Recentes movimentações militares na região do Golfo Pérsico estão aumentando a tensão entre o Irã e seus inimigos, sobretudo Israel e os EUA. Discretamente, os dois lados deslocam forças na região, uma das mais estratégicas do mundo, preparando-se para um eventual confronto real.
Ontem tanto a imprensa iraniana quanto a israelense noticiaram a suposta instalação de uma base de Israel em Tabuk, cidade no noroeste da Arábia Saudita. Suprimentos já teriam sido desembarcados na região, após uma série de consultas entre as inteligências israelense e saudita. A informação surge uma semana depois de o jornal britânico The Times informar que Riad aceitou que Israel use seu espaço aéreo num ataque ao Irã.
No início do mês, dezenas de navios americanos e uma embarcação israelense cruzaram o Canal de Suez na direção do Golfo Pérsico. Segundo o governo egípcio, 11 fragatas e 1 porta-aviões de propulsão nuclear dos EUA cruzaram do Mediterrâneo para o Mar Vermelho.
Especula-se que as forças deveriam ficar na região da costa iraniana, buscando interceptar navios suspeitos de transportar material e componentes do programa nuclear de Teerã.
Em resposta, o governo iraniano decidiu mobilizar dois de seus mais modernos submarinos, conhecidos como "Ghadir", além de pelo menos dez helicópteros de guerra. A força adicional é da Guarda Revolucionária, braço armado do regime.
Tecnologia
A Agência Espacial de Israel (AEI) lançou na terça-feira seu quarto satélite espião, o Ofek-9, desta vez com o objetivo explícito de obter informações sobre o programa nuclear iraniano. O novo equipamento possibilitaria a Israel detectar qualquer material nuclear transferido para o Irã.
Segundo o chefe do programa espacial israelense, Isaac Ben-Israel, o sistema de satélites dá ao Estado judeu capacidade técnica para vigiar todo o Oriente Médio. O lançamento coloca Israel apenas atrás dos EUA no setor de controle por satélite, disse Ben-Israel.
Há dois meses a indústria aeronáutica lançou seu primeiro modelo de aeronave não-tripulada capaz com autonomia de voo para alcançar o território iraniano. Os aviões sem piloto supostamente seriam capazes de vigiar e até mesmo bombardear instalações do Irã.
A inteligência israelense afirma que a Síria, com apoio direto do Irã, está fornecendo mísseis Scud para o Hezbollah. O armamento, capaz de atingir qualquer cidade israelense, seria usado para retaliar um ataque surpresa contra o Irã. Os EUA prometem ampliar as defesas antimísseis de Israel e de países árabes da região.
Fonte: AFP via O Estado de S.Paulo - Foto: voltairenet.org
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domingo, 27 de junho de 2010
Cresce movimentação estratégica na região do Golfo Pérsico
Protótipo do míssil A-Darter entra em fase de teste de voo
O investimento conjunto para o desenvolvimento do projeto, segundo a FAB, é de US$ 130 milhões, sendo US$ 53 milhões do Brasil. O governo brasileiro investirá ainda na capacitação da indústria nacional e em transferência de tecnologia, algo em torno de US$ 109 milhões. Os recursos são financiados em parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Desde 2007, uma equipe de 19 militares da FAB, entre engenheiros das áreas de sistemas, aeronáutica, mecânica e eletrônica, permanece na África do Sul para participar do programa. Outros 27 profissionais brasileiros das empresas Mectron, Avibrás e Opto Eletrônica também participam do projeto, que está sendo desenvolvido nas instalações da empresa sul africana Denel Dynamics.
O A-Darter é um míssil de combate ar-ar de quinta geração e curto alcance, que será integrado aos caças F-5 da FAB e nos futuros caças do programa F-X2. O míssil também já está sendo testado nos novos caças Gripen da SAAF (South African Air Force). A SAAF comprou 26 Gripen, sendo que 15 já foram entregues. A previsão da FAB é de que o A-Darter esteja pronto para iniciar sua operação em 2014. O míssil será co-produzido no Brasil pela Mectron.
O presidente da Avibrás, Sami Hassuani, disse que existe a estimativa inicial de exportação entre 100 e 200 unidades do míssil, que tem como competidores equipamentos similares dos EUA, Rússia e Israel. Para Hassuani, o programa A-Darter é uma oportunidade das indústrias brasileiras desenvolverem tecnologia de quinta geração nessa área e de tornarem-se independentes, pois trata-se de segmento sujeito a permanentes embargos por parte dos países detentores da tecnologia de mísseis.
De acordo com apresentação feita pelo Ministério da Defesa, no fim de 2009, sobre Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas, no contexto da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal, o projeto tinha concluído 75% do seu desenvolvimento, incluindo os protótipos, lote piloto e a sua certificação. A próxima etapa seria a industrialização do míssil, que terá uma versão brasileira, mas intercambiável com o equipamento produzido na África do Sul.
A primeira fase de desenvolvimento do míssil pelo Brasil incluiu a absorção de tecnologia até chegar ao nível dos sul africanos, que já estavam mais à frente no desenvolvimento do projeto. A fase seguinte, que já foi iniciada, consiste na reprodução dos sistemas do míssil no Brasil e na adequação industrial do projeto para o desenvolvimento de uma versão brasileira, adaptada às necessidades da FAB.
"O programa do A-Darter é semelhante ao AMX (desenvolvimento de um caça entre Brasil e Itália, com a participação das empresas italianas Alenia e Aermacchi e da Embraer). A diferença é que no A-Darter os dois países terão autonomia para fazer o míssil completo", explica o presidente da Avibrás. A empresa é a responsável pelo desenvolvimento do motor do míssil.
Segundo a Aeronáutica, a principal vantagem do projeto A-Darter para as empresas brasileiras é que ele dá a chance delas participarem do mercado mundial de exportação de um produto restrito e de alta tecnologia. "Abre-se ao parque industrial brasileiro a chance de vender produtos comparáveis aos disponíveis nos países desenvolvidos e que permanece inacessível à maioria das Forças Armadas do mundo".
Com o programa do míssil, segundo a FAB, o Brasil terá ainda ganhos de conhecimento em tecnologias de detecção infra-vermelho, redes neurais no apoio à decisão, simulação de ambientes dinâmicos, óptica de alta precisão, controle e navegação, entre outras. "As empresas nacionais são responsáveis pela reprodução de subsistemas do míssil e para isso têm acesso aos dados do projeto e recebem capacitação para serem fornecedoras", informou a FAB.
Fonte: Valor Online via Administradores.com.br - Imagens: defesabr.com / defenseindustrydaily.com
Especialistas acompanham instalação do Sistema Plataforma de Lançamento do VLS-1
O Complexo de Lançamento no CLA faz parte do Setor de Preparação e Lançamento (SPL) do CLA e se compõe de uma série de facilidades que se destinam a dar apoio à integração final do veículo desenvolvido pelo IAE, à ativação e ao controle final do mesmo. O Sisplat também é preparado para o lançamento de outros veículos de porte médio com propulsores a combustível sólido ou líquido, assegurando maior flexibilidade às instalações do CLA.
O Sisplat é constituído pela Torre Móvel de Integração (TMI), Torre de Umbilicais (TU), Mesa de Lançamento (ML), Torre e Túnel de Escape (TTE), Casa de Equipamentos e Apoio, Sala de Interfaces Eletrônicas (SI), Sistema de Pressurização e Refrigeração, Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (Sdaci), e Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (Spda) e Sistemas Elétricos e de Automação (SEA).
A TMI é constituída por uma estrutura metálica equipada com sistemas de rodagem sobre trilhos entre as posições de montagem, testes e lançamento. Atendendo à integração final do veículo na vertical, plataformas fixas e móveis dão acesso aos vários níveis de trabalho – as primeiras, destinadas ao acesso de pessoal às regiões periféricas internas e, as últimas, à intervenção de pessoal junto às interfaces do veículo, durante sua integração.
Ao lado da TMI está a TTE, uma torre em concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo que dá o acesso a uma área distante dos gases em caso de acidente. Essa Torre é equipada com sistema de pressurização que impede a entrada de gases do veículo. Além disso, tubos metálicos, escorregadores verticais de duto elástico e escadas tipo marinheiro formam o conjunto que permite, em caso de emergência, a rápida evacuação das pessoas em atividade dentro da TMI.
Particularidades como o sistema de monitoramento e operação à distância, com transmissão de dados via fibra ótica para o acionamento de portas e plataformas, e para a movimentação da TMI, são possibilitadas pelo SEA. Os comandos são externos, realizados na Casa de Equipamentos e Apoio (Sala de Comando), a uma distância de cerca de 90 metros da Mesa de Lançamento.
Todas as etapas de construção, montagem e inspeção foram realizadas com o acompanhamento da equipe técnica do IAE, que se reveza na fiscalização da obra, nas inspeções de fabricação e nas diversas reuniões realizadas com engenheiros representantes do Consórcio Jaraguá/Lavitta. As obras civis e de montagem das estruturas metálicas serão concluídas em julho próximo, quando serão iniciadas as instalações elétricas e de automoção.
A equipe, formada de militares e engenheiros de diversas áreas de especialização, acompanha as atividades desde a especificação técnica do projeto e prosseguirá até a finalização das instalações, sempre priorizando a segurança e a confiabilidade dos técnicos usuários para o bom desempenho das atividades realizadas em períodos de campanhas de lançamento.
Fonte: ABN News - Foto: Divulgação/AEB
Disputa com aéreas de baixo custo faz grandes reverem seus modelos
Segundo ele, a pressão feita pelas companhias de baixo custo fez as tradicionais reverem seus modelos de venda, serviço e comunicação. "O primeiro passo foi criar uma categoria premium", conta. O objetivo foi mostrar ao passageiro top, executivo, que aceita pagar mais, que lá terá um serviço de alto nível voltado especialmente para atendê-lo.
Na outra ponta, as companhias agiram para reduzir custos e se tornarem mais competitivas frente à perda de mercado. "Estamos gastando menos com serviço de bordo", exemplifica. Outro passo dado pela Air France foi melhorar a comunicação, com objetivo de mostrar ao cliente o que ele está pagando quando compra uma passagem aérea. "Mostramos que ele paga pelo assento e pelo serviço que oferecemos." Além disso, foram criadas também diversas categorias de serviços. "No fundo, tivemos que mudar a prioridade."
Gourgeon explica que as empresas de baixo custo também lembraram as companhias grandes que é melhor voar com um passageiro que paga pouco do que deixar o assento vazio. "Mesmo que isso signifique que o que o passageiro pagou está abaixo do custo."
Paul Coby, que comanda a British Airways Services, lembra que toda a inovação coloca pressão para redução de preços e que chegou a hora das grandes empresas também inovarem. "Elas foram responsáveis por grandes revoluções nos anos 70 e 80 e agora estão paradas, apenas adaptando a tecnologia".
É um mercado em plena expansão, principalmente com o crescimento da classe média nos países emergentes. Segundo a Sita, empresa de soluções tecnológicas para o transporte aéreo, hoje são 2,2 bilhões de passageiros por ano. E é esperado que o mercado quase dobre em 2020, chegando a 4 bilhões.
Com um mercado competitivo, o CEO da Air France KLM acredita que as fusões vão continuar e que devem acontecer com mais força na Ásia, onde há muitas companhias novas. Segundo ele, a tendência é que se formem grandes grupos transatlânticos. De certa forma, isso já vem acontecendo, com as grandes alianças globais, como a SkyTeam ou Star Alliance, aumentando o número de companhias participantes. Mas Gourgeon prevê a formação real de um grande grupo de US$ 10 bilhões capaz de fazer viagens por todo o planeta. Os executivos participaram da Sita Air Transport IT Summit em Bruxelas.
Fonte: Paola de Moura (Valor Econômico) via Fórum Contato Radar
No fundo da mala, até crânio de ovelha
As férias acabaram, é hora de fazer as malas e voltar pra casa. A costela de cavalo vai no fundo da bagagem, reservando ainda um espaço para as cinzas vulcânicas. No meio das roupas, ovos fertilizados, queijos, bacalhau e frutas. É exótico, mas não é fruto da imaginação.
Esses são apenas alguns tipos de souvenirs barrados nos portos e aeroportos brasileiros, nos últimos meses, pelos fiscais do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura.
A lista não para aí. Recentemente, um espanhol aterrissou no Aeroporto Internacional de Brasília com o que os fiscais apelidaram de "kit neolítico". A bagagem era composta de crânio de ovelha, ossos de cavalo, penas de pombo, pedras com restos de terra, sementes e fungos.
O passageiro alegou que o material seria usado para reproduzir uma fogueira igual à dos ancestrais humanos em épocas pré-históricas.
Um chefe de cozinha também desembarcou no País com um menu invejável, mas proibido: caviar, cogumelos, fígado de ganso e alimentos sofisticados enlatados. "Percebemos que os itens foram escolhidos a dedo e que eram caros", conta o chefe da Unidade de Vigilância Agropecuária, Fábio Schwingel.
Tudo foi apreendido. O item mais bizarro que ele recolheu foi uma caixa cheia de terra e com uma cabeça de búfalo que ainda continha restos do animal. O destino confesso era uma sessão religiosa especial. O material foi incinerado.
Produto azulado. O passageiro sempre tem um rosário de explicações para a "importação" dos produtos exóticos e geralmente fica irritado com a apreensão. "O mais comum é o de que alguém da família está mal de saúde e quer provar pela última vez o sabor de determinado queijo", conta Schwingel. Qualquer que seja a desculpa, no entanto, não cola. Se não há autorização da Agricultura para cargas de origem animal ou vegetal, ela não entra no Brasil.
O procedimento dos fiscais do Vigiagro é reter o material, aplicar um produto azulado para inviabilizar o consumo e ensacá-lo na frente do passageiro. "Tem muita gente que pensa que os fiscais apreendem alguns produtos para si", explica o fiscal Edson Cavalcante. O item que é perecível deve ser queimado. Antes disso, fica congelado no aeroporto onde foi apreendido.
O passageiro só perde a carga, mas o ministério luta para que multas sejam aplicadas aos que trouxerem material proibido, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e na Inglaterra. O passageiro tem direito de receber um Termo de Fiscalização de Bagagem, que é um comprovante de que houve apreensão.
Só nos cinco primeiros meses deste ano, os três maiores aeroportos de passageiros do País interceptaram 21,3 toneladas de produtos proibidos em bagagens. No Aeroporto Internacional Franco Montoro, em Guarulhos (SP), foram retidas 16,7 toneladas. No Antonio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), 3,3 toneladas; e, no Juscelino Kubitschek, em Brasília, 1,3 tonelada.
Produtos inocentes. A rigidez é necessária por conta das regras de segurança sanitária do País. A avaliação é de que os produtos retidos podem comprometer a pecuária nacional - e o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. "As pessoas pensam que são produtos inocentes, mas nem sempre são", explica o veterinário e professor da Universidade de Brasília (UNB) Cristiano Barros de Melo.
Em 1978, por exemplo, a peste suína africana foi introduzida no Brasil por meio dos aeroportos. Restos de comida servida em aviões foram desviados e acabaram como alimento para porcos. A doença se disseminou.
Melo lembra que também não é incomum encontrar nas malas cabeças de cachorro ou patas de macacos. "Isso não faz parte da nossa cultura, mas faz de outras", comenta. Por isso, ele salienta que é importante o turista obter informações com as companhias aéreas sobre o que pode constar da bagagem. "Já apreendi ovos fertilizados disfarçados de ovos de Páscoa. O perigo real nesse caso é a entrada da gripe aviária no Brasil", afirma o fiscal Edson Cavalcante.
Copa do Mundo. O professor da UNB também teme que isso se repita. Ele é coordenador de um programa de pós-graduação em ciências animais que tem como foco mapear os procedimentos utilizados hoje no Brasil para melhorar a inspeção até 2014. "Visamos à Copa do Mundo e também às Olimpíadas", diz. O projeto começou em 2009 e se estenderá até 2012. "O trabalho visa a aumentar o êxito nas intercepções."
O engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura Antonio José de Araújo Moreira cuida do setor de cargas no Rio de Janeiro. Nesse caso, explica, além da carga em si, é preciso dar atenção à embalagem dos produtos importados. Isso porque, segundo ele, 80% da carga são acondicionados em caixas de madeira, material que é propício ao transporte de pragas e insetos.
Por isso, o Brasil aderiu a uma norma internacional que exige um selo de comprovação de que a madeira usada é a adequada. Quando não há o selo, o produto é examinado. "Precisamos fazer isso com rigidez e celeridade, pois a carga tem que chegar ao seu destino rapidamente", relata Moreira.
Fonte: Célia Froufe (O Estado de S.Paulo)
Agências de viagens e companhias aéreas respondem, solidariamente, pelos danos causados por extravio de bagagens
A agência de viagens CVC e a aérea portuguesa TAP acabam de ser condenadas a indenizar, por danos morais, Amanda Lopes de Araújo Soares e Alexandre Moojen Mangoni que chegaram a Paris e não encontraram a sua bagagem. Na sentença, a juíza substituta do 7º Juizado Especial Cível do Distrito Federal, Verônica Torres Suaiden, determinou o pagamento de R$ 4,5 mil na proporção de 50% para cada requerente, com incidência dos juros de mora e correção monetária.
De acordo com a advogada Daniela Peon Tamanini, os autores da ação compraram um pacote turístico na CVC para uma viagem de 14 dias com destino Lisboa/Paris/Madri. Ao chegarem em Paris notaram que suas bagagens tinham sido extraviadas. Fato que atrapalhou a estadia dos dois na França. Diante disso, ajuizaram ação pedindo a condenação das empresas ao pagamento de indenização por danos morais e ao ressarcimento dos danos materiais no valor de R$ 898 para Mangoni.
A CVC não recorreu da sentença. Já a TAP alegou que o extravio das bagagens se deu por causa da greve dos funcionários do aeroporto de Paris, por isso o transtorno não pode ser atribuído a ela. Sustentou que a greve exclui da empresa a responsabilidade civil dos fatos. Também pediu que os danos materiais alegados fossem comprovados. No entanto, segundo a advogada dos requentes, a TAP logo desistiu do recurso. "Acredito que isso aconteceu por causa do não pagamento das custas recursais", declara Daniela.
De acordo com a juíza, ao não entregar as bagagens é caracterizada a falha do serviço, por parte das empresas, prevista no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que diz que, independentemente da existência da culpa, os fornecedores do serviço respondem pela reparação dos danos causados aos consumidores.
Com relação ao dano material, a juíza afirma que, é razoável que, diante da impossibilidade de acesso a sua bagagem, os requerentes tivessem de realizar compras para atender as suas necessidades básicas de vestimenta, pois todos os seus pertences encontravam-se na bagagem.
Quanto aos danos morais, a juíza disse que o dano decorre de uma violação de direitos da personalidade, atingindo, em última análise, o sentimento de dignidade da vítima. Configura-se na privação ou lesão de direito. Neste caso, a sanção consiste na imposição de uma indenização, cujo valor é fixado judicialmente, com a finalidade de compensar a vítima, punir o infrator e prevenir fatos semelhantes que provocam insegurança jurídica.
Segundo Daniela, a causa de pedir a indenização por danos morais está demonstrada na medida em que o defeito do serviço gerou inúmeros transtornos aos requerentes. Ao chegarem em Paris foram obrigados a comprar roupa e outros instrumentos mínimos para a manutenção de sua higiene pessoal até que sua bagagem fosse restituída, o que aconteceu depois de dois dias.
“Não se pode considerar que ser privado injustificadamente de seus bens pessoais configure mero aborrecimento da vida cotidiana”, ressalta a juíza. Segundo ela, depois da quitação contratual por parte do consumidor, espera-se, com razão, que a parte requerida cumpra com a contraprestação, sem violar o sentimento de dignidade do destinatário final do serviço.
Explicou também que não existe um critério matemático ou padronizado para estabelecer o montante pecuniário devido pela parte ofensora à vítima. O valor do dano moral deve ser fixado de modo a atingir as finalidades da reparação, tais como a compensação pelo constrangimento, aborrecimento e humilhação vividos; punição pela conduta do agente; e, prevenção futura relativa a fatos semelhantes.
Diante dos fatos, a juíza reconheceu o pedido de indenização por danos morais no valor de R$ 4,5 mil, com incidência dos juros de mora e correção monetária a partir da publicação desta sentença. “A indenização deve ser paga respeitando a proporção de 50% para cada requerente.” Além disso, as rés devem ressarcir Alexandre Moojen Mangoni a quantia de R$ 898 acrescida de correção monetária a partir do desembolso e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação. As empresas terão 15 dias para cumprir a condenação, sob pena de multa de 10%.
Fonte: Consultor Juridico
São José do Rio Preto (SP) terá mais duas empresas aéreas
Com as duas novas empresas, que passarão a dividir o espaço do aeroporto Manoel Eribelto Reino com a TAM e a Passaredo, aumentarão as ligações aéreas da cidade com outras localidades do País, incluindo capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. A Pantanal prevê pousar em Rio Preto a partir de agosto e a Laguna a partir de dezembro.
“Escolhemos Rio Preto com base em análises do comércio, população, indústria e turismo”, afirmou o presidente da Laguna, Daniel de Souza. A empresa, especializada em táxi aéreo, está se preparando para entrar no mercado de aviação regular.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa já solicitou a autorização de funcionamento jurídico. Faltam o certificado de homologação de empresa de transporte aéreo e a autorização para voo. Os investimentos para implantação da empresa estão estimados em R$ 70 milhões. A Laguna terá rotas para 96 municípios em 14 Estados.
A partir de Rio Preto, sem trocar de aeronave, o passageiro poderá viajar para 42 cidades, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Ribeirão Preto, Guarujá, Goiânia, entre outros. A empresa vai utilizar dois tipos de aeronaves, o Fokker 100, com capacidade para até 118 passageiros, e o Fokker 50, com capacidade para 50 pessoas.
Segundo Souza, a Laguna está em fase de negociação de compra de 48 aeronaves, dos quais 40 são Fokker 100. Os passageiros que embarcarem em Rio Preto irão pelo Fokker 100. A empresa pretende ainda montar um guichê no aeroporto e um hangar para manter o avião. Por enquanto, o empresário prefere não informar as tarifas, quantidades de pouso e decolagens e horários de voos.
Pantanal
Outra companhia aérea que passa a operar em Rio Preto é a Pantanal. A empresa ainda depende de algumas aprovações dos órgãos reguladores do serviço. De acordo com a assessoria da Pantanal, os voos poderão sair de Rio Preto com destino a Brasília (DF) e São Paulo e vice-versa. Os horários e frequências ainda estão em aprovação.
Também estão previstos voos com destinos a Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Uberlândia e Belo Horizonte. A Pantanal foi fundada em 1993 e utiliza frota com seis aeronaves ATR42, aviões turbo-hélices. Autalmente, opera a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo e voa regularmente para Araçatuba, Bauru, Juiz de Fora, Marília, Presidente Prudente, todas cidades paulistas, e também para o Maringá (PR).
Audiência incluirá o aeroporto rio-pretense
O presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, deputado Milton Monti (PR/SP), vai incluir a discussão sobre a privati-zação dos aeroportos do interior do Estado, dentre eles o Eribelto Manoel Reino, de Rio Preto, na audiência pública que será realizada no dia 14, na Câmara, para discutir o plano de investimentos para o setor aeroportuário nos próximos anos.
Devem participar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Barboza.
Embora a discussão vá abordar a questão nacional, Monti disse que vai questionar também a intenção do governo paulista de privatizar os aeroportos do interior. “Não sou contra a privati-zação. Tudo depende da fórmula e o mais importante é não onerar o usuário”, disse.
Segundo Monti, o fato de o aeroporto de Rio Preto ser bastante representativo no transporte de cargas pode despertar o interesse para uma parceria público privada (PPP). Nos cinco primeiros meses do ano, passaram pelo local 18,2% das 1,06 mil toneladas transportadas no Estado pelos 30 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Além disso, segundo ele, a localização estratégica é outro ponto favorável ao aeroporto de Rio Preto. “A posição no Estado faz com que seja conexão com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.”
Gargalo
Para Monti, a discussão é necessária para resolver o gargalo dos aeroportos, que não estão conseguindo atender à demanda pelo aumento de passageiros domésticos. A outra questão é atender ao aumento que virá daqui a 4 e 6 anos com dois importantes eventos no Brasil. “Teremos a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. É preciso resolver essa questão com antecedência”, afirmou.
De acordo com Monti, os aeroportos deverão receber recursos da ordem de R$ 5 bilhões, não só na parte das instalações para usuários, mas também para ampliação de pátios de aeronaves e adequação de pistas de pouso e decolagem.
Ele acredita que a construção de galpões pré-moldados, conhecidos como Módulo Operacional Provisório (MOP) e com vida útil estimada entre 10 e 15 anos, pode frustrar os usuários já que não essas instalações não representarão parte expressiva do legado que os investimentos para a Copa deixarão para a infraestrutura de transportes.
Fonte: diarioweb.com.br
MAIS
Quarenta e oito aeronaves, esta é a frota inicial da Laguna Linhas Aéreas para o início de suas atividades.
Distribuídas entre vinte e quatro bases operacionais, essas aeronaves percorrerão mais de mil e duzentos trechos diferentes por dia, ligando as noventa e seis cidades de atuação da empresa. Um Record na aviação comercial brasileira.
Esses dados fizeram a Laguna estimar em três milhões o número de passageiros transportados por mês.
Fonte: Divulgação/Laguna
Com scanner, bagagem é a única saída para mulas do tráfico
— Os estrangeiros já entram no Brasil com esta missão. Quando desembarcam, sabem em que hotel ficar, com quem falar e onde pegar a droga. As bagagens, com fundos falsos ou objetos que podem ser usados para esconder a carga ilegal, também são elaboradas pela quadrilha que recruta a mula. Percebemos que os itens da mala, muitas vezes, sequer pertencem aos passageiros — contou Carlos Furtado.
O delegado disse que os suspeitos são identificados nas listas de passageiros, fornecidas pelas companhias aéreas, com trabalho de inteligência, e através dos equipamentos de raio-x, pois todas as bagagens de voos internacionais são checadas.
— Temos casos curiosos, de pessoas adultas que foram levadas para a revista e, quando abrimos a bagagem, só havia roupa de criança, tentando camuflar a droga. E de um homem que tentou esconder cocaína escondida na mala que tinha apenas roupas e calçados femininos — destacou.
Colocar drogas em fundos falsos e pertences pessoais é uma estratégia conhecida pelos agentes do aeroporto.
— Sabemos que devemos desconfiar de objetos comuns, como imagens de santos, quadro com motivos religiosos, artes plásticas e pranchas de surf — ressaltou.
Fonte: Fernando Torres (Extra)
A volta da Varig
Outros três Boeings ganharão o mesmo banho de tinta da marca que pousou definitivamente no coração dos brasileiros.
Sem muito alarde a Gol retoma a marca em voos internacionais. Em outubro de 2009, a Varig voava apenas para Colômbia, Argentina e Venezuela.
Hoje, sua estrela aparece também em Aruba, Barbados, República Dominicana e Antilhas Holandesas.
Fonte: Ancelmo.com (O Globo)
Pequeno avião com torcedores aterrissa em rodovia na África do Sul
Aeronave levava família que assistiria jogo entre Alemanha e Inglaterra.
"Todos saíram ilesos", disse um porta-voz da polícia.
Quatro passageiros e um piloto viajavam no avião durante o incidente, que ocorreu cerca de 35 quilômetros ao norte de Bloemfontein, local do jogo.
Os carros foram forçados a deixar a pista para que o avião pousasse, mas não houve acidentes nem lesionados, informou a associação de imprensa sul-africana.
O avião, que foi rapidamente colocado ao lado da pista para regularizar o tráfego, levava uma família de sul-africanos com ingressos para a partida, completou a associação.
Fontes: Reuters via G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: ER24
sábado, 26 de junho de 2010
Foto do Dia
O McDonnell Douglas MD-83 (DC-9-83), prefixo N862GA, da Allegiant Air, decolando da pista 7L, "direto para a Lua", do Aeroporto Internacional Las Vegas-McCarran (LAS/KLAS), em Nevada, nos EUA, em setembro de 2009.
Foto: Randall Johnson (Airliners.net)
Especialista descarta falha no mecanismo anti-colisão em aeronave da TAM que fez manobra de desvio
Segundo Petreca, a chance de falha no TCAS, mecanismo anti-colisão da aeronave, é remota, pois o aparelho é moderno e passa por revisões constantes.
A mudança brusca para evitar o acidente aconteceu no voo 3717, que seguia de Brasília a São Paulo. Técnicos da Aeronáutica vão analisar os equipamentos e gravações de voz do avião para descobrir como as aeronaves estavam na mesma rota.
Fonte: Marielly Campos (eBand/Rádio Bandeirantes)
Aviadora: Angelina Jolie pilota avião
Recentemente Angie, que é Embaixadora da Boa Vontade de ONU, esteve na América do Sul e visitou refugiados no Equador. Como o 'Estrelando' já te contou, essa não é a primeira vez que a atriz se aventura pelos ares. Desde 2009 ela faz aulas para pilotar.
Fonte: Estrelando - Foto: Pop Sugar
Infraero finaliza obras no Setor A do Galeão (RJ)
O Setor A tem área de 15 mil m2 e possui cinco canais de inspeção. A reforma incluiu troca do forro e das luminárias, instalação do granito das colunas, nova sinalização vertical e 1.436 novos assentos, entre outras melhorias.
Além do setor A, as salas B e C – que também já tiveram as obras de modernização concluídas este ano – receberão, inicialmente, alimentadores de energia para carregadores de celulares e laptops.
Setor B – Internacional
E desde anteontem também, o Setor B está fechado para adaptações. A área reabrirá novamente no dia 1º de julho, como embarque internacional. Desta forma, o Terminal de Passageiros 1 do Galeão contará com três setores de embarque, sendo dois internacionais e um doméstico. Isto representa um aumento de 12.400m2 (42% do espaço total), correspondentes ao Setor C, que estava fechado desde 2003.
“A modernização das áreas dos saguões de embarque proporcionará mais conforto e agilidade operacional ao aeroporto”, afirmou o superintendente do aeroporto, André Luis Marques de Barros.
Ao todo, o investimento na reforma das áreas restritas dos três setores é de R$ 12,5 milhões. Além do Terminal 1, o Terminal de Passageiros 2 do Aeroporto do Galeão está sendo concluído. As duas obras estão orçadas em R$ 566,5 milhões.
Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Divulgação/Infraero
Aerolíneas terá rota "Corredor Norte" na Argentina
A partida dos voos do Aeroparque será às 8h05 para chegar a Iguazú às 9h50, daí parte às 10h30, chegando em Salta às 12h20, saindo às 12h55 com destino para Mendoza, chegando às 14h40 e decolando para Bariloche às 15h15, com o horário de chegada às 16h55. Por fim, o voo partirá de Bariloche às 17h25 para chegar no Aeroparque às 19h40.
Os voos com Bariloche como primeiro destino vão sair do Aeroparque às 6h10 e chegam às 8h30. Partirão às 9h10 com destino a Mendoza, onde chegarão às 10h50, com partida às 11h25. Chegarão a Salta às 13h15 e vão sair às 13h50 para Iguazú, onde chegarão às 15h40. Por fim, sairão de Iguazú às 16h20 para chegar ao Aeroparque às 18h10.
Fonte: Portal Panrotas
Quatro pessoas morrem em ataque aéreo no Paquistão
A ação teve como alvo uma casa supostamente ocupada por insurgentes do distrito de Mir Ali da demarcação, situada na fronteira com o Afeganistão, segundo o "Express", que não identificou suas fontes.
Desde 2008 foram registrados cerca de 130 ataques com mísseis dos EUA nas áreas tribais, um terço dos mesmos neste ano e a grande maioria na mesma demarcação atacada neste sábado.
A região é um refúgio tradicional de facções talibãs paquistanesas e afegãs, e também de membros da rede terrorista internacional Al Qaeda.
O Waziristão do Norte é a única região do cinto tribal da fronteira com o Afeganistão onde o Exército paquistanês não realiza atualmente uma operação contra os talibãs, embora os analistas acreditem que o comando militar, pressionado pelos EUA, iniciará uma campanha nos próximos meses.
Fonte: EFE via EPA
Primeiro voo internacional fretado saindo de Caxias (RS) está previsto para final de setembro
O Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul (foto), em breve será palco do primeiro voo internacional fretado na cidade com fins turísticos e de negócio. A organização e o fretamento se encontram sob a responsabilidade da Infinity Viagens e Turismo. A empresa está providenciando os últimos encaminhamentos exigidos pelos órgãos públicos e também pela companhia aérea que será contratada para fazer o voo.
A viagem tem como destino Buenos Aires, na Argentina. A partida está prevista para ocorrer às 22h do dia 30 de setembro e o retorno, às 19h30min do dia 4 de outubro. Serão 144 lugares nessa primeira experiência. O diretor comercial da Infinity, Guilherme Biazus informa que muitos dos lugares já estão reservados. Ele observa que Caxias tem público para esse tipo de viagem e tem condições de mobilizar várias outros voos semelhantes também para outros destinos.
O agente de viagens Marcos Antonio Frezza foi quem se mobilizou e buscou informações necessárias para a Infinity organizar a viagem. O agente informa que a agência está aguardando documentação do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) para reunir todos os papéis e autorizações exigidas para fechar o contrato com a companhia aérea escolhida.
Só a partir do contrato sacramentado que a companhia tem condições de agendar a viagem e os horários de decolagem e pouso junto aos órgãos competentes, entre os quais, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O administrador do aeroporto caxiense, Henrique Elustondo, explica que esse tipo de fretamento se enquadra no chamado aeroporto internacional sob demanda. Ele considera uma iniciativa excelente.
Fonte: Vania Marta Espeiorin (Pioneiro) - Foto: aeroportocaxiasdosul.blogspot.com
Os desafios ao transporte aéreo
Nas empresas aéreas, os aumentos de oferta responderam, no geral, ao crescimento da demanda. Por atuarem em ambiente de liberdade de mercado, intensa competição e margens estreitas de lucratividade, são sensíveis aos desequilíbrios entre oferta e demanda. Decisões errôneas sobre o dimensionamento das frotas podem acarretar capacidade ociosa ou insuficiente - um desafio constante na gestão das empresas aéreas. Mas, por se tratar de serviço regulado, cabe à regulação evitar tanto a ociosidade quanto a competição predatória e a desestabilização do mercado. A questão crítica para o melhor desempenho das empresas é a das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica, que não acompanharam o crescimento da demanda, e a utilização mais intensiva das aeronaves por meio de operações baseadas nas conexões e distribuição em aeroportos aglutinadores de tráfego.
Gargalos e deficiências na infraestrutura aeroportuária têm prejudicado as operações aéreas e causado muito desconforto aos passageiros nos terminais. Os aeroportos mais congestionados são aqueles coordenados, ou seja, onde se limita o número de "slots" disponíveis para equilibrar as restrições de pousos e decolagens. Assim, a intensificação das operações em aeroportos aglutinadores tornou graves as condições de Congonhas, Guarulhos, Brasília e Manaus (este, para cargas), já próximos da sua capacidade operacional máxima. Com o crescimento do PIB, a maior inserção do País na economia mundial e a realização de grandes eventos esportivos, serão inevitáveis movimentações ainda maiores nos aeroportos do País, e os gargalos se agravarão a partir de 2013.
Na infraestrutura aeronáutica (controle do espaço aéreo e sistema de proteção ao voo), os gargalos são de dois tipos: insuficiência de controladores de voo e falta de investimentos para modernizar instalações e equipamentos. Note-se que comportamentos abusivos dos controladores - uma das causas do "apagão aéreo" - podem provocar significativa restrição de capacidade do espaço aéreo nos aeroportos críticos. Por outro lado, estão em curso mudanças profundas: as bases em instalações de terra, centralizadas e com integração dispersa, evoluem para bases espaciais (por satélites georreferenciados) descentralizadas e altamente integradas. O grande desafio é evoluir em direção aos complexos e sofisticados modelos de comunicação por satélite e tecnologias digitais, que superarão as técnicas atuais de comunicação, navegação, monitoração e gerenciamento do tráfego aéreo.
Para o governo, o grande desafio é dotar o País de estratégias e políticas para a aviação civil, num horizonte de 30 anos, sobretudo políticas e regras de regulação econômica que balizem a evolução dos mercados internacional, doméstico e regional. O Código Brasileiro de Aeronáutica não atende mais às necessidades da regulação. A Infraero carece de planejamento e autonomia para não continuar refém de interesses político-partidários imediatos, dispersando os recursos para investimentos. O Conselho de Aviação Civil, por sua vez, ainda não compreendeu bem o seu papel de formulador de políticas públicas, e não de regulador ocasional. Por fim, e não menos importante, seria desejável uma ampla reestruturação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tornando-a mais "parecida" com as demais agências reguladoras, pois perdeu o foco na regulação econômica ao ser engolfada por uma vasta gama de atribuições herdadas do antigo DAC. Os desafios, portanto, são enormes, mas nada que pessoas qualificadas não possam resolver.
Por: Josef Barat (Presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo, foi diretor da ANAC)
Fonte: O Estado de S.Paulo
Investigação do voo 447 analisa treino para emergência da Airbus
"O BEA (gabinete francês que investiga acidentes aéreos) está examinando a diretriz que determina que os pilotos tentem ganhar altitude caso os instrumentos registrem uma falha no equipamento que mede a velocidade da aeronave", disse Alain Bouillard, em entrevista concedida. A Air France destacou que limitou o emprego desse procedimento em grandes altitudes por temer que provoque um aumento no risco de desestabilização do voo.
A manobra de emergência "pode levar a uma desaceleração" quando executada em altitude de cruzeiro, disse em entrevista Etienne Lichtenberg, chefe de segurança da Air France. "O risco de desestabilização decorrente de uma velocidade excessivamente baixa a grandes altitudes é significativo e, portanto, não é boa ideia produzir uma desaceleração." A Airbus disse que sustenta as orientações de segurança.
A mudança nas recomendações deixa a Air France numa posição que contradiz o treinamento que ainda é aplicado por outras companhias aéreas. No resultado preliminar das investigações, o BEA culpou equívocos na leitura da velocidade pelas falhas sistêmicas registradas nas transmissões automáticas do avião A330 que voava do Rio de Janeiro para Paris, minutos antes de mergulhar no Atlântico, provocando a morte de todos os 228 passageiros. As informações surgem ainda no momento em que peritos judiciais que analisam o caso do 447 põem em dúvida os processos de manutenção de aviões da Air France.
Fonte: Laurence Frost (Bloomberg News)/O Estado de S.Paulo
Menina de 6 anos está na lista de suspeitos de terrorismo nos EUA
Um agente do aeroporto informou à família da situação de Alyssa Thomas quando eles tentavam embarcar para Minneapolis. Os Thomas foram autorizados a voar naquele dia, mas as autoridades orientaram que eles entrassem em contato com o Departamento de Segurança Nacional para esclarecer o assunto.
Foi o que a família fez. Porém, algum tempo depois, eles receberam uma carta do governo dirigida à menina de apenas seis anos de idade, dizendo que nada em seu arquivo seria alterado.
As autoridades federais reconheceram que essa lista de pessoas que são impedidas de voar existe, mas por uma questão de segurança nacional, eles não comentam sobre os nomes que estão nela, nem o porquê.
"Ela voa desde os dois meses de idade. Viajamos para o México em fevereiro e não tivemos problemas", disse o pai de Alyssa.
Isso aconteceu provavelmente devido a uma alteração recente da Administração de Segurança de Transporte, que começou a verificar desde o começo do mês de junho também os passageiros domésticos, e não apenas os internacionais, na lista de pessoas impedidas de voar por suspeita de terrorismo.
Entretanto, a família continua sem saber o motivo da inclusão de Alyssa na lista e continua aguardando uma resolução para o caso.
Assista ao vídeo da CNN em inglês:
Fonte: UOL Notícias (com informações da CNN e da Aol News)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Foto do Dia
Dois Airbus A400M, da Airbus Industrie, realizando o primeiro voo em formação desse modelo de aeronave, a partir do Aeroporto Toulouse-Blagnac (TLS/LFBO), na França, em 17 de junho de 2010. A esquerda vai o A400M prefixo EC-402, acompanhado pelo A400M prefixo F-WWMT (MSN 001)
Foto: T.Laurent (Airliners.net)
Piloto é autuado por desacato após ficar de cueca em aeroporto do Rio
Depois de assinar termo, ele foi liberado para conduzir voo.
Um piloto da companhia aérea United Airlines foi autuado por desacato após tirar a roupa e ficar só de cueca nesta sexta-feira (25) no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio. Segundo o delegado Rafael Andreatta, da Delegacia da Polícia Federal do terminal, o homem teria se irritado quando passava pelo aparelho de raio-x do aeroporto, e ter sido solicitado a retirar o cinto e os sapatos durante revista.
De acordo com a Polícia Federal, o piloto Michael Deneer Slynn, de 49 anos, teria se revoltado e gritado com os agentes que realizavam a fiscalização. Em seguida, ele baixou as calças e ficou só de cueca. O delegado informou que o procedimento exigido ao piloto é comum e faz parte de uma norma internacional de segurança dos aeroportos.
"Ele alegou sua condição de piloto e tirou as calças num gesto de deboche", explicou Andreatta.
Procedimento normal
Ainda segundo o delegado, todos os funcionários das companhias aéreas precisam passar por esta fiscalização, como os passageiros. O piloto foi autuado e liberado após assinar um termo circunstanciado, onde ele se comprometeu a comparecer em juízo quando solicitado.
O delegado explicou que, normalmente, a pessoa é encaminhada para um Juizado Especial Federal, mas a polícia decidiu liberar o piloto porque a companhia aérea não possuía um substituto para conduzir um voo com 300 passageiros, com destino a São Paulo e em seguida a Washington.
O americano assinou um termo de comprometimento para se apresentar à Justiça quando voltar ao Brasil. Se não concordar em pagar multa, o Ministério Público vai pedir que ele seja processado, o que pode render para o gringo uma de prisão de até um ano.
Fontes: G1 / Folha Online / O Globo
Baloeiro ameaça atirar em helicóptero da Rede Record em São Gonçalo (RJ)
Um baloeiro ameaçou atirar contra o helicóptero da Rede Record, na manhã desta sexta-feira (25), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A equipe de reportagem que estava na aeronave flagrou o momento em que um enorme balão branco caiu em um terreno baldio em um bairro carente da cidade.
Várias pessoas e alguns moradores correram pela rua para pegar o balão. Ao perceberem que estavam sendo filmados, eles tentaram esconder o objeto. Um dos baloeiros então apontou uma arma para o helicóptero, que deixou o local minutos depois por medida de segurança.
A equipe de reportagem também presenciou a queda de um segundo balão no mesmo local. Ao menos outros cinco voavam pela região.
Soltar balão é crime. No último sábado (19), um caiu sobre o morro dos Cabritos e o parque da Catacumba, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, e queimou uma área da mata equivalente a 20 estádios de futebol. Ninguém ficou ferido e a vegetação local pode levar até cinco anos para se reconstituir.
Clique aqui e assista a reportagem da TV Record.
Fonte: R7 (com Rede Record) - Imagem: Reprodução/TV Record
Nota do Autor: O site do jornal "O Globo" informou que os baloeiros de São Gonçalo efetivamente atacaram a tiros o helicóptero da TV Record que fazia imagens, na manhã desta sexta-feira, de um grupo que se preparava para soltar um balão no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo.
"Um dos aviões estava no lugar errado", diz especialista
As causas do incidente com o voo 3717 da TAM, que precisou fazer uma manobra brusca para evitar a colisão com outra aeronave, ainda serão investigadas. Especialistas em aviação ouvidos pelo iG apontam duas possibilidades com maior probabilidade: uma das aeronaves voava fora da sua rota definida ou o equipamento de bordo apontou para uma projeção de choque, que, provavelmente, não aconteceria porque a rota deveria ser corrigida em instantes.
O Airbus 320 da TAM operava na rota Brasília-São Paulo e se aproximava do aeroporto de Congonhas quando foi informado da aproximação de outra aeronave. A ordem veio de um equipamento chamado TCAS (Traffic Collision Avoidance System), que capta informações de aeronaves que voam nas proximidades e aponta sua projeção de rota. Neste caso, a projeção apontava para uma colisão. Para evitar o choque, o avião fez uma descida brusca, que assustou os passageiros.
Clique aqui e saiba mais sobre o TCAS.
“A maior probabilidade é que alguma das aeronaves estava no lugar errado ou foi orientada a ficar no lugar errado”, afirma o brigadeiro Mauro Gandra, ex-ministro da Aeronáutica. Para ele, a possibilidade de falha no controle de tráfego aéreo da região é mínima, já que se trata de uma área próxima ao aeroporto de Congonhas, para onde convergem diversas rotas.
O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, concorda. Ele acrescenta ainda uma possibilidade: o TCAS pode ter apontado para uma projeção de colisão que não aconteceria, pois se tratava de uma direção provisória de uma das aeronaves. Isso poderia ter acontecido se uma aeronave estivesse subindo, mas, planejasse interromper a direção e estabilizar seu voo, enquanto outra se mantinha em linha reta, exemplifica Jenkins. “O equipamento aponta para uma projeção de colisão, que não quer dizer necessariamente que haverá uma colisão.”
Ambos descartam a possibilidade de o equipamento ter errado ao apontar para a aproximação de uma aeronave ou de ter detectado um avião inexistente.
Independente da causa, tanto Jenkins quanto Gandra concordam que a atitude do piloto foi a correta. “Ele deve fazer o que o TCAS mandar”, dizem os especialistas. Leia o comunicado da TAM sobre o assunto.
A aeronave que estava na rota da TAM era um avião particular, do modelo Bandeirantes, da Embraer, informa o colunista Guilherme Barros. Procurado por telefone, o Departamento de Controle do Espaço Aérea (Decea), que identificaria o outro avião em rota de colisão, não atendeu as ligações no fim do dia.
Similaridade com acidente da Gol em 2006
A situação lembrou a falha ocorrida durante o voo 1907 da Gol, que culminou com a colisão da aeronave com o jato Legacy, em 2006. Neste caso, o Transponder, equipamento que emite as informações sobre a localização e rota das aeronaves, estava desligado. Assim, o TCAS do Boing da Gol não conseguiu prever o choque.
O procedimento em caso de acidentes ou incidentes aéreos é a abertura de um processo de investigação no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado ao Ministério da Defesa. A Força Aérea Brasileira informou, em nota, que as investigações já começaram. O objetivo não é punir os culpados, mas verificar as falhas e, se necessário, criar novas orientações para os pilotos de todas as companhias aéreas.
Quase-colisão é comum nos Estados Unidos
O incidente com o voo da TAM é comum nos Estados Unidos, onde o espaço aéreo concentra maior número de rotas, afirmam Jenkins e Gandra. O fenômeno é chamado de “near-miss collision” ou quase-colisão, em português, mas não provoca uma insegurança nos voos e nem deve limitar a expansão do tráfego aéreo, segundo os especialistas.
“A gravidade não depende do fato, mas da reação do piloto”, afirma Grandra. “É justamente por isso que as aeronaves são equipadas com o TCAS e com o Transponder. Se as orientações forem seguidas, as colisões serão evitadas”, completa Jenkins.
Fonte: Marina Gazzoni (iG)
Avião da TAM desviou de colisão com bimotor
A "manobra evasiva" feita por um piloto da TAM ontem à noite, minutos antes de pousar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, se deu porque um bimotor modelo Bandeirante entrou em rota de colisão com o jato A320 da empresa. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, abriu investigação para apurar as causas do incidente.
O voo JJ 3717 da TAM fazia o trecho entre Brasília e São Paulo quando, às 18h30, o sistema anticolisão (TCAS, na sigla em inglês) soou, indicando situação de risco. O avião teria feito duas descidas bruscas. Houve gritos e pânico entre os 171 passageiros.
O Bandeirante, segundo o Cenipa, decolou da cabeceira 09 do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
Para descobrir o que levou as aeronaves a entrarem em rota de colisão, os militares vão reconstituir os procedimentos adotados pelos dois pilotos. Tudo será analisado, desde a rota das aeronaves até a conversa dos pilotos com os controladores de voo. Inicialmente, a apuração deve se concentrar na análise das imagens de radar e na degravação dos diálogos. Caberá ao chefe da investigação decidir se os pilotos serão chamados para prestar depoimento.
As apurações aeronáuticas não têm caráter punitivo. Mesmo que se chegue à conclusão de que um dos pilotos errou, o objetivo do Cenipa não é penalizá-los, mas verificar quais recomendações devem ser emitidas os operadores e autoridades do setor aéreo para evitar que determinada situação de risco volte a ocorrer.
Fonte: Agência Estado
Companhias aéreas querem vendas por celular
Nos próximos três anos, 86% das empresas deseja oferecer notificações pelo aparelho, 80% check-in online, 76% planeja enviar tíquetes de embarque para o celular e 68% considera enviar ofertas por SMS.
É o que aponta a 12ª Pesquisa Anual de Tendências de TI e Negócios de Aviação realizada pela SITA, empresa de comunicação e soluções de TI para a indústria de transporte aéreo.
As 129 companhias aéreas que responderam à pesquisa transportam em torno de um bilhão de passageiros e vendem 40,8% de suas passagens diretamente para o público. O restante dos canais se divide em: 25,8% através da internet, 10,7% por meio de call centers e 4,3% por interlining - encaminhamento do passageiro negociado entre as companhias aéreas.
O grupo espera que as vendas diretas cheguem a 55,1% até 2013. As vendas por call centers e interlining devem permanecer estáticas e o canal de vendas por meio da internet deve crescer para 37,9%.
Já para aumentar as vendas online as companhias estão priorizando a implementação de novas funcionalidades em seus sites na seguinte ordem de uso: ferramentas de venda online (61%); mudar, cancelar, remarcar voos (52%); e funcionalidade de resgate do passageiro frequente (51%).
As empresas também demonstraram ambição em reduzir o número de passageiros transportados via agente de check-in de 50,7% para 28,9% até 2013.
Os quiosques tradicionais devem permanecer um pouco abaixo de 20%, enquanto o serviço via web irá crescer de 21,6% para 35,5% em 2013. Check-in por celular, por sua vez, pulará de 28% de adesão para 70% até 2013, conforme a pesquisa.
Além disso, 47% das companhias aéreas planejam aumentar o número de quiosques que oferecem e, gradativamente, adotar novas funcionalidades para gerenciamento de conexões e interrupções na comunicação. A pesquisa também atesta que 80% das maiores companhias planejam usar quiosques como pontos de venda.
A próxima onda de implementação está relacionada aos portais de agendamento para agências de viagens, das quais 41% já fazem uso, 43% têm planos para 2013, 44% já implementaram portais para clientes corporativos e 38% se programam para fazê-lo dentro de três anos.
Em comparação, apenas 21% dos que responderam faz uso de redes sociais e 45% não pretende entrar neste universo.
Fonte: Juliana Franzon (Baguete)
Justiça manda fechar lixão de Timon para proteger aeroporto de Teresina
A Prefeitura de Timon/MA terá de interditar o lixão da cidade, e transferêcia de local em no máximo 120 dias. A liminar concedida pelo juiz federal Régis de Sousa Araújo, da 3ª Vara Federal, veio após ação do Ministério Público Federal no Piauí, que quer evitar acidentes no aeroporto de Teresina por conta dos urubus que cercam o local.
A decisão saiu na última quarta-feira. O aterro fica distante quatro quilômetros do aeroporto Petrônio Portella. O Ministério Público pediu que o lixão seja transferido para um local que fique pelo menos 20 quilômetros longe da área de pouso e decolagem dos aviões. O juiz também pede que o município, enquanto não houver a interdição, providencie aterro sistemático de todo o material orgânico que seria depositado no local.
O aterro sanitário é apontado como principal motivo da presença das aves na região, segundo relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - Cenipa. O lixão teria sido instalado em 2004, contrariando resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama - de 1995, que determina a distância mínima de 20 quilômetros entre aterros e aeroportos.
A ação foi movida pelo procurador da República Leonardo Carvalho Cavalcante de Oliveira contra o Município de Timon e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - Infraero. Ele pede a proteção do meio ambiente e a segurança do espaço aéreo. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 10 mil.
Posição da Prefeitura
O secretário de assuntos institucionais de Timon, Luís Geraldo, informou para a TV Cidade Verde que um terreno, distante 22 quilômetros do aeroporto, já foi escolhido. Técnicos farão o levantamento do perímetro, enquanto a prefeitura tratará das questões burocráticas, inclusive de desapropriação.
Fonte: Cidade Verde
Dois homens morrem em queda de ultraleve na Praia da Reserva (RJ)
Aeronave caiu na areia.
Dois homens morreram na queda de um ultraleve na Praia da Reserva, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira (25). De acordo com as primeiras informações do quartel de bombeiros da Barra da Tijuca, as vítimas foram identificadas como o instrutor de voo Heckel Capucci, de 61 anos, e o aluno Paulo Roberto Lipreon, de 41 anos.
O ultraleve teria caído na areia, e segundo as primeiras informações dos bombeiros, a aeronave explodiu. Mas não se sabe ainda se antes ou depois de cair na areia.
Fonte: G1
Aviões da TAM repaginados voam para Ribeirão Preto e Navegantes
O voo para a cidade paulista parte de Congonhas às 19h24 e retorna às 21h02. A decolagem para Navegantes, também do aeroporto paulista, ocorre às 6h24, com retorno às 8h15.
Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Divulgação
Simulação de acidente aéreo mobiliza 500 pessoas no Salgado Filho em Porto Alegre
Uma simulação de acidente aéreo mobilizou cerca de 500 pessoas na tarde desta sexta-feira no Aeroporto Salgado Filho, na Capital. A atividade encerra o curso de formação do corpo de voluntários de emergência do aeroporto, que aconteceu de segunda a quinta-feira desta semana.
Para a simulação, o terreno ao lado da pista principal foi incendiado sem, contudo, interromper pousos e decolagens. O objetivo da atividade era o resgate de 15 passageiros e cinco tripulantes fictícios que estariam em um avião acidentado no aeroporto.
Fonte: Rádio Gaúcha via Zero Hora - Foto: Felipe Daroit
Saiba mais: Aviação de Busca e Salvamento - SAR
Em dezembro de 1947, um fato marcante viria a acelerar a criação do Serviço de Busca e Salvamento no Brasil. As dificuldades enfrentadas nas buscas de uma aeronave Catalina, acidentada nas selvas e pantanais da região do Aquiqui, no Pará, levaram as autoridades aeronáuticas locais a criar uma Comissão Organizadora do Serviço de Busca e Salvamento da 1ª Zona Aérea. Para o apoio aéreo desse serviço, foram feitas adaptações em uma aeronave Catalina, o PBY5-A-6516, que passou a ser a primeira aeronave de busca da FAB.
Como resultado do trabalho executado por aquela Comissão, nasceu, em 1950, o Serviço de Busca e Salvamento (SAR) Aeronáutico nacional, efetivado pela Portaria Ministerial de número 324.de dezembro de 1950, tendo como primeiro Centro de Coordenação de Salvamento, o Salvaero Belém.
A partir de então, o Serviço de Busca e Salvamento foi organizado e estruturado experimentando um período de evolução permanente. Foram criados esquadrões específicos de Busca e Salvamento no Recife/PE (1º/6º GAV), com aeronaves quadrimotores B-17 e, em Cumbica/SP (2º/10º GAV, com as aeronaves SA-16).
Para executar a coordenação das missões SAR foram criados Centros de Coordenação de Salvamento (RCC) e estabelecidas as correspondentes Regiões de Busca e Salvamento (SRR).
O caráter humanitário da atividade, aliado a compromissos internacionais assumidos, motivaram acentuados investimentos no Serviço de Busca e Salvamento brasileiro, de tal modo que hoje esta atividade já atinge os níveis dos países mais desenvolvidos.
A implantação do Segmento Provedor Terrestre brasileiro do Sistema COSPAS-SARSAT, apoiado pela constelação de satélites dedicados constituem, por si só, avanços significativos no aperfeiçoamento do serviço.
A ampliação da capacidade de recursos aéreos, com a criação de Unidades aéreas especializadas e apoiadoras, para utilização em missões SAR, tais como o atual 2º/10º GAV, 2º/1º GTT, os 7º GAV, os 8º GAV e outros, garante a operacionalidade da atividade.
Unidades da FAB - Aviação de Busca e Salvamento:
2º/10º GAv - Esquadrão Pelicano - BACG
SH-1H Huey SAR e SC-95B Bandeirante SAR
EAS - Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento - PARA-SAR
BAAF - Afonsos, RJ
Fonte: AQUI
MS: Base Aérea e Esquadrão Pelicano comemoram Dia da Aviação de Busca e Salvamento
A solenidade militar não é aberta ao público e reúne aproximadamente 150 pessoas, entre militares e civis. O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Juniti Saito, participa da cerimônia.
O esquadrão é a única unidade da Força Aérea Brasileira destinada, exclusivamente, a socorrer sobreviventes de acidentes aeronáuticos, marítimos e de calamidades.
As missões dos pelicanos incluem, além de operações de resgate, apoio à campanha de multivacinação na região do Pantanal, onde os helicópteros carregam as doses de vacinas até os pontos mais afastados da região, transporte de feridos e doentes, apoio em calamidades, cheias e incêndios.
A data de 26 de junho, comemorada antecipadamente hoje, marca o desfecho do grande esforço para encontrar e socorrer a tripulação e os passageiros da aeronave C-47 2068, perdida na selva amazônica, em 1967.
Das 25 pessoas a bordo, a maioria militares, apenas cinco conseguiram sobreviver. Foi uma das maiores missões deste tipo já realizadas no Brasil.
Foram gastos mais de 1.100 horas de voo, um milhão de litros de combustível em 32 aeronaves que palmilharam a região Amazônica durante dez dias até que, de um avião Albatroz, do Esquadrão Pelicano, os militares encontraram a cauda do C-47 em meio à mata fechada.
Desde esta missão, a Força Aérea Brasileira comemora no dia 26 de junho o Dia da Aviação de Busca e Salvamento.
Fonte: Aquidauana News
TAM e Swiss ampliam acordo de compartilhamento
A TAM informou nesta sexta-feira, 25, que inicia na próxima segunda-feira o compartilhamento de códigos de voo (codeshare) em dois trechos operados pela Swiss: Paris - Zurique e Zurique - Paris. Ambas as companhias aéreas são integrantes da Star Alliance. Com isso, as companhias ampliam o acordo iniciado em maio de 2009.
"Nossa parceria com a Swiss ganha agora uma nova dimensão. Esperamos que esse acordo possa estimular ainda mais o tráfego internacional de passageiros entre Brasil e Suíça", afirma em nota o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco.
Por meio da nova parceria, os passageiros poderão viajar com a TAM a partir de São Paulo ou do Rio de Janeiro para Paris (Aeroporto Charles de Gaulle) e fazer conexão em voos da Swiss, sob o código JJ*, para Zurique, desfrutando de benefícios como: simplificação de reservas de voos, conexões convenientes com um único bilhete aéreo e despacho de bagagens até o destino final. O acordo também vale para viagens com origem em Zurique, conexão em Paris e chegada em São Paulo ou no Rio de Janeiro.
A TAM e a Swiss já possuem codeshare em quatro diferentes rotas operadas pela TAM a partir de São Paulo: Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina), Rio de Janeiro e Porto Alegre. Com isso, os passageiros da Swiss vindos de Zurique (Suíça) podem fazer conexão com a TAM em São Paulo para seguir viagem a qualquer uma das quatro cidades, aproveitando os benefícios dessa parceria.
Além disso, a TAM mantém acordo de FFP (Frequent Flyer Program) com a Swiss, o que permite aos membros do programa TAM Fidelidade acumular e resgatar pontos em qualquer voo operado pela companhia suíça. Da mesma forma, os membros do Miles & More (programa utilizado pela Swiss) podem acumular e resgatar milhas em todos os voos domésticos e internacionais da TAM.
Fonte: Agência Estado
TAP reforça liderança das aéreas em Lisboa e é a companhia que mais cresce
Os dados de tráfego do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso indicam um crescimento do movimento de passageiros em voos comerciais de 2,9% ou cerca de 143 mil, para 5,076 milhões, com crescimentos da TAP em 4% ou cerca de 111 mil, para 2,882 milhões, da SATA Internacional em 8,4% ou cerca de 18,3 mil, para 236,6 mil, e da White em 64,1% ou cerca de 15,9 mil, para 40,6 mil.
Entre as companhias que mais contribuíram para o crescimento do tráfego em Lisboa, além dessas três portuguesas contam-se a espanhola Air Europa, do grupo Globalia, que em 2009 não tinha operação regular nos primeiros meses e que até Maio soma 56,8 mil passageiros, a easyJet, com mais cerca de 22,3 mil ou +9,8%, para 496 mil, a Royal Air Maroc, com mais cerca de três mil ou +35%, para 11,5 mil, a companhia charter portuguesa Orbest, do grupo Orizonia, com mais cerca de 2,7 mil ou +78,2%, para 6,2 mil, e as norte-americanas Continental, com mais cerca de 2,5 mil ou +7,1%, para 38,1 mil, e US Airways, com mais cerca de 2,4 mil ou +97,5%, para quase cinco mil.
As maiores quedas neste período são as da espanhola Vueling, em cerca de 33,5 mil passageiros ou –25,9%, para 95,9 mil, da angolana TAAG, em cerca de 18,3 mil ou –26%, para 51,9 mil, da espanhola Iberia, em cerca de 8,2 mil ou –4,4%, para 182,9 mil, da irlandesa Aer Lingus, em 8,2 mil ou –17,5%, para 38,7 mil, da britânica British Airways, em cerca de 6,3 mil ou –5,9%, para 101 mil, e da holandesa KLM, em cerca de 5,6 mil ou –6,4%, para 83 mil.
Ao todo, segundo os dados a que o PressTUR teve acesso, entre as 30 maiores companhias que operam em Lisboa 14 tiveram crescimento e 16 baixaram.
A queda conjunta destas 16 companhias foi de 99,6 mil passageiros, o que significa que só por si o crescimento da TAP teria gerado crescimento do Aeroporto nos primeiros cinco meses deste ano.
Os dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR mostram que esta evolução se traduziu num reforço das chamadas companhias “tradicionais” nestes cinco meses, que ganharam quota de mercado às low cost.
Segundo esses dados, o tráfego em voos regulares cresceu 2,3% nos meses de Janeiro a Maio, para 4,94 milhões de passageiros, 83% deles transportados por companhias “tradicionais” (4,2 milhões, +3,5% que no ano passado), com as portuguesas a “ficarem” com 60,8% (3,09 milhões, +4,4% que no ano passado) e a estrangeiras com 22,2% (1,13 milhões, +1,2% que em 2009).
As low cost, onde o Aeroporto inclui Aer Lingus, Blue Air, Bmibaby, Cimber Sterling, easyJet, Germanwings, NIKI e Vueling, com uma queda do número de passageiros em 4,5%, para 719,6 mil, baixaram de 15,3% do tráfego nos primeiros cinco meses de 2009 para 14,2% este ano.
Fonte: Presstur