terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Justiça do PR libera carta rogatória contra o jornalista americano que estava no Legacy

Rosane Gutjhar, viúva de Rolf Ferdinando, uma das vítimas da queda do Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, iniciou no mês de outubro uma ação de indenização por danos morais contra um dos passageiros do jato Legacy, o jornalista norte-americano Joseph M. Sharkey. Nesta semana, o juiz Dr. Humberto G. Brito, do 18º Ofício Civil de Curitiba, liberou a carta rogatória contra o jornalista. A carta já está com um tradutor juramentado e, depois disso, seguirá para os Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para a expedição para os Estados Unidos.

O jornalista teria saído em defesa dos pilotos do jato em seu blog na internet, com o objetivo de sensibilizar seu país a impedir o retorno dos pilotos ao Brasil. De acordo com a Justiça do Paraná, no pedido dos advogados da viúva, Oscar Fleischfresser e Carla Fleischfresser, protocolado na 18º Vara Civil, em Curitiba, há sugestão de se ter como parâmetro para a indenização pelos danos extrapatrimoniais, valores semelhantes àqueles pelos quais o jornalista seria condenado em seu próprio país.

"Isso seria um meio de coibir, efetivamente, a conduta ilícita e danosa do mesmo, em detrimento da viúva e demais cidadãos brasileiros. O outro pedido é que haja uma determinação judicial para que ele se desculpe com todos os cidadãos brasileiros, nos mesmos meios de comunicação por ele utilizados", diz o advogado em nota.

Fonte: O Globo

Veja mais imagens do acidente na Califórnia


Fotos: signonsandiego.com

Conheça o F/A-18 Hornet

McDonnell Douglas/Boeing F/A-18 Hornet

O F/A-18 Hornet foi basicamente desenvolvido da união de dois projetos: uma nova aeronave da Northrop, o P530 Cobra, que visava suceder o F-5 como caça leve (LWF), dentro do mesmo contexto do F-5 (venda de aeronaves norte-americanas à 'aliados', época da Guerra Fria), o que acabou não acontecendo pois a Northrop entrou como concorrente no requerimento da USAF para um novo LWF.

A USAF selecionou dois projetos, o YF-16 (401) da General Dynamics e o YF-17 (P-600) da Northrop. Após os testes, o escolhido foi o protótipo da General Dynamics, principalmente devido à sua maior velocidade e utilização da mesma turbina utilizada pelo F-15. Nesta mesma época, a US Navy e USMC (Marines) procurava adquirir uma nova aeronave para uso embarcado e de baixo custo como complemento ao F-14, poderoso interceptador mas de custo muito alto e como substituto da aeronave de ataque Vought A-7 Corsair II.

O programa NACF (Navy Air Combat Fighter) analisou os dois finalistas do programa LWF, e desta vez o escolhido foi o programa da Northrop. Entre as maiores vantagens do YF-17 eram suas maiores dimensões, podendo acomodar as modificações necessárias à uma aeronave operar em porta-aviões, além da incorporação de equipamentos e aviônicos que o YF-16 não possuía, como por exemplo um radar com capacidade BVR.

Apesar de vencer essa concorrência, o YF-17 tinha que superar alguns problemas, como a falta de experiência da Northrop em aeronaves navais. A parceria que a Northrop fez com a McDonnell Douglas eliminou muitos defeitos, quando comparada com os primeiros protótipos do programa LWF da USAF.

Após a escolha, a aeronave recebeu a designação oficial de F-18A, e originalmente previa-se duas versões: F-18A para substituir os F-4 Phantom do USMC e US Navy; A-18 como aeronave de ataque para substituir os A-6 Intruder (US Navy e USMC) e A-7 Corsair II (US Navy). A versatilidade da aeronave acabou juntando as duas versões e sendo adotada a designação F/A-18.

A história do desenvolvimento do F/A-18 não encerrou após a escolha no programa da US Navy. O desentendimento dos parceiros Northrop e McDD no programa acabou por deflagrar uma briga que levou até a justiça. A Northrop iniciou o desenvolvimento de uma versão baseada em terra (F-18L Cobra), mais leve e com menor custo da versão naval, para comercializar a versão às nações amigas dos EUA, da mesma forma que o F-5, e tentando alcançar o sucesso obtido pelo mesmo.

A McDD também fez a mesma coisa, só que com o F-18A, o que acabou levando a justiça e em 1985, com vitória da McDonnell Douglas (que teve de pagar à Northrop US$ 50 milhões), já que a empresa ficou com o controle total do programa. Mesmo antes, o F/A-18A já havia conseguido suas primeiras exportações: Canadá (138), Austrália (75) e Espanha (inicialmente 62, mais tarde 24 de segunda mão).

O F/A-18 tornou-se operacional primeiramente pelos Marines em janeiro de 1983. Já em 1986, os Hornets tiveram seu batismo de fogo contra a Líbia, com enorme sucesso.

Enquanto o F/A-18 já tinha sua primeira ação de combate real, a McDD já trabalhava na nova versão do Hornet, o F/A-18C/D, fazendo-o decolar em setembro do mesmo ano. A entrada em serviço na US Navy ocorreu cerca de um ano após o vôo. A nova aeronave reunia muitos aperfeiçoamentos: novo computador central, assento ejetável NACES, motor F-404-GE-402, capacidade de suportar 9G's e voar qualquer-tempo, novo CRT, RHAWS, entre outros.

A Guerra do Golfo, em 1991, veio confirmar a incrível versatilidade da aeronave. Durante uma missão de ataque, quatro F/A-18C, pertencentes ao VFA-81 embarcado no USS Saratoga, demonstraram a capacidade do Hornet, engajando e abatendo dois caças F-7A (versão chinesa do MiG-21 'Fishbed') pertencentes a Al Quawwat al Jawwiya al Traqiya (Força Aérea do Iraque) com seus mísseis AIM-9L Sidewinder e AIM-7F Sparrow, logo depois prosseguindo para a missão de bombardeio a um aeródromo iraquiano. Na verdade, os dois F-7A foram as únicas aeronaves abatidas pela US Navy durante o conflito (um F-14 abateu um helicóptero).

O principal programa do Hornet, o F/A-18E/F Super Hornet, foi firmado em 1992 após o cancelamento do A-12 Avenger, que seria a nova aeronave de ataque da Marinha norte-americana nesse século. A versão multi-missão F/A-18E/F Super Hornet é quase um novo avião quando comparado ao F/A-18A/B. O F/A-18E/F tem uma área de asa 25% maior, leva 33% a mais de combustível interno que aumentará o alcance de combate efetivamente em 41%, um novo motor, o F414-GE-400 tem 35% a mais de potência.

O Super Hornet também incorpora duas estações subalares adicionais. A adição permite um aumento da flexibilidade de carga útil, permitindo um mix compatível de carga ar-ar e ar-superfície. A aeronave também pode levar "armas inteligentes", inclusive as mais novas como JDAM e JSOW.

Especificações

Tipo: Caça Embarcado Multi-função

Ano (operacional): 1983

Operadores:
Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Kuwait, Malásia, Suíça e Tailândia

Motor:
2 turbofans F404-GE-402 com pós-combustor
Empuxo estático 8.027 kgf(cada)

Pesos:
Vazio 10.810 kg
Máximo na decolagem 25.401 kg
Máximo de combustível interno 4.926 kg
Máximo de combustível externo 4.245 kg

Dimensões:
Altura 4,66 m
Envergadura 11,43 m
Envergadura com mísseis na ponta das asas 12,31 m
Envergadura com asas dobradas 8,38 m
Comprimento 17,07 m
Superfície alar 37,16 m²

Performances:
Vel. máxima Mach 1.8+
Carga G máxima +9/-3
Velocidade de aproximação 134 nós
Aceleração de 460 para 920 nós à 10.670 m abaixo de 2 minutos
Teto de serviço 15.240 m
Decolagem (mín) menos que 427 m
Vento mínimo para catapultagem 35 nós
Vento mínimo para enganchamento 19 nós

Autonomia:
Perfil "HI-LO-LO-HI" (interdição) 290 mn
Tempo de vôo em missão CAP, a 150 mn do NAe 1 h 45 min
Translado, sem REVO +1.889 Km

Armamentos:

Ar-ar

Mísseis ar-ar de curto alcance guiados por IR AIM-9 Sidewinder e ASRAAM, mísseis ar-ar de médio alcance AIM-7 Sparrow e AIM-120 AMRAAM

Ar-superfície

Mísseis anti-radar Sidearm, Shrike e AGM-88 HARM; mísseis anti-navio Harpoon, mísseis ar-solo AGM-65 Maverick, SLAM, SLAM-ER, Walleye, bombas guiadas, não-guiadas, foguetes, JSOW, JDAM

Outros

1 canhão M61A1/A2 Vulcan de 20 mm; 3 pontos ventrais; 4 pontos sob cada asa e 2 trilhos de ponta de asa. Carga bélica máxima de 7.031 kg.

Fonte: livremanobrar/aeronaves

São três os mortos em queda de avião militar em área residencial de San Diego, na Califórnia

Vítimas estavam em uma das duas casas atingidas pela aeronave.

Piloto conseguiu se ejetar, caiu de pára-quedas e foi hospitalizado.


Três pessoas que estavam em terra morreram nesta segunda-feira (8) vítimas da queda de um avião militar F-18 numa área residencial da cidade de San Diego, no sul da Califórnia.

As mortes foram confirmada em entrevista conjunta dada por autoridades locais, equipes de socorro e militares.

O avião caiu no bairro de University City, queimando totalmente duas casas e danificando outra, segundo os bombeiros.

As vítimas estavam dentro de uma das casas. Duas crianças, a mãe e a avó estava no local, mas os bombeiros não conseguiram identificar quais delas morreram.

O piloto conseguiu se ejetar e caiu de pára-quedas sobre uma árvore. Ferido, ele foi hospitalizado, segundo fontes militares.

Segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado cerca de duas horas depois do acidente na região, que é densamente povoada e fica perto da rodovia Interstate 805. O movimento depois do acidente congestionou a estrada.

O avião supersônico caiu pouco antes de tentar pousar na base aérea naval de Miramar, a cerca de 3,5 quilômetros dali, segundo a segundo a Administração Federal de Aviação e o Exército. O pouso estava marcado para as 12h locais (18h no horário de Brasília).

Fontes: Agências Internacionais

Nasa adia retorno da nave "Endeavour" à Flórida

A Nasa, a agência espacial americana, adiou para esta terça-feira (09) o retorno da nave "Endeavour" à Flórida, devido às condições meteorológicas no sudoeste dos Estados Unidos.

A Nasa indicou ontem que esperava uma nova avaliação das condições climáticas às 17h (de Brasília) para decidir quando a nave será levada a partir da Base Edwards, da Força Aérea, onde aterrissou em 30 de novembro, ao concluir uma missão de 16 dias.

Para a transferência, que terá um custo aproximado de US$ 1,8 milhão, a nave será colocada em Boeing 747.

A Nasa indicou que não espera que o gasto tenha um impacto em seu programa de missões de nave durante 2009, incluindo a de maio, para a reparação do telescópio orbital Hubble.

A "Endeavour" aterrissou na Califórnia, em vez de na base habitual de operações no Centro Espacial Kennedy, devido às condições meteorológicas adversas no sul da Flórida no dia de seu retorno.

Durante sua missão mais recente na Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas da "Endeavour" instalaram equipamentos que ampliam a capacidade de alojamento no laboratório orbital, um projeto de US$ 100 bilhões no qual colaboram 16 nações.

A missão coincidiu com o 10º aniversário da ISS e um dos quatro dias de trabalho extraveiculares foi a 200ª vez em que os astronautas saíram do complexo, que orbita cerca de 27 mil km/h e a 385 quilômetros da Terra.

Fonte: EFE

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mais sobre o acidente com o caça F18 nos EUA

Reportagem da KNSD (em inglês)



Fotos do local do acidente:



Fotos: ireport.com


Fotos: AP

Avião militar cai em área residencial de San Diego, na Califórnia

Piloto conseguiu se ejetar, diz Administração Federal de Aviação.

Casa e carros foram atingidos, mas não há informação sobre vítimas.




Duas pessoas que estavam em terre morreram nesta segunda-feira (8) vítimas da queda de um avião militar F-18 numa área residencial da cidade de San Diego, no sul da Califórnia.

As mortes foram confirmada em entrevista conjunta dada por autoridades locais, equipes de socorro e militares.

O avião caiu no bairro de University City, queimando totalmente duas casa e danificando outra, segundo os bombeiros.

As vítimas estavam dentro de uma das casas. Duas crianças, a mãe e a avó estava no local, mas os bombeiros não conseguiram identificar quais delas morreram.

O piloto conseguiu se ejetar e caiu de pára-quedas sobre uma árvore. Ferido, ele foi hospitalizado, segundo fontes militares.

Bombeiros tentam controlar incêndio com destroços do avião ao lado (Foto: Fred Greaves/Reuters)

Segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado cerca de duas horas depois do acidente na região, que é densamente povoada e fica perto da rodovia Interstate 805. O movimento depois do acidente congestionou a estrada.

O avião supersônico caiu pouco antes de tentar pousar na base aérea naval de Miramar, a cerca de 3,5 quilômetros dali, segundo a segundo a Administração Federal de Aviação e o Exército. O pouso estava marcado para as 12h locais (18h no horário de Brasília).

Mapa localiza o local do acidente em San Diego, na Califórnia (EUA) (Foto: Arte: G1)

Carl Redding, do Corpo de Fuzileiros Navais, informou que o avião pertencia ao grupo.

Poucos indícios do avião podiam ser vistos entre os destroços da casa. Um pedaço do cockpit estava sobre um telhado.

Cerca de 10 mil soldados vivem na Base Militar de Miramar, da Marinha dos EUA. A base é conhecida por treinar pilotos de elite e ficou mais famosa ao servir de locação do filme "Top Gun", em 1986.

Testemunhas

O morador Ed Costa disse que tinha acabado de voltar do mercado quando ouviu um estrondo e correu para fora de casa.

"Quando ouvi o barulho, achei que era um tiro", disse Costa, de 54 anos, que mora duas quadras distante do local do acidente. "Eu podia ver fumaça preta se levantando. Então ouviu um segundo estouro. As chamas estavam tão altas quanto os postes de luz."

Steve Krasner, que também mora perto da região, disse que ele pensou que o tremor provocado pelo acidente fosse o "Big One" -o grande terremoto previsto para ocorrer a qualquer momento na Califórnia.

Ele estava na cozinha quando ouviu as explosões. "A casa balançou, o solo balançou. Foi como se eu ficasse congelado no meu lugar", disse. "Foi mais forte que qualquer terremoto que eu já senti."

2006

A região da base de Miramar havia sido palco de um acidente semelhante em 30 de novembro de 2006. Um F-18 caiu na região de San Diego, mas, naquela ocasião, o piloto também conseguiu se ejetar, sem ferimentos. A causa do acidente não foi divulgada.

Reprodução de um avião F/A-18, que caiu em San Diego (Foto: Wikimedia Commons)

Veja mais fotos do local do acidente: CLIQUE AQUI.

Fontes: G1 / Reuters / AFP / AP

Queda de avião executivo mata piloto e co-piloto no México

O piloto e co-piloto de um avião executivo, propriedade do Serviço de Administração e Transferência de Bens (SAEB), morreram domingo à noite quando a aeronave caiu sobre a lagoa de Atlanga, no estado de Tlaxcala, centro do México, informou hoje a entidade.

O SAEB, dependente da Secretaria de Fazenda e Crédito Público do México, indicou em comunicado que, em dezembro de 2006, entregou a aeronave ao Governo de Tlaxcala, após a administração local ter feito a solicitação "para contar com uma aeronave e destiná-la a suas próprias atividades".

Fontes do Governo de Tlaxcala disseram à Agência Efe que no acidente do pequeno jato, cujas causas ainda são desconhecidas, morreu o piloto, Manuel de Jesús Nicols Maytorena, e o co-piloto, cujo corpo está sendo procurado por uma equipe de mergulhadores da Cruz Vermelha.

O avião, um Learjet 23, fabricado pela companhia canadense Bombardier, é da mesma marca de outra aeronave do Governo federal que caiu em 4 de novembro sobre uma movimentada avenida no oeste da capital mexicana.

Fonte: EFE

Resgatados corpos de vítimas após choque de aviões na Flórida

As equipes de resgate retiraram quatro corpos

Local da queda visto por satélite

As equipes de resgate recuperaram hoje corpos de quatro tripulantes de dois aviões que se chocaram no ar e caíram em Everglades, no estado da Flórida, informou hoje a imprensa local.

O acidente aconteceu no sábado passado e, dada a dificuldade de acesso ao local, as equipes de resgate tiveram que esperar até hoje para recuperar os corpos.

Os investigadores disseram que ainda é cedo para determinar as causas do acidente aéreo que custou a vida dos dois ocupantes de um pequeno avião Cessna 172R e de outras duas pessoas que voavam em um Piper 44.

O pequeno avião Piper decolou no sábado à tarde de Fort Lauderdale, no norte de Miami, rumo ao aeroporto de Opa-Locka, no condado de Miami-Dade.

As autoridades acreditam se tratar de um choque aéreo, dado que os restos dos dois aviões foram achados muito perto um do outro.

Fonte: EFE - Fotos: Channel 7 Fox Miami

Webjet deve adiar recebimento de quatro Boeing 737-300

O presidente da Webjet Linhas Aéreas, Paulo Enrique Coco, afirmou hoje que a companhia irá esperar até março de 2009 para definir o calendário de recebimento dos quatro novos Boeing 737-300 que elevarão sua frota para 15 aeronaves. Segundo ele, a tendência é adiar o recebimento para o segundo semestre do ano que vem.

Para o presidente do conselho do grupo CVC, controlador da Webjet, Guilherme Paulus, há planos para a companhia iniciar vôos para Buenos Aires em julho, com uma freqüência diária, porém a decisão de expandir a frota dependerá do desenrolar da crise financeira, que, segundo ele, não afetou a empresa até o momento.

"É difícil falar da crise porque ela não chegou no nosso setor. Claro que estamos atentos a ela, mas só vamos ter os reflexos a partir de março, quando começa a baixa temporada, porque na alta não fomos afetados em nada", revelou Paulus, que participa de seminário sobre aviação civil, na sede da Confederação Nacional do Comércio (CFC), no Rio.

De acordo com o presidente do conselho, a operadora de turismo teve, ao longo de 2008, crescimento médio de 35%, sendo que nos primeiros dias de dezembro a alta no volume de negócios foi de 46% frente a igual período de 2007.

Já o presidente da Webjet afirmou que a companhia aguarda a decisão final da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a abertura do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para vôos que não sejam regionais, táxi-aéreo ou da ponte aérea Rio-São Paulo. A proposta feita pelo órgão regulador, de abrir o aeroporto para vôos de carreira para outros estados, é combatida pelo governo fluminense, que deseja manter essas freqüências restritas ao Galeão. A decisão da Anac deve sair no começo do ano que vem.

A empresa conseguiu autorização prévia da agência para concorrer a espaços para freqüências entre o Rio e as cidades de Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, caso a abertura do Santos Dumont seja confirmada. Coco explicou que o objetivo da empresa é fazer vôos diretos para essas cidades.

"Nossos aviões são adequados para esse tipo de ligação direta. Eles operam muito bem no Santos Dumont", destacou o executivo.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)

Greve vai suspender todos os vôos da Grécia na quarta-feira

Os controladores de vôo da Grécia farão um dia de greve, na quarta-feira, para apoiar a greve geral contra reformas trabalhistas e as políticas econômicas do governo, suspendendo todos os vôos do país no dia, informaram autoridades do sindicato.

"Todos os vôos partindo ou chegando aos aeroportos da Grécia serão suspensos e somente vôos de emergência serão permitidos", disse à Reuters Panagiotis Hatzakis, secretário-geral do sindicato dos controladores de vôo, nesta segunda-feira.

A população teme que a greve nacional possa gerar mais confusão, já que o país viveu nesta segunda o terceiro dia de conflitos desde o assassinato de um adolescente pela polícia, no fim de semana. Os protestos foram intensificados devido à insatisfação com a economia.

Dezenas de pessoas ficaram feridas e vários estabelecimentos foram destruídos em Atenas e Tessalônica durante os protestos, que aumentam a pressão sobre o governo conservador.

A empresa estatal Olympic Airlines, que está sendo privatizada, e sua concorrente Aegean Airlines disseram que cancelarão todos os vôos domésticos e internacionais na quarta-feira.

Os sindicatos dos setores público e privado convocaram uma greve geral para protestar contra as reformas na previdência do país e contra as impopulares políticas econômicas do governo.

Fonte: Angeliki Koutantou (Reuters)

Ambientalistas invadem pista e causam caos em aeroporto em Londres

Mais de 50 vôos tiveram de ser cancelados, provocando filas.

Foram detidos 57 manifestantes em Stansted, segundo a polícia.

Passageiros formam filas no aeroporto de Stansted, a 60 km ao norte deLondres, nesta segunda-feira (8). A fila começou quando ambientalistas que protestavam contra o aquecimento global invadiram a pista do terceiro aeroporto britânico mais movimentado. Mais de 50 vôos tiveram de ser cancelados durante a manhã desta segunda.

Foram presos 57 ativistas, segundo a polícia. Alguns deles (foto) acorrentaram-se em uma área de segurança do aeroporto. O incidente abriu discussão sobre a segurança nos aeroportos do país.

Fonte: G1 - Fotos: AP

14,6% dos vôos atrasaram nos últimos 6 meses, diz Infraero

No mesmo período, cancelamentos ficaram abaixo dos 3%.

Referencial de atraso adotado pela empresa é de 30 minutos.


Pesquisa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) constatou que 14,64% dos vôos atrasaram no último semestre deste ano. Os cancelamentos ficaram abaixo dos 3%. A média do mesmo período no ano passado, segundo a pesquisa, ficou em 29,49% em relação aos atrasos de vôos e 6,58% em relação aos cancelamentos de vôos. O referencial de atraso adotado nos aeroportos administrados pela Infraero é de 30 minutos, parâmetro adotado em maio deste ano. Um minuto além dos 30 regulamentares já é considerado atraso.

Os números em 2008 comprovam a manutenção de pontualidade em índices equivalentes a aeroportos de primeiro mundo. Dos 334,6 mil vôos de junho a novembro deste ano, 14,64% sofreram atraso e 2,47% foram cancelados. Em novembro, o porcentual de atrasos ficou em 16,57%, também abaixo do mesmo mês do ano passado, que ficou em 26,65%. Os atrasos em outubro deste ano marcaram 12,53%, e, em setembro, 10,51%, mês em que foi registrado o menor índice. O aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, manteve o menor índice de atraso: 15,24%.

Fonte: Agência Estado