A combinação de agronegócio em alta, mercado de capitais aquecido e pandemia está acelerando a importação de aviões executivos. Segundo números da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), importou-se US$ 473,1 milhões em aeronaves, partes e peças até abril — 40% mais que no mesmo período de 2020 e 22% acima do registrado até o mesmo mês em 2019. A tendência se reflete nos negócios de importadoras.
A Timbro, trading de commodities que também atua com importações para terceiros, está reforçando o foco em aviação executiva. A estratégia fica sob o comando de Philipe Figueiredo, ex-Honeywell que acaba de ser contratado.
De acordo com a companhia, a procura de clientes (pessoas físicas e empresas) querendo importar um avião aumentou 40% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período em 2020.
A companhia não abre quantas aeronaves já importou este ano, mas estima que pelo menos 30 serão trazidas para o país daqui até o fim do ano, atingindo R$ 500 milhões em vendas.
Essa linha de negócio representou 5% das receitas da empresa no ano passado. O plano é elevar a fatia para 10% no ano que vem.
Via O Globo
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