Treze pessoas à bordo escaparam sem ferimentos.
Os dois pilotos e os 11 passageiros sobreviveram à descida, que ocorreu porque o avião sofreu uma parte elétrica. Moradores do local cercaram a aeronave.
Fontes: G1 (com Reuters) / ASN - Fotos: Reuters
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Sem alarde para evitar a repetição da polêmica que envolveu a compra do Aerolula (Airbus-319ACJ), o governo negocia a aquisição de um avião maior e mais caro que poderá servir à presidente eleita, Dilma Rousseff, e a seus sucessores.
O Aerodilma, caso seja adquirido mesmo com o cenário de contenção de gastos do governo, deverá ser um aparelho europeu da Airbus - um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.
O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva.
Justificar tal despesa seria complicado, como foi em 2005, e seria fonte certa de desgaste para Dilma, que até onde se sabe não foi informada sobre a ideia. Assim, juntou-se a fome com a vontade de comer, e a nova compra está sendo camuflada por uma necessidade real.
A FAB (Força Aérea Brasileira) precisa substituir seus dois aviões grandes de reabastecimento. São os antigos Sucatões presidenciais, versões com quase 50 anos de uso do vetusto Boeing-707.
Por falta de condições, foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira.
No fim da década, os militares estimam ter 150 caças, e reabastecimento é vital dadas as distâncias do país.
Como no caso dos Sucatões, o novo avião poderia cumprir a tarefa de reabastecimento e ser o aparelho de transporte intercontinental dos presidentes. Para viagens internas, o governo já usa dois Embraer-190.
AEROLULA
Do lado da Presidência, segundo a Folha apurou, o problema é o Aerolula. O presidente Lula reclama da necessidade de paradas para reabastecimento do avião, que tem cerca de 8.500 km de autonomia -o que não garante um voo tranquilo Brasília-Londres, por exemplo.
Não deixa de ser irônico, já que à época da compra do Aerolula uma das alegações para a aquisição do modelo europeu era que ele poderia fazer voos intercontinentais que os similares da Embraer não poderiam. Meia verdade: sua lista de destinos sem escala não é tão grande.
Já o A330-MRTT pode voar até 12,5 mil km sem reabastecer, podendo viajar sem escalas de Brasília a todas as capitais europeias e americanas. Não é comparável como produto com o Aerolula, modelo só de transporte VIP.
Na compra de cinco Airbus em 2008, a Austrália pagou quase US$ 300 milhões (R$ 519 milhões) a unidade. Os EUA chegaram a selecionar o modelo em uma concorrência que acabou suspensa, e pagariam algo como US$ 200 milhões (R$ 346 milhões) por avião.
Mas cada venda é diferente. No caso americano, eram quase 200 aeronaves com especificações diferentes, o que dilui custos. Então, os preços citados são apenas referência.
Uma versão executiva do A330, sem ser avião-tanque, foi estreada neste mês pelo presidente francês Nicolas Sarkozy. Ganhou, além das críticas pelos R$ 400 milhões gastos, o apelido de "Air Sarkô" na França.
Em setembro, a FAB emitiu o pedido de propostas à fabricante EADS europeia (A330-MRTT), à Boeing americana (767) e para a israelense IAI (que adapta os 767). Não há previsão orçamentária, e verbas extras terão de ser aprovadas no Congresso.
O pedido requer duas aeronaves. Uma com capacidade de reabastecimento em voo, transporte de carga e de passageiros. A outra, tudo isso mais a previsão de uma área VIP -normalmente, uma suíte com chuveiro.
EUROPEUS
Segundo a Folha apurou, a Boeing não cogita participar da disputa enquanto não for definido qual avião será escolhido nos EUA, o 767 ou o A330. A IAI é vista sem grandes chances na FAB.
Sobram então os europeus. Procuradas, EADS e Boeing alegaram sigilo do pedido da Aeronáutica para não se manifestar. A IAI não respondeu ao contato. Oficialmente, a FAB apenas confirma que emitiu o pedido de propostas, e que até aqui só a EADS respondeu.
Se a compra ocorrer em 2011, estima-se que o primeiro avião seja integrado até 2014. O Aerodilma só voaria então no fim do mandato da presidente, deixando o apelido que carregaria após 2015 para especuladores.
Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: 0Sérgio Lima/Folhapress
Nas últimas semanas tem-se assistido a um controle cada vez mais apertado aos passageiros nos aeroportos dos Estados Unidos.
As mais recentes políticas da TSA (Agência de Segurança de Transportes) são os principais alvos de quem viaja e se vê obrigado a passar por um scanner corporal, que despe virtualmente e por completo a pessoa (que pode ser qualquer um, mesmo que não apresente motivos de suspeita). E quem rejeitar passar pelo scanner é revistado dos pés à cabeça se quiser entrar no avião.
Os críticos põem em causa a legalidade deste tipo de controle, apoiando-se na 4ª emenda da Constituição do país, que protege os cidadãos norte-americanos de buscas e revistas não autorizadas por um mandado ou por suspeita de ato ilegal.
É essa 4ª emenda da Constituição norte-americana que agora é impressa em camisetas, meias e roupa íntima masculina e feminina e pode ser comprada por todos.
As peças de roupa têm escrito o texto da 4ª emenda em tinta metalizada, para ser vista através dos scanners, e também há um modelo para crianças, talvez baseado no menino com cerca de 10 anos que foi literalmente apalpado e revistado, que em vez do texto deixa um alerta: "Leiam a quarta emenda, seus tarados".
Fontes: Jorge Fonte (www.expresso.pt) / usefashion.com - Fotos: Reprodução
A mulher, chamada Corinne, disse em entrevista ao "Indiana's News Center" que decidiu ir só de biquíni porque não queria passar pelo scanner, pois temia os efeitos da radiação.
No aeroporto de La Guardia, uma situação parecida aconteceu quando um homem chegou a ficar só de cuecas para poder passar pela revista.
Além da dúvida sobre os efeitos da radiação, outra reclamação dos passageiros sobre o scanner é a exposição. Em alguns aeroportos, as filas estão posicionadas de tal forma que mesmo os passageiros não selecionados para a revista no scanner podem ver corpos nus dos outros em uma tela.
Um protesto organizado na internet contra as medidas invasivas de segurança estava marcado para ontem, mas, em entrevista à Fox News, uma fonte do governo americano afirmou que poucos aderiram à manifestação e o tempo de espera nas filas nos aeroportos, apesar da nova revista, foi de menos de 10 minutos.
Fonte: UOL Notícias (com agências) -Fotos: indianasnewscenter.com
Um britânico de 70 anos detém o recorde oficial por ser a pessoa que mais viajou em todo mundo. Aos 70 anos, Fred Finn acumula 15 milhões de milhas no ar, o equivalente a 31 idas e voltas para a Lua.
Finn viaja desde os 18 anos, quando foi de Hampshire para Nova York. Depois de 52 anos viajando com frequência, o executivo ainda acumula outro recorde, o de maior viajante a bordo do concorde, aeronave que fazia as viagens mais rápidas do mundo. Foram 718 viagens. E detalhe: sempre no mesmo assento, o 9A.
Ao site Small World, o executivo disse que o concorde era o seu aviação predileto. "Eu pegava o Concorde em Nova York pela manhã, chegava em Londres a tarde e seguia para o Quênia. No café da manhã do dia seguinte já estava em minha mesa", diz.
Aposentado, Finn agora vive na Ucrância, numa pequena vila chamada Komsomolsk, com sua esposa Alla, de 35 anos.
Depois de ter conhecido cerca de 70% dos países do mundo, o britânico diz que agora viaja muito menos, mas ainda tem um desejo: viajar para a Lua.
Quando já se preparavam para encerrar o evento, eis que Vivoni, timidamente, ergue o braço e arremata a propriedade. “Estamos acompanhando esse caso já há algum tempo e achamos uma ótima oportunidade de negócios”, afirmou Vivoni.
Até mesmo os leiloeiros se mostravam surpresos com os compradores. “Recebemos várias consultas de grandes grupos e esperávamos até uma disputa maior”, comentou o leiloeiro Antonio Carlos Seavanes.
“As pendências jurídicas foram resolvidas e podíamos ter vendido por um valor maior”, lamenta. Já o empresário Wagner Canhedo, cujas dívidas com a falência da Vasp somam cerca de R$ 1 bilhão, por meio de seu advogado, Carlos Campanha, disse que não iria se manifestar sobre a venda.
Campanha, aliás, protagonizou uma das cenas mais tensas do evento, ao se aproximar dos compradores da fazenda, para dizer que havia uma liminar que suspendia os efeitos do leilão.
“Vocês podem comprar, mas não vão levar até que se tramite o processo. Espero que estejam bem assessorados juridicamente”, disse. Mal acabou a frase, e a juíza Elisa Andreoni ameaçou dar voz de prisão ao advogado.
“O senhor não pode tumultuar o leilão”, bradou. Vitorioso, o empresário Francisco Vivoni se declara otimista. “A fazenda voltará a ser uma das mais produtivas do Brasil”, diz ele.
Mas será que Vivoni, desconhecido por todas as lideranças do agronegócio e dono de uma empresa que hoje possui apenas um website construído às pressas, comprou mesmo a fazenda em seu nome? Uma pergunta que não foi respondida no misterioso leilão da fazenda de Wagner Canhedo.
Fonte: Eduardo Savanachi (IstoÉ Dinheiro) - Imagem: Divulgação/Rogério Albuquerque
Passageiros do voo MY 3511 da TAM, que partia do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino a Fortaleza, viveram pelo menos quatro horas de apreensão dentro da aeronave. Segundo os passageiros, após atrasar o embarque, a companhia aérea obrigou todos a descer alegando que a tripulação estava incompleta. Só neste sábado, a TAM cancelou outros cincos voos com escala em Guarulhos. Nenhum funcionário da empresa aérea foi localizado.
Balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) aponta que nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados. De acordo com a assessoria de imprensa da Gol, estes cancelamentos foram programados e, os clientes, avisados com antecedência.
Segundo a Infraero, mesmo com o atraso no voo MY 3511 e o cancelamento dos outros não houve aglomerações nos balcões de embarque. Os passageiros com destino a Fortaleza embarcaram logo depois de descer do primeiro avião. O atraso, segundo a Infraero, foi de três horas.
Fonte: jornal Hoje em Dia via R7 - Foto: Divulgação