Este desafio foi dado a conhecer pelo presidente do Conselho de Administração, José Viegas, na cerimónia alusiva ao trigésimo aniversário, e reforçado pelo director de Marketing, Comunicação e Imagem, Adam Yussof, no âmbito do 35º aniversário da independência de Moçambique.
Em declarações ao Jornal de Angola, na segunda-feira, Adam Yussof sublinhou que a LAM vive hoje uma fase de consolidação, numa dinâmica de melhoria contínua dos seus processos, investindo na modernização, na oferta de produtos inovadores e na sofisticação dos seus serviços.
“Em 2009, registamos uma melhoria de resultados operacionais na ordem de seis por cento comparativamente a 2008 e, no primeiro trimestre deste ano, tivemos um crescimento de 10, 2 por cento no número de passageiros transportados, relativamente a igual período do ano passado. A pontualidade dos nossos voos em 2009 foi de 90,3 por cento e, nos primeiros cinco meses deste ano, tivemos um índice acima dos 90 por cento”, disse o director de Marketing, Comunicação e Imagem da LAM.
Ao nível internacional, a LAM começou a fazer voos para a África do Sul, a Tanzânia, Angola, Portugal, Espanha, Itália, Bulgária, antiga RDA, Dinamarca, França e também, em parceria com a Transportadora cabo-verdiana (TACV), para Cabo Verde e Estados Unidos da América. O primeiro director foi o comandante José Bacelar, tendo sido substituído pelo engenheiro José Viegas, em 1987, antes de assumir a presidência do Conselho de Administração em finais de 1999.
“Na base do decreto-lei nº 69/98 de 23 de Dezembro de 1998, a LAM foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, adoptando a denominação de LAM-Linhas Aéreas de Moçambique, SARL. Assim, o Estado possui 80 por cento e os restantes 20 por cento pertencem aos gestores, técnicos e trabalhadores”, esclareceu aquele responsável.
Em termos de frota, A LAM opera actualmente com dois Boeings 737-200 e dois Embraer 190, de fabrico brasileiro. Para além dessas aeronaves, explora através da sua subsidiária, a MEX-Mozambique Express, dois Bombardier Q 400 e dois Embraer 120. Ao nível doméstico, efectua voos de e para Maputo, Beira, Nampula, Pemba, Tete, Lichinga, Quelimane, Chimoio, Inhambane e Vilanculo. Nas regiões austral e oriental, voa para Joanesburgo, Luanda, Dar-es-Salaam e Nairobi. Determinada a melhorar a prestação de serviços, criou o programa de cliente mais frequente, o “Flamingo Club”, a partir de Outubro de 1999. Em 2005, foi divulgado o “Flamingo Corporate”, em Maio, e foi incorporado o “Flamingo Visa”, em Setembro.
Fonte: Henrique Matos (Jornal de Angola) - Foto: Mota Ambrósio