da nova pista de pouso e decolagem, 2.535 metros, pequena para os padrões internacionais. Nesses casos, o padrão é que as pistas tenham, pelo menos, 3.200 metros.

Escalas

No documento, a Infraero aborda o problema e reconhece o status de "aeroporto nacional". "As limitações definidas pelo comprimento da pista não significam, necessariamente, uma impossibilidade de bom aproveitamento do voo, que pode ser incrementado com escalas intermediárias no próprio Brasil".

Para Jaime Cabral, ex-diretor de Guarulhos, Congonhas, Galeão e do Aeroporto de Guarapari, a nova pista do Eurico Salles é perigosa e, por isso, não deve receber autorização para voos internacionais.

"O Comando da Aeronáutica deu uma autorização de modo genérico para o início das obras de ampliação do terminal, não especificando as obras para a nova pista. Eles sabem que é uma implantação perigosa. Dificilmente, essa obra obterá o certificado exigido pela Organização Internacional de Aviação Civil para operações internacionais".

O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, é outro que questiona a viabilidade do Aeroporto Internacional Eurico Salles.

"O terminal já nasce limitado. Além de não ter espaço para crescer, uma pista de 2.535 metros não atende às necessidades de um aeroporto internacional. Defendemos melhorias, mas queremos que o governo busque outra área. Temos de ter um aeroporto de olho nas necessidades do Estado para 2050".

Na rota dos aviões

A portaria do Decea, de novembro de 2008, mostra as construções que mais invadem a zona de aproximação do Aeroporto de Vitória:

Torre de rádio

Torre da Rádio Espírito Santo, próxima ao Parque de Exposições. Tem uma altura de 78,42 metros, 34,78 metros acima do gabarito permitido.

Gasômetro

Gasômetro na ArcelorMittal Tubarão. Com 117,72 metros, ele está 14,72 metros acima do gabarito.

Condutor de minério

Condutor de minério na ArcelorMittal Tubarão. Com 133,41 metros, o condutor está 42,41 metros acima da altura permitida.

Chaminé

Chaminé 2 da ArcelorMittal Tubarão. Com 176,82 metros, o equipamento está 64,15 metros acima do gabarito permitido.

Chaminé

Chaminé 3 da ArcelorMittal Tubarão. Com 176,83 metros, ela está 59,5 metros acima do que é permitido.

Projeto da Infraero é inseguro, segundo parecer do Decea

No dia 18 de março o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado ao Ministério da Defesa, soltou um parecer técnico dizendo que, por questões de segurança, as pistas do Aeroporto de Vitória podem ter, no máximo, 1.900 metros. Isso significa 635 metros a menos do que os 2.535 metros previstos pelo projeto da Infraero.

O principal motivo desse parecer do Decea é que uma pista com o comprimento maior fará com que algumas das construções que já foram autorizadas no entorno passem a ser consideradas obstáculos, pondo em risco as operações no aeroporto.

Na ocasião, um documento da própria Infraero mostrou que o Shopping Mestre Álvaro e um prédio da MRV, encontram-se na área de aproximação Nordeste, e o Hotel Ibis e a ampliação do Vitória Apart Hospital, estão na área de transição Nordeste. Mas o problema vai além.

O próprio Decea, em uma portaria liberada em novembro de 2008, elencou 55 obstáculos na zona de aproximação do Aeroporto de Vitória. Alguns, caso da chaminé 2 da ArcelorMittal Tubarão, com 64,15 metros acima do gabarito permitido pelo Plano Específico da Zona de Proteção do Aeródromo de Vitória.

Segundo a portaria, alguns obstáculos não causam problemas à circulação operacional, mas, em outros casos, as construções só serão toleradas em caso de reforma. Se o obstáculo estiver na faixa de pista ou nas áreas de aproximação e transição pode até ser retirado do local.

Fonte: Abdo Filho (Gazeta Online) - Foto: Divulgação

Aeronáutica altera procedimentos para pousos e decolagens em Brasília e Recife

A Aeronáutica alterou, a partir deste mês, procedimentos para pousos e decolagens nas cidades de Brasília e Recife. O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego aéreo. Dessa forma, na capital federal, as duas pistas têm sido utilizadas para escoar com mais agilidade os tráfegos. Os procedimentos são baseados em recomendação da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e implementados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Até o dia 7 de abril, os voos que saíam de Brasília em direção ao norte do País faziam curva à direita. A partir do dia 8, os aviões mantém a direção da pista. “As duas pistas têm sido utilizadas em suas capacidades. A nossa missão é possibilitar que o fluxo seja organizado e com toda segurança”, explicou o Comandante do Primeiro Centro Integrado Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), Brigadeiro-do-Ar Maurício Ribeiro Gonçalves.

Ele explicou que, para diminuir ao máximo o ruído para residências próximas á área de decolagem em Brasília, os controladores solicitam aos pilotos que façam o maior gradiente de subida. “Além disso, separamos as aeronaves mais ruidosas para a pista nova”, ressaltou. Além disso, das 22h às 6h, todas as aeronaves decolam dessa pista, salvo alguma restrição operacional.

Fonte: FAB

Buscas aos destroços de helicóptero que caiu em Mangaratiba são suspensas

A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis suspenderam ontem, as buscas dos destroços do helicóptero modelo Robinson R 44, prefixo PR-KIM, que caiu no mar de Mangaratiba, na Costa Verde, quarta-feira. Não há previsão de quando elas retornarão. O piloto foi resgatado por um barco de pesca e prestou declarações parciais em sua casa, no Rio, a militares do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Ele não sofreu nenhum ferimento.

A Aeronáutica informou ainda que o helicóptero pertenceria a uma empresa privada, mas não divulgou o nome da firma nem o do piloto. Foi confirmado, apenas, que o piloto realizou uma manobra de emergência, devido a problemas técnicos no helicóptero. As testemunhas que viram a aeronave cair na Baía de Angra dos Reis também já depuseram. A última busca foi quinta-feira.

- As buscas foram suspensas porque não há expectativa de vítimas, já que o piloto estava sozinho. Resolvemos não disponibilizar os recursos do Corpo de Bombeiros nas buscas. Hoje é feriado (Dia de São Jorge) e Mangaratiba e Angra estão cheias de turistas. Por isso, não deixamos que esses meios utilizados pelos bombeiros fossem desviados para aumentar a segurança dos banhistas e da população da Costa Verde - disse um capitão da Aeronáutica, que pediu para não ser identificado, por questões administrativas.

Segundo o militar, embora a aeronave não tenha sido ainda localizada, sabe-se que ela está em local de difícil acesso e preservada da ação de curiosos. Ele explicou que, ninguém vai mexer nos destroços do helicóptero, ou seja, os indícios estão preservados para uma futura continuação das buscas. - Mesmo assim, as investigações para descobrir a causa do acidente vão continuar - disse o capitão.

Fonte: Diário do Vale - Mapa: apremerj.org.br

EUA não entregam decisão sobre cassação de pilotos do Legacy em prazo prometido

Destroços do avião da Gol e os pilotos norte-americanos Jan Paladino (esq) e Joe Lapore (dir)

O governo norte-americano ainda não decidiu se vai acatar o pedido brasileiro de cassação do brevê dos pilotos do Legacy que colidiu com uma aeronave da Gol em 2006, matando 154 pessoas. Uma comitiva brasileira esteve nos EUA na semana passada para fazer o pedido e o prazo de uma semana estabelecido pela FAA (Federal Administration Aviation), órgão que controla a aviação civil nos EUA, esgotou-se na quarta-feira (21). Segundo Admar Pires dos Santos, secretário da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados do Brasil, solicitante do pedido, os norte-americanos não estipularam um novo prazo para entregar a sentença.

A comitiva de deputados participou na semana passada de reuniões em Washington para tratar do acidente e pedir a punição dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino. Os parlamentares entregaram um laudo, endossado em outubro do ano passado pelo Ministério Público Federal do Brasil, que aponta a responsabilidade dos norte-americanos pelo acidente.

De acordo com Santos, a decisão formal será anunciada pelo governo norte-americano à Embaixada do Brasil em Washington, que transmitirá o resultado ao Palácio do Itamaraty. Segundo o secretário, espera-se que um novo prazo seja anunciado na próxima segunda-feira (26).

O avião da Gol fazia o voo 1907, vindo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF), quando bateu no jato executivo Legacy, que vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus. A ponta da asa esquerda do jato colidiu com o boeing quando ambos estavam na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo.

Lepore e Paladino respondem a dois processos criminais no Brasil. O primeiro é de maio de 2007 e, além dos pilotos, são réus quatro controladores de voo. Em dezembro de 2008, o juiz federal Murilo Mendes absolveu os norte-americanos de algumas das condutas imputadas, como negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo). O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região contra a decisão de absolvição. Em janeiro deste ano, o tribunal derrubou a decisão da comarca de Sinop (MT) que havia absolvido os pilotos. Com esta decisão, o processo voltou à Justiça Federal de Sinop.

A segunda denúncia é por atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional e foi apresentada em maio do ano passado, com base em dois laudos periciais. Os laudos identificaram a ocorrência de mais duas condutas que também teriam sido causa do acidente com o avião da Gol e não haviam sido identificadas antes: os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e não ligaram o sistema anticolisão (TCAS) em nenhum momento do voo.

Fonte: Talita Boros (UOL Notícias) - Fotomontagem: Folha Imagem

Ultraleve faz pouso forçado em Minas Gerais

Aeronave era comandada por delegado da Polícia Federal

Piloto e o passageiro do monomotor não ficaram feridos


O ultraleve prefixo PU-AVB caiu nesta sexta-feira (23) no Aeroporto Brigadeiro Cabral em Divinópolis, região centro-oeste de Minas Gerais. De acordo com relatos do piloto à polícia, o equipamento, que seguia para Belo Horizonte, perdeu altitude quando decolava. A aeronave era pilotada pelo o delegado da Polícia Federal de Uberlândia, Vicente Bambirra, 62 anos, que sofreu apenas ferimentos leves, assim como o passageiro, Fernando José Bambirra.

Segundo informações do administrador do aeroporto, Nilson Carlos Lopes, o ultraleve levantava voo quando sofreu uma pane e caiu em cima da cerca de proteção próxima a cabeceira da pista. Parte da asa junto à fuselagem ficou danificada, além do trem de pouso e da hélice. "Se não fosse as cercas que amorteceram a queda o acidente poderia ser ainda pior", disse o administrador.

A administração informou ainda que as pistas possuem boa iluminação e estão em perfeitas condições pois foram reformadas recentemente. "Em quase 70 anos de funcionamento esse é o primeiro acidente que registramos aqui. Nossas pistas são consideradas as melhores do Estado", disse Nilson.

A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência e constatou que não houve irregularidades já que Vicente Bambirra possui certificado de Piloto de Recreio expedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto dispensou atendimento médico.

Fontes: Terra / R7 / Jornal Hoje em Dia - Fotos: Christiyam de Lima/Jornal Hoje em Dia

Jornalista dos EUA responde a três processos no Brasil por textos sobre acidente da Gol

O jornalista norte-americano Joe Sharkey (foto) - passageiro do jato Legacy que colidiu com o avião da Gol em 2006, provocando a morte de 154 pessoas - está respondendo a três processos judiciais no Brasil por conta de textos sobre o acidente publicados em seu blog e no jornal The New York Times.

Na época do acidente, Sharkey trabalhava como repórter freelancer Brasil para a revista Business Jet Traveler, especializada em aviação corporativa. Segundo familiares das vítimas, os textos do jornalista traziam ataques e acusações infundadas e vexatórias aos brasileiros, ao sistema aéreo brasileiro, à Polícia Federal e à Justiça.

O primeiro processo foi iniciado por uma das viúvas das vítimas, Rosane Gutjhar, em setembro de 2008. Sharkey só foi intimado em 2009 mas, aberto os prazos para apresentar sua defesa, o jornalista não apresentou, e agora o caso aguarda decisão da Justiça brasileira.

A segunda ação foi proposta em 2009 na Justiça Criminal pelo representante das famílias das vítimas, o advogado Dante D'Aquino, por calúnia e difamação. O pedido do advogado foi aceito, mas a Justiça entendeu que o jornalista ofendeu, essencialmente, o Presidente da República, a Polícia Federal e o Congresso Federal. Assim, cópias da decisão judicial foram entregues, em abril de 2010, aos órgãos competentes para que deem seu parecer sobre as acusações do jornalista.

O terceiro processo movido contra Joe Sharkey foi uma interpelação criminal, com o propósito de cobrar explicações, de forma judicial, com base no artigo 144 do Código Penal brasileiro, sobre as afirmações caluniosas e difamatórias feitas pelo jornalista em seus blogs. O pedido foi aceito pela Justiça e o prazo para que o jornalista apresentar suas explicações, expirado. Agora, a Justiça irá enviar uma carta rogatória aos Estados Unidos para que ele preste explicações à justiça criminal.

Fonte: Portal Imprensa

Buscas pelo avião da Air France no Atlântico acabam no fim de semana

A fase atual de busca das caixas-pretas do avião da Air France que caiu em 1º de junho no Atlântico quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris termina neste fim de semana, indicou nesta sexta-feira o organismo francês encarregado da investigação do acidente, o BEA.

"A região inicial de busca será coberta inteiramente até o fim de semana", explicou o Escritório de Investigações e Análises (BEA), que acrescentou que os dois navios que participam da campanha - o Seabed Worker e o Anne Candies - voltarão ao porto brasileiro "para uma escala técnica".

O organismo francês, ligado ao departamento de Transportes, informou que em 4 de maio dará mais informações sobre os infrutíferos trabalhos para encontrar as caixas-pretas do avião acidentado.

Desde o início das buscas, os navios varreram uma área de 2,8 mil quilômetros quadrados do fundo do mar.

Além disso, submarinos submergiram em quarenta ocasiões e investigaram uma área de 3 mil quilômetros quadrados, tudo isso com condições meteorológicas "favoráveis".

Segundo publicou hoje "Le Figaro", nesta terceira campanha não só se repassou a região que havia sido definida como suscetível de guardar as caixas-pretas, mas se esgotaram os 10 milhões de euros orçados para as buscas.

Os 228 ocupantes do Airbus da Air France acidentado morreram na queda. Sem as caixas-pretas, o BEA não consegue esclarecer as causas do acidente, embora afirme que não aconteceu despressurização no voo e que provavelmente a aeronave estava inteira ao chocar-se com o mar.

Se Airbus e Air France não financiarem uma quarta operação, os investigadores terão de se contentar com os elementos recuperados até agora.

Fonte: EFE via EPA

Força Aérea dos EUA envia ao espaço avião-robô

A Força Aérea dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que o avião-robô X37B, enviado nesta madrugada ao espaço, é só uma "versão atualizada" da nave e não um armamento espacial.



Sem divulgar muitos detalhes, o veículo propulsado foi lançado por um foguete Atlas 5 a partir de uma rampa na estação aérea do Cabo Canaveral, vizinha ao Centro Espacial Kennedy, no sul da Flórida.

Gary Payton, subsecretário da Força Aérea para programas espaciais, revelou que o X-37B não é um veículo avançado ou um protótipo de guerra, mas um equipamento de testes tecnológicos.

"É, fundamentalmente, uma versão atualizada do tipo de atividades espaciais que estiveram fazendo as naves", assinalou.

Os Estados Unidos retirarão em setembro de serviço sua frota de naves espaciais que desde 1981 serviram para a prospecção extraterrestre e as missões de construção, reabastecimento e substituição de tripulações na Estação Espacial Internacional.

O avião-robô X-37B começou como um projeto civil financiado pela Nasa em 1999 para testar tecnologias de aterrissagem em diferentes modelos de naves espaciais.

A Nasa passou o programa em 2004 à Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (Darpa, na sigla em inglês), do Pentágono. Em 2006, a Força Aérea assumiu o controle.

O veículo de teste orbital X-37B foi construído pela empresa Boeing na unidade Seal Beach, na Califórnia.

Fonte: EFE via EPA - Fotos: USAF / Boeing / Reuters

O fim do piso tarifário nos voos internacionais

Está em vigor a partir de hoje o fim do piso tarifário nos voos internacionais. Ou seja, pelo menos teoricamente será permitido às companhias aéreas cobrarem 1 real por uma passagem Rio de Janeiro/Paris, por exemplo. Beleza: não há sentido manter um piso que limita a concorrência entre as empresas.

Mas o consumidor não deve sair por aí comemorando antecipadamente. Por que? Na verdade, a Anac começou a liberação das tarifas há um ano (em abril, foram permitidos descontos de 20% sobre o piso; em julho, 50% e três meses depois, 80%.) e até agora os resultados não são nada animadores. Em 2009, a crise econômica atrapalhou eventuais promoções. E neste ano acontece o contrário: os voos internacionais lotados (resultado do dólar barato e da economia aquecida) fazem as companhias aéreas manterem os preços em alta.

Fonte: Lauro Jardim (Veja.com)

Vento faz avião girar na pista e não decolar em Cascavel (PR)

O vento forte em Cascavel (PR) fez um avião girar na pista ao tentar decolar no aeroporto da cidade, às 7h30 desta sexta-feira (23). De acordo com a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), empresa que administra o aeroporto, o avião faria uma parada em Curitiba e depois seguiria para a cidade de Guarulhos (SP).

Com o incidente, a aeronave não decolou e ainda permanece em solo. Os passageiros embarcaram em um outro voo da mesma companhia, a Trip Linhas Aéreas.

Segundo a Cettrans, a chuva e vento forte que atingiram a cidade arrancaram parte do forro do aeroporto na madrugada desta sexta. Por volta das 15h19, todo o setor administrativo do local permanecia com os computadores desligados porque os aparelhos haviam sido molhados.

Da pista do aeroporto foram tiradas escadas, antenas e outros objetos que também foram arrastados pela ventania. A Cettrans disse que o aeroporto está operando com restrições nesta sexta-feira.

A administração afirmou que vai aguardar o seguro para avaliar os danos ao local, e que a Defesa Civil já fez um levantamento dos estragos, mas ainda não há nenhum dado oficial.

Fonte: Terra

Corpos das vítimas de acidente de avião chegam à Polônia

Os últimos 21 caixões com os corpos das vítimas do acidente de avião que matou o presidente polonês, Lech Kaczynski, sua esposa e outras 94 pessoas retornaram à Polônia nesta sexta-feira, quase duas semanas após o desastre.

Autoridades do governo e familiares se reuniram em um aeroporto militar para acompanhar o retorno de Moscou dos caixões com os corpos que incluem o piloto do avião, o chefe da Marinha polonesa e congressistas.

O primeiro-ministro, Donald Tusk, leu os nomes e pequenas biografias das 21 vítimas. Os caixões serão levados para a capela em um cemitério em Varsóvia.

O chefe das Forças Armadas polonesas, 18 membros do Parlamento, três vice-ministros do governo e chefes de várias instituições públicas morreram no acidente na Rússia, em 10 de abril.

No domingo, poloneses se despediram de Kaczynski na cidade de Cracóvia, no sul do país, que realizará eleição presidencial em 20 de junho.

Fonte: Gabriela Baczynska (Reuters) via O Globo - Foto: Reuters

Setor de turismo europeu perde US$ 2,3 bilhões com cinzas de vulcão

As interrupções do tráfego aéreo em consequência das cinzas vulcânicas causaram prejuízos de US$ 2,3 bilhões para o setor de turismo da Europa, estima a Organização Mundial do Turismo (OMT).

Dados da entidade mostram que cerca de 240 milhões de turistas internacionais voam para destinos europeus anualmente, gerando ganhos da ordem de US$ 200 bilhões.

Ao anunciar hoje a projeção, o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, concordou com o prognóstico da Associação Internacional de Tráfego Aéreo (Iata), de perda de US$ 1,7 bilhão para as empresas aéreas por causa das restrições de voos em decorrência das cinzas da eurpção de um vulcão na Islândia.

Fonte: Juliana Cardoso (Valor Online, com agências internacionais) via O Globo

TAM cobra US$ 50 por lugar com mais espaço no avião. Na Azul, o conforto custa R$ 20

Ter poucos centímetros a mais de conforto durante uma viagem de avião na classe econômica já é uma opção, desde que se esteja disposto a pagar mais por isso. Empresas como TAM e Azul oferecem aos passageiros poltronas com mais espaços para as pernas. E cobram por isso. Na Azul, por R$ 20, consegue-se sete centímetros: em vez de 79 cm de distância para a poltrona da frente, o passageiro viaja numa fileira com um espaço de 86cm. Na TAM, a opção custa US$ 50 e vale para os assentos da primeira fila ou para as poltronas localizadas nas saídas de emergência, mais espaçosas - as distâncias variam de acordo com a aeronave, e a empresa não informou de quanto seriam.

A cobrança diferenciada na TAM só está disponível na classe econômica dos voos para Miami, Nova York e Orlando, nos EUA. Trata-se de um projeto piloto, lançado há dois meses. Segundo a empresa, o valor adicional é oferecido ao passageiro no balcão de check-in. No caso de uma passagem para Miami, saindo do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o bilhete mais barato, com partida no dia 29, custa R$ 1.084,80, apenas o trecho de ida. Com a taxa adicional, sobe para R$ 1.173,05. O bilhete mais caro para a mesma data e destino é encontrado a R$ 1.245,77 e, com os US$ 50 adicionais, convertidos para o real (R$ 88,25 pela cotação de ontem), passa a custar R$ 1.334,02.

A TAM explicou que os assentos da primeira fileira continuam valendo para atendimento preferencial - gestantes, deficientes físicos, pessoas com dificuldade de locomoção ou com crianças de colo - são prioridade e, para esses passageiros, não há cobrança adicional. A companhia estuda ampliar a cobrança de tarifas diferenciadas para outros voos internacionais e domésticos, ainda sem data prevista.

Já a Azul Linhas Aéreas, que só tem voos domésticos, cobra R$ 20 pela área chamada Espaço Azul, que corresponde às cinco primeiras fileiras das aeronaves Embraer 190 e 195. Nessas poltronas, a diferença entre uma e outra é de 86cm, enquanto nas demais o espaço entre os assentos é de 79cm. As companhias aéreas Gol, Webjet e OceanAir informaram não fazem cobrança adicional pelas poltronas em locais onde há mais espaço no interior de suas aeronaves.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que as empresas têm liberdade para fazer cobranças diferenciadas porque, pela lei, a tarifa é livre e não precisa de acompanhamento da agência reguladora. Em março, a Anac criou um selo que deve estar nos aviões brasileiros, informando o espaço útil em centímetros entre um assento e outro na aeronave usada em cada voo. As empresas terão até setembro para cumprir a determinação.

Fonte: Erica Ribeiro (Boa Viagem/O Globo)

Saiba quais são os direitos dos passageiros

O caso aéreo provocado pelas cinzas de um vulcão na Islândia alterou drasticamente os planos de milhares de passageiros na Europa ou que estavam tentado chegar ao continente vindos de outros lugares do mundo.

Desde quinta-feira da semana passada, vários aeroportos na Europa fecharam e milhares de voos foram cancelados.

Vários passageiros tiveram que esticar suas férias, se deslocar para outros destinos e tentar outras formas de transporte ou simplesmente aguardar em aeroportos e hotéis até a retomada dos voos.

Muitos não sabem ao certo quem vai arcar com prejuízos causado pela situação.

Confira abaixo quais são os direitos dos passageiros no caos aéreo.

Eu sou passageiro. Quais são os meus direitos?

Você tem um contrato com uma companhia aérea para ser levado de um lugar a outro. Isso significa que a companhia aérea tem responsabilidade de achar uma rota alternativa. Os passageiros devem entrar em contato com suas companhias aéreas antes de ir para o aeroporto.

Em caso de cancelamento, os passageiros podem optar por um reembolso ou por mudar a data do seu voo. Em geral, as companhias aéreas são ágeis nos reembolsos. Elas não têm direito de cobrar taxas administrativas.

Quando tudo voltar ao normal, pessoas que foram colocadas em voos mais caros não precisarão pagar a diferença.

O que acontece se eu estou na Europa e não consigo voltar para casa, no Brasil, por exemplo?

Em casos de voos cancelados ou atrasados por mais de cinco horas, as leis europeias são bastante rígidas. As companhias aéreas são obrigadas a prestar ajuda no aeroporto. Isso inclui fornecer refeições e hospedagem, se necessário.

Algumas particularidades:

- As pessoas viajando para a União Europeia em companhias aéreas europeias estão cobertas pelas leis do bloco.

- Passageiros viajando para a União Europeia em companhias aéreas não-europeias têm direito a reembolso ou a pedir que seu voo seja remarcado. No entanto, ele pode ter que acionar a sua seguradora para exigir reembolso de custos com hotéis e refeições.

- Não há limite de tempo para refeições e hospedagens, enquanto não houver voos ou alternativas de transporte.

- Passageiros que organizaram por conta própria uma rota alternativa ou hospedagem podem pedir reembolso da companhia aérea. No entanto, se os custos forem considerados exagerados - como pegar táxi de um país para o outro, por exemplo - a companhia aérea não tem obrigação de reembolsar esses valores. Por isso, é mais seguro deixar que as companhias aéreas providenciem isso.

- Passageiros que não receberam ajuda da companhia aérea devem tentar gastar o mínimo possível e pedir o reembolso posteriormente. No entanto, isso pode ser difícil, já que muitos hotéis estão lotados.

- Algumas companhias aéreas estão fornecendo transporte alternativo - como ônibus.

Todos esses direitos ainda valem para pessoas que marcarem seus voos agora, mesmo que no futuro a situação não tenha se normalizado ainda.

Os passageiros não têm direito automático a qualquer outro tipo de indenização envolvendo cancelamentos de voos, já que as companhias aéreas não têm culpa pelo caos aéreo.

E quais os direitos dos passageiros junto às seguradoras?

Os passageiros que tinham fechado seguro de viagem podem ter gastos extras ressarcidos.

Algumas seguradoras pagam os gastos associados a cancelamentos de voos, como custos extras com hotéis, no entanto é necessário consultar o contrato.

A especialistas em direitos do consumidor Rochelle Turner, da revista britânica Which?, afirma que grande parte das seguradoras não oferece esse tipo de cobertura.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Se a erupção do vulcão islandês alterou seus planos, saiba como remarcar viagem à Europa

O caos nos aeroportos da Europa depois da erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que semana passada começou a jogar cinzas na atmosfera, interrompendo o tráfego aéreo no continente, obrigou as companhias aéreas a adequarem suas políticas de remarcações e cancelamentos de bilhetes. Amargando prejuízos diários de dezenas de milhões de euros, as empresas estão adotando procedimentos distintos em relação aos passageiros prejudicados. Quem tem viagem marcada para a Europa nos próximos dias precisa decidir o que fazer. Apesar de a expectativa ser de melhora nas condições climáticas, ainda há o risco de novos problemas continuarem atrapalhando os planos de voo.

A falta de informação é o maior problema para quem está com viagem marcada, por isso as empresas aéreas estão orientando seus passageiros a entrar em contato com suas centrais de informações antes de se dirigir ao aeroporto. Para ajudar o viajante a se orientar nesta confusão, o Boa Viagem ouviu algumas companhias aéreas que voam do Brasil para a Europa e as maiores operadoras do país.

Comprei uma passagem aérea para a Europa não reembolsável. Se eu desistir da viagem, recebo o dinheiro de volta?

Depende da companhia aérea. De acordo com o call center da TAM, quem estiver com bilhete de voo para algum aeroporto que já foi reaberto precisa pagar taxa para remarcar ou cancelar, em uma loja da empresa. Já as empresas europeias estão sendo mais tolerantes. A British Airways, por exemplo, informa que não está cobrando remarcação e quem quiser cancelar o seu voo pode ser reembolsado.

Como pedir reembolso?

A Swiss Air criou um hotsite (www.swiss.com/refund) para facilitar os pedidos de reembolso de passagens aéreas. Já a holandesa KLM diz que se o seu voo foi cancelado ou atrasado em mais de cinco horas, você tem direito ao reembolso total - que pode ser pedido entrando em contato com o call center da empresa ou com o agente de viagem, caso ele tenha efetuado a venda (mesmo procedimento sugerido por outras companhias, como a Alitalia, por exemplo).

Posso remarcar o voo para a Europa sem pagar multa? E posso trocar o destino por outro?

Quem teve o voo cancelado e ainda quiser viajar pode remarcar o bilhete, desde que o itinerário seja igual (os mesmos aeroportos de partida e de chegada) e que haja lugares disponíveis. Mas quem quiser trocar a passagem para outro destino terá que pagar a remarcação (embora as companhias estejam sinalizando que os casos podem ser avaliados individualmente). Já os que desejarem ter o reembolso do valor pago devem procurar as companhias o quanto antes, porque elas estão estipulando datas limites para as trocas - na Iberia, por exemplo, esses pedidos devem ser feitos até o fim do mês. Na British Airways, o valor será restituído da mesma maneira como que foi pago.

Comprei um pacote com uma operadora e não quero viajar agora. O que fazer?

As operadoras pedem cautela antes de cancelar ou mesmo remarcar qualquer viagem para a Europa. De acordo com Pedro Javier, proprietário da Século XXI, especializada no destino, quem deve oficializar algum cancelamento ou remarcação deve ser a própria empresa.

- Se partir do cliente, é ele quem paga as taxas pelo cancelamento ou a remarcação. Por isso, estamos pedindo para nossos clientes aguardarem mais informações, e serem pacientes - explica.

Pretendo viajar em maio. Mantenho meus planos?

Segundo Pedro Javier, por precaução, o ideal é esperar os próximo 15 dias antes de comprar o bilhete. Vera Mesquita, gerente do departamento internacional da Shangri-lá, diz que quem está com passagem marcada para maio não precisa se preocupar:

- A não ser que a pessoa queira cancelar ou remarcar, estamos mantendo as viagens normalmente. Para quem ainda não comprou, no entanto, estamos pedindo para aguardar um pouco mais.

Valnéia Oliveira, gerente de produtos da Bessitur, afirma, no entanto, que o problema será conseguir lugar.

- Como os voos estão voltando aos poucos, os passageiros que foram prejudicados estão com prioridade para embarcar - explica.

Fonte: Boa Viagem (O Globo)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Airbus A340-313X, prefixo HB-JME, da Swiss International Air Lines, fotografado em 13 de abril de 2010, após decolagem do Aeroporto Internacional de Zurique (ZRH/LSZH), na Suiça, em direção a Cairo, no Egito, em uma manhã de céu nublado.

Foto: Sandro Mederle - JetlinerImages
(Airliners.net)

Portugal no Farnborough Airshow 2010

A AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) vai levar a Londres diversas empresas, universidades e associações ligadas à indústria aeronáutica.

Pela primeira vez, Portugal vai dispor de um pavilhão próprio num dos maiores salões mundiais de aviação. A AICEP, em colaboração com as associações Pemas, Pool.net, Danotec e Proespaço vai levar, em Julho, ao Farnborough Airshow 2010, um total de 42 entidades (entre empresas, universidades e outras instituições) que constituem o Cluster Aeroespacial Nacional. A iniciativa será repetida em Junho de 2011, no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget, em Paris.

Entre as empresas convidadas pela AICEP, figuram algumas das candidatas ao fornecimento de componentes para as novas fábricas da Embraer, em Évora. Desde Abril de 2009, que o construtor brasileiro está a seleccionar potenciais fornecedores em Poprtugal, tendo já realizado dois workshops com 16 empresas, o último dos quais decorre até ao fim do mês.

Paralelamente, a AICEP está a promover o desenvolvimento de competências para o sector aeronáutico deste grupo de empresas portuguesas, na sua maioria fornecedoras do sector automóvel. Amorim, Almadesign, Caetano Componentes, Couro Azul, Iberomoldes, Incompol, LN Moldes, Olesa e Tekever, são algumas das seleccionadas para apresentarem as suas competências no salão aeronáutico de Farnborough.

Active Space Technologies, Critical Materials, Critical Software, Edisoft, EID, Envolve Space Solutions e UA Vision, destacam-se entre as empresas de base tecnológica; enquanto o sector académico será representado pelos institutos de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Universidade do Porto e de Soldadura e Qualidade, e pelas universidades Técnica de Lisboa e da Beira Interior

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal)

Aeronave Xavante participa pela última vez da Reunião da Aviação de Caça

Gerações de caçadores se despediram do AT-26, Xavante, na 65ª edição da Reunião da Aviação de Caça, encerrada nesta quinta-feira, 22, na Base Aérea de Santa Cruz. Após quase 40 anos, foi a última participação da aeronave na RAC. “Depois de uma longa convivência vai ser difícil não sentir saudade”, lamenta o Capitão Kildare Sena.

Primeiro avião a jato a ser produzido no Brasil em larga escala, o Xavante operado pelo 1º/4º Grupo de Aviação, em Natal, deve ser desativado no fim do ano. Desenvolvido para treinamento, ataque e reconhecimento, o Xavante foi responsável pela formação de várias gerações de pilotos de caça na FAB.

Em 1970, a EMBRAER obteve os direitos de fabricação do jato italiano. Em setembro de 1971, o primeiro avião realizava o voo inaugural em São José dos Campos. Até 1981, foram produzidos 182 aviões, alguns exportados para Argentina, Paraguai e Togo.

Fonte: FAB - Fotos: Divulgação/FAB

Em nota, Marinha confirma queda de helicóptero em Angra dos Reis

A Marinha confirmou, nesta quinta-feira, em nota oficial, que a Força Aérea Brasileira admitiu a queda de um helicóptero em Angra dos reis, no Rio de Janeiro, na última quarta. A Mainha informou que o piloto resgatado encontrou em contato com a instituição relatando o fato. Ele contou que saiu de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, em direção à Costa Verde e, quando realizava o percurso de volta, teve problemas que causaram a queda da aeronave.

De acordo com o piloto, não havia mais ninguém no helicóptero, mas equipes da Marinha, do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira estão no local para localizar os destroços da aeronave. Até o momento, nenhuma parte do helicóptero ou pertences do piloto foram encontrados.

Fonte: JB Online

ANAC aprova elevação de categoria do Aeroporto de Alta Floresta (MT)

Técnicos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estiveram em Alta Floresta, em Mato Grosso, realizando vistoria no Aeroporto Municipal Osvaldo Marques Dias (foto). Alta Floresta pleiteia elevação de categoria 2 para 5, o que possibilita pousos de aeronaves de grande porte. Este que é um desejo da sociedade altaflorestense.

Várias foram às ações desenvolvidas pela Administração Municipal, para que alcançasse este objetivo, dentre elas, a conquista do caminhão tipo AP-2.

A secretária de Indústria, Comércio e Turismo de Alta Floresta, Célia Castro comenta. “Estamos felicíssimos com esta notícia. Trabalhamos por vários dias para tornar este momento realidade”. Para que Alta Floresta possa receber aeronaves maiores, basta aguardar relatório oficializando esta elevação de nível.

Após os técnicos terem sinalizado positivamente para a liberação, a Secretária comenta as providências já tomadas. “Já entramos em contato com a Trip, para que a empresa possa disponibilizar uma nova aeronave. Também vamos entrar em contato com outras empresas para que nossos usuários do transporte aéreo tenham mais opções de voo”.

Célia destaca que mesmo após esta aprovação, a Administração Municipal irá fazer uma manutenção de toda uma estrutura. “Após esta aprovação, vamos manter os trabalhos, por exemplo, os bombeiros precisam continuar fazendo os treinamentos. Será necessário realizar um trabalho de manutenção constante”.

O secretário de Administração Rodrigo Arpini pontua o esforço da Administração Municipal. “Acompanhamos todos os trabalhos que foram realizados. Conseguimos executar várias ações que foram apontadas pela agência”. Quanto ao projeto de ampliação da seção contra incêndio, a ANAC solicitou algumas alterações, sendo que as mesmas já estão sendo realizadas pelo departamento de engenharia da prefeitura. “Assim que todo este processo estiver concluído, vamos licitar a obra”.

Também durante a vistoria, os oficiais de Alta Floresta concluíram com êxito os testes. “Conseguimos atingir os tempos mínimos estabelecidos pela ANAC e devemos receber na próxima semana os documentos oficializando esta conquista”.

Fonte: 24 Horas News - Foto: cdlaf.com.br

África do Sul verifica segurança de seu espaço aéreo

As Forças Aéreas Sul-africanas e outras corporações das forças de segurança iniciam sexta-feira exercícios de proteção do espaço aéreo do país em previsão do Mundial de 2010.

A polícia sul-africana, a Autoridade da Aviação Civil Sul-africana, o Comité de Coordenação dos Serviços de Informação, os Serviços da Navegação Aérea participam nas manobras que vão durar quatro dias.

Denominadas "Exercice Shield VI", as manobras têm como objectivo testar e verificar o plano de segurança do espaço aéreo a ser criado durante o Mundial cujo pontapé de partida está previsto para Junho próximo.

A Autoridade da Aviação Civil já publicou uma ordem de restrição de voos num raio de 50 mil náuticos de algumas zonas, cujos estádios vão albergar a competição.

As manobras serão levadas a cabo simultaneamente com a Operação Prosper, uma patrulha no litoral do mar, incumbida à Marinha para verificar o plano de segurança marítima.

As operações Prosper e Shield VI são levadas a cabo sob a supervisão da Estrutura Nacional Conjunta das Operações e Informação (NATJOINTS) que depende da Polícia Sul-africana.

Fonte: Panapress

Boeing propõe parceria em biocombustíveis em troca da venda de caças à FAB

Fabricante americana concorre com franceses e suecos para renovar frota brasileira

Em campanha para ser escolhida a fornecedora de caças de combate à FAB (Força Aérea Brasileira), a fabricante de aviões americana Boeing declarou nesta quinta-feira (22) que pretende fazer uma parceria com o Brasil para utilizar biocombustível em caças militares caso o seu F/A-18 Super Hornet seja o vencedor do projeto FX-2, que tem como objetivo renovar a frota de caças do Brasil. Além da empresa americana, a sueca Saab e a francesa Rafale concorrem para vender 36 caças ao Brasil.

O gerente da campanha de venda do F/A-18 Super Hornet da Boeing no Brasil, Michael Coggins, afirmou que como líder mundial em biocombustíveis, o Brasil poderia ser a primeira Força Aérea da América do Sul a voar com um caça usando combustível bioderivado e o primeiro país sul-americano a qualificar biocombustíveis dentro dos padrões militares.

O governo brasileiro, no entanto, já demonstrou disposição de fechar acordo com a francesa Rafale. Para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a compra dos novos caças trata-se de uma decisão política. Outra questão também tratada como crucial para o governo é a transferência de tecnologia, o que a Boeing não se comprometeu de forma efetiva.

A decisão sobre o vencedor da licitação deve ser anunciada pelo governo em breve. Em setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que os franceses levariam, mas voltou atrás e agora aguarda relatório final do Ministério da Defesa para fazer o anúncio.

Fonte: R7 - Imagem: Ag. IstoÉ

22 de abril, Dia da Aviação de Caça

Há exatos 65 anos, durante a Segunda Guerra Mundial, oficiais, sargentos e praças do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira) interditavam pontes, destruíam bases e arrasavam suprimentos nazistas na Itália, a bordo de P-47. Quatro morreram, mas, depois de 44 investidas e 11 missões em apenas 24h, o Eixo estava prestes a ruir.

É em homenagem a essa façanha que a FAB comemorou, nesta quinta-feira (22/04), o 65º Dia da Aviação de Caça. Hoje, gritos de “presente”, salvas de tiros e voos rasantes lembraram, nas bases aéreas de todo o país, cada segundo desse verdadeiro “Dia D”, tão histórico para a nossa aviação.

História

No dia 18 de dezembro de 1943 foi criado o 1º Grupo de Aviação de Caça, unidade que reunia a elite de combate formada por jovens pilotos da Força Aérea Brasileira.

Durante a segunda grande guerra, o jovem grupo de pilotos e suas aeronaves tiveram o seu batismo de fogo, altura em que faziam parte do 350th Fighter Group da USAAF.

As operações aéreas levadas a cabo contra forças do Eixo na Itália durante a II Guerra Mundial valeram-lhes honrarias.

A unidade realizou 2 546 surtidas ao longo de 450 missões durante o conflito.

Por seus serviços prestados a nação e ao mundo, no dia 22 de abril de 1986,o 1º G.Av.Ca. recebera a comenda President Unit Citation dos Estados Unidos, honraria até então somente concedida à apenas duas outras unidades de combate estrangeiras, sendo elas à RAF e à Royal Australian Air Force.

O dia 22 de abril foi escolhido como o Dia da Aviação de Caça da FAB por ter marcado a mais intensiva campanha de ataques realizados pela unidade na Itália num único dia. Foram executadas 44 missões individuais cujo resultado foi destruição de mais de 100 alvos, entre eles dezenas de veículos terrestres inimigos…

Fontes: 360graus.terra.com.br / pbrasil.wordpress.com

Prêmio Avião Revue 2010

Revista Avião Revue premia 15 empresas do mercado aeronáutico no maior concurso brasileiro do setor

Como já esperávamos, o Prêmio Avião Revue 2010 terminou em alto estilo. Convidados muito especiais das mais diversas áreas da aviação marcaram presença e ajudaram a abrilhantar a festa de um evento que, logo em seu primeiro ano, já mostrou que veio para ficar.

Reconhecida pelo trade como a publicação mais completa nesse segmento, a revista Avião Revue, editada pela Motorpress Brasil, lançou o Prêmio Avião Revue para congratular as melhores empresas do ano em suas respectivas categorias. De cara, gerou um impacto extremamente positivo no mercado e recebeu inúmeros elogios.

A eleição foi realizada com base na opinião de 19 jurados que atuam na aérea aeronáutica e pelos apaixonados em aviação que, por meio do site da revista Avião Revue, também puderam votar. No final, o voto que decidiu o campeão de cada categoria ficou por conta dos internautas.

No total, concorreram 49 companhias aéreas que operam regularmente no Brasil, 15 empresas aéreas cargueiras, 17 indústrias aeronáuticas, seis empresas de serviços auxiliares, três de manutenção e 16 aeroportos. Todas elas foram divididas em suas respectivas categorias.

Clique aqui para acessar a galeria de fotos do evento e confira abaixo a lista completa com os campeões por categoria no Prêmio Avião Revue 2010.

Companhia aérea da América do Norte (EUA e Canadá):

1º American Airlines
2º Air Canada
3º Continental Airlines

Companhia aérea da Europa:

1º Lufthansa
2º Air France
3º British Airways

Companhia aérea da América Latina:

1º LAN Airlines
2º Aeroméxico
3º Avianca

Companhia aérea da Ásia, África e Oceania:

1º Emirates Airlines
2º Japan Airlines
3º South African Airways

Companhia aérea nacional:

1º Azul
2º TAM
3º Gol/Varig

Companhia aérea regional sul e sudeste:

1º Trip
2º NHT
3º Passaredo

Companhia aérea regional norte, nordeste e centro-oeste:

1º Sete
2º Rico
3º Meta

Companhia aérea de carga:

1º Fedex
2º Absa Cargo
3º Lufthansa Cargo

Companhia aérea mais querida:

1º TAM
2º Azul
3º Gol/Varig

Indústria de aviação comercial:

1º Embraer
2º Boeing
3º Airbus

Indústria de aviação executiva:

1º Embraer
2º Gulfstream
3º Cessna

Indústria de helicópteros:

1º Eurocopter/Helibras
2º Bell
3º AgustaWestland

Empresa de manutenção:

1º TAP ME
2º TAM
3º Digex

Empresa de serviços auxiliares:

1º Swissport
2º LSG
3º RA

Aeroporto:

1º Recife
2º São Paulo-Guarulhos
3º Porto Alegre

Fonte: Fernando Fischer / Tiago Dupim - Imagem: Caio Mattos (Avião Revue)

Chefe e piloto da Red Bull enfrentam maratona de cinco voos para voltar à Europa após GP da China

Equipe pegou quatro aviões e um helicóptero saindo de Xangai rumo à Inglaterra

O chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, relatou que ele e o australiano Mark Webber (na foto com Horner) enfrentaram uma maratona de quatro voos de avião e um de helicóptero, em dois dias, para deixar a cidade de Xangai após o GP da China de Fórmula 1, rumo à Europa.

A dificuldade no tráfego aéreo ocorre por causa da nuvem de cinzas expelida pelo vulcão Eyjafjallajokull (Islândia), que entrou em erupção neste mês e levou ao fechamento total ou parcial do espaço aéreo em mais de 20 países. A Inglaterra foi uma das mais afetadas.

Segundo Horner, a maratona começou logo depois do GP chinês. E Mark Webber ainda esqueceu o passaporte durante as viagens.

- Tivemos uma estratégia de cinco paradas. Mark Webber e eu deixamos o hotel em Xangai às 16h30 do domingo [18], e à noite pegamos um vôo para Dubai [Emirados Árabes], que pousou na segunda-feira [19]. Depois, fomos de Dubai para Roma, desembarcando às 20h30 no horário local. Em seguida, trocamos de aeroporto na capital italiana e pegamos outra ponte aérea para Nice [França]. Dormimos lá, e no início da tarde de terça-feira [20] fomos para Glasgow [na Escócia].

- Acho que fomos o primeiro avião a entrar no espaço aéreo britânico. Desembarcamos 12h05 em Glasgow, e logo descobrimos que Mark perdeu seu passaporte. Depois de termos sido bem recebidos, voamos de helicóptero para Oxfordshire [Inglaterra], chegando às 16h, no horário local.

Horner explicou que o resto da equipe teve uma trajetória bem menos complicada que ele e o piloto australiano.

- Sebastian [Vettel] teve sorte, pegou uma carona com Bernie Ecclestone. Depois, voou para Nice e foi para casa sozinho. A maior parte da equipe, no entanto, permaneceu junta e pegará um vôo direto para Oxfordshire nesta quinta [22]. Os carros e equipamentos deverão vir juntos, e os integrantes do time deverão chegar em casa em uma hora ou duas, no máximo.

Para o chefe da Red Bull, a situação do espaço aéreo europeu não deverá causar tantos problemas para as equipes, ao menos para a escuderia austríaca.

- O calendário nos ajudou. Ainda temos uma semana para modificar os carros para a próxima corrida em nossa sede, que não foi afetada. Com essa semana a mais, acredito que não teremos maiores problemas.

O restante do material das equipes de F-1 que ainda está preso na China deve chegar à Europa ainda nesta quinta-feira.

Fonte: R7 (Gazeta Press)

Portugal pode perder fábrica do Pilatus para a Polônia

A OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) pode ver fugir a fabricação do avião Pilatus PC-12 para a Polônia.

Mais de 1000 Pilatus PC-12 já foram construídos em Portugal

Na sequência de um contrato de contrapartidas pela venda de 17 aeronaves PC-12 à Força Aérea da Polônia, a Pilatus Aircraft firmou uma parceria com a PZL Swidnik (recentemente adquirida pela AgustaWestland) para a montagem de fuselagens e asas destes aviões. O contrato com a empresa polonesa tem uma duração de 10 anos e prevê a entrega das primeiras estruturas a partir da segunda metade de 2011.

O construtor suíço justifica o estabelecimento de uma segunda parceria com as perspectivas de futura expansão dos níveis de produção do PC-12, mas garante a manutenção do atual contrato de fabricação com a OGMA, pelo menos, até 2012.

Assinado no final de 2007, por um período de cinco anos, o contrato de produção do Pilatus PC-12 foi avaliado em 80 milhões de euros e assegura o emprego direto a 300 trabalhadores.

O PC-12 é um avião que pode assumir várias configurações, do transporte executivo com capacidade para nove passageiros à vigilância aérea e ao serviço de ambulância, passando pelo transporte de carga. Dado tratar-se de um turboprop monomotor, o seu custo de operação é significativamente inferior ao de um avião a jato com as mesmas dimensões. Até á data, cerca de 1000 aeronaves PC-12 já foram produzidas em Alverca.

Fonte: Alexandre Coutinho (Expresso - Portugal) - Foto: aerospace-technology.com

Microsoft freta avião para 'resgatar' funcionários presos por vulcão

Voo fretado levou 81 pessoas para Madri. Avião retornou aos EUA com outros 31 passageiros que trabalham na empresa e na Amazon.com.

A Microsoft fretou um avião para levar na terça-feira (20) funcionários presos em sua sede nos Estados Unidos de volta para a Europa. O mesmo avião está sendo usado para levar alguns empregados norte-americanos de volta aos EUA, afirmou a companhia.

Mais de 100 funcionários baseados na Europa estavam no campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos, na semana passada durante reuniões anuais de negócios, mas não puderam retornar por causa das cinzas expelidas por um vulcão da Islândia.

De acordo com um porta-voz da Microsoft, 81 funcionários foram colocados em um voo fretado para Madri na terça-feira.

Na volta, o avião trouxe 31 passageiros, a maioria da Microsoft, mas também da Amazon.com.

O tráfego aéreo na Europa começou a se normalizar na quarta-feira (21), mas com muitos aviões em terra desde a semana passada, pode levar dias ou mesmo semanas para que o fluxo de passageiros seja normalizado.

Fonte: Reuters via G1

Passageiro pertencente à lista de risco é preso em voo com destino a NY

Agentes não divulgaram identidade do homem que representava 'sério risco de segurança'

Agentes federais dos Estados Unidos prenderam nesta quinta-feira, 22, um homem em um voo que decolou da África com destino a Nova York (voo 205), após o comandante do avião ter dito aos passageiros que o homem estava em uma lista que o impedia de fazer viagens internacionais por razões de segurança não reveladas.

Oficiais do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos Estados Unidos prenderam o homem quando o Boeing 757 da Delta Air Lines fazia uma escala para ser reabastecido em San Juan, Porto Rico.

O voo decolou da Nigéria, país de origem de um jovem acusado de tentar explodir um voo de Amsterdã com destino a Detroit no Natal, com um artefato explosivo escondido em sua roupa. Antes da escala em Porto Rico, a aeronave também fez uma escala no Senegal.

Não foi esclarecido se o homem preso embarcou na Nigéria ou no Senegal, e as autoridades não informaram seu nome, nem sua nacionalidade. Ele também não foi inicialmente acusado por nenhum crime, e o escritório do Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça emitiu um comunicado o identificando somente como "uma pessoa de interesse potencial" que foi retirada do voo para ser interrogada.

Funcionários do órgão se recusaram a fornecer mais detalhes. Passageiros do voo disseram à Associated Press que o comandante os avisou que um passageiro havia sido identificado como registrado em uma lista de pessoas com proibição de viagens aéreas enquanto o avião cruzava o Atlântico.

O piloto descreveu o passageiro como um "sério risco de segurança", disse Joan Mower, uma passageira de Washington. O voo continuou com destino ao aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

Fonte: Associated Press via Estadão

TAP prevê faturar 25% no Brasil com Forças Armadas

Manutenção brasileira está a conquistar novos clientes e a aumentar a ocupação dos hangares.

Foram precisos cinco anos para que Jorge Sobral pudesse olhar para a actividade que coordena no Brasil sem sobressaltos. O presidente da TAP Manutenção e Engenharia (M&E) diz que pela primeira vez tem assegurada uma carteira de encomendas para os próximos meses e acredita que 2010 será o ano do ‘break even' para as oficinas brasileiras. E ainda antes dos números que permitam confirmar o sucesso da operação, a antiga VEM recebeu esta quarta-feira a distinção de melhor empresa de manutenção aeronáutica do Brasil, atribuida pela revista Avião Revue.

"A ocupação hoje é praticamente plena, quer em Porto Alegre, quer no Rio de Janeiro", assegura Jorge Sobral em relação aos dois centros de manutenção que a TAP M&E controla no Brasil. O presidente da empresa diz que, no primeiro caso, as oficinas estão ocupadas até final de Julho, enquanto que no Rio de Janeiro a ocupação está assegurada até ao final do primeiro semestre.

Fonte: Hermínia Saraiva (Económico - Portugal)

Vulcão: tráfego aéreo começa a se normalizar; polêmica sobre custos

Após uma semana de caos devido à erupção do vulcão islandês Eyjafjöll, o tráfego aéreo voltava ao normal nesta quinta-feira na Europa, mas inflava a polêmica sobre o custo da paralisação para as companhias e os passageiros; dezenas de milhares de viajantes ainda estão bloqueados em terra.

"A Europa registra entre 28.000 e 29.000 voos", nesta quinta-feira, segundo a organização europeia de navegação aérea, Eurocontrol.

Num momento, no entanto, em que dezenas de milhares de passageiros estão ainda longe de seus destinos, por falta de voos em número suficiente e de imediato, surge uma controvérsia sobre o pagamento ou não de indenizações e a eventual responsabilidade das autoridades no caos aéreo.

A Comissão europeia lembrou nesta quinta-feira que todas as companhias aéreas que usam aeroportos da UE são obrigadas a respeitar os direitos dos passageiros.

Com isto, visava principalmente a companhia de baixo custo Ryanair, cujo proprietário, Michael O'Leary, havia anunciado na quarta-feira que o rembolso dos passageiros "seria limitado ao preço inicial do bilhete pago".

A Ryanair, visivelmente pressionada, voltou atrás nesta quinta-feira, anunciando que devolveria aos passageiros um montante "razoável" superior ao preço da passagem de avião.

O'Leary acrescentou, no entanto, que contava ir com outras companhias aéreas aos tribunais "contra a Comissão europeia ou contra o Parlamento europeu, para explicar que (o) regulamento (em vigor) não estipula um fechamento de sete dias do espaço aéreo porque um vulcão expeliu cinzas na Islândia".

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) estima as perdas já sofridas em 1,7 bilhão de dólares e criticou a "confusão" causada pela reação europeia.

No pior período, os governos europeus invocaram o princípio de precaução - as cinzas vulcânicas poderiam, em alguns casos, vitrificar nos motores do avião, impedindo a sequência do voo.

O tráfego está ainda um pouco tumultuado na Finlândia e na Suécia.

A "volta à normalidade" foi confirmada no aeroporto parisiense Roissy-Charles de Gaulle, mas em Heathrow, em Londres, principal plataforma mundial em número de passageiros, será preciso "mais algum tempo" para funcionar 100%.

A erupção do Eyjafjöll prosseguiu na manhã desta quinta-feira com um "leve aumento" da atividade vulcânica, mas sem sinal visível, declarou à AFP Steinunn Jakobsdottir da Universidade de Reykjavik.

Em Varsóvia, os poloneses continuavam a se aglomerar em torno dos ônibus com percurso internacional, único meio nos últimos dias de chegar às capitais europeias. Kris Michalik, um operário de 40 anos que teve o voo para Londres cancelado no dia 15 de abril, embarcou nesta quinta-feira para um périplo de 27 horas de ônibus em direção à capital inglesa, onde trabalha. "Uma viagem assim longa é uma tortura, é uma escravidão", comentou.

Fonte: AFP

Boeing 787 Dreamliner passa por teste a -43ºC

Um avião Boeing 787 Dreamliner foi submetido nesta quinta-feira a testes climáticos em Valparaiso, na Flórida (Estados Unidos). O teste feito no laboratório climático da base aérea de Eglin e testou a resistência do avião a baixas temperaturas. Segundo a Boeing, o 787 foi exposto a -43ºC.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que perfazem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave do mesmo padrão. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões e terá inicialmente três variantes (787-3, 787-8 e 787-9).



Fonte: Terra - Foto e vídeo: Divulgação/Boeing

Irã começa jogos de guerra no Estreito de Ormuz

A televisão estatal iraniana disse nesta quinta-feira que a Guarda Revolucionária começou jogos de guerra em larga escala no estratégico Estreito de Ormuz. Unidades navais, aéreas e de terra da Guarda Revolucionária participarão de três dias de jogos chamados de "O grande profeta".

O Irã realiza anualmente manobras militares no Golfo Pérsico e no Estreito de Hormuz, um canal pode onde passam 40% do petróleo do mundo, para mostrar suas capacidades militares.

Fonte: AP via O Globo - Fotos: Ebrahim Norouzi (AFP) / Press TV - Mapa: Wikipédia

ESA reage à crise aérea causada pelo vulcão da Islândia

Danos aos aviões

Segundo os registros das autoridades internacionais, mais de 90 aeronaves já ficaram danificadas até hoje depois de terem passado por nuvens de cinzas vulcânicas. Os custos associados a este problema, entre 1982 e 2000, data do último levantamento, foram estimados em 200 milhões de euros.

Para evitar aumentos nessa estatística, milhares de aviões ficaram em terra nos últimos dias, em toda a Europa, devido à propagação das cinzas emitidas pela erupção de um vulcão no glaciar islandês Eyjafjallajoekull - mais conhecido como E15, devido ao nome virtualmente impronunciável pelos não-islandeses.

Nuvens de cinzas vulcânicas

As erupções vulcânicas arremessam para a atmosfera grandes quantidades de cinzas e gases, como o dióxido de enxofre, que atingem a altitude dos voos comerciais.

Quando um avião passa por uma nuvem de cinzas vulcânicas, as partículas entram nos motores a jato, o que pode provocar uma falha no motor.

As cinzas podem ainda danificar gravemente os materiais das aeronaves, bloquear os sensores, limitar a visão dos pilotos e estragar as janelas da cabine, as luzes de aterrissagem e partes das asas e da cauda.

Turbina de um avião 747 da British Airways, que carregava 248 passageiros e que ficou danificada ao passar por uma nuvem de cinzas vulcânicas em 1982. Os motores travaram e só voltaram a funcionar quando o avião alcançou o ar limpo abaixo da nuvem de cinzas vulcânicas.[Imagem: British Airways/Captain Eric Moody]

Monitoramento dos vulcões

Todos os anos há cerca de 60 erupções vulcânicas em todo o mundo. O monitoramento em terra é feito em um número limitado de vulcões. De fato, a maior parte dos vulcões, principalmente aqueles em localidades mais remotas, não são monitorados com regularidade.

Por isso, as medições por satélite, em tempo real, de dióxido de enxofre (SO2) e aerossóis, são essenciais para avaliar, em nível global, o impacto das erupções vulcânicas tanto sobre o controle do tráfego aéreo como para a segurança do público em geral.

De forma a assegurar que os riscos vulcânicos cheguem ao conhecimento dos controladores de voo, a Europa criou os Centros de Aconselhamento em Cinzas Vulcânicas (VAACs), estabelecidos em 1995 para reunir informações relativas às nuvens de cinzas vulcânicas, avaliando o eventual risco para a aviação.

Como forma de auxiliar os VAACs nas suas tarefas, a Agência Espacial Europeia (ESA) criou o Serviço de Suporte ao Controle da Aviação (SACS), enviando emails com alertas, em tempo real, relativos aos níveis de SO2 na atmosfera. Para cada alerta, é gerado um mapa em torno do pico de SO2 que desencadeou o alerta.

Além de ser enviada para os VAACs, esta informação - obtida a partir do instrumento SCIAMACHY, no Envisat, da ESA, GOME-2 e IASI, no MetOp, OMI no EOS-Aura e AIRS, no Aqua - é enviada também para unidades de observação vulcanológica, organizações de cuidados de saúde, cientistas, etc.

Perigos dos vulcões para os aviões

O atual episódio do vulcão da Islândia mostrou que as autoridades precisam de dados mais precisos acerca da altitude alcançada pelas colunas de cinzas vulcânicas.

Além disso, a previsão do movimento dessas nuvens é essencial para determinar se os aviões podem passar em segurança por cima ou por baixo delas.

Por isso, a ESA anunciou a criação de um novo serviço, o Suporte à Aviação para o Escape às Cinzas Vulcânicas (SAVAA), que visa montar um sistema de monitoramento capaz de integrar dados de satélites e de medições meteorológicas de forma a calcular a altura das emissões, usando a trajetória das nuvens e a chamada modelação inversa.

Além disso, o projeto SAVAA fornecerá dados complementares aos alertas de SO2 dos SACS, através de avisos da ocorrência de cinzas vulcânicas para os VAACs baseados em medições de satélites na faixa do infravermelho.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Problema técnico assusta passageiros em voo da Gol

Passageiros de um voo da Gol, com destino a São Paulo, viveram momentos de tensão dentro da aeronave, nesta quarta-feira (21). Um dos equipamentos do avião quebrou e a aeronave teve que retornar ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital do Ceará.

O voo estava marcado para sair de Fortaleza às 21h45. Com 20 minutos de atraso, a aeronave decolou, mas 30 minutos depois, o comandante do avião percebeu problemas.

De acordo com passageiros, a aeronave ficou sobrevoando a cidade por cerca de duas horas, a pedido do comandante. Ele teria explicado que houve um pequeno problema nos flaps e, com isso, a autonomia do voo seria mais curta, não permitindo manter uma reserva de combustível.

Ainda segundo passageiros, o comandante explicou que o sobrevoo de duas horas foi necessário para dispensar o combustível do avião e, assim, fazer o pouso em segurança.

Os clientes do voo cancelado foram recolocados em outra aeronave da empresa e seguiram viagem.

Fonte: verdesmares.globo.com