sábado, 9 de janeiro de 2010

Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças

O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.

O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.

Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.

Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.

Entenda o que está em jogo na compra dos caças:

Para que os caças serão usados?

A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.

Além dos 36 caças previstos no processo de seleção atual (batizado de FX-2), a FAB pretende ainda fazer novas aquisições nos próximos 15 anos, chegando à marca de 120 aeronaves.

A ampliação do poderio militar brasileiro também está relacionada às intenções do país em reforçar sua influência política no cenário internacional.

O argumento é de que, com um aparato militar mais significativo, o país estaria melhor preparado para disputar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas - uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

Quais são as principais diferenças entre as três propostas?

As propostas não são idênticas, pois cada empresa teve liberdade para fazer sua própria oferta de preços, prazos e condições para transferência de tecnologia.

No caso da Saab, estima-se que o pacote tenha saído a um custo de R$ 5 bilhões, com o preço unitário da aeronave em torno de R$ 120 milhões, o mais baixo entre os três concorrentes.

O motivo seria o fato de a aeronave ser monomotor, mas segundo o fabricante, a questão não interfere na segurança ou no desempenho do equipamento, que pode atingir a velocidade de 2,4 mil quilômetros por hora.

Em declarações à imprensa no ano passado, porta-vozes da Saab disseram que a empresa está disposta a transferir tecnologia ao Brasil "sem restrições" e que o fato de seu caça ainda estar em processo de desenvolvimento abre espaço para parcerias com a indústria brasileira.

Quanto ao FA-18 Hornet, a estimativa é de que cada caça saia por cerca de R$ 170 milhões e o pacote completo por R$ 8 bilhões. Com duas turbinas, o caça pode atingir 2,1 mil quilômetros por hora.

Em nota divulgada no ano passado, a Boeing se comprometeu a adotar um modelo "inédito" de transferência de tecnologia ao Brasil, inclusive desenvolvendo as aeronaves em território brasileiro.

A Boeing vem tentando melhorar sua imagem junto à indústria militar brasileira. Há cinco anos, a empresa vetou a venda de aeronaves da Embraer à Venezuela, já que os equipamentos tinham componentes americanos.

O compromisso da Boeing no programa FX-2 foi também reforçado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em uma carta enviada ao Itamaraty, em agosto do ano passado.

O caça Dassault, por sua vez, chega a ser cotado por até R$ 240 milhões, o que pode levar seu pacote completo à cifra de R$ 10 bilhões.

Questionado sobre a diferença de preços, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, disse que o Rafale tem um desempenho melhor e comparou o caça francês uma Ferrari. A velocidade máxima da aeronave é de 2,4 mil quilômetros por hora.

A Dassault falou em transferir "100%" da tecnologia de seus caças para o Brasil, mas como seu produto já está totalmente desenvolvido, há duvidas quanto ao ganho que o acordo com a empresa francesa possa trazer ao país.

Outro fator que deverá pesar na escolha do governo brasileiro é o custo da hora/voo de cada aeronave, referente, por exemplo, a despesas com combustíveis, lubrificantes e consertos de sistemas desgastados ao longo dos anos.

De acordo com a experiência dos três concorrentes, estima-se um custo US$ 4 mil a hora/voo no caso do Gripen, de US$ 10 mil a US$ 14 mil para o Hornet e de US$ 14 mil no caso do Rafale.

Qual é o procedimento para a escolha da aeronave?

A aquisição dos caças não segue o procedimento de uma licitação tradicional, em que a empresa ganhadora é apontada por uma comissão, considerando preço e critérios técnicos.

No programa FX-2, por se tratar de um assunto de segurança nacional, a palavra final sobre o vencedor é do presidente da República.

Definida a empresa ganhadora, caberá ao Senado discutir os aspectos financeiros do negócio, aprovando ou não o financiamento, por exemplo.

O presidente da Frente da Parlamentar da Defesa Nacional, Raul Jungmann, diz que a Constituição brasileira confere ao Poder Executivo a prerrogativa de definir, sozinho, a empresa vencedora. Mas, segundo ele, "não é correto o presidente atropelar o processo".

Jungmann se refere ao fato de o presidente Lula ter anunciado, em setembro passado, que o governo brasileiro já estava "em negociação" com a Dassault - antes mesmo de a Aeronáutica ter concluído o relatório técnico.

Por que o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferem o caça francês?

Entre os principais argumentos do governo a favor do Rafale está a "parceria estratégica" com a França - um compromisso assinado no ano passado, entre os dois países, com o objetivo de "aprofundar" projetos conjuntos na área de segurança.

Em setembro passado, o Brasil anunciou a compra de 50 helicópteros e quatro submarinos de tecnologia francesa, no valor total de R$ 22 bilhões.

O governo francês, por sua vez, se comprometeu a adquirir dez aeronaves de transporte militar fabricadas pela brasileira Embraer.

Além disso, a França é um dos poucos países, entre as grandes potências, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa agora é de que o presidente Lula, junto com ministros e assessores da área, avaliem o relatório técnico da Aeronáutica juntamente com "outras questões, mais políticas", como a relação do Brasil com França, Estados Unidos e Suécia.

O presidente tem um prazo para tomar sua decisão?

Não. O presidente pode adiar o quanto quiser sua decisão - ou ainda, não decidir nada. Se isso acontecer, o processo de seleção pode ir para a gaveta ou ficar a cargo do próximo presidente.

Esse seria o pior cenário na visão dos militares, interessados na modernização de sua área. Na avaliação de uma fonte da Aeronáutica, uma indefinição pode "desmoralizar" o processo de seleção brasileiro, prejudicando negociações no futuro.

A expectativa entre os assessores do presidente é de que uma decisão, se realmente tomada, seja anunciada no início do ano, evitando um possível desgaste ao governo na fase de campanha eleitoral.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Para quê 30.000 páginas?

O relatório elaborado, e vazado, pela Força Aérea Brasileira no início da semana, tem dados que mostram que a última escolha, examinado-se dados técnicos e econômicos, seria pelo francês Rafale, da Dassault. Mesmo assim, tudo indica que a escolha de Lula não levará conclusões lógicas em conta.

O francês Rafale: apesar da pouca atratividade, é o preferido do presidente

Conforme "Primeiro Lugar" havia antecipado no dia 23 de novembro, os custos de operação do sueco Gripen NF, da Saab, ficam em torno de 7 000 dólares por hora voada. O Boeing F-18 Hornet, segundo colocado no relatório que teve trechos divulgados pela Folha de S. Paulo, tem custo por hora voada em torno de 10 000 dólares. De acordo com uma fonte próxima às negociações, a Dassault havia se comprometido a apresentar custos por hora voada de 14 000 dólares para o Rafale. Já seria o dobro do Gripen. Contudo, ainda de acordo com essa fonte, o valor apresentado ultrapassa os 20 000 dólares.

Daí a preocupação da FAB com os custos do caça francês. Não é só o valor de venda — o Rafale custa cerca de 140 milhões de dólares a unidade e os suecos prometeram vender cada caça por metade desse valor. A Aeronáutica teme ter um caça de última geração, mas não poder usá-lo por falta de dinheiro para o querosene.

A situação, por mais absurda que possa parecer, aconteceu há pouco tempo. No final do governo Fernando Henrique, quando já se discutia a compra de novos aviões de guerra, a FAB não conseguia tirar seus velhos Mirage e F-5 dos hangares por falta de dinheiro para manutenção e para o combustível.

O segundo colocado da lista, também como a coluna havia antecipado, é o americano F-18. O caça da Boeing é o mais testado em ação e o preferido dos pilotos. É mais barato que o Rafale, mas oferece menos transferência tecnológica. Mesmo assim, a Embraer diz, internamente, que o pior parceiro seria a Dassault.

Ou seja: caso a escolha seja mesmo pelo francês, fica claro que todos os demais atores envolvidos no processo gastaram tempo e (muito) dinheiro apenas para fazer parte de um circo de cartas marcadas. Se a escolha seria meramente política, já que de acordo com a Aeronáutica, o Rafale não é o melhor nem técnica, nem financeiramente, a FAB não precisaria gastar tanta tinta e papel para preparar um relatório de 30 000 páginas, Saab e Boeing não precisariam enviar equipes, promover testes, contratar assessores e consultores.

A dificuldade em escolher um modelo para montar uma nova frota de caças supersônicos não é nova. O governo passado, ao ver o tamanho do problema e a proximidade do fim do mandato, deixou a escolha para o presidente atual. Depois de quase oito anos, Lula se vê na mesma situação. Talvez a melhor atitude seja copiar a de seu antecessor e entregar a decisão pra o próximo presidente.

Fonte: Marcelo Onaga (Primeiro Lugar - Portal Exame)

Avião faz pouso forçado e deixa quatro feridos em Minas Gerais

Quatro pessoas ficaram levemente feridas após o pouso forçado de um avião de pequeno porte no início da noite desta sexta-feira (8), em Alfenas, no Sul de Minas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, a aeronave modelo Lancair IV-P, de prefixo PT-ZVN, decolou de Brasília com destino a Paraty, no litoral sul do Rio Janeiro, e apresentou problemas mecânicos durante o voo.

Com isso, o piloto se viu obrigado a fazer o pouso, que ocorreu a cerca de 10 metros da cabeceira da pista do aeroporto do município. O impacto do equipamento com o solo fez com que a hélice, o trem de pouso e parte da fuselagem se soltassem.

As vítimas, o piloto Gerard André Vieira de Souza, de 42 anos, e os passageiros André Ricardo Rodrigues Santos, de 39, Elizabete Abreu Campos, de 29, e Ana Paulo Samuel Ferreira, de 37, foram socorridas pelos bombeiros e, em seguida, levadas para o Hospital Universitário Alzira Velano. Todos tiveram ferimentos leves e passam bem. O avião teve danos generalizados e encontra-se no aeroporto de Alfenas para perícia da seguradora.

Veja mais fotos do acidente:


Fontes: Rafael Passos (Portal Uai) / ANAC - Fotos: Lucas Vilhena

EUA: detenção em Nova Jersey depois de violação das regras de segurança do aeroporto

Haisong Jiang foi detido ontem em sua casa pela polícia de Nova Iorque e Nova Jersey.

As autoridades não forneceram mais informações acerca da detenção. Os oficiais de segurança e as companhias aéreas estão em alerta máximo depois do atentado fracassado, no dia de Natal, num voo com destino a Detroit.

Jiang foi detido depois de, na quinta-feira, ter atravessado a zona de segurança para dar um beijo de despedida em uma mulher.

O aeroporto internacional de Newark esteve fechado por seis horas e muitos voos partiram com atraso.

"Com esta detenção, as autoridades vão poder olhar mais de perto para como e porque é que este incidente ocorreu, e certificar-se que isto nunca mais vai acontecer", disse em comunicado o senador de Nova Jersey, Frank R. Lautenberg.




Fonte: i-Online (Portugal) - Foto: Goldfield for News

Falha em sistema de telefonia causa filas em Cumbica

As maiores filas se concentravam no balcão da TAM

Um problema no sistema de comunicação do aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo, provocou grandes filas nos balcões de check-in nesta manhã. Segundo a Infraero, a falha aconteceu no sistema de dados fornecido pela Telefônica e afetou as linhas telefônicas do aeroporto das 4h30 às 6h20. Contudo, a reportagem do Terra tentou contato telefônico com Cumbica até às 9h30 e as chamadas não eram completadas.

Segundo a Infraero, 25 voos (21,9% do total) estavam atrasados no aeroporto às 11h.

A Infraero diz que o problema afetou mais a TAM por a companhia aérea concentrar a maioria dos voos no aeroporto - as maiores filas se encontravam em seus balcões. De acordo com a aérea, não há voos seus atrasados neste sábado em Guarulhos.

A Infraero diz que o check-in de outras companhias está normal. Técnicos da Telefônica trabalham no local e a expctativa é de que a situação esteja normal até o final da manhã.

Às 11h40, o terminal aéreo internacional de Guarulhos estava aberto para as operações de pousos e decolagens.


Fonte: Terra - Fotos: Marcelo Pereira/Terra

Movimento de passageiros da Gol cresce 36%

A Gol Linhas Aéreas informou nesta sexta-feira que demanda por vôos da subiu 34,8% em dezembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com novembro do ano passado, houve um acréscimo de 15% no movimento. Considerando somente o mercado doméstico, o fluxo de passageiros subiu 36,2% em dezembro na comparação anual e 14,7% ante novembro.

No mercado internacional, de acordo com a companhia, nota-se um avanço de 23,9% na demanda por vôos ante dezembro de 2008 e de 17,5% na comparação com novembro. Tal desempenho está ligado a "ajustes realizados na malha internacional da companhia, que visaram melhorar a rentabilidade nesse segmento com a introdução de novas rotas ligando o Brasil ao Caribe, com vôos para Aruba e Curaçau".

Fonte: Monitor Mercantil

Aviação: 2009 foi o ano com menos acidentes na Europa

Mais de 800 pessoas perderam a vida em acidentes aéreos em todo o mundo no ano passado

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA, em inglês) divulgou ontem que 2009 foi o ano em que se registaram menos acidentes fatais no total dos 31 estados representados nesta agência. No ano passado foi registado apenas um acidente fatal, quando a média dos últimos dez anos (1998-2008) foi de cinco acidentes fatais por ano.

O único que aconteceu na Europa o ano passado foi a queda do Air France 447 que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris, em pleno oceano Atlântico, a 1 de Junho. Os seus 216 passageiros e 12 tripulantes morreram.

Apesar de só ter sido registado este acidente fatal, a EASA avisa que o elevado número de acidentes não fatais registados em 2009 "indica que são necessários mais avanços ao nível da segurança na aviação". Segundo os dados desta agência, houve 24 acidentes sem vítimas mortais - entre 1998 e 2008 a média anual é de 27 acidentes não fatais.

Resto do mundo

Fora do universo europeu, diz a EASA, foram contabilizados 41 acidentes fatais durante 2009, valor inferior à média dos últimos dez anos, de 51 por ano. Estes 41 acidentes reclamaram a vida de 573 pessoas, "o segundo valor mais baixo da década", nota a agência de segurança aérea europeia.

A queda de um A310 do Iémen, que matou 152 pessoas, deixando apenas um sobrevivente, e um novo acidente com um Tupolev de uma companhia iraniana, que vitimou 168 pessoas, foram os acidentes mais mediáticos a envolver companhias não europeias no ano passado.

Assim, e segundo os dados disponibilizados por esta agência, durante o ano passado houve 801 mortes relacionadas com acidentes em linhas aéreas comerciais de todo o mundo, número que, apesar de assustar, deve ser comparado com o total de passageiros que viajam anualmente em companhias áreas: perto de 5 mil milhões.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (i-Online - Portugal)

Banco Europeu de Investimento concede 37 milhões de euros para melhorar o transporte aéreo nos Açores e na Madeira

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 37 milhões de euros (53 milhões de dólares americanos) à SATA Air Açores (SATA) destinado à aquisição de quatro aeronaves turbo-hélice para o transporte inter-ilhas nos Açores, substituindo o mesmo número de aparelhos mais antigos.

Nas palavras do Vice-Presidente do BEI Carlos da Silva Costa, “Trata-se de um projecto essencial para garantir a mobilidade da população do arquipélago e facilitar o acesso aos serviços públicos disponíveis na Região, permitindo melhorias de eficiência energética. É, pois, decisivo assegurar a coesão territorial e social a nível regional e criar as condições para o desenvolvimento sustentável de uma região europeia ultraperiférica, significando este projecto um forte contributo para a coesão económica e social na UE, na linha das prioridades políticas do Banco e da União.”

Segundo António Menezes, Presidente da SATA, "esta decisão do BEI é muito gratificante para a SATA Air Açores porque proporciona um financiamento em condições vantajosas."

As aeronaves serão operadas pela SATA a partir da sua base em Ponta Delgada, servindo principalmente as rotas inter-ilhas nos Açores e na Madeira e as ligações com as Canárias. No arquipélago dos Açores, à única alternativa à aviação inter-ilhas é o transporte marítimo, pouco atractivo, em especial para o transporte de passageiros, devido às distâncias relativamente longas e à agitação marítima.

O transporte aéreo desempenha um papel crucial ao facilitar o acesso das populações a serviços de educação e saúde nas diferentes ilhas. A elevada fragmentação geográfica do arquipélago, combinada com a baixa densidade populacional, implica que muitos serviços de saúde e ensino superior se concentrem nas ilhas de São Miguel e Terceira, tornando grande parte da população dependente do transporte aéreo em termos de acesso.

As novas aeronaves substituem aparelhos menos eficientes em consumo de combustível e completam a modernização da frota da SATA, imposta pela idade e pelo nível tecnológico da frota actual.

O BEI é a instituição de financiamento a longo prazo da UE que promove os objectivos europeus. Constituído em 1957, opera nos 27 Estados-Membros e em mais 130 países em todo o mundo. As operações de financiamento do BEI são estruturadas no quadro de políticas comunitárias bem definidas. A melhoria das redes e dos serviços de transporte constitui uma prioridade da União Europeia, devido à sua importância para a promoção da integração económica e social da UE, da livre circulação das pessoas e das mercadorias e do desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas da União. Todavia, o financiamento da aquisição de aeronaves está limitado a casos excepcionais em que se demonstre um valor acrescentado muito elevado.

O Grupo de empresas SATA não tem cessado de crescer ao longo dos últimos anos. Com mais de sessenta anos de experiência no transporte aéreo de passageiros e carga, a SATA apresenta hoje uma estrutura organizativa mais moderna e funcional, adaptada aos desafios de um sector extremamente exigente e competitivo.

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo. Á SATA Air Açores pertencem os equipamentos ATP (64 lugares) e dois Bombardier Q200 (37 lugares), por seu turno, a SATA Internacional voa com A310-300 com 222 lugares e A320-200 com 165 lugares operando ligações para Continente e Ilhas, Europa, Estados Unidos, Canadá, servindo, no seu conjunto, uma malha de rotas composta por mais de 50 destinos. Do seu universo fazem parte cinco empresas que asseguram desde o transporte aéreo, à promoção turística, a gestão de Aeródromos, bem como a assistência em escala a todas as companhias aéreas que aterram em solo açoriano.

Fonte: Azores Digital

Trip Linhas Aéreas passa a oferecer check-in pela internet

A Trip Linhas Aéreas começou a oferecer a seus passageiros o sistema de check-in pela internet, por meio do site da companhia, o www.voetrip.com.br. Com o serviço, é possível reservar assentos e imprimir cartões de embarque com dois dias de antecedência, ou até 90 minutos antes do horário do voo.

O sistema já está disponível em onze aeroportos de todo o país: Confins (CNF), Pampulha (PLU), Brasília (BSB), Campinas (VCP), Curitiba (CWB), Ipatinga (IPN), Recife (REC), Rio-Santos Dumont (SDU), Salvador (SSA), Uberlândia (UDI) e Vitória (VIX). A expectativa da Trip é que todos os aeroportos onde opera passem a contar em breve com o serviço.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Brasileiro desafia a sorte em corrida aérea

Paulista radicado em Curitiba, Adilson Kindlemann será o primeiro piloto do país a disputar a radical Red Bull Air Race – a Fórmula 1 da aviação

O paulista Adilson Kindle­­mann, 36 anos, há 19 morando em Curitiba, coloca o Brasil no radical circuito mundial de corrida com aviões

Menos de um minuto e meio pa­­ra percorrer entre cinco e seis quilômetros pilotando um avião, a uma velocidade média de 370 km/h. No percurso, cumprir as acrobacias e voos rasantes em pontos pré-determinados. Vencer a força da gravidade e ter movimentos precisos para fazer curvas, piruetas, subir, descer. Rotina para “ases indomáveis” que o pi­­loto acrobata Adilson Kindle­­mann terá em 2010.

Há menos de um mês, o paulista de 36 anos, radicado em Curitiba há 19, foi confirmado como o primeiro brasileiro a disputar o Red Bull Air Race – único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Inter­­nacional (FAI), espécie de “Fór­­mula 1 dos ares”. Desde que re­­cebeu a notícia, Kindlemann viu seu ritmo de vida ganhar velocidade proporcional à que atinge em seus voos. Tudo tão rápido que mal teve tempo de comemorar.

Em dezembro, deixou Curitiba às pressas. Está em Wilkesboro, interior da Carolina do Norte (EUA), onde prepara seu MXS-R (um dos modelos mais modernos de aviões de corrida do mundo, bastante leve e de alta potência) para a oitava temporada da competição, com início previsto para março. “Comecei a me preparar no final de 2006. É um projeto que se concretiza. Co­­meço ter a dimensão do que isso significa. Passo dias trabalhando no avião. Inter­­calo com entrevistas à im­­prensa, algo novo para mim”, con­­­ta. Ele falou com a reportagem da Gaze­ta do Povo às 22 h do fuso horário da Ca­­rolina do Norte (2 h na ma­­­dru­­gada brasileira de ontem).

O garoto que por volta dos seis anos fez em madeira um de seus pequenos aviões de brinquedo hoje espera mostrar suas acrobacias em céu brasileiro. “Tomara que o Rio de Janeiro receba o campeonato este ano. Se em 2007 um milhão de pessoas assistiu, imagina agora, com um brasileiro entre os competidores?”, fala.

Até chegar à lista dos 15 pilotos selecionados, foram três anos de preparação intensa. Em 2007, fez o show acrobático que abriu a etapa brasileira do Air Race. No mesmo ano, inscreveu-se para o Red Bull Air Race Camp, curso preparatório do campeonato criado e patrocinado pela fabricante de bebida energética.

Durante quase dois anos, revezou-se entre a carreira de piloto comercial – tem mais de 11 mil ho­­ras de voo – e o treinamento para as corridas, em vários países europeus. Em outubro de 2009, participou da edição classificatória para o campeonato, em Casar­­rubios (Espanha). Lá, ele e o theco Martin Sonka destacaram-se e ganharam a superlicença, documento exigido para participar das corridas. “É como o piloto de F1 que recebe a autorização para correr. Foi uma sensação de missão cumprida”, conta.

Foi a paixão por voar – “acho que já nasci com isso”, diz – que fez com que deixasse a cidade de Registro (SP) para trabalhar de mecânico no Aeroporto do Ba­­cacheri, em Curitiba, aos 17 anos.

“Uns amigos ligados à aviação da cidade me convidaram, conseguiram esse trabalho e que eu fizesse o curso do Aeroclube do Pa­­­raná”. Entre ferramentas e peças de aviões, fez o curso de pilotagem e, mais que voar, começou a arriscar manobras mais arrojadas. Ainda recorda do prazer do primeiro voo, em 1989. “Um primo me deu um voo no Aeroclube de São Paulo. Inesquecível”, resume.

Com a equipe formada por ele, uma coordenadora de equipe brasileira e um mecânico nor­­te-americano, custos bancados pe­la Red Bull Air Race, Kidle­mann espera fazer um bom ano de estreia, mas sem exigir resultados. “Há pilotos muito bons, com três, quatro anos de experiência na prova. Tenho de ser realista e saber que tenho muito a aprender e me preparar para 2011”, diz.

O esporte

Prova com “dribles” a obstáculos

Air Race, literalmente, “corrida no ar”. Criado e patrocinado pela fabricante de bebidas energéticas Red Bull, o campeonato de aviões começou em 2003, em duas etapas, com seis competidores na Áustria e apenas três na Hungria.

Os melhores pilotos do mundo são desafiados a mostrar que são os mais velozes, precisos e hábeis nas manobras aéreas. Vence quem realiza em menor tempo – e com menos faltas – as duas voltas no circuito composto por cinco grupos de obstáculos montados com “air gates” – pilões infláveis que demarcam o traçado. Violações nas regras, como voar muito baixo, tocar nos air gates ou desviar do curso, resultam em perda de tempo ou desclassificação.

Os brasileiros acompanharam de perto o Red Bull Air Race em 2007, quando o Rio de Janeiro recebeu a segunda etapa da competição. Um milhão de pessoas assistiu na Enseada de Botafogo, com vista à Baía de Guanabara, as manobras surpreendentes de 14 concorrentes. Este ano, serão 15 pilotos em busca do título da oitava edição.

A Cidade Maravilhosa pode voltar ao calendário do evento este ano: as negociações estão em andamento. Abu Dhabi, Londres, Barcelona, San Diego e Lisboa são sedes já confirmadas.

O atual sistema de classificação vigora desde 2007: os treinos classificam os 12 melhores pilotos, que seguem para a primeira eliminatória. Destes, oito classificam-se às quartas de final e apenas quatro seguem às semifinais. Dois pilotos disputam a última bateria, que vale o título da etapa. O campeonato é decidido pela soma dos pontos conquistados em cada evento

Fonte: Adriana Brum (Gazeta do Povo) - Foto: Divulgação/Red Bull

Novo aeroporto internacional da Huíla, no sul de Angola, começa a operar

O aeroporto da Mukanka, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, no sul de Angola, foi construído em 11 meses por consórcio brasileiro liderado pela Andrade Gutierrez.

O novo aeroporto internacional da Mukanka, na cidade do Lubango, sul de Angola, começou a operar nesta quinta-feira (7) para voos comerciais.

As instalações aeroportuárias, inauguradas no dia 29 de Dezembro pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma, foram construídas em 11 meses por um consórcio brasileiro constituído pela Andrade Gutierrez e Zagope.

O aeroporto internacional da Mukanka, na capital da província da Huíla, vai atender anualmente 500 mil passageiros e movimentar mais de um milhão de toneladas de carga, ocupando uma área de sete mil metros quadrados. A nova infra-estrutura, construída em duas fases, custou 100 milhões de euros.

A aerogare comporta salas de embarque e desembarque internacional e doméstico, área para serviços de apoio, como alfândegas, migração, polícia fiscal, edifício para bombeiros, gabinetes de companhias aéreas, lojas, restaurantes, salas protocolares, nova torre de controlo, estação eléctrica e parque de estacionamento para 300 viaturas, incluindo autocarros e táxis.

Fonte: África 21 (com informações da Angop)

Após viajar de avião desde o Caribe, escorpião pica menina em Cumbica

Após voltar das férias com a família em Curaçao, no Caribe, uma menina de seis anos foi picada por um escorpião no Aeroporto de Guarulhos na manhã de ontem.

De acordo com o Instituto Butantan, onde a garota foi atendida, o animal veio da América Central, provavelmente transportado em uma das bolsas da família. Eles estavam no voo 085 da Avianca, que fez escala em Bogotá e pousou em Cumbica às 6h08.

A picada ocorreu quando a família aguardava para passar no setor da imigração. "Minha filha começou a gritar e eu vi o escorpião no ombro dela", disse o pai, que não quis se identificar. Vendo o desespero da garota, picada no braço, ele matou o bicho, guardou-o e levou a filha ao pronto-socorro do aeroporto.

Lá, o pai pediu que uma ambulância os levasse ao Instituto Butantan, na zona oeste, o que não foi atendido. Segundo a Infraero, a ambulância só poderia ser liberada se a menina passasse por avaliação, o que o pai não quis. "Eu sabia que eles iriam ligar para o Butantan para saber o que fazer", disse o pai, que é médico. "O Butantan é referência, queria que ela fosse logo para lá." Sem a ambulância, o pai foi de carro para o instituto.

De acordo com Ricardo Antonio Lobo, médico infectologista que atendeu a menina no Butantan, a dor dela assim que foi picada era grau sete - em uma escala de um a dez - e, na chegada ao instituto, já havia baixado para quatro. "Ela chegou com dor, mas estava calma", contou Lobo.

No Butantan, os biólogos logo viram que o animal não era do Brasil e o levaram para análise. A menina ficou em observação. Ela não teve que receber soro antiveneno, apenas compressas quentes que ajudam a diminuir a dor, e foi liberada pouco tempo depois.

Segundo Paulo Goldoni, biólogo do instituto, não será possível classificar exatamente o escorpião porque ele chegou muito destruído. Conseguiu-se apenas chegar ao gênero - Centruroides.

Fonte: Luisa Alcantara e Silva (jornal Folha de S.Paulo)

Relatório não foi alterado, diz Aeronáutica

A Aeronáutica confirmou ontem que o seu comandante, Juniti Saito, formalizou na última quarta o envio do relatório do programa F-X2 para o ministro Nelson Jobim (Defesa), única autoridade civil a receber o material.

Segundo a Força, só existe uma versão do relatório, que foi elaborado pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) e aprovado pelo Alto Comando da Força Aérea no dia 18 de dezembro.

Não houve recuo ou mudanças no texto, diz a FAB, que nega pressões políticas nesse sentido.

Temer considera "útil" que Câmara seja ouvida

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse ontem que considera "útil" ouvir a opinião da Comissão de Defesa antes de opinar a respeito da compra de caças.
A discussão nessa comissão política, composta por deputados, pode retardar ainda mais o processo de renovação da frota da Aeronáutica -temor dos concorrentes e de militares.

Temer é integrante do Conselho de Defesa Nacional, órgão comandado pelo presidente Lula. O conselho, consultivo, será convocado em breve para tratar da compra dos caças.

Ao comentar o assunto com a Folha, Temer disse que vai pedir acesso ao relatório técnico já preparado pela FAB. Indagado se pretende levar o tema para a comissão de Defesa, respondeu: "Eu acho que não seria ruim, não. Seria útil. Embora a competência para esse efeito seja do Executivo e do Conselho de Defesa Nacional".

O calendário político, porém, está dominado pela campanha eleitoral e é improvável que a Câmara se esforce para decidir logo sobre um tema polêmico como a compra dos caças.

Em julho do ano passado, Temer foi a Paris a convite do governo francês com outros sete deputados. Parte da despesa foi bancada pela Dassault, fabricante do caça Rafale -preferido hoje pela área política. Segundo o deputado, a viagem terá "influência zero" na sua abordagem do tema agora.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Fabricantes veem ameaça à venda de caças

Franceses, americanos e suecos temem que disputa política entre Aeronáutica e governo na escolha do avião adie decisão

Concorrentes avaliam que é grande a chance de o Gripen, modelo preferido pela FAB, ser suplantado em relatório que Jobim entregará a Lula


Os três concorrentes para o fornecimento de 36 caças supersônicos à FAB (Força Aérea Brasileira) temem que a disputa política entre militares e o governo inviabilize a realização do negócio de até R$ 10 bilhões neste ano.

Segundo a Folha apurou, franceses, americanos e suecos têm essa mesma avaliação, ainda que haja diferença de interpretação no caso dos últimos -apontados pela Aeronáutica como donos da melhor oferta para suas necessidades, em relatório técnico que está nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa).

Como é notório, Jobim e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm predileção pelo francês Rafale F3, por conta da aliança estratégica firmada com Paris. O avião, contudo, sai quase pelo dobro do Gripen NG no pacote proposto, e é mais caro que o americano Boeing F/A-18 Super Hornet.

A opção da FAB decorreu de dois fatores: o custo de aquisição e operação ao longo dos 30 anos de vida útil do avião, e a proposta mais aberta de desenvolvimento conjunto oferecida pelos suecos. Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo.

Em comum, todos acreditam que é grande a chance de a preferência da FAB ser suplantada por Jobim. O ministro já disse que vai reavaliar os pesos dados pelos militares a diversos itens analisados, o que pode mudar a classificação das aeronaves. Pela lógica, para favorecer o Rafale, ainda que a decisão final seja exclusiva de Lula.

O relatório foi aprovado na FAB no dia 18 de dezembro, e Jobim foi avisado pelo comandante da Força, Juniti Saito, de seu conteúdo.

Políticos do entorno do Planalto ventilaram a versão de que o texto seria preliminar e que foi alterado pela FAB ao gosto do Planalto, o que não é verdade. O que haverá é um relato de Jobim para Lula, após nova conversa com Saito.

Se uma mudança pró-Rafale ocorrer, especulam os concorrentes, o clima azedo entre governo e militares devido à ideia proposta de revisão da Lei da Anistia pode desandar. Lula poderia esfriar o debate jogando o tema para o Congresso.

Não que deputados e senadores tenham voz ativa na decisão, mas ao acatar um eventual "pedido de vistas" na reunião do Conselho de Defesa Nacional em que apresentará sua decisão, Lula poderá ganhar tempo.

O problema, para os concorrentes, é esse, embora não haja uma obrigação de data para a decisão. A campanha eleitoral se avizinha e o argumento de falta de legitimidade de uma gestão de saída pode servir de justificativa do adiamento.

Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo)

Avião da Air Berlin sai da pista em Nuremberg, na Alemanha

O Boeing 737-800, prefixo D-ABKA, estava taxiando para a decolagem no Aeroporto de Nuremberg, na Alemanha, e, ao alinhar na pista, derrapou na superfície pavimentada e parou cerca de 1,5 metro fora da pista. Apenas o trem de pouso esquerdo permaneceu na superfície pavimentada. Os passageiros desembarcaram através de escadas. Não houve feridos e os danos à aeronave não foram relatados.

O avião iniciava o procedimento para a decolagem em direção a Dusseldorf, no voo AB-6777, com 133 pessoas a bordo.

O aeroporto ficou fechado por cerca de duas horas. Sete voos foram cancelados e alguns aviões foram desviados para o Aeroporto de Munique. Segundo informações de funcionários do aeroporto, a provavel causa do incidente era a condição do tempo desfavorável.

Foi o terceiro incidente envolvendo uma aeronave da Air Berlin nesta semana. Na terça-feira, em Dortmund, uma aeronave com 165 passageiros saiu da pista. Na manhã de quarta-feira, o piloto deciciu abortar a decolagem no Aeroporto Berlim-Tegel depois que um dos instrumentos de bordo indicou uma irregularidade. O avião, com 124 passageiros a bordo, retornou ao terminal.

Fontes: Krasse News / Ad Hoc News / Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth

Chávez: aviões dos EUA invadiram espaço venezuelano e "foram pressionados"

Dois aviões F-16 da Venezuela "pressionaram" nesta sexta-feira (8) uma aeronave de guerra dos EUA na ilha caribenha holandesa de Curaçao, que violou em duas ocasiões o espaço aéreo da Venezuela, informou o presidente do país, Hugo Chávez.

A aeronave militar americana esteve durante quinze minutos no espaço áereo venezuelano, por volta do meio-dia, e, apesar de ser "pressionado" pelos dois aparatos venezuelanos, cerca de uma hora e meia depois e se manteve durante outros dezenove minutos no espaço aéreo nacional, denunciou o governante.

"Ordenei que dois F-16 saíssem para interceptá-lo, sem cair em provocações", acrescentou Chávez em reunião de seu gabinete de ministros, transmitida pela emissora estatal "VTV".

"Pedimos ao Governo da Holanda que assuma suas responsabilidades" perante este tipo de fatos, que obrigam a Venezuela a revisar sua participação em uma refinaria de petróleo em Curaçao, pois "não podemos ficar de braços cruzados", advertiu.

Sem dar mais detalhes a respeito, o chefe de Estado indicou que não quer estragar as relações com o povo de Curaçao, que deve saber desta "provocação e agressão ".

Chávez detalhou que os pilotos dos dois F-16 da Aeronáutica da Venezuela receberam instruções para advertir o piloto do aparelho americano "que estamos prontos para defender a soberania da Venezuela".

"Sabemos até o número de cédula de identidade do piloto, sabemos onde nasceu", acrescentou, orgulhoso pela capacidade militar venezuelana e descartando que se tratasse de algum erro.

"É difícil pensar que é um erro (...); estão lançando uma provocação. São aviões de guerra imperial, não são aviões nem equipes especializadas na luta contra o narcotráfico. Nisto nós agimos de forma muito séria", destacou.

A denúncia de Chávez acontece um dia depois que a Assembleia Nacional (AN) respaldou outra denúncia do governante, que afirmou que a Colômbia prepararia uma agressão militar contra a Venezuela com o pretexto de destruir supostos acampamentos guerrilheiros no país.

O plenário da AN, de 167 membros, quase todos aliados do Governo, também expressou sua rejeição à "violação do espaço aéreo" venezuelano por parte de um avião militar americano no dia 17 de maio de 2009.

As forças da Colômbia supostamente entrariam na Venezuela com a desculpa de buscar de acampamentos guerrilheiros colombianos que, segundo Chávez, não existem no país.

O Presidente garantiu que a operação estaria sendo preparada com a ação de aviões espiões e aparatos sem tripulação, de fabricação americana, que sobrevoariam o espaço aéreo venezuelano.

Segundo o líder venezuelano, os aparelhos partiriam de bases militares da Colômbia e das ilhas de Aruba e Curaçao, países com os quais os EUA mantêm convênios antidrogas que permitem a presença de pessoal americano.

Fonte: EFE via EPA

Passageiro embriagado tranca-se no banheiro e avião faz pouso não programado

Um voo da Delta Air Lines com destino a Paris fez um pouso não programado no Canadá, nesta sexta-feira (8), após um incidente envolvendo um passageiro indisciplinado.

O Boeing 757-200, prefixo N712TW, da Delta Air Lines, realizava o voo DL-188 de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA, para o Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, na França.

Quando estava em rota sobre o Oceano Atlântico, cerca de 200 milhas a nordeste de St. John's, na província de Terra Nova, no Canadá, um passageiro - que estava bêbado - começou a causar perturbação no voo.

A tripulação relatou que havia um passageiro indisciplinado a bordo e desviou-se da rota em direção ao Aeroporto de St. John's, onde fez uma aterrissagem segura. O passageiro, de 59 anos, foi detido em razão do incidente.

O avião partiu para Paris com um atraso de quatro horas e meia.

Fontes: Canadian Press via Metro News / Aviation Herald

Passageiro bêbado provoca susto em avião no Colorado, EUA

Dois caças F-16 foram enviados para escoltar um avião de passageiros para uma aterrissagem de emergência no Colorado, nesta sexta-feira (8) depois que um passageiro - aparentemente embriagado - tornou-se incontrolável, informou a AirTran Airways em um comunicado.

O Boeing 737-700, com 132 passageiros e cinco tripulantes decolou para o voo FL-39 do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, na Geórgia, às 9:48 (hora local) em rota para San Francisco, na Califórnia.

Quando estava a estava a 36.000 pés, ao sul de Colorado Springs, no Colorado, a tripulação solicitou a aplicação da lei de segurança para atender a aeronave e desviou para o aeroporto.

A companhia aérea informou que o passageiro estava bêbado e perturbado, e que, enfurecido com a tripulação, se trancou em um dos banheiros da aeronave.

Dois aviões de combate F-16 foram mobilizados para acompanhar o avião até o Aeroporto de Colorado Springs, onde o Boeing pousou em segurança 25 minutos mais tarde.

Um passageiro do sexo masculino foi preso. O FBI de Colorado Springs supervisionou a aplicação da legislação. O passageiro estava viajando de Richmond, em Virgínia, informou a companhia aérea.

Foto de celular mostra o momento em que o passageiro foi preso

Os caças foram enviados para escotar o avião pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD - Continental U.S. North American Aerospace Defense Command Region).

O avião foi revistado antes de poder prosseguir o voo, o que ocorreu depois de permanecer quatro horas em solo.

Fonte: FOX31/KDVR-TV - Foto: KXRM-TV

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Confusão em avião que ia para o Havaí causa pouso não programado em Los Angeles

Pela segunda vez em uma semana, um voo da Hawaiian Airlines foi desviado por causa de distúrbios causados por passageiros.

Nesta sexta-feira (8), o voo HA-17, que ia de Las Vegas, em Nevada, para Honolulu, no Havaí, foi desvido para Los Angeles após confusão entre dois passageiros, informou a Agência de Segurança dos Transportes (TSA, em inglês).

Segundo a TSA, um passageiro e uma passageira envolveram-se numa "situação". Em comunicado, a Hawaiian Airlines disse que o incidente envolveu uma mulher que estava sendo assediado por um homem a bordo quando o o avião já estava sobre o Oceano Pacífico.

A tripulação do Boeing 767-300, da Hawaiian Airlines, decidiu desviar para Los Angeles, na Califórnia, onde o avião pousou em segurança.

Os dois passageiros foram interrogados pela polícia. O homem foi retirado do avião e o voo prosseguiu para o Havaí após uma hora e dez minutos do pouso. Como resultado, o avião chegou a Honolulu com um atraso de três horas.

No desembarque, alguns passageiros relataram ter visto o assédio, enquanto outros disseram que não tiveram a menor idéia sobre o que estava acontecendo.

Os passageiros informaram que permaneceram no avião e lhes foi oferecido alimento e bebidas enquanto esperavam para retomar o voo.

O homem, levado em custódia pela polícia, foi liberado mais tarde, pois a passageira decidiu não formalizar a queixa.

Na quarta-feira, dois caças F-15 interceptaram e escoltaram o voo HA-39 da Hawaiian que de Portland, no Oregon, para Kahului, no Hawai, em razão de um "passageiro suspeito" ter feito "observações ameaçadoras" e recusar-se a colocar sua bagagem de mão no compartimento apropriado, segundo a agência de aviação dos EUA.

Fontes: The Honolulu Advertiser / Pacific Business News / Aviation Herald

Oito passageiros são presos após tumultuarem voo da Air Berlin

Sob a influência de álcool, drogas e comprimidos passageiros escalam poltronas e ameaçam passageiros e tripulantes.

Na quarta-feira (6) um voo da Air Berlin enfrentou problemas com tumulto causado por passageiros holandeses. O Airbus A330-200, prefixo D-ALPH, da Air Berlin realizava o voo AB-7151 - de Bangcoc, na Tailândia, para Dusseldorf, na Alemanha -, quando, cerca de duas horas antes do horário previsto para a aterrissagem, a tripulação foi obrigada a solicitar a presença da polícia no desembarque em Dusseldorf, devido a oito passageiros amotinados a bordo.

Os cidadãos holandeses foram notificados a permanecerem em seus lugares após ofender a tripulação e consumir drogas durante o voo. O avião realizou uma aterrissagem segura em Dusseldorf e a polícia alemã prendeu os oito passageiros.

A polícia alemã informou que os oito homens e mulheres holandeses, com idades entre 19 e 24 anos, foram surpreendidos pela polícia no desembarque e não resistiram à detenção. Numa busca em suas bagagens foi encontrado Rohypnol em forma de comprimido, medicamento que produz efeitos semelhantes ao do álcool e, muitas vezes, causa a perda de memória por alguns dias.

A companhia colocou seus nomes em uma lista negra de pessoas indesejadas. A polícia fez relatório escrito contra eles por difamação, abuso de drogas e as violações da segurança aérea.

Após o pagamento de fiança no valor de 1.600 euros, os oito foram autorizados a viajar para casa.

"Eles tiveram sorte que as drogas não foram descobertas em Bangcoc. Definitivamente, eles não voltariam para casa", declarou Achim Berkenkötter, polícial do Aeroporto de Dusseldorf.


Fontes: De Telegraaf / Aviation Herald

Três são presos por ameaça de bomba em avião em aeroporto de Londres

Esta fotografia, da polícia dentro do avião, foi tirada por um passageiro

Três jovens britânicos foram detidos no aeroporto de Heathrow em um avião da Emirates com destino a Dubai na noite desta sexta-feira (8) depois que uma ameaça de bomba foi feita.

Membros da polícia anti-terror armados e com cães farejadores invadiram a aeronave da Emirates, que deveria ter decolado às 20 horas do horário de Londres (18h de Brasília), e retiraram três passageiros após os mesmos fazerem uma ameaça verbal de que explodiriam a aeronave, que já taxiava em preparação para a decolagem.

Cameron McLean, um dos passageiros do Boeing 777, que estava sentado várias poltronas atrás de um dos detidos, disse à Sky News: "A polícia invadiu o avião e o cara e correu para fora. Eu acho que era um homem branco. Havia um outro, mas eu não o vi."

Ele disse que um homem foi retirado algemado depois que cães farejadores foram levados a bordo para uma verificação ao longo dos corredores e dos bagageiros.

Uma fonte da polícia disse que outros passageiros permaneceram no avião e acrescentou: "Nós não encontramos nada".

O incidente acontece em meio a grande tensão nos aeroportos de todo o mundo na esteira do frustrado ataque em um voo para Detroit por Omar Farouk Abdulmutallab, um ex-estudante de Londres.

Os relatórios iniciais sugerem que a ameaça não foi grave, e que o alerta poderia ter sido gerado após um comentário de um passageiro embriagado. Um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres disse: "Estamos cientes do incidente de segurança em Heathrow. O aeroporto e o terminal permanecem abertos".

Um porta-voz do aeroporto disse: "Posso confirmar que houve um incidente no voo EK004 para Dubai. A polícia está atendendo. Não está afetando o resto do aeroporto, que permanece aberto".

Os relatórios sugerem que os homens estavam bebendo e podem ter feito os comentários em tom de brincadeira, mas especialistas em aviação acreditam que a tripulação agiu de forma prudente nas circunstâncias atuais.

Não é a primeira vez que um passageiro foi detido por fazer uma ameaça verbal. Em 2004, um jovem que ia de Glasgow para Genebra foi detido no aeroporto depois de alegar que tinha uma bomba em sua bagagem.

Um ano depois, um soldado foi preso no aeroporto de Manchester depois que ele entregou uma mala para o pessoal na sala de check-in e alegadamente lhes disse: "Tome cuidado com isso. Tem uma bomba nela".

Tais avisos não têm se limitado a observações improvisadas apenas pelos passageiros. Em 2003, um copiloto da Air France foi preso no aeroporto JFK, em Nova Iorque, quando se preparava para embarcar em um voo para Paris. Aparentemente frustrado pelo excesso de tempo que estava esperando, em razão do trabalho dos funcionários de segurança, ele lhes disse que tinha uma bomba em um de seus sapatos. Seu voo foi cancelado, os passageiros foram colocados em hotéis durante a noite e um novo copiloto foi chamado para realizar o voo para Paris. O próprio piloto foi acusado de dois crimes de falsa denúncia no incidente.

Um oficial de segurança disse: "Nós temos tolerância zero para esses tipos de comentário".

Fonte: Will Pavia e Adam Fresco (Times Online) - Foto: Cameron McLean (passageiro)

Nigeriano que tentou explodir avião se declara inocente

Um juiz federal incluiu nos autos na sexta-feira a informação de que Umar Farouk Abdulmutallab se declara inocente das acusações de ter tentado explodir um avião da Northwest Airlines no dia de Natal . O nigeriano Abdulmutallab respondeu de forma discreta e educada às perguntas do juiz Mark Randon, que incluiu a declaração de inocência quando o advogado do acusado disse que seu cliente iria "permanecer calado" sobre dizer-se culpado ou não.

Nigéria-americanos protestaram do lado de fora do tribunal

Ele foi pronunciado réu por seis acusações, inclusive tentativa de homicídio e tentativa de usar uma "arma de destruição em massa" para derrubar um avião com 289 outras pessoas a bordo.

O incidente provocou uma ampla revisão dos procedimentos de segurança dos Estados Unidos e levou o presidente Barack Obama a assumir na quinta-feira a responsabilidade pelos erros que levaram Abdulmutallab a ser admitido no voo Amsterdã-Detroit . Obama determinou reformas para evitar novos ataques.

As agências de espionagem dos EUA e o Departamento de Estado dos EUA tinham informações sobre a mentalidade radical de Abdulmutallab, mas isso não bastou para colocá-lo em uma lista de pessoas proibidas de embarcar. O acusado foi detido pela ação de tripulantes e passageiros.

Ligado à ala iemenita da Al Qaeda, Abdulmutallab está detido em uma prisão federal em Milan, no Michigan. A audiência inicial durou poucos minutos, e pode abrir caminho para um processo que acarretaria até a prisão perpétua para o réu.

A polícia isolou a rua, coberta de neve, que dá acesso ao tribunal, e limitou a 80 o número de observadores, incluindo jornalistas. Três cães farejadores revistavam quem entrava na audiência.

Cerca de 12 pessoas no lado de fora do tribunal seguravam cartazes com dizeres como "Islã é contra o terrorismo" e "Não em nome do Islã".

Enquanto isso, o secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, disse que o uso de scanners de corpo inteiro para revistar passageiros é uma invasão de privacidade necessária para assegurar a segurança dos passageiros.

Ele previu que os viajantes em breve ficarão tão acostumados a isso quanto a tirar os sapatos nas vistorias aeroportuárias.

- Temos, a fim de garantir a nossa segurança, de abrir mão de certa quantidade de privacidade. Temos de usar todos os meios para assegurar que as pessoas possam viajar em segurança. O impacto do (atentado), se tivesse tido sucesso em Detroit, os efeitos em cadeia disso sobre a nossa economia, nosso sistema de comércio, teriam sido enormes - disse disse Holder nesta sexta-feira a uma organização cívica em West Palm Beach, na Flórida.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: AP

Colombiano comandará 1º voo da Nasa no ano em que agência suspenderá missões

O astronauta de origem colombiana George Zamka (foto) comandará o ônibus espacial "Endeavour" em uma das últimas viagens deste veículo de transporte à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que este ano deixará de receber naves da Nasa.

Segundo o cronograma da a agência espacial americana, a próxima missão do "Endeavour" decolará de Cabo Canaveral, no centro da Flórida, na madrugada (hora local) de 7 de fevereiro.

Este lançamento não só será o último que a Nasa fará com o céu escuro pelos próximos anos, como também vai ser o primeiro dos cinco últimos que serão realizados até o fim de setembro, quando o programa que a agência iniciou há 36 anos será suspenso até a construção de uma nova geração de espaçonaves.

A missão que Zamka integrará vai durar 13 dias, segundo um comunicado da Nasa. O colombiano e mais cinco astronautas levarão à ISS o módulo de conexão "Tranquility", assim como uma cúpula de janelas que será usada como um centro de pesquisas robóticas.

Para Zamka, ex-combatente da Guerra do Golfo (1991) e condecorado coronel e piloto da Força Aérea dos Estados Unidos, a viagem que ele fará ao espaço em fevereiro será a segunda que ele comandará, já que em 2007 ele pilotou o "Discovery" na missão STS-120.

Filho de imigrantes colombianos e nascido em Nova Jersey, Zamka também viveu em Nova York, cidade na qual começou a se interessar pelo mundo à sua volta, conforme revelou na entrevista que fez para a missão de três anos atrás.

Segundo o astronauta, seu fascínio pelo espaço surgiu quando tinha entre 12 e 14 anos, enquanto brincava com amigos criando foguetes de brinquedo que depois eram lançados no ar.

"Provavelmente, a coisa mais relevante relacionada ao que eu sou (astronauta) é a lembrança de que ia com meus amigos para uma cidade vizinha chamada Ardsley e comprávamos peças de foguetes, que depois lançávamos de um rio... Suponho que, para mim, isso era exploração, parte de um espírito aventureiro", lembrou Zamka na citada entrevista.

Aos 14 anos, ele se mudou com sua mãe, Sofía; seu pai, Comrad, e seu irmão, também Comrad, para a Colômbia.

"Foi uma experiência um pouco difícil, porque isso não foi como se mudar para um lugar dentro dos Estados Unidos para viver entre americanos. (...) E embora soubesse um pouco de espanhol, tive que aprender rápido para poder me adaptar, ter amigos e me encaixar", declarou o astronauta.

Segundo Zamka, sua experiência na Colômbia, onde frequentou uma escola bilíngüe, foi bastante útil e o ajudou muito profissionalmente.

"Um dia, enquanto tinha aulas de espanhol, pensei: 'Meu Deus, que bom que posso entender o espanhol", disse. "Isso nunca aconteceria se não tivesse vivido na Colômbia. Isso me permitiu apreciar o aprendizado de outros idiomas e culturas. E obviamente também me ajudou aqui (na Nasa), já que estamos construindo a Estação Espacial Internacional", concluiu o astronauta.

O colombiano chegará na próxima semana à Flórida, onde treinará mais uma vez os passos finais de sua missão como comandante da "Endeavour".

Fonte: EFE via EPA

Nasa testa espelhos de novo telescópio espacial

James Webb, um ‘super-Hubble’, será lançado em 2014.

Lâminas passam por teste de resistência a -248°C.


6 dos 18 segmentos de espelho do telescópio espacial James Webb

Quem se impressiona com as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble pode se preparar para ver, em poucos anos, imagens ainda mais fantásticas. O telescópio espacial James Webb, com lançamento previsto para 2014, será muito mais potente. Na foto acima, divulgada pela Nasa, aparecem 6 dos 18 segmentos de espelho do James Webb.

Os segmentos foram preparados para teste em uma câmara criogênica, onde suportam temperaturas de até 248°C negativos. A análise é fundamental para assegurar que o material pode suportar as condições ambientais extremas vigentes no espaço. A instalação fica no Centro Espacial Marshall, em Huntsville.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/MSFC/Emmett Givens

Avião sem piloto dos EUA bombardeia campo rebelde no Paquistão e mata 11

Um ataque com mísseis disparados por um avião americano sem piloto matou na quarta-feira 11 rebeldes em um campo de treinamento talibã numa zona tribal do Paquistão.

O bombardeio aconteceu na aldeia de Ansali, oeste de Miranshah, principal cidade do distrito tribal do Waziristão do Norte.

Este foi o quarto ataque desse tipo em uma semana no distrito, que é um dos principais redutos dos talibãs.

Duas fontes dos serviços de inteligência e uma da administração local confirmaram o ataque e o balanço de vítimas.

O Waziristão do Norte é um reduto dos talibãs, de seus aliados da Al-Qaeda e da rede Haqqani, autora de inúmeros atentados contra as tropas estrangeiras no vizinho Afeganistão.

Fonte: AFP

Deputado quer incluir jatinho em proposta orçamentária

O deputado federal Ernandes Amorim (PTB-RO) apresentou requerimento à Câmara dos Deputados solicitando que seja incluída na proposta orçamentária da Casa para 2011 a compra de uma aeronave tipo ou similar ao Legacy, fabricado pela Embraer.

Como o requerimento foi feito no dia 16 de dezembro de 2009 e encaminhado à 1ª Secretaria da Mesa Diretora para exame no dia 23 de dezembro, quando a Casa já estava em recesso, a solicitação somente deverá ser examinada depois do dia 1º de fevereiro, quando os trabalhos recomeçarão.

"A aeronave irá atender os trabalhos do dia a dia na Câmara e as comissões. Não é para os deputados viajarem para os seus Estados. Para isso, já temos as cotas de passagem necessárias", afirmou o deputado.

No requerimento, o deputado afirmou que "a grande maioria das comissões externas não concluem seus trabalhos nos objetivos almejados por falta absoluta de condições para os deslocamentos dos senhores parlamentares, principalmente para as unidades da federação mais distantes da capital federal, o que esvazia a ação parlamentar e os seus deveres constitucionais deixam de ser executado pela falta de transporte aéreo para os municípios que demandam essas visitas".

Sem especificar preço e capacidade no requerimento, Amorim estima que a aeronave custaria R$ 25 milhões e teria capacidade para cerca de 15 pessoas.

Fonte: Fabiana Leal (Terra)

Centro de operações aéreas do Acre treina para atuar em caso de enchente

Oficial do Corpo de Bombeiros do Paraná ministra curso em Rio Branco para profissionais que trabalham no helicótero Comandante João Donato

O Governo do Acre, através da Secretaria de Estado da Segurança Pública, mantém o programa de qualificação para uso do helicóptero Comandante João Donato. Nesta sexta-feira, 8, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) deu continuidade ao treinamento que visa preparar 19 homens do Corpo da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para atuação em caso de flagelos decorrentes das alagações dos rios no Acre.

O curso é ministrado pelo capitão do Corpo de Bombeiros do Paraná, Eugênio Celso Vaz, piloto de helicóptero e membro da Força Nacional de Segurança, que presta apoio ao governo na implantação do Ciopaer e no treinamento de operações aéreas com vistas ao sistema de defesa social do Acre. "Os rios enchem nesta época do ano e há ocupação das margens desses rios, o que amplia ação de defesa civil", explicou a secretaria de Segurança em exercício, Beth Oliveira. "Também amplia a segurança no voo", completou Eugênio Vaz.

Fonte: Edmilson Ferreira (Agência de Notícias do Acre) - Foto: Sergio Vale

Líbano expressa preocupação com medidas de segurança nos aeroportos dos EUA

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, expressou hoje sua preocupação com as medidas de segurança adotadas pelos Estados Unidos em seus aeroportos com relação passageiros de determinados países, entre estes os libaneses, informou um comunicado de seu escritório de imprensa.

"As medidas de segurança em nossos aeroportos são boas e o Líbano demonstrou ser capaz de combater o terrorismo, apesar dos poucos meios à disposição", afirmou Suleiman, que recebeu hoje uma delegação do Congresso dos EUA, presidida pelo democrata Alcee Hastings.

Suleiman acrescentou que o Líbano vive um período de calma e estabilidade, e ressaltou que o país é um dos que mais êxito teve na luta contra o terrorismo.

Os EUA intensificaram as medidas de segurança contra os cidadãos de alguns países, entre estes o Líbano, depois que em 25 de dezembro um jovem nigeriano supostamente tentasse um atentado contra um avião americano com destino a Detroit, tentativa que acabou frustrada por imperícia do rapaz.

Segundo Washington, a lista de países que patrocinam o terrorismo inclui Cuba, Irã, Sudão e Síria, enquanto a de "países de interesse" inclui o Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.

Suleiman também elogiou os esforços exercidos pelo Exército e as forças de segurança libanesas, que prenderam ontem um membro importante do grupo radical sunita Fatah al-Islam e à apreensão de documentos e material tecnológico.

O jornal "An-Nahar" informou hoje que os serviços de Inteligência do Exército detiveram ao suposto membro do Fatah al-Islam no bairro de Beirute de Aicha Bakkar.

Há oito meses o suspeito, um palestino residente no Líbano, era acompanhado pela Inteligência libanesa e supostamente participou de ações terroristas no país árabe e preparava outras.

É esperada hoje também a chegada ao Líbano do senador republicano e ex-candidato à Presidência dos EUA, John McCain.

Fonte: EFE via G1

Vândalos colocam fogo no Cine-Avião de Araçariguama (SP)

O Cine-Avião, patrimônio público pertencente à cidade de Araçariguama foi incendiado durante as comemorações da virada de ano.

Em nota, a Prefeitura da cidade afirmou que os vândalos atearam fogo no avião no dia 1º de janeiro. A Guarda Municipal compareceu no local e conseguiu evitar que danos maiores fossem causados, porém, o estrago foi inevitável.

Os culpados arrancaram diversas poltronas e as amontoaram para facilitar a queima. O fogo causou também um grande buraco na parte superior da asa direita.

A Prefeitura afirmou ainda que quanto ao terrível ato contra o Cine-Avião, as autoridades competentes irão investigar se ocorreu por ato de vandalismo ou tentativa de forjar que o avião estaria abandonado pela atual administração.

A atual administração está firmando um convênio para a reconstrução do patrimônio, que em 2009 foi por três vezes palco do Vídeo Clip.

A administração de Araçariguama pede que se alguém tiver alguma informação quanto ao incêndio denuncie, mesmo que seja anônimo.

Fonte: Jornal da Economia - Foto: Vandenei Dogado

Embraer entrega Lineage 1000 à Al Jaber Aviation

A Al Jaber Aviation, de Abu Dhabi, recebeu o primeiro jato executivo Lineage 1000 da Embraer e já encomendou outras quatro aeronaves do mesmo modelo.

A Embraer entregou o primeiro jato executivo Lineage 1000 à companhia Al Jaber Aviation (AJA), de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A empresa árabe já fez o pedido de outros quatro aviões do mesmo modelo, além de quatro Legacy 450 e quatro Legacy 500.

“Estamos imensamente satisfeitos por entregar o primeiro Lineage 1000 à Al Jaber Aviation e muito orgulhosos por exercer um papel-chave na expansão da frota da AJA”, afirmou Colin Steven, diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Europa, Oriente Médio e África – Aviação Executiva, segundo nota da empresa.

“Estamos especialmente honrados pela confiança que a AJA colocou na nossa família de jatos executivos. A companhia iniciou operações em junho de 2009 com o nosso Legacy 600 e agora está expandindo a frota com o Lineage 1000”, completou Steven.

O Lineage 1000 é o maior jato executivo da Embraer e tem capacidade para transportar 19 passageiros em cinco zonas de cabine. A aeronave passará a realizar vôos fretados sob demanda a partir de março de 2010. A Al Jaber Aviation será a maior operadora deste tipo de avião, com uma frota de cinco aparelhos.

“Este é um momento de muita motivação para a nossa empresa e esperamos iniciar a operação desta maravilhosa aeronave para apoiar nosso negócio em expansão”, declarou Mark Pierotti, executivo-chefe de Operações da Al Jaber Aviation, de acordo com a nota da Embraer. “Ao escolher o Lineage 1000, a AJA poderá oferecer a seus convidados VIP um nível superior de serviços jamais visto nesta região. Estaremos aptos a oferecer novos padrões de excelência.”

A AJA iniciou suas operações em junho de 2009, com dois jatos Legacy 600 novos, oferecendo serviço VIP de voos fretados a partir de Abu Dhabi e Dubai. A empresa possui uma frota de 21 aeronaves encomendadas e posiciona-se para ser líder global no mercado de vôos fretados VIP, setor em rápido crescimento no Oriente Médio.

Fonte: Agência ANBA

Tam e Trip ampliam acordo de code-share

A Tam e a Trip vão ampliar, a partir desta segunda-feira (dia 11), o acordo de code-share firmado entre as companhias. Com isso, a Tam poderá comercializar os voos operados pela Trip, sob o código JJ, para três novos destinos: Bonito (MS), via Campo Grande (MS); e Lençóis (BA) e Petrolina (PE), via Salvador (BA). As duas companhias já possuem code-share na operação de voos para 39 destinos no Brasil.

“Estamos ampliando a abrangência de nossa malha doméstica por meio dessa nova etapa de nossa parceria com a Trip. Com as três novas cidades desse acordo, passamos a atender um total de 82 destinos no Brasil, seja com voos próprios ou por meio de acordo com companhias regionais. Dessa forma, podemos oferecer mais comodidade e melhores serviços aos nossos passageiros”, afirma o vice-presidente comercial e de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco.

“A parceria é importante porque permite maior conectividade entre destinos e benefícios para os clientes das duas companhias”, diz o diretor de Marketing e Vendas da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto de Confins adota inspeção individual para quem embarca rumo aos EUA

Regras rígidas com o objetivo de garantir segurança em voos internacionais e evitar pânico com tentativas de atentados terroristas, como a que envolveu um nigeriano que seguia de Amsterdã, na Holanda, para Detroit (EUA) e foi preso sob acusação de ameaçar explodir um avião no fim do ano passado. Atendendo as determinações da Administração de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos (TSA, sigla em inglês para Transport Security Administration), o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, passa a adotar medidas de inspeção individual, principalmente nos casos de passageiros que viajam para os Estados Unidos.

Desde o início da semana, as companhias aéreas com voos internacionais cumprem as exigências da TSA, como a averiguação das bagagens de mão e sapatos dos passageiros no corredor de acesso ao avião, a obrigatoriedade de que todos sejam submetidos ao detector de metais e ainda fiscalização reforçada no transporte de substâncias em líquido e em gel. Faltando uma hora para a aterrissagem, todos ficam proibidos de se levantar e não é permitido abrir qualquer bagagem de mão, além de serem recolhidos travesseiros, cobertores e outros objetos que estiverem no colo dos viajantes.

Morando no interior da Austrália, o engenheiro Renato Dias Carvalho, de 26 anos, está acostumado a percorrer os principais aeroportos do mundo. Ontem, ele seguia de Confins para Oakland (Nova Zelândia), com conexões em Guarulhos e Santiago (Chile). Apesar de conhecer as regras padronizadas para a maioria dos países, acredita que certos detalhes são exagerados e “podem causar atrasos nos embarques e muitas inconveniências para alguns passageiros”. Voando para Portugal pela primeira vez, a arquiteta Maria del Mar, de 47, concorda com as normas, mas acredita ser necessário impor limites. “Se é em função da segurança, temos que nos sujeitar. Mas dentro de níveis respeitosos”, afirma.

Em nota, a TAM informou que implantou todas as medidas de segurança exigidas nos voos com destino a Nova Iorque, Miami e Orlando. Além do reforço na fiscalização, a empresa explica que também está proibida de informar a posição da aeronave dentro do espaço aéreo norte-americano e acrescenta que os viajantes são obrigados a permanecer nos assentos e sem qualquer objeto no colo enquanto a tripulação determinar.

Para evitar transtornos ao embarcar, é preciso que os passageiros consultem as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e despachem determinados produtos, como perfumes, desodorantes e cremes dentais (veja lista). Computadores portáteis, celulares, filmadoras e máquinas fotográficas são artigos permitidos apenas como bagagem de mão, mas, se antes era liberado o uso de aparelhos eletrônicos em algumas fases do voo, a partir de agora, fica proibido usar telefone e GPSs, assistir TV e acessar a internet.

Fonte: Pedro Rocha Franco (Correio Braziliense) - Foto: Euler Junior (EM/D.A.Press)

Minas terá 11 novos aeroportos até setembro

Até setembro, Minas Gerais vai ter mais 11 aeroportos com capacidade para operar com aviação regular. As obras nos municípios começaram a ser entregues em setembro de 2009 e os aeroportos terão investimentos de quase R$ 100 milhões na melhoria da infraestrutura, por meio do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. Os novos aeroportos, no entanto, não garantem rotas de aviação regular para os municípios. Cidades como Manhuaçu e Poços de Caldas já estão com aeroportos prontos para operar com voos regulares, mas não contam com o serviço de aviação. A palavra-chave é demanda.

É o que ocorre, por exemplo, no Sul de Minas, onde as rotas começam a ficar mais aquecidas. Depois de alguns anos com o aeroporto parado, a cidade de Varginha vai voltar a ter linha aérea regular. A Trip Linhas Aéreas inaugura até o fim de fevereiro dois voos diários na rota Belo Horizonte-Varginha-Guarulhos, que vão operar de segunda a sexta-feira. O novo terminal de acesso aos passageiros foi construído em formato de nave espacial e terá área para a Polícia Federal . A Air Minas Linhas Aéreas também já estuda operar no municipio.

Para driblar a deficiência de voos regulares, empresas do Sul do estado começam a buscar parcerias. Em Pouso Alegre, uma agência de turismo contratou empresa de táxi aéreo para oferecer voos comerciais para Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que começaram a operar em novembro. O proprietário da agência Beto Nery Viagens e Turismo, Humberto Nery, conta que já atendia prefeituras, políticos e várias empresas na venda de passagens para embarque em grandes aeroportos. Depois de fazer pesquisa de mercado, identificou demanda crescente do serviço de aviação na região. “Toda empresa de médio e grande porte precisa de transporte de passageiros aéreo”, diz.

Nery explica que duas empresas aéreas chegaram a operar voos regulares no aeroporto de Pouso Alegre, mas abandonaram as linhas em 2002 por falta de passageiros. Depois de sete anos, ele diz que os tempos são outros e que o setor na região é promissor. “A nossa expectativa é muito boa e há muita gente nos procurando. No futuro, pretendemos aumentar os horários, colocar número maior de assentos e ampliar a área de atuação. Já entramos em contato com os prefeitos de Poços de Caldas e Varginha e eles estão bem interessados”, assegurou.

O aeroporto de Manhuaçu, a cerca de 285 quilômetros da capital, aguarda voos regulares desde o fim de 2006, quando foi inaugurado. “Temos a estrutura física pronta e há um protocolo de intenções assinado com companhia aérea. E seria economicamente viável, pelo fato de ser uma região cafeeira e de importância no turismo, próxima do Pico da Bandeira e do Parque Nacional do Caparaó”, afirma Mário Assad Júnior, secretário de assuntos institucionais de Belo Horizonte.

O diretor de marketing e vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas de Paula, explica que diversas rotas regionais estão sendo avaliadas no estado, mas a viabilidade econômica não pode ser deixada de lado. “Precisamos de pelo menos 60% da aeronave ocupada para o voo se tornar viável. Mas é preciso lembrar que os investimentos do governo foram realizados não só com foco na aviação comercial, mas também com outros objetivos, como a assistência aeromédica. Para ter voos nos aeroportos, não basta a infraestrutra estar pronta. É necessário que a área esteja cercada, com raio x para bagagens, passageiros e caminhão de bombeiros”, ressalta.

Do total de 853 municípios do estado, apenas 11 operam atualmente com aviação regular: Belo Horizonte, Araxá, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora e São João del-Rei. A meta do Proaero é que, até 2011, todas as cidades do estado não fiquem a mais de 100 quilômetros de um aeroporto. Até agora, já foram realizados investimentos em 27 empreendimentos de municípios mineiros. O gerente do Proaero, Marco Migliorini, esclarece que o objetivo do programa não é apenas o atendimento à aviação regular, pois há a necessidade de prestação de serviço local. “Os municípios precisam ter um aeroporto em funcionamento para casos de urgência. Quando preparamos o aeroporto, é para atendimento aeroviário, seja de urgência, voo regular ou fretamento”, diz.

Fonte: Geórgea Choucair e Patrícia Rennó (Estado de Minas) via Portal UAI