sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Air France recebe seu primeiro avião Airbus A380

Aeronave transportará 538 passageiros em três classes.

Aérea é a primeira da Europa a receber o modelo.


Pierre-Henri Gourgeon, presidente da Air France, com o primeiro Airbus A380 da empresa, em Hamburgo, na Alemanha

A Air France recebeu seu primeiro A380 nesta sexta-feira (30), em cerimônia nas instalações da Airbus em Hamburgo, na Alemanha, tornando-se a primeira companhia europeia a possuir o avião gigante.

O A380 é uma "excelente resposta para a crise econômica", disse o presidente da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, que espera economizar 15 milhões de euros a cada ano para cada A380 em serviço.

Com um A380, a Air France poderá substituir dois aviões de longo curso menores.

Assim, "para Nova York, retiraremos um Boeing 777-200 e um Airbus A340, e passaremos de cinco vôos diários a quatro", obtendo, assim, 20% de redução dos custos, explicou Gourgeon.

O A380 da Air France poderá transportar 538 passageiros em três classes: nove na primeira, 80 na executiva e 449 na classe turística. Está dotado de seis bares e oferecerá mais espaço aos passageiros de todas as categorias.

O voo comercial inaugural do aparelho, que custa cerca de US$ 330 milhões no catálogo, acontecerá no dia 20 de novembro, entre Paris e Nova York. A companhia encomendou um total de 12 aviões A380.


Fonte: France Presse via G1 - Fotos: Axel Heimken (AP) / EFE / AFP

Buscas por dois desaparecidos em acidente da FAB continua; há mergulhadores no local

A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou em nota nesta sexta-feira (30) que as buscas por dois desaparecidos do acidente da aeronave da FAB continuam na Amazônia. Nove pessoas sobreviveram e passam bem. Ao todo, 11 pessoas estavam a bordo.

Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército procura por João de Abreu Filho, funcionário da Funasa, e pelo suboficial Marcelo dos Santos Dias, ambos ainda desaparecidos. Uma equipe de buscas com equipamentos de mergulho será reforçada por barcos - já que o avião fez o pouso forçado em um rio - e contará com a colaboração de índios da região.

"A aeronave está totalmente submersa no igarapé em que o piloto tentou pousá-la e nós vamos utilizar mergulhadores para tentar localizar o C-98 e os dois ocupantes que ainda não foram localizados", afirmou Jorge Cruz Souza e Mello, comandante do 7º Comando Aéreo Regional (Comar), durante entrevista coletiva concedida em Manaus no final da tarde desta sexta.

Segundo Souza e Mello, a sobrevivência de nove dos 11 ocupantes da aeronave só foi possível graças a perícia da tripulação do C-98. "Tenho certeza que foi a competência da tripulação que possibilitou a sobrevivência de boa parte dos ocupantes. Tanto a do piloto que conduziu o pouso forçado até a equipe de mecânicos responsáveis pela abertura da aeronave na água", afirmou. O piloto está entre os sobreviventes.

Fonte: UOL Notícias

Grávida está entre sobreviventes de avião da FAB

Diretor-clínico de hospital diz que todos estão bem

O diretor-clínico Fábio Pimentel, do Hospital Reginoal do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC), disse que há uma mulher grávida entre os sobreviventes do acidente com o avião C-98, desaparecido na manhã desta quinta-feira (29) e localizado nesta sexta-feira (30) por índios. O médico diz que todos os resgatados estão aparentemente bem, mas passam por exames, como radiografias e tomografias, por precaução.

Pimentel disse que a gestante passou por um ultrassom e que o feto, de pouco mais de três meses, está bem. Mesmo com o impacto do pouso forçado, a grávida não teve sangramentos, disse o médico. Ele disse que ainda não sabia o nome da mulher.

O diretor-clínico disse que o hospital mobilizou todo o setor de emergência para receber os sobreviventes. Pimentel disse que os profissionais esperavam receber pessoas muito machucadas. Porém, os sobreviventes chegaram ao hospital sem ferimentos graves, porém, muito assustados:

- É incrível que todos estejam bem. O piloto teve muita perícia para aterrissar [no rio]. Eles só estão assustados, porque passaram por um acidente.

Os nomes dos sobreviventes divulgados pela FAB são:

1° Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga
2° Tenente José Ananias da Silva Pereira
1° Sargento Edmar Simões Lourenço
Sra. Josiléia Vanessa de Almeida
Sra. Maria das Graças Rodrigues Nobre
Sra. Maria das Dores Silva Carvalho
Sra. Marina de Almeida Lima
Sra. Diana Rodrigues Soares
Sr. Marcelo Nápoles de Melo

A equipe de funcionários da Funasa que estava no avião da seguiria de Tabatinga de barco até Atalaia do Norte, para participar da operação gota, uma campanha de vacinação do Ministério da Saúde em parceria com a FAB para áreas de difícil acesso, principalmente em áreas indígenas.

Fonte: Carolina Farias (R7) - Arte: O Globo

FAB analisa hipótese de falha técnica para acidente com avião

Condições de tempo e altura indicam que aeronave pode ter levado 16 minutos para cair

A FAB (Força Aérea Brasileira) analisa como principal hipótese para o acidente com o C-98 uma falha técnica do avião, que pode ter levado 16 minutos para cair. O avião desapareceu na manhã desta quinta-feira (29) quando partiu, com 11 pessoas a bordo, de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM) e foi localizado na manhã desta sexta-feira (30). Nove pessoas sobreviveram e duas estão desaparecidas.

Um dos coordenadores da operação de resgate do avião major-brigadeiro Souza Melo disse que as condições do tempo no momento do acidente eram boas e que não havia área de turbulência. O C-98 estava a 9.000 pés de altura (equivalente a 2.743,2 metros) e por isso Souza Melo calculou que o avião levou 16 minutos para cair. Às 9h25 de quinta, 58 minutos após decolar, a aeronave enviou o sinal de emergência. O major-brigadeiro descartou falha por parte dos pilotos.

- Em uma situação de pânico [e pela altura], pode ter levado 16 minutos para cair. Melo disse que o primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, piloto do avião tem sete anos de experiência, com 2.000 horas de voo e, com base nisso, descartou a erro humano na pilotagem. O avião pousou no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos).

O major-brigadeiro informou que o trabalho de buscas pelo técnico da Funasa, João de Abreu Filho, e pelo suboficial da FAB Marcelo dos Santos Dias acontecerão durante toda a noite. Mergulhadores e barcos realizam os trabalhos, inclusive com a ajuda de índios Matis e Marubo. Um helicóptero e o Exército também atuam nas buscas. A aeronave está no rio Ituí a aproximadamente cinco metros de profundidade, disse o major.

Todos os nove sobreviventes da aeronave foram encaminhados ao hospital Geral do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC). Em entrevista ao R7, o diretor-clínico do hospital, Fábio Pimentel, afirmou que há uma mulher grávida entre os sobreviventes do acidente.

O médico diz que todos os resgatados estão aparentemente bem, mas passam por exames, como radiografias e tomografias, por precaução.

Fonte: R7, com TV A Crítica - Arte: R7

Avião está submerso em rio, diz FAB

Resgate das vítimas foi feito por guinchos, em helicópteros.

Causas do acidente ainda não foram determinadas.





O Comando da Aeronáutica informou, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (30), que as causas do acidente com a aeronave da Força Aérea Brasileira ainda não foram determinadas.

O avião caiu na região amazônica na quinta-feira (29). No total, 11 pessoas estavam a bordo. Nove foram resgatadas e levadas para o Hospital Geral do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC).
Segundo a FAB, a prioridade é encontrar os dois desaparecidos. O avião afundou em um rio e não há previsão de quando será retirado do local. As buscas estão sendo feitas por helicópteros da FAB e por lanchas da Marinha. Índios de aldeias da região também foram mobilizados.

Índios avisaram sobre o acidente

Segundo o Comando da Aeronáutica, índios avisaram a Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre a queda de uma aeronave na região. A Funai avisou a FAB, que imediatamente mandou equipes de busca ao local.

Com as coordenadas passadas pelos índios, foi possível localizar a aeronave. Enquanto as equipes da FAB chegavam ao local, índios seguiram até o ponto do acidente.

Todos os sobreviventes estavam próximos ao avião, às margens do igarapé, em bom estado de saúde. O resgate das vítimas foi feito por meio de guinchos, em helicópteros.

Sobreviventes fazem exames e passam bem, segundo direção de hospital em Cruzeiro do Sul, no Acre

Quando o primeiro helicóptero chegou ao local, não havia condições de pouso. Uma equipe médica desceu e informou que os sobreviventes estavam em boas condições de saúde. Eles foram resgatados e enviados ao hospital.

O Comando da Aeronáutica informou que os relatos dos passageiros sobre o acidente não são precisos. Eles devem voltar a ser ouvidos pela FAB.

Sinal

Segundo o Comando da Aeronáutica, um equipamento da aeronave envia uma frequência em caso de impacto brusco. Um sinal chegou a ser captado por um satélite, mas não foi possivel determinar as coordenadas. Pouco depois, o avião submergiu e não foi captado nenhum outro sinal.

A aeronave está submersa em um igarapé, distante 150 metros de onde estavam os sobreviventes. Não há informações se houve falha no motor.

As circunstâncias do acidente serão investigadas por equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes. Ainda não foi determinado o prazo para que o relatório final sobre a queda da aeronave seja entregue, pois a prioridade é encontrar os desaparecidos.

No total, 125 pessoas e nove aeronaves estão envolvidas na operação de busca.

Tripulação experiente

Segundo o Comando da Aeronáutica, a tripulação era extremamente experiente. A experiência do piloto contribuiu muito para o sucesso do pouso de emergência e para que todos os passageiros saíssem em segurança.

A aeronave era considerada segura. Era robusta, forte e adequada para muitas missões.

Fonte: G1 - Foto: Aureo Neto / Parceiro / Agência O Globo

"Estamos felizes porque estamos vivos", diz sobrevivente

"Estamos felizes porque estamos vivos. A aeronave parou no ar e entramos em pânico, e o piloto jogou o avião pra dentro do rio." O relato é de um dos nove sobreviventes do acidente com a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) na Amazônia, dado ao chefe do Distrito Sanitário Especial Indigena do Alto Juruá, da Funasa, José Francisco Corrêa de Araújo.

Sobreviventes de acidente em hospital no Acre

O avião modelo Cessna Caravan, da FAB, que havia desaparecido na manhã de ontem (29) quando ia de Cruzeiro do Sul (AC) a Tabatinga (AM), foi encontrado por índios no meio da floresta nesta sexta-feira (30). Segundo o Comando da Aeronáutica, há nove sobreviventes que passam bem. Um dos ocupantes do avião está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Ao todo, 11 pessoas viajavam na aeronave.

Seis dos sobreviventes estão no Hospital do Juruá, na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, recebendo cuidados médicos e os outros três. todos militares, foram encaminhados a outro local. Havia ambulâncias do Samu e da Infraero em Cruzeiro do Sul aguardando a chegada dos sobreviventes no aeroporto da cidade. De acordo com informações do diretor-técnico do hospital, todos passam bem.

De acordo com informações da FAB, os sobreviventes podem seguir, ainda hoje, em um voo da Força Aérea para Tabatinga (AM) e Manaus. Mas, a pedido dos médicos, as vítimas devem permanecer no hospital até amanhã.

Os sobreviventes são três militares identificados como tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, tenente José Ananias da Silva Pereira e sargento Edmar Simões Lourenço. Os demais são civis: Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Diana Rodrigues Soares e Marcelo Nápoles de Melo.

Os outros dois ocupantes do avião ainda não encontrados são: João de Abreu Filho (técnico) e o suboficial Marcelo dos Santos Dias, segundo listas divulgadas anteriormente. Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército está no local para continuar as buscas. Uma equipe com equipamentos de mergulho será reforçada por barcos e contará com a colaboração de índios da região, diz ainda a FAB.

José Francisco que recebeu os sobreviventes no aeroporto comenta que aparentemente, todos estão bem e sem ferimentos, apenas com muitas picadas de insetos por todo o corpo, já que ficaram na floresta por mais de 24 horas. Araújo relata que todos estão em estado de choque, mas muito emocionados.

Fonte: Andréa Zílio (UOL Notícias) - Foto: G1

Quatro vítimas do acidente com avião da FAB chegam a hospital no Acre

Helicóptero da Aeronáutica pousou no Aeroporto de Cruzeiro do Sul.

Sessenta médicos foram escalados para socorrer vítimas.


O Hospital no Acre

Um helicóptero da Aeronáutica pousou no Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul (AC), às 13h15 (horário local), desta sexta-feira (30), com os primeiros quatro sobreviventes do acidente com a aeronave da Força Aéra Brasileira (FAB). Eles foram levados para o Hospital Regional do Juruá, na cidade em ambulâncias do SAMU.

Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens, desceram andando do helicóptero da FAB. Todos vestiam camisetas indicando a campanha de vacinação em que trabalhavam.

A direção da unidade hospitalar escalou os 60 médicos registrados na cidade para ajudar na prestação de socorro às vítimas. Segundo Fábio Pimentel, diretor clínico do hospital, os sobreviventes serão submetidos a uma avaliação médica completa. "Serão feitos radiografias, tomografias, ressonâncias, exames laboratoriais em todos os sobreviventes trazidos. Aparentemente, todos estão bem."

A família da técnica em enfermagem Marina de Almeida Lima, que sobreviveu à queda do avião, passou a madrugada desta sexta-feira rezando na casa da vítima, em Atalaia do Norte (AM).

A aeronave desapareceu nesta quinta-feira (29) com quatro tripulantes e sete passageiros. O avião foi encontrado por integrantes da tribo Matis em meio à Floresta Amazônica, entre as Aldeias Aurélio (da Tribo dos Matis) e Rio Novo (da Tribo dos Murugos), próximo ao Rio Ituí, afluente do Rio Javari.

Pimentel disse que os 40 médicos que atuam na unidade foram chamados para fazer plantão no Pronto-Socorro. "Ainda não sabemos ainda a gravidade das lesões."

Pimentel informou ainda que as vítimas foram retiradas do local do acidente de helicóptero e levadas para a cidade. "Por se tratar de um acidente aéreo, preventivamente, convoquei todos os profissionais da saúde para ficar aqui no PS."

Vítimas

A FAB informou nesta sexta-feira que Estavam no avião 4 militares: 1° Tenente Carlos Wagner Ottone Veiga; 2° Tenente José Ananias da Silva Pereira; Suboficial Marcelo dos Santos Dias; e 1° Sargento Edmar Simões Lourenço.

A aeronave levava também sete funcionários da Funasa: os técnicos Diana Rodrigues Soares, João de Abreu Filho, Marcelo Nápoles de Melo, Maria das Dores Silva Carvalho, Maria das Graças Rodrigues Nobre e Marina de Almeida Lima, além da enfermeira Jositéria Vanessa de Almeida.

Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tinha uma equipe no avião, são nove os sobreviventes entre as 11 pessoas que estavam a bordo.

Fonte: Glauco Araújo (G1) - Foto: Divulgação/Governo do Acre

Avião da FAB é encontrado por índios na Amazônia com nove sobreviventes

O avião C-98 da FAB (Força Aérea Brasileira), modelo Cessna Caravan, que desapareceu ontem na Amazônia foi encontrado no meio da floresta nesta sexta-feira (30). Segundo o Comando da Aeronáutica, há nove sobreviventes que passam bem. Um dos ocupantes do avião está desaparecido e há indícios de um possível óbito. Ao todo, 11 pessoas viajavam na aeronave.

Segundo nota do Comando da Aeronáutica, a aeronave foi encontrada nesta manhã por índios da tribo matis, que notificaram a Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre a descoberta. A Força Aérea agora resgata as vítimas, que estão sendo encaminhadas para o Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, no Acre.

O C-98 Caravan fez um pouso forçado no rio Ituí, afluente do rio Javari, entre as aldeias Aurélio, do povo matis, e Rio Novo, da etnia marubo. Uma aeronave C-105 Amazonas localizou o avião que estava desaparecido às 9h40, a partir das informações fornecidas pelos índios.

O avião acidentado pertence ao 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), sediado em Manaus (AM). Ele decolou de Cruzeiro do Sul (AC) por volta das 10h30 (horário de Brasília) de ontem e deveria ter chegado às 12h15 no seu destino: Tabatinga (AM). O avião transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e emitiu um sinal de emergência 58 minutos após a decolagem. Segundo a Aeronáutica, eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave.

Os sobreviventes são três militares identificados como tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, tenente José Ananias da Silva Pereira e sargento Edmar Simões Lourenço. Os demais são civis: Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Diana Rodrigues Soares e Marcelo Nápoles de Melo.

Os outros dois ocupantes do avião ainda não resgatados são: João de Abreu Filho (técnico) e o suboficial Marcelo dos Santos Dias, segundo listas divulgadas anteriormente.

Mais de cem militares participam da operação de buscas e resgates, sendo que 36 militares -entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate-, foram deslocados para a região delimitada pela FAB como provável local do acidente.

A Funasa informou que os familiares dos profissionais que estavam no avião estão recebendo assistência da prefeitura de Atalaia do Norte (AM), município onde residem. O diretor do Departamento de Saúde (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, viajou para Cruzeiro do Sul (AC) para acompanhar os trabalhos da FAB.

Segundo o secretário de Planejamento de Atalaia do Norte, João Bosco Lopes, a população indígena que mora no Vale do Javari, área do Amazonas onde desapareceu a aeronave, foi acionada para ajudar nas buscas. Nessa localidade, a única presença humana é das comunidades indígenas.

Para orientar os indígenas que se dispuseram a ajudar em Atalaia, funcionários da Funasa e da Funai estão em contato - por rádio - desde o início da manhã desta sexta com as aldeias da região.

Equipe da Funasa

A equipe que estava a bordo do avião fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas.

Em nota, o órgão afirma que os "colaboradores foram designados para ações de imunização (Operação Gota) em cerca de 3,7 mil indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias, no vale do Javari, no Amazonas".

A operação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, que levava às populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso as vacinas do calendário básico de vacinação nacional, além de vacinas específicas para povos indígenas.

Informações técnicas

Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN), que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação da empresa norte-americana Cessna, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria. A aeronave tem capacidade para até 14 passageiros e um tripulante.

Fonte: UOL Notícias (com informações da Agência Brasil)

Avião da Guarda Costeira se choca com helicóptero na Califórnia

Pelo menos nove pessoas estariam desaparecidas em razão da colisão entre um avião da Guarda Costeira com um helicóptero militar na costa sul da Califórnia nesta quinta-feira (29), disseram as autoridades.

A colisão foi comunicada às 19:10 (hora local) e ocorreu a cerca de 24 km (15 milhas) a leste de San Clemente Island, disse o porta-voz da Guarda Costeira, o contramestre Allyson Conroy.

Um piloto disse que viu uma bola de fogo perto do local do acidente, disse o porta-voz da Administração Federal de Aviação, Ian Gregor.

Segundo informações preliminares, disse Gregor, a colisão foi entre um helicóptero Bell AH-1 Cobra do Corpo de Fuzileiros Navais e um avião de transporte Lockheed C-130 Hercules da Guarda Costeira.

Havia sete pessoas no C-130 e duas no helicóptero, disse Gregor.

O porta-voz do Corpo de Fuzileiros Navais, Corporal Michael Stevens, confirmou que um helicóptero AH-1 Cobra tinha se acidentado, sem oferecer mais detalhes.

As autoridades levaram a cabo uma missão de busca e salvamento.

Fontes: AFP / www.rescate.com

Piloto passa mal e avião da Qantas faz pouso de emergência

Um copiloto da Qantas foi forçado a declarar uma emergência, quando o capitão adoeceu durante o voo de Adelaide para Perth, na Austrália.

Um porta-voz da Qantas disse que o capitão do voo QF593 passou mal e foi incapaz de continuar conduzindo o Boeing 737-800, cerca de uma hora antes da aterrissagem prevista para a manhã desta sexta-feira (30).

Ele disse que o piloto havia sofrido um pequeno problema de saúde durante o voo e uma ambulância foi chamada para aguardar sua chegada ao aeroporto. O Boeing deixou Adelaide cerca de 6h50 (hora local) e pousou em Perth às 7h30.

O copiloto foi orientado a aterrissar na pista mais longa do aeroporto. O avião teve de ser rebocado para fora da pista em direção ao terminal doméstico da Qantas.

"O primeiro-oficial, ou segundo em comando, aterrissou a aeronave em segurança", disse o porta-voz da empresa aérea.

A Qantas informou disse que tecnicamente não foi uma aterrissagem de emergência.

O piloto doente foi atendido por paramédicos e levado de ambulância para um hospital de Perth. A Qantas informou, também, que a doença do piloto não é grave.

O voo levava 110 passageiros.

O porta-voz do Australian Transport and Safety Bureau disse que está o incidente está sendo investigado, já que o capitão foi descrito como "incapacitado" durante o voo.

Fontes: AAP via Sydney Morning Herald / WA Today / Aviation Herald

Alemão que 'vivia' em Viracopos é levado para hospital



Uma assistente social da Prefeitura de Campinas e médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) retiraram o alemão Heinz Müller do Aeroporto Internacional de Viracopos à força, no fim da tarde desta quinta-feira. Müller estava no local desde o dia 16 de outubro. Ele dizia esperar uma mulher chamada Josiane Alves, moradora de Indaiatuba, motivo pelo qual disse ter vindo ao Brasil no começo do mês. "Nos conhecemos pela internet, em março deste ano", disse o alemão na terça-feira.

Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Müller foi retirado do aeroporto após empurrar pessoas no saguão. A Infraero informou que na quarta-feira uma equipe do Samu já tinha ido ao aeroporto para conversar com o alemão, que não quis sair dali. O alemão foi levado em uma ambulância pelos profissionais para o Centro de Psiquiatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Müller contou ter desembarcado no Brasil em 1º de outubro e conhecido pessoalmente no dia 3 a moça por quem diz ter se apaixonado. Após ficar cinco dias em um hotel em Indaiatuba e o restante da estada, até o dia 16, em duas pensões, ele foi encaminhado para o setor de imigração de Viracopos por uma assistente social. Müller mostrou seu passaporte, válido até 2013, e uma identificação de piloto. O alemão afirma sofrer de Mal de Parkinson.

Fonte: Agência Estado via UOL Notícias

Após buscas durante a madrugada, avião da FAB continua desaparecido na Amazônia

Avião similar ao desaparecido

Em nota na manhã desta sexta-feira (30), o Comando da Aeronáutica informa que as buscas ao avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB), desaparecido desde ontem (29) com 11 pessoas a bordo, prosseguiram durante toda a madrugada com um helicóptero do Exército e a aeronave de reconhecimento R-99, que possui um sensor para varredura térmica - mesmo modelo usado nas buscas pelo avião da Air France que caiu no oceano Atlântico no mês de maio. No entanto, não foram encontrados sinais da aeronave.

As buscas prosseguem hoje, segundo a Aeronáutica. Neste momento, sete aeronaves da FAB e uma do Exército brasileiro procuram o avião desaparecido: dois helicópteros H-60L BlackHawk, um helicóptero HM-3 Super Cougar (Exército), um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99.

A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) de ontem e deveria ter chegado às 12h15 no seu destino: Tabatinga (AM). O avião transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e emitiu um sinal de emergência 58 minutos após a decolagem. Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

"Com base nas informações do ELT (sinal de emergência) e dos últimos contatos por radar e rádio com o controle de tráfego aéreo, foi possível estabelecer uma área para início das buscas", disse a FAB, em nota.

Mais de cem militares participam da operação de resgate, sendo que 36 militares - entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate-, foram deslocados para a região, anunciou o órgão.

A Aeronáutica informa que eram boas as condições meteorológicas no horário do desaparecimento da aeronave e as mesmas prosseguem nessa situação neste momento.

Dos 11 passageiros, sete são funcionários da Funasa e quatro são militares. A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião.

Equipe da Funasa

A equipe que estava a bordo do avião fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas.

A assessoria de comunicação da Funasa em Brasília confirmou que havia técnicos do órgão dentro do avião. Em nota, o órgão afirma que os "colaboradores foram designados para ações de imunização (Operação Gota) em cerca de 3,7 mil indígenas de, aproximadamente, 40 aldeias, no vale do Javari, no Amazonas".

A operação é uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica, que levava às populações residentes em áreas rurais e indígenas de difícil acesso as vacinas do calendário básico de vacinação nacional, além de vacinas específicas para povos indígenas.

Informações técnicas

Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN), que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação norte-americana, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria. A aeronave tem capacidade para até 14 passageiros e um tripulante.

Fonte: UOL Notícias - Arte: G1 - Foto: Divulgação/FAB

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Foto do Dia

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Treinamento de formação em voo com helicópteros Mil Mi-28N da Força Aérea da Rússia, em 16 de agosto de 2009, sobre o Aeroporto Moscovo Zhukovsky (Ramenskoye)(UUBW), em Moscou Oblast, na Rússia.

Foto: Oleg V. Belyakov (Airliners.net)

Equador recebe os três aviões doados pela Venezuela

Os três aviões Mirage 50 doados pelo governo de Venezuela chegaram hoje à Base Aérea de Taura, na costa equatoriana. A operação de transferência das aeronaves foi acompanhada pelo alto-comandante da aviação venezuelana, o general Gregório Pérez.

A informação foi confirmada à ANSA pela Força Aérea Equatoriana. Os aviões foram entregues em uma cerimônia especial presidida pelo chefe do Comando de Operações Aéreas e Defesa do Equador, Alonso Espinosa.

O oficial assegurou que os aviões serão usados para operações de defesa, já que são "interceptores puros". As aeronaves, segundo Espinosa, "estão em condições de decolar em dois minutos para realizar qualquer defesa em qualquer avião que esteja voando no céu equatoriano".

O Equador aceitou a doação de seis aeronaves do mesmo modelo da Venezuela. A intenção do governo do presidente Rafael Correa é potencializar a frota de sua Força Aérea. Em dezembro, o país deverá receber as outras aeronaves.

A doação por parte da Venezuela gerou críticas devido ao fato de que os aviões foram fabricados no fim da década de 1960, apesar de já terem passado por modernizações.

Fonte: ANSA - Fotos: Carlos Ramírez (El Nacional) / EFE

TAM incluirá mais um avião na linha de Rio de Janeiro a Nova York

O diretor de Alianças e Relações Internacionais da TAM, Marcelo Varella, afirmou que a empresa vai incluir um avião Airbus A 330 para fazer a linha Rio-Nova York em alguns dias da semana. Atualmente, a rota é realizada por um Boeing 767. Varella afirmou que é provável que a rota se torne diária.

- Apostamos no Rio antes de a cidade ser escolhida para os Jogos Olímpicos, Hoje, procuramos aumentar a capacidade de operação entre o Rio e Nova York. O tesouro de se ter um slot (autorização de operação) no aeroporto John F. Kennedy tem de ser muito bem explorado - disse Varella, na terça-feira, no aeroporto de Newark , em Nova Jersey, onde a Continental anunciou sua entrada na Star Alliance, rede global de companhias aéreas em que a TAM também negocia a sua entrada.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

Diretor da TAM defende aumento de tarifas

O diretor de Alianças e Relações Internacionais da TAM, Marcelo Varella, defendeu o reajuste das tarifas aéreas da companhia, durante a cerimônia de anúncio da entrada da Continental Airlines para a Star Alliance, realizada na terça-feira no aeroporto de Newark, em Nova Jersey.

- O ano não foi muito feliz por causa da crise mundial e da gripe suína. A recuperação do setor foi forte, mas talvez haja a necessidade de aumentar um pouco as tarifas - avaliou Varella.

Em todo o mundo, as companhias aéreas estão procurando cortar custos, ainda para enfrentar a crise mundial. Nos EUA, a Southwest e a AirTran lançaram pacotes de tarifas até US$ 25 mais baratas para viagens durante o inverno americano. E a United Airlines aposentou ontem seu ultimo boeing 737, para usar aviões que consomem menos combustível.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

Pilotos violaram claramente normas da empresa, diz CEO da Delta

O executivo-chefe da Delta Air Lines Inc. disse na quinta-feira que a empresa vai avaliar o caso dos pilotos de um voo da Northwest Airlines que passou do seu destino, já que o uso de laptops na cabine do avião é uma clara violação das normas da companhia aérea.

No começo desta semana, as autoridades do setor de regulamentação aérea dos Estados Unidos revogaram a licença dos dois pilotos da Northwest, que admitiram ter perdido sua posição durante o voo de 21 de outubro porque usavam laptops e discutiam sobre a política da empresa.

Os pilotos do voo 188 da Northwest, que ia de San Diego a Minneapolis, perderam contato com controladores aéreos por mais de uma hora e passaram mais de 240 quilômetros do aeroporto de Minneapolis-St Paul, disseram autoridades da aviação.

"A melhor maneira de eu descrever o incidente a vocês é: 'nós não operamos aviões desse modo'", disse o executivo-chefe da Delta, Richard Anderson, em uma mensagem gravada a empregados da companhia. "Nós operamos profissionalmente, nós seguimos nossos procedimentos padrão nas operações ..."

Anderson acrescentou que "ter laptops abertos em uma cabine de avião foi uma clara violação de nossas regras" e disse que o incidente foi uma "anomalia".

Os pilotos disseram ao Conselho Nacional de Segurança em Transporte (NTSB, na sigla em inglês) que "perderam a noção do tempo" durante uma conversa sobre a nova escala de trabalho da tripulação. Como parte da discussão, eles usavam seus computadores pessoais, disseram autoridades.

A Delta informou ter suspendido os pilotos, identificados como Timothy Cheney e Richard Cole, enquanto espera o resultado da investigação da NTSB e de uma averiguação interna da companhia.

"Isto é de fato algo básico ao conduzir um avião: que você esteja atento e atue com profissionalismo," acrescentou Anderson na mensagem. "Aquela tripulação não fez isso e nós vamos agir em relação a isso da maneira apropriada".

A Delta se tornou a maior companhia aérea do mundo quando comprou a Northwest um ano atrás.

Fonte: Karen Jacobs e John Crawley (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Crédito tributário turbina lucro da Embraer no trimestre

A Embraer fechou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 221,9 milhões, beneficiada, segundo a empresa, "pela reversão de provisões de imposto de renda e contribuição social diferidos, como consequência da apreciação do real sobre os ativos não monetários, em especial os estoques".

Traduzindo: a empresa havia registrado pagamento de imposto diferido por conta da desvalorização no real no passado, que havia inflado o valor em reais de ativos no exterior, sem que de fato tivesse tido ganhos efetivos. Agora que o dólar recuou, ela pode reverter as provisões feitas e ativar créditos tributários.

No terceiro trimestre de 2008, a fabricante de aviões tinha registrado prejuízo líquido de R$ 39,2 milhões, sob o impacto de perdas com derivativos cambiais.

A receita líquida com vendas da fabricante de aviões totalizou R$ 2,327 bilhões no trimestre, ante os R$ 2,578 bilhões apurados entre julho e setembro de 2008, uma queda de 9,7%. Já o lucro bruto recuou 29%, para R$ 411,2 milhões, com a margem bruta caindo de 22,5% para 17,7%.

O lucro operacional diminuiu 42,2%, para R$ 162 milhões no terceiro trimestre.

No trimestre, foram entregues 57 aeronaves, incluindo 29 jatos para o setor de aviação comercial, 27 para o segmento de aviação executiva e 1 para a área de defesa. Foram 9 aviões a mais do que o total entregue no mesmo trimestre do ano passado.

No final de setembro, a carteira de pedidos firmes da empresa somava US$ 18,6 bilhões, o que representa uma queda ante os US$ 19,8 bilhões do fim de junho.

Do lado dos gastos, a empresa mencionou que houve redução de 17% nas despesas operacionais da companhia, para R$ 249,2 milhões, "refletindo os ajustes efetuados na estrutura de custos, o rígido controle das despesas e os ganhos de produtividade, principalmente por conta dos ajustes iniciados em 2008 nas estruturas de pessoal de todas as áreas e no controle de custos e gastos das mesmas".

No início deste ano, a Embraer demitiu 4,27 mil empregados, o equivalente a 20% de sua força de trabalho.

Fonte: Paula Cleto e Fernando Torres (Valor Online) via O Globo

Helicóptero da PRF sofre danos no motor e está sem uso

Aeronave só deve voltar a funcionar em dezembro

Santa Catarina deve ficar sem monitoramento e resgate feitos pelo helicóptero Bell 407, prefixo PT-YZJ (foto acima), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo menos até dezembro. A aeronave teve danos no motor, que precisou ser enviado para a fábrica nos Estados Unidos, após uma vistoria em São Paulo. Já faz dois meses que o helicóptero está quebrado, mas a expectativa é que volte a funcionar para a temporada de verão.

Enquanto a aeronave da PRF não fica pronta, as vítimas de acidentes no Estado contam com atendimento aéreo feito pela Polícia Militar (PM). De acordo com o inspetor da PRF, Leandro Andrade, viaturas e equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também fazem o resgate:

— No momento estamos inviabilizados, mas as equipes em terra, as viaturas, atendem normalmente na região da Grande Florianópolis, onde nós temos uma ambulância de resgate — disse o inspetor.

Na BR-101, no trecho duplicado, a empresa concessionária também auxilia no atendimento às vítimas de acidentes.

No Brasil, há 10 helicópteros como este. Em Santa Catarina, ele entrou em operação em 2003, e até agosto deste ano, já foram efetuadas 1.072 missões de resgate e socorro.

O helicóptero tem equipamentos necessários para fazer o transporte das vítimas e é autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atender a este tipo de ocorrência. Conta com um convênio com o Samu, que disponibiliza médicos, enfermeiros e equipamentos necessários para se tornar uma unidade de terapia intensiva (UTI) aérea.

Assista à reportagem da RBS TV

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: airfln.com.br

Memória: acidentes envolvendo aeronaves da FAB nos últimos oito anos

Nos últimos oito anos, aviões e helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em pelo menos sete acidentes. O mais recente deles aconteceu em novembro do ano passado, quando três militares morreram e outros três ficaram feridos na queda de um helicóptero na cidade de Icapuí, no interior do Ceará. A aeronave modelo H-IH fazia a rota entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza e teria tentado um pouso forçado em um campo de futebol na periferia da cidade. Um incêndio acabou matando os três militares.

Em abril de 2007, uma aeronave A-29 Super Tucano caiu quando sobrevoava Boa Vista, capital de Roraima. A queda, que teria sido causada pelo mau tempo na região, provocou a morte de um co-piloto.

Em dezembro do mesmo ano, um caça modelo AT 26 Xavante caiu em Formosa, interior de Goiás. O acidente aconteceu quando o avião se deslocava de Brasília para Petrolina, em Pernambuco. O piloto sobreviveu porque conseguiu se ejetar da aeronave antes do acidente.

Este não tinha sido o primeiro acidente com um Xavante. Em novembro de 2006, outro avião do mesmo modelo caiu em Anápolis quando fazia um treinamento de rotina. O piloto também conseguiu se ejetar e sobreviveu.

Em 2005, dois militares morreram devido a queda de um helicóptero do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Campo Grande (MS). O acidente ocorreu durante uma missão de treinamento realizada nas proximidades da pista de pouso da base aérea.

Três anos antes, três pessoas morreram e 14 ficaram feridas em um acidente com um avião Bandeirante C-95 próximo ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Em 2001, uma aeronave C-130 Hércules caiu na serra da Tiririca, em Niterói, causando a morte de nove pessoas.

Fonte: O Globo

Buscas ao avião desaparecido vão continuar durante toda a noite

As buscas ao avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) vão continuar durante toda a noite, segundo nota divulgada há pouco pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. Uma aeronave de reconhecimento, equipada com um sensor térmico, está fazendo uma varredura na região onde o Caravan mandou um sinal de emergência.

De acordo com a nota, o Salvaero, órgão da FAB que coordena as operações de busca e resgate no país, recebeu um sinal de emergência do avião que ia de Cruzeiro do Sul, no Acre, para Tabatinga, no Amazonas, 58 minutos depois da decolagem.

A FAB diz ainda que será montada uma base de operações na cidade de Cruzeiro do Sul, com a presença de 36 militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate.

O Caravan transportava 11 pessoas, quatro tripulantes e sete passageiros. O grupo iria participar de uma campanha de vacinação do Ministério da Saúde numa comunidade indígena. As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.

Fonte: Agência Brasil via 45 graus

Policiais fecham rádio pirata que interferia em aeroporto de SP

Uma rádio pirata foi fechada na manhã desta quinta-feira no Jardim Jaguaribe, em Osasco, na Grande São Paulo, durante a Operação Gênese, da Polícia Civil. De acordo com a polícia, a rádio denominada 107 FM, de frequencia 107,1 fm, interferia no tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica).

Dentro de um apartamento localizado 16° andar de um edifício do Condomínio Amazonas foram apreendidos um transmissor, um receptor de link e um computador que eram usados pela rádio.

A operação Gênese acontece em todo o Estado de São Paulo desde o início da madrugada desta quinta-feira. Segundo nota da Polícia Civil, entre os objetivos da operação estão a prisão de foragidos, apreensão de produtos piratas e máquinas caça-níqueis, cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão.

Diversos departamentos da corporação participam da operação, que se estende até as 13h desta quinta. Não foram dados detalhes sobre os casos, para não atrapalhar as investigações.

Fonte: Terra

Queda de helicóptero na selva peruana mata dois

A queda de um helicóptero hoje (29) entre as localidades de Trompeteros e Saramurona, na região de Loreto, na Amazônia peruana, deixou dois mortos e dois feridos, informaram veículos de imprensa em Lima.

Os falecidos foram identificados como Hernie Córdova, o piloto da aeronave, e Edgard Zevallos, segundo o portal de notícias Peru.com.

A aeronave era um Eurocopter Ecureuil (Esquilo) da empresa Helinka.

Na terça-feira passada, um helicóptero do Exército do Peru caiu em uma região remota do departamento (estado) de Huancavelica, no sudeste do país, após enfrentar fortes ventos, mas seus tripulantes ficaram apenas feridos.

Fonte: EFE via G1 / Rádio CPN / Tiempos De La Internet / peru.com - Atualizado às 09:13 hs de 30.10.09 com a retirada da foto.

Piloto do helicóptero da PM ganhará medalha Pedro Ernesto

Solenidade vai acontecer na Câmara dos Vereadores.

Militar estava na aeronave que pegou fogo no Morro dos Macacos.


Marcelo Vaz de Souza vai receber Medalha Pedro Ernesto

O capitão da Polícia Militar, Marcelo Vaz de Souza, que pilotava o helicóptero da Polícia Militar alvejado por traficantes no dia 17 de outubro no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, vai receber a medalha Pedro Ernesto, da Câmara de Vereadores municipal. A solenidade está marcada para o dia 06 de novembro, às 10 horas.

Na manhã de sábado (17), os helicópteros Fênix 2 e 3, da Polícia Militar, saíram para dar apoio aos policiais cercados por traficantes na favela.

Na noite anterior e durante a madrugada, segundo a polícia, mais de cem bandidos do morro São João tinham invadido o morro dos Macacos para tomar os pontos de tráfico. Os policiais encontraram fogo pesado em todas as frentes.

“Quando estávamos subindo também encontramos ali cerca de 30 a 40 bandidos que estavam descendo já da comunidade para uma fuga”, lembrou o capitão, que chegou a resgatar dois policiais feridos e estava voltando para dar reforço à operação quando o helicóptero foi atingido.

“Estávamos contornando a pedra. Era o momento em que eu tinha decisão de sair, só que infelizmente eu já saí alvejado”, contou Marcelo Vaz.

Ato de heroísmo

Para Marcelo, o ato de heroísmo ficou por conta do treinamento que recebeu e o ensinou a manter o sangue frio. “Gritando fogo, gente ferida, o outro helicóptero chamando pelo rádio, como é possível manter o sangue frio? Eu procurei me desligar daquilo e levar a máquina para o pouso”, conta o capitão, que fez operações de salvamento nas enchentes de Santa Catarina, ano passado, e, há três semanas, refez o curso de emergência em voo.

“Tenho a convicção que o Capitão Marcelo, com este ato cumpriu fielmente com o que diz o Hino da Polícia Militar sobre o que é ser policial: ‘Ser Policial é, sobretudo, uma razão de ser. É enfrentar a morte. Mostrar-se um forte, no que acontecer. Em cada pessoa encontrada, mais um amigo para defender. Em cada ação realizada, um coração pronto a agradecer”, disse a vereadora Clarissa Garotinho.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Cientista espião pode ser executado nos EUA

O cientista americano que trabalhou na Nasa e no Pentágono e foi preso por tentar espionar para Israel pode ser condenado à pena de morte nos Estados Unidos, revelam documentos obtidos nesta quinta-feira pela AFP.

Stewart David Nozette (foto), de 52 anos, é acusado de "tentar, deliberadamente, comunicar, entregar e transmitir informação sigilosa, relacionada à defesa nacional dos Estados Unidos, a um indivíduo que acreditava ser funcionário da inteligência israelense", anunciou o departamento.

Com doutorado em astronomia na Universidade de Massachusetts, Nozette trabalhou para a Casa Branca entre 1989 e 1990, e para o departamento de Energia até 1999, quando teve autorização especial para ver documentos secretos relacionados a armas nucleares.

"A pena máxima prevista" para o acusado "é a morte", destaca o governo federal nos documentos verificados pela AFP.

"As acusações são extremamente graves", afirma o governo, lembrando que Nozette "tentou passar informações secretas e muito sensíveis".

Segundo os documentos, Nozette representa "um grave risco de vazamento e, como ainda possui informações secretas, um risco sério para a segurança nacional".

Os documentos revelam ainda que Nozette pediu cerca de "dois milhões de dólares por suas atividades de espionagem".

Fonte: AFP

Explosão de asteróide na Indonésia traz dúvidas sobre a segurança do planeta

Um asteróide que explodiu sobre a Indonésia com a energia de três bombas de Hiroshima no dia 08 de outubro volta a causar medo sobre a defesa do nosso planeta contra impactos espaciais. A preocupação é maior porque cientistas não localizaram o asteróide com telescópios, e se o objeto fosse maior, poderia ter causado um desastre na região. A pedra entrou na atmosfera no sul da Indonédia, e a explosão foi ouvida por centros de monitoramento a 16 mil quilômetros do local.

Estima-se que o asteróide tinha 10 metros de comprimento, e entrou na atmosfera a uma velocidade média de 72 mil quilômetros por hora. A explosão causada por ele foi equivalente à de 50 mil toneladas de dinamite. A explosão ocorreu a aproximadamente 15 a 20 quilômetros acima do nível do mar, por isso não causou danos ao solo. Entretanto, pesquisadores afirmam que, se o objeto fosse dez metros maior, poderia facilmente ter causado enormes danos e várias mortes.

De acordo com Tim Spahr, diretor de um centro de exploração espacial em Cambridge (EUA), é inevitável que asteróides pequenos passem despercebidos. Até hoje, pouquíssimos objetos espaciais menores que 100 metros foram vistos e catalogados por astrônomos. “Uma pesquisa que encontre todos os objetos de 20 metros custaria muitos bilhões de dólares”, diz Spahr.

A bola de fogo causada pela explosão pode ser vista em um vídeo amador feito na região (abaixo). Acredita-se que um asteróide ou fragmento de cometa de 60 metros teria causado uma enorme explosão sobre a Rússia em 1908, em Tunguska. a explosão é estimada em quase 15 milhões de toneladas de TNT. [Telegraph]




Fonte: Sérgio Souza (HypeScience)

MAIS

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ILS - As três letras que faltam no aeroporto de Joinville

Chuva ou forte nevoeiro é motivo certo para o aeroporto de Joinville fechar. Quem tem de pegar avião precisa ir até Curitiba ou Navegantes. Quem tem como destino a mais populosa cidade catarinense tem de encarar uma indesejável viagem de ônibus. A situação seria diferente com três letrinhas: ILS, um equipamento que facilita os pousos em condições climáticas adversas.

O sistema que custa aproximadamente R$ 3,5 milhões – ou quase quatro dias de arrecadação de ICMS na cidade – ajudaria a viabilizar o aeroporto, diz o presidente da Acij, Carlos Schneider. O empresário diz que sem ele não adianta ampliar a pista.

Não é o que pensa a Infraero, que diz que o equipamento só vem para a cidade após a expansão da pista, que não deve ser iniciada antes de 2012. No Estado, o único aeroporto com o equipamento é o Hercílio Luz, de Florianópolis.

Segundo o coordenador técnico em pilotagem de aeronaves da Universidade Tuiuti, Marcos Galvão de Souza, o ILS permite que se tenha mais precisão na hora do pouso (veja ao lado como funciona). “É como se ele tivesse uma espécie de rampa de aproximação e o avião escorregasse por ela até a cabeceira. Há também uma linha que não deixa ele se afastar do centro da pista”, diz.

Hoje, a principal ajuda para os pilotos é o VOR. “É como uma roda de bicicleta onde os raios servem de indicação”, exemplifica Souza.

Como o pouso com ILS é mais preciso, dificilmente o piloto precisa arremeter e repetir a operação. Com o VOR a manobra é mais comum porque é necessário se aproximar mais da pista para poder vê-la. Mesmo com as diferenças, o especialista garante que os dois são seguros. “A diferença está na precisão, pois com um deles é possível chegar mais baixo para pousar em condições climáticas desfavoráveis”.

Só o perfil que é parecido

Aeroportos de cidades com perfil parecido com Joinville já estão recebendo o ILS ou têm planos para recebê-lo nos próximos anos. Em Uberlândia (MG) , uma cidade com 620 mil habitantes e um PIB de R$ 10,3 bilhões, aproximadamente o mesmo de Joinville, está recebendo o equipamento.

Uma empresa deve ser contratada no próximo mês pela Infraero para instalar o equipamento no aeroporto. A previsão é que ele esteja funcionando no final do primeiro semestre de 2010. Nos nove primeiros meses do ano passaram 399,1 mil passageiros pelo terminal, 5,7% a mais que no mesmo período do ano passado. As primeiras negociações para instalar o ILS começaram em 2007.

Outra cidade em que praticamente está definida a instalação do sistema que facilita os pousos é Londrina, que tem 500 mil habitantes e um PIB correspondente a dois terços do de Joinville.

Os terrenos onde vão ser instalados o equipamento já foram desapropriados. A próxima fase é a licitação para a compra do equipamento. A previsão é que ele seja instalado até 2011. No ano, já passaram 397,3 mil pessoas pelo aeroporto local,5,7% a mais do que em 2008.

Hora de dar o devido valor

Uma cidade com 500 mil habitantes e um PIB que beira os R$ 11 bilhões merece um aeroporto decente, certo? Era isso que deveria ocorrer em Joinville, mas não está acontecendo. A resposta é evidente: o terminal foi deixado de lado. Os problemas sempre existiram e nada foi feito. Já houve voos para Porto Alegre, Guarulhos e Rio de Janeiro e eles foram retirados. Por que? Falta de demanda. Mau tempo sempre foi problema. Só agora que isto foi percebido? Por que cidades como Uberlândia e Londrina estão ganhando o tão sonhado ILS? Não é por que são melhores do que Joinville. É porque elas estão dando valor aos seus aeroportos. Os terminais das duas cidades recebem mais do que o dobro do movimento de Joinville, e há perspectivas de crescimento. É a lógica do capitalismo: o investimento só vai onde há possibilidade de lucro. Não é um bom motivo para dar mais valor ao aeroporto de Joinville?

Fonte: Jornal A Notícia via Fórum Contato Radar - Foto: nossajoinville.com.br

Governo do PI estuda comprar aviões para voos de curta distância

O secretário de Turismo do Piauí e presidente da Comissão de Aviação Regional do Fonatur, Sílvio Leite, afirmou, durante solenidade de lançamento da IV edição da festa do Caranguejo, que o governo estuda a compra de aviões de pequeno porte para fazer ligações entre o Piauí e estados vizinhos. “Se for preciso adquirir aeronaves, há disponibilidade de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social”, afirmou Sílvio Leite.

Segundo o secretário de Turismo, duas empresas irão apresentar propostas de voos no estado. As empresas, de acordo com Silvio Leite, são a Trip e Passaredo, que hoje trabalho com aviões de pequeno porte e que são considerados ideais para explorar linhas de curta e média distância. “Desistimos da Gol e TAM para essas viagens. As empreses Trip e Passaredo vão apresentar suas propostas. No dia 25 de novembro, teremos uma reunião, onde escutaremos as necessidades dessas empresas”, disse o secretário.

Atualmente Teresina não possui voos diretos para cidades como Recife (PE), São Luís (MA) e Salvador (BA). Se a proposta apresentada por Silvio Leite sobre a malha aérea para o nordeste for aceita, o Aeroporto Petrônio Portela ganhará mais sete novos voos. Essas novas linhas ligarão não apenas a capital piauiense a outras cidades metropolitanas, mas também a outros municípios do estado, como Parnaíba, São Raimundo Nonato e Picos.

Os aviões de pequeno porte, de acordo com Silvio Leite, além de serem mais viáveis economicamente, podem pousar em aeroportos de pequeno e médio porte, como os localizados no interior do Piauí. “Esses aviões atendem as nossas necessidade”, finalizou o secretário de Turismo, afirmando que a aviação a curta e média distância é um problema da aviação nacional.

Fonte: Aline Rodrigues (Jornal O Dia) via Fórum Contato Radar

FAB: avião que sumiu na Amazônia emitiu sinal de emergência

A Força Aérea Brasileira afirmou na noite desta quinta-feira que recebeu um sinal de emergência emitido pela aeronova C-98 Caravan, que desapareceu durante viagem entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) com 11 pessoas a bordo. Segundo a FAB, o sinal foi dado 58 minutos após a decolagem.

O avião que desapareceu é semelhante ao da imagem

De acordo com o órgão, baseado nas informações dos últimos contatos e do sinal de emergência, foi possível estabelecer uma área para o início das buscas. Os trabalhos vão continuar durante a noite com naves dotadas de sensores térmicos.

A FAB informou que será montada uma base das operações na cidade de Cruzeiro do Sul. Trinta e seis militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate, foram deslocados para a localidade. Mais de cem militares participam da operação na região.

As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.

C-98 Caravan

A aeronave, que comporta de nove a 14 ocupantes, foi desenvolvida no início dos anos 80 para transporte de pequenas cargas e passageiros em curtas distâncias. No Brasil, é utilizada desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e de evacuação aeromédica.

O modelo opera com sucesso na região Amazônica, devido a sua robustez e simplicidade. A aeronave é usada pelo Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), o Esquadrão Cobra, sediado na Base Aérea de Manaus.

Fonte: Terra - Foto: FAB

Associação de vítimas de voo da TAM descarta culpa de pilotos

Segundo relatório da Aeronáutica, aceleradores estavam em posição errada; acidente matou 199 em 2007

A Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do voo TAM JJ 3054 (Afavitam) se mostrou surpresa com a conclusão do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre o acidente, revelada pelo Estado nesta terça-feira, 27. Segundo o documento, oito fatores contribuíram para a tragédia. Simulações do maior desastre aéreo do País feita pelo órgão indicaram posição errada de manetes (aceleradores) durante a aterrissagem e revelam falhas no sistema de alerta da aeronave. "Não acreditamos na culpabilidade dos pilotos, porque não há provas (...) e os outros fatores do acidente?", indagou Roberto Gomes, assessor de imprensa da Afavitam, ao estadao.com.br.

"Os pilotos fazem parte das 199 estrelas que estavam no voo. Eles eram dois profissionais", acrescenta ele, que teve seu irmão morto na tragédia. Como os manetes se encontrava muito destruído pelo fogo e pelo impacto da queda, não foi possível determinar com 100% de certeza em que posição as alavancas de potência estavam no momento em que o Airbus A320 varou a pista do Aeroporto de Congonhas.

O relatório ainda não foi oficialmente divulgado. O Setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o texto está em fase final de elaboração e deve ser concluído este ano. "A coisa que os familiares mais querem agora é o resultado do relatório da Cenipa", finalizou Gomes.

PRINCIPAL HIPÓTESE

Como o único indicativo de que os pilotos deixaram os manetes fora da posição recomendada - um na posição de aceleração e a outro em frenagem - veio da caixa-preta, o Cenipa resolveu estudar as duas hipóteses mais prováveis: falha no sistema de controle de potência do jato, que teria transmitido ao motor informação diferente da que indicava o manete, ou um erro dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco. A segunda hipótese, diz o Cenipa, é a mais provável "uma vez que é elevada a improbabilidade estatística de falha no sistema de acionamento" dos manetes.

OS OITO FATORES CONTRIBUINTES

Instrução: A formação teórica dos pilotos usava exclusivamente simulações em computador, o que não garantia a boa formação individual de cada um. Além disso, a formação do copiloto, Henrique Stefanini di Sacco, contemplou apenas um determinado tipo de certificação, que se mostrou insuficiente para enfrentar a situação. Havia a percepção entre os tripulantes, aliás, que o treinamento vinha sendo abreviado.

Coordenação de cabine: O monitoramento do voo não se mostrou adequado, uma vez que a tripulação não percebia o que acontecia, o que impediu correções.

Pouca experiência do piloto: Apesar de sua larga experiência em grandes jatos comerciais, Di Sacco tinha apenas 200 horas de voo em jatos A320.

Supervisão gerencial: A companhia aérea permitiu que a tripulação fosse composta por dois comandantes, mas Di Sacco havia realizado só um treinamento específico. A falta de coordenação entre os setores da empresa - especialmente Operações e Treinamento - levou a falhas na formação dos pilotos.

Falta de percepção: A configuração e o funcionamento dos manetes não ajudaram os pilotos na identificação de dificuldades. E essa situação foi agravada pela falta de um alarme para indicar o erro na posição do instrumento.

Perda de consciência situacional: Surgiu como consequência da falta de percepção dos pilotos. A automação da aeronave também não ofereceu aos tripulantes sinais de perigo.

Regulação: Embora a Anac proibisse a operação com reverso (freio aerodinâmico) inoperante, a exigência só foi normatizada em 2008. Isso impediria o pouso com pista molhada.

Projeto: Ficou constatado que é possível possível pousar com os manetes do A320 em posições distintas, sem que nenhum dispositivo alerte os pilotos.

Fonte: estadao.com.br (com Bruno Tavares e Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo) - Foto: Eugênio Goulart/AE

Nota do Autor:

Incrível como as coisas não mudam neste país. A culpa é sempre do mordomo, ou melhor, dos pilotos. Estão mortos mesmo, não é? Empresa aérea, empresa fabricante da aeronave, Infraero... Esses pobres inocentes são apenas vítimas da imprensa e de alguns especialistas mal intencionados... Lamentável!

PF culpa somente pilotos no acidente da TAM em 2007

Para polícia, se manetes não tivessem sido colocados na posição errada, os 199 passageiros estariam vivos

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tragédia com o voo 3054 da TAM atribui taxativamente aos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco as responsabilidades sobre o acidente que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. "Não vislumbrou essa autoridade policial responsabilidade outra que não da tripulação na ocorrência do sinistro. Isso porque o acidente não teria ocorrido se não tivessem os manetes sido operados de forma incorreta", diz o documento, de 70 páginas, subscrito pelo delegado Ricardo Sancovich, da Delegacia de Defesa Institucional (Drex).

As conclusões da PF se baseiam nos depoimentos de 39 testemunhas - entre funcionários e autoridades do setor aéreo - ouvidas ao longo de dois anos e dois meses de investigação. Também tomam por base os cinco laudos produzidos por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, que apontaram como fator determinante para a tragédia "a operação incorreta dos manetes por parte da tripulação".

Assim como o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), cujo caráter é exclusivamente preventivo, os peritos federais afastaram a possibilidade de quebra nas engrenagens que compõem as alavancas de aceleração do avião. "Os motivos que ocasionaram o manuseio equivocado dos manetes não puderam ser determinados", diz o relatório.

O delegado concluiu ainda que os pilotos da TAM sabiam e sabem como pousar modelos A320, mesmo com um dos reversos inoperante. E que, embora as condições da pista de Congonhas estivessem longe da ideal, não foram determinantes para a tragédia. "Ausente o nexo causal, não há como se imputar responsabilidade criminal a quem não deu causa ao evento", diz o texto. A investigação não afeta o processo de indenizações, que corre na esfera cível.

Fonte: Agência Estado (com O Estado de S.Paulo)

Busca de avião da FAB é feita com mesmo modelo usado para achar Airbus

C-98 Caravan decolou de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM), mas não chegou ao destino

As buscas pelo avião da FAB (Força Aérea Brasileira) desaparecido na manhã desta quinta-feira (29) quando partiu de Cruzeiro do Sul (AC) continuarão mesmo após anoitecer na região. Uma aeronave R-99 do mesmo modelo usado nas buscas dos destroços Airbus da Air France, desaparecido no oceano Atlântico em maio deste ano, será usado para localizar o avião da FAB na região amazônica. Esse avião consegue fazer localizações por meio do calor e de metais, por exemplo.

A aeronave leva 11 pessoas entre tripulantes e passageiros, que são funcionários da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), órgão do Ministério da Saúde.

O avião, um C-98 Caravan, decolou às 8h30 (horário local) e deveria pousar às 10h15 em Tabatinga (AM) levando um enfermeiro e seis técnicos de enfermagem da Funasa. Eles seguiriam de Tabatinga até Atalaia do Norte de barco para participar de uma campanha de vacinação do ministério em áreas de difícil acesso.

Até o anoitecer na região de buscas, por volta das 18h (20h em Brasília), as buscas são feitas por uma aeronave C-105 Amazonas, que decolou de Manaus com dois médicos, dois enfermeiros, além de 32 militares da equipe de resgate.

Dois helicópteros H-60 estão realizando voos na região para tentar localizar algum sinal do avião. A FAB montará uma base de operações de buscas na cidade de Cruzeiro do Sul (AC).

O C-98 Caravan foi fabricado pela Cessna nos EUA, como informa o site da FAB. Trata-se de um avião que começou a ser desenvolvido no início dos anos 1980 para transporte de pequenas cargas e passageiros em distâncias curtas.

A velocidade máxima é de 341 km/h e pode transportar um piloto e levar de nove a 14 pessoas. Vazio ele pesa 1.748 kg e pode carregar até pouco menos de duas toneladas e voar com 3.630 de carga máxima.

No Brasil é utilizado desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e para transporte médico na região amazônica.

Fonte e arte: R7

Avião desaparecido na Amazônia transportava técnicos da Funasa; havia 11 a bordo

O avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) que desapareceu na manhã desta quinta-feira (29) na Amazônia, entre os municípios de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), transportava técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). De acordo com informações da Infraero de Cruzeiro do Sul (AC) e da FAB, havia 11 pessoas a bordo, sendo sete da Funasa e quatro militares. A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião.

A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília). A aeronave desaparecida deveria ter chegado às 12h15 (horário de Brasília), mas, até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

A equipe fazia o trabalho de vacinação em aldeias indígenas do vale do Javari, no extremo oeste do Estado do Amazonas. A informação é do administrador regional do Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Juruá, Paulo Roberto Rodrigues da Silva, e posteriormente foi confirmada pela FAB.

A assessoria de comunicação da Funasa em Brasília confirmou que havia técnicos do órgão dentro do avião e deve divulgar uma nota oficial sobre o caso.

De acordo com as últimas informações da FAB, dois helicópteros H-60 Blackhawk realizam voos de busca na região, e um avião C-105 Amazonas decolou de Manaus com dois médicos, dois enfermeiros, além de 32 militares da equipe de resgate. Uma aeronave de reconhecimento R-99 apoiará os trabalhos de busca - o mesmo modelo trabalhou no resgate dos destroços e vítimas do acidente do voo 447 da Air France.

O R-99 é equipado com um radar capaz de fornecer imagens eletrônicas sobre alvos em solo mesmo estando a altitudes elevadas. É utilizado em missões de resgate e em tarefas de inteligência como localização de pistas de pouso clandestinas. O radar é considerado pelos especialistas como um dos aviões-radares mais modernos do mundo.

A base de operações de busca será montada em Cruzeiro do Sul. O resgate deverá continuar mesmo após o anoitecer e será retomado na manhã desta sexta-feira (30).

Informações técnicas

Além de ser utilizado no transporte de cargas, o Caravan é bastante usado pela FAB no transporte de equipes médicas em missões do Correio Aéreo Nacional (CAN) que leva atendimento de saúde a comunidades isoladas da Amazônia. O avião é usado pela Força Aérea desde 1987.

A velocidade máxima que o C-98 Caravan pode chegar é 341 km/h. A aeronave, de fabricação norte-americana, possui 15,88 m de envergadura e 11,46 m de comprimento. O avião é utilizado no Brasil, Estados Unidos, Bolívia e Libéria.

Fonte: UOL Notícias - Arte: UOL

Motor único em avião desaparecido aumenta vulnerabilidade, afirmam especialistas

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Com apenas um motor, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), C-98 Caravan, que desapareceu com 11 pessoas a bordo nesta quinta-feira (29) na Amazônia, é bastante vulnerável. A opinião é compartilhada por dois especialistas ouvidos pelo UOL Notícias.

"Na aviação, a gente brinca dizendo que quem tem um motor, na realidade não tem nenhum, porque se ele dá pane você será obrigado a fazer um pouso forçado", diz o primeiro tenente da FAB, Paulo Paiva, que tem mais de 800 horas de voo no Caravan. "O Caravan é uma aeronave muito simples. Tem todos os equipamentos de navegação que um avião precisa, mas sem supérfluos", explica.

A vulnerabilidade da aeronave de pequeno porte também foi citada pelo professor de aeronáutica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cláudio Scherer. "Por ser turbo-hélice, isso lhe confere uma confiabilidade muito grande, mas como só existe um motor, se houver uma pane no ar, o piloto não tem muito o que fazer senão tentar um pouso forçado", afirma.

A Força Aérea ainda não confirma a queda do avião, e as buscas devem continuar na região mesmo após o anoitecer e serão retomadas na manhã desta sexta-feira (30).

Paulo Paiva ressalta, entretanto, que o Caravan é uma das aeronaves mais confiáveis da FAB. "É uma aeronave robusta e tem uma capacidade incrível de pousar e decolar em pistas não-pavimentadas. Por isso mesmo ela é muito utilizada na Amazônia, onde as pistas são, quase sempre, precárias. Voei nele durante cinco anos e, que eu me lembre, nunca tive uma pane", diz.

Dos ocupantes da aeronave, sete eram da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e quatro militares - de acordo com a Infraero de Cruzeiro do Sul (AC). A aeronave decolou de Cruzeiro do Sul por volta das 10h30 (horário de Brasília) e deveria ter chegado às 12h15 em Tabatinga (AM). Até o momento, não há informações sobre seu paradeiro.

Fonte: UOL Notícias - Imagem: Editoria de Arte/R7

Rota de avião da FAB desaparecido é 'complicada', dizem pilotos

Mata é fechada e não há área para pouso de emergência, afirmam.

Monomotor desapareceu nesta quinta (29) entre o Acre e o Amazonas.


A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.

A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.

A FAB informou que dois helicópteros e um avião participam das buscas.

O comandante Renato Nascimento, ex-piloto da FAB, hoje na aviação civil, conta que a rota é pouco usada por ter poucos recursos. “Ali não tem nada, só árvore e rio. Não tem pista, não tem apoio, não tem radar. É uma das áreas mais carentes e isoladas do país”, afirma.

Nascimento já voou diversas vezes entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, como parte da equipe de busca e resgate da Força Aérea na região. Ele explica como são feitas essas operações. “Geralmente, quando o piloto deixa de se comunicar com a torre, nós já deduzimos que houve algum problema. A busca é feita a partir das informações do plano de voo, seguindo a rota”, conta o piloto.

Segundo ele a visibilidade na região é ruim, uma vez que a floresta é muito densa. “Há árvores ali de 30, 40 metros. Não dá para ver o chão.”

O secretário de segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, diz que esse tipo de avião voa baixo, no máximo 10 mil pés, contra 37 mil pés dos aviões comerciais comuns.

"O avião é bom, mas é monomotor, ou seja, no caso de um falhar não tem outro para socorrer. Mas é um avião forte, duro, é bom avião. E a FAB voa sempre com manutenção em dia, a área militar é muito disciplinada e os pilotos muito experientes", disse o comandante, afirmando que a hipótese mais provável é de um problema técnico imprevisível.

O comandante afirmou ainda que a região é "complicada". "Tem árvores altíssimas, de copas imensas. A rota deve estar sendo refeita pelos aviões. O serviço de busca e salvamento da FAB é altamente qualificado, mas a região é complicada."

De acordo com o gerente da Aerobran Taxi Aéreo, Cleison Taumaturgo, a empresa utiliza muito a rota entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga. "A região é de mato fechado, de conservação ambiental, e tem muitas dificuldades. o trajeto não tem apoio. Se precisar pousar, tem que ser nas árvores."

Cleison afirmou que o fato de a aeronave ter a asa alta pode ajudar. "No caso de falha do motor, a asa alta ajuda o avião a plainar e diminui o peso que vai cair nas árvores."

Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1) - Arte: G1