quarta-feira, 14 de abril de 2010

Centros de serviço da Embraer recebem segundo certificado diamante

Os centros próprios de manutenção de jatos executivos da Embraer em Fort Lauderdale, Estado da Flórida, e em Mesa, Estado do Arizona, receberam o Certificado Diamante 2010. O prêmio é o maior reconhecimento da excelência no treinamento de manutenção em aviação concedido pela Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados Unidos.

A Companhia recebeu esse mesmo certificado no ano passado. Esta segunda conquista consecutiva é um reconhecimento ainda maior, pois os pré-requisitos para qualificação são mais exigentes e o número de candidaturas bem-sucedidas consideravelmente menor.

“O compromisso da Embraer em priorizar o treinamento da sua equipe de manutenção, no intuito de fornecer o melhor suporte e serviço aos clientes dos jatos Phenom e Legacy, é enfatizado por este grande prêmio”, disse Jacques Blondeau, Gerente dos Centros de Serviços de Manutenção, Reparo e Revisão de jatos executivos da Embraer – América do Norte.

Este reconhecimento confirma a participação ativa da Embraer no Programa de Treinamento de Técnicos em Aviação da FAA, e confirma que a Empresa utiliza mão-de-obra extremamente qualificada em toda a sua rede de centros de serviços em expansão nos EUA.

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

EUA: Irã precisará de ao menos um ano para ter bomba atômica

O Irã necessitará de ao menos mais um ano para criar uma bomba atômica, estimou nesta terça-feira o secretário americano de Defesa, Robert Gates.

"Provavelmente, ao menos um ano, talvez mais tempo" para Teerã montar uma bomba nuclear, disse Gates à imprensa no avião que o levou de Washington ao Peru, primeira etapa de sua visita à América do Sul.

"Acredito que nossas estimativas não mudaram desde a última vez que conversamos", respondeu Gates à pergunta sobre quanto tempo Teerã levaria para montar uma arma atômica.

No domingo passado, o secretário de Defesa assinalou que o Irã ainda não tem capacidade para criar uma arma atômica, e que seu programa nuclear militar avança mais lentamente que o previsto.

Estados Unidos e Europa acusam o Irã de utilizar seu programa nuclear civil para construir uma arma atômica, algo que a República Islâmica nega.

Irã anunciou na semana passada ter elaborado e testado novas centrífugas de terceira geração, capazes de produzir seis vezes mais urânio enriquecido que as atuais centrífugas, instaladas na usina de enriquecimento de Natanz.

Fonte: AFP - Imagem: earthhopenetwork.net

Maioria dos países ocidentais não tem regras para viagens oficiais

O acidente aéreo do último domingo, que levou à morte do presidente da Polônia e um grande número de personalidades do país, traz à tona importância de normas preventivas que regulem os deslocamentos de comitivas oficiais.

A maioria dos países do hemisfério ocidental dispõe apenas de regras extraoficiais para regulamentar viagens conjuntas de membros do governo e lideranças do Estado. Na Alemanha, por exemplo, não há lei que proíba o chefe de governo e o presidente federal de viajarem juntos no mesmo avião.

Ministros alemães Westerwelle (e), do Exterior, e Niebel, de Cooperação Econômica, em viagem conjunta à África

Isso aconteceu no ano passado, quando Angela Merkel e Horst Köhler voaram juntos para a cerimônia em memória às vítimas de um massacre numa escola no sul do país. Também a chanceler federal e seu vice, o ministro de Relações Exteriores, viajam juntos ocasionalmente.

A última dessas ocasiões foi em fevereiro, quando Merkel e Guido Westerwelle partilharam um voo a Paris para encontro com o governo francês. A bordo estavam 10 dos 14 ministros da Alemanha. Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Andreas Peschke, trata-se de um caso excepcional.

"É verdade que não existem regras escritas, mas na prática as viagens aéreas conjuntas são exceção. Elas acontecem, por exemplo, quando lideranças políticas viajam para negociações com o governo de outra nação ou eventos similares. Assim é mais barato e mais prático, pois a bordo podem ser feitos os últimos ajustes para as conversações."

Práticas semelhantes na França, EUA e Reino Unido

Na França tampouco há regras oficiais que regulem os deslocamentos de comitivas políticas. Nos encontros regulares dos gabinetes de governo da Alemanha e da França, por exemplo, os ministros franceses viajam em pelo menos duas aeronaves.

Por sua vez o presidente do Senado, que é ao mesmo tempo o vice-presidente, jamais viaja com Nicolas Sarkozy no mesmo avião. O mesmo acontece com o primeiro-ministro e o presidente.

Avião presidencial dos EUA sobrevoa Monte Rushmore, onde estão esculpidos os rostos de presidentes norte-americanos

Desde os atentados de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o presidente e o vice-presidente norte-americanos jamais viajam juntos na mesma aeronave. Cada um tem seu avião militar próprio, conhecidos popularmente como "Air Force One" e "Air Force Two".

Por regra, nunca um grupo muito grande de líderes políticos costuma viajar no mesmo avião, para evitar que em caso de acidente morram ao mesmo tempo tantas lideranças. Todas as pessoas com cargos políticos nos EUA têm um sucessor designado, que pode assumir imediatamente a posição do outro. Segundo uma regra extraoficial, ambos jamais participam do mesmo evento.

No Reino Unido, o herdeiro ao trono, príncipe Charles, necessita da permissão da mãe, a rainha Elizabeth, quando pretende viajar com os filhos William e Harry. A rainha viaja em aviões da Royal Air Force ou, no caso de voos intercontinentais, em um avião fretado. O primeiro-ministro e a rainha nunca viajam no mesmo avião por questões de segurança e também de protocolo.

Fonte: Daniel Scheschkewitz e Hardy Graupner - Revisão: Augusto Valente (Deutsche Welle)

Avião do presidente polonês não transmitiu dados cruciais

A tripulação do avião do presidente polonês que caiu na Rússia não obedeceu à torre de controle do aeroporto, que a aconselhou a aterrissar, e não transmitiu dados de voo cruciais, segundo os controladores aéreos citados nesta terça-feira pela imprensa.

Um dos controladores do aeródromo militar situado perto de Smolensk (oeste da Rússia), onde o avião do presidente polonês Lech Kaczynski devia aterrissar, relatou as circunstâncias que precederam o acidente ao jornal popular russo Komsomolskaya Pravda.

"Antes da chegada do avião polonês, dois aviões deviam aterrissar. O primeiro, um Yak-40, pôde aterrissar sem problemas. O segundo era um Ilyushin-76. Mas a visibilidade sobre a pista de aterrissagem não era satisfatória e a tripulação decidiu aterrissar em outro lugar. E o fez sem problema em Vnukovo, em Moscou", relatou Anatoli Muraviev.

"O avião polonês chegou mais tarde e as condições meteorológicas começaram a piorar", continuou.

"Duvidávamos que pudesse aterrissar normalmente. O chefe dos controladores aéreos disse três vezes para que fosse aterrissar em outro lugar, mas a tripulação não obedeceu", acrescentou.

Muraviev explicou que, diante da recusa, a equipe de terra não teve outra opção a não ser guiar o aparelho, que iniciou as manobras de pouso sem autorização.

"E, depois, não recebemos os os dados sobre os movimentos (do avião) e a altura. O piloto deveria nos ter fornecido isso", acrescentou.

O chefe da torre de controle, Pavel Pliusnin, em uma entrevista ao site Life News, confirmou que o avião do presidente não transmitiiu os dados sobre a altitude.

Indagado sobre as razões desta falta de comunicação, Pliusnin respondeu: "Como eu poderia saber isso? Talvez porque não falassem russo direito. Falavam russo, mas as cifras, isso era algo difícil para eles".

"O piloto havia dito: 'Tenho bastante combustível, vou iniciar uma aproximação e, se não puder aterrissar, vou para outro aeroporto", segundo relatou o controlador aéreo.

A catástrofe aérea aconteceu no sábado perto de Smolensk, oeste da Rússia, com um balanço de 96 mortos, incluindo, além do presidente polonês, sua esposa e membros de seu gabinete, muitos políticos e militares poloneses.

Quase metade dos mortos foi formalmente identificada por parentes em Moscou, segundo o governo russo. Os trabalhos prosseguem em Moscou para identificar os corpos levados para a capital depois do acidente.

O enterro do casal presidencial acontecerá no domingo às 09h na Catedral de Wawel, em Cracóvia (sul), onde repousam os reis e presidentes da Polônia, segundo informou a agência de notícias PAP.

Já o Comitê de Aviação Intergovenamental (MAK) em Moscou informou que uma terceira caixa negra do aparelho acidentado foi encontrada no local da tragédia.

Por ora, os investigadores russos descartaram um incêndio ou uma explosão como causas do acidente, de acordo com o vice-primeiro-ministro Sergei Ivanov.

"As análises preliminares das caixas pretas do avião e o resultado do trabalho em terra mostram que não houve explosão ou fogo a bordo do aparelho", indicou Ivanov. "Os motores estavam funcionando no momento do choque com o solo", acrescentou.

A respeito ainda das dúvidas que pairam sobre a conduta da tripulação, para o procurador-geral da Polônia, Andrzej Seremet, nada indica no momento que os pilotos do avião do presidente polonês Ltivessem sofrido pressões para aterrissar, apesar do mau tempo no momento da catástrofe.

Respondendo a uma pergunta de um jornalista sobre as eventuais pressões que os pilotos teriam sofrido para pousar, apesar do mau tempo, Seremet afirmou: "No atual estado da investigação, não existem informações nesse sentido".

Acrescentou, no entanto, que os especialistas analisarão os ruídos de fundo da gravação das conversas dos pilotos para determinar se foi feita "alguma sugestão aos pilotos".

A imprensa polonesa aludia à hipótese segundo a qual uma das possíveis causas do acidente teriam sido as pressões exercidas sobre os pilotos para que aterrissassem a todo custo, para que a delegação polonesa chegasse a tempo às cerimônias para recordar a matança de Katyn, perto de Smolensk.


Fonte: AFP - Foto: Reuters - Imagem: AFP

Ataque aéreo paquistanês deixa mais de 70 civis mortos

Mais de 70 civis morreram em um ataque aéreo realizado no fim de semana por jatos do Paquistão perto da fronteira afegã, afirmou ontem um funcionário do governo. Testemunhas também confirmaram o ataque.

A declaração do funcionário do governo, que pediu anonimato, é uma rara confirmação de mortes civis. Essas mortes podem reduzir o apoio público aos confrontos com militantes. A fonte oficial disse que o governo já entregou o equivalente a US$ 125 mil em indenizações para os familiares das vítimas, em uma remota vila da área tribal de Khyber.

Um porta-voz do Exército, general Athar Abbas, negou ontem que tenha havido quaisquer mortes de civis no ataque da Aeronáutica paquistanesa. Inicialmente, as vítimas foram identificadas como supostos militantes.

Também hoje, um líder de uma vila afirmou que 13 civis foram mortos por um míssil dos Estados Unidos lançado na noite de ontem no noroeste do país. Funcionários do setor de segurança do Paquistão haviam confirmado quatro militantes mortos nesse ataque.

As Forças Armadas do Paquistão sofrem forte pressão dos EUA para atuar contra o Taleban e a Al-Qaeda no país. As ofensivas no noroeste paquistanês já forçaram mais de 1 milhão de pessoas a deixar suas casas.

Sobreviventes

Dois sobreviventes do ataque paquistanês falaram sobre o ataque, ocorrido na manhã de sábado. Eles estão em um hospital em Peshawar, noroeste do país. Segundo essas fontes, a maioria das vítimas morreu quando tentava resgatar pessoas presas por um ataque anterior. "Esta área não tem nada a ver com militantes", disse Khanan Gul Khan, morador da vila, que visitava um parente no hospital.

Um homem ferido no ataque afirmou que um funcionário de Khyber visitou a área ontem e deu a ele US$ 220 pela perda de quatro de seus parentes, incluindo seu irmão.

Funcionários da inteligência local disseram que um ataque no fim da noite de ontem, perto da cidade de Miran Shah, no Waziristão do Norte, matou quatro supostos militantes. Já Noor Gul, um morador da vila, afirmou que morreram 13 civis, incluindo duas crianças.

Fonte: AP/Agência Estado - Mapa: portalsaofrancisco.com.br

Policiais do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM/RJ) são promovidos por atos de bravura

Três policiais militares do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) que participaram de uma operação policial no Morro dos Macacos, no dia 16 de outubro de 2009 foram promovidos por ato de bravura pelo Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

Os capitães Marcelo de Carvalho Mendes e Marcelo Vaz foram promovidos a major e o segundo sargento Anderson Fernandes dos Santos a terceiro sargento.

Integrantes da aeronave Fênix 2, eles foram acionados para apoiar outros policiais que participavam da operação no morro. Mesmo com o helicóptero atingido por vários disparos, o piloto, mesmo com a aeronave em chamas conseguiu desviar de várias casas e aterrisar em um campo de futebol. Na operação três policiais acabaram morrendo.

Fonte: Extra Online - Fotos (na sequência): Júnior Alves (SBT Imagem) / Alexandre Brum (Agência O Dia)

Helicóptero controlado remotamente flagra lancha com drogas em voo de teste

Sem piloto, o helicóptero iniciou perseguição de embarcação suspeita.

Guarda Costeira foi avisada e conseguiu apreender 60 quilos de cocaína.


O MQ-8B Fire Scout Vertical

Um helicóptero não-tripulado da Marinha dos EUA localizou uma lancha com grande quantidade de drogas durante um voo de teste, no início deste mês. De acordo com um blog especializado do “Aviation Week”, o caso ocorreu no dia 3 de abril, quando o helicóptero – que dispensa piloto ao ser controlado remotamente – detectou uma lancha suspeita no radar e iniciou a perseguição.

Após três horas de perseguição, a lancha foi interceptada pela Guarda Costeira – que recebia as imagens captadas pelo helicóptero da Marinha no momento em que parou perto de um barco de pesca. Na embarcação foram apreendidos 60 quilos de cocaína.

Fonte: G1 - Imagem: The Bay Net

Neil Armstrong critica projeto espacial de Obama

Neil Armstrong (foto), o primeiro homem a pisar na lua, fez um ataque sem precedentes na última terça-feira sobre os planos do presidente Barack Obama de cancelar o programa da Nasa para voltar ao satélite artificial da Terra.

O astronauta mais conhecidos do mundo, que tradicionalmente evita polêmica, advertiu Obama de que a decisão impede a continuidade da superioridade espacial americana. "A América tem de decidir se quer continuar a ser líder no espaço. Caso isso aconteça, devemos instituir um programa que nos dará a melhor chance de alcançar esse objetivo".

A decisão de cancelar o Constellation, o projeto de enviar astronautas novamente à Lua até 2020 e Marte até 2030, foi "devastadora", disse Armstrong em uma carta aberta ao poderoso presidente que também foi assinada por Gene Cernan, comandante da Apolo 17 e o último homem a caminhar na Lua, e por Jim Lovell, comandante da Apolo 13.

Para o governo de Obama, o programa Constelação não iria satisfazer os objetivos da agência espacial no tempo exigido. O cancelamento do programa, que pretendia desenvolver novos foguetes Ares e naves espaciais Órion para enviar astronautas ao espaço, substituindo a frota de ônibus espaciais da Nasa até o fim do ano, é o ponto mais polêmico da política do presidente americano.

Fonte: Terra - Foto: BBC

Obama anuncia ambicioso plano no setor aeroespacial

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelará esta semana um "ambicioso" plano para criar 2.500 empregos no setor aeroespacial, onde um anunciado corte no orçamento da Nasa deve eliminar milhares de postos de trabalho, revela nesta terça-feira o Washington Post.

Em discurso na próxima quinta-feira no Centro Espacial Kennedy, Obama apresentará sua estratégia para a exploração espacial tripulada, que incluirá o compromisso de "escolher, nos próximos cinco anos, um desenho de foguete capaz de enviar astronautas ao espaço", afirma o site do Post, que cita fontes da Casa Branca.

A estratégia de Obama é promover o desenvolvimento de foguetes por parte da iniciativa privada para enviar americanos à Estação Espacial Internacional (ISS), e entregar à Nasa a tarefa de criar novas tecnologias para a exploração tripulada além da órbita terrestre baixa.

Em fevereiro passado, Obama surpreendeu o Congresso e muitos funcionários da Nasa ao anular - sem propor uma alternativa clara - o programa Constellation, lançado em 2004 por George W. Bush para a volta do homem à Lua e o envio de uma missão tripulada a Marte.



Fonte: AFP via Terra / NBC News via Washington Post - Foto: AFP

Austríaco troca de avião em pleno céu

Paul Steiner redefiniu o conceito de voos conectados, a 2100 metros de altura

O paraquedista austríaco Paul Steiner redefiniu a ideia de voos conectados. Eles escalou de um avião a outro, a 2100 metros do chão.

O maluco agarrou a asa do Blanik L-13 e trocou de avião a uma velocidade de 130 km/h.

Depois, o austríaco de 47 anos ficou de pé sobre a asa e, usando o corpo, ligou uma aeronave a outra, colocando o pé em um avião e o pé na cauda do outro. A foto é impressionante.

- Isso nunca foi feito antes. Ensaiamos por um ano inteiro. Cada parte foi repetida minuciosamente por diversas vezes para minimizar os riscos. Valeu a pena.



Fontes: R7 / Daily Mail - Fotos: Divulgação/Red Bull

Anac: demanda interna sobe 35,04% no 1º trimestre

As companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 31,95% no fluxo de passageiros transportados no País em março, comparativamente ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos três primeiros meses do ano, o avanço foi de 35,04% em relação ao primeiro trimestre de 2009. Em março, a taxa média de ocupação dos aviões nas rotas domésticas ficou em 65,46%, o que representa um aumento de 6,69 pontos porcentuais ante a taxa de 58,77% exibida em março do ano passado.

A TAM respondeu no mês passado por 41,75% do mercado, abaixo dos 49,30% de um ano antes. Mas sua taxa de ocupação ficou em 62,98%, maior que os 59,15% de março de 2009. O grupo Gol/Varig, por sua vez, registrou uma participação de 41,44% do setor, superior aos 39,47% de março de 2009. Sua taxa de ocupação, de 65,04% no mês passado, superou em 8,15 pontos porcentuais o registro de um ano antes (56,89%). A WebJet aparece com 6,02% do mercado, ante 3,89% em março de 2009, e sua taxa de ocupação ficou em 73,36%. A Azul Linhas Aéreas vem na sequência, com 5,36% do mercado em março e ocupação de 84,81% em seus voos.

A taxa média de ocupação dos aviões nos voos domésticos ficou em 71,64% no primeiro trimestre, ante uma taxa de 63,81% de janeiro a março do ano passado. A TAM respondeu por 42,38% do mercado no acumulado do ano, abaixo dos 49,53% apurados um ano antes. Sua taxa de ocupação ficou em 69,40%, maior que os 64,19% de janeiro a março de 2009. No mesmo período, o grupo Gol/Varig registrou uma participação de 41,32% do mercado, superior aos 40,30% dos primeiros três meses de 2009. A taxa de ocupação ficou em 71,63%, acima dos 62,82% de igual período do ano passado. A WebJet aparece com 6,37% do mercado, ante 4,02% entre janeiro e março de 2009, com 80,59% de taxa de ocupação (contra 66,97% de um ano antes). A Azul Linhas Aéreas ficou com uma participação de 5,17% e ocupação de 87,02% no acumulado do ano.

Internacional

A demanda por voos internacionais operados por companhias brasileiras cresceu 10,79% em março deste ano, em relação a igual mês do ano passado, segundo a Anac. No acumulado do primeiro trimestre de 2010, o avanço da demanda internacional registra alta de 12,78%. A taxa de ocupação no mês passado, da ordem de 69,45% nas rotas ao exterior, superou os 62,01% registrados em março de 2009. No acumulado dos três primeiros meses de 2010, a taxa de ocupação avançou para 76,17%, de 67,74% nos primeiros três meses de 2009.

Nos voos destinados a outros países, a TAM liderou em março com uma fatia de 85,25% do mercado, ante 86,76% um ano antes. A Gol/Varig, por sua vez, ficou com 14,59% deste segmento, superior à participação de 13,07% registrado em março de 2009. No comparativo entre primeiros trimestres, a participação de mercado da TAM caiu de 85,39% para 82,79%, enquanto a fatia da Gol/Varig neste segmento avançou de 14,37% para 17,10%.

Fonte: Fabiana Holtz (Agência Estado)

Sem punições, farra das passagens completa um ano

Parlamentares usavam cotas para pagar bilhetes para familiares, namoradas e amigos

O escândalo que ficou conhecido como "farra das passagens" completa um ano nesta quarta-feira (14) sem nenhum parlamentar punido. No dia 14 de abril de 2009, o caso dos parlamentares que cediam bilhetes de suas cotas para familiares e amigos foi divulgado pelo Congresso em Foco.

Dentre as denúncias, a que ficou mais famosa foi o do deputado Fabio Faria (PMN-RN), que deu passagens para a apresentadora Adriana Galisteu, à sogra e para amigos. Galisteu e a mãe viajaram para os Estados Unidos com bilhetes pagos com dinheiro público. O deputado também foi acusado de dar passagens para atores. Após o escândalo, Fabio Faria devolveu o dinheiro dos voos.

Galisteu viajou com passagens de Fabio Faria

Além de cederem suas cotas, as “sobras” de passagens eram vendidas em um mercado ilegal. A verba dos parlamentares para a compra de bilhetes aéreos varia de R$ 5 mil a R$ 33 mil, dependendo do cargo ocupado e do Estado de origem.

Apesar da grande repercussão do caso, nenhum deputado foi cassado. A maioria argumentou que a regra na Câmara e no Senado sobre essa verba não era clara. No auge do escândalo, o Congresso chegou a anunciar medidas para evitar o uso de passagens da cota dos parlamentares por terceiros. Segundo levantamento do Congresso em Foco, 19 funcionários da Câmara foram demitidos, mas ninguém perdeu o cargo no Senado.

Em janeiro deste ano, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), liberou a sobra de passagens aéreas concedidas em 2009 para o uso em 2010. A decisão de Sarney contradiz uma das medidas tomadas pela Casa após o escândalo para evitar o uso irregular das cotas.

O Senado havia proibido o acúmulo de créditos de um ano para outro, limitando o benefício a cinco trechos por mês e restringindo a emissão de bilhetes para parlamentares do Distrito Federal. Na Câmara, a verba das passagens foi incorporada pela verba indenizatória, dinheiro usado pelos deputados para pagar despesas como aluguel, manutenção do gabinete e deslocamentos.

Fonte: R7 - Foto: Luciana Prezia/AE (24.07.2007)

Secretário da Defesa dos EUA critica publicação de vídeo de massacre

O site Wikileaks foi alvo de duras críticas por parte do Secretário de Estado da Defesa dos EUA, na sequência da publicação de um vídeo oficial que mostra um helicóptero militar a atacar um grupo de civis no Iraque.

Em causa está a publicação de um vídeo no site Wikileaks, promovido por uma organização não governamental que criou esta plataforma online para divulgar documentos oficiais de forma anónima, para lutar contra a corrupção governamental e corporativa.

O vídeo é datado de 12 de Julho de 2007 e mostra um grupo de civis, que incluía dois jornalistas e algumas crianças, a ser atacado por um helicóptero do Exército dos EUA no Iraque.

Segundo avança a agência Reuters, Robert Gates, o Secretário da Defesa dos EUA acusa a organização de «poder publicar qualquer coisa que queiram sem nunca ser responsáveis por isso. Não há antes nem depois».

Robert Gates considera que foi errada a decisão do site em divulgar o vídeo, pois não contém qualquer explicação ou contextualização face ao que se passou.

Num e-mail enviado entretanto à Reuters um assessor de imprensa da Wikileaks não identificado contra-ataca argumentando que Robert Gates fez «inúmeros comentários falsos e enganadores» sobre o caso, nomeadamente quando afirmou que o ataque tinha resultado de uma troca de tiros entre o grupo de civis e o helicóptero, algo que não corresponde ao vídeo.

O mesmo assessor revelou que a organização tem em posse mais documentos, que pretende publicar em breve, que referem a existência de um tiroteio na zona do incidente, sem que as forças norte-americanas tenham sido atingidas.

«Os mesmos documentos relatam que às 10h18, 28 minutos depois, o grupo foi avistado e começou o massacre», realça o assessor.

O vídeo da polêmica continua em destaque no Wikileaks.

Fonte: SOL (Portugal) - Imagem: Reprodução

Com Iberia, British Airways quer expandir voos para a África

A fusão entre a British Airways (BA) e a espanhola Iberia vai resultar no aumento de acessos para a África para turistas da Europa e da América Latina, disse o presidente da companhia nesta quarta-feira.

Willie Walsh afirmou que a British planeja expandir suas operações na África, sendo que a entrega de um novo avião em 2012 irá aumentar a frequência de voos para o continente.

"(A fusão) é uma oportunidade de promover acesso adicional do mercado espanhol para a África, e o Quênia será um dos destinos beneficiados", disse Walsh a repórteres na capital queniana, Nairobi, por videoconferência a partir de Londres.

O executivo afirmou ainda que a British poderia crescer em redes já existentes da Iberia, incluindo uma forte presença na América Latina, acessando o mercado africano a partir de Madri e Londres.

"Parte da expansão vai incluir novos serviços de Madri para um número de destinos na África... isso é um objetivo da associação entre British Airways e Iberia", disse ele.

"Nós vemos estes (novos Boeings 787) como uma excelente aeronave para servir o mercado africano e nos permitir expandir frequências e olhar novos destinos na África."

Voos extras nos próximos anos auxiliarão o crucial setor de turismo na região, disse Walsh, afirmando ainda que o leste da África deve registrar um aumento no número de turistas tanto na ida quanto na volta por conta da Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, a partir de junho.

"Nós estamos prevendo um aumento de 10 por cento da receita para a África neste ano fiscal, que termina em 31 de março de 2011", afirmou George Mawadri, diretor comercial da British no Quênia.

Fonte: Jeremy Clarke (Reuters) via O Globo

TAM é a aérea mais lucrativa da América, diz pesquisa

Com lucro de US$ 771 milhões, a TAM foi a companhia aérea mais lucrativa no ano de 2009 entre as 11 empresas de capital aberto do setor de transporte aéreo regular da América Latina e Estados Unidos, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Economática. A Gol ficou em segundo lugar, com lucro de US$ 493 milhões, seguida pela chilena Lan Chile, com US$ 231,4 milhões.

Em nota, a consultoria destaca que todas as demais companhias aéreas, que são dos Estados Unidos, ficam abaixo das três latinas. Em 2008, a LAN Chile liderou esse ranking, com lucro de US$ 339,6 milhões, enquanto a Gol ocupava a quinta posição e a TAM era a sexta colocada. Em sua pesquisa, a Economática considerou os relatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de cada país e converteu os valores originais pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.

Fonte: Agência Estado via Estadão

Acidente de monomotor na Colômbia deixa 3 mortos e 2 feridos

Três pessoas morreram e outras duas ficaram feridas hoje (14) em um acidente aéreo no qual um pequeno avião caiu sobre um sítio próximo à cidade de Villavicencio, no centro da Colômbia, confirmaram fontes oficiais locais.

O avião Piper PA-28-235 Cherokee Pathfinder, prefixo HK1548, partiu do aeroporto Vanguardia de Villavicencio e seguia para o município de La Macarena, mas caiu em uma estrada próxima, aparentemente por falhas técnicas que foram reportadas nos primeiros cinco minutos de voo.

A bordo do avião da empresa Saviare Ltda. viajavam cinco pessoas. Três delas faleceram, o piloto Arturo Rodríguez, e dois passageiros, Héctor Julio Usme e Martha Gamba. Berny Ramírez e a criança Jhon Ernesto Méndez, de seis anos de idade, ficaram feridas e foram levadas a uma clínica e um hospital da capital do departamento de Meta.

Usme, funcionário da autoridade ambiental da região de Cormacarena comandava a viagem do grupo até uma vila em La Macarena, onde realizavam um projeto de pesquisa de manejo de resíduos sólidos.

Em outro episódio, um avião também teve problemas ao decolar do mesmo aeroporto, embora, por enquanto, não há registro de vítimas.

Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: EFE (atualizado o número de mortos com informações do site El Espactador)

Qatar Airways fecha acordos com Tam e Pluna

A Qatar Airways, que inicia voos diários e diretos entre Doha (Catar) e São Paulo (GRU) – com extensão a Buenos Aires – em junho, já fechou acordos com duas aéreas da América do Sul. As parcerias são para ´alimentar´ os voos a partir dessas duas cidades.

“Fechamos com a Tam e a Pluna”, diz o gerente América Latina da companhia, Antonio Bandeira (foto), em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS realizada hoje pela manhã, em São Paulo.

“A partir desta sexta (dia 16), os agentes de viagens poderão consultar nossos voos nos canais de distribuição já com a Tam”, afirma Bandeira. “Para a próxima semana, deve ocorrer o mesmo com a Pluna”, prevê o gerente. E as negociações para mais acordos continua, emenda ele.

“Estamos conversando com a Gol, a Lan e a Aerolíneas Argentinas e esperamos fechar com essas empresas também”, afirma Bandeira.

Segundo o executivo, a filosofia da Qatar não é entrar em uma das três alianças aéreas – Star Alliance, Skyteam e Oneworld –, mas, sim, manter acordos com outras companhias.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto de Lisboa rejeita pedidos de aterrissagem

Aeroporto de Lisboa tem falta de espaço em “hora de ponta”

As companhias aéreas que voam para Lisboa solicitaram 5000 voos para este Verão que foram rejeitados pelo aeroporto, por falta de espaço.

Neste momento a empresa que gere os aeroportos – a ANA, Aeroportos e Navegação Aérea – está a identificar horários alternativos, como afirmou Guilhermino Rodrigues, o presidente da empresa.

É que o problema reside em determinados horários, de manhã e à noite, preferidos pelas companhias aéreas.

Ainda nesta entrevista, o dirigente reconhece que não é grave que o novo aeroporto em Alcochete não esteja pronto em 2017. O aeroporto da Portela pode ficar mais alguns anos em operação.

Já quanto à privatização da ANA, o presidente do Conselho de Administração diz que “está tudo preparado”. “A empresa está preparada para ser privatizada. Tomada a decisão, há que readaptar todos os estudos e todos os instrumentos que a empresa preparou para a privatização”

Quanto a aumentos salariais na ANA, apesar de o Governo proibir, o presidente do Conselho de Administração põe a hipótese de existirem. Acrescenta no entanto que o Conselho de Administração não recebeu o ano passado, nem vai receber este ano, qualquer prémio monetário.

Fonte: Rádio Renascença (Portugal) - Foto: RTP Notícias

Aeroporto da Portela: não expandir custaria 5 mil milhões

Presidente da ANA explica que investimento na Portela não é «dinheiro deitado à rua»

Portugal poderia perder 5 mil milhões de euros em receitas turísticas se não investisse na expansão do aeroporto da Portela, em Lisboa, disse esta quarta-feira o presidente da ANA Aeroportos de Portugal.

Guilhermino Rodrigues estima que seriam estes os custos para o país entre 2006 e 2017. Por isso mesmo, considera que o investimento que a empresa fará na expansão daquela infra-estrutura é «altamente rentável».

«Se nós não tivéssemos tomado a decisão de aumentar a capacidade de 10 para 18 milhões de passageiros por ano [até 2017], o prejuízo acumulado em receitas turísticas, entre 2006 e 2017, seria de 5 mil milhões de euros», disse, citado pela Lusa.

Actualmente decorre o Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa. O objectivo é aumentar a capacidade de tráfego até ao limite máximo do aeroporto, o que significa o aumento de 34 para 40 movimentos em pista por hora, assim como os níveis de conforto do serviço. O investimento total está orçado em 380 milhões de euros.

Contra as vozes que consideram este investimento um desperdício, tendo em conta a construção do novo aeroporto internacional em Alcochete em 2017, o presidente da ANA responde que este reforço de capacidade «está a aumentar em 80% as receitas do futuro aeroporto».

Fonte: Agência Financeira

Mais fotos do acidente do México



Fotos: Reuters

Acidente com avião de carga mata seis no México

Um avião de carga mexicano caiu na noite de terça-feira (14) na cidade de Monterrey, no norte do México, deixando ao menos seis mortos.

O Airbus Airbus A-300B4-200, prefixo XA-TUE da empresa local AeroUnion caiu pouco antes da meia-noite (horário local) a alguns metros do aeroporto internacional da cidade, sobre uma estrada e perto de uma área de hotéis. A aeronave fazia o voo 6R-302 vindo da Cidade do México, com escala em Monterrey, e iria para Los Angeles, nos EUA.

Segundo o diretor de Aviação Civil do México, Hector Gonzalez, além dos cinco tripulantes do avião, uma pessoa morreu no solo.

A imprensa mexicana afirma que um carro teria sido atingido na pista onde o avião caiu. Inicialmente, serviços de emergência anunciaram que dois tripulantes e três pessoas em terra haviam morrido. Uma turbina e uma asa ficaram no meio da rua em pedaços e parte da fuselagem da aeronave terminou aparentemente dentro do aeroporto.

Os arredores do aeroporto foram isolados pelas autoridades e dezenas de equipes de resgate e bombeiros trabalham no local na madrugada desta quarta-feira. As autoridades não puderam confirmar de imediato as circunstâncias do acidente, nem se o avião estava se aproximando do aeroporto para aterrissar ou estava decolando no momento da tragédia.

A AeroUnion, com base de operações no aeroporto internacional da Cidade do México, é uma empresa de transporte de carga que antes do acidente contava com três Airbus A-300 e voa para Monterrey, Guadalajara, Los Angeles e Chicago. De acordo com a agência de Proteção Civil, o aeroporto de Monterrey continuava funcionando na madrugada desta quarta-feira.

Fonte: O Globo (Agências Internacionais) - Fotos: Reuters - Mapa: Cortesia/Google Earth

Sarkozy está confiante na venda dos aviões Rafale ao Brasil

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse confiar que será realizada a venda de caças Rafale franceses ao Brasil, depois de reunir-se na manhã desta terça com o presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva em Washington, nos bastidores da cúpula sobre a segurança nuclear.

"Estou confiante. As coisas estão avançando exatamente como previmos que avançariam. Estamos perfeitamente alinhados com o que foi dito e feito um ano atrás, na minha viagem ao Brasil", acrescentou o chefe de Estado francês durante coletiva de imprensa.

Na semana passada o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que a Aeronáutica brasileira tende em favor do Rafale, construído pelo grupo francês Dassault Aviation, apesar de seu custo ser mais alto do que as aeronaves concorrentes.

Brasília, que quer comprar 36 caças, está nas últimas etapas do processo de escolha relativo à aquisição das aeronaves, por um valor de mais de 4 bilhões de dólares, que deverão ser montadas no Brasil. O contrato pode acabar envolvendo mais de 100 aviões.

Os três aparelhos finalistas na disputa pela aquisição são o Rafale, o Gripen, fabricado pela empresa sueca Saab, e o F-18 Hornet, da norte-americana Boeing.

A empresa francesa Dassault espera vencer a disputa lançada por Brasília para equipar sua Força Aérea e conta que as negociações exclusivas tenham início este ano.

Fonte: Emmanuel Jarry (Reuters) via O Globo

Estudo diz que que nova pista do aeroporto de Vitória não pode ter mais de 1,9 mil metros

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, se manifestou contra o tamanho proposto pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para a nova pista do aeroporto de Vitória. O projeto prevê que a pista seja projetada com 2.535 metros, mas o Decea entende que esse comprimento não deve ser superior a 1.900 metros.

Imagens do projeto do novo pátio de aeronaves e saguão de passageiros - Divulgação

O pedido para que o Decea se manifestasse sobre o assunto partiu do procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, autor da ação civil pública movida contra a União, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária e submeta-os à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica. A posição do Decea foi encaminhada ao Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) no dia 18 de março.

Segundo o parecer do Decea, "o projeto de construção da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Vitória não está de acordo com o previsto no seu Plano Diretor e, por conseguinte, no seu Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA)", não oferecendo um nível de segurança aceitável às operações aéreas do Aeroporto de Vitória.

Para o Decea, "em função da efetiva e necessária segurança operacional, especificamente do ponto de vista da Zona de Proteção de Aeródromos, para garantir o nível de segurança oferecido pelo PEZPA de Vitória, o projeto de construção da nova pista não deve contemplar um comprimento maior que 1.900m".

Ainda de acordo com o Decea, a construção da pista com comprimento maior do que o recomendado "fará com que algumas das implantações, ora autorizadas no entorno desse aeroporto, passem a ser consideradas obstáculos, pondo em risco as operações das aeronaves que venham a utilizar esse aeroporto".

O Decea é o órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), que tem a finalidade de prover os meios de apoio necessários ao controle e ao gerenciamento da circulação aérea, civil e militar, de modo seguro e eficiente, no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, conforme procedimentos estabelecidos pelas normas nacionais e pelas disposições da Convenção de Aviação Civil Internacional.

De acordo com o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, o parecer do Decea é um elemento a mais para subsidiar a posição do MPF em relação à necessidade de se atualizar o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção antes de se dar continuidade às obras.

O procurador ressalta que o Ministério Público não é contra a ampliação do aeroporto de Vitória, mas defende que o projeto tenha a aprovação dos órgãos técnicos responsáveis, para garantir a segurança das operações no aeroporto e para impedir que recursos públicos sejam desperdiçados.

Fonte: Wagner Barbosa (Gazeta Online)

Desapropriações para continuar obras do Aeroporto de Vitória somam R$ 1 bilhão

As obras do aeroporto de Vitória estão caras e a população não acompanha progresso no cronograma de obras. A avaliação é do Procurador da República Carlos Fernando Mazzoco (foto), que é autor da ação civil pública movida contra a União, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além do que falta ser gasto com as obras do terminal aéreo, a União acumula dívidas com áreas que terão que ser desapropriadas para a continuidade das obras. O montante chega a R$ 1,2 bilhão.

"O projeto de ampliação custa em torno de R$ 400 milhões. Foram gastos até hoje mais de R$ 100 milhões. Somente para a construção da pista ainda devem ser gastos mais R$ 100 milhões. Se considerar o valor que a União ainda precisa pagar de desapropriação de área, ainda falta mais de R$ 1 bilhão. Está muito caro para termos um aeroporto que não está cumprindo o cronograma de de obras", opinou.

Ouça a entrevista que o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco concedeu à CBN Vitória (93,5 FM)

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, se manifestou, a pedido de Mazzoco, contra o tamanho proposto pela Infraero para a nova pista do aeroporto. O projeto prevê que a pista seja projetada com 2.535 metros, mas o Decea entende que esse comprimento não deve ser superior a 1.900 metros.

Por conta do risco, o MPF pretende impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor - já que o utilizado para análise é datado de 1985 - e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária - este definido com traçados de 1994. Os resultados devem ser submetidos à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica.

"A gente não quer impedir as obras de ampliação do aeroporto de Vitória. A reforma tem que ser feita e a ampliação também. Só queremos que seja construído o aeroporto desde que sejam seguidos requisitos mínimos de segurança. Que seja construída a pista desde que aprovado o projeto pela autoridade aeroportuária competente. Se é prevista a construção de um shopping no entorno do aeroporto e outras obras, é preciso saber se é viável a construção de uma pista tão grande. Afinal, do que adianta construir uma pista grande se ela não poderá ser usada. Se está se investindo um valor muito alto, que se faça investimento para melhorar a segurança também".

A ação do MPF tramita na Justiça Federal de Vitória, que já intimou representantes da Infraero a prestar declarações sobre o projeto de ampliação e reforma do terminal Eurico Salles e aguarda retorno da estatal.

Fonte: Gazeta Online - Foto: Fabiana Oliveira

Grupo da Gol compra a empresa Manoel Rodrigues

A empresa de ônibus Manoel Rodrigues de Avaré (100 quilômetros de Bauru) foi vendida para a holding Conforte Administração e Participações S/A ligada ao grupo Constantino dono da empresa aérea Gol. Em Bauru, ela tem a linha intermunicipal que faz a ligação com Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, mas tem a permissão de linha para São Paulo e Campinas na região de Avaré e Ourinhos. Os valores da negociação não foram divulgados.

O diretor de operações da Manoel Rodrigues, Antonio Di Lanna, informou ontem que a nova empresa assumiu no final de março. Até setembro, 30 dos 77 veículos da frota serão trocados. Também vai adotar a cor azul, igual a Princesa do Norte, do mesmo grupo com linha intermunicipal e interestadual.

Segundo Lanna, será possível uma maior interligação dos passageiros com as linhas da Manoel Rodrigues com a Princesa do Norte, com linhas para o Paraná e Brasília.

Fundada há 70 anos, a expansão da Manoel Rodrigeus ocorreu na região de Ourinhos, quando a empresa avareense assumiu as antigas linhas da Viação Garcia entre Ourinhos-São Paulo-Avaré-Campinas.

Ela é permissionária de 38 linhas rodoviárias e suburbanas e ainda opera nos setores de fretamento e turismo e transporte de encomendas. Atualmente, a Manoel Rodrigues tem 280 funcionários, considerada empresa de médio porte no setor rodoviário paulista.

Di Lanna informa que a empresa passa por um sistema de transição, mas a sede continuará sendo em Avaré. “No momento estamos conhecendo toda a operação”, disse.

O grupo Constantino é proprietário de empresas como Princesa do Norte, Breda, Viação Piracicabana, Expresso Itamarati, Expresso Maringá entre outros ligado à Gol Linhas Aéreas.

Fonte: jcnet.com.br

China exibe aviões J-10 de combate

O Ministério chinês de Defesa abriu pela primeira vez as portas de suas bases aéreas à imprensa para mostrar aviões J-10 de combate (foto).

A reunião foi na Divisão número 24 das Forças Aéreas da Prefeitura de Tianjin, no norte da China e junto de Pequim.

Durante a exibição, quatro pilotos conduziram aviões J-10 de combate e realizaram diferentes manobras com essas aeronaves.

Fonte: EFE via EPA

Azul inicia voos entre Congonhas e Porto Seguro em maio

A companhia aérea Azul inicia em maio as operações a partir do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e inaugura o destino de Porto Seguro (BA). Os voos com destino à cidade baiana também partirão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). Com o novo trajeto, a Azul passa a operar em 19 cidades em todo País.

A passagem aérea de Congonhas para Porto Seguro, sem escalas, tem preço mínimo de R$ 159, enquanto o voo partindo de Campinas sai a partir de R$ 129. Já os passageiros que embarcarem em Belo Horizonte terão o bilhete mais barato, com valor mínimo de R$ 99. Os valores são válidos apenas para viagens de ida e volta.

As passagens promocionais precisam ser adquiridas entre os dias 13 e 16 de abril. As vendas se encerram à 0h do dia 16. A viagem poderá ser feita de 1º de maio a 12 de junho.

Os voos para Porto Seguro serão feitos sempre aos sábados. De Campinas, o horário de partida é 10h07 e a chegada a Porto Seguro é às 11h55. Na rota Congonhas - Porto Seguro, os voos decolam às 14h40 e chegam ao destino às 16h40.

A capital mineira também será servida com voos aos sábados para Porto Seguro, decolando às 11h10 com chegada a Porto Seguro às 12h25.

Fonte: Terra

Passaredo terá voo entre Uberlândia e Palmas

Ampliando a ligação aérea na região Centro-Oeste, a Passaredo Linhas Aéreas está confirmando o inicio de operações na rota entre Uberlândia (MG) e Palmas (TO), com passagens em escalas por São Paulo e Goiânia. O equipamento a ser utilizado terá capacidade para 50 passageiros e o início está previsto para o dia 24 de maio. O anúncio foi feito na capital do estado de Tocantins, pelo diretor de Infraestrutura e Operações Turísticas da Goiás Turismo, Carlos Ronay, ao governador daquele Estado, Carlos Henrique Gaguim, durante reunião, no Palácio Araguaia.

O Aeroporto Internacional de Palmas é considerado pela Infraero como estratégico para a movimentação de cargas e passageiros em todo o Brasil, por estar localizado no ponto mais central do País. Apresentado como um dos mais modernos aeroportos de porte médio, tem capacidade para 370 mil passageiros/ano e fica próximo ao lago formado pela Usina de Lajeado.

Fonte: Brasilturis

Azul Cargo quer atingir 2000 cidades em maio de 2010

Até o fim de maio, a Azul Cargo vai atingir 2000 cidades com o serviço de entregas expressas porta a porta. A expansão também prevê a ampliação do número de lojas, passando de 25 para 50 até o fim de 2010.

A Azul Cargo começou a operar em agosto do ano passado, atendendo inicialmente o transporte de carga expressa entre os aeroportos de Viracopos (Campinas), Fortaleza, Recife e Salvador. Hoje a empresa já serve todas as 17 bases operadas pela Azul no transporte de passageiros, além de 1200 cidades do interior, através do serviço porta a porta de entrega de encomendas.

A carga expressa se beneficia das características da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, eleita a empresa mais pontual do Brasil em 2010, e com diversos voos sem escalas entre cidades brasileiras não atendidas pela malha aérea da concorrência. Para as capitais não atendidas por voos diretos, a Azul Cargo está fechando parcerias nos modais aéreo e rodoviário, de modo a ampliar sua cobertura.

“Em janeiro deste ano, transportamos 37% da carga total doméstica que passou pelo Aeroporto de Viracopos”, disse Maria Fan, gerente da Azul Cargo. A empresa, nos primeiros meses de operação, de agosto a março, transportou 925 toneladas. A carga ocupa os porões das aeronaves Embraer 190 e 195, com capacidade para 1.200 kg de carga.

Fonte: Aviação Brasil

Aeroflot anuncia que também terá low cost

Chega com mais força ao mercado russo a fase das empresas aéreas de baixo custo. A Aeroflot planeja criar uma low cost a partir das seis empresas regionais cujo controle obteve em fevereiro e já teria escolhido até o nome da Orenburg Airlines que atua no setor e tem 80% do seu tráfego neste segmento.

O principal executivo da Aeroflot, Vitaly Savelyev, confirmou que a companhia pretende ampliar sua atuação em diferentes segmentos, entre eles o das aéreas mais econômicas, entre as low cost e vôos charter.

Na Rússia, o mercado das empresas low cost vem crescendo na faixa anual de 40%, segundo indicativos da Sky Express, a principal das empresas já atuantes no setor.

Fonte: Brasilturis

África do Sul prevê roubo de mais de 75 mil malas durante a Copa

As malas de mais de 75 mil visitantes podem ser roubadas durante a Copa do Mundo de Futebol da África do Sul, que será realizada entre os dias 11 de junho e 11 de julho deste ano, quando se espera que aproximadamente 450 mil torcedores estrangeiros viajem ao país, segundo cálculos de duas companhias aéreas públicas locais.

O presidente da South African Airways (SAA), Siza Mzimela, emitiu um relatório ao Parlamento dizendo que os aeroportos têm dificuldades para controlar as bagagens, que são roubadas antes de passarem do avião até a esteira que as transporta aos passageiros.

Chris Smyth, ex-diretor da SAA, participou da elaboração do relatório e disse aos parlamentares que, atualmente, duas em cada mil malas desaparecem, "o que indica uma média bem mais elevada que a dos aeroportos do resto do mundo".

Segundo Smyth, aproximadamente 25% dos funcionários encarregados de transportar bagagens dentro dos aeroportos "não são honestos", outro 25% são e os 50% restantes estão em uma situação intermediária e "sujeitos a serem corrompidos".

Além disso, Mzimela comunicou aos parlamentares que outra companhia pública de voos regionais, a SA Express, tem de renovar o corpo de funcionários que transportam malas a cada seis meses, "porque com quatro ou cinco meses já se transformaram em delinquentes e se tornam parte do problema".

Fonte: EFE via EPA

Air Macau com menos aviões do que o estabelecido em contrato

Frota encolhida

Na prática, a Air Macau não cumpre o contrato que assinou com o governo de RAEM, porque alugou cinco dos seus 16 aviões à Air China. Devia ter, no mínimo, 12 “pássaros” no ar. Mas o executivo diz que isso faz parte da salvação de uma companhia que tem encolhido, encolhido, encolhido, sem se compreender para onde é que quer realmente voar.

O contrato de franquia da Air Macau exige que a companhia aérea possua uma frota de 12 aviões, logo a partir do ano 2000. Só que a empresa tem apenas 11 aeronaves a operar, já que cinco delas se encontram ao serviço da empresa-mãe, a Air China. A Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM), no entanto, aceita que estes aviões sejam considerados parte da frota da Air Macau. O contrato também permite ao governo negociar com a Air Macau o fim da concessão, sob condições não definidas contratualmente.

De acordo com o anexo do contrato de concessão da Air Macau, designadamente o "padrão de serviço mínimo", a companhia aérea deve possuir uma frota de pelo menos 12 aviões, a partir do começo de 2000, a menos que receba uma isenção aprovada pelo governo que a liberte dessa cláusula. A Air Macau, conforme anunciou o seu departamento de marketing na quinta-feira passada, arrendou cinco dos seus 14 aviões de passageiros ao seu maior accionista, a Air China, incluindo os respectivos serviços de manutenção e tripulação da cabine.

A Air Macau fica assim a dispor de nove aviões de passageiros, mais dois de carga, num total de 11 aeronaves, com uma média de utilização diária de nove horas por avião. Antes de Junho de 2009, a Air China tinha alegadamente a seu serviço apenas dois aviões da Air Macau, de acordo com um relatório provisório.

A capacidade de transporte de passageiros da Air Macau tem vindo a encolher nos últimos dois anos. De acordo com os relatórios anuais da Air China, a companhia macaense operava 13 aviões de passageiros e um cargueiro a 30 de Junho de 2008, números que caíram para 10 aviões de passageiros e dois de carga no final de 2008, descendo depois para os actuais nove de passageiros e dois de carga.

Alugar para “gerar receitas”

O livro de balanço da Air Macau está "no vermelho" desde 2005 e o tráfego de passageiros caiu de 2,47 millhões em 2006 para 1,88 milhões em 2008, mas a empresa garante que o seu desempenho comercial tem melhorado desde a segunda metade de 2009, acompanhando a redução das perdas conseguida nesse mesmo ano.

Numa resposta por email dada pelo porta-voz da AACM, que deixou de responder às perguntas dos jornalistas por telefone, o acordo de aluguer é uma prática normal que visa "gerar receitas para a Air Macau" e a utilização de toda a frota terá melhorado, como resultado. Os aviões alugados, afirma, são "ainda considerados como frota da Air Macau" porque estão "tecnicamente sob o controlo operacional do certificado de operador aéreo (AOC) da Air Macau […], o que quer dizer que essas aeronaves se mantêm sob a supervisão de segurança da AACM".

Joy Gong, directora de marketing da companhia, admite que o acordo de aluguer dos cinco aviões é uma medida de apoio do principal accionista para ajudar a Air Macau a sair de uma má situação e contribuir para o desenvolvimento da RAEM. "É bom para nós e podemos recuperar os aviões quando precisarmos deles. Não só a Air China é o nosso maior accionista, como também apoia a missão da Air Macau de ajudar no desenvolvimento de Macau", disse a responsável, em conversa ao telefone com o Hoje Macau, recusando-se no entanto a fornecer quaisquer estatísticas sobre cancelamentos e atrasos de voos, alegando que seria injusto julgar a companhia aérea a partir desses dados uma vez que os voos são por vezes cancelados devido a factores exteriores.

Nem a AACM nem o Aeroporto Internacional de Macau se prestaram a fornecer essas estatísticas sobre cancelamentos e atrasos. A única referência a esses números publicitada recentemente foi vista num documento da AACM divulgado pela Viva Macau no dia 2 de Abril. O documento, assinado por Simon Chan a 25 de Maio de 2009, mostrava que a percentagem de cancelamento de voos da Air Macau na segunda metade de 2008 tinha sido de 15,6% (Viva Macau: 4,6%; Air Asia: 4,7%) e que, no primeiro trimestre de 2009, tinha baixado para 9% (Viva Macau: 4%, Air Asia: 0%).

O cancelamento e os atrasos não fazem parte dos quesitos obrigatórios definidos no contrato de franquia, apesar de poderem ser factores decisivos para a reputação da companhia aérea.

O resto do anexo ao acordo de franquia estabelece algumas condições para o governo transferir os direitos da Air Macau a uma terceira parte "possivelmente à força". Os artigos 2 a 5 do anexo deixam claro que a Air Macau está sujeita a "possivelmente ser forçada" a transferir o direito de concessão a uma terceira parte através de contratos de subconcessão caso o governo "considere" que aquela não é capaz de satisfazer a procura com recurso à operação de voos não regulares, seja incapaz de operar voos intercontinentais, ou não tenha a capacidade ou o desejo de operar voos regulares e voos de carga.

A deputada da Assembleia Legislativa (AL) Kwan Tsui Hang; e Leong Kam Chuen, director-geral da Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau, pediram ambos o cancelamento do acordo de franquia na semana passada, por considerarem que, se mais companhias em Macau pudessem entrar no mercado sob novas formas de concessão, Macau poderia reposicionar-se como um centro de carreiras aéreas de baixo custo.

Como rescindir este contrato?

No capítulo quinto do contrato, a franquia pode ser anulada por "resgate", "rescisão" ou "cessação por acordo" antes do prazo para expirar, em 2020. O artigo 31 do contrato deixa em aberto um desfecho de anulação total ou parcial da franquia, em que as consequência podem ser negociadas entre o governo e a Air Macau, mas os procedimentos definidos não jogam a favor de uma acção unilateral por parte do governo.

O contrato pode ser rescindido se a Air Macau mudar o seu objectivo de serviço; se falhar na resposta à procura normal; se não estiver suficientemente equipada para cumprir o serviço; se proceder a uma subconcessão sem a aprovação do governo; ou se for declarada como falida. Ainda assim, a Air Macau pode sempre reter o direito a iniciar procedimentos judiciais seja qual for a razão.

O governo pode também resgatar a concessão num prazo de seis meses, pagando de volta o valor dos activos da companhia após depreciação, assim como uma indemnização igual ao lucro anual do melhor período registado multiplicado pelos anos que ainda restam até ao fim (2020 menos o ano actual) do contrato de franquia.

Fonte: Kahon Chan (hojemacau.com)

Em breve, passaporte também para cães e gatos

A poodle Miluxa coleciona mais viagens que anos de vida. Já voou 12 vezes para Portugal - "conhece" Coimbra, Lisboa e Porto - e visitou a Espanha. Em cada entrada ou saída da Europa, o mesmo processo: Maria Inês Vaz, a dona da cadela, precisou apresentar uma pasta de documentos no balcão de check-in. Burocracia que está com os dias contados.

Graças a um decreto publicado pelo governo brasileiro no fim de março, a dupla poderá substituir, na próxima viagem, a papelada por um passaporte internacional feito sob medida para a mascote. O objetivo é tornar mais ágil o processo de embarque de cães e gatos brasileiros nos voos internacionais. O processo para solicitar a caderneta ainda vai ser definido.

O documento reunirá dados do animal, do dono e poderá ser apresentado na ida e na volta. Hoje, o atestado de saúde assinado por um veterinário, obrigatório, tem validade de dez dias. Se passar um período mais longo fora do Brasil, o dono tem de conseguir outro antes de regressar.

O passaporte, opcional, será expedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O órgão sugere também a implantação de microchips - já obrigatórios para entrar na União Europeia e no Japão - nos bichos que viajam com frequência, como forma de identificação eletrônica. A poodle Miluxa tem o seu. Do tamanho de um grão de arroz, é implantado em menos de 30 segundos. "Vejo como mais uma forma de fiscalização e segurança. Se eu perder a cadela, tenho como provar que ela é realmente minha", diz Maria Inês.

Cada empresa aérea faz suas normas para o transporte de cães e gatos. Algumas só aceitam levar os animais como carga, no compartimento de bagagem. Outras permitem que os pets sigam na cabine com o dono, dependendo de seu peso e tamanho - o limite costuma variar entre 6 e 10 quilos, incluindo a caixa onde o animal será acomodado.

Taxa. Todas as aéreas cobram taxas - o valor fica entre US$ 90 e US$ 180. E limitam o número de animais na cabine por voo: é recomendado fazer reserva com antecedência de 48 horas.

Se o animal for grande, não tem discussão, será despachado. Desde seu primeiro voo internacional, a labrador Maya, companheira de Lígia Rabay, segue como carga. Tinha apenas 6 meses - mas muitos quilos - quando veio da Tailândia para São Paulo. Nesta situação, as regras quase não mudam: o animal deve ser acomodado em uma caixa arejada, forrada, na qual possa ficar em pé e dar um giro de 360 graus.

Ligia diz que experiência é segura. "Maya chegou bem, foi até tratada pelos funcionários na escala em Amsterdã. Sei disso porque embarcou na caixa forrada com jornal tailandês e chegou ao Brasil com outro, escrito em holandês", conta.

Antes e depois

Como é hoje: nos voos internacionais são exigidos atestado de saúde do animal assinado por veterinário, certificado sanitário internacional e carteira de vacinação (vacinas antirrábica e as exigidas no país de destino).

O que muda: o passaporte reunirá dados do proprietário (nome e endereço) e do animal (nome, raça, sexo, idade e vacinas).

Fonte: Bruna Tiussu (O Estado de S.Paulo) - Imagem: vitorsilva.blogspot.com