domingo, 6 de dezembro de 2009

Carona VIP nas asas da FAB

A história do voo do avião da Presidência que levou Fábio Luís da Silva, filho do presidente Lula, e mais 15 amigos para um feriado em Brasília

PROBLEMA EM CASA
Lulinha desembarca de um avião da Presidência em viagem ao Chile, em fevereiro de 2008. A Presidência teve dificuldades para explicar a carona para os amigos do filho de Lula

A primeira grande controvérsia em que o protagonista foi Fabio Luís da Silva, o Lulinha, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorreu em 2005. Em meio ao escândalo do mensalão, descobriu-se que a Gamecorp, produtora de jogos de celular e programas de TV da qual ele é sócio, havia recebido R$ 5 milhões de investimento da Telemar (atual Oi), a maior empresa de telefonia do país. Lulinha embarcou agora em nova polêmica. Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que o filho do presidente usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a Brasília com mais 15 amigos, no dia 9 de outubro deste ano. O avião, um Boeing 737-200 usado pela Presidência e apelidado de Sucatinha, havia saído de São Paulo com militares para ir a Brasília. Ele já estava a dez minutos de seu destino quando recebeu ordem para voltar a São Paulo para embarcar autoridades.

O pedido de um avião oficial fora feito pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que estava a trabalho em São Paulo, ao Grupo de Transportes Especiais, o esquadrão da FAB responsável pelo transporte de autoridades federais. Segundo a assessoria do Banco Central, Meirelles só soube que Lulinha e seus amigos iriam junto com ele de carona na hora do embarque. “Ele não sabe precisar quantas pessoas estavam com o filho do presidente naquela hora”, disse a assessoria do BC. A Presidência da República se negou a divulgar a lista de passageiros, com o argumento de que a identidade de convidados do presidente é uma informação de caráter “reservado”. Disse também que é normal que nessas ocasiões seja requisitado transporte oficial e que Lulinha foi até Brasília para passar o feriado de 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora de Aparecida) com o pai. Mas recusou-se até mesmo a dizer quantos eram os amigos de Lulinha e o que eles foram fazer em Brasília. Numa primeira versão, negou também que o avião tivesse mudado seu percurso original e voltado para São Paulo para embarcar Meirelles, Lulinha e seus amigos. Mas assim como o Sucatinha, a assessoria de Lula também deu meia volta no discurso e acabou admitindo que a história publicada pelo jornal era a verdadeira.

Em meio à falta de respostas e versões desencontradas, ÉPOCA teve acesso a registros internos da Aeronáutica. O banco de dados do tráfego aéreo, sistema que colhe informações dos voos e que fica no subsolo do Cindacta 2, de Curitiba, no Aeroporto de Bacacheri, armazenou dados sobre o voo do Sucatinha. Ele mostra que naquele dia o avião saiu de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, e chegou a Guarulhos às 15h37. Em seguida, o Sucatinha decolou de Guarulhos para Brasília, às 16h40, 20 minutos atrasado em relação ao horário previsto. Em Guarulhos, a decolagem foi feita do 4º Esquadrão de Transporte Aéreo. Segundo os registros, o avião saiu de Guarulhos em direção a Brasília pela aerovia UW2 (são como se fossem nomes de ruas no céu) e sobrevoou a cidade de Poços de Caldas, Minas Gerais, a uma altitude de 10 mil metros.

O Sucatinha usava o transponder 4404 para ser identificado pelo radar. Os registros mostram que o avião não chegou a Brasília, como previsto. Voltou para São Paulo e chegou às 18h54 em Guarulhos. De lá, seguiu às 20h38 para Congonhas. Já passava das 23 horas quando o avião decolou de Congonhas para Brasília, com 22 pessoas, segundo registro da Aeronáutica. Até Congonhas, o Sucatinha tinha a bordo 17 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Sabe-se que em São Paulo 18 pessoas esperavam o avião: Lulinha e 15 amigos mais o presidente do Banco Central e seu assessor de imprensa. Se os números do registro da Aeronáutica estão corretos, isso significa que alguém teve de deixar o avião em São Paulo para dar lugar a Lulinha e seus amigos. Se ninguém desembarcou, o Sucatinha deveria ter decolado com pelo menos 35 pessoas. ÉPOCA perguntou à Presidência e à FAB se houve desembarque de militares, mas nem uma nem outra quiseram responder.

A oposição ao governo Lula viu no episódio uma chance de fazer barulho. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados pediu ao Ministério da Defesa o acesso à lista com os nomes dos 15 amigos de Lulinha e detalhes do plano de voo do Sucatinha. Em resposta, os petistas ameaçaram deflagrar uma investigação sobre os voos oficiais no governo Fernando Henrique Cardoso. “O caso demonstra uma extensão inadequada para outras pessoas dos privilégios que os familiares do presidente têm”, diz Cláudio Weber Abramo, diretor do Transparência Brasil. “O filho do presidente viajar em um avião do governo é aceitável, mas carregar amigos é uma desfaçatez.” O episódio é mais um sinal revelador de que a falta de noção das autoridades sobre os limites no uso com o dinheiro público é um fenômeno persistente no Brasil.


Fonte: Wálter Nunes (Revista Época) - Foto: Sérgio Lima

Pista do aeroporto do Luena, em Angola, será reinaugurada dia 12 de dezembro

A pista do aeroporto do Luena (Moxico) será reinaugurado no próximo dia 12 de Dezembro, decidiu sábado a comissão técnico multisectorial que avaliou as condições operacionais da mesma.

A decisão foi tomada depois de algumas horas de inspecção exaustiva ao novo tapete asfáltico da pista e à placa do aeroporto, pela comitiva chefiada por Vice-ministro das Obras Públicas, Johanes André.

"A pista permite operações de aterragem de todo o tipo de aviões", disse o governante aos jornalistas, depois da reunião técnica.

O representante da transportadora aérea nacional "TAAG", Feliciano Madeira, que também integrou a delegação confirmou o facto.

Para ele, a sua companhia não tem nenhuma inconveniência de "voar para o Luena" e considerou a pista estar em condições para aterragem dos aviões de médio e grande porte.

Com a conclusão da primeira e segunda fases das obras que consistiram em ampliação e colocação do novo tapete asfáltico, a pista passa a ter actualmente três mil e 350 metros de comprimento e 60 de largura, contra anteriores os dois mil e 400 metros de longitude e 30 transversais.

A terceira fase e última segundo apurou a Angop, terá início em Fevereiro do 2010, com a construção de um novo "aerogare", vedação, iluminação e sistema de drenagem das águas das chuvas.

É de recordar que a pista do Luena deixou de receber aviões de grande porte desde 2007.

Fonte: Portal Angop - Foto: TPA - Televisão Pública de Angola

Airbus A320 da SATA retoma voos depois de quatro meses parado

A transportadora aérea açoriana SATA anunciou hoje que o Airbus A320 'Diáspora' (foto acima) foi reintegrado este sábado na programação de voos da empresa, quatro meses depois da aterragem com forte impacto no solo, que obrigou à paragem da aeronave.

Num breve comunicado divulgado ao final da tarde de hoje, em Ponta Delgada, a SATA revela que o avião realizou, no sábado, seis ligações aéreas entre Lisboa e Funchal e Lisboa e Ponta Delgada.

O Airbus A320-214, com a matrícula CS-TKO, entrou ao serviço da SATA em Junho, mas foi obrigado a parar no início de Agosto.

O incidente ocorreu a 4 de Agosto, às 20h40, quando o avião, com 166 passageiros e sete tripulantes a bordo, aterrou no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, no final de um voo com origem em Lisboa.

Depois de um voo sem problemas, a aeronave realizou uma aterragem com forte impacto no solo, tecnicamente designada como hard landing.

Na altura, não foi detectado nenhum problema, pelo que o avião prosseguiu a sua programação normal, tendo continuado a voar durante dois dias, até à realização de uma inspecção periódica que obrigou à sua imobilização por terem sido detectados danos no aparelho.

No comunicado hoje divulgado, a transportadora aérea açoriana não revela pormenores sobre a intervenção a que o 'Diáspora' foi submetido, mas fontes da empresa já tinham anteriormente admitido que, entre outras operações, foram substituídos os trens de aterragem do avião.

Fonte: Ag. Lusa / SOL - Foto: Andrew Stewart (JetPhotos)

Governo pode tentar manobra para justificar que obrigação da União de exibir documentos da guerrilha foi contemplada em outra ação

O governo brasileiro estuda desistir do recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando ação civil pública que obriga a apresentação de todos os documentos relativos à Guerrilha do Araguaia. Despacho do ministro da Defesa, Nelson Jobim, publicado no Diário Oficial da União, com base nas informações da Consultoria Jurídica do órgão, atesta que houve perda do objeto da ação. A justificativa é que o governo cumpre outra decisão e já entregou todas as informações referentes ao tema. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que ainda não decidiu se vai seguir o posicionamento de Jobim.

O movimento formado às margens do Rio Araguaia, entre 1972 e 1974, pretendia derrubar o governo militar. Estima-se que metade dos desaparecidos políticos brasileiros foram sequestrados e mortos naquela região do Pará. A população era de cerca de 20 mil habitantes, incluindo militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e camponeses. Na época, o governo combateu o grupo com homens do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal e Polícia Militar do Pará, Goiás e Maranhão.

De acordo com o ministério, a obrigação da União de exibir reservadamente todos os documentos relativos à Guerrilha do Araguaia foi concretizada na ação que já foi julgada. O texto cita ofícios dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que afirmam não ter mais documentos inéditos sobre a guerrilha. Portanto, o entendimento do departamento jurídico é de que a desistência do agravo “não provocará qualquer prejuízo ou ônus administrativo para a União”.

Técnicos do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro e em Brasília, organizaram um Dossiê da Guerrilha do Araguaia — com 21,3 mil páginas — a partir de fichas do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI). O documento, concluído no ano passado, foi enviado ao Ministério da Defesa e à Advocacia-Geral da União (AGU). A quebra de sigilo das operações militares na região da guerrilha foi determinada em 2003. A ação resultou da mobilização de 22 familiares de mortos e desaparecidos. O grupo também recorreu à Corte Interamericana dos Direitos Humanos. O material inclui 28 relatos das operações encontrados pelos pesquisadores, 136 documentos sobre o líder da guerrilha, Mauricio Grabois e 695 lotes de papéis do Araguaia foram pesquisados. A expectativa é que esses documentos pudessem revelar novos fatos sobre o combate.

Críticas

“Nada do que foi apresentado é novo”, critica o procurador da República de Marabá, no Pará, Tiago Modesto Rabelo, que, no início do ano, encaminhou ofício ao procurador geral da República na época, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, cobrando que a ação do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT) (1)não fique limitada às atividades de campo. “Percebe-se portanto que a busca de restos mortais relacionados à Guerrilha do Araguaia não depende apenas de novas incursões, mas sobretudo da prévia revelação de documentos sobre as atividades militares, preferencialmente acompanhados de depoimentos de agentes que participaram desas operações”, diz o ofício assinado por outros cinco procuradores, que pedem ainda que o trabalho não seja apenas realizado pelas Forças Armadas.

Integrantes do GTT defendem que ainda há documentos espalhados pelo Brasil. O principal argumento usado — e incluído no relatório do grupo — é de que não foram feitas buscas locais em delegacias, secretarias de segurança, institutos médicos legais no Pará, Tocantins, Goiás e Maranhão e que por isso, não é possível concluir que não há mais registros.


Comissão em várias frentes

O grupo foi criada pela portaria nº 567, de 29/04/2009, do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para cumprir sentença da Primeira Vara Federal do Distrito Federal, que determinou à União a entrega dos restos mortais. A primeira etapa foi de reconhecimento dos pontos que poderiam apresentar sinais de existência de corpos. Depois, foram feitas escavações. O relatório final deve ficar pronto esta semana e será remetido à Justiça e à OEA. A comissão é formada por representantes do governo, do Judiciário, Ministério Público, parlamentares e familiares.

Linha do tempo

1982

Vinte e dois parentes de guerrilheiros instauraram processo pedindo à Justiça que o Exército brasileiro apresente documentos pata obtenção dos atestados de óbito.

2003

Em julho, a juíza da 1ª Vara Federal do Distrito Federal ordena a quebra de sigilo das informações militares sobre a Guerrilha do Araguaia, dando prazo de 120 dias à União para que informe onde se encontram sepultados os restos mortais dos familiares e uma investigação nas Forças Armadas brasileiras.

Em agosto, a Advocacia-Geral da União apela da sentença, apesar de reconhecer o direito dos autores de tentar localizar os corpos. O recurso da AGU é baseado em argumentos processuais e questiona, entre outras coisas, o curto prazo imposto na sentença para a apresentação de resultados.

Em outubro, uma comissão interministerial é criada para localizar os restos mortais.

2009

Em abril, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), abre ação contra o governo brasileiro por detenção arbitrária, tortura e desaparecimento de 70 pessoas ligadas à Guerrilha.

Depois de passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o processo volta à primeira instância para fase de cumprimento de sentença. O processo está sob apreciação da mesma juíza.

Fonte: Alana Rizzo (Correio Braziliense) - Charge: Latuff

Com alumínio Alcoa, o foguete Ares da NASA é eleito a Invenção de 2009 pela revista Time

As chapas de alumínio-lítio da Alcoa desempenham papel fundamental para o futuro do foguete Ares da NASA - Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (U.S. National Aeronautics and Space Administration), que foi apontado pela revista norte-americana Time como a Invenção de 2009.

Segundo Time, o foguete é "o objeto melhor, mais inteligente e mais interessante construído em 2009 - uma máquina que pode lançar seres humanos a destinos cósmicos nunca imaginados...". A nave utiliza ligas de alumínio-lítio da Alcoa nas chapas leves e resistentes utilizadas na estrutura.

A inovadora tecnologia das ligas de alumínio-lítio continua a ser desenvolvida no Centro Técnico Alcoa, em Pittsburgh (EUA), para apoiar projetos como o programa Ares, simultaneamente com a criação de novas práticas de manufatura capazes de vencer o desafio de transformar lingotes de alumínio-lítio em chapas de alto desempenho.

Os lingotes de alumínio-lítio são fundidos no Centro Técnico Alcoa e a seguir transportados para a fábrica da Alcoa em Davenport, Iowa (EUA), onde são laminados em chapas. Essa fábrica é a única fornecedora certificada pela NASA para a produção de chapas finas de alta qualidade para o foguete Ares 1, veículo espacial para transporte de astronautas.

Desde 2007 a NASA vem assinando com a Alcoa contratos que somam atualmente US$ 18,7 milhões, para adequação da capacidade de produção e fornecimento das primeiras encomendas de produtos de alumínio-lítio. Em 2008 a agência certificou a Alcoa como fornecedora exclusiva de chapas finas de alumínio-lítio de alto desempenho. O fornecimento desses produtos vem desde então demonstrando a capacidade e a flexibilidade do Centro Técnico Alcoa e da fábrica da empresa em Davenport para suprir a NASA com os produtos necessários para que ela atinja suas metas.

O alumínio Alcoa tem sido utilizado no programa espacial desde a fundação da NASA. A Alcoa e a NASA também trabalham em parceria no desenvolvimento do Ares V, veículo pesado de lançamento.

"Parabenizamos a NASA por esse significativo reconhecimento das modernas tecnologias usadas em seu programa de foguetes Ares", afirma Harry Kiskaddon, diretor comercial da Divisão Aeroespacial da Alcoa. ""E sentimo-nos honrados por desempenhar um papel tão fundamental para a próxima geração de veículos espaciais da agência".

A Alcoa é líder no desenvolvimento de ligas de alumínio-lítio, que são leves, resistentes e de baixa densidade. A liga de lítio-alumínio 2099 recebeu em 2007 o Prêmio R&D 100 (100 Melhores em Pesquisa e Desenvolvimento), considerado o Oscar da Invenção.

Sobre a Alcoa

Há 44 anos no Brasil, a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc., líder mundial na produção e transformação do alumínio, que atua nos mercados aeroespacial, automotivo, embalagens, construção, transportes comerciais e no mercado industrial.

Além de alumina e alumínio primários, a Alcoa fabrica produtos transformados como laminados e extrudados, bem como rodas forjadas, sistemas de fixação, fundidos de superligas e de precisão, estruturas e sistemas para construções. A Companhia possui 63 mil funcionários em 31países e integra pela sétima vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade.

A Alcoa foi eleita pela quinta vez consecutiva uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Fonte: Ricardo Morato (www.segs.com.br) - Fotos: Nasa/Reuters / Joe Raedle/Getty / Chris O'Meara/AP

MAIS

A patranha de Jobim completou dois anos

Transcorreu sem sobressaltos o segundo aniversário do dia em que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, convocou a imprensa e anunciou a maior lorota de seu mandarinato. Em dezembro de 2007 ele informou que o governo concluíra um pacote de medidas para ressarcir os passageiros de companhias aéreas que ralassem atrasos nos aeroportos ou não conseguissem embarcar porque as empresas venderam mais passagens do que podiam. Coisa fina. Num voo do Rio para Brasília o passageiro seria ressarcido em 5% do valor do bilhete caso o voo atrasasse mais de meia hora. O percentual subiria, chegando a 50% nos atrasos superiores a cinco horas. A compensação poderia ser dada com milhas.

O ministro disse que o plano entraria em vigor logo depois do Carnaval de 2008, por meio de uma medida provisória. Cadê?

O Ministério da Defesa garante que o projeto da MP está na Casa Civil. Cadê? Nem MP, nem iniciativa do governo remetida ao Congresso, onde tramita, desde 2004, um projeto da senadora Serys Slhessarenko. Na sua versão atual ressarce as vítimas de overbooking e pega pesado no caso dos atrasos superiores a duas horas. Pelo jeito, tramitará por mais cinco anos.

Quem acreditou em Jobim fez papel de paspalho. Ele não voltou a falar do assunto e a doutora Solange Vieira, da Anac, acha que o consumidor maltratado tem mais é que procurar o Procon. Boa ideia, para dar queixa da propaganda enganosa de Jobim.

Fonte: Elio Gaspari (jornal Folha de S.Paulo)

Motociclista morre atropelado por pequeno avião com drogas em Honduras

Um motociclista morreu atropelado no sábado (5) às 18:30(hora local) por um pequeno avião que aterrissava com uma carga de cocaína em uma estrada no norte de Honduras, informaram hoje autoridades locais.

A vítima foi identificada como Israel Martínez Euceda, de 18 anos, que viajava em sua moto na estrada e foi atingido pela aeronave, que pegou fogo depois de tocar o chão, disseram à imprensa fontes policiais e do Ministério Público.

O acidente aconteceu ontem à noite perto da aldeia de Punta de Ocote, no departamento de Yoro (norte).

O pequeno avião, um Cessna 402C Utililiner, com matrícula HK-4342 (colombiana), registrado para a empresa AvioCharter, se partiu em dois pedaços e pegou fogo, mas várias pessoas que estavam a sua espera salvaram o piloto e a maior parte da droga, cuja quantidade se desconhece.

Policiais e promotores que chegaram ao local encontraram apenas 25 quilos de cocaína.

Fontes: EFE via iG / Tiempo e La Prensa (Honduras)

Paraquedista fica pendurado em poste no Rio

Um paraquedista ficou pendurado em um poste da avenida das Américas, na Barra da Tijuca, zona Sul do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu no início da tarde deste domingo, quando ele praticava parapente.

Os Bombeiros foram chamados para socorrer o rapaz, que estava consciente e procurava se agarrar no poste para não cair.

Fonte e fotos: André Reis (Terra)

Aeromoças se vestem de tricolor para apoiar Flu contra queda

O voo JJ3269 da Tam, que partiu às 8h20 da manhã de domingo, do Rio de Janeiro para Curitiba, contou com um fato inusitado: as aeromoças se vestiram com a camisa do Fluminense, em uma viagem repleta de torcedores do time carioca.

Em seu discurso, o comandante da aeronave iniciou seu pronunciamento com a frase "saudações tricolores", inspirando os torcedores presentes no voo. Eram cerca de 100 adeptos do Fluminense, que entoaram cantos de apoio ao clube e fizeram a tradicional ola.

Neste domingo, às 17h (de Brasília), o Fluminense decide sua permanência na primeira divisão contra o Coritiba, no Couto Pereira. Invicto desde a 27ª rodada no Brasileiro, o time do técnico Cuca precisa de apenas um empate para se garantir na Série A.

O Coritiba vive situação inversa: deve ter casa cheia e também depende de três pontos para se salvar sem depender de outros resultados. Se os paranaenses perderam ou empatarem, precisarão contar com tropeços de Botafogo e Santo André.

Fonte: Terra - Foto: Eduardo Araújo/Divulgação

Embraer reúne-se com clientes no Oriente Médio

A Embraer realizou, na semana passada, seu segundo encontro com operadores do jato Legacy 600 no Oriente Médio. A empresa tem cerca de 20 jatos do tipo operando na região.

O objetivo da reunião, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, foi tratar de questões técnicas e atualizações referentes à aeronave, além de operações de vôo e programas de manutenção com sessões sobre os centros de serviço autorizados Embraer, suporte para materiais, peças e logística, e o programa Embraer Executive Care (EEC).

“Estamos muito contentes em repetir esta oportunidade de trocar ideias e promover o relacionamento com operadores da Embraer no Oriente Médio”, declarou Antonio Martini, diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer para a Europa, Oriente Médio e África – Aviação Executiva.

“O Oriente Médio é um mercado em rápido crescimento, e nosso compromisso é continuar aprimorando nosso suporte e serviços, não apenas para os cerca de 20 jatos Legacy 600 que voam na região, mas também para outros que passem pela região e precisem de apoio”, completou o executivo.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe (ANBA)

Vicissitudes aeroportuárias

Aeroportos foram transformados em campos de concentração da ansiedade humana

Viajar de avião virou suplício na vida moderna. Já foi bem melhor, recordarão os saudosistas do tempo em que as passagens aéreas custavam fortunas. Com a queda dos preços, o financiamento e a assim chamada globalização, o número de voos e de passageiros aumentou de forma desproporcional à capacidade das instalações necessárias para acolhê-los.

Lotados, os aeroportos foram transformados em campos de concentração da ansiedade humana. Embora a maioria dos voos ainda parta e chegue em horários próximos aos previstos, os cancelamentos e os atrasos se tornaram tão frequentes que o espírito do viajante vive atormentado pela possibilidade de perder compromissos e de passar horas à espera em lugares apinhados de gente mal humorada.

Quando a Rússia ainda era comunista, entrei num empório em Moscou no qual havia uma fila para comprar pão, outra para a carne e outra para os demais gêneros alimentícios. Eram filas enormes; a da carne saía para a rua. Parece que os aeroportos do mundo inteiro adotaram a mesma estratégia: fila para o check-in, para passar pela segurança, para o banheiro, para embarcar e até para comprar, por preço exorbitante, um sanduíche com gosto de isopor.

A tensão da viagem já se instala na fila do check-in, assim que o primeiro cidadão se põe a berrar com as mocinhas do atendimento. Não se trata de ocorrência eventual, mas obrigatória; não existe a menor possibilidade de obter um cartão de embarque sem ouvir os desaforos em série que os exaltados e os prepotentes costumam despejar sobre elas.

Parece que a compra da passagem aérea confere ao usuário o direito psicanalítico de descontar na funcionária da companhia todas as humilhações que os chefes o obrigaram a engolir, somadas às frustrações profissionais e amorosas acumuladas pela vida inteira. Daria tudo para ver um desses arruaceiros de balcão diante de seus superiores hierárquicos.

Na fila da esteira para inspecionar a bagagem de mão a tensão atinge o pico. A tarefa de livrar-se do computador, do celular e dos demais objetos metálicos é feita a toque de caixa, como se todos estivessem prestes a perder o avião. Nos países que obrigam a descalçar os sapatos, há que tornar a calçá-los em pé, desequilibrados, em posições bizarras.

E a vergonha ao ouvir o alarme eletrônico quando dispara ao passarmos? Todos nos olhando com ar de suspeita: seríamos terroristas de Bin Laden ou simples idiotas com moedas nos bolsos?

O tormento maior, no entanto, é o que nos aguarda nas salas de embarque, cheias de gente mal educada que urra no celular como se o assunto que discutem fosse do interesse de todos.

Quando, a duras penas, conseguimos uma cadeira para sentar, o alto-falante anuncia que, devido ao reposicionamento da aeronave, o portão foi mudado para outro, mais superlotado do que rodoviária em véspera de carnaval.

Os avisos que chegam pelos alto-falantes constituem martírio à parte. Em lugares movimentados como Congonhas ou Brasília eles se repetem sem um minuto de interrupção. Uma sucessão de vozes masculinas e femininas que se esgoelam nos microfones como se não confiassem nos avanços da eletrônica. Nos concursos de admissão, as companhias aéreas descartam os candidatos com voz de timbre agradável?

Talvez para evitar essa gritaria enlouquecedora, em Manaus decidiram que todos os avisos seriam dados por uma única pessoa. É uma voz de mulher, propositalmente entoada em imitação à de uma locutora que fez carreira no aeroporto do Rio de Janeiro. É mais exasperante ainda: melosa, sensual, proferida em tom de cochicho no ouvido. E, pior, cada aviso é repetido em inglês e espanhol, se é que assim podemos dizer. Uma madrugada, depois de horas na sala de espera ouvindo os avisos ininterruptos de mulher tão insinuante, o músico Paulo Garfunkel confessou ter ficado praticamente apaixonado por ela.

Luiz Fernando Verissimo escreveu uma crônica na qual encontrava uma lâmpada mágica. Pediu para que sua mala fosse a primeira a chegar na esteira rolante. O gênio achou pouco, ele acrescentou: em todas as viagens.

Lembro sempre esse desejo quando estou espremido, em disputa acirrada por uma nesga de espaço para enxergar se minha mala finalmente aparece nas esteiras ridiculamente apertadas, dos aeroportos arcaicos que funcionam como porta de entrada em nosso país.

Fonte: Drausio Varella (jornal Folha de S.Paulo)

Aeroporto de Aracaju: 51 anos e ainda com a cara de rodoviária

Quem paga caro por uma passagem de avião, no mínimo, quer ter conforto da hora do embarque ao desembarque. E é assim na maioria dos aeroportos do País. O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, Gilberto Freyre, o maior do Nordeste, é um luxo. Sua extensão permite, inclusive, a operação de grandes aviões, o que lhes dá autonomia de voo com abrangência para toda a América do Sul, América Central, África, além de partes da Europa, Estados Unidos e Canadá.

O Aeroporto de Salvador não fica atrás. Tem aeroshopping e área de lazer garantidos para o passageiro, com um olhar especialmente voltado para os turistas. Em Fortaleza, o Aeroporto Internacional tem quatro pisos climatizados e pátio para grandes aeronaves. Segundo os projetistas, o terminal de passageiros, inaugurado em 1998, terá uma vida útil de no mínimo 50 anos. Isso é que é visão de futuro.

No Aeroporto Internacional Augusto Severo, de Natal, há uma população fixa de mais ou menos 1.400 pessoas. Nele circulam diariamente entre 2.446 e 3.463 usuários em desembarque e entre 2.205 e 3.787 embarques. São realizados 32 voos diários, 16 pousos de diversos destinos e 16 decolagens também de destinos diversificados. Em 1996, o aeroporto passou por uma ampla reforma e foi totalmente modernizado para atender bem os turistas da "Rota do Sol". Os Aeroportos de Maceió, da Paraíba e do Maranhão recentemente também passaram por reformas. O do Maranhão, inclusive, será internacionalizado.

Fonte: Correio de Sergipe

Aeroporto de Confins vira rota internacional do tráfico de drogas, diz PF

Minas Gerais não dispunha de voos diretos para países da Europa, da América Central e para os Estados Unidos até o começo do ano passado. Hoje, a partir de Confins, é possível viajar sem conexões para Lisboa, Paris, Miami e Panamá, além de Buenos Aires. Não há dúvida de que a mudança trouxe conforto para os passageiros, mas não foi só isso. Ela atraiu também as organizações criminosas internacionais, que incluíram Belo Horizonte na rota que liga os países produtores de cocaína, como a Colômbia, aos países consumidores, como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O fenômeno já foi identificado pela Polícia Federal (PF). Nos últimos 18 meses, agentes fizeram pelo menos 14 flagrantes de apreensão de cocaína no aeroporto de Confins.

Os casos apresentam características semelhantes:

1) a origem da droga é a Colômbia;

2) a importação é feita por criminosos internacionais baseados em São Paulo, ligados sobretudo à máfia nigeriana;

3) os traficantes “vestem” as “mulas” (ou seja, escondem a droga no corpo ou na bagagem das pessoas que irão transportá-la) em São Paulo e as enviam para Belo Horizonte;

4) o voo mais usado é o Belo Horizonte-Lisboa, da TAP, inaugurado no começo do ano passado.

“Com o aperto na fiscalização no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os traficantes começaram a procurar outras saídas para a droga enviada para a Europa”, afirma o delegado João Geraldo de Almeida, chefe da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal em Minas Gerais. Segundo Almeida, com o aumento na oferta de voos internacionais, Belo Horizonte se tornou uma alternativa. “Confins é hoje um dos muitos pontos no Brasil de saída de droga”, diz o delegado. De fato, com um fortalecimento da repressão ao tráfico internacional em São Paulo, os últimos meses não foram fáceis para as organizações criminosas que usam o aeroporto de Guarulhos como porta de saída de cocaína para a Europa e os Estados Unidos. Só neste ano, foi apreendida mais de 1 tonelada da droga no aeroporto de Guarulhos. Em março, depois de mais de um ano de investigação, a PF desmontou um esquema de tráfico que contava com a participação de fiscais da Receita Federal, funcionários da Infraero e de companhias aéreas e policiais civis. Na ocasião, foram presas 57 pessoas que atuavam em três organizações criminosas.

Enquanto em São Paulo o cerco se fechava, em Belo Horizonte aumentavam o volume de passageiros e a oferta de voos internacionais, condições ideais para os traficantes. Se em 2004 Confins registrou 388 mil passageiros, no ano passado o movimento foi de 5,2 milhões de passageiros, um aumento de 1.240%. Hoje, há voos de Confins para a Europa todos os dias da semana. No ano passado, foram inaugurados voos diretos para Lisboa, Paris, Miami e Panamá. Os passageiros desses voos passam pelo processo de imigração e despacham as malas em Confins. Na maioria das vezes, o avião faz uma escala em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília, mas o passageiro não sai da aeronave.

Com uma estrutura policial e fiscal muito menor que a de aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, Confins passou a ser uma boa alternativa para os traficantes internacionais. De 2008 para cá, estrangeiros com passaporte de Serra Leoa, Mali, Romênia, Polônia, Espanha, Bulgária, Alemanha e Bélgica foram presos em flagrante em Confins com cloridrato de cocaína (a droga pura, pronta para uso, mas ainda passível de mistura para aumentar o volume). As “mulas” transportavam a droga (de 300 gramas a 6 quilos) escondida no corpo ou na bagagem. Os policiais que atuam em Confins já encontraram roupas de banho engomadas com cocaína e pacotes com a droga escondidos em fundo falso de malas, em cintas atadas ao corpo e dentro de instrumentos musicais. “Trata-se de um esquema grande, e não de indivíduos isolados que tentam levar cocaína para fora do país. A ocultação da droga é perfeita”, afirma o delegado João Geraldo de Almeida.

Em mais de um caso, a cocaína, acondicionada em cápsulas, havia sido ingerida pelas “mulas”. Dois africanos presos em flagrante em maio deste ano levavam um total de 3,5 quilos da droga no estômago. Na Europa, cada quilo de cloridrato de cocaína vale cerca de 40 mil euros (R$ 108 mil).

Fonte: Lucas Figueiredo (Estado de Minas) via Portal UAI

sábado, 5 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O avião De Havilland Canada DHC-7-102 Dash 7, prefixo C-GJPI, da Voyageur Airways, operando para a empresa de levantamento aerogeofísico Fugro Airborne no Grand Canyon, após decolagem do Aeroporto Internacional St. Paul/Wold-Chamberlain Field (MSP/KMSP), em Minneapolis, no estado de Minnesota, EUA, em 04 de fevereiro de 2007.

Foto: Michael Bolden (Airliners)

Passageiros levam até duas horas para liberar bagagens no Santos Dumont

No momento em que cresce a preocupação em mostrar o Rio como uma cidade cosmopolita, escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016, a demora no desembaraço de malas e a burocracia considerada excessiva no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) têm irritado cada vez mais cariocas e turistas. Não são incomuns casos de bagagens que tardam mais de duas horas entre os porões da aeronave e as mãos dos donos, já em solo, mostra reportagem de Henrique Gomes Batista, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO.

Autoridades brasileiras batem cabeça e trocam acusações sobre suas causas aqui, prejudicando o viajante que utiliza o Rio como porta de entrada do Brasil. A suíça Kistler Margerith, de férias na cidade, se surpreendeu ao ficar mais de uma hora esperando sua mala:

- Cheguei a pensar que tinha ocorrido algum problema, mas não. Não fui chamada para a Alfândega, nada. Foi uma demora apenas, mas acima do que vemos em outros aeroportos internacionais.

Quem é o culpado? Infraero, Receita Federal, Polícia Federal (PF), Ministério da Agricultura e empresas aéreas se acusam. A PF informou que é o órgão que menos atrapalha a vida dos passageiros. Sua fila, explica, é originada pela conferência dos passaportes, que ocorre antes da espera da mala. Segundo a PF, a rigidez deve existir, e o procedimento é mais rápido que em outras nações. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador, admite que está atenta a atrasos com bagagens, mas não soube apontar culpados nem soluções.

A Receita passa Raios X em 100% das malas que chegam no aeroporto, antes da esteira. Mas isso não causa atraso, avisa o órgão. Márcio Roberto Santezo Baptista, chefe da equipe de conferência de bagagem da Receita no Galeão é contundente: a culpa é da Infraero, estatal responsável pelos aeroportos.

André Luis Marques, superintendente do Galeão, contra-ataca e diz que não há mais esteiras inoperantes no Terminal 1:

- A última quebrada a gente arrumou ontem (quarta-feira).

Ele diz que dá todas as condições para o desembarque e afirma que o Galeão está em franca melhoria e faz obras de modernização no Terminal 2 - atrasadas em apenas "dois meses, o que não pode nem ser considerado um atraso".

Marques acusa a Anac - "o órgão fiscalizador é que tem o cajado para intervir diretamente " - e as companhias aéreas por não fazerem o trabalho de solo, muitas vezes, em tempo hábil.

Fonte: O Globo

EUA: Avião pousa em segurança após problemas com os flaps

Um avião da NWA Airlink similar ao envolvido no incidente

Um avião Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-200 da NWA Airlink (Mesaba Airlines), que faz voos regionais para a Northwest Airlines, pousou em segurança neste sábado (5), apesar dos flaps das asas não estarem funcionando.

O porta-voz do Aeroporto Internacional Gerald R. Ford, Bruce Schedlbauer, disse que o piloto informou o problema nos flaps para os controladores às 10:25 (hora local).

Equipes de emergência foram colocadas em estado de espera, mas não foi necessário sua utilização, já que o avião pousou em segurança no aeroporto às 10:38 hs na pista 26L.

O jato realizava o voo regular XJ-3408/NW-3408 de Minneapolis (MN) para Grand Rapids (MI) transportando 47 pessoas a bordo.

"Os pilotos são treinados para essa situação. Não é uma ocorrência normal, mas acontece ocasionalmente. Tripulações são treinadas para aterrissa sem flaps e os aviões são projetados para aterrissar em segurança nessa condição", informou Bruce Schedlbauer.

Não se sabe se o avião foi levado para reparos depois do desembarque.

Fontes: Wood Television / Aviation Herald - Foto: Gary Chambers (Airliners)

Um A380 customizado especialmente para um príncipe saudita

Por dentro do palácio voador de 485 milhões de dólares

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O que é, o que é? Tem 73 metros de comprimento, voa a 1040 km/h e tem três andares, escadaria central, quatro suítes de luxo, sala de controle com projetor de holograma, spa completo, salão de concertos, garagem para carros e um elevador que desce até a pista de decolagem?

Aparentemente, é o novo A380 do príncipe saudita Alwaleed bin Talal bin Abdulaziz Al-Saud, customizado especialmente para ele. O príncipe árabe esfregou sua lâmpada e comprou para uso pessoal um Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo.

A empresa britânica Design Q está fazendo os planos para o interior do avião, com três andares e com todo detalhe de luxo que você possa imaginar, incluindo um elevador que desce até a pista de decolagem e estende um tapete vermelho para que os convidados entrem no palácio voador. Já consigo imaginar uma aeromoça maravilhosa dizendo "Seja bem-vindo, Sr. Bond".

Além de tudo isso aí em cima, da banheira de mármore turco no spa, e de vinte assentos-camas de primeira classe para passageiros a mais, o avião estará cheio de alta tecnologia. A sala de controle, por exemplo, terá um projetor de holograma e uma mesa de acrílico sensível a toque, e cada suíte terá um projetor de tapete de reza virtual, sempre apontando para a direção de Meca.

Espero que o príncipe Al-Saud convide a gente pra uma viagem. E por "a gente", quero dizer "eu". Claro que posso dormir no sofá, Senhor Príncipe Alteza Realeza.

Fonte: dailymail.co.uk via gizmodo.com.br

Veja como é o interior do luxuoso Airbus A380 da Emirates Airlines

O Airbus A380-861, prefixo A6-EDB, da Emirates, fotografado no Aeroporto Internacional de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em novembro 2009
Foto: Sam Chui (Airliners)


O Airbus A380 é uma aeronave de plataforma dupla com quatro turbinas, também ele é chamado de Superjumbo. Atualmente detem o recorde de maior avião de passageiros do mundo, com uma Capacidade de transportar 525 pessoas em sua configuração típica com três classes, ou até 853 pessoas com uma aeronave configurada com apenas uma classe Econômica.

Todas as poltronas se “transformam” em camas de um metro e noventa centímetros, todo passageiro tem sua própria geladeira de bebidas, existem também diversos garçons servindo e, como se não bastasse, o avião é equipado com alguns chuveiros, para os clientes que curtem se refrescar durante os voos.

Veja fotos da aeronave:


Especificações do A380 da Emirates


Capacidade de passageiros:

3ª Classe - 489 em ultra longa envergadura e 517 em longa envergadura
2ª classe - 600 em média envergadura

Envergadura: 261 pés e 8"/79,8 m

Comprimento: 238 pés e 6"/72,7 m

Altura: 79 pés e 7"/24,1 m

Largura da cabine:

Andar principal: 21 pés e 19 "/ 6,58 m
Andar superior: 19 pés e 5" / 5,93 m

Motores: GP7000

Empuxo: 70.000 libras

Máxima Distância: 8.000 milhas náuticas/15.000 km

Velocidade de Cruzeiro (Mach): 0,85

Altitude de Cruzeiro: 43.100 pés

Mapa de assentos

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Fontes: Emirates / haznos.org / /seatexpert.com

Humor: Avião aterrissa no mar