quarta-feira, 10 de março de 2010

China escolhe mães para treinamento espacial

Na China, mulheres astronautas precisam ser casadas e ter filhos

Elas estão em sua melhor condição física, com as habilidades de voo necessárias para a tarefa. Mas as primeiras astronautas mulheres da China enfrentaram um desafio extra: tiveram de ser mães e casadas para se qualificar para o programa espacial do país.

Xu Xianrong, um especialista no hospital da força aérea da China, disse que as mulheres têm vantagens em relação aos homens para a função por serem mais estáveis mentalmente, mais capazes de aguentar a solidão e por terem melhores habilidades de comunicação.

A insistência de que elas fossem casadas e mães, porém, não se relaciona às suas habilidades de multitarefa. As autoridades chinesas estão preocupadas que os voos espaciais afetem sua fertilidade.

"Apesar de haver poucas evidências sobre como a experiência espacial afetará as mulheres, temos de ser muito cautelosos. Afinal de contas, astronaustas mulheres é algo sem precedentes na China", disse Xu.

Duas mulheres e cinco homens foram escolhidos para o segundo grupo de candidatos destinados a astronautas. Segundo a agência oficial "Xinhua", as duas mulheres fazem parte das Forças Aéreas do Exército de Libertação Popular (ELP) e foram escolhidas de um grupo de 45 pilotos, que incluía 30 homens e 15 mulheres.

"Na seleção, estabelecemos praticamente os mesmos requisitos para homens e mulheres. A única diferença era que as mulheres deveriam ser casadas, pois elas são mais maduras física e psicologicamente", afirmou Zhang Jianqi, ex-vice-comandante do programa espacial tripulado chinês.

Também há requisitos físicos, já que os candidatos devem ter entre 25 e 35 anos, medir entre 1,60 m e 1,75 m e pesar entre 55 e 70 quilos.

Desde 2003, a China enviou seis astronautas ao espaço. Um deles é Zhai Zhigang, o primeiro chinês que fez uma caminhada espacial, em 2008.

A atual seleção de candidatos almeja tripular o módulo Tiangong-1, que será lançado em 2011 como primeiro teste para a construção de uma futura estação espacial chinesa.

Pouso na Lua

Em 2013 a China pretende lançar a nave "Chang'e-3", seu terceiro módulo lunar e o primeiro aparelho do programa aeroespacial chinês que deve pousar na superfície da Lua.

Segundo a "Xinhua", a "Chang'e-3" - que leva o nome de uma deusa lendária chinesa - fará um pouso controlado sem tripulação e liberará um veículo motorizado que percorrerá a superfície lunar.

O projetista-chefe do primeiro satélite lunar chinês, Ye Peijian, assegurou que a missão está fazendo "bons progressos" com o desenho de um protótipo que atualmente está em fase de desenvolvimento.

No entanto, antes do lançamento da "Chang'e-3", a China ainda tem pela frente o envio de sua segunda sonda, a "Chang'e-2", previsto para outubro deste ano.

Este satélite estudará as condições da Lua e fará fotos de alta resolução do local onde a China quer que sua missão seguinte pouse.

O programa espacial chinês se desenvolve principalmente em duas ramificações. Uma cuida de missões tripuladas para o estabelecimento de uma estação espacial permanente, e a outra, do estudo da Lua.

Esta começou em outubro de 2007 com o lançamento da primeira sonda, a "Chang'e-1", que fez um mapa tridimensional da Lua.

Fonte: iG (com informações da EFE e do The Guardian) - Foto: AFP/Getty Images

Continental Airlines amplia voos entre Nova York e Londres

A partir do dia 27, a Continental Airlines irá adicionar o quarto serviço diário entre o seu centro de conexões em Nova York (EUA), localizado no Aeroporto Internacional Newark Liberty, e Londres/Heathrow.

Em outubro a companhia irá adicionar o quinto voo diário, elevando o número total de voos diários para Heathrow à sete, incluindo as duas frequências diárias que partem de Houston.

Além disso, a partir do dia 1º de junho, todos os aviões da empresa com destino a Heathrow estarão equipados com os novos assentos-leito da BusinessFirst totalmente reclináveis.

“A rota Nova York-Heathrow é um dos carros-chefe da Continental Airlines. Estamos muito empolgados com essas frequências adicionais e melhorias nos produtos para nossos passageiros da rota Nova York – Londres”, disse o CEO e presidente da companhia, Jeff Smisek.

Além das várias opções de programação para os viajantes entre Nova York e Londres, a empresa irá oferecer também conexões no aeroporto de Heathrow através da British Midland, parceira na Star Alliance.

Fonte: Brasilturis

Portugal: Aeroporto do Porto põe colaboradores a andar de bicicleta

A direção do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia, anunciou hoje o reforço da frota de bicicletas postas ao dispor dos seus colaboradores para circulação entre os diversos edifícios da área aeroportuária.

Os colaboradores da ANA - Aeroportos e Navegação Aérea, no aeroporto nortenho, vão passar a dispor, ainda este ano, de 16 bicicletas. Ou seja, mais seis do que as disponibilizadas em 2009, ano de lançamento da iniciativa.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Senadores criticam duopólio de Gol e Tam e denunciam abandono da aviação regional e dos aeroportos

Os senadores da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo criticaram, em audiência pública nesta quarta-feira (10), as péssimas condições dos aeroportos brasileiros, o duopólio na aviação nacional exercido pela TAM e pela Gol, e o abandono da aviação regional, o que deixa várias cidades importantes do interior do país sem transporte aéreo. A audiência pública não foi conclusiva porque faltaram à audiência dois convidados essenciais: a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barbosa. "Trata-se de uma desconsideração extrema", considerou o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

Participaram do debate o diretor de Regulação de Mercado e Acompanhamento Econômico da ANAC, Juliano Noam; o diretor de Mercado Internacional da Embratur, José Luiz Viana da Cunha; o defensor público da União para a área de Direitos Humanos e Tutela Pública, André da Silva Ordacgy; e o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, Carlos Alberto Amorim Ferreira. A audiência pública foi requerida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).

Primeiro senador a falar, Jefferson Praia (PDT-AM), disse que há uma grande quantidade de vôos clandestinos na Amazônia, sem qualquer controle, a maioria com aviões velhos e sem manutenção adequada. Perguntou o que vai acontecer com os 11 aeroportos pequenos interditados pela Anacno ano passado, todos com irregularidades nas pistas, todas desgastadas e invadidas por pessoas e animais. Ele acrescentou que não há pessoal preparado nos aeroportos para receber turistas estrangeiros, principalmente na iminência da Copa do Mundo de 2014: "Ninguém fala Inglês ou Espanhol, o que deixa os turistas completamente perdidos e sem apoio", explicou, lamentando também a falta de equipamento e maquinário, o que dificulta o desembarque e a liberação de bagagens.

Mozarildo criticou o fim das pequenas empresas regionais, sufocadas pela Gol e pela TAM, que exercem "duopólio" no país. O senador disse que as duas grandes empresas exercem concorrência predatória, o que deixa Roraima e outros estados do Norte e do Nordeste quase isolados do país. Além disso, segundo ele, o aeroporto de Boa Vista, que deveria ser internacional, não tem qualquer vôo destinado ao exterior, seja para os Estados Unidos, para o Caribe, para a América Central ou América do Sul, embora a cidade tenha localização estratégica.

Roberto Cavalcanti (PRB-PB) também criticou a ausência de Solange Vieira, da Anac, que pela quarta vez faltou a uma audiência para a qual foi convidada no Senado. Cavalcanti disse que João Pessoa tem excesso de vôos noturnos, tanto que o aeroporto recebeu o apelido de "Bacurau", ave noturna típica do Nordeste. Ele acrescentou que a reforma do aeroporto de João Pessoa teve como o resultado um terminal idêntico a uma rodoviária de segunda categoria. "Foi uma meia-sola. Falta segurança, conforto, pessoas com deficiência ficam sujeitas a escadas, porque não há esteiras, leva-se quase uma hora para resgatar a bagagem de um vôo que durou 20 minutos", exemplificou.

Roberto Cavalcanti informou que, nos últimos anos, a média anual de passageiros no aeroporto de João Pessoa subiu de 448 mil para 598 mil, e em 2010 poderá chegar a mais de um milhão, todos sofrendo com as más condições e a falta de infraestrutura. O senador disse que o passageiro que quiser ir de João Pessoa para Teresina, por exemplo, terá que vir primeiro a Brasília, porque não há vôo direto. Cavalcanti criticou também a classificação dos hotéis turísticos por estrelas, o que tem permitido várias fraudes, inclusive informações falsas e fotos forjadas pela Internet, mostrando hotéis que supostamente seriam à beira mar, e na verdade não o são.

O senador César Borges (PR-BA) disse que a Infraero só se preocupa com aeroportos superavitários, e criticou a falta de uma política clara para o transporte aéreo do Brasil: "Não se sabe se teremos privatização nos aeroportos ou se o Estado vai continuar monopolista, não há definições, não há regulamentação, não há nada", criticou. O senador contou que esteve em Juazeiro, na Bahia, e queria viajar para Salvador. "Fui obrigado a pegar um vôo até Recife, de lá para Brasília e, finalmente, Salvador".

O representante da Anac, Juliano Noam, explicou que a agência não tem o poder de "fomentar" os aeroportos, dotá-los de infraestrutura e que tudo depende da definição de políticas públicas para o setor pelo governo e pelo próprio Legislativo.

Fonte: Cezar Motta/Agência Senado

Suécia: Realeza faz lobby por compra de caças suecos

Nunca na sua história a Suécia precisou tanto do carisma de sua rainha "brasileira". A simpatia, a elegância e o português fluente da rainha Silvia podem aproximar ainda mais a relação comercial com o Brasil. Nascida na Alemanha, mas criada em São Paulo, a esposa do rei Carl XVI Gustaf é um importante reforço na tentativa de convencer o governo brasileiro de que a proposta da empresa sueca Saab para venda e produção conjunta dos caças Gripen (foto acima) é a melhor na licitação de 36 novos aviões para a Força Aérea Brasileira (FAB). Neste momento em que o contrato bilionário representa o maior interesse comercial da Suécia que o casal real desembarcará no Brasil, no próximo dia 22. Oficialmente, as autoridades suecas afirmam que foi apenas coincidência, pois não cabe aos monarcas estar à frente das negociações. Mas é inegável que a visita real ajuda.

A rainha Silvia marcou posição ao reunir no mesmo elogio os dois países, especialmente a indústria aeronáutica. "Nós nos conhecemos bem. A indústria sueca está no Brasil há mais de 100 anos. O Brasil sabe da qualidade do que nós oferecemos e a Suécia sabe como a Embraer é excelente. A Suécia tem ampla relação com o Brasil. Seria maravilhosa a cooperação entre nossas companhias (a sueca Saab produz o Gripen), porque a Embraer tambem é excelente. O Brasil conhece a maneira como a Suécia pensa na hora de fazer negócios e nós sabemos o mesmo a respeito do Brasil", afirmou a rainha, durante entrevista a um pequeno grupo de jornalistas brasileiros.

O casal recebeu os visitantes em um dos 600 aposentos do palácio real, para uma prévia da visita que fará ao país. Ao ser questionado se havia um motivo especial para a viagem, já que a última visita oficial foi há 25 anos, o rei respondeu que näo. Explicou que serão tratados diversos assuntos. "Teremos muitos encontros com autoridades do governo e empresários. Vamos tratar de diversos assuntos. Não cabe a mim, como rei, tratar especificamente dessa questão, mas ficarei feliz se ajudar de alguma forma", despistou. Foi quando a rainha fez questão de completar a resposta, de forma delicada, porém afirmativa.

Apesar de oficialmente o governo sueco evitar a associação direta entre a visita e a decisão do governo brasileiro sobre os caças, a programação da viagem mostra o interesse no setor. O rei e a rainha visitarão a Embraer, em São José dos Campos (SP), com uma delegação de empresários. Quem também andou recentemente na Embraer procurando um avião particular foi outra celebridade sueca: o cantor e compositor Björn Ulvaleus, um dos que integraram o quarteto pop Abba, nos anos 1970 e 1980.

A licitação dos caças tornou-se uma acirrada disputa entre suecos, franceses e americanos, com direito a diferenças expostas no governo brasileiro. Em seu relatório técnico, a FAB indicou preferência pelo Gripen. Àquela altura, porém, o presidente Lula já tinha afirmado publicamente sua opção pelo concorrente francês, o Rafale, em declaração conjunta firmada durante a visita a Brasília do colega Nicolas Sarkozy, em setembro passado. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vem tentando contornar a situação, afirmando que a posição da Aeronáutica não seria conclusiva. Não existe prazo fixado para o anúncio da proposta vencedora

"Essas coisas acontecem. É difícil quando se tem três boas opções. Esperamos que o Brasil faça escolha certa. Se formos os escolhidos, entre três grandes competidores, ficaremos muito orgulhosos", ponderou o rei, diplomaticamente, sem criticar os adversários do Gripen. O casal chega ao Brasil depois de aceitar convite do presidente Lula, que os visitou em outubro passado, por ocasião da cúpula anual entre Brasil e União Europeia (UE). Na ocasião, a Suécia exercia a presidência rotativa do bloco. Autoridades do governo, entre eles o ministro do Comércio, integram a comitiva, que inclui numerosos empresários. Na agenda, uma visita à Amazônia com o ministro Nelson Jobim. "Nós já conhecemos, mas ele nos convidou. Quer mostrar a cooperação entre militares e índios, será interessante", adiantou o rei.

Fonte: Samanta Sallum (Correio Braziliense) - Foto: Hangar do Vinna

Empresa Cruiser está proibida de operar em Mato Grosso

Anac suspendeu o certificado operacional da empresa após comprovar que a aeronave trafegava no Estado sem a inspeção de manutenção

Avião que em fevereiro sofreu dois acidentes em MT é terceirizado pela Cruiser em MT

A Cruiser Linhas Aéreas está proibida de operar em Mato Grosso depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu o certificado operacional da empresa. A punição aconteceu após a comprovação de que a aeronave trafegava no Estado sem a inspeção de manutenção obrigatória. Assim, a empresa não pode atuar nem com aeronave própria e nem terceirizada.

De acordo com informações da Anac, a Cruiser foi avisada da punição na quinta-feira (4) à noite e, no dia seguinte, ficou desautorizada a voar.

O documento suspenso pela Anac é a Certificação de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) e a punição é considerada uma medida cautelar preventiva até a companhia se regularize com o órgão.

A Anac aguarda que a Cruiser faça um plano de ações em que mostre, por exemplo, como e quando vai apresentar a manutenção da única aeronave que possui em Mato Grosso.

Na sexta-feira (5), os diretores da empresa foram ao Rio de Janeiro para se informarem sobre quais procedimentos terão que tomar.

Como a Cruiser só tem uma aeronave para trafegar no Estado, a Anac está investigando como está sendo a terceirização dos aviões pela empresa. Uma das aeronaves terceirizadas pertence a Gensa Táxi Aéreo que, em fevereiro, sofreu 2 acidentes (Cuiabá e Aripuanã) por problemas no trem de pouso. Nenhuma das ocorrências foi registrada na Aeronáutica.

A Cheta atesta que a empresa está autorizada a operar com qualidade e segurança, e comprova que ela segue todas as normas da aviação civil. Para emitir o documento, a Anac exige autorizações de funcionamento jurídico, precedidas pela análise das condições jurídicas, técnicas e econômicas.

As exigências para receber a Cheta estão baseadas no artigo 66 do Código Brasileiro de Aeronáutica, o regulamento brasileiro de homologação aeronáutica e as regras estipuladas pela Organização Internacional de Aviação Civil (OACI, em inglês).

Outro lado

Procurado ontem para se pronunciar, a direção da Cruiser, que tem sede em Curitiba (PR), se comprometeu hoje a dar esclarecimentos sobre a suspensão.

Fonte: Fernanda Duarte (A Gazeta) via Midia News

União cancela convênio de R$ 3,6 milhões para Aeroporto de Maringá

Foi cancelado nesta quarta-feira (10) um convênio de R$ 3,6 milhões para a construção de um novo pátio de manobras no aeroporto regional Silvio Name Junior, em Maringá. O extrato de extinção foi publicado no Diário Oficial da União, pelo 5º Comando Aéreo Regional. O investimento faz parte do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), com recurso federal e contrapartida de R$ 1,1 milhão, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (SETR).

De acordo com o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, o cancelamento do convênio não representa a perda do recurso, mas apenas transfere a previsão da verba de um ano para outro. “Não deu tempo de cumprir todos os trâmites para o enquadramento no Profaa 2009, que terminava em dezembro, então o convênio foi cancelado para o enquadramento do Profaa 2010, que se encerra em março”, explica Valêncio.

O novo pátio do aeroporto foi idealizado para as operações de importação e exportação, na área do Terminal Internacional de Cargas de Maringá (Teca Internacional). Com um piso reforçado para suportar o peso das aeronaves cargueiras, o pátio deverá ter cerca de 13 mil m² e poderá receber até quatro grandes aviões de uma só vez. Até o momento, os cargueiros operam no mesmo pátio usado para o desembarque de passageiros no aeroporto de Maringá.

A SETR chegou a abrir licitação para o início das obras. De acordo com o Comando da Aeronáutica, a extinção do convênio se deveu ao não atendimento, por parte do Governo do Estado, dos prazos previstos na legislação específica.

Fonte: Vinícius Carvalho (O Diário Maringá)

Empresas terão de informar distância entre poltronas de aviões

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) exigirá que as empresas aéreas informem aos passageiros a distância existente entre as poltronas dos aviões. Para isso, foi criado um selo que deverá ser exibido no sistema de vendas de passagens, além de uma etiqueta que ficará afixada nas poltronas dos aviões.

A iniciativa brasileira é pioneira no mundo. Segundo o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino, o objetivo é informar o consumidor para que ele possa escolher a companhia em que prefere viajar.

“Isso vai motivar a concorrência entre as empresas, já que, além de preço, rotas e serviços, o espaço entre as poltronas também será considerado pelo consumidor”, destaca Pellegrino.

A etiqueta irá informar o espaço útil, em centímetros, entre um assento e outro. Todas as companhias aéreas do Brasil que operam voos regulares com aviões acima de 20 assentos deverão obrigatoriamente usar a etiqueta, diz a Anac.

Os maiores beneficiados com a medida serão os passageiros altos e as gestantes, que sofrem com o espaço limitado de muitas aeronaves. O estudante Pietro Gian Vicari Oliveira de 16 anos, que tem 1,94m, será um dos beneficiados. Recentemente, Pietro viajou, durante quase seis horas, de Porto Alegre para Vitória e, para não ficar apertado, sentou na poltrona da saída de emergência. “Meus pais sempre compram passagem para mim na saída de emergência porque o espaço é maior. Caso contrário, seria muito difícil viajar”.

Os espaços foram divididos em cinco faixas: A (mais de 73 centímetros); B (de 71 cm a 73 cm), C (de 69 cm a 71 cm), D (de 67 cm a 69 cm) e E (menos de 67 cm). As aeronaves classificadas na categoria A receberão o selo da Anac que atesta o melhor espaço útil oferecido no mercado.

Para definir as faixas da etiqueta, foi realizada a medição em 5,3 mil passageiros, de 15 a 87 anos, nos 20 principais aeroportos brasileiros. Na média, a medida glúteo-joelho dos passageiros no Brasil varia entre 55 cm e 65 cm.

As companhias aéreas deverão enviar até setembro deste ano a documentação com a medida de suas aeronaves para a Anac. Depois, terão mais seis meses para adotar a etiqueta informativa no seu sistema de compra de passagens.

As companhias aéreas que não usarem o selo ou a etiqueta de forma adequada receberão advertência e deverão corrigir a informação em até 30 dias. Caso contrário, a empresa será autuada e multada pela agência.

Se as informações não forem disponibilizadas, os passageiros poderão fazer a denúncia nos postos de serviço da Anac localizados nos aeroportos, ligar para 08007254445 ou registrar a reclamação no site www.anac.gov.br/faleanac. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: correio24horas.globo.com

American Airlines e Gol ampliam parceria de milhagem

As companhias aéreas American Airlines e Gol fecharam parceria que permite aos associados do programa de milhagem AAdvantage, da empresa norte-americana, o resgate de milhas para viagens em voos da companhia brasileira.

A cooperação entre as empresas, que teve início há mais de um ano, vai desde o compartilhamento de voos até vantagens aos associados Aadvantage e Smiles, o programa de fidelidade da Gol.

Fonte: Portal Panrotas

Médicos nos voos comerciais salvariam vidas?

Há duas semanas, o francês Laurent Pierre Yves Chauvineau sofreu um infarto fulminante a bordo de um avião da Tam que fazia o trajeto Paris-São Paulo. Segundo a companhia aérea, Chauvineau recebeu os primeiros-socorros da tripulação e até de um passageiro, que era médico, mas morreu antes mesmo de o avião improvisar um pouso no aeroporto mais próximo, em Fortaleza (CE). O episódio deixou uma dúvida: ter um médico na tripulação poderia evitar a morte de Chauvineau?

"Um profissional especializado em urgências estaria mais apto a diagnosticar o problema do passageiro. Há, por exemplo, casos de desmaios causados por queda de pressão em que tenta-se reanimar o passageiro por meio de massagem cardiopulmonar - procedimento que não tem nada a ver com a situação", explica Antonio Carlos Lopes, clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Já para o cardiologista Sérgio Timmerman, do Instituto do Coração (Incor) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a tripulação de bordo é suficientemente treinada para lidar com situações de emergência nos voos. "Portanto, a presença de um médico a bordo é importante, mas não necessária. Estudos mostram que equipes bem treinadas podem diminuir o número de mortes em até 40%", diz Timmerman.

Embora não consiga precisar o custo que a presença obrigatória de um especialista a bordo traria às companhias do setor, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) descarta a adoção de tal medida - que ela considera financeiramente "inviável". A agência reguladora afirmou ainda que todos os aviões possuem kits de primeiros socorros e kit médico - que inclui equipamentos mais específicos como agulhas, cateteres e seringas. O curioso é que, embora estejam a bordo, estes itens não pode ser manuseados pelos tripulantes, mas apenas por médicos.

Para a Tam, o investimento também é impraticável. "Neste momento, existem 500.000 pessoas em milhares de voos. Se estivessem em terra, várias delas também teriam problemas de saúde, que seriam tratados em hospitais. No ar, os primeiros-socorros são oferecidos pela tripulação", argumentou a companhia por meio de sua assessoria de imprensa. Pesquisas indicam que as maiores urgências durante viagens aéreas são causadas por problemas cardiovasculares (42%), seguidas por razões cardíacas (19%) e neurológicas (13%).

Desfibrilador

Minimizada a tese da presença de médico a bordo, resta a discussão acerca do desfibrilador - equipamento fundamental nos casos de parada cardíaca. Estudo publicado no New England Journal of Medicine revela que até 1997 – ano em que foi implementado o uso do desfibrilador na American Airlines – apenas 3% dos passageiros que sofreram infartos durante voos sobreviveram. Atualmente, a taxa de sobrevida está em 51%.

A razão é simples: segundo Timmerman, após o infarto, os procedimentos de reanimação devem ser feitos em até 10 minutos. Caso contrário, a chance de sobrevivência da vítima praticamente inexiste. Em uma situação de emergência no ar, uma aeronave leva cerca de 20 minutos para pousar.

Ao contrário de Estados Unidos e nações da Europa, no Brasil, as maiores companhias aéreas não possuem o equipamento. "A Anac não inclui o desfibrilador entre os itens obrigatórios de primeiros-socorros", explica a Tam. Estudos realizados pela MedAire, empresa especializada em assistência médica em viagens, mostram que a compra dos equipamentos para os aviões brasileiros e o treinamento da tripulação para manuseá–lo encareceria as passagens em aproximadamente 1,50 real.

Fonte: Júlia Rodrigues (Veja.com) - Foto: Getty

Prefeito do Rio justifica gastos de mais de R$ 322 mil com aluguel de jatinhos

Caixeiro viajante

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse nesta terça-feira que, com o uso de jatos fretados em dez das 13 viagens que fez para outros municípios em 2009, conseguiu trazer recursos para a cidade. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e com o objetivo de beneficiar a Cidade Olímpica.

- Com essas viagens, conseguimos trazer cerca de R$ 2 bilhões em investimentos. Em todos os casos, foram motivos e compromissos oficiais que me levaram a optar pelo aluguel dos aviões - argumentou ao comentar notícia de coluna do jornal "Extra".

A coluna "Extra, Extra!" informou que, somente em 25 de agosto foram pagos, com dinheiro público, R$ 47.482,39 para alugar um jatinho do Rio a Brasília. Considerando que o preço de uma passagem aérea comprada com antecedência, em voo comercial, custava R$ 308 ida e volta na mesma data, Paes poderia ter feito a mesma viagem 152 vezes caso optasse por um avião de carreira.

Questionado sobre os gastos de R$ 322.535,04 com o aluguel de jatinhos, o prefeito classificou como normais suas viagens em voos fretados. Argumentou ser necessário usar o serviço para agilizar negociações de projetos e investimentos federais e também de empresas privadas.

- É normal alugar. São viagens que fazemos para conseguir coisas boas. Quando não é possível usar voos normais ou estamos viajando junto com o secretariado, alugamos o jatinho, mas tudo dentro das normas legais. Não há nada de problemático nisso - disse Paes.

Realeza europeia prefere aviões de carreira

No exterior, embora os governos locais tenham aeronaves especiais para deslocamentos, vem se tornando hábito da realeza europeia, por exemplo, usar voos comerciais em boa parte de suas viagens, sobretudo numa época em que os cidadãos estão cada vez mais atentos aos gastos das famílias reais. No Reino Unido, a própria rainha Elizabeth II já pegou aviões de carreira em viagens ao exterior, acomodando-se na primeira classe com seus acompanhantes. O príncipe Charles, herdeiro do trono que nos últimos anos tem abraçado a causa ecológica com vigor, também é habitué de aviões de carreira. A tal ponto que, em dezembro, ao embarcar num avião oficial para ir a Copenhague para participar da conferência da ONU sobre o clima, Charles teve de dar explicações públicas, alegando a falta de horários disponíveis nos voos comerciais para que chegasse a tempo de cumprir sua agenda.

Em 2008, os membros da família real britânica voaram 219 mil quilômetros em 18 voos comerciais, além de fazerem outras 21 viagens em voos charter especialmente alugados para a ocasião, a um custo de 193 mil libras (o equivalente a R$ 581 mil).

Na Espanha, enquanto o rei Juan Carlos I sempre usa aviões da Força Aérea, seus parentes optam por meios mais prosaicos em suas viagens, dividindo espaço com plebeus em voos comerciais. A própria rainha Sofia voou como passageira da Ryanair - companhia famosa por oferecer passagens baratas - entre Madri e Londres no ano passado, quando foi visitar seu irmão doente.

Rainha e plebeus no mesmo voo

Por sua vez, a rainha Margrethe II, da Dinamarca, apesar de ter à sua disposição aviões militares e poder se deslocar em voos charter, também com frequência abre mão das prerrogativas reais e viaja como uma simples mortal. Sua colega holandesa, Beatrix, tem seu próprio avião - um Fokker 70 - pilotado por tripulações treinadas pela KLM, a companhia aérea do país. Em viagens de longa distância, no entanto, não raro a soberana pega um avião de carreira, como fez na última visita de Estado às Antilhas Holandesas, em que sua comitiva ocupou toda a primeira classe.

Fontes: Fernando Torres (Extra) / Flávio Lino (O Globo)

terça-feira, 9 de março de 2010

Foto do Dia

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Em primeiro plano, o Airbus A319-111, prefixo VP-BDN, da Aeroflot-Russian Airlines, em voo contrário ao Ilyushin Il-76TD, prefixo RA-76807, da Aviacon Zitotrans, sobre o céu de Moscou, na Rússia, em 30 de janeiro de 2010.

Foto: Artyom Anikeev (Airliners.net)

STJ suspende leilão de fazenda de R$ 615 milhões para quitar dívidas da Vasp

Venda judicial havia sido marcada pelo TRT de SP para quarta (10).

Há 5 mil ações trabalhistas contra a VASP que somam R$ 1 bilhão.


Uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedida na noite desta terça-feira (9) suspendeu a venda judicial de uma fazenda no valor de R$ 615 milhões para quitar dívidas trabalhistas da companhia aérea Vasp, que teve falência decretada em setembro de 2008, segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que iria realizar a venda na quarta (10).

O G1 procurou a assessoria de imprensa do STJ para confirmar a informação, mas não localizou os assessores.

O pedido de suspensão foi feito pela Agropecuária Vale do Araguaia, dona da fazenda. A liminar foi concedida pelo ministro Fernando Gonçalves, segundo o TRT. Para o ministro, o processo tem "inúmeros vícios a macular a adjudicação da fazenda".

"Nesse contexto, diante da definitividade do procedimento de venda pública e da existência de argumentos carentes de apreciação, parece de bom governo suspender a realização do leilão da Fazenda Piratininga até que se definam plenamente os contornos do presente conflito de competência", diz decisão do STJ enviada pelo tribunal trabalhista.

A fazenda Piratininga, que seria vendida, pertence à Agropecuária Vale do Araguaia, de Goiás, ligada ao Grupo Canhedo, do empresário Wagner Canhedo, um dos acionistas da Vasp. Canhedo também é dono da empresa de ônibus Viplan, de Brasília.

Além do imóvel em si, o tribunal havia determinado a venda judicial de tudo o que há dentro da fazenda, com isso, o valor estimado foi de R$ 615,375 milhões. O lance mínimo era de R$ 370 milhões.

Entre os itens descritos estavam 47 mil vacas da raça nelore, mil bezerros, 1,6 mil touros, tratores e outros equipamentos, além de veículos, como 20 caminhões, dois ônibus e caminhonetes - confira lista completa.

Processo

A venda da fazenda Piratininga foi pedida por meio de ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Aeronautas e Aeroviários, para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas após a falência. Segundo o tribunal, o empresário Wagner Canhedo havia se comprometido a quitar os débitos, mas descumpriu o acordo.

A ação civil não faz parte do processo de falência da Vasp e foi aberta para que os trabalhadores possam receber seus direitos mais rapidamente. "Como autores da ação, os sindicatos puderam adjudicar a fazenda para que se concretizasse o objetivo da ação coletiva, que é, justamente, garantir e, por que não, pagar, sem esperar o demorado processo de falência, os créditos trabalhistas, cuja natureza alimentar não pode aguardar longos anos", explicou o tribunal em nota.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia autorizado a venda judicial, mas suspendido os efeitos práticos da venda, ou seja, o repasse de dinheiro aos ex-funcionários até que se julgasse eventual recurso dos donos da fazenda.

Segundo o TRT, há cerca de 5 mil ações trabalhistas contra a Vasp em fase de execução somente no tribunal. Significa que os trabalhadores já conquistaram o direito de receber a indenização e aguardam o pagamento. Há ainda processos contra a Vasp no Rio, Recife e Brasília. A dívida trabalhista da Vasp supera R$ 1 bilhão, informou o TRT paulista.

Fonte: G1 - Foto: Monalisa Lins/Agência Estado

Boeing 747 sobrevive a simulação de bomba



Lembram da tentativa de ataque com bomba no natal passado, que foi frustrada pelos passageiros e gerou mais uma onda de medo aéreo nos EUA? E se a bomba tivesse sido acionada, o estrago seria grande? Um teste foi feito, e o resultado é melhor que o esperado.

A BBC encomendou um teste em um velho e aposentado 747, colocando uma bomba igual na mesma posição do terrorista da cueca. Como você pode ver pelo vídeo, a flexibilidade da parte externa da fuselagem permitiu ao impacto ser absorvido. Se a bomba tivesse mesmo explodido, o avião provavelmente continuaria operacional, plenamente capaz de voar e aterrisar novamente.

O teste foi feito em terra, e muitos leitores da BBC questionaram se isso não invalidaria o resultado, visto que as condições de pressão interna e externa são muito diferentes quando o avião está no ar, mas a equipe de teste emitiu um comunicado explicando que, pela baixa altitude do avião na hora da tentativa de explosão, e pela posição da bomba (longe das portas), a pressão não seria um elemento a se considerar.

É claro que o dano interno causado pela bomba seria grande, colocando em risco a vida de vários passageiros. Mas é bom saber que o velho 747 poderia aguentar um abuso como esse.

Fontes: BBC/PopSci via Gizmodo Brasil

Viagens realizadas por prefeito do Rio custaram mais de R$ 400 mil aos cofres públicos

O prefeito Eduardo Paes gastou quase R$ 400 mil em passagens aéreas em viagens realizadas durante o seu primeiro ano de gestão. Os demostrativos apresentados pela gestão municipal, em resposta a requerimento feito pela vereadora Clarissa Garotinho, mostram ainda que R$ 322.535,04 foram usados apenas como o aluguel de jatinhos. Além disso, a conta do transporte terrestre do gestor carioca foi de R$ 37.215,96.

Segundo Paes, a necessidade de um deslocamento rápido da administração municipal justifica os gastos feitos. Ele ressaltou ainda que suas viagens são feitas para garantir investimentos para a cidade.

"São as viagens do prefeito, indo para Brasília e gastando esses recursos, mas trazendo ao longo desse ano pouco mais de R$ 2 bilhões para a cidade, coisa que não acontecia no passado. Então, quando há necessidade, o deslocamento tem que ser rápido", destacou Paes, na manhã desta terça-feira.

O prefeito explicou ainda que o aluguel dos jatinhos é feito de forma regular, bem como que todas as contas são justificadas à Câmara Municipal.

"A prefeitura aluga jatinho dentro de um processo absolutamente regular, administrativamente colocado, enfim, apresentado e com as informações prestadas à Câmara dos Vereadores. Não há nenhuma irregularidade nisso e isso é para ajudar a cidade. Não é luxo e nem mordomia", complementou. "Quando é possível, o prefeito vai de avião de carreira, mas muitas vezes o prefeito vai pra reunião e volta e tem que ser assim mesmo. Não há problema nisso", finalizou.

Para visualizar os documentos clique aqui.

Fonte: SRZD

Lan normaliza operações para todos os destinos

Em comunicado oficial, a Lan informa que todas as operações de voos nacionais – dentro do território chileno – e internacionais estão normalizadas, bem como a venda de passagens para todos os destinos, que podem ser adquiridas por agências ou pelo site da companhia.

A área informou ainda que, durante o último final de semana, foram transportados todos os passageiros que tiveram seus voos cancelados por causa do terremoto ocorrido no Chile.

Por fim, a Lan colocou um avião à disposição de diversas instituições beneficentes para transportar, diariamente, ajuda humanitária de Santiago para Concepción.

Fonte: Portal Panrotas

Falta de comida no avião atrasou embarque do Inter de Porto Alegre

Jogadores do Internacional aguardam o embarque para o Equador no saguão do aeroporto

Começou a missão Quito. Pouco depois das 14h desta terça-feira, o elenco colorado embarcou com um atraso de mais de uma hora para o seu segundo compromisso na Libertadores da América, o primeiro como visitante. O motivo: não tinha comida no avião. Solucionado o problema, a delegação enfrentará cinco horas de viagem até Guaiaquil, onde vai passar a noite. Na quarta, às 14h, o Inter ruma, novamente de avião, para a cidade que irá receber o jogo contra o Deportivo Quito, às 23h30m (de Brasília) de quinta-feira.

A delegação colorada embarcou ao Equador com 21 jogadores. Todos os que estão disponíveis foram convocados para a partida. O voo fretado conta com a presença exclusiva dos profissionais e dirigentes do Inter, de jornalistas que cobrirão o jogo e de torcedores que compraram um pacote para acompanhar o clube na Libertadores.

Fonte: Alexandre Alliatti (GloboEsporte)

Em SP, cresce o mercado ilegal e alvará de táxi custa até R$ 150 mil para um ponto no aeroporto de Congonhas

Com liberação pela Prefeitura de novos cadastros de taxistas, avança procura pelo documento, cuja venda é ilegal

LUCRO - Com garantia de faturamento de até R$ 400 por dia, ponto de Congonhas é cobiçado

O comércio ilegal de alvará de táxi em São Paulo é hoje bem mais comum do que parece à primeira vista, e os preços estão cada vez mais altos. Como a Prefeitura liberou há dez dias a emissão de novos cadastros de taxistas (chamados Condutáxi), há mais pessoas procurando o mercado negro de alvarás para comprar ou alugar a licença para exercer a profissão. Essa negociação é ilegal, mas taxistas e despachantes entrevistados pelo Estado, na condição de serem mantidos em anonimato, afirmaram que o preço de um alvará no Aeroporto de Congonhas - o ponto mais valorizado da cidade -, na zona sul, pode ultrapassar R$ 150 mil.

Também são praticados valores mais baratos, o que varia segundo a lucratividade do ponto aos quais estão vinculados. Nos despachantes ao redor do Terminal Princesa Isabel, na Luz, região central, vendem-se e compram-se alvarás sem ponto fixo por cerca de R$ 60 mil. O negócio é feito abertamente e basta perguntar a qualquer comerciante da região para ser levado a um dos vários escritórios especializados. "Você dá um sinal, vai na Prefeitura, arruma os documentos do alvará e, na hora de reconhecer a firma nos contratos, dá um cheque administrativo do seu banco e pronto", explica um dos despachantes.

Outra maneira de obter ilegalmente o documento é perguntando em pontos de táxi pela cidade se há alguém interessado em vender o alvará. É raro encontrar um taxista que não reaja com naturalidade à pergunta. "Tenta aquele outro ponto ali", diz um taxista em um ponto na região da Praça da República, no centro, onde o alvará com ponto fixo custa cerca de R$ 100 mil. Em regiões comerciais mais nobres, como nos shoppings da Avenida Faria Lima ou da Berrini, na zona sul, o valor pode chegar a R$ 120 mil. Mas é mesmo em Congonhas, onde é possível ganhar até R$ 400 por um dia de 12 horas de trabalho, que se vendem os alvarás mais cobiçados.

LEGISLAÇÃO

A emissão de novos Condutáxi poderá ser positiva para os paulistanos que utilizam esse meio de transporte. Graças à possibilidade legal de dois taxistas dividirem o mesmo carro em turnos diferentes, espera-se que mais táxis estejam à disposição da população em horários alternativos - o Sindicato dos Taxistas de São Paulo (Sinditaxi) estima que 5 mil dos 37 mil taxistas da cidade dividam o carro. Mas, como reflexo da medida, há a inflação no preço dos alvarás, pois a Prefeitura não emite novas licenças desde 1996. "O alvará é uma permissão de serviço público, mas já está consolidada a ideia de que é uma propriedade da pessoa", diz o superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos, Marcos Bicalho.

Essa situação acaba criando distorções como a vivida diariamente pelo taxista Osvaldo (nome fictício), de 45 anos. Ele paga R$ 1 mil mensais há três anos para ter seu nome registrado como segundo motorista num alvará, que está no nome de uma mulher. "Está ficando cada vez mais caro. Inicialmente, pagava só R$ 700", diz. Com a despesa extra, Osvaldo tem dificuldade de quitar as contas do mês - ele deve quatro prestações da casa, três do carro e a conta de telefone de janeiro. "Isso é errado. O alvará não é dela, é da Prefeitura. Mas fazer o quê?"

LIMITAÇÃO

Para evitar a exploração pessoal de uma permissão pública como o alvará de táxi, há quem defenda o fim da limitação numérica ou da possibilidade de transferência do documento, que retornaria para a Prefeitura após a morte do titular. O presidente do Sinditaxi, Natalício Bezerra, discorda. "Essas pessoas falam isso porque estão doidas para adquirir um alvará e não tem por aí. Imagine se um velho de 50 anos chegasse e entregasse o alvarazinho de mão beijada para a Prefeitura. E o que ele trabalhou a vida toda?"

O Departamento de Transportes Públicos (DTP), responsável pela fiscalização dos táxis na cidade, afirmou que não emite novos alvarás porque a evolução do transporte público de São Paulo controlou a demanda por táxis. Segundo o DTP, a fiscalização do comércio de alvarás é difícil, pois só pode começar após denúncia, o que fez com que apenas 20 alvarás tenham sido cassados por esse motivo no ano passado.

ENTENDA O CASO

Para ser taxista em São Paulo: é necessário ter dois documentos especiais emitidos pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Prefeitura: o Condutáxi e o Alvará de Estacionamento.

Condutáxi: é o cadastro do motorista no sistema municipal. Para consegui-lo, basta fazer um curso de taxista em uma autoescola e ir ao DTP com os documentos necessários

Alvará: a emissão está suspensa pelo DTP desde 1996. Quem quer ser taxista por meios legais deve procurar alguém para dividir um carro ou transferir gratuitamente o alvará.

Fonte: Rodrigo Burgarelli (Estadão)

Após conseguir horários em Congonhas, Azul diz que mira Galeão

Depois de conseguir junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o direito de utilizar oito slots - horários de pousos e decolagens - no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a companhia aérea Azul afirmou nesta segunda-feira que na verdade seu alvo é outro: o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da empresa, Adalberto Febeliano, a possibilidade de realizar seis voos aos sábados e os outros dois aos domingos em São Paulo pode nem chegar a ser concretizada. "Olhamos os slots disponíveis que faziam algum sentido para a companhia. Mas o fato de pegar eles não quer dizer que vamos usar esses horários de fato", disse.

De acordo com Febeliano, Congonhas "nunca foi um alvo" da Azul pelo encarecimento da operação trazido pela possibilidade de realização de poucos voos no aeroporto. "Quem disse que isso era um alvo? Congonhas nunca foi um plano da Azul. Não precisamos dele para crescer. É claro que Congonhas é uma boutique na Oscar Freire, que tem as maiores taxas, tem um cliente diferente... mas nunca foi nosso objetivo", afirmou.

A Azul, segundo o diretor, já foi para a reunião de distribuição dos slots da Anac com a consciência das dificuldades que teria para escolher os horários desejados por conta da reserva feita às empresas que já operavam no aeroporto paulista (Gol/Varig, TAM e Ocean Air).

"Mesmo que pegássemos um voo durante a semana seria muito difícil viabilizá-lo. Com uma agenda só é pouco provável que conseguíssemos pagar todas as despesas com funcionários e gastos com a manutenção do trecho", disse Febeliano, que também não vê vantagens para Azul em operar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

No entanto, a posição do executivo é diferente quando se fala no maior aeroporto carioca. "O aeroporto do Galeão é muito importante e a Azul vai operar certamente lá. O (aeroporto) Santos Dumont tem uma pista muita curta. De lá não conseguimos fazer voos para Recife, para Fortaleza. Nós precisamos do Galeão e vamos utilizá-lo. Pode ter certeza", disse Febeliano.

Atualmente, a Azul voa para 17 destinos no Brasil (Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Goiânia, Campo Grande, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, Campinas, Maringá, Curitiba, Navegantes, Florianópolis e Porto Alegre) e conta com 15 aeronaves, número que deve ser acrescido e chegar a 21 até o final deste ano.

Fonte: Rafael Nardini (Terra)

Embraer participará da Exposição de Aviação Executiva no México

A Embraer comparecerá à maior exposição de aviação executiva do México, que será realizada de 10 a 12 de março. A Exposição de Aviação Executiva Mexicana (Mexican Business Aviation Exhibition – MBAE – www.mbaeexpo.com) acontecerá no Aeroporto Internacional de Querétaro (QRO), a 260 km (160 milhas) da Cidade do México.

O Phenom 100, da categoria entry level, e o Legacy 600, da categoria super midsize, estarão na exposição estática. A Embraer marcou uma conferência de imprensa para o primeiro dia, 10 de março, às 13h30, no salão de conferências, para apresentar toda a linha de jatos executivos da Companhia, que também inclui o Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 650 e Lineage 1000, das categorias light, midlight, midsize, large e ultra-large, respectivamente.

“O México tem uma rica herança na aviação e a MBAE nos proporciona uma excelente oportunidade de contato com nossos clientes. Esperamos compartilhar com os visitantes as grandes conquistas a realizar em 2010 pela Embraer”, disse Ernest Edwards, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os EUA, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva.

Criada há 16 anos, a MBAE se tornou ponto de encontro anual para profissionais da aviação do México e de outros países. Esta é a primeira vez que a exposição será realizada em Querétaro

Fonte: Aviação Brasil

Trip Linhas Aéreas inicia operações em Araçatuba (SP)

A Trip Linhas Aéreas iniciou hoje (8) as operações em Araçatuba, na rota que liga a cidade a São José do Rio Preto e Guarulhos.

O primeiro pouso na cidade foi feito com cerca de 30 minutos de atraso, exatamente às 16h15.

A aeronave utilizada tinha capacidade para 72 passageiros e não apenas 45 conforme anunciado pela companhia, que realiza amanhã (9) encontro no qual serão apresentadas as novas rotas da companhia.

O encontro acontece durante a Feicana/FeiBio 2010, feira que começa nesta terça-feira em Araçatuba.

Balcão de atendimento no aeroporto de Araçatuba; abaixo, chegada do primeiro voo

Fonte: Aline Galcino (Folha da Região) - Fotos: Valdivo Pereira/Folha da Região

Cias aéreas dos EUA veem sinais de retomada e ações disparam

A demanda por viagens aéreas entre executivos está se recuperando, e grandes companhias aéreas dos Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira que continuarão a explorar novas taxas e medidas de redução de custos para aumentar a lucratividade.

As ações das aéreas avançaram, com o índice Arca Airline subindo 4,6 por cento à tarde, enquanto o indicador Dow Jones exibia alta de 0,51 por cento.

"Nós estamos claramente vendo sinais de recuperação econômica e do retorno dos clientes premium corporativos", disse Kathryn Mikells, vice-presidente financeira da UAL, controladora da United Airlines, em uma conferência do J.P. Morgan.

"A volta do tráfego de maior qualidade, combinada com reduções significativas na capacidade que nós empreendemos em 2009, já começou a melhorar nossos resultados relativos", acrescentou Mikells.

No final da segunda-feira, a United informou que o tráfego, incluindo as afiliadas regionais, aumentou durante fevereiro, apesar de os cancelamentos dos voos devido a tempestades terem reduzido os lucros no mês em cerca de 40 milhões de dólares.

A AirTran Holdings também mencionou melhora nas tendência de resultados com "rápido" incremento nos yields.

"Nós estamos vendo a viagem corporativa começando a retornar", disse o presidente-executivo da Continental Airlines, Jeff Smisek, durante a conferência.

A Continental está trabalhando em outras "pequenas coisas" para aumentar as receitas e espera que as taxas de bagagem gerem 350 milhões de dólares em 2010, disse Smisek no evento do J.P Morgan.

Mikells, da United, também disse que está ponderando que produtos e serviços poderia cobrar para o que seria considerado valor adicionado para os consumidores.

As ações da UAL subiam mais de 8 por cento, enquanto as da Delta Air Lines ganhavam 5 por cento. A controladora da American, AMR, e a US Airways disparavam 11 e 7,8 por cento, respectivamente.

Fonte: Reuters via O Globo

Aer Lingus com 81 milhões de euros de prejuízos em 2009

A companhia aérea irlandesa Aer Lingus estima que os seus prejuízos atingiram 81 milhões de euros em 2009, e dá a conhecer também a rejeição dos sindicatos ao plano de redução de custos que implicava despedimentos.

No ano anterior a empresa tinha tido prejuízos operacionais de 20 milhões de euros.

A Aer Lingus tinha planeado divulgar o relatório anual hoje mas adiou a publicação depois de anunciar que cinco sindicatos tinham rejeitado o plano para reduzir os custos em 97 milhões de euros, que implicava o despedimento de 700 trabalhadores.

A empresa acrescenta que os seus administradores vão reunir-se hoje para "aprovar formalmente os passos que terão de ser dados para conseguir cortar estes custos", adiantando que tais medidas são "vitais para realinhar a base de custos da empresa e posicionar a Aer Lingus para um futuro bem sucedido".

A companhia aérea estima que perdeu 93 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2009 e teve um lucro de 12 milhões de euros no segundo semestre.

As receitas anuais caíram 11%, para 1,2 mil milhões de euros.

Face à rejeição do plano de redução de custos pelos sindicatos a Aer Lingus terá desistido do plano de contingência que implicava o despedimento de 1.100 trabalhadores.

A Aer Lingus, tal como outras companhias aéreas, enfrenta uma recessão global que teve forte impacto na diminuição da procura de voos.

Fonte: Oje (Portugal)

Agentes de viagens terão treinamento sobre procedimentos aeroportuários

A Global Team, com apoio da G8 Viagens, está organizando um treinamento para agentes de viagens com o tema Rotinas e Procedimentos Aeroportuários.

O treinamento acontecerá amanhã (10/03), das 14h45 às 16h30, no escritório da G8, na Rua Bela Cintra, 986 – 6º andar, Consolação, São Paulo. A palestrante responsável será Alice Araújo, líder de atendimento no Aeroporto de Guarulhos.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do email:

aeroporto@gtaa.com.br

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto de Santiago libera ala internacional

O ministro de Obras Públicas do Chile, Sergio Bitar, confirmou para hoje (9), a abertura da ala internacional do aeroporto de Pudahuel e no prazo máximo de 15 dias a normalização completa do terminal.

“Já estamos com 80% dos voos domésticos normalizados e chegando ao mesmo indicativo para os internacionais”, pontualizou o ministro, após verificação das obras avançadas de recuperação do aeroporto.

Bitar anunciou que os 320 terminais aéreos existentes em território chileno estão operando dentro de uma situação geral de normalidade. Aproveitou também para acentuar a necessidade de uma pronta licitação do aeroporto de Tongoy, que será o segundo da capital Santiago, e que passa a ter um caráter de obra prioritária para o novo governo que toma posse depois de amanhã.

Fonte: Brasilturis - Foto: Wikimedia Commons

Aviação em Rondônia: Anac não aceita pista paralela em Ji-Paraná

O aeroporto José Coleto, que atende cerca de 3500 passageiros por mês, está funcionando em situação precária.

O vereador Marcos Rogério (PDT) relatou na tribuna durante Sessão Ordinária nesta terça-feira (9) que recebeu oficio do Governo do Estado comunicando que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não aceita a construção de uma pista paralela no Aeroporto Jose Coleto em Ji-Paraná.

O vereador lembrou que a definição pela construção de uma nova pista paralela foi acertada durante Audiência Pública realizada no final do ano de 2009 com a presença de diversas autoridades estaduais, municipais e empresários. “Tão logo recebi essa informação agendei com os membros da Associação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojista de Ji-Paraná para tratarmos do tema. Precisamos nos posicionar o mais rápido possível para resolvermos esta situação”, ressaltou Marcos.

A ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Ji-Paraná vem sendo discutida pela população da Região Central há vários anos. Recursos federais para a obra chegou a ser alocado pelo deputado federal Anselmo de Jesus, mas obra não foi realizada. No final do ano passado uma audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores e contou com a presença de representantes da sociedade civil organizada definiu que o melhor projeto para o Aeroporto seria a construção de uma nova pista. Na ocasião, o Governo do Estado se comprometeu em realizar a elaboração do projeto técnico para que novos recursos fossem alocados para finalidade.

O José Coleto que atende cerca de 3500 passageiros por mês está funcionando em situação precária, contando para isso de reparos constantes realizados pelo Governo Estadual.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: Joce Dambros

Governo de Tocantins busca liberação de recursos para aeroportos do interior

O governador Carlos Henrique Gaguim esteve com o secretário de Aviação Civil, brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, no Ministério da Defesa, na tarde desta terça-feira, 9, em Brasília, para acompanhar a liberação de recursos para a reforma de cinco aeroportos no interior do Estado.

Os recursos são do PROFAA – Programa Federal de Auxílio a Aeroportos e estão sendo pleiteados para a reforma e melhorias nas pistas dos aeroportos de Araguaína, Taguatinga, Lizarda, Colinas e Araguaçu. O governador destacou a necessidade de se priorizar a reforma do aeroporto de Araguaína devido ao funcionamento da ZPE – Zona de Processamento e Exportação estar previsto para este ano. “Viemos cobrar o nosso aeroporto, pois Araguaína precisa, é prioridade. Com esse recurso que já está no PROFAA vamos ter condições de operar voos de carreira e colocar Araguaína no cenário nacional, uma cidade importante e em desenvolvimento”, concluiu.

De acordo com o brigadeiro Jorge Godinho, R$ 10 milhões já estão empenhados para o aeroporto de Araguaína e R$ 5 milhões para o aeroporto de Taguatinga, dependendo apenas de o Governo do Estado abrir as licitações. O governador determinou que a equipe responsável pelo projeto agilize os trabalhos para o Estado não perder o recurso alocado.

Acompanharam o governador: o secretário de Representação, Carlos Patrocínio; o subsecretário de Representação, Evandro Campelo; o deputado federal Osvaldo Reis e o deputado estadual Stalin Bucar.

Fonte: O Girassol (com informações da Secom)

EADS fecha 2009 com prejuízo de 763 milhões de euros

A European Aeronautic Defense and Space (EADS), consórcio europeu de aeronáutica e defesa, registo um resultado líquido negativo de 763 milhões de euros negativos em 2009, um, balanço que compara com um lucro de quase 1,6 mil M€ um ano antes.

Segundo foi anunciado pela empresa-mãe da Airbus, o prejuízo é explicado pelas provisões associadas ao desenvolvimento do A400-M, que penalizou os números do ebit (resultado operacional), por sua vez, fixado nos 322 milhões de euros negativos.

O volume de negócios da companhia caiu 1%, para os 42,82 mil milhões de euros, indicou a companhia que, na semana passada, obteve um acordo dos sete países subscritores do programa do avião militar A400, para disponibilizar 3,5 mil M€ e fazer avançar o projecto.

As contas do quarto trimestre da EADS apresentam prejuízo superior a 1000 milhões de euros e uma queda de 5% nas receitas. Ao longo de 2009, a carteira de encomendas da EADS cresceu perto de 46 mil milhões de euros, cerca de metade do valor de um ano antes.

Fonte: Dinheiro Digital (Portugal)

Pista do Aeroporto de Joinville terá de ser encurtada

A instalação do ILS no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola vai exigir algumas obras, que vão acabar por reduzir o tamanho da pista, que atualmente é de 1.640 metros. Segundo “A Notícia” apurou, uma das exigências de infraestrura divulgadas no relatório técnico é necessidade de encurtar a pista em 78 metros para o posicionamento adequado das antenas que auxiliariam nas operações de pouso nos aviões.

“Este encurtamento da pista não é uma perda significativa, dado o ganho que teremos com o equipamento. Hoje, sem o ILS, quando as condições do tempo são ruins somos obrigados a fechar o aeroporto ou operar com instrumentos. Já com o equipamento seria possível fazer um pouso com teto mais baixo do que é feito atualmente”, diz o superintendente regional da Infraero, Sérgio Ribeiro.

O investimento ajudaria a revitalizar o aeroporto, que, desde o dia 1°, está recebendo voos de mais uma companhia aérea. A Trip tem duas decolagens diárias para Guarulhos, uma para Porto Alegre (via Criciúma) e outra para Navegantes.

A expectativa inicial do secretário municipal de desenvolvimento, Eni Voltolini, era de que o equipamento fosse instalado até o início do inverno, quando os problemas com neblina se acentuam na região do aeroporto.

Fonte: A Notícia - Foto: skyscrapercity

Aeronáutica libera instalação de ILS no Aeroporto de Joinville, mas diz que não vai adquiri-lo

Órgão alerta que não há dinheiro disponível do orçamento deste ano para esta finalidade

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) confirmou nesta segunda que o ILS – o sistema de pouso por instrumentos que facilita as operações durante mau tempo – já pode ser instalado no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. Mas alertou que não há dinheiro disponível do orçamento deste ano para esta finalidade.

O órgão aponta que a compra do equipamento para o terceiro maior aeroporto catarinense em movimento “não é atualmente de interesse do comando da Aeronáutica e não está orçamentada”.

Segundo o departamento, a aquisição provavelmente seria de responsabilidade da Prefeitura, que poderia buscar recursos junto à iniciativa privada.

O Decea informou que a Infraero poderia ajudar no processo de instalação do ILS e na fiscalização das obras necessárias até que o equipamento fosse homologado pelo departamento.

A previsão do órgão é de que o custo total seja de R$ 2,25 milhões, mas o valor pode sofrer alterações caso seja preciso alguma obra mais complexa.

— A briga pelo ILS é relativamente nova em questões efetivas, pois se falou por muito tempo, mas sem ações. Tudo o que foi feito até o momento vai precisar ser conversado com a Prefeitura, Decea e a própria Infraero. Ainda não podemos dizer quem vai pagar pelo equipamento —, explica o superintendente do terminal, Sérgio Ribeiro.

A Prefeitura espera a chegada do documento.

— Vamos aguardar a chegada do documento e buscar um posicionamento do comando do Decea, além de discutir a questão com a Infraero. Se necessário, vamos intervir politicamente e solicitar que os recursos sejam provenientes do governo federal —, defende o secretário de Desenvolvimento, Eni Voltolini.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Salmo Duarte

Embraer apresentará modelo do Legacy 500 na Índia

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) apresentará em Mumbai, na Índia, um modelo de seu jato executivo Legacy 500. A representação em tamanho real da aeronave estará em exposição no Hotel Grand Hyatt Mumbai, de 15 a 18 de março. Segundo a fabricante de aeronaves, esta escala é parte da turnê mundial para promover o jato da Embraer da categoria de médio porte e ocorre após exibição no Singapore Airshow, no mês passado.

"A companhia continua dedicando-se ao mercado indiano, não apenas promovendo produtos, mas concentrando-se na implantação de uma abrangente rede de suporte para garantir a confiabilidade de suas aeronaves em toda a região", diz a empresa, em nota. Os trabalhos de desenvolvimento do Legacy 500 estão em andamento nas instalações da Embraer e de fornecedores. O primeiro voo da aeronave está programado para o segundo semestre de 2011. O Legacy 500 levará até 12 passageiros. É projetado para ter alcance de 5.560 quilômetros (3 mil milhas náuticas) com quatro passageiros ou 5.190 quilômetros (2,8 mil milhas náuticas) com oito passageiros.

Os projetos do Legacy 450 e Legacy 500, das categorias milight e midsize, foram apresentados em setembro de 2007, durante o 60º Congresso & Convenção Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva (NBAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Os programas de desenvolvimento foram aprovados formalmente pelo conselho de administração da Embraer seis meses depois e os nomes comerciais anunciados em cerimônia de lançamento realizada na Convenção e Exposição Europeia de Aviação Executiva (EEBACE), em maio de 2008 em Genebra, na Suíça.

México

Em uma segunda nota à imprensa, a Embraer informou que comparecerá à maior exposição de aviação executiva do México, que será realizada de amanhã a 12 de março. A Exposição de Aviação Executiva Mexicana (MBAE) acontecerá no Aeroporto Internacional de Querétaro (QRO), a 260 quilômetros da Cidade do México.

O Phenom 100, da categoria entry level, e o Legacy 600, da categoria super midsize, estarão na exposição estática. Em conferência de imprensa marcada para o primeiro dia do evento, a fabricante brasileira apresentará toda a sua linha de jatos executivos, que também inclui o Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 650 e Lineage 1000, das categorias light, midlight, midsize, large e ultra-large, respectivamente.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) - Imagens: Divulgação/Embraer

Pousos e decolagens sob chuva e neblina serão mais seguros no Aeroporto de Vitória

Novos procedimentos de navegação aérea serão adotados no Aeroporto de Vitória a partir desta quinta-feira (11). O objetivo é reforçar a segurança do tráfego aéreo nas operações de pouso e decolagem.

As medidas foram estabelecidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) visando a melhoria das operações autorizadas pela Torre de Controle.

Estes novos procedimentos, de acordo com a Infraero, permitirão a realização de pousos e decolagens em condições adversas, como chuva e neblina, pela cabeceira sul da pista do aeroporto, proporcionando maior fluidez na liberação do espaço aéreo e na utilização da pista nessas situações.

Antes dos novos procedimentos, apenas a cabeceira norte operava pousos e decolagens em condições meteorológicas adversas. Agora, as duas cabeceiras poderão operar nessas situações. Para as empresas aéreas, o ganho será também em economia de combustível e em tempo de operação, já que as aeronaves não precisarão mais contornar o espaço aéreo do entorno do aeroporto para realizar o pouso.

Controle de solo

Também visando aperfeiçoar os procedimentos de coordenação e controle do tráfego aéreo no Aeroporto de Vitória, a Infraero instalou em janeiro de 2010 o controle de solo para manobras no pátio do aeroporto. O "controle de solo" é uma frequência de comunicações específica entre a torre de controle e as aeronaves no solo ou veículos no pátio de manobras e pistas de táxi (taxyways).

O objetivo do controle de solo é ordenar o movimento de aeronaves no solo, com rapidez e segurança. O controle de solo existe em aeroportos de grande movimento, como é o caso do Aeroporto de Vitória, que atualmente opera em média 48 voos diários.

Torre de controle

Ao contrário da maioria dos principais aeroportos brasileiros, no Aeroporto de Vitória a torre de controle é administrada pela Infraero (em geral, a Aeronáutica é responsável). Na torre de controle, 31 controladores de voo treinados que atuam em escala de 24 horas na coordenação e no controle do tráfego aéreo, garantindo a segurança das operações de pouso e decolagem.

Fonte: Gazeta on-line - Foto: Gabriel Lordêllo (GZ)

Disputa por aviões cisterna entre EUA e França poderá ter consequências

A França advertiu nesta terça-feira que a Europa examinará as "possíveis consequências" da decisão do Pentágono de lançar uma nova licitação para o fornecimento de aviões cisterna que favoreceria a americana Boeing em detrimento da europeia Airbus.

"A França, com a Comissão Europeia e seus sócios europeus envolvidos, vai examinar este novo acontecimento e suas possíveis implicações", declarou à imprensa o porta-voz do ministério, Bernard Valero.

"Constatamos com grande decepção que a licitação apresentada pelo Pentágono no dia 25 de fevereiro de fato promove um diálogo das autoridades americanas com apenas um fornecedor, em detrimento de um processo competitivo que garanta a aquisição das melhores capacidades pelo melhor preço", indicou.

A Comissão Europeia, por sua vez, considerou "lamentável" que a construtora aeronáutica EADS tenha desistido de um processo de licitação para o fornecimento de aviões-tanque aos Estados Unidos, e manifestou preocupação com as modificações no contrato para prejudicar a empresa.

"É muito lamentável que uma potência se sinta incapaz de apresentar sua candidatura para um contrato deste tipo", comentou o comissário europeu do Comércio, Karel De Gucht, em referência a EADS, fabricante do Airbus.

"A Comissão Europeia ficaria extremamente preocupada se os termos da licitação estivessem formulados de tal modo para impedir uma concorrência aberta pelo contrato", completou.

O Executivo europeu, que representa os 27 países da União Europeia (UE) em questões comerciais, advertiu que acompanhará de perto os futuros passos do caso.

A Airbus, filial do grupo EADS, anunciou que desistia de uma licitação para um grande contrato para o fornecimento de aviões cisterna para a Força Aérea americana em colaboração com seu sócio americano Northrop Grumman.

A decisão da Airbus deixa o caminho livre para a sua rival americana Boeing para que obtenha esse contrato de cerca de 35 bilhões de dólares.

A EADS anunciou nesta terça-feira um prejuízo de 763 milhões de euros (1,03 bilhão de dólares) em 2009, após um lucro de 1,5 bilhão um ano antes, em consequência principalmente das medidas para cobrir os problemas com o avião militar A400M e com o Airbus A380.

Fonte: AFP

Venda de caças tem que garantir transferência de tecnologia, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a empresa a ser escolhida para vender 36 caças ao Brasil terá que se comprometer com a transferência de tecnologia.

"Posso adiantar que a empresa escolhida, seja qual for, terá que se comprometer com a transferência irrestrita de toda a tecnologia de ponta", disse em resposta a um leitor na coluna semanal O Presidente Responde.

Três empresas disputam a concorrência para vender os aviões ao Brasil: a francesa Dassault, com o Rafale, a americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.

"Temos que ser muito cautelosos. A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta trará mais benefícios para a sociedade", acrescentou Lula.

Segundo ele, o governo vai bater o martelo para a escolha de um dos modelos depois de ouvir o Ministério da Defesa e o Conselho de Defesa Nacional. Em janeiro, a Aeronáutica encaminhou ao Ministério da Defesa um relatório com a análise técnica sobre as aeronaves.

Fonte: Agência Brasil via O Globo

Raúl Castro destitui ministro da Aeronáutica Civil cubana

O presidente de Cuba, Raúl Castro, fez uma nova mudança em seu gabinete ao nomear o general-de-brigada Ramón Martínez para assumir o cargo de ministro do Instituto de Aeronáutica Civil, anteriormente ocupado pelo general-de-divisão Rogelio Acevedo, informou nesta terça-feira a imprensa oficial do país.

Segundo os meios de comunicação da ilha, o Conselho de Estado de Cuba decidiu "liberar" Acevedo, que receberá "outras tarefas". No entanto, os motivos de sua destituição após 20 anos à frente da pasta não foram explicados.

Martínez, até então segundo homem na linha de comando da Força Aérea, fez cursos de piloto de helicóptero na extinta União Soviética.

Sua nomeação se soma a uma longa lista de mudanças que Raúl Castro promoveu em seu gabinete desde que assumiu a presidência, em fevereiro de 2008 (já era chefe de Estado interino desde julho de 2006, quando seu antecessor e irmão mais velho Fidel adoeceu).

Fonte: EFE via EPA

FAB ajuda no transporte de médicos no Chile

Equipe vai trabalhar em um hospital de campanha chileno em Coranilahue, no sul

Um helicóptero H-60 Blackhawk da Força Aérea Brasileira (FAB) levou nesta terça-feira (9) médicos e enfermeiros chilenos de Concepción para Coranilahue,cidade localizada em uma das regiões mais afetadas pelo terremoto do dia 27 passado no Chile.

Segundo nota da Aeronáutica, a aeronave decolou com 11 passageiros e mais de 400 kg de material hospitalar. A equipe vai trabalhar em um Hospital de Campanha montado em Coranilahue pela Força Aérea Chilena Ainda de acordo com a Aeronáutica, os médicos e enfermeiros não sabiam qual a real situação da região e quais as necessidades mais urgentes.

O Brasil também enviou um hospital da campanha para atendimento às vítimas do terremoto no Chile. A unidade de atendimento da Marinha brasileira foi instalada na última quinta-feira (4) na periferia de Santiago, próximo ao Hospital Félix Bulnes, em uma das áreas mais carentes da capital chilena. O hospital tem capacidade para 400 atendimentos diários. De sexta até ontem (dia 8), 310 pessoas foram atendidas.

Fonte: R7

Câmara aprova poder de polícia para Forças Armadas nas fronteiras

Projeto segue para análise do Senado Federal.

Proposta amplia poder do ministro da Defesa.


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) um projeto que dá poder de polícia para as Forças Armadas nas regiões de fronteiras. Os deputados incluíram na proposta que o poder de polícia para Exército, Marinha e Aeronáutica vale também em áreas com finalidades específicas, como reservas indígenas. O projeto segue agora para o Senado Federal.

A proposta de dar poder de polícia para as Forças Armadas nas regiões de fronteiras foi enviada pelo Executivo em dezembro do ano passado. Pelo texto, será permitido às Forças Armadas nestas áreas fazer patrulhamento, revista de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves e prisões em flagrante. Estas atividades são permitidas tanto nas fronteiras terrestres quanto nas marítimas.

No plenário da Câmara, os deputados aprovaram uma emenda de Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) enfatizando que este poder independe da “posse, propriedade ou finalidade” da terra. Com isso, Pannunzio acredita estar autorizado o patrulhamento pelas Forças Armadas das terras indígenas.

O projeto faz outras reestruturações na estrutura nacional de Defesa do país e aumenta o poder do ministro da Defesa. Caberá a ele e não mais ao presidente da República a indicação dos comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

Este foi o único projeto votado nesta noite. A polêmica decisão sobre a liberação dos bingos ficou para ser discutida na quarta-feira (10). O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defende a aprovação argumentando que é no jogo ilegal que se realizam crimes como lavagem de dinheiro e corrupção policial.

Também para quarta-feira está previsto o embate final sobre os royalties do petróleo dentro do projeto que trata da mudança do modelo de exploração de concessão para partilha na camada pré-sal.

Fonte: Eduardo Bresciani (G1)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Infraero autoriza reforma do Aeroporto de Macapá

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, assinará, nesta terça-feira (09), ordem de serviço para conclusão da montagem da estrutura metálica da cobertura do novo terminal do Aeroporto Internacional de Macapá. O investimento para conclusão da estrutura metálica será de R$ 6 milhões.

Em fevereiro último, a Infraero homologou o processo licitatório para conclusão da montagem da estrutura metálica. A empresa vencedora da licitação foi a CPC Construções e Processos Científicos, que dará continuidade à obra, suspensa em novembro de 2008.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: aeroportobrasil