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Ao realizar de uma aterrissagem muito difícil em dia de chuva, o McDonnell Douglas MD-11, prefixo PH-KCI, da KLM - Royal Dutch Airlines, utilizou o reversor da turbina para auxiliar na frenagem. Aparentemente, a fuselagem superior do motor central ficou presa quando o reverso foi acionado. O incidente ocorreu no dia 27 de outubro de 2009, no Aeroporto Internacional Johan Adolf Pengel (PBM), em Zanderij, a 50 km ao sul de Paramaribo, capital do Suriname.
Um voo comercial entre Bossaso, na Somália e Djibuti, em Djibuti (voo D3-774) sofreu uma tentativa de seqüestro por parte de dois homens armados - que estavam entre os passageiros - nesta terça-feira (2).
O avião Antonov AN-24, prefixo EY-47693, da Daallo Airlines, estava na metade do voo quando os homens armados tentaram sequestrar dois dois jornalistas alemães que estavam entre os 30 passageiros a bordo.
Os sequestradores exigiram que a aeronave fosse desviada para Los Quorey em Somalilândia. Alguns passageiros reagiram e conseguiram deter os dois criminosos.
A tripulação decidiu retornar a Bossaso, onde os seqüestradores foram entregues à polícia do estado separatista de Puntland.
"Eles queriam sequestrar dois jornalistas alemães que estavam deixando o país para o Djibuti, depois de trabalhar em Puntland por vários dias", informou o governador da região de Puntland Bari, Muse Gele Farole.
Os seqüestradores pediram para voar para Las Qorey, uma cidade da disputada região de Puntland e semi-vizinho do estado autônomo da Somalilândia (ou Somália Britânica).
"As forças policiais prenderam os dois seqüestradores", disse o governador. "Um deles tentou fugir, mas um policial atirou em sua perna".
O Ministro de Segurança Interna de Puntland, Abdullahi Said Samatar, disse que os dois jornalistas também foram presos após o incidente, mas, em seguida, liberados.
"Temos informações de que algumas pessoas no aeroporto ajudaram os seqüestradores a bordo do avião com armas, mas ainda estamos investigando o assunto", informou a polícia de Bosasso.
Um oficial sênior da Daallo Airlines que pediu para não ser identificado, confirmou o incidente.
"Os pilotos conseguiram pousar o avião no aeroporto de Bosasso, ignorando as ordens dos seqüestradores. O avião mais tarde continuou a sua viagem para Djibuti com segurança", disse ele.
Vários jornalistas estrangeiros foram seqüestrados na área em torno Bosasso, um porto no Golfo de Áden, infestado de piratas ao longo dos últimos dois anos.
Autoridades de Phoenix, no Arizona (EUA), informara que o voo DL-1232 da Delta Airlines que ia de de Phoenix, AZ, para Salt Lake City, em Utah, teve que retornar ao aeroporto de Phoenix nesta segunda-feira (2) depois que uma ou mais aves atingiram a aeronave.
Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) disse que o McDonnell Douglas MD-90-30, prefixo N909DA, decolou do Aeroporto Internacional Phoenix Sky Harbor por volta das 8:40 MST a caminho de Salt Lake City.
O porta-voz da Delta, Anthony Black, informou que estavam a bordo 127 passageiros e cinco membros da tripulação.
O avião atingiu uma ou mais aves a "uma distância considerável" do aeroporto, e o piloto declarou uma situação de "emergência".
O avião pousou em segurança no Sky Harbor às 9:01 am MST.
Gregor disse que as colisões com pássaros acontecem todos os dias e a FAA, os aeroportos e pilotos estão bem treinados para lidar com elas.
Não houve relatos de feridos.
Fontes: My Fox / Aviation Herald - Foto: Reprodução/ABC15
Falta de vagas leva ao cúmulo de motoristas entregarem as chaves para agentes de trânsito guincharem veículos
Novo bolsão apresenta piso irregular e sem marcação de vagas no solo: críticas são comuns entre motoristas que vão ao Aeroporto de Viracopos
As estimativas apontam que o Aeroporto Internacional de Viracopos deverá receber uma média de três milhões de passageiros até o final desse ano. Alternativa viável e prática para desafogar o tráfego aéreo brasileiro, o terminal de Campinas vem sendo ampliado e receberá diversas obras de grande porte até 2020, conforme aponta o seu Plano Diretor.
O problema é que um setor não tem acompanhado esse crescimento acelerado. Os dois bolsões de estacionamento do local — que contam com 1.132 vagas no total — já não comportam o movimento. Nos momentos de pico e em dias de promoções de companhias aéreas, uma simples parada fica praticamente impossível.
Revolta, agressões verbais e físicas, além de um desfile de infrações de trânsito, apontadas até mesmo pelo próprio secretário municipal de Transportes, Gerson Luis Bittencourt, são vistas quase que diariamente ali.
O secretário ainda conta que, em uma ocasião, um motorista atrasado para pegar seu voo em Viracopos deixou o seu veículo parado em um lugar proibido e não pensou duas vezes antes de procurar um amarelinho e deixar as chaves de seu carro nas mãos do fiscal de trânsito. “Ele disse que o amarelinho podia multar, guinchar o carro e levar para o pátio que, depois da viagem, ele pagaria por tudo isso e retiraria o veículo. Naquela hora, era muito mais importante e vantajoso ele não perder o voo do que procurar uma vaga certa e evitar a multa”, conta Bittencourt, dando um exemplo claro de até que ponto chega a situação de aperto no estacionamento de Viracopos.
No local, é possível perceber que a ampliação foi improvisada. O espaço aumentou, mas parte da área não tem sequer demarcação de vagas. Alguns carros param em pisos de azulejo, remanescentes de outras estruturas que existiam ali no passado e que deram lugar aos veículos.
“O estacionamento não comporta mais a demanda. É preciso buscar alternativas urgentes. O salto no número de passageiros foi muito grande e a ampliação dessa estrutura precisa ser rápida”, afirma o secretário, fazendo outras críticas. “A sinalização ali também é muito ruim, você se perde quando sai do aeroporto”, acrescenta Bittencourt.
Os usuários engrossam o coro dos descontentes. “Só falando um palavrão para descrever o que penso disso aqui (estacionamento). Não há informação adequada, a sinalização é péssima. E o sistema para pagar, então? Você poderia tirar o tíquete em Sorocaba, pagar em Itu e depois vir pegar o carro aqui. É coisa de louco”, ironiza o engenheiro Paschoal Maschieto. “Para mim, o problema é a capacidade do estacionamento. O número de carros triplicou nos últimos anos e não há vagas suficientes”, reforça o também engenheiro Helvécio Araújo.
Outro ponto de reclamação é a falta de cobertura para os passageiros que têm que andar grandes distâncias com suas bagagens. Algumas estruturas metálicas contam com lonas que cobrem as vagas, mas existem outras que não têm nada e já mostram sinais de ferrugem e desgaste. “Se houvesse uma cobertura para as pessoas circularem por aqui seria melhor. Não há proteção nos dias de chuva, por exemplo”, aponta o economista Jorge Sahione.
“A questão do espaço é cada dia mais complicada e o preço do estacionamento também é bem salgado”, comenta o engenheiro Thiago Romanini, levantando ainda a questão dos preços. Atualmente, uma diária completa fica em R$ 35,00. Após uma diária completa é cobrado mais R$ 2,00 por hora. Estacionar por uma hora custa R$ 4,50 e até 6 horas o valor salta para R$ 21,00.
Infraero
A assessoria da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa que o estacionamento, que contava anteriormente com 800 vagas, já foi ampliado esse ano. Uma nova ampliação já está prevista. “A Infraero iniciará obras de melhorias ainda neste segundo semestre com o objetivo de aprimorar o serviço prestado e ampliar a infraestrutura existente no local. Cabe destacar que já estamos com edital de licitação publicado para contratação de empresa especializada em administração de estacionamento de veículos, esta ação contempla melhoria na acessibilidade, aumento na quantidade de vagas, adequação de pavimentos, revisão da sinalização horizontal e vertical, implantação de novos postes de iluminação, modernização dos sistemas de controle de acesso e integração de novos bolsões ao complexo do estacionamento”, relata uma nota divulgada.
Ainda de acordo com a assessoria da Infraero, o Plano Diretor de Viracopos cita a construção de um edifício-garagem no lugar dos bolsões, mas não existe prazo estipulado para o início dessa obra. No que depender do documento, ela pode ser executada até 2020.
Após adiamentos sucessivos, o projeto de reestruturação do Ministério da Defesa deve ser enviado ao Congresso neste mês. Trata-se de um conjunto de medidas para fortalecer a Pasta criada há dez anos para entrosar Exército, Marinha e Aeronáutica sob um mesmo comando. Algumas propostas parecem simbólicas, mas são de grande importância na rotina de forças militares que de uma ou outra forma se confundem com a própria história do país. Representam, sobretudo, a consolidação do poder civil sobre o das armas.
A principal mudança será na Lei Complementar 97, que criou o Ministério da Defesa, em junho de 1999. Entre as medidas acertadas, o ministério ganha poder na confecção do orçamento militar. Atualmente, o orçamento das três Forças é "consolidado" no ministério. O novo texto legal dirá que a proposta será elaborada pelos comandos militares - Exército, Marinha e Aeronáutica - "em conjunto" com a Defesa. Na prática, isso já ocorreu este ano. Mas sem amparo legal e sim por uma conjugação política que se mostrou favorável ao ministro Nelson Jobim na relação com os chefes militares.
Quando assumiu o MD, Jobim procurou cercar-se de oficiais com efetiva representatividade na tropa, caso de generais oriundos do comando da Amazônia ou das tropas brasileiras estacionadas no Haiti. Esses são os dois dos cargos de maior prestígio, atualmente, nas Forças Armadas. Antes esse papel era desempenhado pelo 3º Exército, atual Comando Militar do Sul, devido à disputa da hegemonia regional com a Argentina. Mais de um presidente da República do ciclo dos generais passou pelo comando do 3º Exército.
Foi outorgado à General Dynamics Armament and Technical Products contrato de $17 milhões para produzir sistemas de armamentos para o Phalanx Block 1B Close-In Weapon System e o Centurion Land-Based Phalanx Weapon System pela Raytheon Missile Systems de Louisville, Ky. A General Dynamics Armament and Technical Products é uma unidade comercial da General Dynamics.
O Phalanx Block 1B CIWS é a atualização mais recente do Phalanx CIWS. O Phalanx é um sistema totalmente autônomo, direcionado pelo radar, de metralhadora de 20 mm de fogo rápido que oferece a embarcações navais a última linha de defesa contra uma variedade de ameaças, inclusive mísseis antinavios, aeronaves, navios de alta velocidade e outras ameaças aéreas e de superfície. A atualização oferece melhor capacidade de controle do fogo, canos de armamentos otimizados e um sistema integrado de Forward Looking Infrared (FLIR - sensores de imageamento).
Na configuração Centurion, o Phalanx Block 1B CIWS é montado sobre uma plataforma com rodas estabilizada, para proteger as forças de terra e locais altamente valiosos contra ameaças de foguetes, artilharia e morteiros. Atualmente implementados nos Estados Unidos em operações de contingência em alto-mar, o Centurion interceptou e destruiu com êxito mais de 100 ameaças.
Um princípio de incêndio atingiu o almoxarifado do Luxor Hotel, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, na madrugada desta terça-feira. O fogo foi controlado pela Brigada de Incêndio da Infraero. Não houve feridos e o movimento de pouso e decolagens das aeronaves não foi afetado.
O almoxarifado do hotel fica no terceiro andar, no Setor Vermelho, do Terminal I do aeroporto. A direção do hotel não se pronunciou e peritos da Polícia Federal (PF) devem fazer um levantamento para determinar as causas do incêndio e o local onde começou o fogo. A fumaça nos corredores do prédio incomodou passageiros e funcionários do aeroporto.
A NASA criou um sistema de localização no espaço que é utilizado, inclusive, pelos navegadores dos veículos.
O projeto localiza pontos de referência para o posicionamento da Terra, fornecendo informações que serão utilizadas para viagens espaciais, mas também permitindo que o GPS funcione.
O aparelho de localização funciona porque um satélite envia sinais ao navegador, que calcula seu posicionamento. A distância é determinada por quanto tempo os sinais de vários satélites levaram para chegar ao receptor.
Esse sistema criado por astrônomos para posicionar a Terra serve para dizer ao satélite qual é a posição GPS dos navegadores terrestres, baseado em outros corpos celestes.
Para que isso funcione, os objetos precisam estar tão distantes que sua noção de movimento não seja perceptível e também precisam ser brilhantes o bastante para serem detectados e, por isso, a escolha da NASA foram os quasars, corpos mais brilhante que um bilhão de sóis.
Uma coleção de quasars, há bilhões de anos-luz, foi escolhida para formar o primeiro mapa de marcos celestiais que orientam a Terra, feito em 1995. Este ano, o mapa foi atualizado e, com quase três mil quasares catalogados, passou a ser reconhecido como a referência internacional de astronomia.
Material brilhante é solo no qual Spirit ficou presa
O veículo de exploração espacial Spirit, que há quase cinco anos explora Marte, sofreu mais um ataque de amnésia na semana passada.
Depois de quatro episódios no início do ano, cientistas respiravam aliviados pelo período de seis meses em que os equipamentos pareciam funcionar normalmente.
No recente ataque, assim como nos anteriores, a Spirit não consegue armazenar dados de suas atividades diárias na memória projetada para funcionar quando a energia é desligada- o chamado período de “sono”.
Isso significa que os equipamentos enviam os dados para a Terra, mas depois se “esquecem” – ou seja, tudo o que não for recebido pela NASA no mesmo dia é perdido.
O reaparecimento do problema deve atrasar o início da operação para libertar a Spirit que, desde Abril, se encontra atolada em um solo macio do planeta vermelho, em uma área chamada de “Troy”.
Os engenheiros ainda não têm dados a respeito do que causa os episódios de amnésia, semana passada, uma equipe independente revisou os dados na esperança de encontrar uma solução.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell University
Missões e da galeria de imagens disponíveis para iPode touch e iPhone
Acompanhe os relógios de contagem regressiva da NASA ou rastreie a localização da Estação Espacial Internacional.
Nada que faça de você um novo Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, mas são passatempos que a agência espacial americana oferece para os usuários de iPhone iPod touch.
O aplicativo recém lançado pela NASA está disponível de graça App Store da Apple e promete entregar informações sobre as missões, mostrar vídeos, fotos e notícias – tudo parte do programa que visa aproximar a agência espacial das pessoas.
Partes do site estarão disponíveis no formato dos aparelhos, como a seção Imagens do Dia, os vdeos online e os feeds do Twitter.
Para acompanhar a ISS, ou outras aeronaves orbitando a Terra, você tem três opções: um mapa que mostra os países, imagens de satélite ou a sobreposição de ambos (com fronteiras de países visíveis sob as fotos aéreas).
As obras de recuperação e transformação da base aérea de Nacala, província de Nampula, em aeroporto civil internacional poderão ter início em 2010, indo custar 120 milhões de dólares, afirmou o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique.
De acordo com o jornal Notícias, de Maputo, a transformação daquela base aérea em aeroporto civil vem, de alguma forma, corresponder aos desafios de desenvolvimento do distrito de Nacala que nos últimos anos tem vindo a receber projectos de investimento, tendo em conta o seu novo estatuto de zona económica especial.
E o jornal adianta ser voz corrente que com a execução dos projectos previstos, com destaque para a instalação de uma indústria de refinaria de petróleo, a região vai movimentar um número considerável de pessoas e bens, daí a necessidade de garantir uma logística apurada no sector dos transportes, sendo que a aviação é tida como determinante nessa componente.
“Gostaria de aproveitar esta oportunidade para anunciar que tudo está a ser feito para que as obras de recuperação da base aérea de Nacala e sua transformação em aeroporto civil arranquem no próximo ano”, disse o ministro Paulo Zucula, falando em Nacala.
De acordo com estudos recentes, a transformação da base aérea de Nacala irá consistir na construção de infra-estruturas como terminais de passageiros e de carga, torre de controlo, repavimentação da pista de aterragem, entre outras obras passíveis de colocar a infra-estrutura à altura das exigências actuais do sector de aviação.
Terminadas as obras, o aeroporto terá capacidade para acolher aeronaves da classe “D”, nomeadamente, Boeings 757 e 767, e dispor de condições para movimentar entre 500 mil a 600 mil passageiros por ano.
Considerando que a maioria dos turistas provém do hemisfério norte e da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) e tendo em conta o potencial turístico da zona norte do país, o governo considera Nacala e Pemba terminais aeroportuárias estratégicos como pontos de chegada e partida de visitantes.
A nova companhia aérea FlyMI (Fly Madeira Islands) começa a voar no sector do transporte de carga entre a Madeira e o Continente já na próxima terça-feira, confirmou hoje fonte da empresa.
Em declarações à Lusa, Miguel Freitas, o lançador deste projecto, referiu que a FlyMI já possui uma aeronave, um Boeing 737-300 cargueiro alugado à companhia francesa Europe Airpost.
"Nesta rota da Madeira e Continente, iremos ceder o nosso avião à Agroar, empresa que opera na rota há cerca de dois anos. Mas estamos a estudar outras rotas que, por enquanto, ainda estão no segredo dos deuses, devido à concorrência".
O objectivo assumido e principal do mentor da FlyMI é, contudo, "o transporte de passageiros porque a empresa, sendo uma pequena operadora, terá mais vantagens face às grandes companhias".
Miguel Freitas referiu também a vantagem da parceria estabelecida com a Europe Airpost: pode ajudar em termos de experiência, tripulação, frota (cerca de 40 aviões), preço dos combustíveis, entre outras facilidades.
Entretanto, a FlyMI ainda está a proceder à elaboração do seu COA (Certificado de Operador Aéreo), que terá de ser aprovado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
"A nossa equipa de trabalho está a fazer um bom trabalho, para que o COA esteja impecável. Depois, o INAC não deverá demorar a aprová-lo, num processo que estará concluído daqui a seis/oito meses", disse.
A empresa promete uma melhor oferta na relação preço/qualidade do serviço prestado.
A sociedade italiana My Way Airlines que controla a companhia aérea de baixo custo Myair foi colocada em regime de falência pela justiça italiana, três meses depois da suspensão de voos da empresa, anunciou no último dia 30 a polícia financeira italiana.
O tribunal de Vicenza (Nordeste) declarou a falência da My Way Airlines Spa e declarou a Myair insolvente, afirmou a polícia financeira, em comunicado.
A MYair vai ser colocada sob tutela de um comissário extraordinário que vai gerir os pedidos dos credores.
Fonte: Agência Lusa via Jornal de Negócios (Portugal)
Serguei Ivanov, vice-primeiro-ministro russo responsável pela indústria militar, declarou hoje que mais de 90% dos equipamentos que integram a frota de helicópteros das Forças Armadas da Rússia corresponde a modelos obsoletos.
"O parque de helicópteros da aviação estatal envelheceu técnica e moralmente. Menos de 10% dos helicópteros da aviação militar são modernos", disse Ivanov, citado pela agência oficial "RIA Novosti", em reunião da comissão industrial militar da rússia.
Ele acrescentou que essa mesma situação pode ser observada no braço da aviação do Serviço Federal de Segurança (SFB, antiga KGB) e os ministérios do Interior e de situações de Emergência.
"Nossa tarefa consiste em conseguir até 2020, que 90% da frota de helicópteros esteja pronta para o serviço e que 80% seja de equipamentos novos", disse Ivanov.
Segundo o vice-primeiro-ministro, se essa meta não for alcançada, "dificilmente se poderá falar da disposição combativa da aviação militar da Rússia".
Um estudo divulgado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta que o valor médio pago pelos brasileiros por km voado (Yield Tarifa) em setembro foi de R$ 0,41320 - o menor desde maio de 2007 (R$ 0,35545).
Na comparação com o mesmo mês de 2008, o valor representa uma queda de 29,4%. Já em relação a agosto, a redução foi de 12,4%.
Em documento distribuído nesta terça-feira, a agência explica que o cálculo do Yield Tarifa considera as distâncias das 67 ligações monitoradas pelo órgão e independe de conexões ou escalas realizadas entre a origem e o destino.
Em setembro deste ano, o valor médio pago nas passagens aéreas do País foi de R$ 267 (percurso médio de 646,18 km), contra os R$ 314,72 (percurso médio de 667,26 km) cobrados em agosto e os R$ 415,18 (percurso médio de 709,51 km) que eram pagos em setembro do ano passado.
Segundo a Anac, não são considerados no cálculo do Yield Tarifa os dados relativos a tarifas corporativas; tarifas de fretamento negociadas entre as empresas aéreas e as agências de turismo; assentos oferecidos a tripulantes ou funcionários gratuitamente ou mediante tarifa com desconto individual; assentos oferecidos a passageiros gratuitamente ou mediante tarifa com desconto individual ou exclusivo ou diferenciado ou em decorrência de programas de milhagem ou de pontos ou de fidelização ou similares; assentos oferecidos a crianças gratuitamente ou mediante tarifa diferenciada.
Informação é do centro de comunicação da Aeronáutica.
Avião que transportava 11 pessoas sofreu acidente na semana passada.
O resgate da aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na Amazônia na semana passada já começou, mas a água barrenta dificulta o trabalho. A aeronave está submersa no Igarapé Jacurapá. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), a visibilidade é prejudicada no local.
Pelo menos 30 militares estão na região do acidente nesta terça-feira (3) e estudam a melhor maneira de retirar o avião da água. Após o resgate, especialistas da FAB devem analisar as peças.
A aeronave caiu na quinta-feira (29), quando seguia de Cruzeiro do Sul (AC) para Tabatinga (AM). No total, 11 pessoas estavam a bordo. Nove sobreviveram e foram resgatadas. No sábado (31), o corpo de João de Abreu Filho, funcionário da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), foi encontrado dentro da aeronave por mergulhadores da equipe de resgate. O corpo do suboficial Marcelo dos Santos Dias foi encontrado, no domingo (1º), perto da aeronave acidentada.
Novidade da Virgin Atlantic é oferecida por US$ 5 na App Store.
Segundo companhia aérea, taxa de sucesso do programa é de 98%.
Aplicativo está disponível por US$ 5
A companhia aérea Virgin Atlantic lançou nesta semana o aplicativo Flying Without Fear, com foco nos passageiros que não gostam de viajar de avião. Compatível com o iPhone e iPod touch, da Apple, a novidade sai por US$ 5 na App Store e promete deixar mais calmas as pessoas que se desesperam durante os voos (segundo a empresa, a taxa de sucesso chega a 98%).
O aplicativo contém uma introdução de Richard Branson, presidente da companhia, um vídeo explicativo de como funciona um voo do começo ao fim, perguntas e respostas, exercícios de relaxamento e de terapia para combater o medo, além de exercícios de respiração.
Na seção “My Program”, cada usuário pode listar seus próprios medos e adicionar os voos futuros, para começar a se preparar para essas viagens. Como bônus, eles ganham 2 mil pontos no Flying Club da empresa aérea.
“Muitas pessoas sofrem de ansiedade com a possibilidade de voar. Isso vai desde a ansiedade de reservar um voo até a impossibilidade de embarcar em uma aeronave. Seja pela não familiaridade com a aeronave, pelos barulhos estranhos que o avião faz ou pelo medo de perder o controle, esse aplicativo ajuda as pessoas a combaterem seus medos”, diz um comunicado da empresa.
Site da Infraero apontou oito cancelamentos de voos no aeroporto de Vitória até as 9h30 desta terça-feira (03)
O cancelamento de voos para o aeroporto de Vitória, devido ao mau tempo, causou tumulto no aeroporto internacional do Rio de Janeiro. Cerca de 200 passageiros tiveram que fazer a viagem de ônibus. Os capixabas que deixaram o Estado para curtir o feriadão, enfrentaram dificuldades para voltar. O aeroporto Eurico Salles operou com restrições para pousos e muitas companhias aéreas suspenderam os voos para a cidade.
No aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, 200 pessoas que tentaram embarcar pela GOL, tiveram que utilizar ônibus para chegar a Vitória. A companhia aérea cancelou todos os voos que partiriam para a capital capixaba na tarde desta segunda-feira (02), mas disponibilizou oito ônibus para levar os passageiros.
A medida gerou revolta. O estudante Diogo Giuseppe, 19 anos, estava em São Paulo e voltaria para Vitória em um voo marcado para domingo (01). Ele contou que ficou hospedado em um hotel por conta da companhia aérea para embarcar na segunda-feira, e chegou a fazer a viagem, mas o avião não conseguiu pousar no aeroporto de Vitória e foi para o Rio.
"A gente foi para Guarulhos para pegar o avião. Chegando lá a GOL falou que não ia decolar porque não tinha condições de pousar em Vitória. Fomos para um hotel, saímos de lá às 10h para embarcar às 14h em Congonhas. Fomos para lá sem dinheiro para almoço e o avião decolou, sobrevoou Vitória, mas não pode pousar e foi para o Galeão".
O último ônibus para Vitória saiu do Galeão às 23h de segunda-feira. Os passageiros reclamaram da demora e cobraram da GOL o ressarcimento do valor do bilhete. A companhia não se pronunciou oficialmente sobre o problema.
Embora opere normalmente, sem restrições para pousos, no início da manhã desta terça-feira (03) três chegadas, de Brasília, São Paulo (Guarulhos) e São Paulo (Congonhas) e cinco partidas, para Congonhas, Rio de Janeiro (Galeão), Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte, foram canceladas no aeroporto de Vitória de acordo com o site da Infraero.
As restrições para pouso ocorreram durante todo o feriado no aeroporto Eurico Salles devido à baixa visibilidade ocasionada pelo mau tempo. Para deixar a capital capixaba, muitos passageiros alugaram vans, por conta própria, para embarcar em outros aeroportos quando conseguiam remarcar as passagens para o dia seguinte. Assim foi na última sexta-feira (30). O saguão do aeroporto permaneceu lotado.
Fonte: Gazeta On-line (com informações de Fabiane Moreira, da CBN Rio)
O aeromodelismo é um hobby que vai muito além de comandar um aviãozinho. É fazer parte de todo o processo de montagem e manutenção do equipamento. O precursor dessa prática foi o francês Alphonse Penaud, cujo sonho era seguir carreira militar, mas um reumatismo muscular o levou a andar de muletas. Da sua frustração nasceu, em 1871, o aeromodelismo que, através de um jogo lúdico, tem se mostrado ótimo para relaxar.
O primeiro passo para encarar as nuvens é se filiar a algum clube de aeromodelismo. Estes são lugares ideais para trocar experiências e encontrar um bom instrutor. Ele te ajudará em todas as etapas, da construção à pilotagem do avião.
O investimento inicial, na hora de comprar o equipamento, pode ser um pouco salgado, mas vale a pena, já que, depois, você ficará um bom tempo sem colocar a mão no bolso. O modelo mais recomendado para os primeiros voos é o de asa alta, que proporciona maior estabilidade. Modelos grandes garantem melhor visibilidade e voos mais suaves.
Já aprender a pilotar o avião pode não ser tarefa tão simples. Os controles básicos têm quatro canais: o profundador, responsável por fazer o avião subir ou descer; o leme, que auxilia nas curvas; o aileron, que mantém a estabilidade das asas; e, ainda, o botão que controla a aceleração do motor.
Os cuidados com segurança são muito importantes, já que qualquer descuido pode causar um grave acidente. Campos abertos, sem postes ou árvores, são os lugares ideais para praticar o aeromodelismo.
Está esperando o quê pra começar a cultivar esse hobby divertido e saudável?
SERVIÇO
Lojas
Big Field Hobby – Shopping Mid Town Av. das Américas, 5.001, loja 160 Rio de Janeiro (RJ) Tel.: (21) 2431-1133
Hobby Delivery Comercial de Modelismo Rua dos Pardais, 60 Vinhedo (SP) Tel.: (19) 3826-8070
Clubes e Pistas União Paulista de Aeromodelismo Tel.: (11) 2252-4003/ (21) 3589-0071
*O clube pratica aeromodelismo em diversos endereços, é necessário ligar antes para confirmar os horários.
Parque do Ibirapuera
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº São Paulo (SP)
Clube Escola da Moóca Rua Taquari, 545 São Paulo (SP)
União Blumenauense de Aeromodelismo Rua Paulo Zingel Filho, 1.998 Blumenau (SC)
Clube Asas do Vale Rodovia Jorge Lacerda, 4.100 Gaspar (SC) Tel.: (47) 3332-1564
Pista Aerobello Estrada do Sabó, 1.035 São Paulo (SP) Tel.: (11) 4712-7568
Aerosampa Av. Chica Luiza nº 1687 São Paulo (SP) Tel.: (11) 3945-5293
American Airlines - Avião não tinha autonomia para seguir de Miami a Salvador
A volta para casa não foi nada agradável para cerca de 40 passageiros do voo 980 da American Airlines, que embarcaram na noite de domingo no Aeroporto Internacional de Miami. O avião, um Boeing 757- 200/300, lotado, nem chegou a decolar, na primeira tentativa, por falha no sistema de ar-condicionado e iluminação interna, que segundo os tripulantes, estaria resolvido dentro de, no máximo, uma hora e meia.
Porém, as más notícias não acabaram com o anúncio de que o conserto havia sido feito. A aeronave, mal começou a taxiar, os passageiros foram informados de que o avião faria escala em San Juan, Porto Rico, porque o equipamento, com excesso de peso, não tinha autonomia de voo para chegar a Salvador, única escala, de fato, prevista até o destino final, o Recife. À surpresa, somou-se uma velha conhecida de usuários de linhas aéreas, a insegurança, reforçada poucos minutos depois, ainda quando o avião se deslocava no solo, em procedimento de decolagem. Repentinamente, o sistema de ar-condicionado voltou a falhar e as luzes se apagaram, obrigando o comandante a informar que a aeronave retornaria ao portão de embarque.
Diante do clima de nervosismo, o chefe dos comissários, identificado apenas como Wilson, informou que os passageiros que não desejassem mais prosseguir viagem no voo poderiam comunicar a funcionários da companhia no desembarque. "Se 24 pessoas deixarem o avião, não haverá necessidade de escala, seguiremos direto para Salvador", repetia o chefe dos comissários, tentando animar os que decidiram seguir viagem após segundo reparo mecânico.
Um a um, cerca de 40 passageiros - entre crianças, adolescentes, idosos, médicos e empresários foram descendo dispostos a exigir da companhia opção mais confiável, mesmo que ficassem um ou dois dias na cidade. No entanto, a recepção em terra não poderia ser mais fria. Com os desistentes cercando o balcão da AA, o comandante garantiu que o problema seria solucionado, sem risco para a segurança de todos, e a viagem prosseguiria tãologo os mecânicos dessem o sinal verde.
Visivelmente nervoso, sobretudo ao notar que a entrevista estava sendo gravada, o chefe dos comissários, chamado para traduzir para o português as declarações do comandante, reconheceu o erro da companhia ao optar por equipamento incompatível com o excesso de peso transportado. Enquanto isso, policiais tentavam impedir que o tumulto crescesse. No avião, o clima não era melhor. Com a saída do grupo, uma grávida, que não falava inglês, retornou à aeronave, decidida a seguir viagem. Sentando-se, por engano, na cadeira da comissária, foi convidada a mudar de assento e quando tentava explicar o erro arriscando algumas palavras no idioma, recebeu ordem para deixar o avião na companhia de policiais, chamados a bordo.
Aeronave ainda passou por dois reparos mecânicos
Quase 4h (de Brasília), o funcionário identificado como Miguel declarava, em tom grosseiro, que ninguém do balcão falaria com a imprensa. Seria preciso ir à gerência de comunicação da companhia. Mas quase às 3h de Miami, com o cansaço e frustração acumulados, ecom indicações de localização tão imprecisas, seria um milagre conseguir. Informados desde o começo de que a companhia não daria qualquer assistência aos que desistiram de voar, o grupo viu, a 1h48 de Miami, a equipe de terra da AA saudar com um all right! a saída do boeing 757-200/300 que, com 40 passageiros a menos, agora poderia ir direto para Salvador. Faltou pouco para ser cancelado.
Ontem, o grupo resolveu entrar com ações individuais na Justiça por danos materiais e morais, o que inclui gastos com hotel, passagens, alimentação, transporte, comunicação e itens pessoais, já que as bagagens seguiram para Salvador e o Recife. Parte das pessoas conseguiu embarcar na noite de ontem para o Rio e São Paulo, onde ainda tentariam vagas em voos com destino às cidades de origem. Tudo às próprias custas.
Aeronave dará volta ao Mundo em 25 dias usando apenas energia solar
Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29)
O primeiro tenente Carlos Wagner Ottone Veiga declarou nesta segunda-feira (2) em Manaus que uma perda de potência no motor do avião C-98 Caravan impediu o prosseguimento do voo que ia de Cruzeiro do Sul (AC) a Tabatinga (AM). Houve ainda aumento de temperatura do motor da aeronave que fez um pouso forçado na última quinta-feira (29). Das 11 pessoas que estavam na aeronave, nove sobreviveram.
Segundo ele, o avião estava a cerca de 3 mil metros de altura. “Várias coisas podem ter acontecido e ainda não é possível especificar porque houve a perda de potência”, disse. Do momento em que se percebeu o problema até o pouso forçado, ele estima que tenham passado 5 minutos.
Ainda segundo primeiro tenente, um cheiro de fumaça foi sentido minutos antes do pouso sobre a água. Ele estima que a aeronave estivesse a 160-170 quilômetros por hora no momento de pouso e afirma que o motor foi desligado segundos antes de pousar.
Além do tenente Veiga, dois tripulantes sobreviveram ao acidente: o tenente José Ananias da Silva Pereira e o primeiro sargento Edmar Simões Lourenço. Essa foi a primeira vez que os três militares se apresentaram à imprensa para conceder entrevista.
Durante coletiva, eles confirmaram que o suboficial Marcelo dos Santos Dias, que não sobreviveu, chegou a sair da aeronave, mas não souberam dizer o porque de ele não ter conseguido chegar à margem do igarapé.
“Dos 11 passageiros, dez conseguiram sair e conseguimos contar esses dez ainda nadando, antes de chegar à margem do igarapé. A correnteza era muito forte, mas todos se ajudaram.”
Veiga contou também que, para passar a noite na mata, o grupo acendeu duas fogueiras para afastar os mosquitos e evitar a aproximação de animais da selva já que a área não é habitada.
“Não houve momento de pânico generalizado. Fizemos uma oração e ficamos tristes pelas vidas perdidas, mas no amanhecer do dia seguinte já começamos a ouvir o barulho das aeronaves (que faziam as buscas)”.
O comandante do 7º Comando Aéreo Regional, major-brigadeiro do ar, Jorge Cruz Souza e Mello, confirmou que a retirada da aeronave do local do acidente ainda levará alguns dias para ser feita.
Um equipamento para puxar a aeronave do rio foi levado ao local. “Amanhã uma equipe de desmontagem sairá de Manaus para o local. Por enquanto, o plano é, a partir de quarta-feira, começar a desmontar o avião para facilitar o deslocamento”, disse Mello.
Diretor da empresa argumenta que só o caça sueco não é um 'produto de prateleira'
A Saab, empresa sueca fabricante do caça Gripen, afirma que se convenceu de que será a escolhida pelo Comando da Aeronáutica para equipar a Força Aérea Brasileira. "Oferecemos uma proposta que atende aos itens da Estratégia Nacional de Defesa, valorizando a transferência tecnológica com participação no desenvolvimento do projeto", disse o diretor-geral da Saab, Bengt Janér.
Ele lembrou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem dito que o Brasil não aceita mais comprar "produtos de prateleira" e, foi usando essa lógica que fez a opção pelo submarino francês de propulsão nuclear. "Seguindo esse raciocínio, nosso produto é o que realmente oferece condições de preencher todos os requisitos da FAB, porque está em desenvolvimento e é um projeto novo em fase de concepção. Os outros dois já estão prontos. São produtos de prateleira, exatamente como o ministro Jobim diz que o Brasil não quer", declarou Bengt.
"Essa proposta é tudo que nós pilotos sempre sonhamos. Participar do desenvolvimento completo de um projeto, conhecendo cada passo do desenvolvimento do avião", disse o brigadeiro da reserva Fernando Cima, da Axxa Consultoria, que assessora a Gripen. De acordo com o brigadeiro, o Gripen tem "dez anos de modernidade à frente de qualquer concorrente e é mais eficiente, mais leve, mais econômico, mais barato, oferecerá mais postos de trabalho e é o único que será verdadeiramente produzido na Embraer".
LOBBY
Na reta final para o anúncio do governo, a guerra de lobbies se acirra e a cada dia as empresas concorrentes apresentam novos atrativos para o Brasil no pacote de compra dos 36 caças, avaliado em R$ 12 bilhões. O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, informou que até o fim do mês a avaliação pela comissão da FAB estará concluída. Depois, será apreciada pelo Alto Comando e encaminhada para o Ministério da Defesa.
Janér afirmou que a Suécia está se comprometendo a estudar a possibilidade de adquirir entre 8 e 12 aviões KC-390, que serão produzidos pela Embraer e ficarão prontos em 2015. O KC-390 substituiria os oito aviões Hércules que a Força Aérea sueca possui e precisam ser trocados nos próximos anos. Ele informou também que, como a Saab é responsável pelo treinamento do governo sueco, a empresa "se compromete a usar o Super Tucano de Embraer para treinar seu pessoal, adaptando-o ao Gripen". A Saab quer ainda usar o cockpit do Gripen no Super Tucano.
À Embraer, a Saab oferece ser "coproprietária do programa" do novo Gripen. "Será uma parceria efetivamente estratégica, compartilhando propriedade intelectual", disse Janér, acrescentando que o projeto sueco "é o único que oferecerá propriedade e não apenas acesso ao código fonte da aeronave porque o projeto será desenvolvido em conjunto com a Embraer". E emendou: "Nesse caso o domínio da tecnologia é real porque vai ser desenvolvida no Brasil, pela Embraer."
MERCADO
O diretor-geral da Saab disse que nos próximos 20 anos pelo menos 2 mil caças serão substituídos no mundo. "De forma conservadora, poderemos ter pelo menos 10% desse mercado, que significam 200 caças sendo fabricados em conjunto com a Embraer", declarou. Janér lembrou que antes de o avião ficar pronto, ele já começará a dar lucro para a Embraer porque as partes produzidas no Brasil serão exportadas para a Suécia, para equipar seus caças Explicou ainda que isso acontecerá porque "não haverá replique" de partes da aeronave. Ou seja, haverá partes da aeronave que serão fabricadas no Brasil e outras, na Suécia.
A subsecretária americana de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional, Ellen Tauscher, afirmou que a venda dos caças F-18 da Boeing à Força Aérea Brasileira irá aproximar os governos dos Estados Unidos e do Brasil. Segundo Tauscher, a compra dos aviões americanos tornará a relação estratégica entre os dois países mais dinâmica e profunda. As afirmações foram dadas ao em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com o jornal, Tauscher esteve no Brasil em agosto para entregar ao governo uma carta da secretária Hillary Clinton, a quem se reporta diretamente. A respeito da vantagem que os franceses fabricantes dos caças Rafale da Dassault, teriam na disputa, Tauscher disse acreditar na escolha, pois os Estados Unidos possuem o melhor avião, além da maior empresa aeroespacial do mundo.
A secretária também afirmou ao Estado que a venda dos caças americanos ao Brasil possui um empenho pessoal dela, da secretária Hillary Clinton, do secretário de Defesa, Robert Gates, e do presidente americano, Barack Obama.
Para Tauscher, o Brasil estaria perdendo a melhor oportunidade de compra, já que o governo americano garante a transferência de tecnologia.
Um voo da Ryanair proveniente de Marselha, na França, com destino ao Porto, em Portugal, foi desviado de urgência do Aeroporto Sá Carneiro para Santiago de Compostela, na Galícia (Espanha), no domingo (1).
O piloto viu dois cães próximos da pista e não aterrissou, cumprindo as regras de segurança. Ainda sobrevoou a zona do aeroporto durante cerca de dez minutos, enquanto em terra os funcionários tentavam, sem sucesso, retirar os animais do espaço de aterrissagem.
Uma tarefa difícil que obrigou o piloto a comunicar a situação aos passageiros e a mudar de rumo. O comandante explicou que, por receio de o aparelho não ter combustível para continuar a sobrevoar a pista por tempo indeterminado, o voo seguia para o aeroporto de Santiago de Compostela. O avião ficou cerca de uma hora na Espanha, tendo depois conseguido aterrissar no Aeroporto Sá Carneiro.
Entre os passageiros estavam cinco estudantes franceses que, através de um intercâmbio comunitário, vão fazer um curso na Escola da Pedra de Alpendurada, em Marco de Canaveses. Não se sabe ainda como é que os cães vadios conseguiram entrar naquela zona do aeroporto.
Foto: Manuela Teixeira/Alexandre Panda via Correio da Manhã
Eles pousaram próximo ao Monte Everest, o mais alto do mundo.
Objetivo da aventura era promover o turismo no Nepal.
Um grupo de paraquedistas saltou de um avião sobre o Himalaia e conseguiu pousar próximo ao Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros.
A façanha ocorreu na quarta-feira (28), em um evento chamado 'The Everest Skydive 2009, que tem o objetivo de promover o turismo no Nepal.
Três dos paraquedistas conseguiram pousar a uma altura de 5 mil metros, na planície de Kala Pattar, em Gorak Shep, logo à frente do Everest.
"A experiência foi assustadora no começo, mas meus 25 anos de experiência ajudaram", disse a neo-zelandesa Wendy Smith uma das aventureiras.
Passageiro ativou assento ejetor em avião como este
Num incidente bastante incomum, um passageiro que viajava em um avião de acrobacias da força aérea sul-africana ativou o assento ejetor por engano, foi lançado a 100 metros para o alto e escapou quase sem ferimentos.
O passageiro, que não foi identificado, voava junto ao capitão Gerhard Lourens, um dos cinco pilotos da equipe de acrobacias aéreas Silver Falcons, segundo confirmou a equipe à BBC Brasil.
Os dois voavam em um avião de dois lugares, o PC-7 MkII Astra e, de acordo com a imprensa sul-africana, durante uma das acrobacias mais arrojadas, o passageiro teria se segurado à alavanca embaixo de seu assento, ativando o processo de emergência.
Segundo especialistas, o passageiro, que é civil, teria sido informado sobre o procedimento.
O assento ejetor é movido a foguetes e, normalmente, só é usado quando os pilotos precisam escapar do avião durante uma emergência, quando a nave está prestes a cair ou se chocar contra alguma coisa. Depois de lançado para fora, um para-quedas é ativado.
Um ex-piloto da equipe disse à mídia sul-africana que o passageiro teve muita sorte de escapar praticamente sem ferimentos.
"Basta puxar a alavanca a uma altura de 2,5 centímetros e você é jogado para fora", disse ele. "Você recebe um chute enorme nas costas e é lançado para fora."
"A gente é treinado para isso e se você não o fizer corretamente, não estiver na postura correta para ser ejetado, poderia sofrer lesões na espinha, ou até piores."
O passageiro pousou de para-quedas sem nenhum ferimento sério, e depois foi resgatado por um helicóptero da força aérea sul-africana. O avião, no entanto, ficou danificado.
A Força Aérea já abriu um inquérito para investigar as causas do incidente.
Fonte: BBC Brasil via O Globo - Foto: Dean Wingrin/BBC
Dezessete militares devem seguir para a região do acidente nesta terça.
Aeronave, que transportava 11 pessoas, está submersa em igarapé.
A operação para retirada de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na Amazônia deve recomeçar nesta terça-feira (3). Duas pessoas morreram no acidente.
A aeronave caiu na quinta-feira (29), quando seguia de Cruzeiro do Sul (AC) para Tabatinga (AM), e está submersa no Igarapé Jacurapá. No total, 11 pessoas estavam a bordo. Nove sobreviveram e foram resgatadas. No sábado (31), o corpo de João de Abreu Filho, funcionário da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), foi encontrado dentro da aeronave por mergulhadores da equipe de resgate. O corpo do suboficial Marcelo dos Santos Dias foi encontrado, no domingo (1º), perto da aeronave acidentada.
Depois de ser retirado da água, o avião deve ser desmontado e analisado por especialistas da FAB.
De acordo com a FAB, um helicópteo H-60 foi até a região do acidente, na segunda-feira (2), e levou 13 militares e equipamentos do Corpo de Bombeiros do Acre. A equipe deve passar a noite no local e montar os equipamentos que serão usados nos trabalhos.
Nesta terça, um avião C-105 Amazonas da FAB deve sair de Manaus com mais 17 militares. A aeronave deve seguir até Cruzeiro do Sul (AC). A equipe deve pegar um helicóptero para seguir até a clareira aberta no local onde o avião está. A FAB informa que três helicópteros H-60 Blackhawk estão mobilizados para a missão.
O avião que transportava o presidente taiuanês, Ma Ying-jeou, sofreu um acidente quando aterrissava hoje (2), devido a uma falha no trem de pouso, indicou o vice-ministro da Defesa, Shih-chang Chao.
Ma saiu ileso do acidente, que apenas produziu algumas chamas e fumaça, devido ao atrito do trem de pouso do avião, um Fokker 50, com a pista, acrescentou.
Segundo Wang Yu-chi, porta-voz presidencial, Ma estava sereno e em bom estado de saúde durante o incidente.
O acidente ocorreu quando o avião aterrissava no aeroporto da cidade de Taichung, procedente de Taipé.
Após o episódio, os militares taiuaneses ordenaram uma revisão de todos os aviões Fokker da Força Aérea.
Sobreviventes do acidente com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) relatam o drama vivido durante a queda do C-98 Caravan, na quinta-feira (29), no Amazonas. Dos nove sobreviventes, quatro foram para Manaus. Os outros cinco permaneceram no interior do estado, onde moram. Neste domingo (1º), puderam finalmente falar sobre o acidente: os momentos de pânico que viveram, a maneira com que conseguiram sair do avião e a tentativa de salvamento das duas pessoas que morreram.
Depois de um acidente como esse, o que fica na memória? Os sobreviventes contaram à nossa equipe detalhes do que viveram e no que pensavam o tempo todo: rever a família. Alívio, comoção, o fim da angústia. Mas como esquecer o que houve?
“Foram cinco minutos caindo, um desespero muito grande. A gente foi caindo, quando o piloto disse: ‘Quem confia em Deus reza’”, lembra a sobrevivente Diana Soares.
“Sinceramente, o que mais passou foi para Deus me salvar, tenho dois filhos”, conta a sobrevivente Maria das Graças Nobre. “Todo mundo dizia para o outro rezar, acreditar em Deus, que vai dar certo”, aponta a sobrevivente Maria das Dores Carvalho.
Volta para casa
Em Tabatinga, Diana reviu a mãe: “O avião andava normalmente, foram 40 minutos de voo. Estava normal, quando, de repente, teve um barulho estranho e o avião começou a cair”.
“O cheiro era de borracha queimada, o avião ia explodir, estava pegando fogo. Os pilotos falaram isso”, conta outra sobrevivente.
Foi então que o piloto se decidiu a fazer um pouso forçado e avisou: “Prepare-se para o impacto e confie em Deus. A gente pousou na água, a asa do avião bateu na terra, viramos. Depois afundou”.
O técnico de enfermagem cujo corpo foi encontrado ontem estava vivo quando o avião começou a afundar: “Ele [meu marido] ainda conversou com ele, com o avião afundando. João disse para o Marcelo ir por fora, pela porta de trás. João foi pela porta da frente. Quando meu marido saiu, não vimos João. Ele ficou preso no avião”, conta uma testemunha.
O mecânico da Força Aérea Marcelo Dias já tinha saído do avião. “O colete dele não abriu, acho que ficou em choque, não se mexia”, conta uma sobrevivente.
Um barco da Funasa levou os sobreviventes de Tabatinga para a região onde moram. Diana e Marcelo esperaram muito para encontrar com Vitória, a filha de 3 anos, que espera na cidade de Benjamin Constant. Eles contam que pensaram nela o tempo todo.
Uma carreata se formou espontaneamente, acompanhando o pessoal até a cidade vizinha. Atalaia do Norte parou para receber os sobreviventes. A cidade inteira foi para o portão de entrada e preparou uma grande festa.
Um desses três modelos será escolhido pelo governo brasileiro para proteger o espaço aéreo do país.
Vai começar agora uma aventura de tirar o fôlego. Os repórteres do Fantástico embarcam nos aviões de caça mais modernos do mundo! E por alguns momentos, chegam a pilotar essas incríveis máquinas de guerra.
Um desses modelos será escolhido pelo governo brasileiro para proteger o espaço aéreo do país!
Apertem os cintos porque uma reportagem como essa você só vê aqui, no Fantástico.
Aviões a dois mil quilômetros por hora!
Os caças mais modernos do mundo, capazes de proteger - ou atacar - um país inteiro!
Máquinas de guerra que valem milhões de dólares cada uma, nas mãos dos repórteres do Fantástico!
Ele me perguntando se eu quero pilotar, diz Mariana
"Ela é muito sensível. Ele está com a mão para cima aqui! Ah!!!!", disse o piloto.
Paulo Renato: Ele pergunta se eu quero tentar. Tenho que mover o joystick para a esquerda e para a direita.
"O avião agora está sob o meu comando", conta Paulo Renato.
Agora vou pra esquerda.
“O piloto me incentiva: vai, vai, vai! Mais!”
“Agora... Estou de cabeça para baixo!”
Alvarez: Os caças F18 Super Hórnet, dos Estados Unidos; o Gripen NG, da Suécia; e o Rafale, da França, disputam um contrato bilionário para renovar a Força Aérea Brasileira.
Mas, afinal, o que esses caças são capazes de fazer?
É o que o Fantástico foi descobrir.
E agora você vai ver com exclusividade os três modelos em ação.
Alvarez: Quando eu cheguei à base de Norfolk, no estado americano da Virgínia, um frenético sobe e desce: 75 caças F-18 Super Hórnet.
A turbina dispara. Tapem os ouvidos!
Por questões de segurança, a gente precisa usar um capacete. Neste momento, eles preparam a decolagem do F-18. Esse modelo que vocês estão vendo é o F, com dois tripulantes. Na frente vai o piloto, que é o principal responsável pela aeronave. E o outro tripulante no banco de trás controla os armamentos do F-18.
Mariana: É no banco de trás que vamos pegar uma carona.
Só que antes sentar ali é preciso comprovar que estamos com a saúde em dia.
Coração. Pulmões. Audição.
Tudo é examinado na cidade de Linkoping, na Suécia.
Pulmões, coração, tudo funcionando.
Ele disse que eu posso voar!
Paulo Renato: Check-up completo, hora de se preparar para a missão do Fantástico: macacão, botas e um traje especial.
Paulo Renato: Na base da força aérea francesa em Istres, Sul do país, o piloto com quem eu vou voar explica que o traje infla, pressiona as pernas e mantém o sangue circulando no cérebro. Pra quê? Para eu não desmaiar...
Mariana Ferrão: Depois, vêm os procedimentos de segurança.
Mariana Ferrão: tem um colete salva-vidas que infla automaticamente se a gente cair na água e num bolso tem um transmissor que vai emitir sinais caso a gente precise ejetar e aí vem um helicóptero de resgate para nos salvar.
Paulo Renato: ejetar é ser lançado para fora da cabine do avião e cair de pára-quedas. O piloto me ensina o que fazer: encostar bem a cabeça e puxar a alça. Em terra, isso parece fácil.
Paulo Renato puxa alça da ejeção.
Mariana baixa o visor do capacete. "Estamos prontos!"
Paulo Renato: Ao contrário do que pode parecer, não é tão apertado dentro da cabine do avião.
Mariana: O espaço interno é relativamente parecido com o do avião comercial. O assento tem mais ou menos a mesma largura.
Alvarez: Os aviões vão decolar!
Paulo Renato: caça decola, faz manobra e some nas nuvens. Uhhh! Esse é o famoso para o alto e avante!
Paulo Renato: sensacional!
Piloto: Gosta?
Paulo Renato: Gosto!
Paulo Renato: A gente decolou já direto pras nuvens! Quase noventa graus! Sensacional. Do lado, só nuvem.
Paulo Renato: "Uuuu! Looping!"
Mariana: bye bye bye! Meu deus do céu, ah! A gente está virando de ponta cabeça, eu estou vendo todo o mar lá embaixo, deu uma acelerada, me pressionou todo o estômago aqui, mas...uuuuuuh, já passou.
Alvarez: O Fantástico está experimentando o poder das máquinas voadoras mais sofisticadas do mundo.
Na página da Marinha americana na internet, cada F-18 Super Hornet aparece com o preço equivalente a pouco mais de cem milhões de reais.
Paulo Renato: Segundo publicações especializadas em aviação militar, o francês Rafale custa em média cerca de 140 milhões de reais
Mariana Ferrão: E o Gripen oscila entre 90 e 105 milhões de reais.
Alvarez: Agora, quanto o Brasil vai pagar pelo avião escolhido depende da configuração do caça, da oferta de transferência de tecnologia, das condições de financiamento - e da pechincha, é claro.
Paulo Renato: O piloto francês me entrega o controle do Rafale, mais uma vez.
Paulo Reanato: Eu estou no comando do avião de novo. Vamos lá!
Paulo Renato: Agora a gente está se aproximando do avião em que o nosso cinegrafista, o Sérgio Gilz, está. Ele deve ter uma boa visão da cabine.
Paulo Renato: O outro avião está se aproximando.
Piloto: Yes!
Paulo Renato: Agora a gente vai ter a companhia de outro Rafale aqui do lado.
Paulo Renato: Tudo corre muito bem pra mim, até que o piloto retoma o controle do Rafale e exige mais do caça.
Paulo Renato: A pressão é tão grande, que agora eu senti um pouco o ouvido.
Mariana
No Gripen, por causa das manobras, eu senti bem mais que o ouvido...
Estamos a 700km por hora e está acelerando rapidamente.
Estamos nos aproximando de romper a barreira do som, agora.
A gente acaba de ultrapassar a barreira do som!
Ele está me dizendo que eu estou supersônica! A gente ultrapassou a barreira do som agora e o que a gente escuta é um silêncio muito grande.
Estamos virando para a esquerda, em velocidade supersônica, e eu sinto um tremendo aperto no estômago.
Eu sinto como se meus olhos tivessem na minha bochecha, minha bochecha no meu pescoço, ah, e meu ouvido no meu joelho!
Alvarez: Pilotos de guerra também sentem os efeitos da aceleração da gravidade. Suportam uma força que pode chegar até nove vezes o próprio peso, ou nove G. Mas eles são treinados para isso.
Avião faz curva para baixo, para, ergue o bico, faz parafuso, para de lado e faz a curva.
Avião faz curva, perde altitude, empina o bico, sobe direto e faz parafuso.
Veja o que este piloto do F-18 faz.
Mariana: no Gripen, chegamos a 7 g. Eu peso 60 quilos, mas agora é como se eu tivesse 420, quase meia tonelada.
Paulo Renato: No Rafale, chegamos a 9 g. Como peso 75 quilos, tenho que suportar uma força de quase 700 quilos.
Alvarez: a agilidade desses caças está a serviço de um poder de fogo imenso.
Os três modelos são capazes de ataques simultâneos contra alvos em movimento no ar e na terra.
O F-18 já testou essa capacidade. Cumpriu missões de guerra no Afeganistão e no Iraque.
Paulo Renato: o Rafale também participou de operações no Afeganistão.
Mariana: já o Gripen que está sendo oferecido ao Brasil. É ainda um projeto, que será aperfeiçoado a partir deste modelo em que estamos voando.
Alvarez: F-18, Rafale, Gripen? Qual é o melhor para o Brasil?
Em setembro, o presidente Lula chegou a dizer que preferia o caça francês. Mas o Ministério da Defesa brasileiro informou que a decisão ainda será tomada.
Paulo Renato: Na guerra pelo contrato, prometer transferência de tecnologia é uma das estratégias mais importantes. O das empresas dizem que o Brasil será capaz de construir o caça escolhido.
Mariana: nos próximos dias, a Força Aérea Brasileira deve entregar ao Ministério da Defesa o estudo técnico sobre cada aeronave.
Só então o presidente Lula vai decidir qual delas vai aterrissar aqui.
Paulo Reanto: Uma das melhores sensações que eu tive na vida - sensacional, sensacional. Maravilhoso.
Mariana: eu não consigo imaginar nenhuma outra situação em que , em tão pouco tempo, você consegue experimentar sensações tão diferentes.
Aeronave passou por uma inspeção de uma semana, no início de outubro.
Nove dos 11 ocupantes do avião sobreviveram.
A Aeronáutica inicia agora uma operação para retirar o avião da água. Ele será desmontado para análise do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião passou por uma inspeção maior, que durou uma semana, no início de outubro, e tinha ainda 45 horas de voo antes de fazer uma nova inspeção, mais simples. O motor retornou de uma revisão realizada este ano.
O corpo do suboficial Marcelo Dias foi encontrado na manhã deste domingo (1º). Estava na margem do Rio Itui, a 2,5 quilômetros do local do acidente. O militar ajudou os sobreviventes a sair do avião, após o pouso forçado. "Ele saiu da poltrona, foi até a porta atrás, abriu a saída de emergência e ficou. Até todo mundo sair, ele aguentou", conta o sobrevivente Marcelo Nápoles.
O técnico em enfermagem João Abreu também morreu. O corpo foi encontrado neste sábado (31), dentro do avião submerso.
O compartimento do trem de pouso do Boeing 737-341, prefixo B-2594, da China Eastern Airlines, fotografado em 21 de outubro de 2009, no Aeroporto Internacional Chengdu Shuangliu (CTU/ZUUU), localizado ao norte do Condado Shuangliu, em Chengdu, na China.
A falta de esperanças de encontrar com vida algum dos sete ocupantes do avião de transporte da Guarda Litorânea ou dos dois tripulantes do helicóptero fez com que a missão de busca se converta em uma missão de recuperação dos corpos ou de restos dos aparelhos.
O Serviço da Guarda Litorânea confirmou que a colisão ocorreu na quinta-feira ao anoitecer entre um avião de transporte C-130 e um helicóptero Super Cobra AH-1W da Infantaria da Marinha.
O incidente ocorreu a cerca de 80 quilômetros ao oeste do litoral do Condado San Diego e cerca de 30 quilômetros da Ilha São Clemente, segundo a Direção de Aeronáutica Civil (FAA, na sigla em inglês).
Explosões são causa de fascínio e terror há séculos, sejam artificiais ou naturais. A seguir veja 10 das mais poderosas explosões já vistas pelo homem com uma surpreendente menção honrosa ao final.
10. Cidade do Texas
Um incêndio no navio cargueiro SS Grandcamp, que estava ancorado na cidade do Texas em 1947, o fez explodir com a detonação de 2.300 toneladas de nitrato de amônia, um composto comum em explosivos e fertilizantes. A explosão derrubou dois aviões em pleno vôo e iniciou uma reação em cadeia que detonou refinarias próximas assim como um navio de carga ao lado que carregava mais mil toneladas de nitrato de amônia. O desastre acabou com a vida de cerca de 600 pessoas e feriu 3.500. É considerado o pior desastre industrial na história dos EUA.
9. A explosão de Halifax
Em 1917 um cargueiro francês cheio de explosivos para a I Guerra Mundial acidentalmente colidiu com um navio belga no porto de Halifax, no Canadá. Ele explodiu com mais força do que qualquer explosão humana até o momento, o equivalente a 3 kilotons de dinamite. A explosão levantou uma coluna de fumaça de 6 km de altura e provocou um tsunami que causou ondas de 18 m de altura. Por cerca de 2 km ao redor da explosão houve devastação total e cerca de duas mil pessoas perderam a vida e 9 mil foram feridas. Ela permanece a maior explosão artificial acidental do mundo.
8. Chernobyl
Um reator nuclear explidiu em Chernobyl, Ucrânia, em 1986, no pior acidente nuclear da história. A explosão, que carregou consigo a tampa de 2 mil toneladas do reator, espalhou mais radioatividade do que a bomba de Hiroshima, contaminando mais de 200 mil km2 na Europa. Cerca de 600 mil pessoas foram expostas a altas doses de radiação e mais de 350 mil tiveram que evacuar áreas contaminadas.
7. A explosão da Trinity
A primeira bomba atômica da história, conhecida como “the gadget” foi detonada em Trinity, nos EUA, em 1945, explodindo com uma força de 20 kilotons de TNT. Armas nucleares mais tarde colocaram um ponto final na II Guerra Mundial e nos ameaçam constantemente há décadas com uma possível aniquilação nuclear. Um dos cientistas 'malucos' criadores da bomba citou um texto hindu na ocasião.
6. Tunguska
No dia 30 de junho de 1908 uma imensa explosão ocorreu na floresta do centro da Sibéria. Cerca de 80 milhões de árvores foram derrubadas em uma área de 2 mil km2, próxima ao rio Tunguska. Pessoas à 60 km de distância do epicentro foram atiradas ao chão. A causa de toda esta devastação foi um asteróide ou cometa, com apenas algumas dezenas de metros de comprimento, que detonou entre 5 e 10km de altura. O rastro de pó superaquecido da bola de fogo levou a descrições como “coluna de fogo” que foi rapidamente substituída por uma gigantesca nuvem de fumaça negra surgindo no horizonte. Por ter ocorrido em um local extremamente remoto do planeta o incidente acabou tirando apenas uma vida. Veja mais detalhes e fotos sobre o ocorrido.
5. Monte Tabora
Em 1815 o Monte Tambora, na Indonésia, explodiu com a força aproximada de 1.000 megatons de TNT, a maior erupção vulcânica já documentada na história. A explosão cuspiu cerca de 140 bilhões de toneladas de magma e não apenas acabou com a vida de 71 mil pessoas na ilha de Sumbawa e Lombok, nas proximidades, mas as cinzas liberadas criaram anomalias climáticas globais. O ano seguinte ficou conhecido como “o ano sem verão” com neve caindo no meio do verão, nos EUA, rios congelados foram no mesmo período e centenas de milhares de possoas sucumbiram por causa da fome pelo mundo.
4. O impacto do Cretáceo Terceário
A Era dos Dinossauros acabou em cataclisma a cerca de 65 milhões de anos atrás em uma explosão que acabou com cerca da metade das espécies do planeta. Apesar de pesquisas sugerirem que o mundo já estava a beira de uma crise ambiental na época a gota d’água para os dinossauros foi possivelmente um impacto cósmico que causou uma cratera com 180 km de largura em Chicxulub, na costa do México.
3. Cometa Shoemaker-Levy 9
O cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu espetacularmente com Júpiter em 1994. O puxão gravitacional do planeta gigante quebrou o cometa em fragmentos de até 3 km de largura e atingiu o planeta e 60 km por segundo, resultando em 21 impactos visíveis. A maior colisão criou uma bola de fogo que subiu a cerca de 3 mil km acima das nuvens do planeta e criou uma mancha escura com mais de 12 mil km de largura, aproximadamente o tamanho da Terra, e se estima que tenha explodido com a força de 6 mil gigatons de TNT.
2. Supernova 1006
Supernovas são estrelas que explodem e comumente brilham mais do que galáxias inteiras no nosso céu. A supernova mais brilhante da história foi vista na constelação Lobo no ano 1006. A extraordinária explosão dourada conhecida hoje como SN 1006 ocorreu a cerca de 7.100 anos-luz de distância em uma parte relativamente próxima da galáxia. Ela foi forte o suficiente para criar sombras e permitir que as pessoas lessem durante a noite, permanecendo visível por meses durante o dia.
1. A explosão mais distante já fotografada
Explosões de raios-gama são as mais poderosas do universo conhecido. A luz da explosão de raios-gama mais distante já vista, chamada de GRB 090423, atingiu nosso planeta neste ano e veio de uma distância de 13 bilhões de anos-luz. Esta explosão durou apenas um pouco mais do que um segundo e liberou 100 vezes mais energia do que nosso sol irá liberar durante todos os seus 10 bilhões de anos de vida. Possivelmente se originou de uma estrela explosiva entre 10 e 100 vezes maior que nosso sol. Saiba de mais detalhes sobre este evento.
Menção honrosa: o Big-Bang
O universo conhecido nasceu no Big Bang, segundo teóricos. Apesar de comumente referido como uma explosão (talvez por causa do seu nome) na realidade não o foi. No seu início o universo era super aquecido e extraordinariamente denso. A confusão principal é de que o universo então tenha explodido de um único ponto central no espaço. A realidade se parece muito mais estranha, pois, em realidade, o próprio tecido do espaço parece haver se esticado e, enquanto expandia, carregou galáxias consigo como uvas-passa na massa de pão crescente. E o universo ainda não parou de crescer.
Salvar a Terra de asteróides perigosos para a existência da humanidade são assunto recorrente nos grandes sucessos de Hollywood, mas agora uma equipe de engenheiros britânicos criou o design de uma nave espacial que poderia salvar o mundo da destruição. A invenção, chamada de trator de gravidade, seria utilizada no caso de um asteróide fosse detectado em rota de colisão com a Terra.
O asteróide (2867) Steins - Image: ESA
A nave voaria ao lado do asteróide, a apenas 50 metros da superfície da rocha. A esta distância, a nave espacial de dez toneladas conseguiria exercer força gravitacional sobre a rocha, puxando o asteróide em sua direção. Ao modificar o curso de colisão do asteróide durante vários anos, o trator de gravidade poderia mudar a trajetória do corpo celeste e impedir que ele atinja a Terra.
Colisão de asteróide - Imagem: HypeScience
Detalhes sobre o planejamento da nave espacial surgiram poucas semanas depois de um asteróide atingir Júpiter, deixando para trás uma marca terrível, aproximadamente do tamanho do planeta Terra. Cientistas acreditam que é apenas uma questão de tempo para algo parecido acontecer no nosso planeta, causando estragos inimagináveis. “Infelizmente, é mais uma questão de quando vai ocorrer uma colisão, e não se ela vai acontecer”, afirma Ralph Cordey, da empresa EADS Astrium, que produz naves espaciais para a Nasa.
Perigo real
A agência espacial estadunidense, Nasa, estima que há cem mil asteróides orbitando próximos à Terra com um tamanho grande suficiente para causar danos. Até o momento, a agência afirma acompanhar a trajetória de 6,363 deles. Para se ter uma ideia do estrago, um asteróide do tamanho de uma bola de futebol poderia causar destruição em uma cidade inteira, além de lançar material em chamas à atmosfera e causar ondas gigantescas no mar. Em 1908, se teoriza que um meteoro deste tamanho caiu sobre o lago Tunguska, na Sibéria, e destruiu toda a região das florestas locais.
Para evitar desastres semelhantes, a Astrium criou o trator de gravidade, que deve conseguir impedir asteróides de até 400 metros de comprimento. Um objeto deste tamanho liberaria cem mil vezes mais energia do que a bomba nuclear jogada sobre Hiroshima na Segunda Guerra Mundial. “Qualquer coisa acima de 30 metros de comprimento é uma ameaça à Terra”, afirma Cordey.
Cientistas espaciais britânicos conceberam uma nave especial que pode salvar a Terra de uma colisão catastrófica de um asteróide - Imagem: impactlab.com
O trator de gravidade, que tem 30 metros, deve ser lançado vinte anos antes que um asteróide deva chegar ao planeta, dando tempo suficiente para que ele mude a trajetória do corpo celestial. Para isso, a equipe que projetou a nave planejou os detalhes da missão de modo que a nave possa ser construída em pouco tempo e utilizando tecnologias já existentes. Christian Trenkel, que trabalhou no planejamento da nave, afirma que ela pode ser colocada em prática a qualquer momento.
Projeções de 2004 afirmam que o asteróide Apophis tem uma em 37 chances de atingir a Terra em 2029. Esta possibilidade foi descartada, mas cientistas acreditam que o Apophis pode passar por um ponto no espaço que o colocaria em uma trajetória em direção ao planeta, desta vez em 2036.
Kevin Yates, responsável pelo aviso às autoridades britânicas quanto ao risco de asteróides e cometas, afirma ainda que há um problema político no lançamento da nave: “Seria muito difícil se a missão apenas mudasse o ponto de colisão do asteróide de um país para o outro”, diz.