terça-feira, 25 de março de 2008

Dengue faz companhia aérea aplicar inseticida em avião no Rio

Precaução é devido ao desenvolvimento do surto de dengue no estado.

TAP informou que dedetização será feita com "spray", já com os passageiros acomodados.

Não são apenas os moradores e as autoridades que estão se prevenindo contra a dengue. Em meio ao grande número de casos notificados, 26.668 somente na cidade do Rio de Janeiro, a companhia aérea portuguesa TAP decidiu desinfetar seus aviões que voam do Rio para Portugal. Segundo a Agência Lusa, a precaução é devido ao desenvolvimento do surto da doença no estado.

A TAP, que tem vôos diários entre Lisboa e o Rio de Janeiro, decidiu assegurar que "em situação alguma, haverá transporte de mosquitos" nos seus aparelhos, pelo que será feito o uso de "spray" contra mosquito na cabine, já com os passageiros acomodados, em todas as viagens a partir da cidade brasileira.

De acordo com a TAP, o processo já é comum em todos os vôos da companhia que partem da África. O mesmo procedimento acontece regularmente no nordeste brasileiro e ocasionalmente na Venezuela.

Além das rotinas, a companhia informou que "esta medida é introduzida sempre que há notícia de surtos de doenças transmitidas por insetos, em países para onde a TAP voa".

Medida de prevenção

A TAP destacou que se trata de uma "medida adicional de prevenção", já que "não há, até ao momento, motivos que afetem a normalidade da operação da companhia para o Rio de Janeiro". Por outro lado, a companhia garante que as tripulações estão "alertadas para eventuais sintomas apresentados por passageiros, devendo ser nestes casos adotadas as medidas previstas para estas situações".

Ainda de acordo com a Agência Lusa, a Direção-Geral de Saúde emitiu algumas recomendações aos médicos do sistema de saúde português, como a necessidade de, perante suspeitas de infecção de dengue numa pessoa que tenha viajado ao Rio de Janeiro nos 14 dias anteriores, confirmar a doença através de análise sanguínea.

Últimos números

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, 31 pessoas morreram de dengue só em 2008. O bairro mais atingido é Senador Câmara, na Zona Oeste, com quatro mortes. Em todo o estado, foram notificados mais de 32 mil casos e 49 mortes por causa da doença.

Fonte: G1

Menos de 1% dos vôos comerciais nos EUA possui vigilantes aéreos, diz CNN

Há falta de cobertura nos vôos que chegam e partem de Washington e Nova York.

Vigilantes são treinados para lidar com atentados terroristas.

Os vigilantes aéreos, descritos pelo governo norte-americano como uma das medidas mais eficazes para prevenir ataques terroristas, estão presentes em menos de 1% dos vôos comerciais nos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira (25) a rede de TV "CNN".

Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou que contrataria e colocaria nos aviões os vigilantes treinados especialmente para lidar com extremistas durante vôos comerciais.

"Dos 28 mil vôos que as companhias aéreas comerciais realizam diariamente em média nos Estados Unidos, menos de 1% é protegido por vigias federais armados", indicou a "CNN", que afirmou que realizou sua própria investigação.

"Isto significa que um terrorista ou outro criminoso que se proponha a tomar o controle de um avião poderia se deparar com um vigilante aéreo treinado em apenas 280 vôos a cada dia, segundo os cerca de doze vigias e pilotos entrevistados pela 'CNN'", apontou o relatório.

Os jornalistas da "CNN" encontraram esse baixo número de agentes federais nos vôos comerciais mesmo depois que a Direção de Segurança no Transporte realizou, recentemente, testes nos quais seus agentes passaram armas e materiais explosivos além dos controles de segurança em vários aeroportos.

Desde os anos 70

O programa dos vigilantes aéreos começou em 1979 nos EUA, após uma série de atos de pirataria em aviões, e se ampliou bastante desde 2001.

"Os vigias aéreos que conversaram com a "CNN" sob a condição de que sua identidade não fosse revelada, porque querem proteger seu emprego, estão preocupados especialmente com a falta de cobertura nos vôos que chegam e partem de Washington e Nova York", acrescentou a emissora.

Fonte: EFE

Cenipa prevê 'congestionamento' de helicópteros em São Paulo

Cidade concentra segunda maior frota do mundo e 40% do tráfego aéreo nacional.

Depoimento na Câmara dos Deputados trata de segurança no aeroporto de Congonhas.

Helicóptero sobrevoa região da marginal Pinheiros, em São Paulo

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está preocupado com a possibilidade de congestionamentos nos céus de São Paulo com a entrada de novas aeronaves em operação, principalmente helicópteros.

Em audiência na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (25) para discutir a segurança dos vôos no aeroporto de Congonhas, o chefe do Cenipa, Jorge Kersul Filho, disse que a entrada em operação de novas aeronaves vai piorar o tráfego aéreo no estado, que já concentra 40% do total do país e tem três dos quatro aeroportos mais movimentados do Brasil (Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte).

A cidade de São Paulo tem a segunda maior frota de helicópteros do mundo, perdendo apenas para Nova York. Ao todo, são cerca de 600 aeronaves, que no ano passado realizaram quase 20 mil viagens. A audiência sobre segurança de vôo na Câmara vai ouvir ainda nesta terça a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Pereira.

Acidente da TAM

O chefe do Cenipa afirmou durante seu depoimento que o relatório final do órgão sobre o acidente com o avião da TAM em julho de 2007, no aeroporto de Congonhas, ainda não foi concluído. No acidente, o maior já ocorrido no Brasil, 199 pessoas morreram.

Segundo Kersul, o Cenipa havia feito em dezembro de 2006, sete meses antes do acidente da TAM, reunião com empresas aéreas para discutir incidentes ocorridos em Congonhas, principalmente envolvendo aviões que haviam saído da pista em pousos em pista molhada.

Ele afirmou que as sugestões de mudanças de procedimentos sugeridas na época às companhias aéreas eram apenas paliativas, até que a pista principal do aeroporto passasse por reformas.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo G1

EUA enviam por engano partes de mísseis nucleares a Taiwan

O Pentágono revelou hoje que quatro ogivas de mísseis balísticos intercontinentais foram entregues à Força Aérea de Taiwan, em lugar de quatro baterias para helicópteros, que tinham sido encomendadas pelos taiwaneses.

O erro é particularmente preocupante devido à sua ligação indireta ao armamento nuclear e em virtude das vendas de armas dos EUA a Taiwan, que a China regularmente denuncia como um ato provocador.

As ogivas, que deveriam estar no setor reservado ao material classificado, estavam num armazém junto com peças para manutenção de aeronaves, e foram despachadas sem que ninguém tenha percebido o erro.

Segundo foi informado, as ogivas foram retiradas dos mísseis Minuteman, e não oferecem perigo de por não conterem material nuclear. Esse e o segundo incidente do tipo. Em agosto de 2007, um B-52 levou acidentalmente seis bombas atômicas e seis mísseis de cruzeiro de North Dakota a Louisiana, e o erro só foi percibido após o pouso, quando o pessoal de terra inspecionava o bombardeiro.

Fonte: The Houston Chronicle

Clientes conscientes mudaram política de companhias aéreas

Seguidor fiel do turismo slow, o inglês Ed Gillespie, de 35 anos, tomou uma decisão radical em 2003: nunca mais usar o avião, um dos meios de transporte que mais agridem a natureza, nas viagens a lazer. O turista superconsciente não conseguia conviver com a idéia de que suas longas jornadas estavam poluindo o planeta.

Por incrível que pareça, Gillespie mantém sua promessa e já esteve em todos os continentes, inclusive na América do Sul, onde pegou carona num navio cargueiro. Nos lugares onde não há trem ou metrô, migra para os ônibus. Na semana passada, ele saiu da Costa Rica rumo à Inglaterra. Foram 12 dias de navegação - pouquíssimo tempo para um turista tão habituado à maneira slow de viajar.

Assim como o inglês, muitos incorporaram os cuidados com a preservação do meio ambiente ao conceito de turismo slow. ''Voar é uma das coisas mais destrutivas que um turista pode fazer'', garante Gillespie. ''Sem contar que seguir por água ou por terra pode ser muito mais interessante, com mais chance de aventuras.''

Nem é preciso falar que evitar o aeroporto pode ser extremamente complicado em algumas circunstâncias. ''Definitivamente não é simples montar um roteiro sem avião, mas é bastante recompensador'', garante o aventureiro.

Para registrar suas jornadas, ele criou o blog www.slowcarbontravel.com. Lá, Gillespie conta como fazer os roteiros de forma ecologicamente correta. ''Já fui da Nova Zelândia até o México com um barco que cruzava o Taiti. Foram mais de mil quilômetros em 16 dias.''

PRESSÃO

Esses viajantes conscientes já conseguiram provocar mudanças na política das companhias aéreas internacionais. Muitas dessas empresas investiram em programas de compensação ambiental, baseadas nas emissões de CO2 durante o vôo.

O plantio de árvores para compensar a emissão é a ação mais recorrente. No geral, uma tonelada de carbono equivale a cinco árvores de ecossistemas degradados, como a mata atlântica ou a Floresta Amazônica.

Para se ter uma idéia, no trecho São Paulo-Paris-São Paulo são lançados na atmosfera 1.730 quilos de carbono, segundo a Air France. Isso por passageiro da classe econômica.

A companhia francesa já tem em seu site (www.airfrance.com.br) uma ferramenta com a qual o cliente pode calcular a emissão de sua viagem. Mas ainda não faz nada de efetivo para reverter o prejuízo ambiental - o viajante pode ter essa iniciativa por conta própria.

A holandesa KLM mudou sistemas mecânicos e tornou os aviões menos poluentes. A companhia também firmou uma parceria com a World Wildlife Fund (WWF) e se comprometeu a compensar um total de 4 milhões de toneladas de CO2 emitidas em quatro anos.

EM DINHEIRO

Na Lufthansa, os turistas podem calcular a emissão do gás em suas viagens e doar um valor correspondente para estudos climáticos em países como a Índia. Uma viagem de ida e volta entre as cidades de São Paulo e Frankfurt, na classe econômica (19.646 quilômetros), por exemplo, emite 1.986 quilos de gás carbônico.

Pelos cálculos do site lufthansa.myclimate.org, o cidadão que quiser aliviar a consciência deve pagar 40 pelo estrago (R$ 104,47). Quem voou de primeira classe terá de desembolsar 95 (R$ 248,13), já que o número reduzido de acentos e o gasto maior de energia deixam a viagem mais poluente.

Outros detalhes fazem a diferença. A Lufthansa estuda medidas simples para diminuir o gasto com combustível e, conseqüentemente, reduzir a poluição. Entre as estratégias da empresa está a adoção de aviões mais leves e eficientes - atualizar o desenho da asa, por exemplo, representaria economia de combustível entre 5% e 15%; usar material mais leve na aeronave, uma redução de 3%.

Por isso, a companhia está investindo 14 bilhões na modernização de 170 aviões, segundo o diretor do departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da empresa, Andreas Waibel. ''Ainda é preciso explorar esse campo, mas sabemos que medidas simples ajudam.''

Na British Airways e na Continental, a lógica é quase a mesma. Mas ambas têm parcerias com entidades que se encarregam de investir no meio ambiente. Na empresa inglesa, os US$ 55,84 (R$ 93,78) pagos por quem faz o trecho SP- Londres-SP vão para a hidrelétrica Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina, que busca substituir a energia produzida por carvão na cidade.

Já a Continental tem parceria com a ONG Sustainable Travel International (www.sustainabletravelinternatiobal.org), que arrecada fundos para ações de compensação.

JORNADA MAIS VERDE

Em cruzeiros e acampamentos, utilize produtos de higiene biodegradáveis, evitando a contaminação de mares e de rios

Prefira vôos sem escalas e sem classe executiva. Estudos da Tufts University, de Estocolmo, indicam que aviões com classes diferenciadas produzem 1,5 vez mais CO2. Os trechos sem paradas produzem duas vezes menos CO2 por milha

Tente não usar o banheiro do avião (algo até possível em trechos curtos, como a ponte aérea). Segundo estudo da China Southern Airlines, dar descarga em um avião que esteja a 9.144 metros do solo consome combustível suficiente para um carro rodar por quase 10 quilômetros

Prefira vôos diurnos. Pesquisadores da Universidade de Leeds e Reading, na Inglaterra, constataram que 60% dos danos climáticos causados pelos aviões são provocados à noite

Opte por cruzeiros em barcos menores. Os que poluem menos levam, no máximo, cem pessoas a bordo

Alugue sempre carros menores, híbridos ou movidos a biodiesel

Atenção ao fazer as malas: não leve embalagens descartáveis. Evite jogar fora produtos que poderiam ser reaproveitados em locais que não disponham de serviço de reciclagem

Fonte: O Estado de S.Paulo

Rússia pode atrasar entrega do Superjet 100 para Aeroflot

O Sukhoi Superjet 100

A Rússia pode atrasar a entrega de seu avião Superjet 100 para a Aeroflot para além da data limite contratual de final de 2008, uma vez que o avião ainda não foi lançado, afirmou o chefe da estatal de aviação russa UAC na segunda-feira (24).

No ano passado a Aeroflot fez pedido para vários aviões da estatal.

"Sem dúvida, o prazo ficou apertado. Não descarto um adiamento. Não sei quando as entregas para a Aeroflot poderão ser feitas", disse o chefe da UAC, Alexei Fyodorov, à repórteres.

O Superjet 100, projetado para comportar entre 75 e 95 passageiros, é uma criação feita em conjunto com a companhia aérea norte-americana Boeing. A previsão era de que ele iniciasse vôo até o fim do ano, mas seu lançamento foi adiado.

"Esperamos colocá-lo no ar em abril", disse Fyodorov, acrescentando que a empresa estatal espera evitar qualquer tipo de multa. Para a Aeroflot, haverá multa em caso de atraso nas entregas.

O Superjet 100 é fruto e quase uma década de esforços da maior fabricante russa de aviões de guerra, a Sukhoi, que é parte da UAC.

É o primeiro avião russo de passageiros montado no país desde a queda da União Soviética.

O Superjet irá substituir o aviões soviéticos Tupolev Tu-134 e Yakovlev Yak-42, que possuem autonomia de 4,5 mil quilômetros, em rotas domésticas.

Fonte: Reuters News - Foto: AFP/Getty Images

Aviões fabricados antes de 2004 devem ter equipamento de percepção de solo até 2010

As aeronaves fabricadas antes de 1º de janeiro de 2004, com capacidade para mais de seis pessoas e que operem somente dentro do Brasil, devem ter instalados até 31 de dezembro de 2010 o sistema de percepção de terreno (EGPWS, sigla em inglês). A decisão é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em resolução publicada ontem (24 ) no Diário Oficial da União (DOU).

A resolução modificou o texto do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 91, de março de 2003.

Os aviões que operam rotas internacionais já devem ter o equipamento instalado, já que a data limite para a instalação do equipamento foi o dia 1º de janeiro de 2007.

O sistema EGPWS emite avisos sonoros em caso de possível colisão do avião com o solo ou outro obstáculo, seja por perda de altitude, inclinação excessiva da aeronave, aproximação a um morro ou problemas no pouso.

Fonte: Agência Brasil

Governo dá parecer favorável à compra da Varig pela Gol

A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, concluíram parecer sobre a operação de aquisição pela Gol de todas as ações e ativos da empresa aérea VRG (que atualmente explora a marca Varig). As secretarias recomendaram a aprovação da operação sem restrições, dada a ausência de risco de lesão à concorrência. Foi considerado que nas rotas internacionais há outras empresas com capacidade instalada e possibilidade de competir efetivamente.

Nos trechos que envolvem aeroportos que dispõem de autorizações para pousos e decolagens (slots) disponíveis, a entrada de novos investidores é possível e provável - inibindo qualquer exercício de poder de mercado. E nos trechos que incluem o aeroporto de Congonhas (que não possui slots disponíveis), há capacidade ociosa e, portanto, rivalidade potencial entre os agentes econômicos.

Mas apesar do parecer favorável à operação, a SDE e a SEAE reconhecem que é preciso incrementar a concorrência no setor aéreo. Por esse motivo, recomendaram uma série de medidas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), como a revisão do regulamento que trata da alocação de slots no aeroporto de Congonhas e a adoção de medidas para aprimorar a utilização eficiente dos slots alocados. As secretarias recomendaram, ainda, que sejam revistos alguns critérios regulatórios que dificultam a entrada de novos agentes econômicos no Brasil, como o nível máximo permitido de investimento estrangeiro, a rigidez do contrato de concessão e a excessiva regulação da aviação civil internacional.

Fonte: O Globo Online

Varig inaugura nova malha doméstica

A Varig iniciou ontem (24) as operações de sua nova malha aérea de vôos domésticos. Segundo a Gol, controladora da empresa, as medidas foram adotadas para ampliar a presença da Varig em mercados de alto tráfego de negócios e melhorar a conectividade e a distribuição de vôos pelo país.

Segundo a empresa, o planejamento da nova malha levou em consideração a autorização de se voltar a operar conexões em Congonhas. Assim, a Varig passa a oferecer, saindo desse aeroporto, vôos para Belo Horizonte (Confins), Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont) e Salvador.

A maior mudança para a companhia, porém, é a criação de um hub (centro de distribuição de vôos) em Brasília. A partir de hoje, os passageiros da Varig poderão utilizar esse aeroporto para viajar para Belo Horizonte (Confins), Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Galeão), São Paulo (Congonhas) e Salvador em vôos diretos. A empresa ainda aumentou as freqüências para esses destinos saindo de Brasília.

Com o hub em Brasília e a volta das conexões em Congonhas, a Varig terá muito mais opções de vôo para vários destinos disse o diretor Comercial da companhia, Lincoln Amano.

Segundo Amano, a nova malha permitirá que a empresa eleve de forma eficiente a utilização de suas aeronaves, aumentando a ocupação e a produtividade dos aparelhos.

De acordo com o novo plano da empresa, as operações em Congonhas e em Brasília serão realizadas com aviões 737-700 e 737-800 NG, ambos da Boeing.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

População deve manter distância de possível lixo espacial, afirma especialista

Pesquisador diz que objeto que caiu em Goiás é mesmo pedaço de satélite ou foguete.

Resquícios de combustível, se presentes na estrutura, podem ser tóxicos.

Tudo indica que o estranho objeto que caiu em Montividiu (interior de Goiás) neste fim de semana é mesmo um pedaço de lixo espacial - possivelmente um tanque de combustível. A avaliação preliminar, feita com base na fotografia publicada pelo G1, é do engenheiro aeroespacial Petrônio Noronha de Souza, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele alerta que, em casos como esses, deve-se isolar a área e manter distância do destroço orbital, porque ele pode conter resquícios de substâncias tóxicas.

"Eu não recomendaria que ninguém se aproximasse do objeto. O ideal é chamar os bombeiros ou outros especialistas com equipamento que lhes permita lidar com material tóxico", disse Souza ao G1 por telefone. "Após a reentrada, pode até ser que o material esteja totalmente inerte, mas é melhor não arriscar."

Ao contrário do que circula no imaginário popular, é relativamente raro que satélites ou seus fragmentos contenham material radioativo. "E, quando está presente, ele fica encapsulado em cilindros que são virtualmente indestrutíveis. Certamente não é o caso desse objeto que caiu em Goiás", afirma o pesquisador do Inpe.

Tanque?

Embora as imagens do objeto deixem alguma margem para dúvida, "ele tem todo o jeito de um tanque de combustível", diz Souza. "Não dá para saber se é uma sobra de satélite ou foguete. Pode ser que ele tivesse outras partes, que foram consumidas durante o atrito com a atmosfera. Mas, decerto, não se trata de uma peça de avião nem de balão."

A estrutura em gomos, que lembra vagamente uma colméia, tem a ver com a maneira como essas estruturas são produzidas, de acordo com o especialista - no processo, materiais como fibra de carbono são "tecidos" ou "trançados" até adquirir essa aparência. Na verdade, trata-se de uma manta enrijecida que é bastante resistente ao atrito.

Também não é possível saber, apenas com as fotografias, se o objeto original era totalmente esférico ou se tinha a forma de uma ampola ou cápsula. O tanque poderia conter hidrogênio e oxigênio líquidos - nesse caso, os combustíveis certamente foram consumidos por inteiro. No entanto, também é possível que ele contivesse propelentes como a hidrazina, o mesmo combustível de foguetes usado por um satélite-espião recentemente derrubado pelos militares dos EUA. A hidrazina é altamente tóxica, podendo causar danos severos aos sistemas respiratório e nervoso.

Fonte: G1 - Foto: Danilo Cunha (Popular/AE)

Avião da FAB é guinchado pelas ruas de Brasília

Tucano T27, que vai participar de exposição, foi transportado do aeroporto para um museu.

O tráfego foi interrompido durante a passagem da aeronave.




Um avião da FAB foi guinchado na madrugada desta terça-feira (25) do aeroporto de Brasília até um museu do Distrito Federal. O trânsito foi interrompido para o avião de US$ 1,5 milhão passar, nesta operação que mobilizou 15 soldados da Aeronáutica.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Aeronáutica, o 7º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal e a Base Aérea de Anápolis prepararam uma operação para transportar o avião Tucano T27 que integrará a exposição de 200 anos de Indústria no Brasil. Promovida pela CNI, a mostra acontece de 26 de março a 25 de maio no Museu do Automóvel, em Brasília.

“A partir das 10h desta segunda-feira, o Tucano será preparado para o translado, que ocorrerá em parte da cidade. O avião sairá da base aérea por volta de meia-noite, pois é um horário de menos tráfego de veículos. O itinerário inclui o Eixo Sul e o Eixo Monumental, que serão interrompidos parcialmente conforme o avião for passando”, explicou o tenente-coronel aviador José de Moura.

Fabricado no Brasil pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A (Embraer), o Tucano T27 passou a equipar a Força Aérea Brasileira em 1982. Considerado um dos melhores treinadores para a pilotagem militar, o avião é usado para a familiarização dos cadetes que se preparam para pilotar caças a jato. Além das missões de treinamento e ataque ao solo, os Tucanos são modelos usados pela Esquadrilha da Fumaça.

Entre as características do avião, estão a possibilidade de levar tubos para foguetes e bombas em quatro pontos distribuidores pelas asas e a velocidade máxima de 525 km/h. O Tucano T27 tem 11,4 metros de envergadura – distância entre as extremidades das asas. Daí a necessidade de se realizar uma operação especial para fazer com que a aeronave chegue até o Museu do Automóvel.

Fonte: G1

Emirates e Vietnam Airlines planejam comprar avião da Mitsubishi

As empresas de aviação Emirates Airline e Vietnam Airlines planejam comprar o primeiro jato de passageiros produzido no Japão, cujo modelo inicial será lançado em 2012, informou hoje a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) para a agência "Kyodo".

A Emirates, uma das empresas aéreas com crescimento mais rápido do mundo, negocia com a MHI a compra do Mitsubishi Regional Jet, que terá espaço para 70 a 90 passageiros.

Aparentemente, a Vietnam Airlines planeja a compra de 20 unidades do avião da Mitsubishi e já está na última fase de negociações.

Segundo a "Kyodo", outras empresas americanas e européias mostraram interesse pelo avião japonês, cuja maior virtude é um menor consumo de combustível.

A MHI tomou como objetivo receber 100 pedidos para continuar com seu projeto de desenvolver um avião pequeno de passageiros, embora haja a previsão de que as empresas locais Japan Airlines e All Nippon Airways façam pedidos de cerca de 70 unidades.

Provavelmente, a MHI anunciará oficialmente a comercialização de seu avião no final do mês.

Fonte: EFE

China limitará entrada de baterias em aviões

Medida tem como objetivo garantir segurança durante os Jogos Olímpicos.

Nova norma será aplicada em cidades como Xangai, Wuhan, Guilin, Jinan e Zhengzhou.

Vários aeroportos chineses limitarão o número de baterias de lítio por passageiro nos aviões, em uma nova medida de segurança para os Jogos Olímpicos, informou hoje a imprensa de Xangai.

A nova norma, que será aplicada em cidades como Xangai, Wuhan, Guilin, Jinan e Zhengzhou, segundo o jornal "Oriental Morning Post", impedirá que os viajantes levem mais de duas baterias de lítio (que é inflamável) para cada aparelho eletrônico, incluindo computadores portáteis, celulares e câmaras fotográficas.

No começo deste mês, dois supostos terroristas foram detidos a bordo de um avião da China Southern que tinha decolado de Urumqi, na região autônoma de Xinjiang (noroeste), com destino a Pequim. Os supostos terroristas teriam tentado derrubar o aparelho queimando gasolina que tinham conseguido introduzir na aeronave.

Desde então os aeroportos chineses proibiram os passageiros de viajar com vários líquidos nos vôos domésticos, em um esforço da Administração Geral da Aviação Civil da China de aumentar a segurança antes dos Jogos Olímpicos.

Fonte: G1 / EFE

Endeavour deixa a Estação Espacial e começa viagem de volta à Terra

Ônibus espacial deve chegar a Cabo Canaveral, na Flórida, na quarta-feira.

Um dos astronautas ficou na ISS para substituir outro, já a caminho de casa.

O ônibus espacial Endeavour (à esquerda) já começou sua viagem de volta à Terra. Depois de 16 dias de missão, os astronautas se despediram dos companheiros da Espacial Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês, à direita) na segunda-feira (24). O pouso do Endeavour no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida), está previsto para as 20h04 (horário de Brasília) de quarta-feira. (Foto: Nasa/Reuters)

Em cinco caminhadas espaciais, os astronautas instalaram o primeiro dos três segmentos do módulo japonês Kibo, junto ao módulo Harmony da ISS (esta aparece na imagem acima, que o próprio Endeavour captou e mandou para a Terra). A última parte do Kibo chegará à ISS no ano que vem. Somado ao laboratório europeu Columbus, instalado no mês passado pela tripulação do Atlantis, o Kibo aumentará a capacidade de pesquisa científica em vários assuntos. Os astronautas também instalaram o sistema Dextre, que operará com o braço robótico canadense Canadaarm2 em tarefas de manutenção e serviço da ISS.

"Passamos muito bem aqui", disse o comandante do Endeavour, Dominic Gorie (com o microfone na mão) aos astronautas da ISS. "É uma sensação estranha, querer ver a família, mas não querer deixar este lugar maravilhoso", completa. Garrett Reisman (segundo a partir da direita, na frente) viajou no ônibus e fica na estação, no lugar do francês Leopold Eyharts (ao lado de Gorie), que volta no Endeavour. Reisman voltará à Terra em junho, no Discovery. "É duro para mim acreditar que já acabou", disse Eyharts, que chegou em fevereiro para supervisionar a instalação do laboratório europeu Columbus. (Foto: Nasa/AFP)

Fonte: G1

segunda-feira, 24 de março de 2008

Pistola de piloto dispara acidentalmente durante vôo nos EUA

Incidente aconteceu em vôo de Denver a Charlotte e não deixou feridos.

EUA permitem que pilotos viajem armados desde os atentados de 11 de Setembro.

A pistola de um piloto da companhia aérea US Airways disparou acidentalmente durante um vôo de Denver (Colorado) a Charlotte (Carolina do Norte), quando o avião se preparava para pousar, sem que o incidente tenha deixado feridos.

O incidente aconteceu no sábado a bordo do vôo 1536 da US Airways, apesar de não ter causado risco aos 124 passageiros e à tripulação a bordo, disse Greg Alter, do Serviço de Agentes Federais Aéreos.

Um programa criado pelo governo americano após os atentados de 11 de setembro de 2001 permite que pilotos levem armas de fogo para poder se defender em caso de um seqüestro ou um ato de violência criminosa a bordo.

A Administração de Segurança no Transporte, em colaboração com o Serviço de Agentes Federais Aéreos, investiga como a pistola disparou, explicou Alter.

O porta-voz da Administração Federal de Aviação (FAA), Mike Fergus, disse que a agência também estuda se o avião foi danificado pelo incidente. Para isso, o avião não será usado pela US Airways e se encontra em perícia.

Fonte: G1

Objeto metálico cai no interior de Goiás e intriga moradores

Objeto não identificado apareceu em Goiás - Foto: Danilo Cunha (O Popular/AE)

Acima e à direita, uma moto; abaixo e à esquerda, a bola gigante de árvore de Natal que caiu em Rio Verde (GO) - Foto: Sebastião Montalvão

Um objeto metálico, de origem ainda desconhecida, caiu durante o fim de semana numa lavoura de soja no município de Rio Verde (GO).

A queda assustou os moradores da região. "Estamos apreensivos. Não sabemos do que se trata, de onde veio e nem se é alguma coisa perigosa, radioativa", disse Jarbas Gomes, proprietário da fazenda.

O medo das pessoas se deve à origem incerta da peça. "Quem garante que isso aí não é peça de algum equipamento radioativo? Temos medo sim e precisamos que alguém tome uma atitude, pelo menos para nos tranqüilizar", diz Ilma Antônia da Silva, mulher de Jarbas.

O agricultor conta que encontrou a esfera na manhã do último sábado, quando percorria a lavoura junto com dois filhos. "Inicialmente, achei que era um saco plástico, desses de lixo. Só depois vi que era uma esfera. E diferente de tudo que já vi até hoje", conta o agricultor, que somente ontem comentou sobre o achado com os vizinhos.

A peça em questão é uma bola com cerca de 1 metro de diâmetro e um eixo central metálico. Aparentemente, ela é revestida com alguma coisa parecida com fitas plásticas. Por dentro, há um revestimento parecido com metal, e é aparentemente oca.

"O que reveste a esfera é parecido com palha de aço. Por dentro, parece ser de cobre. Parece um novelo gigante", brinca o também agricultor Glauber Totele, vizinho da fazenda.

Experiente em lavoura, Totele descarta qualquer possibilidade de a esfera ser peça de alguma das máquinas agrícolas. "Inicialmente achei que se tratava de um balão meteorológico. Mas já me disseram que não é. Então, suspeitamos que seja alguma peça de satélite ou coisa assim. Não temos a menor idéia do que se trata e essa peça veio do céu", afirmou.

Ele esteve no local ao lado da namorada, a administradora de agronegócios Therezinha Krisley Martins Cruvinel. Ela fez algumas fotos do misterioso objeto. "É muito estranho. Nunca vi nada igual. Estamos curiosos para saber o que é. E preocupados também, já que essa coisa poderia cair em qualquer lugar. Inclusive numa cidade. Já pensou?"

Ninguém tentou levantar o objeto, mas trabalhadores da fazenda chegaram a movê-la com o pé. "Essa peça deve pesar uns 10 quilos mais ou menos. E caiu de bem alto, já que abriu um buraco no chão", ressalta Jarbas. "Pode não ser nada. Mas pode ser alguma coisa que esteja colocando a minha família e todos os vizinhos em risco", preocupa-se.

Avisados da aparição misteriosa, dois técnicos da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear) fariam uma visita no final da tarde desta segunda (24) para tentar desvendar o mistério. Até o fim da tarde, a Aeronáutica não havia sido avisada do incidente.

"Estamos enviando dois técnicos ao local. Vamos avaliar apenas se oferece algum tipo de risco para os moradores e tranqüilizar a todos. Mas, se não houver fonte de radiação, não vamos recolher o objeto", disse Rosângela Corrêa, coordenadora da Cnen no Centro-Oeste.

Na região, algumas pessoas já sugerem que a esfera seja parte de alguma nave espacial deixada por extraterrestres. Mas, entre as pessoas ouvidas pelo UOL, ninguém acredita nessa tese. "Não me parece uma nave ou parte de uma. A esfera não tem porta. Tem é duas porcas (partes de parafuso) em cada uma das extremidades. Aquilo é da terra mesmo", finaliza Jarbas Gomes.

Fonte: UOL Últimas Notícias

Passageiro relata momentos de tensão em aterrissagens no Aeroporto de Congonhas

Na última terça-feira, dia 18 de março, tive de viajar para o Rio de Janeiro, partindo de Porto Alegre, com volta no mesmo dia, e escala, infelizmente como vou explicar, em Congonhas, tanto na ida quanto na volta.

Fui pela Varig, de Porto Alegre a Congonhas, no vôo RG2101, às 7h, e do Rio a Congonhas, pelo vôo RG2438, saindo às 18h25.

Na ida, durante o pouso em Congonhas, achei estranho o piloto ter pedido de forma mais enfática para que nós apertássemos o cinto, pois "em Congonhas, a freada tem que ser mais forte". A batida do avião no solo também foi mais forte do que o normal, provocando comentários de preocupação entre os passageiros. Eu, apesar de sempre estar tranqüilo em vôos, senti a diferença nesta aterrissagem.

Na volta do Rio para Congonhas, algo mais estranho ainda ocorreu. A batida do avião no solo foi ainda mais forte. Vários passageiros, incluindo eu, sentiram o avião balançar quando já freava. Na saída do avião, um dos passageiros disse que viu um dos pneus do avião passando ao lado da aeronave durante o pouso. Foi quando olhamos através do vidro vários funcionários em volta do trem de pouso do Boeing 737-700, talvez se perguntando o que poderia ter ocorrido: realmente um dos pneus dianteiros havia caído durante o toque no solo.

Como brasileiro e cidadão, além de aliviado por estar ainda vivo, tenho indagações a fazer. A principal: é mesmo normal ocorrerem tantas anomalias numa pista de pouso, como ocorre em Congonhas? Até quando teremos que nos sentir aliviados após cada pouso?

Com a palavra, nossas quase sempre negligentes autoridades federais.

Fonte: O Globo Online

Controladores protocolam ação contra comandante da Aeronáutica

Associação diz que Juniti Saito teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo.

Por quatro dias, espaço aéreo teria ficado em 'mãos de subordinados'; Saito está no Chile.

A Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) protocolou nesta segunda-feira (24) uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

Segundo a Febracta, a cúpula da Aeronáutica teria posto em risco a segurança do tráfego aéreo brasileiro ao determinar que oficiais deixassem os postos de comando dos Centros de Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas) entre os dias 30 de março e dois de abril, após a paralisação nacional dos controladores, que provocou o caos no sistema aéreo brasileiro.

A paralisação foi uma resposta à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de designar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os controladores.

“A partir daí e durante quatro dias o espaço aéreo ficou na mão de subordinados”, disse o advogado da federação, Roberto Sobral, que protocolou a ação contra Saito.

Na ação, a entidade pede que o comandante da Aeronáutica seja condenado pelos crimes de abandono de posto, descumprimento de missão e omissão de eficiência de força e desrespeito a superior, todos previstos no Código Penal Militar.

O G1 procurou o comandante da Aeronáutica, mas ele está viajando. Segundo o comando da Força Aérea, o comandante teria ido em viagem para o Chile na tarde desta segunda-feira.

Segundo Sobral, a ação foi protocolada no Supremo porque uma notícia-crime registrada na Procuradoria-geral da República em fevereiro não teria sido levada à frente. “A Constituição faculta que seja movido esse tipo de ação em caso de inércia do Ministério Público”, afirmou.

O Ministério Público negou que haja inércia. Segundo o MP, o caso ainda está sendo analisado pelo procurador geral.

O advogado disse que “há um conjunto de situações de insegurança que a Força Aérea não tem levado a conhecimento do público”. De acordo com ele, imagens de radar anexadas na ação mostram situações de risco de quase-colisão de aeronaves.

Outra ação

Sobral disse que a federação também protocolou outra ação contra oito tenentes-brigadeiros que, junto com o comandante da Aeronáutica, teriam assinado documento determinando que oficiais deixassem seus postos de comando na ocasião. A ação dos tenentes-brigadeiros foi protocolada no Superior Tribunal Militar. A ação de Saito acabou no STF porque o comandante da Aeronáutica tem foro privilegiado.

Fonte: G1

Brasileira teve apoio da Infraero e da PF na chegada ao Brasil

Andreia Schwartz chegou ao Brasil na manhã de sábado

Andreia Schwartz teve autorização para desembarque especial em São Paulo e Vitória. Segundo órgãos, objetivo era evitar tumultos e preservar integridade física da passageira.

A chegada da brasileira Andreia Schwartz, que teria colaborado para a renúncia do ex-governador de Nova York Eliot Spitzer, foi marcada por uma série de ações para facilitar seu desembarque e despistar a imprensa. Na chegada ao Aeroporto de Vitória neste sábado (22), um carro da Infraero a aguardava na pista para sua retirada antes dos outros passageiros. Andreia não precisou passar pela área de desembarque e foi levada pela Infraero até um carro que a aguardava na lateral do aeroporto.

Segundo a assessoria da Infraero em Vitória, o órgão entendeu que era procedente tomar a atitude de desembarcar a passageira na pista, evitando a área específica, para evitar possíveis danos à integridade física não só dela como dos outros passageiros. Como os veículos da Infraero são os únicos autorizados a entrar no pátio, Andreia foi recebida por ele, levada até uma área remota do aeroporto, onde outros carros são autorizados, e então foi embora.

De acordo com a Infraero, procedimento especial para o desembarque de Andreia é algo que pode ser pedido por qualquer passageiro. Cada caso é analisado pelo responsável no aeroporto e atendido se houver o entendimento de que há necessidade. Segundo o órgão, houve uma solicitação por parte de amigos de Andreia, quando o vôo já estava no ar.

Além do carro que a aguardava na pista, os passageiros que estavam no vôo 1656 da Gol contaram que Andreia foi a primeira a sair da aeronave. Segundo a assessoria da companhia aérea, a tripulação foi informada de que havia o carro esperando por ela, o que caracteriza desembarque prioritário. Nessas ocasiões, o procedimento é desembarcar o passageiro ou antes ou depois da saída de todos os outros ocupantes – a decisão é do comandante. No caso de Andreia, ele optou por desembarcá-la primeiro.

Chegada

Andreia chegou dos EUA em um vôo que pousou em Cumbica por volta das 8h35. Segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Cumbica, Marco Antônio Lino, ao desembarcar em São Paulo, ela preencheu a ficha de deportação - trâmite obrigatório aos brasileiros deportados - e deixou o aeroporto por um terminal doméstico, despistando a imprensa que a aguardava na área do desembarque internacional.

A saída de Andreia por um terminal doméstico foi um pedido da própria brasileira e, segundo a PF, foi concedido para evitar confusão devido ao grande número de jornalistas no aeroporto.

Ela deveria seguir para Vitória em um vôo com escala no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 14h30. Entretanto, não embarcou e continuou em São Paulo até por volta das 21h, quando foi direto para Vitória.

Depois do pouso da aeronave e do desembarque dos passageiros em Vitória, um carro saiu com pressa de uma das laterais do aeroporto e foi seguido por equipes de jornalistas. O grupo achava que Andreia estaria no veículo em alta velocidade.

O carro seguiu por diversos bairros da cidade e de Vila Velha, na Grande Vitória. Após meia hora, o veículo parou em um posto de gasolina, mas Andreia não estava dentro. Eram amigos dela, que disseram não saber seu paradeiro.

Mais cedo, pouco antes da chegada da aeronave que trouxe a brasileira, seus pais saíram da casa da família sem dizer para onde iam. Eles não apareceram no desembarque. Na tarde deste domingo, Adriano Lemke, padrasto de Andreia, afirmou que ela está hospedada na casa de amigos.

Fonte: G1

Amigo de brasileira envolvida em escândalo em NY se irrita durante vôo

Homem tentou impedir o trabalho de uma equipe de reportagem.Casal teve tratamento especial no embarque, em São Paulo, e no desembarque, em Vitória.

A viagem para Vitória (ES) de Andreia Schwartz, que teve participação decisiva no escândalo sexual que acabou na renúncia do ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer, foi marcada pelo nervosismo de um rapaz que se diz amigo da capixaba. Ele se irritou com a tentativa de aproximação de uma equipe de reportagem da TV Globo e, dentro do avião, chegou a empurrar câmera do cinegrafista.

Andreia embarcou vôo 1656 da Gol. A aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta de 21h20 de sábado (22). Ela esteve acompanhada por um homem. O casal foi o primeiro a embarcar. Andréia e o rapaz não aguardaram na sala de espera como os demais passageiros do mesmo vôo e entraram por acesso restrito do aeroporto.

A brasileira e o amigo se sentaram na oitava fileira da aeronave. Pouco antes de o avião partir eles se mudaram para a primeira fila.

Fonte: G1

F-15e - O briefing e o vôo

Fonte: série de TV 'Extreme Machines' (1998)

Avião da TAM que levava Zeca Pagodinho arremete em SC

O cantor Zeca Pagodinho passou um grande susto ao chegar a Florianópolis na tarde deste domingo (23), num vôo da TAM. O mau tempo fez com que a aeronave arremetesse por volta das 14h ao tentar aterrissar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz.

O artista realizou um show gratuito à beira-mar em comemoração ao aniversário da capital catarinense na noite deste domingo. Ao ser recebido por autoridades locais e fãs que pediam autógrafo, o músico disse estar aliviado por "finalmente estar com os pés no chão". "Foi um susto imenso e sobrevoamos a cidade por algum tempo", comentou.

Segundo o relato de fãs que estavam no aeroporto à espera de Zeca Pagodinho, a aeronave chegou quase a tocar o solo antes de arremeter e só teria retornado dez minutos depois. Outros passageiros confirmaram que o piloto teria abortado a aterrissagem pouco antes de tocar a pista.

"Estava esperando a minha filha e vi que a aeronave precisou arremeter", disse o corretor de imóveis Marcos Tadeu de Castro. "Fiquei com mendo pois chovia muito na cidade".

Tanto a Infraero, quanto os funcionários da companhia aérea não quiseram comentar o fato. Zeca Pagodinho e sua equipe ainda foram recepcionados por uma banda de músicos locais na porta da área de desembarque do terminal.

Fonte: Terra

Paquistão faz parada militar com 'esquadrilha da fumaça'

Manobras com aviões aconteceram neste domingo (23) em Islamabad.

Presidente falou em 'nova era democrática' no país.

Jatos do Paquistão fazem manobras durante parada militar em Islamabad neste domingo (23): o presidente Pervez Musharraf discursou e disse que começa uma nova 'era democrática' no país, após meses de violência.

Fonte: G1 - Foto: Amir Qureshi (AFP)

Israel: pilotos foram expostos à substância cancerígena

Um F-16I Sufa da Força Aérea de Israel

A maioria de pilotos dos F-16I da Força Aérea de Israel (IAF) estiveram expostos a uma substância cancerígena, reconheceram hoje as Forças Armadas. A IAF admitiu que seus pilotos estiveram expostos ao cancerígeno formaldeído detectado na cabine de um desses aviões de combate, informou o diário Yedioth Ahronoth em sua versão digital.

Há dois dias, a IAF decidiu deixar em terras todos seus jatos F-16I Sufa (tempestade, em hebraico) após detectar a substância em um destes aviões, no qual vários pilotos tinham informado que se percebia um cheiro fora do normal.

A Força Aérea assegura que os pilotos que estiveram em contato com esta substância têm muito pouco risco de desenvolver um câncer, já que o formaldeído só provoca a doença após uma alta exposição. Mesmo assim, os militares afetados serão submetidos rotineiramente a provas especiais para controlar seu estado de saúde e o possível desenvolvimento de um câncer.

A IAF informou sobre o problema ao fabricante dos aparelhos, a americano Lockheed Martin, que iniciou uma investigação para esclarecer a presença da substância na cabine.

Fonte: EFE - Foto: Global Security

Avião triplo anfíbio cai na Ucrânia e três morrem

Neste domingo (23) por volta das 15:40 (hora local) um avião particular Aeroprakt A24, prefixo L-2410, acidentou-se próximo ao distrito de Nalivaykovka Makarovskogo, localidade a 42 km de Kiev, na Ucrânia.

O piloto e dois passageiros faleceram no local.

O Aeroprakt-24 é um triplo anfíbio categoria JAR-VLA. É projetado para operar no ar, na terra e na água. Alcança a velocidade máxima de 165 km/h e tem autonomia para 800 quilômetros de vôo.

Fontes: ASN / RBC - Foto: PlanePictures

Avião da US Airways perde parte da asa em vôo

A janela rachada pelo painel da asa

No sábado (22), os passageiros a bordo do Boeing 757-225, prefixo N921UW, da US Airways, vôo 1250 ficaram abalados quando um pedaço do painel da asa painel se desprendeu e atingiu a lateral da fuselagem rachando uma das janelas.

O painel em questão é tem cerca de dois a quatro metros de comprimento e cobre a asa esquerda da aeronave.

Nenhum dos 174 passageiros a bordo do Boeing 757 ficou ferido.

O vôo 1250 fazia a rota Orlando - Filadelfia.

Fontes: ASN / My Fox - Foto: Christina Duby (passageira)

Ex-empresário de Schumacher sofre acidente aéreo

O ex-empresário do hetpacampeão mundial Michael Schumacher, o alemão Willi Webber, sobreviveu na última semana (dia 20) a um acidente aéreo com seu jatinho particular na Europa. De acordo com os relatos, o acidente aconteceu entre Genebra e Stuttgart. "De repente, aconteceu o impacto", declarou Willi Webber de 66 anos de idade.

A aeronave do empresário germânico, um modelo da Beechcraft, ficou seriamente danificado. Todavia, nenhum dos passageiros ficou machucado com o acidente.

O avião particular colidiu com quatro gansos a 6.000 metros de altitude. Weber era o único passageiro a bordo do avião.

O nariz do avião destruído

Fontes: BZ-Berlin / Téo José

Infra-estrutura de aeroportos em SP compromete segurança, avalia associação

A infra-estrutura dos aeroportos localizados nas proximidades da cidade de São Paulo não comporta o crescente do tráfego aéreo na região e isso pode pôr em risco os passageiros de vôos comerciais e, principalmente, particulares. O alerta é do vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Adalberto Febeliano.

"O tráfego aéreo em São Paulo está aumentando muito e, por conta disso, a infra-estrutura está deficiente”, disse Febeliano. “Essa falta de infra-estrutura está forçando os aviões a usarem aeroportos nas redondezas de São Paulo, que não têm as mesmas condições de segurança encontradas em Congonhas, Guarulhos e Viracopos.”

Estimativas apresentadas pela associação apontam que o Brasil deve ter, até 2010, mais 80 helicópteros de grande porte e 500 aviões circulando em seu espaço aéreo. Dessas aeronaves, 40% seriam adicionadas à frota de São Paulo.

O dado preocupa o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Quanto ao número de helicópteros, o aumento seria de cerca de 10% - existem hoje 600 helicópteros operando só na aviação geral, ou seja, executiva.

Para tentar assegurar os passageiros, um grupo de trabalho foi montado pelo Cenipa e elaborou 49 propostas de medidas de segurança, que estão em análise. De acordo com Febeliano, a maior parte delas diz respeito à infra-estrutura.

“O que nós estamos propondo é: primeiro, melhorar a infra-estrutura dos aeroportos de Sorocaba, Jundiaí, Bragança Paulista e outros aeroportos em volta de São Paulo; segundo, evitar tráfego desnecessário em cima de São Paulo, deixando que aviões fiquem mais de dois dias estacionados em Guarulhos; e terceiro, tornar mais útil o Campo de Marte”, resumiu vice-presidente da Abag.

Uma reunião, que vai avaliar quais das propostas serão postas em prática, deve ser realizada daqui a seis meses.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 23 de março de 2008

Aviões sem piloto vigiarão a Eurocopa na Suíça

A cidade de Zurique empregará aviões sem piloto na vigilância do trânsito e concentrações de torcedores durante a Eurocopa, que será disputada entre 7 e 29 de junho, na Áustria e na Suíça, informaram hoje as autoridades locais.

Estes aviões, equipados com câmeras, funcionarão durante os três jogos do primeiro turno da Eurocopa que serão realizados na capital econômica da Suíça, disse Reto Casanova, porta-voz do Departamento de Polícia de Zurique.

As imagens aéreas servirão, sobretudo, para controle do trânsito, para os deslocamentos dos visitantes e para as concentrações de torcedores. No entanto, por razões de segurança, a identificação das pessoas está proibida.

Os aviões, de aproximadamente 5m de largura, estarão sob controle da Força Aérea, que possui 28 deles.

A utilização destes aparelhos, apesar de aprovada pelo governo suíço, será decidida pelas autoridades das cidades que terão jogos do torneio europeu de seleções.

Fonte: AFP

Endeavour: última caminhada termina com sucesso

Astronauta trabalha durante quinta caminhada espacial da tripulação da Endeavour

Os astronautas Robert Behnken e Michael Foreman concluíram hoje com sucesso a quinta e última caminhada da missão da naveamericana Endeavour na Estação Espacial Internacional (ISS), informaram fontes da Nasa. "Os astronautas permaneceram no espaço aberto durante 6 horas e dois minutos", disse um porta-voz da Nasa citado pela agência oficial russa Itar-Tass.

Behnken e Foreman, que saíram para a missão quase uma hora antes do programado, cumpriram com todas as tarefas atribuídas a eles, em particular, a complexa mudança de um guindaste de inspeção desde a nave até a viga boreste da ISS.

O especialista de missão Rick Linneham coordenou todas as atividades desde o interior do complexo que formam a nave Endeavour e a ISS, que orbita a cerca de 380 km da Terra e a 26 mil km/h.

A saída de hoje estabelece um novo recorde de caminhadas para uma nave americana, pois a Endeavour permanecerá acoplada à plataforma orbital durante 16 dias, quando o normal são três caminhadas em 11 ou 12 dias.

Fonte: EFE - Foto: Reuters

Marinha encerra buscas por sargento desaparecido na Antártida

Segundo nota, família do sargento Laércio continuará a receber conforto e assistência.

Mas a mulher de Laércio explica que caso está sendo tratado sem a devida importância.

Laércio posa no navio em que desapareceu em foto enviada pela internet (Foto: Album de Família)

A Marinha divulgou nota neste domingo (23) para informar que encerrou as buscas pelo sargento Laércio de Melo Olegário, desaparecido desde 15 de março em missão na Antártida. Segundo o comunicado oficial, “todas as medidas de busca e salvamento foram adotadas”, incluindo helicópteros, botes infláveis e um navio de passageiros.

A nota explica ainda que “a família do sargento Laércio continuará a receber conforto e assistência da Marinha, como tem sido feito desde a constatação de seu desaparecimento”. Mas a mulher do militar, que é de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, disse no dia 20 que a Marinha estaria tratando o caso com pouca importância. “Eles não estão me informando nada e querem colocar a culpa em alguém”, reclamou Goretti Olegário, de 42 anos, mulher do segundo-sargento, descartando a hipótese de suicídio. Leia a íntegra da nota oficial da Marinha:

"Encerradas as buscas ao militar desaparecido na Antártica A Marinha do Brasil informa que as buscas no mar pelo Sargento Laércio de Melo Olegário, desaparecido desde 15 de março do Navio de Apoio Oceanográfico (Nap Oc) “Ary Rongel” foram encerradas.

Todas as medidas de busca e salvamento foram adotadas. Foram utilizados os recursos disponíveis na região, dentre os quais dois helicópteros, um da Marinha do Brasil e outro da Força Aérea do Chile, botes infláveis. O Navio de passageiros Ushuaia, que se encontrava na área, também prestou apoio às buscas.

Apesar das condições meteorológicas desfavoráveis, marcadas por tempo instável, com fortes ventos ocasionais e de difícil previsibilidade, associado ao mar revolto, com ondas variando entre 1,5 e 4m, todos os esforços foram despendidos por 7 dias, em prol da localização do militar desaparecido.

A família do Sargento Laércio continuará a receber conforto e assistência da Marinha, como tem sido feito desde a constatação de seu desaparecimento. O Núcleo de Assistência Social da Marinha (N-SAIPM) prosseguirá no auxílio aos familiares do militar, através de equipe multidisciplinar, constituída por assistente social, psicólogo, capelão e advogado.

A apuração dos fatos está sendo realizada no próprio navio, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), aberto desde 15 de março, data do desaparecimento do Sargento. O IPM tem o prazo máximo para encerramento de 60 dias, a contar da data de sua instauração."

Fonte: G1

sábado, 22 de março de 2008

Avião cai e piloto é gravemente ferido em Campo Grande

Uma aeronave modelo Fascination caiu esta manhã no Aeroporto Teruel, em Campo Grande. O proprietário, o empresário e advogado Paulo Lani, ficou ferido gravemente e foi levado para a Santa Casa de Campo Grande pelo Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência).

Segundo as informações obtidas junto ao Samu, ele teve fraturas expostas em membros superiores e inferiores e ainda um trauma torácico considerado grave.

Lani pilotava o avião experiental de prefixo PU-CDB. Esse tipo de avião tem operação restrita. Normalmente, são montados a parte de kit e só podem voar em áreas desabitadas e transportar apenas o dono e parentes dele. O avião tem vaga para o piloto e mais duas pessoas.

Era ocupado apenas pelo proprietário. O dono do aeroporto, o deputado estadual Pedro Teruel (PT), informou ao Campo Grande News que uma testemunha do acidente viu quando o avião levantou vôo, da forma correta, e depois de tentar fazer uma curva muito fechada, para voltar à pista, acabou caindo, com a força do vento.

O deputado disse que, possivelmente, o avião não tinha velocidade suficiente para enfrentar o vento. Segundo ele, não havia uma ventania no local, mas a velocidade era considerável para uma aeronave leve como essa.

Acidente aconteceu logo após a decolagem

Piloto ferido em acidente é experiente, dizem amigos

O comerciante Paulo Lani, de 38 anos, gravemente ferido hoje após queda de uma aeronave experimental, é um piloto experiente, com muitas horas de vôo, dizem amigos que acompanharam o resgate no Aeroporto Teruel, em Campo Grande.

Outro piloto, Jonny Vargas, garante que toda a documentação do avião do amigo e as vistorias estão rigorosamente em dia e que o aparelho estava em ótimas condições. “Ele tem a aeronave há uns quatro anos”, informou.

O aparelho teve a parte dianteira destruída e Paulo Lani passa por cirurgias neste momento na Santa Casa, por causa da fraturas expostas em braços e pernas e trauma torácico. O piloto ficou preso as ferragens e o estado dele é considerado muito grave.

O avião experimental de prefixo PU-CDB caiu nesta manhã no Aeroporto Teruel, por volta das 9 horas. A aeronave é modelo de operação restrita, montada a partir de kit, só podem voar em áreas desabitadas e transportar apenas duas pessoas, além do piloto. No momento do acidente apenas Paulo Lani estava no avião.

O corpo de bombeiros e a Polícia Civil continuam no local da queda, assim como amigos do empresário. A apuração sobre as causas do acidente ficará sob responsabilidade do DAC (Departamento de Aviação Civil).Segundo testemunhas, a aeronave levantou vôo corretamente e depois de tentar fazer uma curva muito fechada, para voltar à pista, acabou caindo, com a força do vento.

Fonte: Campo Grande News - Foto: Minamar Junior

Cumulonimbus

Os Cumulonimbus são nuvens convectivas de trovoada que se desenvolvem verticalmente até grandes altitudes, com a forma de montanhas, torres ou de gigantescas couve-flores. Têm uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 23 km de altitude, sendo a média entre 9 e 12 km. O topo é caracterizado pela chamada "bigorna": uma expansão horizontal devida aos ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro. São formadas por gotas d'água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo.

Os Cumulonimbus são alimentados por fenômenos de convecção muito vigorosos (por vezes com ventos de mais de 50 nós). Na base, são formados por gotículas de água, mas nas zonas mais elevadas da "bigorna", são já formadas por cristais de gelo.

Podem estar associados a todas as formas de precipitação forte, incluindo grandes gotículas de chuva, neve ou granizo. Uma trovoada é basicamente uma nuvem cumulonimbus capaz de produzir ventos fortes e tempestuosos, raios, trovões e mesmo, por vezes, violentos tornados.

Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas da USP

Veja esta matéria:

Chuva de granizo danifica avião da TAM e assusta passageiros em SP

Folha Online - 29 de março de 2006

Uma pancada de chuva acompanhada de granizo danificou o pára-brisas e a parte frontal de um avião da TAM que seguia de Curitiba (PR) com destino a São Paulo por volta das 20h30 de terça-feira (28).

Um passageiro, que pediu para não se identificar alegando restrições de contrato de trabalho, entrou em contato com a Folha Online. Ele disse que, logo após decolar em Curitiba, o avião já começava a chacoalhar bastante. Diz ainda que sentiu um forte mergulho da aeronave minutos após a decolagem. "[Foi] um mergulho infernal, como num filme de catástrofe. Todos gritaram, parei de respirar", disse.

Segundo o passageiro, o avião estava totalmente instável e houve um estrondo quando as rodas pousaram no chão. Ele afirma que, no desembarque, os passageiros viram assustados que o para-brisas do avião estava completamente quebrado e o "nariz", danificado. "[Vimos] O pára-brisa totalmente quebrado, [com] visibilidade zero [da cabine do comandante]. E a maior surpresa nos esperava quando descemos. Faltava o nariz do avião", disse.

O vôo JJ 3012, que inicialmente iria para Congonhas (zona sul de São Paulo), acabou pousando às 21h25 no aeroporto internacional de Guarulhos (Grande São Paulo). Ninguém ficou ferido.

Veja as fotos


Fotos: Site Desastres Aéreos

Colômbia lançou bombas de alta tecnologia no Equador

No ataque colombiano ao acampamento das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador, no dia 1º de março, foram utilizadas dez bombas de alta tecnologia, segundo uma investigação da Força Aérea equatoriana, publicada nesta sexta-feira (21) pelo jornal local "El Comercio".

Em 6 de março, especialistas em armas da Força Aérea equatoriana iniciaram uma perícia sobre o bombardeio em Angostura, onde estava o acampamento das Farc e onde morreu o porta-voz internacional da organização, Raúl Reyes, e ao menos outros 16 guerrilheiros.

De acordo com o relatório dos peritos, foram utilizadas dez bombas GBU 12 Paveway 2 de 227 kg, que deixaram crateras de 2,40 metros de diâmetro por 1,80 metro de profundidade, publicou o jornal equatoriano.

O jornal ainda afirmou que, segundo as especificações do fabricante da bomba GBU 12, Texas Instruments, o explosivo pode ser guiado por laser, GPS ou tecnologia intersensorial.

O relatório diz também que foram encontradas cápsulas de projéteis no setor sul do acampamento, disparadas por metralhadoras de helicópteros que, segundo a Força Aérea equatoriana, fizeram a segurança dos soldados que realizaram a infiltração.

As bombas utilizadas no ataque são do mesmo tipo que as usadas durante a operação americana Tempestade do Deserto, no Iraque.

De acordo com o relatório, a maioria das bombas caiu na área de dormitórios e de doutrinamento do acampamento, enquanto as zonas de lavanderia e de treinamento ficaram intactas.

Um guia de identificação de armas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico do Norte) diz que as bombas GBU 12 podem ser transportadas apenas por aviões A7, A10, B52, F111, F117, F15, F16, F/A 18 C/D, F14 e A6, diz o "Comercio".

O Ministério da Defesa colombiano afirmou que a operação Fênix, como foi chamado o ataque à base das Farc em Angostura, usou aviões Super Tucano. No entanto, segundo a Otan, estes aparelhos não estão incluídos entre os que podem levar bombas GBU 12.

Em dezembro de 2006, a Colômbia comprou - como parte do processo de modernização de sua Força Aérea - 25 aviões Super Tucano fabricados pela brasileira Embraer.

De acordo com o relatório da Força Aérea equatoriana, o manual de fabricação dos aviões A-29B Super Tucano diz poder levar armas convencionais e inteligentes, como, por exemplo, o míssil Python 3, a bomba guiada por laser Griffin ou toda a família de bombas MK 82.

Além disso, os aviões podem também carregar metralhadoras dentro das asas, assim como os aviões da Segunda Guerra Mundial.

A Força Aérea equatoriana também descartou de maneira definitiva que no ataque tenham sido usados aviões Kfir, e afirmou que continuará investigando para determinar que tipo de aeronave foi utilizado no ataque.

Segundo dados da Inteligência Naval, um avião HC-130 saiu da base de Manta, às 19h local de 29 de fevereiro e retornou às 16h30 do dia seguinte, publicou o "Comercio".

Na base de Manta operam, desde 1999, soldados americanos no centro de operações para a luta contra o narcotráfico na região.

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou que não renovará em 2009 o contrato que permite aos Estados Unidos permanecer na base de Manta.

Fonte: EFE

Jobim descarta compra de aviões dos EUA

Ministro diz que americanos oferecem modelos impressionantes, mas caros demais e sem transferência de tecnologia

Projeto de recomposição do esquadrão de caças da FAB está focado nos Rafale e nos Sukhoi; na área naval, país busca submarino pequeno

ELIANE CANTANHÊDE
ENVIADA ESPECIAL A WASHINGTON

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartou ontem a compra de equipamentos militares dos Estados Unidos, principalmente os aviões de caça F-35 Joint Strike Fighter, da fábrica Lockheed Martlin, alegando que o país veta a transferência de tecnologia e o custo/benefício não interessa ao Brasil. Cada exemplar custa de US$ 50 milhões a US$ 60 milhões.

"Não estou interessado [no F-35], com esse preço, sem transferência de tecnologia e com alto grau de sofisticação, muito acima das nossas necessidades", disse o ministro, que passou toda a quarta-feira na base aeronaval de Norfolk, onde assistiu a filmes sobre os caças e visitou um submarino nuclear USS Scranton.

O projeto de recomposição do esquadrão de caças da FAB (Forca Aérea Brasileira) concentra o foco nos Rafale, da França, e nos Sukhoi, da Rússia. O ministro já visitou os dois países neste ano, e um dos objetivos é adquirir em torno de 30 aviões para substituir o obsoleto esquadrão dos franceses Mirage, cuja primeira leva chegou ao Brasil na década de 1970.

Jobim reconheceu que o F-35 "é impressionante", um jato de quinta geração mais arrojado que os concorrentes: "Não tem comparação com os Sukhoi e os Rafale". Mas, segundo ele, o F-35, de ataque, é bom demais para a expectativa brasileira: "Um dos problemas é a incompatibilidade dos aviões com as nossas necessidades". Dirigindo-se ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, que o acompanhava, Jobim perguntou: "Não é, Saito?" Desconfortável, o brigadeiro foi reticente e pareceu discordar: "Bem... O Brasil teria uma capacidade dissuasória maravilhosa...

"Além do F-35, que tem versões com um ou dois lugares, os americanos expuseram a Jobim e Saito o F-22, um projeto com apoio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com participação de nove países. Cada um custa por volta de US$ 180 milhões, mas já há 3.000 encomendas fechadas. Se o F-35 está acima do que o Brasil pode pagar, o F-22 é simplesmente impossível.

Quanto aos submarinos, há dois problemas: os americanos só têm modelos nucleares de grande porte (o que Jobim visitou tem três andares), e o projeto brasileiro prevê a compra do Scorpene, modelo francês convencional (diesel-elétrico), para servir como molde para o futuro submarino de propulsão nuclear "made in Brazil".

A intenção é ter exemplares pequenos e rápidos para fiscalizar a imensa costa brasileira e exportar para outros países, especialmente da América do Sul.

A Alemanha também oferece submarinos convencionais ao Brasil e tem insistido para Jobim visitar as instalações militares do país, mas a compra de modelos alemães está praticamente descartada. A decisão pela parceria com a França na área está cada vez mais sólida.

Jobim, porém, disse ontem, em entrevista na Embaixada do Brasil em Washington, que não bateu o martelo a favor nem contra nenhum dos projetos.

Ontem o ministro participou da tradicional cerimônia de colocação de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, teve almoço de trabalho com o secretário de Defesa, Robert Gates, e foi ao Pentágono. Hoje Jobim vai se reunir com a secretária de Estado, Condoleezza Rice.

Fonte: Folha Online