domingo, 4 de novembro de 2012

Avião norueguês interrompe pouso para evitar horas extras de tripulação

Avião pousaria em Mosjoen, cidade do norte da Noruega.

'Temos horários de trabalho rígidos', disse porta-voz da companhia.


Um avião norueguês com 40 passageiros a bordo interrompeu a fase de pouso para retornar ao aeroporto de origem, a centenas de quilômetros, com o objetivo de evitar que a tripulação superasse o tempo de trabalho regulamentar, informa a imprensa local.

O avião da companhia regional Wideroe, que pertence ao grupo SAS, pousaria em Mosjoen, uma pequena cidade do norte da Noruega, quando retornou para Trondheim, 300 km ao sul, segundo o jornal local Rana Blad.

"Pouco depois, o comandante disse pelo sistema de som que era completamente incrível, mas que havia decidido voltar", contou o passageiro Steinar Henriksen. A companhia alojou ou proporcionou meios de transporte aos passageiros e afirmou que a mudança de última hora foi motivada pela lei muito rígida na Noruega.

"Infelizmente, o avião decolou com uma tripulação cujo tempo de trabalho chegava ao fim. Temos horários de trabalho rígidos impostos pelas autoridades e que não podemos descumprir", declarou o porta-voz da Wideroe, Richard Kongsteien.

"Se o avião tivesse pousado, teríamos que permanecer imobilizados em Mosjoen porque não contávamos com tripulação reserva no local e o programa restante da noite para a aeronave teria que ser cancelado", completou.

Assim, a situação teria afetado mais de 200 passageiros, ao invés de 40. 

Fonte: AFP via G1 / Imagem: Reprodução

Anac aumenta em até mil vezes multa por incidente no setor aéreo

Valor máximo da multa passa de R$ 20 mil para R$ 20 milhões.

Falha em check-in e fechamento de aeroportos podem ser penalizados.

Resolução publicada na edição desta quinta-feira (1º) do "Diário Oficial da União" eleva “em até mil vezes” o valor máximo da multa que poderá ser aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a agentes do setor no caso de incidentes que provoquem grave dano à continuidade do serviço de transporte aéreo ou aos passageiros.

Com isso, passa de R$ 20 mil para até R$ 20 milhões o teto da multa que pode resultar de problemas que comprometam a ordem ou segurança pública, entre eles falhas em check-in de empresas aéreas ou o fechamento de pistas de pouso e decolagem de aeroportos.

A medida acontece após o acidente com um avião da empresa de transporte de cargas Centurion, que deixou fechada por 45 horas a pista do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

E a repetição de problemas com emisão de bilhetes apresentados por TAM e Gol nos últimos meses, que levou a Anac a anunciar, na semana passada, a realização de auditorias nos sistemas de check-in das duas empresas.

Na semana passada, a Secretaria de Aviação Civil anunciou a criação de um grupo que vai estudar medidas para agilizar a resposta a incidentes em aeroportos. Uma delas pode ser a melhoria das pistas de taxiamento das aeronaves para que sirvam como pista alternativa para pouso e decolagem em caso de problemas.

Fonte: Fábio Amato (G1, em Brasília)

Avião derrapa na pista do aeroporto de Marabá, PA

De acordo com a Infraero, aeronave teve problemas no trem de pouso.

Ninguém ficou ferido.


O avião monomotor Cessna 210L, prefixo PT-KOZ, teve complicações durante o pouso no aeroporto de Marabá, no sudeste do Pará.

De acordo com a Infraero, a aeronave aterrissou por volta das 13h da quinta-feira (1º), quando o trem de pouso recolheu e fez com que o avião deslizasse na pista.

A aeronave tem capaicade para seis pessoas, mas tinha apenas quatro ocupantes.

O piloto e os dois passageiros que estavam no avião não tiveram ferimentos. A pista do aeroporto de Marabá ficou interdidata das 13 às 15h, o que causou atrasos em um voo que viria de Marabá para Belém. 

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos informou que irá encaminhar uma equipe até Marabá nesta sexta-feira (2) para investigar a causa do acidente.


Fonte: G1 PA

Piloto fica ferido em acidente no Aeroclube de Pernambuco, no Recife

Aeronave vinha do Rio Grande do Norte e teve problemas no pouso.

Acidente foi durante evento de acrobacias que acontece no Aeroclube.


Durante o evento Airventure Pernambuco, que está sendo realizado no Aeroclube do estado, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, um avião se envolveu em um acidente na manhã de sexta-feira (2).

A aeronave estaria pousando na pista quando bateu com uma asa no solo. O piloto Paulo Afonso de Oliveira Lima, de 55 anos, ficou ferido, segundo informações da coordenação do evento.

A vítima foi socorrida em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), pois teria sofrido uma parada cardíaca. Ainda não se sabe se o piloto teve o problema no coração no ar ou se a situação foi causada pelo acidente. Ele foi encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, no Recife. De acordo com a unidade de saúde, ele se encontra na unidade de trauma e seu estado é considerado grave.




Ao se chocar com o chão, o piloto teria perdido o controle do avião – a aeronave saiu da pista e acabou tombando. Ainda de acordo com os organizadores do evento, o piloto estava vindo de Natal, no Rio Grande do Norte, para realizar inscrição no Airventure Pernambuco. O vento estava muito forte, o que pode ter contribuído para o acidente.

O avião é experimental - com nível de exigência de manutenção e de regulamentações menores - e tem capacidade para duas pessoas, mas só estava o piloto. O Airventure Pernambuco é considerado o maior do gênero dentro do Norte e Nordeste. Estão participando do evento, que segue até o domingo (4), aeronautas de estados como Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. Como a pista está interditada, parte da programação do evento está suspensa - os shows musicais e exposições continuam normalmente.

A aeronave acidentada é o ultraleve RV-9, prefixo PU-IRB.

Assista a reportagem: 


Piloto ferido em acidente aéreo está em estado grave no Hospital da Restauração.

Fontes: G1 PE / ASN - Fotos: Reprodução da TV / Paulo Paiva (Diário de Pernambuco) / Polícia Federal / Alice de Souza (Diário de Pernambuco) - Atualizado em 07.11.12

Avião bate em fiação elétrica e cai às margens da GO-070, em Goiânia

Aeronave sobrevoava a região do aeroclube, na tarde de sábado (3).

Os dois ocupantes foram socorridos com ferimentos leves.


A aeronave modelo Cessna 152, prefixo PR-BRO,  caiu após bater na fiação da rede elétrica na GO-070, em Goiânia, próximo à saída para Inhumas, na tarde deste sábado (3).

O avião de pequeno porte sobrevoava, por volta das 15h, a área do Aeroclube de Goiânia, no Setor Chácara Recreio São Joaquim, quando ficou preso aos cabos de energia.

Os dois ocupantes do avião tiveram ferimentos leves. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e atendidos no Cais Cândida de Moraes.

O Cessna 152 é um avião com capacidade para duas pessoas, geralmente utilizado em treinamentos de voos. A produção da TV Anhanguera tentou entrar em contato com o Aeroclube de Goiânia, mas ninguém atendeu às ligações.


O Corpo de Bombeiros informou que ainda não se sabe as causas do acidente. Disse que a administração do Aeroclube já teria acionado o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para investigar o caso.

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera - Fotos: Reprodução/TV Anhanguera

Piloto de avião que caiu e matou 4 em MT refletiu sobre morte em rede social

Thyago Santoro foi considerado melhor aluno do curso de pilotagem.

Segundo a PM, ele pilotava o bimotor que se chocou contra morros.

Thyago Santoro foi considerado o melhor aluno do curso de pilotagem
Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Militar identificou o piloto da aeronave que caiu e matou quatro pessoas em uma região de morraria da cidade de Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, nesta quinta-feira (1º). Thyago Santoro, de 24 anos, que também não sobreviveu ao acidente, segundo a PM, pilotava o bimotor de modelo Seneca, que transportava dois engenheiros da Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu). Um copiloto, ainda não identificado, também estava na aeronave e morreu.

Thyago fez o curso de pilotagem profissional de avião em uma universidade particular de Cuiabá. De acordo com o coordenador do curso, Henrique César Galina, o piloto foi o melhor aluno da turma. “Era o melhor aluno da sala. O Thyago era um profissional exemplar. Nunca teve problemas nas aulas, era cauteloso. Com certeza, tudo o que aconteceu foi uma fatalidade. A perda do Thyago é inestimável para a aviação brasileira”, afirmou.

Pelo plano de voo, a aeronave decolou do município de Confresa, a 1064 quilômetros da capital, com destino a Cuiabá. Segundo o Corpo de Bombeiros chovia muito no momento do acidente. O avião acabou batendo contra um morro. Os corpos foram encontrados apenas nesta sexta-feira (2) porque o local é de difícil acesso. O resgate dos corpos está sendo feito por uma equipe composta por policiais militares e bombeiros.

O acidente foi testemunhado por um morador da região, que, segundo o Corpo de Bombeiros, entrou na mata sozinho para tentar encontrar os destroços do aviao, mas não conseguiu e então acionou os bombeiros. O tenente do Corpo de Bombeiros, Eduardo Henrique, contou ao G1 que o morador disse ter visto o momento em que a aeronave bateu no morro e desapareceu na mata.

Oração na rede social

Em uma rede social, o piloto publicou uma oração sobre as consequências de um trágico acidente. "Em ti (senhor) confio as minhas asas e enquanto não for a hora da minha partida, deixai-me voar de volta para os braços das pessoas que amo. E no dia que chegar a hora de partir, que estas saibam que não morri, porque aviadores não morrem, aviadores voltam ao céu por outras asas", escreveu Thyago em 2011.

Thyago, segundo informou Galina, dominava o inglês e também fez vários cursos de especialização na área. “Ele foi escolhido a dedo para pilotar um jato de grande performance no estado. Fez treinamento no exterior e tinha todas as técnicas de pilotagem”, destacou Galina.

O piloto era evangélico e já estava noivo. Não tinha filhos. Ao G1, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já se deslocou ao local para investigar as circunstâncias do acidente.

O major do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Juliano Chiroli, informou que o local da queda da aeronave é de difícil acesso e o resgate dos corpos deverá ser feito de rapel. Após o resgate, os corpos deverão ser encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

Luto

O acidente ocorreu na quinta-feira (1º), quando os engenheiros civis da Septu, Orlando Monteiro da Silva (58) e Sidney Benedito Nunes (57), voltavam de Confresa, onde haviam participado de uma reunião para tratar da pavimentação asfáltica da MT-322.

O governador Silval Barbosa decretou luto oficial de três dias pela morte das vítimas e ressaltou que todas as medidas necessárias para o velório e apoio às famílias dos engenheiros estão sendo tomadas pelo governo do estado.

Fonte: Dhiego Maia (G1 MT)

Avião bate em morro, cai em região de mata e 4 morrem em Mato Grosso

Aeronave foi encontrada em área de difícil acesso cerca de 12h depois.

Morador viu o acidente e chamou o Corpo de Bombeiros.

Destroços do avião acidentado

A aeronave Embraer EMB-810D Seneca III (PA-34), prefixo PT-VRV, caiu em uma região de mata fechada na Serra do Quilombinho, no município de Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, na quinta-feira (1º) e foi encontrada por uma equipe do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Campo Verde, a 139 quilômetros da capital, por volta das 5h da sexta-feira (2). Conforme o tenente Eduardo Henrique, do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas que estavam no avião morreram.

O tenente explicou que um morador da região onde ocorreu o acidente viu o avião bater em um morro e, em seguida, desaparecer na mata por volta das 17h desta quinta-feira. "Esse morador tentou encontrar os destroços da aeronave sozinho, mas andou por cerca de duas horas na mata e não conseguiu encontrar nada. Então a mulher dele ligou para o Corpo de Bombeiros informando sobre o ocorrido", afirmou.

Segundo o tenente, a testemunha contou que chovia muito no momento em que o avião se desestabilizou e bateu no morro.

No avião estavam dois passageiros, Orlando Monteiro da Silva, de 58 anos, e Sidney Benedito Nunes, de 57, que eram engenheiros da Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), além do piloto e copiloto, Thyago Santoro, 24, e Vilcione Pereira de Almeida, 38. Os corpos das vítimas foram liberados na madrugada deste sábado pelo Instituto Médico Legal (IML) após exame de necrópsia.

Os corpos dos engenheiros, que retornavam de Confresa, a 1.160 quilômetros de Cuiabá onde tinham participado de uma reunião sobre a pavimentação de uma rodovia na região, estão sendo velados na Capela Jardins, na capital. No entanto, Orlando será sepultado no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá, e Sidney em um cemitério localizado no Distrito de Nossa Senhora da Guia, também na capital. 

Já o corpo do piloto Thyago Santoro está sendo velado em uma igreja evangélica no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, e deve ser enterrado no cemitério da Piedade, na capital. O velório do copiloto Vilcione Pereira de Almeida acontece na capela do cemitério Recanto da Paz, em Várzea Grande. Todos devem ser sepultados neste sábado. 

Pela morte das vítimas, o governador do estado Silval Barbosa decretou luto oficial de três dias. De acordo com a assessoria da Septu, os engenheiros civis ocupavam a mesma função de fiscal de obra e eram servidores estado e tinham 35 e 31 anos de carreira, respectivamente.

Thyago fez o curso de pilotagem profissional de avião em uma universidade particular de Cuiabá.

Fonte: Pollyana Araújo (G1 MT) - Foto: Reprodução(TVCA) / 24 Horas News

Piloto sobrevive após avião cair e explodir no interior de Mato Grosso

Acidente ocorreu no município de Canarana, a 838 km de Cuiabá.

Piloto sofreu várias queimaduras e está internado no hospital.


De acordo com Polícia Militar, rajada de vento pode ter influenciado em acidente na cidade de Canarana 

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas da queda de um avião de pequeno porte em Canarana, município a 838 quilômetros de Cuiabá. O acidente ocorreu na manhã dessa quarta-feira (31) e deixou uma pessoa ferida.

Ainda nesta sexta-feira (2) a equipe do Centro inicia a perícia na aeronave Cessna A188B AgTruck, confirmou à reportagem o responsável pela investigação, major Wellington da Silva. "A investigação tem finalidade preventiva. Entender como ocorreu e prevenir futuras ocorrências", declarou o militar. Não há prazos para que o relatório seja concluído pelo Cenipa.

De acordo com a Polícia Militar do município, a queda do avião - pertencente a uma empresa de aviação agrícola - ocorreu às margens da MT-326, no quilômetro 07. O piloto conseguiu deixá-lo antes da explosão, destacou o comandante da PM, capitão João Paulo Bezerra do Nascimento.

"A região fica a aproximadamente 7 quilômetros do centro de Canarana. O piloto estava voando quando ao tentar realizar o pouso recebeu uma rajada de vento, segundo o proprietário da aeronave", destacou o capitão da PM.

Um boletim de ocorrência foi confeccionado pela PM e entregue à Polícia Civil. "O avião caiu, bateu a asa e começou a pegar fogo. Foi quando o piloto conseguiu sair", citou ainda o comandante do Batalhão da Polícia Militar.

Ao ser socorrido por testemunhas, o piloto foi encaminhado a uma unidade de saúde do município. De acordo com a avaliação médica, ele sofreu queimaduras de segundo grau, fratura na clavícula e ferimento na reigão maxilar e em outras partes do corpo. A vítima foi encaminhada para Goiânia, cita ainda o boletim de ocorrência.

Fonte: Leandro J. Nascimento (G1 MT) - Fotos: PM-MT/João Paulo Bezerra

Queda de avião em SC deixa dois mortos; uma criança sobrevive


Um menino de 11 anos sobreviveu à queda de um avião monomotor Excel, prefixo PP-ZOE, fabricado pela Inpaer, na praia de Taquarinhas, em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, na manhã deste sábado (3). 

O piloto e o pai da criança morreram. 

Segundo a Polícia Militar, o menino foi resgatado por um pescador. O tenente Wilson Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, afirmou que o homem jogou no mar um objeto flutuante para que a criança conseguisse chegar até a praia.

A equipe dos bombeiros fez o resgate da criança e dos corpos dos adultos usando jet ski e lancha, de acordo com Ribeiro. "Tentamos as manobras possíveis de reanimação, mas os dois adultos não resistiram e morreram no local", informou o tenente.

A criança não tinha ferimentos graves e foi levada ao Hospital Municipal Ruth Cardoso. Seu estado de saúde não foi informado.

O avião havia partido minutos antes de um aeroclube na cidade vizinha de Porto Belo e caiu a 200 metros da orla. A aeronave, que afundou por volta das 10h, deve ser retirada por uma empresa contratada pelo aeroclube.

O piloto Júlio Mandelli era médico e tinha mais de 200 horas de voo, segundo o também piloto Flávius Neves, empreendedor do condomínio aeronáutico Costa Esmeralda, em Porto Belo. Neves disse que o piloto voava com um amigo. O motivo da queda da aeronave serão investigados.


Fontes: Felipe Luchete e Adriana Farias (jornal Folha de S.Paulo) / pagina3.com.br - Foto: Inpaer

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Há 16 anos: 31/10/1996 - Tragédia no voo 402 da TAM

O voo TAM 402 operado pela TAM Linhas Aéreas fazia a rora entre São Paulo e Rio de Janeiro. Tornou-se conhecido pelo acidente aéreo ocorrido no dia 31 de outubro de 1996. Nesse dia, o Fokker 100, prefixo PT-MRK, com noventa passageiros e seis tripulantes a bordo caiu 24 segundos após a decolagem do Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo. Três pessoas morreram em solo.


O início

No dia 31 de outubro de 1996 o avião Fokker 100 (nome técnico: Fokker 28 MK-0100) de cor azul-escuro pintado com a inscrição "Number 1" da empresa TAM Linhas Aéreas taxiou pela pista 17 R do Aeroporto de Congonhas. Decolou às 8h26min com destino ao Rio de Janeiro. A bordo, noventa passageiros e seis tripulantes. Era comandado por José Antônio Moreno, que tinha mais de nove mil horas de voo, das quais três mil em Fokker 100. O avião havia realizado um voo anterior, proveniente do Aeroporto de Caxias do Sul.



O Fokker 100, PT-MRK, "Number One", da TAM

Foto: Dallot Remi (Airliners.net)

Segundo os radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), o plano de voo consistia em que o avião saísse do aeroporto com cerca de 33 metros de altura e mudasse sua direção, o que não foi possível devido a uma falha no reversor (sistema de freio que deve ser acionado na hora do pouso) do motor direito, o que impediu o recolhimento do trem de pouso e levou a perda da velocidade e sustentabilidade (estol). Entre a saída do aeroporto até a queda passaram-se somente 24 segundos.

Acionado em situações adequadas, o reversor é aberto em forma de guarda-chuva na parte posterior da turbina da aeronave, que desviando o fluxo de ar do motor para frente, causando a frenagem da aeronave. No caso do voo 402, uma pane neste recurso fez com que ele se abrisse e fechasse durante várias vezes no processo da decolagem. As aeronaves Fokker-100, por não possuirem na época os alarmes de aviso de reversor, deixaram o comandante sem ação quanto a "falta de potência" da aeronave. A empresa aérea não havia oferecido treinamento aos tripulantes sobre esse possível defeito, por considerá-lo estatpísticamente improvável. Quando os alarmes de velocidade soaram na cabine, o comandante simplesmente os ignorou, pois eles usualmente davam alarmes falsos e aumentou a potência no motor bloqueado pelo reversor, causando ainda mais desvio de fluxo de ar.

Estragos nas casas

O Fokker 100 colidiu primeiramente com um prédio de dois andares. Em seguida, a aeronave colidiu com um prédio de três andares, arrancou o telhado de um sobrado (matando o pedreiro Tadao Funada) e mergulhou no asfalto.


Na queda, a aeronave destruiu oito casas na Rua Luís Orsini de Castro, matando duas pessoas: o professor Marcos Antônio Oliveira e seu cunhado, Dirceu Barbosa Geraldo.

O fato de a região ser habitada predominantemente por trabalhadores do comércio e da indústria e o acidente ter ocorrido depois das 8h da manhã fez com que o número de vítimas em solo fosse baixo, já que a maioria das casas estavam vazias.


O resgate dos corpos

No momento do resgate, os corpos que os bombeiros retiraram dos escombros fumegantes estavam irreconhecíveis em sua maioria. Cerca de 50 corpos das 96 pessoas a bordo estavam tão mutilados que foi necessário o uso do exame de DNA.

Quase todos os passageiros apresentavam como causa principal da morte a quebra da coluna vertebral devido ao impacto a 300km/h no solo e ao desprendimento das poltronas da fuselagem do avião.


Investigação da tragédia

Em simuladores de aeronaves da TAM, 58 dos melhores pilotos fizeram a simulação do voo 402, partindo de Congonhas e detectando a mesma falha do dia 31 de outubro. Incrivelmente todos - sem exceção - derrubaram o avião, pois não confiando no Auto-throttle, aumentaram a potência do motor direito - como fez o piloto José Antonio Moreno.

Relatório Final do Acidente
Síntese do Relatório da Aeronáutica sobre a queda do voo 402.

Imagens da tragédia
Imagens do local do acidente.

A caixa-preta



Leia tudo sobre esta tragédia AQUI.

Suposta bomba da 2ª Guerra fecha aeroporto no norte do Japão

O aeroporto de Sendai, no norte do Japão, foi fechado após uma bomba, supostamente da 2ª Guerra Mundial, ser encontrada próxima a uma obra em construção. Diversos voos com destino ou partida do local foram cancelados, e uma unidade antibombas foi acionada, segundo informações da BBC.


A bomba, de 250 kg, foi identificada como de origem americana. O aeroporto era uma escola de aviação das Forças Armadas japonesas durante o conflito mundial. Parte do local, importante eixo para viagens ao norte do país, ainda está sendo reconstruído, após os danos causados pelo terremoto e posterior tsunami que atingiu a região em 2011.

Hiroshi Ouchi, oficial da polícia de Sendai, disse que evacuações de residências das proximidades podem ser consideradas. A unidade antibomba ainda está avaliado se o material será removido ou detonado.


Fontes: Terra / Daily Mail / PressTV

Juiz determina novo pagamento para ex-funcionários da Vasp

Serão pagos quase R$ 16 milhões para ex-trabalhadores da aérea.

Esta será a última parcela da dívida para cerca de 1 mil funcionários.

O juiz titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Daniel Carnio Costa, responsável pelo processo de falência da Vasp, determinou nesta terça-feira (30) o pagamento de quase R$ 16 milhões a cerca de 1 mil funcionários e prestadores de serviço que trabalharam na aérea, que faliu em 2008.

Para os funcionários que trabalharam na empresa no período entre 2005 e 2008, esta será a segunda e última parcela do pagamento da dívida trabalhista.

Segundo o Tribunal de Justiça, cerca de 60% da dívida trabalhista da aérea já tinha sido paga no ano passado. Segundo o juiz, a decisão procurou priorizar os credores "mais doloridos", que estavam na Vasp "quando a empresa fechou as portas".

O pagamento deve começar em cerca de 20 dias. O dinheiro foi arrecadado com o leilão de bens da companhia.

Segundo a Justiça, além dos R$ 15,45 milhões determinados nesta terça-feira, seguem em depósito judicial mais R$ 1,096 milhão, referentes a credores que ainda não informaram a conta para o recebimento da primeira parcela, em setembro de 2011.

O juiz pediu auxílio o auxílio à Associação dos ex-trabalhadores da Vasp (AETV) a fim de que os credores tenham conhecimento que têm dinheiro para receber.

Novo leilão

No próximo mês, a massa falida da Vasp promoverá novos leilões eletrônicos de sucatas de aviões e peças para colecionadores. O primeiro está marcado para o dia 26 de novembro, com quatro lotes de sucatas de aviões para reciclagem. O segundo, no dia 29 de novembro, reúne 20 lotes com peças para colecionadores. 

Lote de sucata da Vasp arrematado no leilão de 06.02.12

Cada lote de sucata contém uma aeronave desmontada. Serão leiloadas duas sucatas do Boeing 737-200 e duas do Airbus A 300 732-200. O material é das peças é de alumínio, aço e cobre. O peso dos objetos está entre 25 e 35 toneladas cada.

Os lotes reúnem ainda itens como pás de hélice, megafone, farol de pouso, lâminas de turbina, relógios do painel, colete salva-vidas, máscaras, raquetes para balizar e maquetes de avião da empresa, além de talheres de aço inox, copos de cristal, xícaras, pratos, jarras, bandejas, saleiro, pires e taças de cristal.

Os dois leilões acontecerão na Casa de Portugal. Os lances podem ser dados a partir do dia 12 para o primeiro leilão e do dia 14, em diante para o segundo. Entretanto, os interessados terão que fazer um pré-cadastro por meio do site do leiloeiro.

Os valores arrecadados com a venda serão destinados ao pagamento de credores especialmente os créditos trabalhistas.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Ventos de 60km/h atingem aeroporto e Infraero muda rota de avião, no AM

Segundo Infraero, não foram registrados atrasos ou cancelamentos de voos.

Tempestade causou danos em diversas áreas da capital amazonense.

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes registrou fortes ventos
Foto: Divulgação/Infraero

O temporal que atingiu Manaus na noite desta terça-feira (30) afetou também o transporte aéreo. No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Zona Oeste da capital, foram registrados ventos de até 60km/h e a rota de um voo precisou ser alterada.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a supervisão da torre do aeroporto informou que rajadas de vento de até 60km/h atingiam o local. A força dos ventos e a forte chuva nas pistas poderia prejudicar os procedimentos de decolagem.

Ainda segundo a Infraero, um voo da Gol Linhas Aéreas que vinha de São Paulo para Manaus teve rota alterada e seguiu para Boa Vista, em Roraima. Não há registro de atrasos de voos.

Obras do Aeroporto de Cargas estão em ritmo acelerado, em Anápolis, GO

Projeto deve ser concluído até fevereiro de 2014, diz coordenador.

Com ele, empresários goianos anseiam reduzir custos de transporte.


Anunciado há mais de uma década, somente agora a obra do Aeroporto de Cargas de Anápolis segue em ritmo acelerado. A obra é um anseio dos empresários goianos para diminuir os custos com transporte. "Esse projeto terá a execussão final até fevereiro de 2014", garante o coordenador das obras do Aeroporto de Anápolis, João Bosco Adorno.

Mais de 150 caminhões operam todos os dias até tarde da noite. O primeiro passo é nivelar o solo de uma área de 54 mil metros quadrados. Ao todo, o projeto possui 3 mil metros de extensão.

A pista será a maior do estado e a única com capacidade para receber um avião do tipo Jumbo 747, com o tanque cheio. O investimento estimado é de R$ 140 milhões. Em todo o país existem apenas quatro aeroportos cargueiros: três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. custos com transporte.

Quando o aeroporto cargueiro de Anápolis ficar pronto, a matéria-prima e peças importadas, que atualmente demoram meses para chegar por meio de rodovias, poderão vir pelo transporte aéreo. Da mesmo forma, os cargueiros devem decolar carregados com o que é produzido nas indústras da região. 

Logística

O aeroporto não pode ser uma obra isolada. Para melhorar a logística do setor industrial goiano, é preciso que todo o complexo, que inclui a plataforma multimodal e a ferrovia Norte-Sul, entre em operação.

A plataforma multimodal está pronta há mais de cinco anos. Mas nenhum armazém está operando por falta de definição do modelo de funcionamento. A ferrovia Norte-Sul passa bem ao lado da área do aeroporto. Com ritmo lento por causa de falhas no projeto, o trecho entre Palmas (TO) e Anápolis deve ficar pronto em setembro de 2013. O trecho sul, só em 2014.


Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhaguera

Cumbica terá hotel, shopping e monotrilho entre os terminais

O novo terminal do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), terá hotel, terminal de ônibus e uma espécie de shopping exclusivo para passageiros.

O terminal 3, com capacidade para 12 milhões de pessoas/ano, não saiu do chão. Por exigência do governo federal, que o concedeu à iniciativa privada, tem de ser estar pronto até a Copa-2014.

A fundação começa nas próximas semanas; o prédio inteiro acaba em março de 2014, segundo a Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que ontem oficialmente passou a fazer parte da administração de Cumbica, com a Infraero. Em fevereiro, a estatal deixará a gestão e a concessionária assume sozinha.

O novo terminal será só para os voos internacionais.



A principal mudança em relação aos terminais 1 e 2 é que as lojas e o hotel ficarão depois da imigração -ou seja, só passageiros terão acesso; quem levar os parentes para se despedir, não.

O conceito é comum no exterior. O modelo para o terminal 3 é o de uma espécie de shopping de luxo, com grifes nacionais e internacionais.

O hotel será destinado aos passageiros em conexão. A operadora não está definida. O terminal de ônibus, uma espécie de rodoviária, servirá a linhas municipais e ao turismo, diz a concessionária.

A inspiração para o projeto sairá de aeroportos como Changi (Cingapura), entre os mais modernos do mundo.

A proposta é que o terminal 3 seja automatizado e que o passageiro faça check-in e despache a bagagem sem ir ao balcão. Poderá fazer a partir do estacionamento, segundo a concessionária, por meio de uma esteira. Outra esteira, de cerca de 500 metros, conectará os passageiros do terminal 3 aos terminais 1 e 2.

Monotrilho

O investimento até 2014 será de R$ 2 bilhões. Entre os planos também está um monotrilho entre o terminal 4, hoje usado pela Webjet, ligando-o aos outros terminais, em um trajeto de pouco mais de 1 km. A intenção é levar os passageiros que desembarquem do trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) -haverá uma parada no local; o trem da CPTM está previsto para 2014.

Leia, também: Aeroporto de Guarulhos ampliará estacionamento e irá barrar pedintes.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo)

Air New Zealand cria vídeo temático de segurança com Hobbit

Companhia aérea tematizou seu vídeo de instruções de segurança, que conta com aparições do Gollum e do próprio diretor Peter Jackson

Além das informações básicas de todo voo, o vídeo contém códigos élficos escondidos

Além da campanha de turismo e da estátua no aeroporto, agora é vez da Air New Zealand aproveitar o hype da trilogia “O Hobbit” que estreia em dezembro.

A companhia aérea tematizou seu vídeo de instruções de segurança, que conta com aparições do Gollum e do próprio diretor Peter Jackson.

Além das informações básicas de todo voo, o vídeo contém códigos élficos escondidos, quem contar quantas vezes aparecem, pode concorrer a uma viagem de seis noites para a Nova Zelândia para assistir a premiere mundial do filme e visitar as locações em Wellington: airnzcode.com/hobbitmovie.

É mais uma demonstração de como a adaptação das obras de Tolkien para as telonas movimentam todo o país, assim como foi na época de “O Senhor dos Anéis”. Estima-se que os três filmes de “O Hobbit”, juntos, devam render 1.5 bilhão de dólares para a Nova Zelândia.

   

Fonte: Carlos Merigo, de Brainstorm via Exame.com - Foto: Reprodução

Voos entre Brasil e Costa Leste dos EUA seguem cancelados após Sandy

Seis decolagens da TAM e da American Airlines não serão realizadas.

Presidente Obama visita região afetada em Nova Jersey nesta quarta.


Pelo menos seis voos que operam entre cidades brasileiras e a Costa Leste dos Estados Unidos, previstos para decolar nesta quarta-feira (31), estão cancelados, segundo as empresas TAM e American Airlines. A United Airlines e a Delta, que também operam voos no trecho, informaram não haver previsão de cancelamentos para esta quarta-feira.

Nesta terça-feira (30), 14 voos das quatro empresas aéreas foram cancelados. Na segunda-feira (29), 12 voos haviam sido cancelados.

A TAM informou que dois voos previstos para esta quarta-feira foram cancelados. Um deles partiria de Nova York para São Paulo e o outro partiria de Nova York para o Rio de Janeiro.

A American Airlines informou que foram cancelados quatro voos previstos para esta quarta-feira. Dois deles partiriam de Nova York para São Paulo, um sairia de Nova York para o Rio de Janeiro e outro tinha decolagem prevista de São Paulo para Nova York.

A Delta informou que deve reiniciar seus voos de forma limitada nos aeroportos de LaGuardia e Newark Liberty nesta quarta à noite e deve voltar a operar normalmente na quinta pela manhã.

No aeroporto John F. Kennedy International, a Delta espera operar de forma limitada com os voos domésticos na quarta à tarde. Os voos já foram reiniciados nos outros aeroportos da Costa Leste.

A United Airlines informou que ainda não havia previsão de cancelamentos dos voos entre a costa leste dos Estados Unidos e o Brasil.

Remarcações

Os consumidores afetados devem entrar em contato com as companhias aéreas.

A United Airlines comunica que os passageiros com voos afetados, com passagens agendadas entre os dias 28 e 31 de outubro, poderão fazer a remarcação até o dia 7 de novembro. No caso de voos atrasados por mais de duas horas, o passageiro poderá pedir reembolso. Os telefones para informação são: São Paulo – (11) 2122-7500 ou (11) 3145- 4200/ Rio de Janeiro – 0800 702 75 00.

A TAM informou que os clientes podem entrar em contato com a Central de Atendimento da TAM antes de se dirigir ao aeroporto. Os números são: 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades). 

A American Airlines afirma que os clientes podem alterar datas de viagem entrando em contato com a equipe de reservas pelos telefones (11) 4502-4000 para São Paulo, (21) 4502-5005 para Rio de Janeiro ou 0300-789 7778 para demais cidades do Brasil.

A Delta também disponibiliza a consulta do voo em seu site e a consulta pela central de reservas nos telefones: 4003-2121 e 0800 881-2121.

No domingo (28), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alertou que os passageiros com voos marcados para cidades da Costa Leste dos Estados Unidos devem, antes de sair de casa para viajar, confirmar o horário e a situação do voo com a companhia aérea.

A Anac destaca que em caso de cancelamento, o passageiro pode ser reacomodado em outro voo ou ser reembolsado com o valor integral pago pela passagem área.

Em caso de dúvida, os passageiros podem entrar em contato com a Anac pelo telefone 0800 725 4445 (que funciona 24 horas, sete dias por semana, inclusive com atendimento em inglês e espanhol).


Fonte: G1

Aeroportos John F. Kennedy e Newark reabertos após supertempestade

Voos ainda são limitados; LaGuardia permanece fechado

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, permanece fechado

Os aeroportos internacionais John F. Kennedy e Newark Liberty reabriram nesta quarta-feira (31) depois de dois dias fechados pela passagem da supertempestade Sandy, mas ainda com voos limitados, informou a Autoridade Aeroportuária de Nova York e Nova Jersey. O aeroporto de LaGuardia, no entanto, permanece fechado.

Ainda não se tem estimativa para uma retomada completa dos serviços. Os três aeroportos lidam com 300 mil passageiros por dia.

Cerca de 19 mil voos foram cancelados desde domingo (28), de acordo com o serviço de rastreamento de voos FlightAware.com.

Mesmo com JFK e Newark retomando com serviços limitados, itinerários de viagem provavelmente continuarão bagunçados ao longo da semana, conforme companhias aéreas conseguem trazer de volta funcionários, aviões e passageiros a postos.

"Poderia levar de quatro a cinco dias antes de começarmos a ver os horários voltarem ao normal", disse Jeanenne Tornatore, editora da agência de viagens online Orbitz Worldwide.

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, ainda alagado nesta quarta-feira (31)

A reabertura do sistema de trânsito de Nova York irá desempenhar um grande papel no funcionamento dos aeroportos, porque muitos dos trabalhadores em postos de controle de segurança, alfândega, operadores de bagagem e as tripulações de voo dependem do transporte público.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que pode levar quatro ou cinco dias para restaurar o serviço do maior sistema de transporte público dos EUA.

Fontes: R7 (com agências internacionais) / G1 - Fotos: Reuters

Aposentados da Varig fazem protesto no aeroporto Santos Dumont


Aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, da extinta companhia de aviação Varig, fazem protesto nesta quarta-feira (31), às 14h30, no saguão do aeroporto Santos Dumont e em outros cinco aeroportos do país. Eles cobram o cumprimento de uma decisão do STF que determina o pagamento dos benefícios do Aerus pela União.

Os manifestantes prometem queimar um boneco de Judas, simbolizando o ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. O objetivo dos aposentados é sensibilizar a população para a grave situação vivida pelas mais de dez mil famílias que dependem dos recursos do Aerus.

“O que está acontecendo com esses idosos é uma vergonha para o nosso país, mas esperamos que a presidenta Dilma se sensibilize e dê uma solução para o caso Aerus", ressaltou a diretora de Previdência do Sindicato Nacional dos Aeronautas e dirigente da Fentac/CUT, Graziella Baggio.

Os ex-funcionários da companhia contribuíram para o fundo durante os anos de serviços prestados. Mas após o fechamento da Varig/Transbrasil, em 2006, o pagamento foi sendo reduzido. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, hoje os aposentados recebem apenas 8% do pagamento.

Além da manifestação no Rio, também serão realizados protestos nos aeroportos de Congonhas(São Paulo), Salgado Filho (Porto Alegre), Afonso Pena(Curitiba) e Aeroporto Internacional de Recife.

Fonte: Jornal do Brasil

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Autoridades polonesas negam presença de explosivos no avião caído em Smolensk


O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e a procuradoria militar desmentiram nesta terça-feira que tenham encontrado marcas de explosivos nos restos do avião presidencial polonês acidentado em 2010 em Smolensk, onde seus 96 ocupantes morreram, entre eles o então presidente da República, Lech Kaczynski. 

Desta forma, Tusk desmente as informações divulgadas pelo jornal local 'Rzeczpospolita', que, em sua edição de hoje, assegurou que analistas teriam encontrado restos de materiais explosivos, como trinitrotolueno (TNT) e nitroglicerina, em 30 assentos e outras partes do avião acidentado.

A informação publicada pelo jornal citado serviu de base para os líderes do partido nacionalista-conservador Lei e Justiça - a principal força da oposição - justificar sua teoria de que o acidente foi realmente um atentado.

O responsável pelo partido Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do então chefe de Estado polonês, afirmou hoje que os novos indícios confirmam que a tragédia não foi casual, mas um 'crime atroz'. 

'Exigimos a renúncia do Governo de Donald Tusk. Não pode ser que a Polônia esteja governada por pessoas que durante 30 meses ocultaram o que agora podemos dizer que foi um crime atroz', assegurou Jaroslaw Kaczynski.

Antes, a Procuradoria Geral encarregada de investigar o acidente já tinha negado as informações divulgadas pelo jornal 'Rzeczpospolita' e desmentido que qualquer rastro de explosivos tenha sido encontrado nos destroços do avião.

Posteriormente, Donald Tusk compareceu perante a imprensa para desmentir as informações publicadas pelo jornal e também pedir serenidade à sociedade polonesa.

Segundo o 'Rzeczpospolita', os analistas poloneses não tinham como determinar a origem do material explosivo encontrado nos destroços do avião, embora algumas hipóteses apontam que esses explosivos poderiam ser procedentes de artefatos da Segunda Guerra Mundial enterrados na região.

O acidente aconteceu em abril de 2010, quando o avião presidencial da Polônia, um Tupolev 154 de fabricação russa, caiu próximo ao aeroporto russo de Smolensk, no meio de um intenso nevoeiro.

Além da morte do então chefe de Estado e de sua esposa, outras importantes figuras também perderam suas vidas no acidente, entre civis, políticos, militares e religiosos da Polônia, muitos ligados à partida nacionalista-conservador Lei e Justiça.

O relatório russo sobre o acidente culpou à tripulação e os pilotos poloneses pelo acidente, já que o mesmo decidiu seguir viagem mesmo com as péssimas condições meteorológicas e as advertências da torre de controle do aeroporto.

Fonte: EFE via G1 - Foto: EFE

Avião presidencial do Chade danifica-se em aterrissagem sem causar vítimas


O avião que transportava o presidente da República do Chade, Idriss Deby, sofreu alguns danos materiais durante a aterrissagem na localidade de Kalait (nordeste), sem causar vítimas, anunciou nesta segunda-feira o porta-voz do governo a televisão nacional.

"O avião que transportava o Presidente da República perdeu força durante a aterrissagem, domingo (28) à tarde, no aeródromo de Kalait, mas o Chefe de Estado e a sua comitiva saíram ilesos", disse Bakari Hassan, ministro das Comunicações.

"Os passageiros estavam muito assustados, mas saíram ilesos e o avião ficou ligeiramente danificado. O chefe de Estado está normal e prossegue a sua visita de trabalho na região", acrescentou o porta-voz.

Segundo uma fonte da Presidência, que falou em condição de anonimato, "a aeronave - um Beechcraft 1900 de 17 lugares - desembarcou a 200 metros da areia e a parte traseira do avião quebrou-se , assim como uma das asas partiu-se ao embater no chão". "Os danos do avião são irrecuperáveis ", disse a fonte. O presidente tchadiano deslocou-se a Kalait para participar num fórum sobre Desenvolvimento e Paz, realizado naquela localidade.

Fonte: Angola Press - Imagem: Wikipédia

Compra do avião espião é ‘segredo de Estado’

O projeto que fez o Brasil comprar dois aviões espiões Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), para patrulhar fronteiras no combate ao tráfico de drogas, custará R$ 655 milhões no total. Os aviões foram adquiridos com dispensa de licitação, mas a Policia Federal não informa quais as 262 empresas que foram pesquisadas no processo de compra. E cita a transferência de tecnologia como uma das vantagens do negócio.

Top secret

Além de Israel, 51 países, como EUA, França e Alemanha fabricam o avião sem piloto, mas o contribuinte não pode saber quanto cobram.

Caro treinamento

Somente o treinamento do pessoal envolvido na operação dos aviões não-tripulados custa R$ 1,9 milhão. O TCU examina o contrato.

A especialista

A subsidiária Aeroespacial, da Elbit, acaba de assinar contrato de US$ 14 milhões, sem licitação, para o projeto Remax, de armas do Exército.

Cobra é encontrada em assento de avião em aeroporto na Escócia

Réptil estava em voo vindo de Cancun, no México.

Cobra não venenosa ganhou o apelido de 'Furtivo'.

Uma cobra de 45 centímetros foi capturada na terça-feira passada (23) no aeroporto de Glasgow, na Escócia, após ser encontrada no assento de um avião vindo de Cancun, no México, segundo reportagem do jornal "Daily Record".

Cobra foi encontrada em assento de avião vindo de Cancun - Foto: AP

O réptil foi levado para um abrigo da Sociedade Escocesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais. A cobra não venenosa ganhou o apelido de "Furtivo". As autoridades acreditam que réptil possa ter entrado no avião antes da decolagem ou pegou uma "carona" na bagagem de um passageiro.

Fonte: G1

Discurso não pronunciado de Kennedy revive crise dos mísseis

O Presidente John F. Kennedy com o Secretario de Estado Dean Rusk e com o Secretario de Defesa  Robert McNamara durante a Reunião ExCom
Foto: Cecil Stoughton. White House Photographs. John F. Kennedy Presidential Library and Museum, Boston

Meio século depois do 'sábado negro' que encerrou a crise dos mísseis em Cuba, os Estados Unidos revivem o momento mais perigoso de sua história através das palavras que o então presidente, John F. Kennedy, não chegou a pronunciar.

'Queridos americanos, com um grande pesar, e em necessário cumprimento do meu juramento presidencial, ordenei, e as Forças Aéreas americanas realizaram operações militares baseadas somente no uso de armas convencionais para eliminar um enorme depósito de armas nucleares no território de Cuba'.

Com essas palavras, Kennedy planejava anunciar, no final de outubro de 1962, o ataque à ilha caribenha que provavelmente teria desencadeado a Terceira Guerra Mundial e causado a morte de 200 milhões de pessoas, uma vez que se materializasse a inevitável represália soviética e os Estados Unidos ativassem seu próprio arsenal nuclear.

Aeronave U-2 utilizada durante a Crise dos Mísseis
Foto: Dino A. Brugioni Collection, The National Security Archive, Washington, DC

A minuta desse discurso se encontra entre as centenas de cartas, notas e outros documentos inéditos dos arquivos pessoais do ex-presidente que a biblioteca presidencial John F. Kennedy publicou no início deste mês.

Continue lendo a matéria de Lucía Leal, da Agência EFE, clicando AQUI.

Viagem segura começa no chão

Adquirir um avião que custa milhões de reais requer atenção na hora da compra e critério ao contratar seguro. Bancos já oferecem serviços.

O leasing é a principal ferramenta de crédito para se adquirir uma aeronave no Brasil, ao lado das linhas de financiamento do BNDES oferecidas para os jatos executivos da Embraer. “O setor de jatos é um mercado cada vez mais promissor para os bancos”, diz Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de empréstimos e financiamento do Bradesco, que tem a maior carteira de leasing do País, com 300 aviões e helicópteros, num valor de aproximadamente R$ 700 milhões. De acordo com ele, as empresas também estão crescendo e ampliando suas operações pelo País com a migração das classes sociais. Além de dinheiro para ter, é preciso capital para manter o avião e o seguro é um dos principais custos.

Fortuna nos ares: há vários tipos de crédito e seguro para garantir um 
investimento que pode superar US$ 35 milhões - Foto: Paul Bowen

O seguro de aeronaves é muito parecido com o de carros. Há um seguro obrigatório, o Seguro de Responsabilidade de Exploração do Transporte Aéreo, o RETA, que funciona como o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) e há dois seguros complementares: o de casco e o de danos a terceiros. O seguro de cascos (“hull”) cobre o aparelho contra roubo, incêndio, pássaro na turbina, ventos acima de determinada velocidade e até sequestro. O custo de contratação varia de 0,08% a 1% do valor da aeronave. O RETA baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros de cada aeronave. A cobertura é de R$ 46.970,77 por passageiro. “Mas o principal seguro é o de responsabilidade civil, Limite Único Combinado”, diz Fábio Franchini, da Brasil Insurance.

Osmar Pinho, do Bradesco: "O setor de jatos executivos é um mercado 
cada vez mais promissor para os bancos" - Foto: Divulgação

De acordo com ele, o limite é predeterminado por região de atuação da aeronave, quantidade de passageiros e tripulação, utilização e capacidade de carga. Seu custo varia de 0,01% a 0,10% dependendo do valor da aeronave, local de operação e ano de fabricação. “O LUC tem como objetivo garantir danos a terceiros, inclusive passageiros e tripulantes, em excesso ao RETA”, diz Humberto Siqueira, diretor-comercial corporativo da Bradesco Auto/RE. A empresa é líder no segmento executivo e tem várias aeronaves seguradas com valores superiores a US$ 35 milhões. Para estabelecer o valor de um seguro aeronáutico são avaliados diversos pontos, como asa fixa (avião) ou rotativa (helicóptero), abrangência da cobertura, experiência dos pilotos e manutenção das aeronaves, entre outros.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Luxo nas alturas

Jatos executivos replicam o requinte e sofisticação de hotéis cinco-estrelas para proporcionar conforto a seus passageiros, seja em viagens a passeio, seja a negócios.

Imagine voar em uma suíte do luxuoso hotel parisiense George V. Isso mesmo. Foi em acomodações desse nível que a Embraer se baseou para entrar no disputado mercado de aviões executivos de longa distância e alto luxo. Seu jato Lineage 1000, com 37 metros de comprimento, é capaz de voar de São Paulo a Lisboa sem escalas, com até 19 passageiros, ao preço inicial de US$ 53 milhões. É a maior e mais cara aeronave produzida pela fabricante de aviões de São José dos Campos. O espaço interno, semelhante ao de um apartamento de 70 metros quadrados, comporta uma cama de casal e chuveiro.

Escritório para poucos: o Global 6000, da Bombardier, define os equipamentos e o 
acabamento de acordo com a escolha do cliente - Crédito: Ricardo Beccari

A empresa oferece mais de cinco mil opções para decoração – há 60 modelos de tapetes, por exemplo. No Brasil, por enquanto, só existe um modelo em operação, que está a serviço da Presidência da República. Mas 18 unidades já foram entregues ao redor do mundo, especialmente no Oriente Médio, na China e no México. O principal concorrente do Lineage 10000 é o Global 6000, o avião mais sofisticado da arquirrival canadense Bombardier, para voos ultralongos e que custa US$ 60 milhões. É considerado o mais moderno do mundo e o que dispõe de maior autonomia de voo, com 11.112 quilômetros, o que daria para contornar quase meio planeta Terra.

Brasileiro top de linha: o Lineage 10000, da Embraer, usado como avião da Presidência,
 é o mais sofisticado já feito pela empresa - Crédito: Dimitri Lee

O Global 6000 pode conectar Moscou a Los Angeles, sem escalas, com até oito passageiros e quatro tripulantes. Outra novidade desse modelo da Bombardier é a Global Shower, o primeiro chuveiro instalado em jato executivo. Pelo menos uma unidade já foi vendida no Brasil. “Nosso cliente brasileiro tem um gosto peculiar”, afirma Fabio Rebello, diretor-geral da Bombardier no País. “Para ele, assim como para outros clientes ao redor do mundo, o maior desejo é não só economizar tempo, como também ter o mais alto grau de conforto e conveniência.” Quando se trata de helicópteros a disputa pelo mais luxuoso do mercado também é grande.

O modelo mais caro da Helibras, no Brasil, é o EC 155, da família Dauphin, com capacidade para até 12 passageiros, ao preço de US$ 10 milhões. “Trata-se de um aparelho com tecnologia de ponta e uma enorme capacidade de operação”, conta François Arnaud, vice-presidente da Helibras. O EC 155 tem um bagageiro compatível com o número de passageiros e é muito silencioso graças a um item exclusivo, o Fenestron, peça que envolve o rotor da cauda, melhora a estabilidade e reduz os ruídos durante a operação. Recentemente, a empresa trouxe ao país o EC 145 Mercedes-Benz, com capacidade para dez passageiros e capaz de pousar até em algumas ruas e avenidas.

Conforto de hotel: os aviões mais requintados da Bombardier e da Embraer 
oferecem requinte desde a cabine até o banheiro - Crédito: Paulo Fridman

“Tudo isso com o interior desenvolvido pelo estúdio de design da Mercedes-Benz”, afirma Arnaud. Preço: a partir de US$ 8 milhões. Outro modelo que caiu no gosto do empresário brasileiro é o Grand New, da AgustaWestland que também custa US$ 8 milhões. É um dos mais procurados pelos empresários do país. O helicóptero transporta sete pessoas, mais o piloto, e pode percorrer até 785 km sem escalas. Ele é fabricado em fibra de carbono e utiliza tecnologia similar à dos carros de Fórmula 1. O modelo possui também visão sintética, tecnologia que permite um acesso visual mais amplo ao exterior.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Jatinho ou helicóptero? Escolha o seu.

Para voos longos ou curtos, para pousar em aeroportos ou em gramados de campos de futebol, há opções para todas as necessidades.

Ninguém gosta de errar em uma compra. Agora, imagine se o produto em questão custar US$ 10 milhões, US$ 20 milhões ou US$ 30 milhões! Como a aquisição de um jato executivo ou de um helicóptero significa um investimento de alto valor, é fundamental que a pessoa saiba exatamente o que quer. “Não existe uma aeronave melhor do que a outra. O que define é sua necessidade”, diz José Eduardo Brandão, diretor-geral da Synerjet. “Por isso, a primeira coisa é fazer uma varredura no mercado, conhecer os fabricantes, os modelos, as propostas de financiamento.” A Synerjet é representante exclusiva no Brasil dos aviões da canadense Bombardier, da suíça Pilatus e dos helicóperos da fabricante anglo-italiana AgustaWestland. De acordo com Brandão, tudo vai depender da missão que o aparelho terá de cumprir.

Brandão, da Synerjet: "Não existe uma aeronave melhor do que a outra.
 O que define é sua necessidade" - Foto: Daniel Wainstein

“Se for um deslocamento curto (entre 100 km e 400 km), o helicóptero pode ser a melhor opção, pois é possível chegar mais próximo ao local e com menos dificuldade operacional, já que não será preciso pousar em aeroporto”, explica Brandão. A distância a ser percorrida também é outro dado importante. A fase em que o avião mais gasta combustível (que significa de 25% a 30% do custo da aeronave) é na decolagem. Dependendo do modelo pode levar até 20 minutos. “Se o trajeto é curto, o custo fica antieconômico”, diz ele. O tipo de pista em que a aeronave vai aterrissar também é um item fundamental. Para pistas de terra, o mais indicado é um turbo-hélice que opere bem em condições rudimentares, como o Pilatus PC 12, de US$ 4,2 milhões. Os preços das aeronaves variam de acordo com a marca e o modelo.

Um Challenger 300, da Bombardier, custa cerca de US$ 24 milhões. Tem autonomia de voo suficiente para viajar cerca de quatro mil quilômetros, a distância entre São Paulo e Porto Rico, sem escalas de reabastecimento, com oito passageiros. Possui um sofá que pode ser transformado em cama, tem poltronas mais largas e permite que os passageiros tenham acesso ao bagageiro. Já o Legacy 650, da Embraer, que tem o ator chinês Jackie Chan como cliente (ele é o embaixador da marca Embraer Jatos Executivos), custa US$ 30 milhões e consegue voar sem escalas entre Beijing e Dubai ou entre Hong Kong e Adelaide. Com três regiões distintas de cabine, o Legacy 650 tem Wi-Fi e ruído de cabine significativamente reduzido. O avião possui ainda uma cozinha totalmente equipada. Ou seja, tudo depende do gosto – e do bolso – do freguês. As empresas também dão uma mãozinha.

Arnaud, da Helibras: "Levamos em conta distâncias e a frequência dos voos 
para identificar a melhor opção" - Foto:  Piti Reali

A Helibras, fabricante de helicópteros, do grupo francês Eurocopter, por exemplo, possui uma equipe de vendas preparada para auxiliar o cliente na escolha por meio de uma gama de informações de acordo com o perfil do comprador. “Levamos em conta as distâncias a serem percorridas e a frequência dos voos para que a pessoa possa identificar a melhor opção”, afirma François Arnaud, vice-presidente da empresa. “A pior coisa que pode acontecer é comprar um avião errado”, diz Brandão. “A pessoa se empolga porque o amigo comprou e acaba gerando frustração.” É o caso, por exemplo, da empresa que compra um jato muito pequeno que não consegue transportar sua equipe de executivos ou de quem adquire um avião de longo alcance, quando não pretende viajar pelo mundo todo.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)