quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Boeing expõe pela 1ª vez jato conversível para cargueiro

Avião pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de 8 horas

A Boeing Business Jets mostra pela primeira vez em uma feira o BBJ Convertible, um jato de passageiros que pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de oito horas, segundo a fabricante americana.

O primeiro modelo deste tipo foi entregue para a Peregrine Point LLC em outubro de 2007, antes mesmo do anúncio oficial de lançamento no último mês de maio. Na convenção anual de negócios de aviação dos Estados Unidos, a aeronave é mostrada na configuração de passageiros.

De acordo com a Boeing, o BBJ Convertible é indicado para órgãos do governo ou corporações, que podem utilizar o avião multiuso para transportar executivos e personalidades, ou tropas e doações para regiões afetadas por desastres.

A autonomia da aeronave, que tem seis tanques auxiliares de combustível, é de até 10 mil km na configuração de passageiros. Já como cargueiro pode levar 18 toneladas por cerca de 5 mil km ou 10 toneladas por 9 mil km.

A Boeing já entregou quatro BBJs até o momento e pretende finalizar mais quatro deles até o final do ano. Os pedidos registrado para o modelo são de 147.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Boeing

Criança morre em avião no aeroporto de Cumbica

Segundo a Ocean Air, ela tinha câncer em estado terminal.

Avião taxiava na pista quando criança passou mal; partida foi cancelada.




Uma criança de 3 anos morreu na manhã desta quarta-feira (14) dentro de um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea Ocean Air, o menino estava em estado terminal de câncer.

A criança fazia tratamento contra a doença em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. De acordo com a empresa, o menino e o pai embarcaram no voo 6125 que sairia às 9h15 para Juazeiro do Norte, no Ceará, com conexão em Brasília, e se sentaram nas últimas poltronas.

Quando o avião taxiava na pista, os comissários perceberam que a criança se debatia na poltrona, e a partida foi cancelada. A equipe médica do aeroporto foi chamada, mas segundo a Ocean Air, o pai não deixou que ninguém se aproximasse e queria seguir no voo.

A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo seguiu viagem após a saída dos dois.

Segundo a assessoria de imprensa da Ocean Air, a companhia possui documentação médica que comprova o estado terminal do menino.

A Infraero informou que acompanha o caso, e que os voos do aeroporto não foram afetados. Até por volta das 12h40, o caso ainda não havia sido registrado na delegacia da Polícia Civil no aeroporto.

Fonte: G1

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Saiba mais: Relembrando o acidente com o Boeing da China Airlines

Avião de Taiwan explode no Japão; passageiros fogem



Turistas fugiram pelas rampas de emergência momentos antes de o avião em que estavam explodir e pegar fogo, na segunda-feira, minutos depois pousarem no balneário de Okinawa, no sul do Japão.

O motor esquerdo do Being 737-800 da China Airlines, de Taiwan, explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, procedente de Taipé (capital de Taiwan). O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam, segundo autoridades e testemunhas.

"Vi vários passageiros deixarem o avião usando uma rampa. Cerca de um minuto depois, ouvi o som de uma explosão - foi uma grande explosão", disse Tadahiro Hasuo à TV NHK, acrescentando que, passando de táxi perto do aeroporto, chegou a sentir o calor da explosão.

Um vídeo feito por uma testemunha mostrou passageiros escorregando por duas rampas no lado direito do avião, enquanto as chamas e a fumaça tomavam conta do lado esquerdo.

Depois que o fogo foi controlado, os restos calcinados do aparelho permaneceram na pista perto do terminal. O nariz ficou caído de um lado, enquanto a cauda - pintada com um botão de ameixeira, logotipo da empresa - ficou intacta no outro. Entre as duas partes, era possível ver o resto do interior, onde estava tudo preto de fuligem, e grande parte do teto da cabine havia desaparecido.

As investigações preliminares indicam que um vazamento de combustível provocou o incêndio.

"Não temos informação que indique que o acidente foi ligado ao terrorismo. Há uma possibilidade de o motor explodir e pegar fogo devido a um vazamento de combustível", disse um policial em Naha, capital de Okinawa, à Reuters.

Um aeroviário ficou ferido, segundo a agência de notícias Kyodo.

A empresa disse que o avião, com 157 passageiros e oito tripulantes, havia acabado de passar pela manutenção.

"Tudo funcionava segundo o procedimento normal, não havia nada errado durante o vôo", disse Johnson Sun, assessor de imprensa da China Airlines.

A companhia tem um histórico problemático, com quatro acidentes fatais nos últimos 13 anos, inclusive a queda de um avião na cidade japonesa de Nagoya, em 1994, que matou 264 pessoas.

As praias de Okinawa são muito procuradas por veranistas de várias partes da Ásia, especialmente nos últimos anos, com a redução das restrições japonesas a vistos.

O Departamento de Aviação Civil de Taiwan anunciou o envio de três representantes e de funcionários da China Airlines a Okinawa para investigar a causa do acidente. Os motores do avião haviam sido fabricados pela CFM International, joint venture entre a General Electric e a Snecma (unidade da Safran), segundo uma fonte do Ministério dos Transportes do Japão, que ressalvou ser cedo para atribuir o acidente a uma falha do motor.

Fonte: Teruaki Ueno (Reuters) via Estadão (com reportagem adicional de Isabel Reynolds e Leika Kihara em Tóquio e Ralph Jennings em Taipé)

Ficha técnica:

Data do acidente: 20.08.2007
Hora: 10:33
Tipo: Boeing 737-809
Operador: China Airlines
Prefixo: B-18616
msn: 30175/1182
Primeiro voo: 2002
Total de horas de voo: 13664
Motores: 2 CFMI CFM56-7B26
Tripulação: 8
Passageiros: 157
Danos ao avião: Destruído
Localização: Aeroporto Naha (OKA), Okinawa, Japão
Fase: Aterrissagem (LDG)
Natureza: Voo regular internacional de passageiros
Aeroporto de partida: Aeroporto Internacional Chiang Kai Shek (TPE/RCTP), Taipei, Taiwan
Aeroporto de Destino: Aeroporto Naha (OKA/Roah), Okinawa, Japão
Número do voo: 120

Foto do Dia

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Em 31 de agosto de 2007, o Boeing 737-809, prefixo B-18616, da China Airlines procedente de Taipé (capital de Taiwan), explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, no Japão. O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam. Acima, o que restou do avião.

Foto: Kinsan (Airliners.net)

Serviço da Lufthansa envia tweets durante voos

O serviço oferece dados de partida e chegada que ajudam a informar amigos e parentes se o voo está atrasado

A companhia aérea Lufthansa criou um novo serviço gratuito que envia informações sobre voos direto para o Twitter ou Facebook dos passageiros, o MySkyStatus (http://myskystatus.com/).

Os passageiros da Lufthansa e de companhias aéreas de todo o mundo, incluindo as brasileiras Tam e Gol, devem informar a empresa pela qual vão voar, a data e número do voo ou aeroportos de saída e chegada.

Ao concluir o cadastro, o viajante escolhe se quer publicar as informações no Facebook ou no Twitter, com a opção de atualizações apenas na decolagem e aterrissagem ou durante todo o vôo.

Durante a viagem, o MySkyStatus informa a localização do passageiro em um link que leva a um mapa do Google Maps. As informações de partida e chegada também ajudam a informar amigos e parentes se o voo estiver atrasado.

Fonte: Zumo Notícias via Terra

Chineses querem fabricar avião para competir com Boeing e Airbus

O governo chinês trabalha em um avião de passageiros para uso comercial para fazer frente às aeronaves produzidas por Boeing e Airbus. Segundo a edição desta terça-feira do jornal americano USA Today, o modelo C919 ainda é um protótipo e não deve fazer seu voo inaugural antes de 2014 e sua estreia comercial antes de 2016.

Contudo, segundo o jornal, os chineses disseram que o C919 é superior aos jatos Boeing 737 e Airbus A320, seus prováveis concorrentes. Segundo o chefe de vendas da Commercial Aircraft Corp. of China, a aeronave dos asiáticos consumirá entre 12% e 15% menos combustível que a concorrência.

A fabricante chinesa também afirmou que o C919 custará menos que US$ 50 milhões, preço médio que Boeing e Airbus vendem suas aeronaves.

Segundo o jornal americano, embora o mercado de viagens chinês seja forte, os fabricantes do novo avião encontrarão muitos desafios comerciais e tecnológicos para concluir o projeto, dizem analistas.

Para produzir uma aeronave mais barata, o custo dos materiais com que serão construídos o avião é um dos fatores que mais pesará nesta conta. Para o consultor Richard Aboulafia, a fabricante chinesa nçao conseguirá matéria-prima muito mais em conta que Boeing e Airbus e nem mesmo a mão-de-obra barata no país asiático contará tanto para reduzir o preço do C919.

De acordo com o jornal, a única maneira de fazer o C919 mais barato é por meio de subsídios do governo chinês, até pelo menos a Commercial Aircraft Corp. of China se estabelecer como um grande competidor do mercado mundial.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Arquivo do Blog

Tráfego aéreo precisa de pelo menos nove meses para se recuperar

O tráfego aéreo precisa de ao menos nove meses para melhorar na classe econômica, que garante os maiores lucros das companhias aéreas, indicou nesta terça-feira o diretor da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), Giovanni Bisignani, durante um encontro com jornalistas.

A Iata prevê uma perda de 11 bilhões de dólares este ano para o conjunto do setor e uma queda de 3,8 bilhões no próximo ano.

A totalidade do setor aéreo registrou um faturamento de 535 bilhões de dólares em 2008 e prevê somente 455 bilhões de dólares em 2009 (-15%) antes de uma melhoria a 476 bilhões projetada para 2010 (+4,6%).

O número de passageiros caiu de 6% a 7% nos últimos 12 meses, devido em grande parte a uma queda espetacular da circulação de passageiros na classe business, que caiu 14% em um ano, disse Bisignani.

Fonte: AFP

Hubble captura colisão de galáxias semelhantes à Via-Láctea

Algumas fusões podem resultar num núcleo galáctico ativo,com emissão de radiação da região do núcleo

A imagem gerada pelo telescópio espacial, mostrando o núcleo fundido e as "caudas"

Imagem obtida recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble parece retratar uma galáxia muito luminosa e de formato alongado, mas na verdade é o produto da colisão, em alta velocidade, de duas galáxias espirais que se parecem coma Via-Láctea. O resultado desse choque recebe o nome de NGC 2623 ou Arp 243, e está a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Câncer.

A interação das galáxias tem um efeito dramático em ambas. Estudos mostram que quando dois desses objetos celestes de aproximam, grandes massas de gás de cada uma são atraídas para o centro da outra, até que ambas se fundam numa galáxia única.

O objeto retratado pelo Hubble está nos estágios finais desse processo, com os centros das duas galáxias unidos num núcleo comum.

No entanto, a partir desse centro projetam-se duas "caudas" de estrelas jovens. O processo de fusão galáctica comprime os gases de ambas, desencadeando uma onda de formação de novas estrelas.

Algumas fusões, como a de NGC 2623, também podem resultar num núcleo galáctico ativo, o que ocorre quando um dos buracos negros encontrados no centro das galáxias originais é despertado. Matéria é atraída para o buraco, formando um disco de material. A fricção das partículas no disco dá origem a uma emissão de radiação.

Fonte: estadao.com.br - Foto: HST/Nasa-ESA

Airbus decide quando o Diáspora da SATA volta a voar

De acordo com a Sata, a empresa já está na posse do relatório da inspeção feita ao avião, esperando-se um parecer até, provavelmente, ao final do mês.

A transportadora aérea açoriana dissecou hoje o incidente com o seu Airbus A320-214, prefixo CS-TKO, o “Diáspora”, que efectuou uma aterragem dura no passado dia quatro de Agosto, em Ponta Delgada.

Em conferência de imprensa, o presidente do conselho de administração da Sata, acompanhado por outros responsáveis por diversos sectores da companhia, voltou a reafirmar que a transportadora, no caso do incidente do Diáspora, cumpriu à risca com o que está previsto em termos de segurança, na aviação civil, informando as autoridades competentes, nos prazos considerados legais, de tudo o que se havia passado.

Num extenso comunicado, António Gomes de Menezes explicou o processo desde o seu início, recusando-se, contudo, a apontar a culpa pelo incidente e pelo arrastamento deste processo a alguém em particular.

O responsável máximo pela transportadora preferiu sim, realçar a qualidade dos serviços da Sata, alguns com reconhecimento por parte de algumas instancias internacionais, não refutando, todavia, que os valores da referida “hard landing” atingiram os 4.86 G, isto apesar de não ter causado danos visíveis na aeronave, situação que fez com que a mesma continuasse a voar durante mais dois dias, altura em que entrou para uma inspecção periódica nos serviços de manutenção da Tap, em Lisboa, a qual já estava previamente marcada.

Desde então, o Diáspora não voltou a voar, uma vez que foram detectadas anomalias mínimas na sua estrutura, optando a Sata, como medida preventiva, proceder à total revisão do avião, algo que já está concluído.

Agora, conforme está definido, o relatório da inspecção já foi enviado - no passado dia oito de Outubro – para Airbus, sendo que a empresa irá analisar o mesmo. Depois, segundo adiantou António Gomes de Menezes, o conselho de administração da Sata seguirá o parecer técnico da Airbus no que respeita ao estado de aeronavegabilidade do avião. Dito de outra forma, caberá à Airbus decidir se e quando o Diáspora reúne todas as condições para voltar a voar em completa e absoluta segurança, o que se prevê aconteça até ao final do mês corrente.

No final do comunicado, o presidente do conselho de administração da transportadora aérea açoriana reafirma que “pelo relatório do GPIAA, fica demonstrada a veracidade da informação prestada pela Sata, bem como a correcta condução deste processo, contrariando aqueles que procuraram utilizar este incidente para minar a credibilidade e o prestígio da Sata e a confiança que inspira aos seus clientes”.

Fonte: Jornal Diário - Foto: Lui­s Correia

Aéreas terceirizam para reduz custos operacionais

Dois fatores afetaram os negócios das companhias aéreas: a crise global e a pandemia da gripe suína. Somente em maio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o tráfego aéreo de passageiros no Brasil caiu 5,47% comparado com o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos cresceu 12,22%. As duas maiores companhias aéreas do país perderam espaço no mercado doméstico para as novatas Azul, que estreou no mercado em dezembro de 2008, Webjet e OceanAir.

Na visão de Gustavo Murad, diretor de Negócios para Airlines da Amadeus, o serviço de transporte aéreo no Brasil pode ser considerado satisfatório como um todo. “A competitividade tende a crescer, com uma contínua redução de barreiras regulatórias, seja no mercado doméstico ou no internacional”.

Por isso, as empresas precisam estar preparadas para fornecer melhores serviços em busca da fidelização, mas sem esquecerem do controle de custos. “Facilidade na oferta do produto (mais canais e facilidades), conveniência de horários e ligação com outras parceiras, check in eficiente e serviços a bordo fazem a diferença”, observa Murad.

Custo benefício

Apesar de recém chegada, a Azul nasceu na crise financeira global e não precisou cortar gastos para se manter competitiva no mercado, como fez a Ocean Air. “Todo gestor de TI quando chega numa empresa que já está consolidada enfrenta a dura missão de reduzir custos diante de um imenso legado. Não tive esse problema”, comemora Kleber Linhares, gerente de TI da Azul. Na Azul, a solução foi minimizar gastos com segurança por meio da implementação do Endpoint Virtualization e Endpoint Management (Symantec), nos aeroportos. “Estima-se que atualmente a virtualização seja utilizada em nível global por uma pequena parcela de executivos de TI que varia entre 5% e 7%”, reflete Wagner Tadeu, diretor geral da Symantec Brasil.

Ao contrário de Linhares, Juliana Kfouri estará debruçada no projeto Altea (Amadeus) ao longo do segundo semestre. A troca de 50 sistemas legados será concluída até o final do ano porque a empresa anunciou a aquisição da plataforma de gestão de passageiros da Amadeus, contratada por 10 anos.

O Altea é desenvolvido em plataforma aberta e isso permite integração com diversas soluções móveis existentes no mercado. “A Amadeus é a primeira empresa de tecnologia no Turismo a testar o NFC para melhorar o processo de check in
móvel”, diz Murad, da Amadeus. A tecnologia NFC facilita a conexão entre aparelhos pelos padrões bluetooth e wi-fi.

TI como serviço

Reduzir custos, simplificar infraestruturas e aumentar a produtividade em TI, aliando as iniciativas da área ao core business das empresas. Essas necessidades estão na ordem do dia dos CIOs em todo o mundo, especialmente em meio à progressiva restrição aos orçamentos destinados ao setor dentro das organizações.

Impulsionado por esse contexto, o Hardware como Serviço (HaaS) surge como uma das opções mais atraentes no pacote atual de estratégias de fornecedores e usuários. Helena Tavares, diretora de TI da WebJet, revela que o modelo pode ser uma forma inteligente de manter o parque de TI atualizado e com segurança. “Aposto nessa tendência e acredito ser este o futuro. A troca de parque de PC s e notebooks tem sido bastante onerosa em função da evolução computacional. Hoje, trocar de equipamento a cada três anos já representa uma desatualização tecnológica”, avalia.

Com um modelo de integração composto por serviço, desenvolvimento de sistemas e infraestrutura, o conceito é difundido pelo Grupo Sonda na América Latina e começa a centralizar as estratégias da Sonda Procwork no País. O formato da oferta é baseado em contratos com níveis de serviços.

“As empresas podem aproveitar o mesmo desktop e transformá-lo em um terminal burro, virtualizando os aplicativos e centralizando tudo em um host. O cliente conta com benefícios como redução de custo do suporte local e de gestão da infraestrutura, backup dos dados de cada usuário de forma centralizada, segurança e mobilidade”, afirma Edna Massuda Kee, diretora da área de End User Services da IBM.

Fonte: Paula Zaidan (Decision Report)

Embraer vende três aviões usados à angolana SEAA

A fabricante brasileira Embraer anunciou hoje a venda de três aviões usados à empresa Serviços Executivos Aéreos de Angola (SEAA).

A operação incluiu a venda de modelos ERJ 135 e 145, com 37 e 50 assentos, respectivamente, à nova companhia africana que opera em rotas domésticas, salientou a empresa em comunicado.

"Temos a satisfação de dar as boas vindas à SEAA e à crescente família de operadores que optaram por adquirir aeronaves usadas da Embraer", afirmou o diretor da fabricante, Mark Dunnachie.

"Esperamos cultivar uma longa e amistosa relação e temos certeza que nossos jatos regionais terão óptimo desempenho com este novo cliente africano", disse.

Os três aviões terão como base o aeroporto de Lubango, operando rotas para Luanda, Cabinda, Ondjiva e Saurimo.

"Estamos felizes com a conclusão desta primeira compra de jactos regionais da Embraer para apoiar o início das nossas operações", afirmou o proprietário da SEAA, Silvestre Tulumba Kapose, citado no comunicado.

Em julho deste ano, a Embraer lançou a primeira pedra de duas fábricas que a empresa planeja construir em Évora, com início das operações previsto para 2012.

A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior acionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65% do capital daquela empresa portuguesa.

O Estado português detém os restantes 35% da OGMA, através da holding Empordef.

Fonte: Agência Lusa via Diário Digital

Trabalhadores x Anac

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) enviou um ofício a Lula cheio de queixas contra a Anac.

Reclama da "desnacionalização da aviação comercial" e do "desmonte da administração da infraestrutura aeroportuária".

Fonte: Alcelmo.com (O Globo)

IATA prevê uso de biocombustíveis de 6 a 7% em 2020

A Agência Internacional de Transporte Aéreo (IATA) prevê um recurso a biocombustíveis de seis a sete por cento nos aviões até 2020, como forma de o setor reduzir as emissões de dióxido de carbono, anunciou hoje o presidente da instituição.

"Prevemos daqui até 2020 utilizar seis a sete por cento de biocombustíveis nos nossos sistemas", afirmou Giovanni Bisignani, um dias depois de se reunir com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A IATA trabalha atualmente no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração à base de algas, pinhão-manso e camelina, que podem ser misturados com o combustível de aviação regular.

Fonte: Agência Lusa

TAP é a única companhia aérea europeia 100% estatal

Ao longo das últimas décadas, a indústria da aviação civil tem mudado drasticamente. A consolidação do setor acelerou, surgiram as alianças de transportadoras aéreas e foram poucos os governos na Europa que mantiveram o controle das suas companhias aéreas de bandeira. Portugal está isolado ao ter a sua transportadora nas mãos do Estado.

Para Kenneth Button, especialista de aviação, "não existe nenhuma razão para que os contribuintes paguem os prejuízos da TAP".

Fonte: Ana Torres Pereira (Negócios Online)

Aeroporto de Ribeirão Preto (SP) é fechado após pane na iluminação da pista

Sistema de balizamento ficou inoperante por volta das 18h; Três voos foram desviados para São José do Rio Preto

O aeroporto Leite Lopes (foto), em Ribeirão Preto, foi fechado para pousos e decolagens no início da noite desta terça-feira após pane elétrica no sistema de balizamento da pista. Três voos foram desviados para o aeroporto de São José do Rio Preto.

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a iluminação foi restabelecida rapidamente e que apura o que provocou a pane, ocorrida por volta das 18h.

Os voos desviados vinham de Brasília, Guarulhos e Curitiba, todos operados pela companhia aérea Passaredo.

O Daesp informou também que os passageiros aguardaram em Rio Preto e retornam a Ribeirão ainda nesta noite.

Fonte: A Cidade - Foto: Daesp

Associação quer linha do BNDES para transporte aéreo

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) defendeu hoje que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) crie uma linha de crédito específica para financiar o transporte aéreo regional no País. Segundo o presidente da Abetar, Apostole Lázaro Chryssafidis, a reivindicação foi apresentada em reunião da entidade realizada com o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Jorge Godinho Barreto, e com o diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil (Depac) do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares.

No encontro, os representantes do governo apresentaram o Plano de Estímulo e Fomento do Transporte Aéreo Regional que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer implantar no País. "Estamos sendo chamados a investir nas ligações essenciais, que permitirão interligação de cidades médias e pequenas. Mas crédito e financiamento são fundamentais para isso", afirmou Chryssafidis. Outra reivindicação apresentada pelo setor é que seja criado um fundo de aval específico para cobrir as operações de crédito das empresas regionais.

Segundo o presidente da Abetar, a expectativa é de que, até o final do ano, o governo dê os primeiros passos para implantação do plano regional. A ideia do Ministério da Defesa é que o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) - composto por vários ministérios - defina as linhas de transporte regional que interligarão as cidades e os critérios para subvenção e exclusividade por um determinado período, para que as linhas sejam exploradas pelas empresas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que deverá, posteriormente, realizar a licitação das linhas junto às empresas aéreas regionais interessadas em explorar o serviço.

A Abetar também cobrou mais investimentos em infraestrutura aeroportuária, principalmente nos aeroportos menores. "Infraestrutura e segurança são essenciais para o crescimento do setor e da aviação regional e são assuntos de competência exclusiva dos governos", comentou o presidente da entidade. A associação espera para a próxima semana uma resposta sobre os pedidos feitos hoje ao Ministério da Defesa.

Fonte: Isabel Sobral (Agência Estado)

Voando alto (e de ponta-cabeça)

Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG apresenta seu primeiro avião de acrobacias

Mehari, o acrobata - Foto: CEA/UFMG

Você é daqueles que têm medo de avião? Se decolar e pousar já lhe provoca um frio na barriga, é melhor se preparar para as piruetas, loopings e rasantes que a aeronave CEA-309 Mehari realizará em seu lançamento oficial nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, a partir de 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O coordenador do projeto e professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG Paulo Iscold explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, afirma.

Porém, para essa primeira apresentação, Iscold ressalta que a aeronave não voará no seu potencial máximo. “O Mehari está em uma fase de ensaios que chamamos de ‘abertura de envelope’. Nos primeiros voos de teste, eram impostos alguns limites, como velocidade, aceleração e manobras, e agora é hora de expandir esses valores”, diz o professor, esclarecendo que na etapa atual, de desenvolvimento do avião, esses limites são testados aos poucos.

O CEA-309 Mehari - Foto: CEA/UFMG

O piloto e principal financiador do Mehari, Marcos Geraldi, afirma que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas”, conta Geraldi, que, como piloto de testes, acompanha de perto a evolução do protótipo e sente os avanços do trabalho desenvolvido. Tanto que, em um voo de exibição realizado na pista do CEA em Conselheiro Lafaiete no dia 5 de outubro e acompanhado pela reportagem do BOLETIM, Marcos demonstrou toda a sua surpresa pelo sistema de comunicação assim que saiu do solo: “Vocês mexeram em alguma coisa no avião? Ele está voando bem melhor”.

Custo em queda livre

O projeto do Mehari – o avião recebeu esse nome em alusão a uma raça de camelos conhecida por sua grande resistência – teve início há cerca de seis anos, quando Paulo Iscold apresentou a Marcos Geraldi a proposta de construir um avião de categoria ilimitada com o custo operacional da categoria intermediária. “Minha primeira resposta foi: ‘Mas isso é impossível”, recorda o piloto. “Depois que ele me explicou melhor o projeto, eu achei a proposta interessante e resolvi financiá-la”.

Como a redução do custo operacional era uma das diretrizes do projeto, o uso de um motor de quatro cilindros no lugar do de seis, tradicionalmente utilizado em aeronaves de categoria ilimitada, permitiu que os gastos com o desenvolvimento do protótipo caíssem quase 70%. Além disso, a estrutura de fibra de carbono normalmente empregada nesse tipo de avião foi substituída por outros materiais como aço cromolibdênio e madeira freijó, reduzindo o custo sem prejudicar o desempenho.

Iscold (em pé), Rafael (à frente) e Geraldi: aeronave projetada para participar de competições internacionais - Foto: Igor Lage

O desenvolvimento da aeronave conta também com a participação dos alunos do curso de Engenharia Mecânica desde o início do projeto. Coordenados pelo professor Paulo Iscold e pelos outros membros do CEA, os alunos colaboram na concepção da aeronave realizando cálculos, fazendo desenhos e construindo sua estrutura. “A participação dos alunos é muito importante tanto para a formação acadêmica deles quanto para o andamento do projeto. Aqui, eles desenvolvem responsabilidade técnica, capacidade de administrar recursos e de trabalhar em equipe, senso de empreendedorismo e criatividade”, avalia Iscold.

Um dos principais colaboradores do projeto Mehari e professor substituto do curso de Engenharia Mecânica da UFMG, Antônio Rafael conta que ingressou no CEA em 2005, quando ainda era aluno de graduação. Desde então, acompanhou todos os voos de teste e participa ativamente do processo de aprimoramento do avião. “Participei da instalação do motor, da montagem e do acabamento. Nosso objetivo agora é completar 50 horas de ensaio e realizar pequenos ajustes para melhorar a performance”, antecipa.

O Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG lança nesta quarta-feira, dia 14, o primeiro avião brasileiro enquadrado na chamada classe ilimitada, a mais elevada das competições de acrobacias aéreas.

O protótipo, batizado de Mehari, foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 quilômetros por hora. O voo de exibição será às 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Fonte: Igor Lage (Boletim da UFMG)

Mão brasileira em avião líbio

O mecânico Frederico Nogueira é um dos 15 profissionais brasileiros responsáveis pela reforma de aviões militares da Líbia. O grupo, que presta serviço para a Ogma, trabalha em Lisboa desde 2007.

A missão de Frederico Nogueira e mais 14 profissionais brasileiros em Lisboa, capital de Portugal, é cuidar da reforma e manutenção de aviões militares da Líbia. O grupo é cooperado da Cooperativa de Trabalho do Vale do Paraíba (Valecoop), com sede em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que presta serviços aeroespaciais para o mundo todo e fechou contrato com a Indústria Aeronáutica de Portugal (Ogma) em 2007.

Nogueira já treinou militares líbios

"Nosso escritório (da Valecoop) fica no Brasil. A Ogma é um cliente nosso, mas trabalhamos lá dentro com o uniforme dela e todo o suporte da empresa", disse Nogueira à ANBA. "Inicialmente era uma missão de seis meses, mas o contrato foi renovado porque muitas peças são importadas dos Estados Unidos e cada avião leva em média seis meses para ficar pronto", explicou.

Segundo Nogueira, três aviões já foram entregues totalmente reformados. "Agora estamos trabalhando na quarta aeronave. São aviões cargueiros, do modelo Hercules C-130", disse. A Ogma é certificada pela Lockheed Martin, empresa norte-americana fabricante de produtos aeroespaciais, como centro autorizado para a manutenção do modelo. Ela possui capacidade de intervenção para todos os níveis de manutenção, reparação, revisão geral da aeronave, assim como dos seus motores e acessórios.

Três aviões líbios foram reformados pelos brasileiros

Além da reforma e manutenção dos aviões, o brasileiro foi um dos responsáveis pelo treinamento de 15 militares líbios - entre soldados, tenentes, sargentos e generais, ao longo de seis meses. "Eles acompanharam de perto o dia-a-dia do nosso trabalho e participaram de um curso básico de manutenção de aeronaves. Foi uma experiência bastante positiva. Inclusive até fui convidado para trabalhar na Líbia", diz.

Aviões, carros, motos e motores sempre foram a grande paixão de Nogueira. Como nasceu em José dos Campos, ainda bastante jovem foi buscar uma oportunidade de emprego e aprendizado na Embraer, onde trabalhou por 10 anos. A Embraer é hoje, aliás, uma das proprietárias da portuguesa Ogma. "Entrei lá como aprendiz, fiz o curso técnico em Mecânica para Manutenção de Aeronaves no Senai e cursei Faculdade de Gestão em Comércio Exterior na Universidade Paulista (Unip)", conta.

Nogueira: paixão pelos aviões e as motos

Em 2006, o mecânico decidiu viajar para o exterior para estudar inglês e buscar novas experiências profissionais. O destino escolhido foi a Nova Zelândia. Depois de bater em muitas portas, conseguiu trabalho como ajudante de mecânico numa oficina de motos. "Fiquei realizado porque sempre fui apaixonado por motos e cheguei a participar de muitas competições no Brasil", afirma.

Nogueira aprendeu a dirigir motos com o irmão mais velho, aos 11 anos de idade. Participou da primeira competição aos 17 anos e foi campeão paulista de Cross Country em 1999.

Na volta ao Brasil, em 2007, o mecânico trabalhou na companhia aérea TAM por três meses. "Saí depois de aceitar o convite para trabalhar em Lisboa", diz. O contrato com a empresa portuguesa acaba em dezembro. No começo de 2010, Nogueira precisa definir se volta para o Brasil ou se tenta uma nova oportunidade na Europa ou quem sabe num país árabe. "Hoje me sinto como um jogador de futebol. Vou trabalhar onde receber a melhor proposta", afirma.

A Valecoop e Ogma

A Valecoop presta serviços aeronáuticos para o mundo todo e representa profissionais especializados no desenvolvimento de soluções, manufatura, integração e manutenção de produtos de tecnologia aeroespacial. As principais competências da empresa são engenharia e desenvolvimento, fabricação aeronáutica, manutenção de aeronaves, instrução e treinamento.

A Ogma foi fundada em 1918 e é um das mais antigas companhias de aviação do mundo. Ela fabrica e faz manutenção de aeronaves. A empresa foi privatizada em 2003 e duplicou o volume de negócios nos três anos seguintes. Hoje o governo português detém apenas um terço do capital da empresa e a brasileira Embraer é proprietária majoritária da companhia, com 65% do capital da empresa.

A Ogma trabalha tanto com o mercado de aviação civil como militar. Além disso, a empresa é um centro de manutenção autorizado para os produtos de diversos fabricantes, como a Lockheed Martin, a Embraer, a Rolls-royce e a Turbomeca.

Sites:

Valecoop
Site: www.valecoop.com.br

Ogma
Site: www.ogma.pt

Fonte: Geovana Pagel (ANBA - Agência de Notícias Brasil Árabe) - Fotos: Divulgação

Rússia/EUA: Consultas sobre escudo antimíssil vão continuar

A Rússia e os EUA continuarão a realizar consultas sobre o novo sistema de defesa antimíssil, proposto pelo Presidente Barack Obama, para substituir o projeto de instalação de mísseis interceptores na Polônia e um radar na República Checa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse que Moscou espera um acordo entre os dois países nesta área.

“As conversações continuam, esperamos conseguir, após essas consultas, chegar a uma posição comum sobre a continuação dos trabalhos, que permitirá juntar os nossos esforços aos dos europeus e de outros países interessados, trabalhar conjuntamente na análise e neutralização dos riscos de difusão de mísseis no mundo”, declarou Lavrov, após um encontro com a homóloga norte-americana, Hillary Clinton.

No final do encontro e em conferência de imprensa, o chefe da diplomacia russa sublinhou: “As conversações irão continuar. Nós saudamos esse trabalho”.

A administração anterior norte-americana planejava instalar até 2013 dez mísseis interceptores na Polônia e um radar de defesa antimíssil na República Checa, a pretexto da neutralização da alegada ameaça dos mísseis do Irã.

Moscou considerou que esse projeto ameaçava a sua segurança e o novo Presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou a 18 de agosto a criação de um escudo antimíssil “mais moderno e eficaz” e que não causaria apreensões na Rússia.

Por seu lado, a secretária de Estado norte-americana disse ter transmitido à Rússia a concepção do seu país sobre a nova avaliação das ameaças da parte do Irã e espera de Moscou cooperação na questão do escudo antimíssil.

“Descrevemos ao senhor ministro e a outros funcionários as bases da nossa avaliação da ameaça... Compartilhamos esta concepção com os nossos colegas russos, os nossos peritos precisam agora os pormenores e gostaríamos de ver os Estados Unidos e a Rússia a cooperarem estreitamente na questão do escudo antimíssil”, frisou Hillary Clinton.

“Estamos muito interessados em trabalhar com a Rússia no desenvolvimento de relações de cooperação, incluindo a avaliação conjunta das ameaças e a consolidação dos nossos esforços para a criação de um centro de dados sobre essa questão”, acrescentou.

Na mesma conferência de imprensa, Lavrov considerou que nem todos os métodos diplomáticos e políticos estão esgotados no que diz respeito ao programa nuclear do Irã, sublinhando que não devem ser tomadas sanções à margem do Conselho de Segurança da ONU.

“Olhamos de forma muito contida contra as sanções, elas raramente dão resultado”, frisou.

“Não nos encontramos nesse ponto (quando as sanções são inevitáveis), essa não é a conclusão a que chegamos”, respondeu Hillary Clinton.

“Queremos dizer claramente que preferimos que o Irã trabalhe com a comunidade mundial, representada no formato 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - França, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia e China - e Alemanha”, acrescentou.

Hillary Clinton sublinhou também que a política dos Estados Unidos face ao programa nuclear norte-coreano não sofreu alterações.

Lavrov aproveitou a oportunidade para anunciar que o primeiro voo de um avião militar norte-americano para o Afeganistão, através do território russo, se realizou no dia 07 de outubro passado.

O ministro russo acrescentou que o seu país está espera do convite da OTAN para participar nas discussões sobre a situação no Afeganistão.

Fonte: Agência Lusa - Imagem: AFP

Ex-aeromoça processa Oprah Winfrey

Sexo no Ar

A apresentadora de televisão americana Oprah Winfrey está sendo processada por uma ex-aeromoça de seu avião particular.

Corrine Gehris afirma que foi despedida por Winfrey, sob a falsa acusação de ter mantido relações sexuais com o piloto Terry Pansing, em pleno voo, enquanto Winfrey e os demais passageiros dormiam, depois de tomarem remédios para dormir.

Segundo a ex-assistente, a história inventada, que provocou sua demissão, foi responsabilidade do assistente de voo Myron Gooch e Kirby Bumpus, que é filha de Gayle King, amiga de Oprah.

De acordo com o site Hollyscoop, Gehris exige uma indenização por danos morais e prejuízos de US$75 mil. Ela processou a companhia Harpo, de Winfrey, assim como Myron Gooch e Kirby Bumpus.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

Sol Linhas Aéreas já opera em 4 cidades

Pilotos acionaram os motores do Let 410, iniciando oficialmente as operações regulares da companhia

Exatamente às 20h15 desta segunda-feira, 12 de outubro, os experientes comandantes Aloisio Joaquim da Silva e Felipe Sobreiro Fernandes acionaram os motores turbo-hélice do Let 410 da Sol Linhas Aéreas, iniciando oficialmente as operações regulares da mais nova companhia de aviação do Brasil.

Com dez passageiros a bordo, a aeronave decolou rumo a Curitiba, onde aterrisou às 21h45. Nesta terça-feira, a Empresa realiza nove voos diários, ligando as cidades de Cascavel, Curitiba Foz do Iguaçu e Maringá.

Com a chegada de novas aeronaves até final de dezembro, a empresa deve servir também Umuarama, Guarapuava, Londrina, Pato Branco ou Francisco Beltrão no Paraná e Chapecó, em Santa Catarina. No próximo ano, os serviços deverão ser estendidos a Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Presidente Prudente, Campo Grande, Dourados e Ponta Porã.

Fonte: H2FOZ

Cerca de 60 mil pessoas participam de Festa da Base Aérea

Sol e Esquadrilha da Fumaça fizeram do evento recorde de público em Canoas

Foto: jornalcorreiodenoticias.com.br

Foto: Luciano Bergamaschi/GES

O céu foi o limite dos olhares de crianças e adultos que participaram da 21ª Expoaer na Base Aérea de Canoas. Cerca de 60 mil pessoas - considerado público recorde de todas as edições da feira aeronáutica - puderam conferir de perto a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O evento que comemora o Dia das Crianças, também contou com tradicionais desfiles aéreos de caças, exposição estática de aeronaves, demonstrações de aeromodelismo, além de hangar para leitura, shows musicais e sorteio de voos panorâmicos.

Para incentivar as crianças à leitura, em parceira com a secretaria de Cultura de Canoas, oito paraquedistas desceram no pátio da Base, no início da tarde, carregando livros infantis. A iniciativa fez parte do projeto Livros Ensinam a Voar. Ao todo foram distribuídos 18 mil obras para os pequenos. No hangar destinado a leitura ainda ocorreram atividades durante todo o dia, como contação de histórias com o boneco Juca, apresentações de teatro e músicas, sala de leitura e jogo de xadrez. ``Assim queremos incentivar os pais a presentearem seus filhos com livros, no dia dedicado as crianças’’, comentou o secretário de Cultura Jéferson Assumção.

Para o prefeito Jairo Jorge, a multidão que lotou a festa ``mostra o orgulho do povo canoense pela Base Aérea’’. Ele conta que o evento está no calendário oficial da cidade e que o tema do aniversário de 70 anos - Voa Canoas - foi inspirado nas aeronaves.

Na avaliação do comandante da base Aérea, coronel aviador Luiz Alberto Bianchi, a Edição deste ano foi um sucesso. ``É gratificante poder ver que pessoas participam das nossas ações e querem conhecer nosso trabalho. Neste dia das crianças, podemos oportunizar a quebra da curiosidade da população, mostrando que nada aqui foge da realidade e os impede de participar. Basta querer.’’

Para o menino José Andrey Silva, 9 anos, a festa não é novidade, mas sempre uma curtição. Com o boton de aviador do seu bisavô no boné, o pequeno olha com orgulho para seu mais novo brinquedo, um avião. ``Trazemos ele para incentivá-lo a gostar da Base e para que tenha contato com estas festas de comunidade’’, comentou a mãe, Marlei Silva.

Foto: Paloma Vargas (Diário de Canoas)

Cancelamento de voo provoca protesto de passageiros no Aeroporto Afonso Pena

Voo que sairia às 9h42 foi suspenso por problemas técnicos na aeronave. As 90 pessoas que embarariam no avião foram divididas em dois voos distintos, das 11h39 e 13h25

No dia seguinte ao feriado prolongado de Nossa Senhora de Aparecida, o cancelamento de um voo que iria para São Paulo deixou um grupo de aproximadamente 90 passageiros revoltado na manhã desta terça-feira (13), no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Depois de gritaria e protestos no saguão do terminal, o grupo, que deveria ter embarcado às 9h42, acabou sendo realocado em dois voos distintos, às 11h39, e às 13h25.

Os passageiros pegariam o voo 6759, da companhia Webjet, com destino ao Aeroporto de Guarulhos. Logo no início da manhã, quando chegaram ao aeroporto, no entanto, foram informados que o voo havia sido cancelado porque a aeronave estava em manutenção.

Segundo a empresária Maria Priscila Alves, que embarcaria no voo para participar de uma reunião de trabalho em São Paulo, a empresa garantiu que os passageiros seriam realocados imediatamente em um avião da companhia Trip, com a qual a Webjet havia feito um acordo. “[Os funcionários da Webjet] disseram que haviam fretado uma aeronave da Trip para nos levar, mas depois de uma hora e meia de espera voltaram atrás, dizendo que houve um 'desacordo comercial'”, relata.

Houve protesto e gritaria dos passageiros em frente ao balcão da Webjet. De acordo com Maria Priscila, a empresa então resolveu oferecer bilhetes de voos de outras companhias que iriam para Guarulhos. “Mas as primeiras 20 passagens distribuíram para as 20 pessoas que estavam mais próximas do balcão, sem qualquer critério”, diz. “A escolha dos passageiros foi feita por sorteio”, define.

A empresária, que trabalha no ramo de turismo, estava no feriado em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, e dirigiu até Curitiba para pegar o voo da Webjet. “Nunca vi uma coisa dessas acontecer antes. É uma situação extremamente vexatória”, reclama.

O realocamento de todos os passageiros terminou no fim da manhã, com aproximadamente 40 pessoas encaminhadas para o voo 6753, também da Webjet, que saiu às 11h39; e outras 50 em um voo da TAM, programado para sair às 13h25.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Webjet informou que houve problemas técnicos no avião que faria o voo 6759, e a aeronave, que encontrava-se no Rio de Janeiro, não pôde ir até o Aeroporto Afonso Pena. A empresa disse ainda que cumpriu todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para casos como este, realocando os passageiros – inclusive com endosso de passagens de outras companhias –, e arcando com os custos de alimentação dos 50 que tiveram de esperar por um prazo mais longo.

Fonte: Célio Yano (Gazeta do Povo)

Diretor de investigação francês do voo 447 deixa o posto

Arslanian era responsável por apurar causas do acidente que matou 228 pessoas; ele se aposentou após críticas

O homem que dirigia o Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA), da França, Paul-Louis Arslanian, não comanda mais a tarefa de elucidar a tragédia do voo Air France 447. No momento em que as críticas ao trabalho de apuração que comandava eram mais veementes, o engenheiro anunciou sua aposentadoria. Em seu lugar, caberá ao também engenheiro Jean-Paul Troadec, de 60 anos, explicar o acidente com a aeronave que fazia a rota Rio-Paris, em 31 de maio, assim como as 228 mortes causadas pela queda.

A substituição foi anunciada em uma discreta nota oficial publicada no site do BEA. Em breves dois parágrafos, o texto informa apenas que Paul-Louis Arslanian aposenta-se, mas "continuará a colaborar com o BEA, a pedido de Dominique Bussereau, secretário de Estado dos Transportes".

A mudança no órgão francês veio à tona no momento em que as críticas ao trabalho de investigação das causas do acidente com o voo AF 447 são mais fortes. Desde seu primeiro pronunciamento após o acidente, Arslanian previu uma investigação "longa e difícil" e minimizou a importância do congelamento dos pitots - sondas cujos dados são essenciais para orientar a tripulação e os sistemas eletrônicos de navegação.

Em julho, quando da publicação do primeiro relatório parcial sobre o acidente, seu assessor imediato, Alain Bouillard, chefe de investigações do BEA, definiu os pitots como "um elemento, mas não a causa" da queda.

Essa versão acabou enfraquecida por sucessivas decisões técnicas tomadas na Europa e nos Estados Unidos pelos órgãos de segurança da aviação civil, que proibiram o uso dos pitots fabricados pela Thales Avionics - medidas que reforçaram as suspeitas sobre a eficiência das peças.

No último dia 4, um estudo produzido por dois pilotos veteranos, Gérard Arnoux, também presidente do Sindicato de Pilotos da Air France, e Henri Marnet-Cornus, apontaram as falhas dos pitots como a única origem do acidente do Airbus A330.

A acusação, que recebeu destaque na mídia francesa, também recriminava os órgãos de aviação civil por não terem tomado providências diante das falhas, recorrentes desde 2008, dos sensores feitos pela Thales Avionics.

No dia seguinte, a aposentadoria de Arslanian foi decidida. O Estado tentou em vão entrevistá-lo em diferentes oportunidades. Em seu lugar, a porta-voz do BEA, Marine Del Bono, respondeu ontem que as críticas e a substituição no comando do órgão não têm relação. "Não existe vínculo algum entre a decisão de Arslanian e o acidente. A lei francesa autoriza a aposentadoria aos 65 anos, idade que ele alcançou", justificou, reiterando: "O secretário dos Transportes pediu que ele continue colaborando nas investigações."

Especialistas do site de aviação Eurocockpit afirmam que Arslanian foi afastado das funções. Já Gérard Arnoux, um dos maiores críticos ao trabalho do BEA, não é tão taxativo. "Talvez ele tivesse o direito de continuar a trabalhar após atingir os 65 anos. E talvez alguém não tenha desejado isso", disse.

Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo)

Hillary Clinton promove venda de aviões Boeing a corporação russa

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou hoje que o Governo dos Estados Unidos poderiam financiar a aquisição de aviões Boeing pelo consórcio russo Rosavia, se a companhia americana vencer a respectiva licitação.

"O Ex-Im Bank (banco de fomento do Governo americano) estudaria o pedido da Rosavia de financiar a transação para adquirir os aviões Boeing", disse Hillary, durante uma visita à companhia Boeing Russia, em Moscou.

A chefe da diplomacia dos EUA percorreu o escritório da filial russa, falou com engenheiros americanos e russos e visitou a sala de exposição dos projetos da companhia na Rússia, segundo a agência "Interfax".

Hillary ressaltou que o melhor exemplo de cooperação entre os dois países é o projeto do novo avião Boeing-787 Dreamliner, que conta com a participação de vários engenheiros e para cujas peças é utilizado titânio produzido na Rússia.

O consórcio de aviação Rosavia deve receber esta semana as ofertas comerciais de fornecimento de aviões de grandes fabricantes como Boeing, Airbus e a Corporação Aeronáutica Unida russa.

A Rosavia planeja assinar um contrato de aquisição de 50 aviões, com opção de compra de outros 15 aparelhos.

Fonte: EFE via G1 - Foto: jewcy.com

Embraer monta uma fábrica de móveis para seus aviões

A Embraer decidiu se especializar na produção do interior dos seus aviões. Atualmente, 100% do interior dos jatos executivos Phenom é produzido no Brasil, na fábrica de móveis da empresa, em Gavião Peixoto (SP). O Legacy 600, que até pouco tempo era totalmente feito nos Estados Unidos, teve 70% do seu interior transferido para a Embraer, dentro da estratégia da empresa de desenvolvimento desse "know how" no país.

O envolvimento crescente da Embraer no desenvolvimento do interior de suas aeronaves tem uma explicação: trata-se de uma atividade estratégica, especialmente no segmento executivo, onde tudo é feito de maneira personalizada, de acordo com o gosto do cliente. " Esse conhecimento de como projetar o interior da aeronave é crucial para o sucesso de uma empresa na aviação executiva " , disse o diretor Inteligência de Mercado da Aviação Executiva da Embraer, Cláudio Galdo Camelier .

"A primeira coisa que o cliente quer ver no avião não é o seu alcance ou o seu custo de operação, itens que logicamente são levados em conta no processo de compra, mas o seu interior e detalhes como cores e decoração interna, significam muito pra ele" , explica um executivo da Embraer.

Em Gavião Peixoto, a Embraer centralizou a fabricação de móveis e a montagem do interior dos jatos da linha executiva. Para 2009, segundo Camelier, a expectativa é produzir 110 conjuntos de interiores de jatos executivos. Em 2008, foram produzidos 100. A Embraer conta com um total de 800 pedidos firmes dos jatos Phenom 100 e Phenom 300. A previsão da empresa é a de entregar este ano em torno de 117 jatos executivos, sendo 17 dos modelos Legacy 600 e Lineage 1000.

A Embraer também conta com a ajuda de parceiros para fazer o interior dos seus aviões. A BMW Group DesignworksUSA faz a parte de design do interior dos jatos executivos e a C D Interiors, que tem fábrica em São José dos Campos, fornece as divisórias, painéis laterais, revestimento e piso da linha de jatos comerciais. O grupo americano The Nordam fornece parte do interior do Legacy 600.

Além da montagem final dos interiores, a Embraer também produz mesas, divãs, sofás e Galley em sua fábrica de móveis de Gavião Peixoto. Teto e revestimento são contratados de fora, assim como os assentos, fornecidos por empresas estrangeiras.

Os novos jatos Legacy 500 e Legacy 450, que entram em operação comercial em 2012 e 2013, respectivamente, também já estão programados para serem montados nessa fábrica. Para fazer o interior dos dois jatos 190 presidencial, porém, a Embraer contratou a empresa americana De Crane, a mesma que faz o interior do jato Lineage 1000.

A montagem das duas aeronaves aconteceu na fábrica de São José dos Campos. A configuração interna das aeronaves foi acertada conjuntamente entre a presidência e a Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informou a Embraer. O interior do 190 presidencial, perto do sofisticado Airbus-A319, utilizado nas rotas intercontinentais do presidente Lula, é bastante simples, mas funcional.

Possui 36 assentos, do mesmo tipo oferecido na classe executiva, todos nas cores azul, da FAB. A assessoria direta do presidente conta com 11 poltronas. Na cabine reservada, ficam o gabinete de trabalho, uma suíte com cama de casal, chuveiro e saleta com terminal de vídeo.

Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online) via O Globo

Aeroporto de Manchester testa máquina de raio-x que expõe passageiros nus

Aparelho para checagem de segurança mostra contorno de passageiros nus.

Raio-x mostra passageiros 'pelados'

O aeroporto de Manchester, na Grã-Bretanha, iniciou nesta semana testes com uma máquina de raio-x que mostra os passageiros "pelados", para acelerar o processo de checagens de segurança e procurar armas ou explosivos escondidos.

Na semana passada, autoridades francesas alertaram que a rede al-Qaeda estaria desenvolvendo supositórios explosivos para cometer atentados suicidas.

O aparelho revela rapidamente se há algo escondido, mas o raio-x de corpo inteiro também mostra implantes nos seios, piercings e um claro contorno, em preto e branco, das partes íntimas do passageiro.

O aeroporto ressaltou que as imagens não são pornográficas ou eróticas, serão vistas por apenas um funcionário, em um local remoto, e serão destruídas logo após o exame. Sarah Barrett, chefe do departamento de clientes do aeroporto, afirma que elas não podem ser arquivadas, capturadas ou copiadas. O rosto dos passageiros também não aparece.

Barrett afirma que a maioria dos passageiros não gosta das revistas feitas com as mãos, e lembra que o aparelho acaba com a necessidade de o passageiro tirar o casaco, cinto ou sapatos para a checagem de segurança. Os passageiros, no entanto, podem se recusar a passar pela máquina.

Os aparelhos de raio-x custam 80 mil libras (cerca de R$ 220 mil). Eles funcionam lançando ondas eletromagnéticas nos passageiros enquanto estes aguardam em uma cabine. Uma imagem virtual tri-dimensional é criada a partir da energia refletida.

Segundo o aeroporto, os níveis de radiação são "extremamente seguros" e os passageiros não precisam se preocupar.

Dentro de um ano, o Departamento de Transportes deverá decidir se vai adotar a tecnologia permanentemente.

O aparelho, fabricado pela RapiScan Systems, já foi testado em aeroportos em Nova York, Los Angeles e Londres, em 2004.

Fonte: BBC via G1 - Imagem: PA/BBC

Agradecimento

Amigos,

Passamos das 10 mil postagens.
Agradeço à todos que prestigiam este Blog.
Aproveito para abrir espaço para que mandem matérias e fotos que desejam ver aqui publicadas.

Encaminhem para: jorgetadeu7@gmail.com

Grande abraço à todos,
Jorge Tadeu

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As lições de Branson

Em entrevista exclusiva à "IstoÉ Dinheiro", o bilionário Richard Branson, criador da Virgin, revela como construiu um dos maiores impérios do século 21

Richard Branson, o bilionário britânico que criou o conglomerado Virgin, é um palhaço. Pelo menos é o que ele diz a respeito de si próprio. "Uma das táticas que usei para chamar a atenção dos grandes concorrentes foi me fazer de palhaço", disse ele com exclusividade à DINHEIRO, numa raríssima entrevista concedida a uma publicação brasileira. Branson é a personificação da importância da imagem no capitalismo do século 21. Para fazer barulho, vestiuse de noiva antes de inaugurar uma loja, fez rapel num prédio em Londres ao anunciar sua nova empresa de telefonia celular e deixou-se fotografar nu em pelo em uma praia do Caribe.

"Para chamar a atenção e enfrentar os grandes, me disseram que o ideal seria bancar o palhaço. É isso o que tenho feito há muito tempo"
Foto: AP Photo/Elise

Desde seu primeiro negócio (a revista Student Magazine, lançada quando tinha apenas 16 anos), Branson construiu uma trajetória impressionante. Foi com uma loja de discos e uma gravadora que seu império surgiu. Na década de 70, após ser preso por vender discos pelo correio e violar leis fiscais da Inglaterra, Branson abriu a primeira loja da Virgin, que mais tarde se tornaria uma rede e daria origem à gravadora Virgin Records. Em 1984, deu o primeiro passo para se tornar o multiempresário. Naquele ano, penhorou casa, carro e gastou todas as suas economias para criar a Virgin Atlantic Airways, uma companhia aérea cujo objetivo era brigar com a poderosa British Airways.

Branson sempre foi obcecado por holofotes. Uma das formas que encontrou de chamar a atenção foi tentar quebrar recordes mundiais. Sua primeira aventura do gênero foi em 1985, quando tentou cravar o recorde de velocidade, por barco, da travessia do Atlântico Norte. Depois que sua lancha virou em alto-mar, ele teve de ser resgatado por helicópteros da Força Aérea britânica. A ampla cobertura do evento - e principalmente do resgate - provou que o caminho era aquele. Nos anos que se seguiram, Branson construiu um conglomerado que fatura US$ 17 bilhões e reúne mais de 250 empresas, com atuação em setores tão diversos quanto serviços financeiros, telefonia celular e aviação. Sua fórmula de sucesso? Descubra na entrevista a seguir.

DINHEIRO - Como é possível fazer sucesso em áreas tão diferentes quanto aviação, telefonia celular e serviços financeiros, para citar só algumas?

Richard Branson - Uma das razões do nosso sucesso é que, na Virgin, somos permanentemente guiados por nossos valores. Por valores, entendase oferecer serviços de qualidade e acessíveis, de forma inovadora e em áreas nas quais possamos desafiar a estagnação do mercado.

"Eu realmente tenho que me beliscar quando estou em Necker Island, minha casa nas lindas Ilhas Virgens Britânicas. Até hoje eu não consigo acreditar que ela é minha"

DINHEIRO - Qual é o segredo para conseguir fazer tudo isso e, ainda assim, se divertir no processo?

Branson - Antes de tudo, as coisas têm que começar com a sua atitude. Você precisa ter habilidade para ouvir outras pessoas e não ter um ego muito inflado. Em outras palavras: você precisa reconhecer quando as sugestões das outras pessoas são melhores do que as suas. Nunca fui orgulhoso a ponto de não aceitar que estou errados. Tenho sido abençoado por ter as pessoas certas à minha volta, que amam a Virgin tanto quanto eu. Essa paixão tem ajudado a Virgin a crescer tremendamente. Se você ama o que faz, isso o motiva a ter sucesso. Uma dica: divirta-se e não se leve tão a sério, pois do contrário um eventual tombo será muito pior. Ah, e uma outra coisa: os caras grandes... Nunca tenha medo de encará-los.

DINHEIRO - Além de encarar os caras grandes, que outros ingredientes contribuem para o sucesso de uma empresa?

Branson - Você precisa ter toneladas de confiança, tanto em si próprio quanto nas pessoas que o cercam. Não tenha medo de assumir riscos. Minha mãe (Eve Branson) sempre me disse: "Se você falhar, considere isso apenas como um aprendizado e toque em frente com ainda mais motivação e determinação." Entrar em novos mercados com novos produtos e serviços é muito natural para mim e para muitos outros empreendedores que cuidam dos negócios da Virgin em todo o mundo. Tenha sempre um monte de ideias e incentive seus funcionários a fazer o mesmo. Não importa se metade dessas ideias é ruim. O fundamental é ser criativo. Lembre-se: às vezes você erra, mas, quando acerta, não há nada no mundo que seja melhor do que esse sentimento. Por isso, entre de cabeça em tudo o que for fazer. Afinal, o que você tem a perder?

Multiempresário: companhia aérea, loja de CDs e aviões experimentais fizeram a fama de Branson

"Divirta-se e não se leve tão a sério. Do contrário, um eventual tombo será muito pior"

DINHEIRO - Qual é a importância para uma companhia ter um líder carismático como o sr.? Como isso ajuda a Virgin a ser reconhecida e obter resultados?

Branson - Há 25 anos, quando abri a Virgin Atlantic Airways, me tornei amigo do falecido Freddie Laker (fundador da britânica Laker Airways), um homem carismático, corajoso e modesto. E ele me deu esse conselho: "Você nunca terá o poder publicitário necessário para vender mais que a British Airways. Você terá que ir à luta e usar a si mesmo. Talvez tenha até que se fazer de palhaço para sobreviver." Pois bem, como muita gente já percebeu, tenho me feito de palhaço desde então. E não me arrependo.

DINHEIRO - Como a Virgin se preparou para enfrentar a crise financeira?

Branson - Não acredito que alguém pudesse ter previsto essa crise financeira ou imaginado o efeito que teria sobre a economia global. Por isso, como tantas outras companhias, a Virgin tem trabalhado duro para assegurar que nossos negócios estejam robustos e prontos para se adaptar às mudanças. Obviamente, nesse ambiente de preocupação o crédito ficou muito mais difícil e, como consequência, passou a ser vital desenvolver negócios que possam se autofinanciar. Aliás, foi o que fiz com meu primeiro negócio, a Student Magazine. Eu não tinha dinheiro nenhum, mas consegui vender um número suficiente de anúncios que me permitiu cobrir as despesas de papel e impressão antes de lançar a revista. Eu sou o exemplo vivo de que existem formas de financiar um negócio sem necessariamente ter que emprestar dinheiro de alguém para torná-lo realidade.

"Minha mãe me disse: 'Se você falhar, considere isso um aprendizado e siga em frente com mais motivação'"

DINHEIRO - Entre todos os negócios que levam a marca Virgin, qual foi o mais difícil de criar e transformar em uma companhia bem-sucedida?

Branson - Nunca é fácil criar nenhum tipo de negócio e, por isso mesmo, todas as nossas empresas tiveram que superar desafios. Mas tudo se resume a ter determinação, motivação e amor naquilo que você faz. Houve momentos em que pensei que a companhia toda iria para o ralo, especialmente no começo.

DINHEIRO - Que momentos?

Branson - Quando lancei a Virgin Airlines, eu coloquei minha casa, meu carro e todas as poucas economias que tinha em risco. E não esqueça que estava fazendo tudo isso para competir com a British Airlines, a maior companhia aérea do Reino Unido. Os riscos eram enormes, mas nunca pensei que estivesse fazendo a coisa errada. Mesmo nos momentos de dificuldade, eu e as pessoas ao meu redor acreditávamos 100% que poderíamos fazer da Virgin Atlantic um sucesso. Olhe para nós agora.

"Passei por momentos assustadores ao criar empresas de áreas tão diferentes quanto de trens e aviões. Mas nunca deixei de acreditar no sucesso"

DINHEIRO - Vamos inverter a pergunta. Qual foi, entre todos os seus negócios, o mais divertido de criar?

Branson - Todos eles, da empresa ferroviária à companhia aérea. E não estou falando por falar. Tive momentos difíceis e assustadores. Afinal, enfrentar indústrias gigantes como as de serviços financeiros e de telefonia móvel não foi nada fácil. Mas, no geral, posso assegurar que me diverti muito ao longo do caminho. A Virgin tem tudo a ver com seus funcionários. Acredite: esse pessoal sabe se divertir

DINHEIRO - Em que momento da sua vida o sr. teve a certeza de que tinha alcançado o sucesso? Foi quando checou sua conta bancária?

Branson - Minha vida certamente não foi direcionada para alcançar riqueza ou qualquer tipo de sucesso pessoal num nível material. Sempre fui motivado pelo desafio, pelo desejo de aprender novas coisas todos os dias, descobrir lugares diferentes, conhecer pessoas diferentes. Não sou muito ligado em carros, pinturas caras ou moda. Mas eu realmente tenho que me beliscar quando estou em Necker Island, minha casa nas lindas Ilhas Virgens Britânicas (o paraíso, de 300 mil metros quadrados, está avaliado em US$ 10 milhões). Até hoje eu não consigo acreditar que ela é minha.

DINHEIRO - Por que ir para o espaço? Essa é sua forma de dizer que o céu não é o limite?

Branson - Por que não ir para o espaço? Tudo começou em 1969, na casa da minha família na Inglaterra, com meus pais e minhas duas irmãs assistindo às imagens ao vivo dos astronautas viajando para outros mundos. Isso me enfeitiçou e desde então minha determinação sempre foi um dia seguir seus passos no espaço. Esse sonho em breve vai se tornar uma realidade. Com o trabalho de pessoas extraordinárias, a Virgin Galactic em breve vai decolar, levando pessoas das mais diferentes origens para o espaço. Quase não consigo esperar.

Amigo e inspirador: o americano Steve Fossett, morto há dois anos, inspirou Branson na busca obstinada por aventuras malucas
Foto: Gary I Rothstein (EFE)

DINHEIRO - A morte de Steve Fossett (aventureiro americano que desapareceu há dois anos em um acidente de avião) mudou de alguma forma os planos do sr. no que diz respeito a novas aventuras?

Branson - Steve Fossett foi um homem extraordinário e um dos grandes aventureiros de nosso tempo. Pessoalmente, perdi um amigo muito querido, com o qual compartilhei muitas e sensacionais experiências. O mundo perdeu uma verdadeira fonte de inspiração. Aprendi muito com Steve e sinto profundamente sua falta. Mas eu tentarei sempre quebrar recordes, fazer algo diferente, buscar coisas jamais tentadas. Aliás, você mesmo deveria tentar quebrar um recorde, para provar ao mundo que isso pode ser feito. E não é apenas uma questão de marketing. Você teria que ser muito maluco para colocar sua vida em risco se o motivo for apenas esse. É algo muito maior.

DINHEIRO - Em que tipo de negócio o sr. gostaria de investir?

Branson - Sou apaixonado pelo meio ambiente. Há alguns anos, decidi investir no setor de transportes para tentar desenvolver combustíveis limpos. Essa é uma área na qual vamos nos concentrar daqui para a frente. Sempre estou aberto para novas oportunidades. Na Virgin, somos conhecidos por agitar o mercado, por oferecer algo absolutamente novo para o consumidor. E uma das novas fronteiras é justamente o meio ambiente.

DINHEIRO - Quais são os planos da Virgin para o Brasil? A companhia pretende trazer os aviões da Virgin Atlantic para cá?

Branson - Essa pergunta é uma pegadinha? O Brasil tem toneladas de sex appeal. Estamos sempre procurando formas de expandir os negócios da Virgin em novos territórios. Então, fique de olho.

Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro)