O presidente-executivo da companhia, Ian King, é alvo de pressão para incentivar a busca de novos negócios na companhia
Operários da BAE Systems - Foto: David Moir/Reuters
Com o colapso de seu projeto de fusão de 45 bilhões de dólares, a BAE Systems precisa perseguir crescimento em outras áreas se deseja conseguir novos recursos necessários para sustentar grandes dividendos e evitar a possibilidade de um rompimento.
O presidente-executivo da companhia, Ian King, é alvo de pressão para incentivar a busca de novos negócios. Um acordo lucrativo na Arábia Saudita é agora visto como crucial para melhorar o balanço da empresa.
Os sinais de alerta para a fabricante de submarinos nucleares Astute e tanques Challenger são claros.
A dívida líquida da maior fabricante de armamentos da Europa está se acumulando, e há sinais agourentos do massivo mercado de defesa norte-americano, que foi fonte de grandes receitas recentemente.
O fato de que a BAE considerou a possibilidade de uma fusão com a controladora da Airbus, a EADS, mostra quão ampla tornou-se sua busca por uma nova estratégia. Em 2006, a BAE vendeu sua participação na EADS após ter recusado uma fusão vários anos antes.
"O gênio saiu da lâmpada agora, e eles não consegue forçá-lo de volta", disse um dos 30 maiores acionistas da BAE à Reuters.
Salva-vidas saudita
Perspectivas fracas para uma "grande vitória" que compense desaceleração nas demandas europeia e norte-americana preocupam tanto a companhia quanto investidores, e analistas concordam que atualizar um contrato por jatos de ataque Typhoon junto à Arábia Saudita precisa ser a maior prioridade da BAE.
"A BAE realmente precisa do dinheiro que conseguirá ao renegociar os preços do Typhoon com a Arábia Saudita. Sem isso, a alavancagem continuará alta até 2015 (e) vemos uma menor possibilidade de recompra de ações", disse a analista Sash Tusa, do Echelon Research and Advisory.
O acordo é avaliado em mais de 7 bilhões de libras e analistas estimam até 600 milhões de libras em caixa neste ano.
Sem isso, dividendos que cresceram em 10 por cento em um ano podem ser ameaçados no futuro próximo. Mesmo se a BAE firmar o acordo, esperanças de crescimento são modestas.
Fonte: Jason Neely (Reuters) via Exame.com
O presidente-executivo da companhia, Ian King, é alvo de pressão para incentivar a busca de novos negócios. Um acordo lucrativo na Arábia Saudita é agora visto como crucial para melhorar o balanço da empresa.
Os sinais de alerta para a fabricante de submarinos nucleares Astute e tanques Challenger são claros.
A dívida líquida da maior fabricante de armamentos da Europa está se acumulando, e há sinais agourentos do massivo mercado de defesa norte-americano, que foi fonte de grandes receitas recentemente.
O fato de que a BAE considerou a possibilidade de uma fusão com a controladora da Airbus, a EADS, mostra quão ampla tornou-se sua busca por uma nova estratégia. Em 2006, a BAE vendeu sua participação na EADS após ter recusado uma fusão vários anos antes.
"O gênio saiu da lâmpada agora, e eles não consegue forçá-lo de volta", disse um dos 30 maiores acionistas da BAE à Reuters.
Salva-vidas saudita
Perspectivas fracas para uma "grande vitória" que compense desaceleração nas demandas europeia e norte-americana preocupam tanto a companhia quanto investidores, e analistas concordam que atualizar um contrato por jatos de ataque Typhoon junto à Arábia Saudita precisa ser a maior prioridade da BAE.
"A BAE realmente precisa do dinheiro que conseguirá ao renegociar os preços do Typhoon com a Arábia Saudita. Sem isso, a alavancagem continuará alta até 2015 (e) vemos uma menor possibilidade de recompra de ações", disse a analista Sash Tusa, do Echelon Research and Advisory.
O acordo é avaliado em mais de 7 bilhões de libras e analistas estimam até 600 milhões de libras em caixa neste ano.
Sem isso, dividendos que cresceram em 10 por cento em um ano podem ser ameaçados no futuro próximo. Mesmo se a BAE firmar o acordo, esperanças de crescimento são modestas.
Fonte: Jason Neely (Reuters) via Exame.com