sexta-feira, 13 de julho de 2012

'Dor não diminui', diz pai de vítima do acidente da Noar, um ano depois

G1 ouviu 12 das 16 famílias vitimadas pela queda do avião no Recife.


Acidente aconteceu em 13 de julho de 2011, em terreno de Boa Viagem.

O tempo chuvoso do mês de julho tem trazido mais lembranças do que a dentista Taciana Guerra gostaria. Era assim que estava o tempo no dia seguinte ao acidente aéreo que vitimou o filho dela, o dentista de 24 anos Raul Farias, e outras 15 pessoas, duas delas tripulantes da aeronave. Nesta sexta-feira (13), faz um ano que o avião modelo LET-410 da Nordeste Aviação Regional Linhas Aéreas (Noar Linhas Aéreas), que ia do Recife para Mossoró (RN), com escala em Natal (RN), caiu a apenas cem metros da Praia de Boa Viagem, matando todos que estavam a bordo. 

Foto: Aldo Carneiro/AE

Uma missa está sendo organizada pelas famílias na Igrejinha de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife e próxima à praia, também nesta sexta, às 19h, para marcar o primeiro ano do acidente. “Além de prestar uma homenagem, a gente faz essa missa para ver se o mundo acorda. Não queremos que outras famílias passem pelo que estamos passando”, explica a dentista.

Com riqueza de detalhes, Taciana se lembra da despedida do filho, às 5h da manhã, na porta de casa antes de partir para o aeroporto. Raul ia dar uma aula em Natal. “Ele disse que sexta-feira estaria de volta, mas pouco depois chegou a notícia de que ele havia morrido. Eu demorei vários dias para acreditar, até hoje preciso me lembrar que o Raul não está mais aqui. Ele era um menino de ouro, minha alma gêmea”, conta a dentista, que escolheu lidar com a dor procurando respostas.


Essa mesma vontade de saber o que aconteceu é o que move o filho do copiloto Roberto Gonçalves, Adriano Gonçalves. “Eu não preciso de dinheiro de ninguém para viver, eu quero saber é o que aconteceu naquele dia. É difícil, lógico, é uma ferida que ainda está muito aberta, muito exposta. Não tem um dia que a gente não lembre dele, é normal se emocionar”, desabafa Adriano, que também é piloto.

Mais velho de oito irmãos, Adriano explica que a família está vivendo, seguindo adiante, e que, apesar do acidente, não deixou de voar. “Quando eu tô voando, me sinto muito bem, eu sei que tô fazendo uma coisa que ele gostava de mais de fazer e eu também gosto. É como se estivesse mais perto dele”, diz o piloto.

Taciana Guerra lembra com detalhes da despedida do filho Raul
Foto: Katherine Coutinho/G1

Já a professora Roseane Oliveira não consegue sequer imaginar entrar novamente em um avião após perder a irmã, a engenheira civil Maria da Conceição de Oliveira. “Eu costumava dizer que minha irmã era minha 'marida', fazíamos tudo juntas. Saíamos juntas, éramos unha e carne. Tem hora que eu não acredito que minha irmã não se encontra entre nós, não consigo olhar as fotos dela. Eu ainda não consegui retomar minha vida”, admite.

Os sintomas da perda da irmã surgiram apenas depois. “Nós não tivemos tempo de sofrer, minha mãe precisou de uma cirurgia cardíaca, ficou 60 dias no hospital. Naquele momento, tínhamos que cuidar de mamãe. Agora que nós estamos começando a sofrer. Cinco pessoas da família estão na psicoterapia. Minha mãe já está com consulta marcada para o psiquiatra, porque está perdendo a voz. Já fomos ao otorrino, fizemos exames e foi constatado que é psicológico”, explica Roseane, que acrescenta que a mãe sequer toca no nome da irmã falecida.

O assunto também não é comentado na família de André Luis Pimenta Freitas, 39 anos, mais uma das vítimas do acidente. “Nós não fazemos drama na minha família, não vivemos falando do assunto. É quase como um pacto silencioso, vive-se a vida. A família sobrevive porque não tem alternativa, você tem que enfrentar a realidade. O vácuo, a dor é a mesma, a falta é constante, não tem como repor. É como um membro amputado. Você se acostuma com uma prótese, mas vai sentir sempre falta da perna”, compara Francisco Freitas, empresário e pai de André.
Para quem acha que o tempo alivia as dores, Francisco é enfático. “Você se acomoda, se habitua à dor, mas ela não diminui. Não tenha dúvidas, foi ontem o acidente para a gente. Perguntam como a gente consegue seguir, mas não é como consegue, é que a gente não tem alternativa, você não tem opção. Ele deixou dois filhos, um menino de 11 e uma menina de oito, eles estão estudando, vivendo. Mas a dor vai existir sempre”, afirma o empresário.

Para a família do dentista Bruno Frederico Ribeiro Albuquerque, esse também é um assunto complicado. “Eles não aguentam falar. O Bruno era amigo do Raul, o pai dele foi meu professor na faculdade. Esse foi o segundo filho que eles perderam, a dor é muito grande. A mãe dele está numa depressão profunda, eu queria poder ajudar. Não só a família dele, mas as famílias de forma geral adoeceram, foi um impacto muito grande”, conta Taciana.

A família do piloto, Rivaldo Paurílio Cardoso, também prefere não falar, se reservando o direito ao silêncio. “Ainda temos muitas famílias abaladas. Algumas só precisaram de apoio alguns meses depois. Elas não estão preparadas, sofrem ainda com a dor. Com o passar do tempo e a ausência, vai fragilizando, alguns meses passam e elas vieram buscar tratamento”, explica Geyson Soares, presidente Associação de Parentes e Amigos das Vítimas do Acidente da Noar e irmão de Marcos Ely Soares de Araújo, diretor de engenharia de uma construtora, uma das vítimas.

A luta por respostas é o que tem feito Geyson conseguir falar no irmão sem se emocionar tanto, embora a voz acabe embargando enquanto se lembra de Marcos. “Meu irmão era um líder na família, um orientador, um conselheiro. A dor é muita, principalmente para os meus pais e os filhos dele. Os pais terem que quebrar a ordem natural da vida é muito difícil. Minha mãe chora quase todos os dias, meu pai não pode ouvir falar na história que se desmancha e ele sempre foi uma pessoa forte, que não se abala por nada”, desabafa Geyson.

Marcos Ely deixou dois filhos, um de 13 e outro de 16 anos. “O mais velho está muito abalado, mas é o que segura a dor dentro dele, não coloca para fora. Todo dia 13, o mais novo não consegue ir ao colégio. Não consegue fazer nada, fica depressivo, é nossa luta constante. O mais velho tenta mostrar ao irmão mais novo que é forte , mas de vez em quando vira para a mãe e diz que está com saudade, que precisa de um abraço”, emociona-se Geyson.

Os filhos do caminhoneiro Johnson do Nascimento Pontes também têm dificuldades de seguir em frente, mesmo um ano depois. “Ele deixou dois filhos pequenos, um de sete e outro de 11, e uma esposa. Eles eram muito apegados ao pai, principalmente o mais novo, que tinha pedido ao pai que fosse de carreta e não de avião. Dez dias depois, ele disse que o pai só morreu porque era teimoso. A mãe, todo santo dia, vai ao cemitério, rezar por ele, deixar flores no túmulo”, conta o primo de Johnson, o comerciante Hudson de Oliveira.

Representante da Anac conversa com parentes de vítimas
Foto: Katherine Coutinho/G1

Reaprendendo a viver 

Com dois filhos, uma adolescente de 14 anos e um menino de cinco anos, Michella Kilza se viu totalmente perdida com a morte do marido, supervisor de frota de uma distribuidora de gás, Natã Braga da Silva. “Ele faz muita falta, tudo lá dentro de casa era ele. Eu já trabalhei como professora, mas ele pediu para eu largar o emprego por causa dos filhos. Ele fazia feira, ele pagava tudo. Agora, quem lembra a data para pagar a escola das crianças é minha mãe. Estou reaprendendo tudo. Meu Deus, isso não acaba nunca? É um tormento”, desabafa Michella.

O choque para a família foi muito grande e eles ainda estão ‘costurando os pedaços’, segundo a primeira esposa do supervisor – ele deixou duas famílias. “É um ano como se não tivessem passado os dias, parece que ele morreu ontem e ainda vou enterrá-lo. Não conseguimos fechar o ciclo da vida para seguir. Eu quero trabalhar, quero tentar alguma coisa, mas está muito difícil. Meus filhos não se sentem protegidos, eles estão ainda mais apegados a mim. Eles parecem ter medo de eu sair de casa e acontecer alguma coisa”, explica a viúva. 

A educadora aposentada Ana Campelo conviveu 47 anos de sua vida com o engenheiro civil Marcelo Campelo. Desses, sete foram de namoro e noivado, 40 de casamento. “Um ano sem a presença do meu marido mexe muito comigo. Toda essa semana é como se estivesse revivendo, todos os dias, a notícia do acidente. É muito difícil, amanhecer, entardecer, anoitecer e o marido não chegar. É um processo de mexida interior, essa ausência”, conta Ana.

Sem conseguir segurar as lágrimas, a educadora explica que se apegou à fé para reaprender a viver. “Foram 47 anos de muito respeito, amor, dedicação. Eu posso dizer que fui uma pessoa muito feliz por ter podido conviver com ele. Deus está me dando uma força especial, estou conseguindo viver, resolver as coisas que preciso resolver. Minha fé é muito grande, espero um dia reencontrá-lo”, diz a esposa de Marcelo. 

A fé também tem ajudado a engenheira química Ângela Pereira de Oliveira Pontes. Ela perdeu a filha, a representante comercial de 25 anos, Débora Santos, no acidente. Com isso, a neta, que morava com ela, foi morar com o pai. “É uma coisa muito complicada, depois do acidente mudou a vida da família inteira. Mudou a rotina de todo mundo, os sentimentos, a esperança. Nós éramos uma família de cinco pessoas, duas pessoas saíram”, pondera Ângela. 

Débora estava com casamento marcado para agosto deste ano. “O noivo dela está muito triste ainda. Quando é uma morte por doença, seu instinto vai se acostumando, mas a Débora tinha feitos todos os exames, estavam ótimos. Por mais que você tente lidar, é uma mudança muito radical. Sou espírita e isso tem me ajudado bastante, mas não é fácil mesmo. Minha mãe, de 78 anos, deu uma caída muito grande, não quer mais sair para caminhar. Meu marido chora bastante. De vez em quando surpreendo ele chorando escondido, não quer chorar na minha frente para não me fazer sofrer”, conta a engenheira. Não tem sido fácil também para a universitária Késia Leite Martins, viúva de Ivanildo Martins dos Santos Filho, gerente financeiro adjunto de um grupo educacional e ministro de louvor da Igreja de Deus, em Ouro Preto, Olinda. “A mãe dele está muito abalada ainda, mas estamos todos tentando seguir com a vida. Estou trabalhando e estudando; o filho dele, Matheus, que está com 19 anos, também está tentando seguir, estudando”, explica Késia.

O acidente vitimou também a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Antônia Fernanda Jalles, o colaborador de vendas de uma empresa de laticínios Breno Márcio Tavares de Faria, a paulista Camila Suficiel Marino e a delegada da Receita Federal do RN, Carla Sueli Barbosa Moreira.

Causas

Para fechar o ciclo e tentar seguir em frente, a maioria das famílias espera, ansiosa, pela resposta final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, sobre o que aconteceu de fato no acidente e quem são os culpados. “A tristeza da gente é essa, não saber o que aconteceu realmente. De quem é a culpa? Qual a causa do acidente? A gente sabe que foi desgaste, mas e as punições?”, questiona Késia.

De acordo com o Cenipa, uma turbina parou de funcionar logo após a decolagem e as peças foram encaminhadas laboratórios no Brasil e nos Estados Unidos para entender porque uma das palhetas se rompeu, o que causou a parada do motor. Porém, um avião como o LET 410 é projetado para conseguir voar mesmo após a parada de uma turbina e por isso a investigação busca entender também porque os pilotos não conseguiram fazer um pouso de emergência.

O Cenipa ressalta ainda que todos os passos “acontecem de acordo com as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci). Uma delas é que não devem ser atribuída uma escala de importância, ou pesos, para cada um dos chamados ‘fatores contribuintes’. Tudo aquilo que possa estar relacionado ao acidente gera recomendações de segurança” - até o momento, 15 recomendações de segurança já foram geradas após o acidente.

Auditorias realizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na Noar Linhas Aéreas, resultaram na aplicação de 148 autos de infração - sendo 62 contra a própria empresa, 85 para comandantes e um para o diretor de manutenção da companhia aérea. O auto de infração é um documento resultante da fiscalização da Anac feita em uma empresa, que aplica uma penalidade quando é constatada uma irregularidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Agência, a empresa aérea pode recorrer de todos os autos e apresentar defesa. Nesse caso específico, os funcionários autuados pela Anac já recorreram e os recursos ainda serão julgados pela junta recursal Agência.

As famílias têm uma reunião marcada com o Cenipa na quarta-feira (18), em que esperam, enfim, ter todas as respostas que faltam para o quebra-cabeças. A Polícia Federal está à frente do inquérito policial, mas não dá detalhes sobre em que passo estão as investigações nem qual o prazo final.

Indenizações

Além da espera por respostas, as famílias aguardam também o recebimento das indenizações após o acidente. Segundo a Associação de Famílias e Amigos das Vítimas do acidente da Noar Linhas Áreas (AFAV Noar), todas as famílias receberam o seguro Responsabilidades do Explorador ou Transportador Aéreo (R.E.T.A.), benefício obrigatório no Brasil de responsabilidade do proprietário da aeronave, cobrindo a vida dos tripulantes e passageiros e os danos materiais e corporais causados a pessoas e bens no solo.

Porém, a indenização, que ficou a cargo do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, saiu apenas para uma das famílias, que a AFAV Noar afirma não poder divulgar qual é. “Tem a questão de confidencialidade. Algumas famílias discordam de valores, de detalhes”, explica Geyson Soares.

Procurado pelo G1, a seguradora informou, por meio de nota, que, "em respeito à privacidade dos familiares das vítimas do voo NOAR 4896, aeronave LET-410", não se proncuniaria sobre os acordos de indenização em andamento.

Memorial

A AFAV Noar está também lutando para a construção de um memorial em homenagem às vítimas do acidente. "Queremos que seja na Avenida Boa Viagem, que é um lugar movimentado, mas não tem nada certo ainda. Seria uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, com o nome de todos os que morreram. Sabemos que nem todos são católicos, mas é uma forma de pedir orações tanto para as famílias quanto para as vítimas", explica Taciana.

O projeto foi encaminhado para a Prefeitura do Recife para análise. "A verba vem do plano de emergência da Noar. Soubemos pela Associação Brasileira de Vítimas de Acidente Aéreos que poderíamos pedir e fomos atrás. Escolhemos três lugares e agora estamos esperando", conta Geyson.


Fonte: Katherine Coutinho Do G1 PE

No Recife, parentes levam flores para homenagear vítimas de acidente aéreo

Eles se reuniram no terreno onde a aeronave caiu, na Zona Sul da capital.

Acidente aconteceu há exatamente um ano - 16 pessoas morreram.




Os parentes das vítimas do acidente com a aeronave da Noar, que ocorreu há exatamente 1 ano, se reuniram na manhã desta sexta-feira (13), no terreno onde o avião caiu, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Apesar da chuva, os familiares, usando camisetas com as fotos dos parentes, levaram rosas e fizeram orações para prestar a homenagem.

"É um momento muito difícil para todos nós estar relembrando esse acidente. Mas não podíamos deixar de vir aqui e relembrar nossos entes queridos, que aqui foram vitimados. É difícil a falta deles; não está conosco nesse momento, no dia a dia", contou Geyson Soares, presidente da associação das vítimas do acidente da Noar.


Clique aqui e leia, também: Auditoria da Anac aponta 148 possíveis irregularidades na Noar.

Fonte: G1 PE - Foto: Kety Marinho (Globo Nordeste) / Aldo Carneiro (AE)

Sócio da empresa responsável pelo avião depõe em Boituva, SP

Proprietário estava no hangar da empresa no momento do acidente.

Segundo ele, o piloto chegou a avisar sobre a batida durante o voo.

Um dos donos da empresa responsável pelo avião esteve na delegacia de Boituva (SP) manhã desta sexta-feira (13) para depor sobre o acidente envolvendo o piloto e três paraquedistas, que resultou na morte de um deles. 

Renato Langona ficou cerca de 30 minutos conversando com os investigadores e levou alguns documentos, não informado pela polícia, que podem ajudar nas investigações. 

Na saída da delegacia, ele conversou com a equipe de reportagem da TV Tem. Langona explicou que estava no hangar da empresa no momento do acidente e que o piloto, Douglas Leonardo de Oliveira, chegou a avisar que tinha atingido algo, mas não soube identificar o que era. 

Ele confirmou que alguns comandos do avião pararam de funcionar e que o piloto conseguiu fazer o pouso e, só em terra, Douglas viu o estrago feito na asa esquerda do avião. 

Renato Langona relatou que o paraquedismo é um esporte de risco e esse acidente é uma fatalidade e precisa ser apurado.

Bombeiros 

Os dois bombeiros que fizeram os primeiros atendimentos em Alex Adelmann foram ouvidos na tarde desta quinta-feira (12) pelo delegado Carlos Antunes, responsável pelas investigações sobre o acidente que matou o paraquedista na última segunda-feira (9). 

Bombeiros que socorreram o paraquedista também foram ouvidos pela polícia

Os bombeiros contaram à polícia sobre o momento em que chegaram até a vítima, que estava desacordada. Segundo eles, Alex estava caído em meio a um canavial a aproximadamente 1,5 km de distância do ponto onde deveria pousar. 

Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro da cidade com quadro de parada cardiorrespiratória e acabou morrendo no hospital. 

A procura da polícia é pela câmera usada por Alex. As imagens podem esclarecer os procedimentos adotados pelo piloto e paraquedistas. Os resgatistas afirmaram que não visualizaram o equipamento no momento do socorro, como conta o delegado. “Eles disseram que viram apenas o capacete”. 

Outros depoimentos 

A polícia já ouviu os paraquedistas feridos, Conrado Álvares e Wanderson Carlos Campos Andrade, que são do Maranhão, e o piloto Douglas Oliveira, que deve depor novamente, mas sem data definida. No dia do acidente, Douglas foi ouvida, porém, ele estava muito abalado emocionalmente. 

A Confederação Brasileira de Paraquedismo nomeou duas pessoas para acompanhar o caso. 


Fonte: G1 Itapetininga e Região - Foto: Reprodução/TV Tem

Ipea recomenda investimentos no setor espacial brasileiro

Trabalho também aponta pontos problemáticos, como questão institucional.

País deve implantar projeto de satélite até 2014. 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira (11) um estudo no qual recomenda à iniciativa privada o investimento no setor espacial como uma boa oportunidade de negócios no Brasil. 

Segundo Flávia Schmidt, técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, uma das autoras da pesquisa, o setor espacial constitui “um campo muito fértil” para quem investe no Brasil. 

Satélite CBERS-3, parceria entre o Brasil e China

Um decreto emitido no dia 28 de junho estabelece que o Brasil implante até dezembro de 2014 o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, com participação dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Inovação. 

“A gente tem uma oportunidade muito boa”, afirmou Schmidt. Para ela, as empresas nacionais que atuam no setor “têm um potencial muito grande para desenvolver”. 

Segundo o estudo, a Visiona, uma parceria – joint-venture – entre a Telebrás e a Embraer para o projeto do satélite, é um exemplo de empresa com potencial de desenvolvimento no setor. 

O levantamento mostrou ainda que o setor exige uma mão-de-obra mais qualificada que a média. Por isso, um dos grandes desafios que as empresas nacionais terão pela frente é o investimento em capital humano. 

Outro problema importante que o Brasil ainda precisa superar para tornar o setor espacial mais competitivo em relação a outros países é a questão institucional. Na visão de Schmidt, os órgãos ligados ao programa espacial, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), deveriam ter uma integração maior. 

“A despeito desse cenário positivo, ações ligadas à política industrial não serão, entretanto, suficientes para a competitividade e sustentabilidade das firmas do setor. [...] Os avanços da indústria são condicionados ainda ao fortalecimento das instituições ligadas à atividade espacial”, conclui o estudo. 

Fonte: G1 - Foto: Inpe/Divulgação

Notícias da Feira de Aviação no Reino Unido


 

Justiça autoriza leilão de aviões da Transbrasil em Brasília


A juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara Cível de São Paulo, responsável pelo processo de falência da Transbrasil, autorizou que os aviões da empresa parados no aeroporto de Brasília sejam desmontados, de acordo com informações da assessoria de imprensa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As aeronaves estão estacionadas na área operacional do aeroporto e causam transtornos às empresas que trabalham no local, diz o conselho.

A autorização afeta três Boeings 767-200, que já foram declarados como sucata pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Os aviões estão sem motores, sem acabamento interno e com os painéis da cabine de comando destruídos, conforme a CNJ. 

Conforme o presidente da Comissão Executiva do programa Espaço Livre e juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Melek, os dois aviões devem ser desmontados para serem vendidos como sucata e um avião irá a leilão inteiro, para preservar a memória da empresa falida. Os valores arrecadados serão usados para o pagamento de credores da massa falida e a previsão é que o leilão do avião inteiro ocorra até setembro. 

Segundo a assessoria, a ação faz parte do programa Espaço Livre - Aeroportos, que busca remover todos os aviões que estejam vinculados às massas falidas de empresas aéreas ou que tiverem sido apreendidos em processos criminais, principalmente por tráfico de drogas, dos aeroportos do País.

Fonte: Terra - Imagem: Reprodução/BandNews

Carro voador de 54 é vendido por R$ 2.5 milhões


O Transition Taylor Aerocar N-101D é um clássico carro-avião, que foi criado em 1954 pelo engenheiro aeronáutico Moulton Taylor. Quase 60 anos depois, o colecionador norte-americano Greg Herrick coloca a raridade à venda e, quem quiser ter o Aerocar na garagem -ou no hangar -, vai ter de desembolsar a bagatela de US$ 1.25 milhão, o que equivale a cerca de R$ 2.5 milhões.

O Transition pode se passar por um carro comum ao circular pelas ruas. Mas, em dez minutos, ele adquire asas que o tornam apto a voar. Apesar da transformação parecer rápida, não se compara aos carros voadores modernos, que em apenas 30 segundos já estão preparados para decolar. Na estrada, ele pode alcançar uma velocidade máxima de 88 km/h, enquanto no ar pode atingir 160 km/h.

O veículo é certificado pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e, para ser transformado em avião, basta ter as asas reajustadas, que ficam para trás quando o veículo está no modo de carro. No vídeo, o modelo é exibido em ação à época de sua criação, quando já atraía curiosos.

Para o blogueiro especialista em carros Marcelo Silva, que escreve o Direção Assistida, vale mais a pena comprar uma aeronave Cessna nova, que custa cerca de R$ 200 mil.

“Também é monomotor e tem o mesmo tamanho. Mesmo se eu fosse megamilionário, acho que não compraria o Taylor. Apesar do valor de relíquia, há projetos de carro-avião mais práticos”, sustenta.



Fonte: Ubergizmo e Technabob via Marcela Vaz (TechTudo) - Foto: Reprodução

Nave russa Soyuz se prepara para ser lançada do Cazaquistão no domingo

Expedição 32 deve chegar na terça (17) à Estação Espacial Internacional.

Tripulação de russo, americana e japonês fará estudos e manutenções.

A nave espacial russa Soyuz TMA-05M se prepara para ser lançada do Cazaquistão neste domingo (15), pela manhã no horário local, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). 

A expedição 32 da Soyuz sairá da base russa de Baikonur, sob o comando do cosmonauta Yuri Malenchenko, da agência espacial russa (Roscosmos). Além dele, estarão os engenheiros de voo Sunita Williams, da agência espacial americana (Nasa), e Akihiko Hoshide, da agência espacial japonesa (Jaxa). 

O trio deverá chegar à ISS na terça-feira (17), pelo módulo russo Rassvet, e participará de experimentos científicos e atividades de manutenção. 

Nave Soyuz TMA-05M é levada por trem até base de lançamento no Cazaquistão

Já na ISS, o cosmonauta Gennady Padalka recolheu recentemente amostras de sangue e saliva para um estudo imunológico. O projeto, chamado Immuno, avalia as alterações causadas nas defesas do corpo e nos níveis de estresse durante as missões em ambientes de gravidade zero. 

Padalka também substituiu uma bomba de vácuo no módulo de serviço russo Zvezda. O sistema remove dióxido de carbono da ISS. Além do cosmonauta, o engenheiro de voo Sergei Revin trabalhou limpando as telas de ventilação do módulo Zarya e fez outras operações de manutenção na parte russa da estação.


No módulo japonês Kibo, o engenheiro de voo Joe Acaba se concentrou em um experimento que observa satélites programados e operados remotamente por estudantes de ensino médio. Ele também ativou um painel de comando antes do lançamento de um veículo de carga do Japão, que será feito no dia 20.

Desde a aposentadoria da geração de ônibus espaciais americanos, em julho do ano passado, os EUA dependem da Rússia para enviar astronautas e equipamentos à ISS. O país também tem contado com a empresa comercial SpaceX, que fez sua primeira missão em maio para levar suprimentos.

Fonte: G1 - Foto: Carla Cioffi/Nasa

Leia também: Viver no espaço pode retardar envelhecimento, diz estudo europeu.

'Cabos suspeitos' fazem avião que ia à Espanha retornar a Nova York

Tripulação foi alertada que cabos haviam sido cortados no banheiro.

Passageiros foram retirados da aeronave e autoridades iniciaram inspeção.



Um voo da companhia Delta que seguia para a Espanha desde o aeroporto JFK, em Nova York, nos Estados Unidos, retornou a seu ponto de partida nesta quinta-feira (12) e realizou uma aterrissagem de emergência depois de "cabos suspeitos" terem sido encontrados no banheiro da aeronave, informou a rede "NBC". 

O voo Delta 126 decolou com destino a Madri aproximadamente às 20h10 locais (21h10 no horário de Brasília). Pouco depois, membros da tripulação foram alertados que cabos haviam sido cortados em um lavabo da aeronave, o que motivou a decisão de voltar ao aeroporto de origem. 

O avião, um Boeing 767, aterrissou novamente em Nova York às 21h45, enquanto os 206 passageiros foram retirados e as autoridades iniciaram a revisão da aeronave. 

Segundo a emissora 'CBS', uma unidade antibomba da polícia do aeroporto foi chamada ao local para inspecionar a aeronave.

Fontes: G1 / CBS

Astronautas na ISS flagram luz vermelha sobre o céu de Mianmar

Fenômeno ocorreu em abril por cima de raio que atingiu o sul da Ásia. 


Descarga elétrica durante tempestade não durou mais de 10 milissegundos.


Astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) registraram um flash de luz vermelha sobre um raio que atingiu o céu de Mianmar, no sul da Ásia, durante uma tempestade no dia 30 de abril. 

A descarga elétrica não durou mais de 10 milissegundos, ou seja, 1% de um segundo. O fenômeno aconteceu a mais de 80 km do solo e não pôde ser visto da Terra, o que o tornou desconhecido até o uso comercial do avião, no século 20.

A primeira fotografia desses flashes só foi feita em 1989, por acaso. Alguns cientistas sugerem que procurar esses flashes de luz em outros planetas pode ajudar a descobrir condições favoráveis à vida.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução/Daily Mail

Operação na Amazônia prende 26 pessoas e apreende 5 aviões em RR

Ação combate o garimpo ilegal de ouro dentro da Terra Indígena Yanomami. 

Polícia Federal e Ministério Público trabalham nas prisões e apreensões.

Operação liderada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal em Roraima prendeu nesta sexta-feira (13) 26 pessoas acusadas de participação em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami, reserva ambiental que protege cerca de 20 mil índios no estado, e apreendeu ao menos cinco aeronaves que transportavam garimpeiros para a área de proteção. 

De acordo com o superintendente da PF, Alexandre Silva Saraiva, foram expedidos 33 mandados de prisão para empresários, pilotos e proprietários de balsas, acusados de financiar e facilitar a atividade ilegal dentro da reserva protegida. Sete pessoas ainda não foram encontradas, mas a varredura deve permanecer ao longo do dia.

Também foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão para moradias e lojas instaladas em Boa Vista, capital do estado. Dez foram destinados a apreender aeronaves utilizadas nas atividades ilegais. Até agora, cinco foram encontradas em fazendas ou pistas de pouso clandestinas.

“O foco da operação é atingir o motor econômico do garimpo, a cadeia produtiva, que são os financiadores e aviões utilizados para invadir a terra indígena. A operação foi desenvolvida ao longo de um ano e contribui com outras ações para desmontar os garimpos na região”, disse Saraiva ao G1. Segundo ele, o grupo poderá ser indiciado criminalmente por formação de quadrilha, evasão de divisas e crimes ambientais. 

Ouro é principal produto procurado na região

De acordo com o procurador da República Rodrigo Timóteo da Costa e Silva, atividades de garimpo são registradas há cerca de 30 anos na terras indígena, que têm aproximadamente 96 mil km² (área equivalente a mais de quatro vezes o estado do Sergipe). Existem cerca de 20 garimpos ilegais sendo monitorados pela PF, com o objetivo de encontrar ouro. 

Uma das aeronaves apreendidas na região de Boa Vista (RR)

“As lideranças Yanomamis reclamam muito dessa presença de garimpeiros, já que eles sofrem com doenças trazidas por eles e, principalmente, com conflitos étnicos e territoriais. A logística dos garimpeiros é bem complicada. É necessário transporte de avião ou de balsas para se chegar aos locais, já que é uma região de mata fechada. Existe uma grande quantidade de pistas clandestinas na região inóspita”, disse. 

Em maio passado, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) destruíram uma pista clandestina de pouso e decolagem no meio da selva amazônica, a cerca de 200 km de Boa Vista. Foram usadas quatro bombas para destruição da pista, que chegou a abrir crateras de aproximadamente 10 metros de diâmetro de largura e três metros de profundidade. O ponto exato do ataque da FAB foi identificado durante um sobrevoo feito em 11 de abril e registrado por imagens em infra-vermelhos. 

Fonte: Eduardo Carvalho (Globo Natureza/G1) - Foto: Divulgação/Polícia Federal

Avião de pequeno porte cai em Angra dos Reis (RJ)

Além do piloto, morreram na queda o copiloto e um empresário de MG.

Pelo menos 20 pessoas participaram das buscas; queda ocorreu na quinta.


Equipes trabalham no resgate de vítimas de acidente com bimotor em Angra dos Reis

Um avião de pequeno porte caiu no mar, nas imediações da ilha de Cataguás, em Angra dos Reis (RJ), por volta das 17 horas desta quinta-feira (12), e pelo menos duas pessoas morreram. Os corpos foram localizados por mergulhadores do Corpo de Bombeiros. Segundo a instituição, os dois homens estavam de uniforme e provavelmente fossem piloto e copiloto da aeronave.

O avião é o Embraer EMB-121A1 Xingu, prefixo PT-MAB, da Banjet Taxi Aereo, que, segundo a Defesa Civil de Angra, partiu do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, rumo a Angra transportando um empresário mineiro que não havia sido identificado até o início da noite desta quinta-feira. O homem estava sendo procurado pelos bombeiros e por mergulhadores da Capitania dos Portos. Segundo a Defesa Civil, chovia forte na região no momento do acidente.

Encontrado corpo de piloto de avião que caiu em Angra dos Reis

As equipes de resgate encontraram, por volta das 9h desta sexta-feira (13), o corpo do piloto que estava na aeronave que caiu no mar de Angra dos Reis na quinta (12).

O avião, um Embraer modelo Xingu, caiu ao se aproximar de Angra dos Reis, perto da Ilha de Cataguás, a menos de um quilômetro do continente. A profundidade na área é de até 20 metros. A aeronave decolou do Aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, pouco depois das 16h desta quinta (12), com três pessoas a bordo. A queda ocorreu cerca de uma hora depois.

Além do piloto, morreram na queda o copiloto Antônio Fernandes Neto e o empresário Clemente de Farias. Os corpos deles foram encontrados e identificados na própria quinta.


Pelo menos 20 pessoas da Defesa Civil, da Capitania dos Portos e dos Bombeiros participaram das buscas. Caso as equipes encontrem a cabine do avião, ela não será retirada do mar. É preciso esperar pela chegada dos homens do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A chegada dessa equipe está sendo aguardada para qualquer momento. Eles são os responsáveis pela apuração das causas da queda do avião.


A orientação é que as embarcações evitem a área do acidente. Nesta manhã, o tempo está fechado em Angra dos Reis, mas não chove.

A apuração para saber o que causou a queda da aeronave já está sendo feita pelo Cenipa. O laudo só será divulgado depois que os trabalhos forem concluídos, mas não existe prazo para isso.


Fonte: G1 RJ, com informações da TV Rio Sul / Fábio Grellet (Ag. Estado) via Veja - Foto: Felipe de Souza (Diário do Vale) / Reprodução da TV

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Monomotor faz pouso forçado na Praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio


O monomotor CZ-120, prefixo PU-ATQ, fez um pouso forçado e capotou (pilonou) na tarde desta quarta-feira (11) na praia de Grumari, na zona oeste do Rio de Janeiro. Duas pessoas estavam na aeronave. 

Uma delas recusou ajuda dos bombeiros. A outra foi levada para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na mesma região, com ferimentos leves, mas sem risco de morrer. 


Fonte: iG

Aviões Ruslan transportarão cargas da OTAN

A oferta conjunta da empresa estatal ucraniana Antonov e do grupo russo de empresas Volga-Dnepr venceu o concurso para a operação de transportes aéreos para a OTAN. A Aliança vai alugar aviões de transporte pesados An-124-100 Ruslan. 


A comissão de concursos da OTAN considerou a oferta da frota combinada de aviões de transporte pesados An-124-100 e decidiu prorrogar o contrato com a divisão da empresa estatal Antonov e com o grupo de empresas Volga-Dnepr. Desde 2006, as duas companhias trabalham no âmbito do SALIS de transportes aéreos estratégicos da OTAN. O contrato de três anos, no valor de 600 milhões de euros, para o transporte de cargas destinadas à OTAN e à UE foi prorrogado por dois anos em 2008 e por mais dois em 2010. Dois AN-124-100 estão baseados permanentemente na Alemanha, numa base técnica em Leipzig, inaugurada em 2007, outros quatro aviões são postos à disposição do cliente mediante solicitação. 

A OTAN não tem grandes aviões de transporte militar próprios, e alugá-los nos EUA é caro. A capacidade de transporte do AN-124-100 Ruslan é de 150 toneladas. Estes aviões estão constantemente trabalhando na linha de Cabul. Antes da retirada das tropas do Afeganistão, a OTAN precisa de um novo contrato, porque terá que fazer mais voos, diz o editor responsável da Revista Militar Independente, Viktor Litovkin. 

"A Volga-Dnepr e a Antonov ganham um bom dinheiro com isto. Este contrato é muito lucrativo. Obviamente, os impostos sobre esses transportes vão para o orçamento russo e também para o ucraniano. Mas a manutenção dos aviões – serviços de alfândegas e fronteiras, carga e descarga – também custa dinheiro. E é também um lucro para o nosso orçamento. Este é um bom uso de nossas aeronaves, que hoje em dia não são tão ativamente exploradas na Rússia." 


A OTAN recorre muitas vezes a serviços de países que não fazem parte da Aliança. Os 18 membros da Aliança explicaram a necessidade de alugar aeronaves do tipo Ruslan pelo desejo de aumentar sua participação em operações de manutenção da paz e missões humanitárias. O AN-124-100 é capaz de remover qualquer equipamento de qualquer parte do mundo e de transferir cargas necessárias rapidamente. No caso do Afeganistão, não se trata de uma iniciativa privada da aliança russo-ucraniana. Existem as respetivas decisões do Conselho de Segurança da ONU: assistência às forças da coalizão no Afeganistão. 

Desde março de 2006 os Ruslan realizaram mais de 2.000 voos, tendo transportado mais de 120.000 toneladas de carga, tanto militar como civil, para vários países do mundo.

Fonte: Voz da Rússia

United Continental aumenta a maior frota com mais 150 aviões da Boeing

Com o pedido, fabricante americano ultrapassa 10 mil unidades da família 737


A Boeing anunciou hoje (12), um dos grandes negócios da indústria aeronáutica neste ano, confirmando o pedido de 150 aviões da família 737 para a United Continental, com valor pevisto em US$ 14,7 bilhões ao preço de catálogo. Destaque para 100 unidades do novo 737 MAX 9, o o modelo mais recente na linha de produção do fabricante e que vai atender à holding que constitui a maior empresa aérea do mundo.

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Farc assumem responsabilidade por queda de avião militar na Colômbia

Cruz Vermelha foi convocada para socorrer dois tripulantes supostamente sobreviventes do ataque

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) assumiram nesta quinta-feira (12/07) a responsabilidade pela queda de um avião militar que monitorava o estado de Cauca e anunciaram a entrega dos dois tripulantes da aeronave. 

De acordo com as orientações das Farc, uma equipe do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) já viajou a Cauca para resgatar os dois militares que estavam na aeronave abatida. A assessora de imprensa do órgão, María Cristina Rivera, no entanto, disse que ainda não se sabe ao certo se os tripulantes sobreviveram ao ataque.



"A única coisa que posso dizer até agora é que fomos contatados [pelos guerrilheiros], recebemos uma solicitação e há uma equipe que está se dirigindo a um ponto indicado", destacou Rivera. 

A aeronave que caiu em terra era um Super Tucano, de fabricação brasileira, que apoiava operações militares contra a guerrilha nessa região. 



Segundo o comandante da FAC (Força Aérea Colombiana), general Tito Saul Pinilla, o avião era tripulado pelo suboficial Oscar Castillo e pelo tenente Andrés Solano Lemus (fotos acima) . 

Oficiais alegam que as Farc mantêm perseguições em vários locais do Estado de Cauca. 

O ataque levou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, a visitar nesta quarta-feira (11/07) o município indígena de Toribío, onde anunciou que vai aumentar o efetivo das forças de segurança da região. 

Fonte: operamundi.uol.com.br - Foto: Caracol Radio

Homem é preso por furtar passageira dentro de avião no Aeroporto de Salvador

O homem de 30 anos se aproveitou do sono da vítima para furtar a bolsa e retirar os pertences da vítima dentro do banheiro da aeronave

Um homem de 30 anos foi preso em flagrante por agentes da Polícia Federal por furtar passageiros de uma aeronave no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, em Salvador, quando desembarcava de um voo de Manaus com destino a Salvador. 

De acordo com informações da Polícia Federal, o suspeito, identificado pelas iniciais M.R.S., se aproveitou da distração de uma senhora no voo 5316, da TRIP Linhas Aéreas, e levou a bolsa da vítima até o banheiro da aeronave, onde teria furtado os pertences da vítima. 

A bolsa foi encontrada no local por uma comissário do voo, que avisou à vítima sobre o local onde o acessório foi encontrado. Uma outra passageira, que havia percebido a ação de M.R.S. no banheiro, denunciou o suspeito e disse que o mesmo tinha furtado a passageira enquanto ela dormia durante o voo. 

Com a chegada da aeronave ao solo, já em terras baianas, policiais federais foram acionados e foram até a área de desembarque ao encontro da comissária e da vítima. Após informarem aos agentes sobre a suspeita, o homem foi abordado pelos policiais, que encontraram o dinheiro em quantidade e características exatas às informadas pela vítima. Preso em flagrante, o acusado foi encaminhado para o Sistema Prisional de Salvador, onde ficará à disposição da Justiça Federal. 

Fonte: Correio24h

Mau cheiro faz avião ser desviado nos EUA

Doze passageiros e integrantes da tripulação passaram mal durante voo.

Aeronave com destino a Roma, na Itália, foi desviado para a Filadélfia.


O Airbus A330-323X, prefixo N276AY, da US Airways, foi desviado da rota nos Estados Unidos após doze passageiros e membros da tripulação se sentirem mal com um mau cheiro, informa a emissora Sky News. 

Cinco pessoas foram levadas a um hospital após a aeronave aterrissar no Aeroporto Internacional da Filadélfia, de acordo com bombeiros. Segundo relatos de passageiros, algumas pessoas vomitaram e ao menos sete delas passaram mal como resultado do mau cheiro. 

A porta-voz do aeroporto, Victoria Lupica, disse que o voo 720 da US Airways decolou de Charlotte, no estado da Carolina do Norte, com destino a Roma, na Itália, antes de ser desviado pelo problema, na tarde de terça (10). Estavam a bordo 177 passageiros e 12 tripulantes. 

Segundo ela, cinco integrantes da tripulação foram examinados por paramédicos antes de serem levados para um hospital, onde estão sob observação.


Já o porta-voz da US Airways disse que a decisão dos pilotos de aterrissar o avião prematuramente foi “um excesso de cuidado”. 

Os passageiros seguiram viagem após embarcarem em outra aeronave da empresa, o Airbus A330-300, prefixo N270AY. 

Fontes: G1 / Aviation Herald - Fotos: Reprodução/NBC

quarta-feira, 11 de julho de 2012

EUA estudam liberar porcos, macacos e cavalos em avião comercial

Animais de estimação podem ser autorizados por questão emocional.

Companhias aéreas podem proibir bichos mais 'incomuns', como cobras.

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos estuda a possibilidade de liberar porcos, cavalos e macacos em aviões comerciais, segundo a rede de TV Fox News.


A avaliação é de que eles podem entrar na aeronave, caso sejam animais usados para dar apoio emocional ou psiquiátrico a seus donos. Segundo a reportagem, as companhias aéreas podem ter o direito de proibir animais mais 'incomuns', como roedores, aranhas, cobras e outros répteis.


Fonte: G1 - Fotos via Daily Mail

Rússia retoma a produção do avião IL-76

Na Rússia reinicia-se o fabrico de aviões de carga pesados IL-476, devendo a produção em série ser retomada em 2014.


Na URSS, os aviões de carga IL-76 eram montados na empresa aeronáutica de Tashkent, capital do Uzbequistão soviético, enquanto que 90% dos seus componentes se fabricavam na Rússia. Tal formato de produção se conservou também no período pós-soviético. 

Depois da proclamação da independência, a empresa de Tashkent degradou, perdendo quadros qualificados e as capacidades produtivas. Em 2005, o descalabro sofrido pela fábrica provocou a anulação de um contrato de longo prazo russo-chinês que previa o fornecimento de 34 aviões IL-76 e quatro aeronaves tanque de reabastecimento aéreo IL-78. Em 2010, a empresa entrou na fase de falência e em junho de 2012 a produção de aviões acabou por parar. Após o fracasso do contrato de 2005, a Rússia transferiu a montagem de aviões para o seu território, a saber, para a empresa Aviastar na cidade de Ulianovsk, que antigamente era responsável pelo fabrico de aviões pesados soviéticos An-124. Simultaneamente, projetava-se a nova modificação do IL-76 que devia possuir características mais elevadas. O primeiro engenho voador deste tipo produzido em Ulianovsk foi entregue para a realização de testes, constata o perito do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Vassili Kashin. 

"O IL-476 tem um aspecto semelhante às modificações anteriores, apesar de terem sido modernizados vários sistemas e blocos. Possui quatro propulsores econômicos, a carga útil aumentou de 47 para 52 toneladas, sendo a autonomia de voo igual a 5000 km. O novo engenho tem um novo sistema de comando e a nova carlinga." 

O IL-476 engrossará o parque da aviação militar de carga que necessita de 100 aviões do gênero. A China continua interessada em aquisição de aviões de carga pesados apesar de prosseguir as obras de projeção do engenho Y-20, adianta Vassili Kashin. 

"Presentemente , a China se empenha na projeção do Y-20, devendo esse ser produzido pela corporação aeronáutica de Xian. Quanto ao peso, a aeronave chinesa poderá exceder um pouco o IL-76. Espera-se que o Y-20 efetue o primeiro voo em 2012, podendo a data de voo ser relacionada com o 18º Congresso do PCC." 

Nas palavras de Kashin, a Rússia e a China poderão firmar um novo contrato de entrega de aviões russos IL-476 antes que os Y-20 chineses entrem em serviço na FA nacional. A China é capaz de adquirir aeronaves tanque russos, dado que a sua FA tem vindo a aumentar o número de exercícios de reabastecimento aéreo. Note-se que a avião tanque chinês, produzido com base em bombardeiro H-6, não preenche na integra todos os requisitos modernos. 

Fonte: Voz da Rússia - Foto: RIA Novosti

Novos Airbus da Tam terão banheiros acessíveis

Sanitários da parte traseira poderão ser convertidos em apenas um

A Tam será a primeira companhia do mundo a receber as novas aeronaves A320 da Airbus, com uma a opção de cabine que vai beneficiar passageiros com mobilidade reduzida. Trata-se da Space-Flex, que permitirá um maior aproveitamento da parte traseira da cabine, com dois sanitários e uma área dedicada à armazenagem e manuseio de alimentos e bebidas menor. 

Pela primeira vez na história das aeronaves narrow body (de corredor único), o novo layout permite que os dois sanitários localizados na traseira do avião sejam convertidos em um, adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Serão 39 novas aeronaves da Tam equipadas com o Space-Flex, que deverão ser entregues a partir do último trimestre de 2013. 

Fonte: Anderson Masetto (Mercado & Eventos) - Imagem: Divulgação

Virgin Galactic anuncia Veículo Lançador de Satélites

Não confundir com o VLS brasileiro, o da Virgin tem excelentes possibilidades de dar certo.


Originalmente a tecnologia por trás das Spaceships One e Two foi criada pensando em turismo suborbital, mas até por uma questão de bom senso, é preciso manter os aviões voando. Como qualquer um que jogue Pocket Planes sabe, avião parado é prejuízo na certa. 

Então, que tal utilizar o White Knight, avião que lança as naves da Virgin, para lançar um veículo lançador de satélites, por mais redundante que a frase soe? 

Seguindo essa lógica a Virgin anunciou que está desenvolvendo o LauncherOne, um lançador de pequeno porte, capaz de colocar satélites de até 225Kg em órbita baixa, a um custo de menos de US$10 milhões, o que em indústria espacial é troco de pinga. 

Lançamentos de aviões não são novidade, a OSC (não confundir com OCP), dona do Pegasus, já colocou muita coisa em órbita assim. 

Um excelente ponto de venda do lançador da Virgin é que ele economiza bastante combustível, deslocando-se ao ponto da Terra ideal para atingir a órbita desejada, assim não precisam de um foguete maior ou utilizar propelente dos satélites para posicionar na órbita correta. 

Pelo vídeo Sir Richard Branson está bem feliz. Eu estaria, se meus cientistas também tivessem desenvolvido um ICBM na cara do mundo inteiro, acelerando meus planos de conquista global.

   

Fonte: SG via Carlos Cardoso (meiobit.com)

Piloto de avião que causou acidente tem licença vencida desde 2006

Anac confirmou licença de lançamento de paraquedistas vencida.

O exame físico também estava vencido desde maio de 2012. 

Piloto de avião após depoimento na delegacia de Boituva na última segunda-feira
Foto: Reprodução/ TV Tem

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que Douglas Leonardo de Oliveira, o piloto do avião que provocou o acidente envolvendo três paraquedistas no Centro Nacional de Paraquedismo em Boituva (SP), na segunda-feira (9), está com uma licença vencida. 

Segundo o orgão, o piloto está devidamente habilitado para pilotar a aeronave, modelo Caravan 208, mas a autorização para lançamento de paraquedistas está vencida desde 2006. Outro problema apontado pela Anac é o vencimento do exame físico do piloto, em desacordo desde maio de 2012. 

Em nota, a Anac informou que "ao final do processo administrativo, as irregularidades encontradas tanto na documentação do piloto, quanto em sua operação, podem gerar multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados pela Anac ao operador da aeronave e piloto". 

A agência também enviou técnicos para inspecionar os procedimentos operacionais da empresa responsável pelo lançamento dos paraquedistas. A investigação sobre as causas do acidente é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (CENIPA), da Aeronáutica.

O acidente

Sete paraquedistas saltaram da aeronave e três se envolveram no acidente. Alex fazia a gravação das manobras de outros dois paraquedistas que faziam um salto de instrução de voo duplo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex teria sido atingido pela asa do avião. 

Os paraquedistas Conrado e Wanderson, que são do Maranhão, também foram atingidos e sofreram fraturas nas pernas. Ambos foram levados ao hospital da cidade e depois transferidos para hospitais de Sorocaba. 

Os sobreviventes foram ouvidos ainda no hospital. Eles contaram aos policiais que assim que saltaram do avião deram duas piruetas para ganhar velocidade e quando estabilizaram, viram que o avião, logo após o mergulho, atingiu Alex, que foi arremessado contra eles. 

Alex era esportista experiente e participou de uma reportagem exibida pelo fantástico neste domingo ajudando um corintiano a pagar uma promessa pelo título da Libertadores. 

A polícia abriu inquérito para investigar o caso e ainda vai ouvir outras pessoas que estavam no local na hora do acidente. 

Licença do piloto estava vencida para lançamento de paraquedistas. 
A avaliação física também está com prazo expirado
Imagem: Reprodução do site da Anac

Fonte: Eduardo Ribeiro Jr. (G1 Itapetininga e Região)

Paraquedista acidentado tem alta de hospital de Sorocaba, SP

Wanderson Andrade saiu sem falar com a imprensa nesta manhã (11). 

Outro ferido, Conrado Alvares, segue internado e sem previsão de alta.


Um dos paraquedistas que sofreu um acidente durante o salto no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP) teve alta do hospital de Sorocaba (SP) nesta quarta-feira (11). A informação foi confirmada pela assessoria do hospital. Wanderson Carlos Campos Andrade saiu sem falar com a imprensa por volta das 9h, com a ajuda de familiares. 

O instrutor de salto duplo da Confederação Brasileira de Paraquedismo e amigo de Wanderson, Gustavo Brizolla, falou com o G1 na manhã desta segunda-feira e confirmou a saída dele do hospital. "Ele está bem. Me ligou hoje cedo, por volta das 8h, e contou que passou por uma cirurgia no pé direito, colocou uma placa e dois pinos", conta. 

Gustavo disse ainda que Wanderson deve seguir ainda hoje para o Maranhão e não quer falar com a imprensa, pois ainda está 'muito confuso'. "Ele só vai falar após as investigações acabarem, pois ainda está muito confuso e com poucas recordações do momento", afirma. O horário do voo de volta para casa não foi confirmado. "Talvez ele vá primeiro para a casa da irmã, que mora em Campinas (SP) e ainda hoje ele segue para São Luiz", informou. 

O outro ferido no acidente é Conrado Alvares, que segue internado no hospital Regional de Sorocaba (SP). De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde de São Paulo, ele sofreu uma fratura na tíbia. O quadro dele é estável e não há previsão de alta. 

Conrado e Wanderson participavam de um voo nesta segunda-feira (9) em Boituva. O instrutor Alex Adelmann, foi atingido pelo avião que eles saltaram. Com o choque, Alex foi arremessado contra os dois e não resistiu aos ferimentos. O corpo do paraquedista de 33 anos foi cremado no início da noite desta terça-feira (10) em um crematório de Sorocaba (SP). De acordo com o paraquedista Fábio Diniz, amigo e porta-voz da família, as cinzas deverão ser lançadas sobre o Centro de Paraquedismo de Boituva (SP). 

Investigações 

O caso é investigado pela Polícia Civil de Boituva. O delegado Carlos Antunes ouviu testemunhas, entre elas, o piloto do avião, Douglas Leonardo de Oliveira. Ele contou à polícia que era a 11ª decolagem dele no dia. 

Assim que os paraquedistas saltaram, ele relatou que deu um mergulho, manobra comum nesse tipo de voo. Logo depois teria sentido um impacto na asa esquerda da aeronave e só ficou sabendo o que aconteceu quando já estava no solo. 

Uma equipe de perícia da polícia também esteve no Centro de Paraquedismo e nos pontos onde as vítimas caíram. Além disso, técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) fizeram análise na aeronave. 

De acordo com o Cenipa, não há prazo para a conclusão das investigações. Durante a permanência dos técnicos na cidade, eles devem ouvir testemunhas, fotografar e periciar a aeronave e equipamentos usados pelos paraquedistas, fazendo uma radiografia completa. 

Conforme informações do Cenipa, a perícia é feita de forma sigilosa com finalidade exclusiva para a segurança do voo. O objetivo é identificar os fatores do acidente ou levantar hipóteses plausíveis. Assim que concluído o relatório final, ele será disponibilizado no site da entidade. 

Entenda o acidente 

Sete paraquedistas saltaram da aeronave e três se envolveram no acidente nesta segunda-feira (09), feriado paulista. De acordo com a polícia, o paraquedista morto, Alex Adelmann, fazia a gravação das manobras. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex foi atingido pela asa esquerda do avião. 

Com o impacto ele foi arremessado contra os amigos. Alex ficou inconsciente com o choque. O paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, ao não ser acionado manualmente entrou em operação automática e abriu o equipamento, evitando o impacto com o solo. 

O rapaz chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro da cidade com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. Os dois feridos conseguiram acionar os paraquedas e chegaram ao solo com fraturas nas pernas e seguem internados com estado de saúde considerado sem gravidade. O avião que atingiu os paraquedistas prestava serviços ao Centro Nacional de Paraquedismo. 

Fonte: Viviane Gonçalves (G1 Sorocaba e Jundiaí)

Helicóptero com material eleitoral é atacado na Líbia


Um helicóptero transportando material de votação para a eleição de sábado na Líbia fez um pouso forçado perto da cidade de Benghazi na sexta-feira, após ser atingido por fogo antiaéreo em um ataque que matou uma pessoa a bordo, afirmou uma autoridade local. 

Essa foi a mais recente tentativa de atrapalhar as eleições em uma região onde muitos buscam mais autonomia e argumentam que serão sub-representados em uma nova assembleia que nomeará um primeiro-ministro e pavimentará o caminho para eleições parlamentares gerais no ano que vem. 

"Estávamos nos preparando para receber o material eleitoral que ia chegar em um helicóptero de Trípoli, mas ele foi atingido e um homem morreu", disse à Reuters Ahmed Abdelmalik, funcionário do ramo local da comissão eleitoral. 

Hamed Al-Hassi, chefe do conselho militar para a região de Cyrenaica, confimou o incidente, mas disse que a identidade dos agressores ainda era desconhecida. 

Protestos de grupos que querem maior autonomia para o leste do país forçaram mais cedo o fechamento de três portos, comprometendo cerca de metade da capacidade de exportação de petróleo da Líbia. 

Na quinta-feira, o principal centro de armazenamento de materiais eleitorais da cidade de Ajdabiya, no leste, foi seriamente danificado no que se suspeita ter sido um incêndio criminoso. 

Fonte: Reuters via Terra