terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ataque aéreo com mísseis americanos mata 3 no Paquistão

Pelo menos três pessoas morreram e outras três ficaram feridas nesta terça-feira, em um novo ataque com mísseis supostamente lançados por um avião não-tripulado dos Estados Unidos nas áreas tribais do Paquistão, informou uma fonte oficial.

O ataque ocorreu na manhã desta terça no povoado de Aspalga, situado na conflituosa região do Waziristão do Norte e a apenas sete quilômetros da principal cidade da área, Miranshah.

"Um carro sofreu o impacto de dois mísseis, que causaram a morte de três pessoas e ferimentos a outras três", assegurou um oficial de segurança à imprensa paquistanesa. As ações dos aviões-espiões americanos são frequentes nas zonas tribais paquistanesas, onde buscam refúgio membros da insurgência talibã e da rede terrorista Al Qaeda.

O Exército do Paquistão trava uma intensa ofensiva contra os insurgentes no vizinho Waziristão do Sul, considerado como o principal bastião do movimento talibã paquistanês.

Fonte: EFE via Terra

Boeing prepara teste no ar do Dreamliner

Depois de mais de dois anos de atrasos, o 787 Dreamliner da Boeing Co. pode fazer seu primeiro voo de teste já na semana que vem.

Mas assim que o jato decolar da sua fábrica em Everett, no Estado americano de Washington, a empresa enfrentará outro teste de grande importância: durante os próximos doze meses, a Boeing vai correr contra o relógio para testar o novo avião em altitudes elevadas, temperaturas baixíssimas, calor do deserto e situações de emergência.

Um mínimo escorregão pode atrasar mais ainda a aprovação que o Dreamliner necessita da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos para que a Boeing possa entregar aos clientes sua nova aeronave, já com tanto atraso.

A Boeing pretende entregar o primeiro Dreamliner para a All Nippon Airways Co. no quarto trimestre do próximo ano. Originalmente a empresa esperava entregar o primeiro jato em maio do ano passado.

Para manter o cronograma dos testes, a Boeing transformou um conjunto de baias no quinto andar de um edifício de escritórios em um centro de comando que vai monitorar uma série de aviões de teste — basicamente, uma companhia aérea em miniatura.

Com uma ampla visão da pista de pouso do Boeing Field, no sul de Seattle, o Centro de Operações de Testes será o cerne de um programa que acabará tendo seis Dreamliners em testes no mundo todo. As 25 a 50 pessoas no centro, dependendo da necessidade, vão coordenar os horários tdos jatos e lidar com quaisquer problemas logísticos ou de manutenção que venham a ocorrer durante os voos de teste.

O Centro de Operações de Teste da Boeing: desafio duplo com 787 e 747-8

Os testes são especialmente complicados devido ao design avançado do Dreamliner. Feito sobretudo com materiais compósitos, em vez do tradicional alumínio, o jato, segundo sua publicidade, é mais leve e oferece mais economia de combustível do que seus antecessores.

Mas ainda há muita coisa desconhecida sobre os materiais compósitos e como eles reagem às condições extremas que ocorrem em voo. Em maio, os engenheiros descobriram um dano inesperado causado ao material compósito na junção das asas com a fuselagem — mais um problema dos muitos que causaram atrasos ao Dreamliner.

Enquanto os engenheiros da Boeing passavam os seis meses seguintes reparando o problema, também lidavam com outras dificuldades menores que surgiram, definidas por dirigentes da Boeing como rotineiras no desenvolvimento de uma nova aeronave.

Problemas em outras áreas da divisão de aviões comerciais aumentaram a pressão sobre o Centro de Operações de Teste. O primeiro voo de teste do 747-8 da Boeing, versão modernizada do jumbo 747 que será usada sobretudo como avião de carga, também atrasou, provavelmente até meados de janeiro. O centro de operações de Seattle vai coordenar simultaneamente os testes do Dreamliner e do 747-8.

Os programas surgem num momento em que a Boeing está reduzindo seu pessoal de testes, demitindo até 300 pessoas, como parte de um plano anunciado em janeiro para cortar 4.500 empregos na divisão de aviões comerciais. A empresa, que tem sede em Chicago, registrou prejuízo de US$ 1,56 bilhão no terceiro trimestre, devido sobretudo aos revezes em suas operações com aviões comerciais.

Uma porta-voz da Boeing disse que os programas de testes não serão afetados pelas demissões.

Executivos da Boeing visitaram centros de operações da Southwest Airlines Co., da American Airlines, que pertence à AMR Corp., e a Base McChord da Força Aérea americana em Tacoma, Estado de Washington, para ver como esses centros são estruturados, diz John Fennell, um dirigente da Boeing. A ideia, diz ele, é não só reparar problemas que o pessoal de testes pode encontrar do Círculo Ártico ao deserto do sul da Califórnia, mas também permitir soluções rápidas para confusões burocráticas.

O novo centro mostra o esforço da Boeing de racionalizar a gestão, antes bastante dispersa, dos voos de teste dos vários modelos em desenvolvimento. Até detalhes aparentemente simples, como colocar telas de segurança em volta dos motores dos jatos, eram processos complicados envolvendo várias etapas de aprovações.

"No passado", diz Janet Mueller, engenheira da Boeing que supervisiona o desenvolvimento e a administração do centro, "quem gritava mais alto conseguia as coisas mais depressa."

Agora essas questões podem ser resolvidas com um telefonema do centro de operações, ou uma conversa pessoal entre técnicos sentados lado a lado.

"Temos um centro de operações que é um ponto central de contato para informações, comunicações e resolução de problemas", diz Mueller.

Fonte: Peter Sanders (The Wall Street Journal) - Fotos: Boeing Co.

MPF/AP recomenda ao Comar que não transfira parte do terreno da Infraero em Macapá

Determinadas áreas do terreno que compõe o Aeroporto internacional de Macapá, pertencentes a União, são necessárias à garantia da segurança da aviação no local. Bairros Infraero I, Infraero II e Ilha Mirim não serão afetados pela Recomendação.

No Amapá, o Comando Militar da Aeronáutica (Comar) recebeu, dia 02 de dezembro, recomendação do Ministério Público Federal para que não transfira determinadas áreas do terreno que compõe o Aeroporto internacional de Macapá, pertencentes a União, e que são necessárias à garantia da segurança da aviação no local.

Atualmente, um estudo elaborado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) avalia a viabilidade da transferência ao Estado do Amapá, bem como ao Município de Macapá, da propriedade de áreas de terra próximas ao Aeroporto Internacional de Macapá.

Com inúmeras invasões ocorrendo ao longo dos anos, grande parte da área operacional do Aeroporto Internacional de Macapá já está comprometida, inclusive com a construção e consolidação de bairros inteiros.

A Recomendação do MPF/AP alcança três áreas menores, integrantes do patrimônio da União, denominadas pela Infraero de “H”, “I” e “G”. Desta forma, os bairros Infraero I, Infraero II e Ilha Mirim não serão afetados pela Recomendação.

Segundo o MPF/AP, as pessoas necessitadas que residem na “área H” fazem jus a moradia em local onde elas e seus familiares não corram riscos ou que proporcione perigo aos seus semelhantes que se utilizam dos serviços oferecidos pelo Aeroporto, devendo haver providências por partes das autoridades, no sentido de oferecer alternativas àquela população.

Também é considerado, na Recomendação, que a transferência da propriedade da área em questão ao Estado do Amapá e/ou ao Município de Macapá não resolverá a questão imediatamente, ocorrendo apenas uma omissão da União diante de problemas relacionados à segurança da aviação civil e ao direito à moradia das pessoas carentes residentes na referida área.

Riscos da ocupação das áreas “H”, “I” e “G”:

Segundo estudos técnicos realizados pela Infraero, as construções realizadas nas áreas “H”, “I” e “G”estão em áreas de risco, caso ocorra a queda de alguma aeronave, tendo em vista a proximidade das edificações em relação às instalações do aeroporto.

Além disso, as áreas mesmas encontram-se situadas na chamada “curva de ruído” do Aeroporto Internacional de Macapá, numa localização nociva à saúde, uma vez que nessas condições, pela proximidade da pista de pouso, é extremo o incômodo do ruído das aeronaves, capaz de acarretar problemas auditivos severos, por exemplo.

A ocupação de áreas do entorno do Aeroporto Internacional de Macapá já vem causando preocupações relativas a incidentes à aviação, uma vez que proporciona a presença de aves próximo à pista, fator extremamente preocupante, por gerar o perigo de sucção pelas turbinas das aeronaves deste tipo de animal.

A Recomendação do MPF/AP quer evitar tragédias:

Com a medida, o MPF pretende evitar que a população do Amapá presencie cenas como as ocorridas na cidade de São Paulo, em 17 de julho de 2007, quando o Airbus A320, operado pela TAM, não obteve frenagem ao fim da pista do Aeroporto Internacional de Congonhas, chocando-se contra um edifício e um posto de gasolina situados próximo à cabeceira da pista, deixando um saldo de 187 ocupantes do avião mortos, além de outras 12 vítimas situadas em terra.

A existência de uma área de escape na pista poderia ter evitado a tragédia.

Três meses depois, em 04 de novembro de 2007, também na Capital paulista, ocorreu outro grave acidente aéreo, dessa vez envolvendo uma aeronave Learjet 35, da Real Táxi Aéreo, que caiu logo após decolar do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

Pereceram no sinistro os dois tripulantes do avião e outras seis pessoas residentes em quatro casas situadas na Rua Bernardino de Sena (Bairro Casa Verde), logradouro localizado em área próxima ao aeródromo.

A Recomendação também relembra a trágica queda do avião Fokker 100, operado pela TAM, em 31 de outubro de 1996, no Bairro Jabaquara, em São Paulo/SP, área residencial distante apenas 2 Km do Aeroporto Internacional de Congonhas, local de onde a aeronave havia decolado 24 segundos antes. Noventa e nove pessoas perderam a vida, três delas em solo.

Os procuradores da República que assinam a Recomendação afirmam que as três tragédias elencadas estão diretamente relacionadas à omissão estatal em evitar concentração urbana em áreas próximas aos aeroportos, situação que se repete na cidade de Macapá.

Confira a Recomendação em www.prap.mpf.gov.br

Fonte: correaneto.com.br

Microplanador é inspirado em semente voadora

Monocóptero inspirado nas sementes da árvore maple (na mão do pesquisador) ganhou controle graças a um rotor que opera na função inversa do rotor de um helicóptero

Um grupo de estudantes da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, conseguiu replicar a capacidade de voo das sementes de uma família de árvores conhecida como maple, que desce planando até o solo.

O resultado é um veículo aéreo capaz de planar suavemente ao ser lançado de um avião, de algum local alto ou mesmo arremessado com as mãos.

O experimento, de uma aparente mera curiosidade, transformou-se em duas patentes requisitadas pela universidade, que poderão ser usadas em veículos passivos de vigilância e de monitoramento ambiental.

Microplanador

Ao dotar o pequeno veículo de um rotor de controle, o microplanador tornou-se controlável, capaz de voar de aproveitando os ganhos aerodinâmicos e de flutuação desenvolvido por milhões de anos de evolução das sementes de maple, mas com total controle.

As primeiras tentativas de replicar a capacidade de planar das sementes de maple datam de 1950. Até agora, todas essas tentativas fracassaram pela falta de controle sobre o voo dos veículos.

Evan Ulrich e seus colegas resolveram o problema da estabilidade adicionando um novo componente curvo no corpo do pequeno veículo, dando-lhe a capacidade de planar de forma controlada e transformando-o no menor veículo controlável de asa única já construído.

Queda controlada

Parte da solução para controlar o voo consistiu em separar fisicamente o problema da propulsão e da estabilidade. A semente de maple só tem que flutuar até o solo, e a gravidade lhe fornece toda a "potência" necessária para fazê-la girar e descer em um voo estável.

A asa única do microplanador é projetada para funcionar da mesma forma que a semente, fazendo uma autorrotação estável durante a descida. Mas a gravidade não lhe dá força suficiente para planar.

Para isso foi adicionada uma seção separada, contendo um propulsor que funciona como o rotor traseiro de um helicóptero - só que, ao invés de evitar a rotação, como acontece nos helicópteros, ele mantém a rotação, permitindo que o veículo plane de forma controlada.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Eric Schurr

Embraer comemora 15 anos de privatização

A Embraer comemorou com boas expectativas, nesta 2ª feira (7), o 15º aniversário de sua privatização, ocorrida em 1994, quando a empresa foi adquirida pelo grupo Bozano Simonsen e pelos fundos de pensão Previ e Sistel, por R$ 154,1 milhões (em valores atualizados). Nesse período a empresa cresceu dez vezes e acumulou um saldo positivo de aproximadamente US$ 13 bilhões na balança comercial brasileira. Segundo o vice-presidente para Assuntos Corporativos da companhia, Horácio Forjaz, apesar de enxergar o fim da crise apenas para meados de 2012, a empresa continua liderando o mercado de aeronaves de 30 a 120 assentos e tem posição consolidada no mercado, ocupando a terceira colocação entre os fabricantes de jatos comerciais do mundo.

"Depois de 15 anos podemos dizer que os avanços foram notáveis", diz. Ele destacou também que o mercado de jatos executivos está muito favorável á Embraer, que disponibiliza a família Legacy, cujo projeto custou cerca de US$ 750 milhões de dólares, mas deixou a empresa muito bem posicionada, com a oferta de um produto com espaço e conforto superiores, desempenho excelente e baixo custo operacional. "Estamos sendo muito bem sucedidos", observa. Outra aposta feita pela empresa, segundo Forjaz, é a montagem do cargueiro militar KC-390, cujo contrato para desenvolvimento do projeto foi assinado com a Força Aérea Brasileira em abril passado, no valor deR$ 3,2 bilhões.

Os dois protótipos previstos devem ficar prontos em 2015 e, sendo aprovados, a produção começa logo no ano seguinte. "Esse avião foi concebido para atender os requisitos da FAB, mas vai ocupar um nicho interessante no mercado futuramente", disse o diretor. Ele lembra o caso do Super Tucano, que foi feito para o Governo brasileiro, mas já fez carreira internacional. A empresa também negocia parcerias para fabricar o KC-390.

NOVOS MODELOS

Apesar das notícias da possível produção de novos modelos, para o mercado de aeronaves com mais de 130 assentos, que seriam lançados na próxima década, Forjaz nega que haja qualquer estudo concreto nessa direção, apesar da empresa estar sempre atenta ao movimento da concorrência. "A Embraer não deixa de examinar o que se passa á sua volta, mas temos tempo e produtos bem situados no mercado".

Para entrar no segmento de aeronaves com mais de 140 assentos, segundo Forjaz, a empresa teria que enfrentar a forte concorrência de empresas como Airbus e Boeing. "O foco é geração de novas tecnologias de propulsão de aeronaves, com motores de baixo ruído e baixo consumo. Os fabricantes estão olhando essas tecnologias, conjuntamente com a possibilidade de novos produtos, mas aguardam o que deve ocorrer nesse período de crise", finalizou.

Fonte: João Carlos de Faria (AE) via Jornal Cruzeiro do Sul

Direto do YouTube: 'Física ou montagem?'

Um homem resolve mostrar uma experiência usando fundamentos da física para fazer uma avião de papel voar. Ele posiciona dois ventiladores, coloca os aparelhos de frente a frente e liga. Com a corrente de ar formada entre os dois, o avião voa sem auxílio de ajuda. Verdade ou mentira? Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões.



Fonte: O Dia Online

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Avião sai da pista na África do Sul

Uma aeronave da SA Airlink saiu da pista do Aeroporto George, na África do Sul, na manhã desta segunda-feira (7).

Os detalhes do acidente ainda não foram revelados, mas sabe-se que o avião Embraer ERJ-135, prefixo ZS-SJW, caiu na estrada após não conseguir parar na pista do Aeroporto George (GRJ/FAGG).

O voo SA-8625 vinha da Cidade do Cabo para George, ambas cidades da África do Sul, com 30 passageiros e 3 tripulantes. Ao pousar sob chuva leve às 11:06 L (09:06Z) e tocar a pista molhada, o avião passou por cima do muro do aeroporto e parou na estrada adjacente. Sete passageiros e o primeiro oficial sofreram ferimentos leves e foram levados para um hospital local, mas logo foram liberados. O avião no entanto sofreu danos substanciais.

A companhia informou que, de acordo com o primeiro relatório, o avião aquaplanou para fora no final da pista molhada. Mais tarde, a companhia aérea informou que o primeiro oficial sofreu uma torção no tornozelo e, sete passageiros, incluindo uma criança, foram levados para um hospital por precaução. Todos os oito foram liberados no mesmo período.

A pista do Aeroporto de George tem 2.000 metros (6561 pés) de comprimento.

A SA Airlink tem sofrido pesadas críticas nos últimos meses depois de vários dos seus aviões terem se envolvido em acidentes e incidentes em aterrissagens, derrapagens na pista ou retornos para os aeroportos de origem devido a problemas técnicos.

Fontes: eyewitnessnews.co.za / Aviation Herald - Fotos: Bernard Stander

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Thunderbird 3, Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon (Block 52), da United States Air Force (USAF) Thunderbirds, na Aviation Nation 2009, na Base Aérea Nellis (LSV/KSLV), em 14 de novembro de 2009.

Foto: TVL1970 (Flickr)

Piloto abandona cabine para salvar a vida de paraquedista

Garth Greyling deixou aeronave em piloto automático após se dar conta da emergência.

Um piloto britânico recebeu uma alta condecoração de heroísmo depois de ter salvado a vida de um paraquedista pendurado em seu avião.

Gareth Greyling (foto) havia levado uma equipe de paraquedistas para saltar, durante um campeonato na Alemanha, no ano passado, quando um deles acabou preso pelo pé em uma corda, com o corpo para fora do avião.

O piloto foi avisado da emergência por controladores de voo quando estava prestes a pousar.

Ele então retornou a 7,5 mil pés de altitude, deixou a aeronave em piloto automático, foi até o paraquedista e o soltou.

Um Turbo-Islander similar ao pilotado por Greyling

Em seguida, voltou ao comando do avião e pousou sem problemas. O paraquedista aterrissou normalmente.

Por recomendação do paraquedista, o major Jeremy Denning, o piloto Greyling ganhou uma medalha de bronze da Royal Humane Society, que premia pessoas que arriscam suas vidas para salvar outras.

"Como ele pilotava um avião leve, o risco de a aeronave perder sua posição por causa do peso dos dois homens era muito grande. O avião podia mergulhar mais rápido do que eles", explicou Dick Wilkinson, da Royal Humane Society, à BBC Brasil.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Virgin Atlantic apresenta primeira nave espacial comercial

Expectativa é que dentro de três anos turistas possam ir ao espaço.

Projeto de US$ 450 milhões prevê a construção de seis naves.


A SpaceShipTwo (centro), primeira aeronave do mundo desenvolvida para transportar turistas no espaço, é acoplada no centro das duas fuselagens da nave White Knight Two, em Mojave (Califórnia).

A Virgin Atlantic apresentou nesta segunda-feira (7) a primeira nave espacial comercial para passageiros, um modelo com linhas elegantes, preta e branca, que representa uma aposta com preço alto na criação de uma industrial comercial de turismo espacial.

A empresa espera que a nave SpaceShipTwo, com asas e do tamanho de uma minivan, comece a levar turistas para a gravidade zero dentro de dois ou três anos.

"Será o começo das viagens espaciais comerciais", disse o fundador da Virgin Atlantic Airways, o bilionário Richard Branson, no lançamento da nave no deserto de Mojave, na Califórnia.

Viagem na nave SpaceShipTwo pode custar até US$200 mil

Com orçamento de US$ 450 milhões, o projeto prevê a construção de seis naves espaciais comerciais que poderão levar passageiros até uma altitude suficiente para sentirem a gravidade zero e verem a curvatura da Terra contra o pano de fundo do espaço.

Uma nave de duas quilhas chamada Eve levará a SpaceShipTwo até uma altitude de 60 mil pés (18.288 metros), onde a deixará. Então a nave disparará seus motores a jato e subirá para cerca de 104 quilômetros acima da Terra.

Concepção artística do SpaceShipTwo da Virgin Galactic (veículo na parte inferior da imagem) e como ele vai ser liberado de sua nave-mãe WhiteKnightTwo

Mais ou menos 300 candidatos a astronautas já fizeram depósitos para fazer o passeio de US$ 200 mil que inclui três dias de treinamento.

Com o tempo, a Virgin Galactic, a divisão da Virgin Atlantic que está promovendo os passeios espaciais, espera reduzir o preço das passagens para um valor competitivo comparado às viagens aéreas entre os EUA e a Austrália.

A unidade também estuda a possibilidade de oferecer viagens suborbitais entre destinos, algo que poderia reduzir o tempo de voo dos EUA para a Austrália das atuais 15 horas ou mais para cerca de 90 minutos.

Sonho

Outras potenciais utilizações comerciais das naves incluem transportar cientistas e equipamentos para pesquisas e usar a nave transportadora para lançar pequenas cargas no espaço.

As viagens espaciais comerciais são um sonho há décadas, mas o primeiro voo espacial particular pilotado, em 2004, foi a primeira prova de que a indústria poderia realizar o sonho sem a ajuda de governos, que historicamente dominam as viagens espaciais.

Mas uma explosão letal em 2007 num teste de motor de foguete ilustrou os perigos e riscos inerentes à empreitada.

O SpaceShipOne, que está exposto no Museu Nacional do Ar e do Espaço, em Washington, já fez três voos suborbitais.

"Os últimos cinco anos foram difíceis, mas finalmente chegamos", disse Branson. "Esperamos que, nas próximas décadas, dezenas ou até centenas de milhares de pessoas tenham a chance de ir para o espaço."

Um programa de dez meses de voos de teste atmosférico deve começar na terça e ser seguido por extensos voos de teste no espaço, antes de começarem os voos com passageiros, o que está previsto para acontecer em 2011 ou 2012.

A SpaceShipTwo é mostrada em construção na Scaled Composites, em Mojave, Califórnia

Fonte: Reuters via G1 - Fotos/Imagens: Reuters/Courtesy Virgin Galactic/Handout

Fluxo de passageiros cresce 13,5% na América Latina em outubro

As companhias aéreas filiadas à Associação Latino-americana de Transporte Aéreo (Alta) reportaram um aumento de 13,5% no número de passageiros transportados em outubro, comparativamente a igual período de 2008, alcançando 11,11 milhões de pessoas. Trata-se da quarta alta consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, indicando recuperação do setor.

O tráfego aéreo medido em RPKs (passageiros transportados por quilômetro) cresceu 13,2%, enquanto a oferta de assentos por quilômetro (ASK) avançou 5,2% - sempre na comparação com outubro de 2008, conforme boletim divulgado hoje (07).

Segundo a Alta, a taxa de ocupação das aeronaves atingiu 74,4%, com 5,3 pontos porcentuais de acréscimo ante o indicador de outubro do ano passado.

No acumulado do ano, a quantidade de passageiros transportados até outubro subiu 1,7% em relação ao mesmo intervalo de 2008, para 100,71 milhões. A quantidade de quilômetros pagos por passageiro avançou 1,2% entre janeiro e outubro, ao passo que a oferta de assentos subiu 3,5%. No período, a taxa de ocupação dos voos ficou em 69,9%, com baixa de 1,6 ponto porcentual em relação à taxa de janeiro-outubro de 2008.

Com relação ao transporte de cargas, as toneladas por quilômetro subiram 7,2% em outubro ante igual mês de 2008. Contudo, em dez meses viu-se uma baixa de 10,1% frente a intervalo correspondente de 2008.

Fonte: Agência Estado via Jornal do Comércio

Gol mantém taxa de ocupação acima de 71% em novembro

A empresa informou que a demanda no mercado doméstico, a taxa foi de 72,5% e no internacional de 64,6%.

A companhia aérea Gol praticamente manteve uma taxa de ocupação de aeronaves acima de 71 por cento em novembro, ao mesmo tempo em que afirmou nesta segunda-feira que obteve recuperação de preços de tarifas.

Em comunicado enviado ao mercado, a companhia informou que "o yield líquido (medida que envolve as tarifas cobradas pela empresa) de novembro já apresentou recuperação e ficou em torno de 19 centavos de real. Essa tendência de elevação de yields deverá continuar durante os próximos meses".

A empresa informou que a demanda no mercado doméstico cresceu 45,9 por cento em comparação a novembro de 2008, para 2,204 milhões de passageiros. Mas na comparação com outubro houve queda de 1,6 por cento, por conta de menor número de dias do mês passado sobre o anterior.

"Se considerarmos a demanda média diária entre os dois meses, houve um aumento de 1,7 por cento sobre outubro", disse a empresa.

No mercado internacional, a demanda cresceu 9,6 por cento ante novembro passado, apoiada em avanço do real sobre o dólar e em novos vôos. Na comparação com outubro, houve alta de 2,9 por cento "devido principalmente à continuidade do efeito da recuperação do tráfego em rotas para a Argentina e Chile, com a redução de casos da gripe H1N1 na região".

No geral, a demanda total por voos do grupo subiu 41,1 por cento em novembro sobre novembro de 2008, para 2,458 milhões de passageiros.

A taxa de ocupação em novembro do grupo ficou em 71,6 por cento em novembro ante 71,9 por cento em outubro e 56,8 por cento um ano antes. No mercado doméstico, a taxa foi de 72,5 por cento e no internacional de 64,6 por cento.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via Folha Online

TRIP lança voo para Maceió

Após anúncio na Feira das Américas deste ano, a Trip Linhas Aéreas e a Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur-AL), lançam oficialmente, nesta quarta-feira, dia 9, o voo da companhia para Maceió.

O lançamento será realizado a noite, no Foca Beer, porém a tarde, com a presença de autoridades, empresários e convidados, o governador Teotonio Vilela Filho, o secretário de Turismo, Virginio Loureiro, e do diretor de Vendas e Marketing da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula irão participara, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, de uma coletiva.

O voo para Maceió começará a operação a partir de 20 de dezembro, saindo do Rio de Janeiro, e fará a ligação com Belo Horizonte, Recife e Fernando de Noronha. “Aproveitamos uma grande oportunidade de mercado, pois temos aviões adequados para esse tipo de rota e vimos a necessidade de ampliar essa oferta para Maceió, que se mostra como excelente destino”, destaca o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

Para o secretário Virginio Loureiro, Alagoas tem muito a comemorar, pois terá novamente a ligação aérea diária com Recife, importante mercado regional, que tem conexões para destinos internacionais, como a Europa.

Fonte: Brasilturis

Índice de atrasos em voos no Brasil cai em novembro

O índice de atrasos da aviação regular no Brasil atingiu 13% em novembro, número inferior aos 13,8% registrados em outubro. Segundo a Agência Nacional de Avião Civil (Anac), os atrasos também foram menores em relação a novembro de 2008 (16,6%).

Para apurar os índices, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuárias (Infraero) considera apenas os atrasos acima de 30 minutos, entre todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal.

Entre as cinco maiores empresas aéreas brasileiras, a única que não teve redução em seus índices de atrasos foi a TAM, que enfrentou problemas em seus sistemas de reservas e de check-in. O índice foi de 15,3% em novembro, contra 14,7% em outubro.

Fonte: Priscila Trindade (Agência Estado)

TAM premia vencedor do concurso cultural Festival de Culinária Internacional

A TAM Linhas Aéreas promoveu nesta segunda-feira a final do concurso cultural ligado ao seu Festival de Culinária Internacional. O evento, realizado no Centro Universitário Senac, em São Paulo, reuniu quatro finalistas do concurso, representantes da companhia aérea e especialistas em gastronomia para o julgamento dos pratos. O júri foi composto pela chef Ana Luiza Trajano - consultora do cardápio da TAM em 2009, Adriano Capra - chefe do LSG Sky Chefs, Edna Cruz - gerente de Marketing de Diferenciação da TAM, Alan Uzan - professor de cozinha francesa do curso Cozinheiro Chefe Internacional e Zenir Dalla Costa, coordenadora do curso de extensão universitária do SENAC.

"Buscar proximidade com nossos passageiros é uma das formas de cumprirmos nosso compromisso com a excelência nos serviços, um dos três pilares de atuação da TAM. O concurso é uma forma de estimular o talento culinário de nossos clientes e de participar do cotidiano deles", afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da companhia.

Os quatro competidores prepararam suas receitas para degustação e avaliação. O vencedor foi Francisco Soares Neto, que elaborou a sobremesa Parfait de Frutas Vermelhas e foi premiado com um pacote TAM Viagens, de sete dias, com direito a acompanhante, para o destino que escolheu: Paris.

Fonte: Aviação Brasil

MAIS

A receita do "Parfait de Frutas Vermelhas"

Ingredientes

. 2 claras
. 2 xícaras de açúcar
. 1/2 caixa de morango
. 6 cerejas frescas
. 6 amoras frescas
. 6 framboesas frescas
. 1 colher de sopa de suco de limão Taiti
. 300 g de creme de leite

Modo de Fazer

Preparar uma calda em ponto de fio (114°C). Bater as claras em neve e adicionar a calda aos poucos. Deixar bater por 10 minutos. Bater as frutas junto com o suco de limão no liquidificador e coar. Adicionar as frutas aos poucos. Quando terminar de adicioná-las, bater por 20 minutos. Desligar a batedeira e misturar o creme de leite. Colocar na forma e congelar.

Fonte: Site da TAM

Grandes manobras para liberalização das conexões aéreas Japão-EUA

Avião da Japan Airlines taxeia atrás de outro da Delta, estacionado no aeroporto de Narita, no Japão

Japão e Estados Unidos se preparam para a liberalização das conexões aéreas entre os dois países, como ilustra a disputa pela Japan Airlines (JAL) entre as americanas Delta Air Lines e American Airlines, de um lado, e a All Nippon Airways (ANA), aliada a United e Continental Airlines, do outro.

Até quinta-feira, executivos japoneses e americanos se reúnem em Washington com o objetivo de obter um acordo chamado de "céu aberto", para facilitar a gestão das linhas aéreas entre Japão e Estados Unidos.

Esta possível liberalização leva as companhias a tentar uma associação para estar em melhor posição ante a competição em um mercado gigantesco, calculado em 10,2 milhões de passageiros anuais.

Atualmente, a situação é desfavorável para as companhias japonesas em consequência de antigos acordos bilaterais.

"Este desequilibro é uma das causas das dificuldades financeiras da JAL", afirma um dirigente sindical da companhia.

De fato, as empresas aéreas japonesas totalizam apenas 136 voos de passageiros semanais entre Japão e Estados Unidos (94 da JAL e 42 da concorrente ANA), enquanto as empresas americanas têm no total 296 (139 da Delta Air Lines e sua filial Northwest, 47 da United, 35 da American Airlines e 75 do grupo Continental). A isto se acrescentam 113 voos que seguem para outros destinos (110 dele operados por companhias americanas).

"Se pensarmos em alianças de companhias internacionais, a divisão é, no entanto, relativamente equitativa, já que a Star Alliance (que reúne ANA, Continental e United) cobre 31% do mercado, a Oneworld (JAL, American Airlines) 35% e a SkyTeam (que reúne Delta e Northwest, mas nenhuma empresa japonesa) 31%", destaca o diretor financeiro da American Airlines, Tom Horton.

Se um acordo "céu aberto" for assinado, todas as companhias americanas e japonesas poderiam, em tese, propor livremente voos entre os dois países dentro dos limites das capacidades aeroportuárias.

Por isto existe a vontade de associação para dividir os custos, obter uma rentabilidade maior dos voos e responder às ofensivas tarifárias da concorrência.

Fonte: AFP

Governo quer licitação de trem-bala até final de maio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reuniu nesta segunda-feira ministros da área de infraestrutura para discutir como viabilizar o projeto de construção do trem-bala brasileiro, pretende colocar o projeto em leilão na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) até o final do mês de maio, informaram fontes da Presidência da República. O empreendimento, que prevê interligar 511 quilômetros entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, ainda encontra diversas divergências dentro do governo.

Para definir pontos de discordância entre técnicos e ministros de Estado, está sendo preparado o lançamento da minuta do edital e do contrato do trem de alta velocidade (TAV) na próxima semana, além de rodadas de consulta pública e de audiências públicas para a apresentação de sugestões.

Por ora, o governo ainda precisa resolver impasses como definir que entidade arcaria com uma eventual falta de demanda de passageiros. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defende que o risco deva incidir sobre o empreendedor, mas as empresas sugerem repartir o ônus também com a União. A empresa vencedora terá concessão de 40 anos e será responsável pela construção, manutenção e prestação de serviço aos passageiros.

Além da exigência de transferência de tecnologia para o detentor da concessão, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defende a criação de uma empresa estatal para administrar o know-how de construção do transporte de alta velocidade e para elaborar o planejamento estratégico do setor, nos moldes de como atua hoje a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no setor elétrico.

Orçado em R$ 34,6 bilhões, o trem-bala não deverá ser aproveitado na Copa do Mundo de 2014. O Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estima a conclusão da obra para 2015, o que permitirá que o TAV seja disponibilizado à população apenas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Estações

O governo federal trabalha com a hipótese de construção de no mínimo oito estações no trajeto do futuro trem-bala, além de estações "sazonais" a ser ativadas para o transporte da população apenas em épocas de festividades ou feriados específicos.

Nas propostas preliminares apresentadas ao governo pela consultoria inglesa Halcrow Group estão previstas estações de passageiros na Estação da Luz, em São Paulo, e no aeroporto internacional de Guarulhos, com possibilidade ainda de terminais em Campinas, no interior paulista, no aeroporto internacional do Galeão, no centro da capital fluminense e em uma cidade no sul do Estado.

Fonte: Laryssa Borges (Terra)

NASA tenta proteger nave de reboot

Um mistério ronda as instalações da Agência Espacial Americana: por que os computadores da nave Mars Reconnaissance Orbiter reiniciam sozinhos?

Ilustração da nave orbitando Marte

Orbitando o planeta Marte desde 2006, ela envia dados a respeito da superfície para serem analisados pela equipe da NASA na Terra mas, desde o início do ano, vem alarmando os cientistas.

No dia 26 de agosto, ocorreu o mais recente – e grave – episódio de reboot. Em 23 de fevereiro, 3 de junho e 6 de agosto, eventos similares já haviam causado o desligamento das máquinas.

Os quatro reboots envolveram um aparelho chamado “computer module interface controller”, que controla qual dos dois computadores da nave entra em ação.

Embora ainda não se saiba a causa do problema, os analistas já identificaram um cenário improvável, mas possível, que poria a Mars Reconnaissance em risco. Seriam necessários dois reboots grandes, a apenas alguns minutos de intervalo um do outro e em determinado padrão para que nenhum dos computadores se lembrasse que está orbitando Marte. Ao invés disso, eles achariam que estão na base aguardando lançamento.

A NASA pretende fazer um uplink nos arquivos de proteção da nave que, por enquanto, opera em modo de segurança, realizando atividades mínimas. Na semana que vem, os cientistas iniciam procedimentos para tentar evitar danos.

Os cuidados preventivos envolvem reparar a memória flash a qual os computadores recorrem quando reiniciam. Mas há um grande risco em mexer nesses arquivos, especialmente se um reboot acontecer no meio do processo. Afinal, ninguém sabe ainda o que está causando o problema...

Fonte: Paula Rothman, de INFO Online - Imagem: NASA/JPL

Inventor amador cria luva espacial para a NASA

Peter Homer demonstra suas luvas executando tarefas no interior de uma câmara de vácuo

Desafios do século

Quando se fala em tecnologia espacial e em projetos envolvendo a NASA geralmente se imagina grandes equipes de engenheiros e cientistas super especializados, trabalhando com orçamentos na casa dos muitos milhões de dólares.

A coisa parece ganhar ainda maiores dimensões quando se fala de um projeto chamado Desafios do Século - afinal, quanto gastaria a NASA para vencer um "desafio do século"?

Homer

O gasto real da NASA foi pequeno, mas o que é mais significativo é que os astronautas do futuro poderão usar luvas projetadas por uma única pessoa. Mais especificamente, por Peter Homer, um típico norte-americano com gosto por fabricar coisas na garagem e com experiência em costurar velas de barcos.

Homer, que estava desempregado, atendeu ao chamado da NASA para o Desafio das Luvas para Astronautas (2009 Astronaut Glove Challenge) e fabricou luvas que superam as atualmente utilizadas pelos astronautas durante as caminhadas espaciais e que atendem a todas as exigências extremas para operação no espaço.

Superação

É a segunda vez que Homer ganha o prêmio. Em 2007, ele já havia embolsado US$200.000,00 ao superar concorrentes de peso e fabricar a melhor luva espacial que a NASA já havia visto, embora ainda sem todas as especificações necessárias para uma luva espacial real.

Os desafios vão ficando cada vez mais difíceis, para que o projeto seja sempre aprimorado. Agora, em 2009, Homer superou seu próprio projeto, e o de todos os seus concorrentes, e produziu uma luva espacial com maior flexibilidade e capaz de suportar maiores pressões.

Como prêmio, ele embolsou outros US$250.000,00. Ted Southern, outro norte-americano, levou US$100.000,00 pelo segundo melhor projeto.

Melhores luvas espaciais

"É notável que dois projetistas trabalhando por conta própria possam criar luvas que atendam as estritas exigências dos voos espaciais - uma tarefa que normalmente exige uma grande equipe de especialistas," afirmou Kate Mitchell, engenheira da NASA que avaliou os projetos das luvas espaciais.

Para passar pela qualificação e participarem da competição, as luvas precisavam atender a todas as exigências da NASA, já incorporadas nas luvas usadas pelos astronautas, mas deviam também superá-las em flexibilidade.

No desafio de 2007, as luvas precisavam ter apenas a camada de manutenção da pressão interna. Agora, elas deviam contar ainda com as camadas de proteção térmica e de proteção externa contra o choque de micrometeoros.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA

Cavex realizou evento portões abertos para comemorar 20 anos da base de Taubaté

O portões do Cavex ficaram abertos nesse fim de semana para comemorar o vigésimo aniversário da base de Taubaté (SP). O evento contou com exposições, com a tradicional esquadrilha da fumaça. E com uma novidade: desenhos formados, no céu, por um grupo de paraquedistas que conseguiram quebrar um recorde estadual.

Não é todo dia que dá pra ficar tão perto de uma aeronave do comando de aviação do exército. Já decolar, só mesmo na brincadeira entre pai e filha, sem tirar os pés do chão. “Já que a gente não pode voar na aeronave, a gente voa na imaginação”, falou o visitante.

Pra quem prefere terra firme também foi montada uma exposição de carros antigos, que fizeram história no automobilismo. Mas o que fez o público esticar o pescoço estava mesmo no ar: uma chuva de paraquedistas. Homens e mulheres, de espírito aventureiro, enfrentaram a lei da gravidade para elevar o astral dos espectadores. “Olhando parece fácil, mas na prática tem que ter muita coragem", disse outro visitante.

Em imagens feitas pelos próprios paraquedistas, dá pra imaginar o tamanho da adrenalina deles. Minutos em que esses profissionais se sentem como pássaros.

Os parentes do paraquedista Luiz Henrique pegaram carona no salto dele e vibraram. “É uma sensação de liberdade. É uma das coisas mais gostosa que se tem nessa vida, saltar de paraquedas”, disse.

O recorde brasileiro foi batido por 80 paraquedistas, em 2005. Mas pode ser quebrado em abril do ano que vem, quando os aventureiros devem participar do Sul Americano, nos Estados Unidos.

Fonte: VNews - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda

Azul planeja fazer oferta de ações em 2011

A companhia aérea Azul, perto de completar seu primeiro ano em operação, começa a estabelecer prazos para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ida ao mercado pode ocorrer em 2011, dependendo da melhora no cenário mundial. Os diretores da companhia aérea estiveram hoje no Rio de Janeiro para comemorar a marca de 2 milhões de pessoas transportadas. Na viagem entre Campinas (SP) e Rio, fizeram questão de fazer parte da tripulação, como comissários de bordo, ouvindo queixas e elogios. O passageiro número 2 milhões a embarcar ganhou um ano de passagens grátis com direito a um acompanhante.

A abertura de capital está nos planos da empresa desde a sua criação. Com a possibilidade, agora aprovada no Senado, de participação de grupos estrangeiros em até 49% do capital de companhias aéreas nacionais, o presidente do conselho da Azul, Pedro Janot, acredita que um possível investidor internacional poderia entrar neste processo via mercado. "No lançamento de ações podem aparecer investidores tanto nacionais quanto internacionais", diz. Ele argumenta que, neste momento, a Azul não tem interesse em vender parte do negócio de forma consolidada.

A companhia aérea vai fechar o ano com 14 aviões, mais sete chegarão no ano que vem e, até 2016, a intenção é de que a frota alcance 78 aeronaves; todas da Embraer. Segundo Pedro Janot, ainda que não haja a possibilidade de aumentar a compra de aeronaves no Brasil no próximo ano - em caso de aumento da demanda acima do esperado -, uma alternativa seria adquirir aviões de empresas estrangeiras que, por conta dos resquícios da crise, ainda estão com baixa ocupação.

Por ora, os voos domésticos são o único interesse declarado da Azul e, na impossibilidade de atuar no Aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), a empresa pretende continuar com a estratégia de desenvolver "mini hubs", ou seja, utilizar aeroportos de menor movimento para fazer a redistribuição dos voos em tempo reduzido. É isso que tem feito em Viracopos, Campinas; e que pretende aumentar no Santos Dumont, no Rio.

"Nós triplicamos o movimento em Viracopos, mas o aeroporto ainda tem muita capacidade. Agora ele pode passar a receber os voos internacionais das companhias do Oriente Médio. Com isso, poderemos redistribuir esses voos", destaca Janot.

No ano, a Azul vai crescer em torno de 10%; para 2010, a previsão aumenta para 18%. Tanto no ano que vem quanto em 2011, a empresa espera dobrar o número de passageiros. Sobre as tarifas, que tiveram quedas históricas em 2009 por conta da crise e da batalha por mercado entre Gol e TAM (que acabou levando as outras empresas a reboque), o presidente do conselho da Azul prevê que elas devam ter um aumento médio entre 10% e 20%. "No próximo ano esperamos um mercado de aviação ainda efervescente, mas com menos guerra tarifária, já melhor estabelecido", afirma Janot.

Fonte: Débora Thomé (Agência Estado) via Abril.com

Tarifas aéreas devem subir até 20% em 2010, estima Azul

Os passageiros das companhias aéreas brasileiras deverão vivenciar em 2010 um aumento médio entre 10% e 20% das tarifas cobradas pelas empresas. A estimativa foi feita pelo presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, que ressalta a tendência de um movimento de recomposição de tarifas no ano que vem, depois de passada a turbulência provocada pela crise financeira internacional, que levou as empresas brasileiras a estimular, com promoções, a demanda de passageiros.

"As promoções no ano que vem serão mais inteligentes, mais segmentadas. Os preços tendem a ter mais estabilidade, com tarifas mais altas", frisou Janot, lembrando que este ano houve, além do estímulo à demanda em um cenário de crise, uma briga entre TAM e Gol por fatias maiores de mercado.

O executivo lembrou que as companhias menores continuarão balizando suas promoções nos movimentos feitos pelas duas maiores empresas brasileiras do setor, que juntas detêm mais de 86% do mercado doméstico. Apesar da estimativa de alta nos preços, Janot ressaltou que entre 2002 e 2008 as menores tarifas se concentraram no período entre agosto e outubro de 2002 e, deflacionadas pelo IPCA, os preços atuais estão 40% abaixo dos praticados no período.

" O que vai haver no ano que vem será uma recomposição tarifária " , afirmou o executivo. O presidente da companhia deixou claro que a Azul pretende continuar estimulando promoções para clientes que comprarem passagens com pelo menos 30 dias de antecedência.

Segundo ele, nesses casos a intenção da empresa é manter as tarifas competitivas em relação aos preços cobrados pelas empresas de ônibus. O diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, citou o exemplo da passagem entre São Paulo e Recife, que sai por cerca de R$ 250 em ônibus e entre R$ 180 e R$ 190 para os clientes da Azul que compram com antecedência.

Janot revelou ainda que a empresa tem a intenção de abrir capital, possivelmente em 2011 ou 2012, quando " o mundo melhorar um bocadinho " .

" O projeto é fazer IPO (sigla inglesa para oferta pública inicial de ações) e o momento está chegando. Oxalá seja com a economia em boa situação e com os 49% aprovados no Congresso " , disse Janot, em referência ao projeto que tramita no Legislativo para permitir o aumento do limite da participação de estrangeiros em empresas aéreas dos atuais 20% para 49%.

Para este ano, o executivo espera o recebimento de mais uma aeronave E-195, para fechar o ano com 14 modelos da Embraer. A expectativa é de receber mais sete aparelhos no ano que vem, e Janot não descartou a possibilidade de elevar esse número em função da demanda e da capacidade de fornecimento.

O executivo, que participou da comemoração pelo transporte do passageiro de número 2 milhões pela empresa em menos de um ano de operação, afirmou que a expectativa é de uma frota de 56 aviões em 2013, com opções fechadas com a Embraer para até 78 aeronaves até 2016. A projeção é de que a empresa atinja o patamar de 4 milhões de passageiros transportados no ano que vem e de 8 milhões em 2011.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Ameaçada, rota Bauru-Congonhas é a 6ª maior do Brasil

Voo corre o risco de desaparecer na quinta-feira com leilão da Pantanal

Parte dos bens da Pantanal Linhas Aéreas serão leiloados na quinta-feira, 10 de dezembro. Serão vendidos seus slots (espaços de pouso e decolagem) em Congonhas.

Em Bauru existe o temor de que seja encerrada a rota do aeroporto Moussa Tobias até Congonhas. Nesta segunda, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a rota Bauru-Congonhas é a 6ª mais rentável do Brasil.

Na frente estão apenas Congonhas-Santos Dumont, Congonhas-Curitiba, Guarulhos-Curitiba, Brasília-Goiânia e Galeão-Guarulhos. Esses são dados do último estudo da Anac feito em 2008.

Entidades em Bauru se mobilizam para tentar manter os voos, como a prefeitura e a Acib (Associação Comercial e Industrial de Bauru). O secretário de desenvolvimento econômico, Antonio Mondelli Junior, afirma que vai procurar a direção da Pantanal esta semana. “São voos muito importantes para a economia de Bauru e região, milhares de pessoas seriam prejudicadas”,comenta.

Como o BOM DIA mostrou no dia 22 de janeiro, a empresa tem dívidas avaliadas em R$ 53 milhões e passa por um processo recuperação judicial.

Fonte: Reinaldo Chaves (Agência BOM DIA) - Imagem: Editoria de Arte/G1

Transporte para Copa terá R$ 8 bilhões da União

A maratona do ministro do Esporte, Orlando Silva, já começou muito antes da Olimpíada de 2016. Com a agenda lotada por compromissos, que na semana passada incluíram encontro com Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, para conversar sobre segurança, Silva deve apresentar hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as propostas para financiamento de modais de transporte nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

O governo deverá financiar esses projetos com cerca de R$ 8 bilhões do Pró-Transporte, programa de estímulo ao transporte urbano formado por recursos do FGTS. Conforme as regras do programa, o financiamento exige contrapartida de 5% do governo. Os financiamentos serão feitos em 30 anos, para veículos sobre trilhos, e 20 anos para veículos que correm sobre pneus. Muitas operações contam também com dinheiro de Estados e até recursos privados, porque eles podem ser alvo de concessões, diz Silva.

Serão um ou dois projetos de transporte por município que sediará a Copa, que esperam o aval da Presidência e últimos ajustes com as prefeituras. Restam poucas dúvidas sobre o meios de transporte nas 12 cidades.

Em São Paulo, a decisão já foi tomada para que se faça um monotrilho, ligando o aeroporto de Congonhas às estações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em Manaus, o governo local indicou sugestões de monotrilhos e corredores de ônibus especiais, os Bus Rapid Transit (BRT). Ainda faltam acertos com a prefeitura, mas o governo federal deverá financiar os dois modais, que podem se complementar.

Segundo Silva, os projetos foram escolhidos conforme a ligação direta com a Copa (conexão entre aeroporto, hotéis e estádios), o modelo mais eficiente tendo em vista os meios de transporte já existentes e o prazo para ficar pronto. Por este último motivo, ainda é dúvida a aceitação de proposta da prefeitura de Curitiba para investimentos no metrô. Obviamente, as obras para a Copa precisam ficar prontas em 2014. Algumas até antes, porque há sedes que terão jogos da Copa das Confederações, em 2013.

Segundo o ministro, a escolha dos modais não foi simples. " Houve Estado que apresentou 72 intervenções. Mas, em três anos para se fazer as obras, isso pararia a cidade. " Segundo ele, foram eliminadas todas as obras viárias para automóveis. " Queríamos inibir intervenções de transporte individual, porque a intenção era estimular o transporte coletivo de massa. " Entre os projetos aprovados estão Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), BRT, trens urbanos e metrôs.

No Distrito Federal, o coordenador do comitê organizador de Brasília na Copa, Fábio Simão, foi afastado da organização do Mundial na semana passada, por conta das complicações por que passa o governo de José Roberto Arruda. Para Orlando Silva, há poucas preocupações com os investimentos no Distrito Federal para a Copa, porque provavelmente seja a cidade onde as obras estejam em processo mais avançado. " Mas esse risco (de atraso na execução dos cronogramas) é permanente na administração brasileira, e não só do DF. Espero que não tenhamos nenhum tipo de sobressalto até a conclusão dos eventos. "

O projeto de modal de transportes no Rio poderá ser o único a ter financiamento do BNDES, e não do Pró-Transportes, porque o banco já tem projeto coordenado para os investimentos em infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016. O projeto no Rio deverá ser um BRT, ligando a Penha à Barra, que terá conexão com o aeroporto Tom Jobim.

Para os estádios da Copa, o Ministro do Esporte sustenta que o BNDES financiará até R$ 400 milhões por arena. " Isso cabe dentro do valor de R$ 7,8 mil por assento previso pela Fifa " , diz. Além desses recursos, há possibilidade de haver investimentos por meio de parcerias público-privadas, onde for viável economicamente. A meta do governo, diz o ministro, é promover obras que sejam viáveis economicamente após os eventos. " Não queremos ? elefantes brancos ? , tanto em estádios como em modais de transporte. "

Para a Olimpíada, o governo espera uma parcela maior de investimentos privados. As vilas olímpicas - que abrigarão os esportistas durante os jogos -, serão empreendimentos imobiliários privados, que depois poderão ser vendidos como moradias. Segundo ministro, o BNDES também terá uma linha de R$ 1 bilhão, no mínimo, para financiar a rede hoteleira para os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo.

É meta do governo nos eventos de 2014 e 2016 evitar os erros do Pan-Americano de 2007, quando a União teve de arcar com valor 18 vezes acima do previsto. Para evitar esse problema, o governo prepara um pacote de projetos de lei e outras mudanças regulatórias a serem enviadas ao Congresso.

Para a Copa, serão dois projetos de lei. Um deles tratará de questões tributárias, o que pode fazer com que a tributação sobre os valores dos ingressos seja reduzida e facilitar a entrada e saída de equipamentos eletrônicos da imprensa. O outro projeto deverá instituir a Lei Geral da Copa, que prevê, entre outras questões administrativas, agilidade para vistos temporários de trabalho e normas para divulgação de hinos e bandeiras.

Na Copa, ainda, o governo deverá divulgar em breve a chamada matriz de responsabilidades, com o papel de cada ente federativo, para informar à sociedade qual será o compromisso de cidades, Estados e União na Olimpíada.

Para a Rio 2016, o comitê organizador tem prazo até março para preparar essa burocracia. A mais complexa deverá ser a previsão de criação da Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio interfederativo inédito no Brasil, que arregimentará União, Estado e cidade do Rio, para melhor controle dos gastos dos jogos. " A APO terá um papel fiscalizador e gerenciador da Olimpíada " , explica o ministro.

A criação do consórcio consta da proposta de candidatura do Rio para o Comitê Olímpico Internacional, que tem orçamento de US$ 14,4 bilhões. Segundo estudo da Fundação Instituto de Administração, ligada à USP, a Olimpíada deverá gerar impacto econômico de US$ 51,1 bilhões no país, até 2027, e cerca de 120 mil empregos ao ano.

As cifras bilionárias passaram a fazer parte do mundo do Ministério do Esporte apenas recentemente. Criado em 2003, o ministério teve, em seu primeiro ano, orçamento de R$ 371 milhões apenas. Neste ano, incluindo emendas ainda em discussão, o orçamento deverá se aproximar de R$ 1,8 bilhão. Boa parte desse valor foi estimulada pelo Pan-Americano de 2007 e, agora, pela Copa e pela Olimpíada do Rio. " É a expressão mais clara de uma presença mais forte da política de esportes no país " , diz o ministro. " Os grandes eventos mundiais têm o dom de ativar a economia local em diversas cadeias produtivas, desde a siderurgia até o turismo " , comenta.

Dentro do escopo dos investimentos para os Jogos Olímpicos e para a Copa, o governo prepara um decreto a ser lançado ainda este ano para dar mais transparência à gestão de recursos financeiros no esporte, diz o ministro. Um dos projetos visa a normatizar os contratos com instituições que recebem recursos públicos. Confederações como a de tênis e a de basquete, por exemplo, recebem recursos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e passaram por gestões bastante conturbadas nos últimos anos.

Constam do orçamento público mais de R$ 200 milhões de receitas oriundas de loterias e da lei de incentivo empresarial a esportes olímpicos ou de empresas estatais. " Os recursos existem, mas a discussão agora é da gestão pública e das entidades esportivas. Na nossa visão, quem receber dinheiro público tem de ter contratos de gestão com metas e transparência " , diz o ministro

Fonte: Danilo Fariello (Valor Online) via O Globo

Azul acaba de atingir dois milhões de passageiros

A Azul acaba de atingir, neste momento, o número de dois milhões de passageiros em menos de um ano de operação. O passageiro de número dois milhões acaba de chegar ao aeroporto Santos Dumont. Ricardo Sanchez, analista de projetos, tem 30 anos e mora em Americana, São Paulo.

Esta é a primeira vez que Ricardo está voando pela Azul, com passagem marcada para às 14h30 com destino à Viracopos. Ricardo ganhou um ano de passagem grátis com direito a acompanhante para qualquer destino operado pela companhia. Para receber o cliente a companhia aérea preparou um esquema especial. Uma das atrações é uma banda de música tocando no local.

Pedro Janot, presidente da companhia, falou sobre as próximas metas. "Quebramos mais um recorde da aviação ao atingir a marca de dois milhões com menos de um ano de operação. Nossos cálculos apontam para quatro milhões de passageiros em 2010 e oito milhões em 2011", revelou. De acordo com ele, o crescimento da Azul em 2009 deve estar em torno de 10% e para 2010 na faixa dos 12% a 15%.

Gianfranco Beting, diretor de Marketing, acredita que os três milhões de passageiros devem ser alcançados em março ou abril do próximo ano. "Estamos bem animados. Não foi um ano fácil, mas é muito recompensador saber que os clientes gostam de nosso produto e serviço", afirmou durante a "festa" realizada no Santos Dumont.

A Azul fecha 2009 com 14 aeronaves e confirma mais sete para 2010. O investimento nesses novos equipamentos é de US$ 300 milhões. Como já adiantou o MERCADO & EVENTOS, os planos para 2010 são atender sete novas cidades e manter a taxa de ocupação da empresa em torno de 87%, número atual.

Ainda como plano futuro está a utilização do aeroporto de Congonhas. "Nossa intenção é ter 20 slots. Atualmente só existem slots disponíveis para fim de semana e isso não é interessante", explicou Janot. Contudo, ele fez questão de ressaltar que o objetivo da Azul vai continuar sendo os mini-hubs. "Queremos sempre os aeroportos menores, espalhados por todo o Brasil", justificou.

Fonte: Natália Strucchi (Mercado & Eventos)

United oferece voo sem escalas entre Rio de Janeiro e Washington

A United Airlines volta a operar o voo sazonal, sem escalas, entre o Rio de Janeiro e Washington. O voo será operado por um Boeing 767 e estará disponível diariamente entre os dias 18 de dezembro deste ano e 10 de janeiro de 2010.

"A remodelação interna de toda a frota de aviões Boeing 767 usados em voos internacionais está completa, o que significa que as poltronas das classes United First e United Business podem transformar-se em camas", disse Luiz Camillo, gerente de vendas da United no Brasil. "Será a primeira vez que consumidores voando do Rio de Janeiro aos Estados Unidos aproveitarão totalmente o conforto e o ambiente de descanso que caracterizam a International Premium Travel Experience, novo conceito da empresa para seus clientes dessas duas classes".

Além das novas poltronas, a remodelação inclui um novo sistema de entretenimento com múltiplas opções para o consumidor, com telas de 15,4 polegadas à disposição de cada um.

O voo sairá diariamente do aeroporto Galeão, às 23h25, chegando ao aeroporto de Dulles, em Washington, às 6h27. No sentido oposto, o voo deixa a capital norte-americana às 22h19 e chega ao Rio de Janeiro às 11h10. Esse será o terceiro voo diário da United no país. A empresa já opera serviços diários de São Paulo para Washington e Chicago.

Fonte: Mercado & Eventos

Obras do Aeroporto de Ijuí em processo de licitação

Algumas obras com as esperadas melhorias no aeroporto João Batista Bós Filho de Ijuí finalmente estão em processo de licitação pelo Governo do Estado.

Os serviços nesta fase envolvem a construção de nova casa de passageiros e calçamento da área que circunda a nova sede.

Outras etapas ainda a serem confirmadas, prevêem sinalização visual e iluminação da pista, além da ampliação e alargamento desta. Igualmente vem acontecendo tratativas da Administração Municipal com representantes de empresas privadas para a ativação de futuras linhas.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí - Mapa: ijuivirtual.com.br

Nota do Autor:

Se você tiver uma foto do Aeroporto de Ijuí, mande para nós divulgarmos.

Estacionamento eleva custo no Aeroporto Afonso Pena

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), administradora do Aeroporto Internacional Afonso Pena, reconhece que a atual capacidade do pátio de estacionamento de aeronaves impede os aviões procedentes de outras cidades de pernoitarem em Curitiba. Para a Infraero, no entanto, as 14 vagas existentes hoje atendem à demanda atual e não impedem a operação de novas rotas, “desde que não haja solicitação de pernoite”, ressalva.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados no dia 24 de novembro, o Sindicato Na­cional das Empresas Aero­viárias (Snea) apontou para a falta de pátios de estacionamento em 12 aeroportos brasileiros de cidades que sediarão a Copa do Mundo em 2014– incluindo o Afonso Pena.

“Curitiba é um dos aeroportos do Brasil em que não temos condições de pernoitar por falta de vagas no estacionamento das aeronaves. Já é um aeroporto que está pequeno para a demanda existente”, avalia o presidente do Snea, José Márcio Mollo.

Para o consultor aéreo Paulo Bittencourt Sampaio, essa limitação cria um custo adicional para as empresas. “Quando um avião não pode pernoitar nestes aeroportos, a companhia opta por rotas inviáveis e não cria um serviço eficiente, alinhado aos interesses dos passageiros”, diz.

Atualmente, o pátio de estacionamento de aeronaves do Afonso Pena possui 14 posições, divididas em pátio principal – com 6 posições com pontes de embarque – e pátio remoto – com mais 8 posições. Entre os investimentos previstos para a Copa 2014 no Afonso Pena está a ampliação do pátio de estacionamento, que possibilitará o aumento na capacidade em mais 7 posições, de acordo com a Infraero

Fonte: Gazeta do Povo - Foto: www.luizbocian.blogger.com.br

À beira de um novo caos aéreo

Investimentos em infraestrutura não acompanham crescimento do fluxo de passageiros; analistas falam em “colapso” em 2011

Aeroporto Afonso Pena: aeronaves procedentes de outras cidades não podem pernoitar no local

De janeiro a outubro deste ano, o fluxo de passageiros em voos nacionais e internacionais cresceu cerca de 10% nos principais aeroportos do país controlados pela Infraero. A movimentação de aero­­naves também aumentou na mesma proporção, com quase 200 mil pousos e decolagens. Apenas em outubro, o movimento de passageiros cresceu 33% em relação ao mesmo período de 2008. Mas o descompasso entre o crescimento nas taxas de ocupação nos voos e o ritmo dos investimentos federais na infraestrutura aeroportuária preocupa analistas do setor, que indicam a possibilidade de que o sistema volte a apresentar sinais de esgotamento nos próximos anos, semelhantes aos ocorridos no auge da crise aérea – que causou atrasos e filas nos aeroportos brasileiros entre o fim de 2006 e primeiro semestre de 2007.

Desde então, pouca coisa foi feita para solucionar o principal problema do setor: a falta de infraestrutura. “De um modo geral, as providências da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], como órgão regulador, para controlar o apagão, foram no sentido de readequar a malha aérea com o remanejamento dos voos. Nada de investimentos pesados em infraestrutura”, avalia o consultor em aviação da Multiplan, Paulo Bittencourt Sampaio.

Nem mesmo o anúncio de que o governo deve investir cerca de R$ 5 bilhões na modernização e ampliação de 16 aeroportos até 2014 – ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo – tranquiliza os agentes do setor. As reformas devem ampliar em 45% a capacidade de atendimento de passageiros nestes aeroportos – passando dos atuais 114,6 milhões para 166,8 milhões ao ano –, mas o tempo de execução dessas obras pode não acompanhar a explosão na demanda.

Com isso, os mais otimistas preveem aeroportos cheios e filas nos terminais de passageiros nos horários de pico, podendo culminar em pequenos atrasos por questões pontuais. Já os pessimistas falam em um eminente colapso do sistema, com data marcada para 2011.

“O apagão de 2007 vai ser uma brincadeira perto do que pode ocorrer nos próximos anos”, prevê Sampaio. “No curto prazo, o investimento anunciado vai contemplar apenas o que não foi feito até hoje. Estamos atrasados em duas décadas”, ressalta o diretor de Segurança de Voo e Relações Internacionais do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), comandante Carlos Camacho.

Para o professor da Escola Politécnica da UFRJ e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta), Respicio Antônio Espirito Santo, o principal problema do setor não é a carência de recursos, mas a falta de planejamento na gestão do sistema.

“Constatamos que o Brasil não planeja o setor aéreo. Falta uma diretriz estratégica. Hoje temos problemas de acesso aos aeroportos, de pátio para estacionamento das aeronaves, de pistas e terminais de passageiros. São várias prioridades e, quando só se tem prioridades, é que é o problema”, avalia.

Segundo ele, se tudo o que o governo anunciou nos últimos anos para o setor aéreo tivesse sido realmente aplicado, a situação hoje seria mais confortável.

O diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), comandante Gentis, aponta para a possibilidade de que, na falta de infraestrutura adequada para expansão do setor, os órgãos que regulam a aviação civil optem por limitar a operação de novas rotas nos aeroportos mais saturados. “No momento em que uma empresa aérea fica impedida de crescer – e este é um setor que necessita de crescimento permanente – a situação fica realmente preocupante”, afirma.

Confira: aeroportos operam além da sua capacidade

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: Alexandre Costa Nascimento (Gazeta do Povo) - Foto: Divulgação

Segundo relatório do acidente com avião da Air France sairá em 17 de dezembro

O Escritório de Pesquisas e Análise (BEA, em francês), encarregada da investigação técnica do avião da Air France que se acidentou em 1º de junho quando fazia o voo entre Rio de Janeiro e Paris, publicará seu segundo relatório em 17 de dezembro, anunciou hoje a organização.

O BEA apresentará também os avanços da investigação aos representantes das associações de vítimas do acidente, afirmou o organismo, em comunicado.

Além disso, o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, se reunirá em 12 de dezembro, no Rio de Janeiro, com o responsável da investigação, Alain Bouillard, e com as famílias das vítimas brasileiras para transmitir as mais recentes informações do acidente do Airbus A330.

No acidente com o Airbus A330, morreram os 228 ocupantes do avião operado pela companhia Air France.

Fonte: EFE via G1

Aeroporto de Bissau, Guiné-Bissau, vai ter nova torre de controle e depósito de combustível

A Agência para a Segurança e Navegação Aérea em África e Madagáscar lançou sexta-feira a primeira pedra para a construção de um novo edifício de serviços técnicos no aeroporto internacional Osvaldo Vieira na Guiné-Bissau.

A obra avaliada em 10 milhões de dólares ocorre por comemoração dos 50 anos de existência daquela agência.

No âmbito do projecto vai ser construída uma torre de controlo, um depósito de armazenamento de combustíveis e um edifício para a segurança contra incêndios.

A Agência para a Segurança e Navegação Aérea em África e Madagáscar, da qual fazem parte 18 países, controla um espaço aéreo de 16,1 milhões de quilómetros quadrados, onde estão incluídos 25 aeroportos internacionais.

A obra deverá ficar pronta até 2013.

Fonte: MacauHub