segunda-feira, 6 de abril de 2009

Prejuizo das aéreas no Brasil foi de quase R$ 3 bilhões em 2008

Os balanços das duas principais companhias aéreas brasileiras também colaboram para o saldo negativo da aviação comercial no ano que passou. Em razão do impacto da desvalorização cambial sobre os ativos e as dívidas em dólar, com a variação na cotação do petróleo, ambas mostraram uma oscilação desfavorável como há muito não se via.

Juntas, TAM e Gol somaram um prejuízo de R$ 2,74 bilhões ( R$ 1,36 bilhão da TAM e R$ 1,38 da Gol ). Acrescentados dos outros números negativos das empresas menores, são quase R$ 3 bilhões no total. Porém, apesar de aparentemente quase idênticos no prejuízo, os balanços das maiores trazem uma diferença fundamental. Na operação propriamente dita, a TAM teve lucro de R$ 688 milhões, enquanto a Gol registrou um prejuízo de R$ 88,6 milhões.

São números que ilustram um cenário de mudanças nos últimos quatro anos. Desde 2005, a Gol passou da euforia de ser a sensação do setor aéreo e do mercado de capitais, com o seu inovador conceito low cost (tarifas baixas), para um desempenho em queda no mercado. O valor de cotação na bolsa mostra como foi esta modificação: naquela época a Gol era avaliada em R$ 13 bilhões, o dobro dos R$ 6,4 bilhões da TAM, agora está em torno de R$ 1,4 bilhão, ou dois terços do valor atual da TAM, de cerca de R$ 2,1 bilhões. A aquisição da Varig, em março de 2007, por US$ 320 milhões, voltou a ser colocada por analistas como o principal aspecto negativo para as perdas da Gol.

"A Gol perdeu o encanto de ser nova, ousada e criativa. Isso não acontece da noite para o dia, mas é natural que ocorra se não tomar cuidados extremos", avalia o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta), Respício Espírito Santo Jr, segundo declarações à Agência Estado.

Fonte: Brasilturis

domingo, 5 de abril de 2009

Infraero e Decea: últimos dias de inscrições para a área da aviação

O Departamento de Controle de Tráfego Aéreo (Decea) inscreve até terça-feira (7) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) prorroga inscrições até quinta (9); salários chegam a R$ 5,6 mil. Confira as informações sobre cada concurso

Os interessados em concorrer às oportunidades da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e do Departamento de Controle de Tráfego Aéreo (Decea) têm mais alguns dias para se candidatar.

Infraero

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária prorrogou o período de inscrições do concurso que visa formar cadastro reserva em diversas cidades brasileiras. Agora, é possível se inscrever até as 14h de quinta-feira, dia 9 de abril.

Para nível superior, o órgão oferece oportunidades para os cargos de analista I, analista II e analista III. Os vencimentos são de R$ 2.484,18, R$ 2.821,02 e R$ 3.203,53, respectivamente.

As vagas de analista I são para as áreas de assistente social, bibliotecário, biólogo, enfermeiro do trabalho, jornalista, publicitário, relações públicas, pedagogo e psicólogo.

Para analista II, há chances para administrador, advogado, auditor, contador, economista e médico do trabalho. Já as oportunidades no nível III são para analista de sistemas em diversas especialidades, engenheiro em diversas especialidades, arquiteto e meteorologista.

As vagas para profissionais com ensino médio completo também estão divididas em três níveis: profissionais de engenharia e manutenção, profissionais de serviços técnicos e profissionais de serviços aeroportuários. Na área de engenharia, as vagas são para desenhista/projetista, técnico em edificações, técnico em eletrônica, técnico em eletrotécnica, técnico em estradas, técnico em mecânica e topógrafo. O setor técnico oferece oportunidades para os cargos de técnico de enfermagem do trabalho, técnico em segurança do trabalho e técnico em contabilidade.

As remunerações das funções ligadas à engenharia e à parte técnica são de R$ 1.696,32. Já o salário para profissionais de serviços aeroportuários é de R$ 1.029,50.

As inscrições poderão ser efetuadas somente no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br), organizadora do concurso. As taxas custam R$ 51,37 (nível médio) e R$ 66,37 (nível superior). Todos os inscritos serão submetidos à prova objetiva que está agendada para o dia 21 de junho. Os candidatos às vagas de nível superior deverão elaborar, ainda, uma redação nesse mesmo dia. A organizadora divulgará os horários e locais posteriormente.

Decea

Já o Departamento de Controle de Tráfego Aéreo inscreve até terça-feira, dia 7 de abril, para 148 oportunidades. As vagas estão distribuídas entre os seguintes cargos: nível médio/técnico - técnico de informações aeronáuticas, técnico em eletrônica e telecomunicação e técnico em programação operacional de defesa aérea e controle de tráfego aéreo; nível superior - administração de empresas, análise de sistemas, ciências contábeis, ciências econômicas, estatística, jurídica, tradução e intérprete, licença de pessoal/habilitação inglês e engenharia (cartográfica, civil, da computação, de produção, de telecomunicações, elétrica, eletrônica, mecânica e metalúrgica).

Os salários são de R$ 3.682,02 (nível médio/técnico) e R$ 5.629,42 (nível superior). Os interessados poderão se inscrever no site da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Os valores das taxas são de R$ 60 (nível médio) e R$ 80 (nível superior).

A seleção será constituída de provas objetivas e didáticas, além de exames médico e de aptidão psicológica. As avaliações objetivas estão previstas para o dia 17 de maio. As didáticas serão no dia 4 e/ou 5 de junho.

DADOS

3,2 mil reais é a maior remuneração prevista na seleção da Infraero
5,6 mil reais é o salário máximo previsto no concurso público do Decea

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Fábio Lima

Ultraleve cai em Novo Hamburgo (RS)

Aeronave estava em operação de pouso quando caiu e atingiu barranco.

Piloto do ultraleve, de 54 anos, foi internado em estado grave.


Depois de ser socorrido por moradores de casas próximas, Carlos acabou sendo levado por uma ambulância ao Hospital Geral

Um ultraleve caiu no final da tarde de sábado no Aeroclube de Novo Hamburgo. Por volta das 17h15min, após um voo de cerca de 20 minutos, o piloto Carlos Gustavo Schunck estava em procedimento de pouso quando bateu em um barranco, localizado alguns metros antes do início da pista, segundo relato de funcionários do aeroclube.

Depois de ser socorrido por moradores de casas próximas, ele acabou sendo levado por uma ambulância ao Hospital Geral, onde estaria em estado grave, mas a informação não foi confirmada pela família.

Carlos é considerado um piloto responsável e experiente por colegas do clube. Costumava praticar nos finais de semana e recentemente começou a pilotar uma aeronave do tipo experimental, ou seja, construída por ele mesmo.

— É comum que se faça isso. Compra-se a planta e monta-se o avião. Ele fez muito bem feito, a aeronave ficou muito boa e teve ajuda de mecânicos — diz o piloto-instrutor Darci Rabelo Filho, que estava no aeroclube na hora do acidente.

Segundo ele, o tempo era bom e sem vento. Por isso, é difícil de saber qual foi o motivo do acidente.

— Só a perícia poderá dizer — afirma.

A queda também abalou Diego Stedile, de 18 anos. Ele conhecia Carlos desde 2000 e o considera um excelente piloto.

— Ele é muito responsável em tudo, sempre. Nunca fazia nada de errado enquanto pilotava — lembra.

Para alguns vizinhos do aeroclube, a queda só foi percebida com a movimentação intensa de ambulâncias no local. Tiago Trevizani, 24 anos, não ouviu barulho algum por causa da queda, mas ficou impressionado com a quantidade de veículos que passaram ao lado da casa dele.

— Eu vi quatro ou cinco ambulâncias entrarem no aeroclube. Além disso, passou também um carro do Corpo de Bombeiros e várias viaturas da Brigada Militar — conta.

A família do piloto não quis conversar com a reportagem.

Fonte: Zero Hora - Foto: Miro de Souza

Modelo de aeroporto

Missão da Fiesc avalia a gestão bem-sucedida do empreendimento asiático para aplicação em Santa Catarina

A missão catarinense que visita a Ásia em busca de novos mercados e ampliação de negócios para Santa Catarina, reuniu-se com a Changi Airports International (CAI), empresa gestora do aeroporto de Cingapura, o melhor do mundo.

O objetivo era avaliar o modelo bem-sucedido de gestão para considerar sua aplicabilidade nos aeroportos regionais de Santa Catarina. Como a CAI está desenvolvendo um projeto no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (MG) e vai enviar seus técnicos para o Brasil no final de abril, o presidente da Fiesc se comprometeu de articular um encontro com o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, para ver a possibilidade do governo buscar a consultoria da empresa.

– Nós precisamos desenvolver nossos aeroportos e a gestão de produtividade e baixo custo da CAI é ideal – justificou.

Depois de conhecer todas as instalações do novo terminal do aeroporto de Cingapura, a delegação embarcou, na sexta-feira, para Bangcoc, Tailândia.

Outra visita importante durante a missão foi à Spring Singapore, agência do governo cingapuriano, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio, que funciona como um misto de Sebrae, Inmetro e Apex. O diretor do agência, Simon Lim, explicou que Cingapura tem hoje mais de 160 mil micro e pequenas empresas (MPEs) e cabe à Spring garantir que elas se desenvolvam e entrem no mercado mundial.

– Queremos conectar algumas MPEs cingapurianas com MPEs de outros países. Isso é um desafio, mas vamos fazer esta conexão com o Brasil – disse.

Lim afirmou que uma missão da Spring visita o Brasil em junho. O diretor Institucional e Industrial da Fiesc, Henry Quaresma, aproveitou para convidar a Spring para uma reunião com o Sebrae de Santa Catarina na ocasião.

A delegação da Fiesc ainda se reuniu com a associação de materiais elétricos do país e com a Infocom Development Authority (IDA), outra agência do governo, esta de promoção de Tecnologia de Informação.

– Vamos tornar Cingapura líder mundial no setor de TI – ressaltou o diretor da agência, Boon Poh Mok.

Fonte: Simone Kafruni (Diário Catarinense)

Protesto contra ampliação de Congonhas

Para organizadores, possível obra desapropriaria 7 mil pessoas.

Morador afirma que aviões maiores aumentariam o risco de tragédias.


Moradores ouvem discurso antes de iniciarem passeata até o aeroporto

Moradores da vizinhança do Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo, realizaram um protesto neste domingo (5) contra uma possível ampliação da pista principal, que causaria a desapropriação de 7 mil pessoas, segundo os líderes da manifestação. Cerca de 150 manifestantes, conforme cálculos da Polícia Militar, se encontraram na Avenida Washington Luís a partir das 9h30, em frente ao local interditado desde a queda do avião da TAM em 17 de julho de 2007, e partiram às 10h45 em curta passeata até o saguão do aeroporto, do outro lado da avenida.

Munidos de apitos e com gritos de ordem “Não, não, não ampliação”, os moradores ouviram cerca de 30 minutos de discursos dos idealizadores da passeata, que estavam em um caminhão de som, antes de caminharem pacificamente até a passarela de travessia da avenida. O CET e a Polícia Militar interditaram apenas a faixa direita da pista durante a caminhada, mas foram obrigados a interromper o tráfego nos dois sentidos para os manifestantes atravessarem – eles optaram por não sobrecarregar a estrutura da passarela.

Manifestantes chegam ao saguão do aeroporto

Moradores da região, que ainda não foram notificados oficialmente sobre eventuais planos de desapropriação, querem se proteger caso algum plano vá adiante. “Estamos lutando não é de hoje, pois essa história de ampliação vem desde 2001”, afirmou Nelson Piva, de 66 anos, morador do bairro há 40 anos. “Não adianta ampliar a extensão da pista, pois a largura continuará a mesma e será imprópria para aviões de maior porte, que poderiam causar uma tragédia ainda maior com um simples pneu furado”, disse. “Não há área de escape, seria um atentado contra a vida humana.”

Chegando ao saguão do aeroporto, os manifestantes cantaram o Hino Nacional, antes de ouvirem mais 30 minutos de discursos. Com “apitaço” constante, pedindo a “não ampliação de Congonhas” e proclamando que o “povo unido jamais será vencido”, eles se dispersaram calmamente 11h35, após rezarem o Pai Nosso.

Entenda o caso

Em novembro do ano passado, o ministro da Justiça, Nelson Jobim, o governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, discutiram em Brasília a ampliação do aeroporto, para dar mais segurança aos passageiros. Eles cogitaram a construção de uma pista de 1,1 mil metros.

Quatro meses depois, o Ministério da Defesa informou que está realizando estudos sobre a possibilidade de eventual ampliação da pista, mas não há previsão de conclusão dos estudos. Não há definições ainda de quanto e de que forma a pista (ou pistas) poderá ser ampliada e se haverá necessidade de desapropriações.

A Prefeitura de São Paulo, no entanto, negou qualquer plano de desapropriação em Congonhas. Afirmou que não tem responsabilidade pela ampliação da pista ou por desapropriações eventualmente provocadas pela obra. Segundo a prefeitura, quem responde por essas questões é o governo federal. O município nega ter apresentado algum projeto relacionado ao tema.

Fonte e fotos: Denis Freire de Almeida (G1)

sábado, 4 de abril de 2009

Portugália: greve no ar, aviões em terra

Ao todo são 3 mil, os passageiros que foram já afectados pela paralisação de 24 horas dos pilotos da Portugália. A greve já obrigou ao cancelamento de 16 voos.

Apenas 22 voos seguiram hoje viagem, garante a relações públicas da transportadora aérea.

Já Nuno Queirós, do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, desconfia destes números. São menos – diz – enquanto faz contas aos voos que saíram de Lisboa e Porto: “sabemos que, de Lisboa, saíram dois aviões e do Porto 3 aviões, o que dá, aproximadamente 10 pilotos a voarem”.

Os pilotos reivindicam tempos máximos de trabalho para evitar erros por fadiga, e ainda pausas nos horários, alertando para o facto de estar em risco a segurança dos voos.

A greve, que se iniciou hoje, vai repetir-se em mais quatro dias deste mês, nos dias 14 e 15 e 18 e 19.

Fonte: Rádio Renascença (Portugal)

Região entre Iracemapólis e Piracicaba pode ter um aeroporto internacional de cargas

Projeto prevê a construção entre as cidades de Iracemapólis e Piracicaba

O programa do governo federal que visa aumentar a construção aeroportos no país pode contemplar a o interior de São Paulo com mais um aeroporto internacional de cargas. É o que informou o vereador Cláudio Cosenza Filho (PSDB), de Iracemapólis.

O aeroporto tem previsão de ficar entre as cidades de Iracemapólis e Piracicaba, na estrada SP-151. Segundo Cosenza, que teve acesso à possibilidade durante conversa com a ministra Dilma Rousseff, o governo trabalha em sigilo para evitar especulação imobiliária.

“Somente depois da licitação do projeto do Trem-Bala, que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, é que será aberta a licitação para a construção do quarto aeroporto internacional de cargas do país”, disse o vereador.

De acordo com Cosenza, o projeto está orçado em R$ 80 milhões e, a princípio, será destinado a cargas, com a possibilidade de no futuro receber voos com passageiros, também. Atualmente, o interior paulista conta com o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, que abrange voos com cargas e passageiros.

Fonte: EPTV (editado e corrigido)

Vizinhos prometem ato contra ampliação do aeroporto de Congonhas, em SP

Mobilização deve ocorrer no domingo (5) por medo de perder imóveis.

Ministério da Defesa confirma estudo, mas não prevê desapropriação.


Moradores de bairros próximos ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, planejam protestar neste domingo (5) contra uma possível ampliação da pista. O protesto será realizado às 9h30, na Avenida Washington Luís, em frente ao local interditado desde a queda do avião da TAM em 17 de julho de 2007. Os moradores afirmam que não foram notificados oficialmente sobre eventuais planos de desapropriação, mas querem se proteger caso algum plano vá adiante.

Imóveis da Rua Padre Gualandi exibem faixas de protesto contra ampliação da pista

Fachadas de casas de classe média localizadas no Jabaquara e em Moema exibem cartazes com a expressão "Não à desapropriação" e também com a palavra "Não", em letras garrafais. Moradores da favela do Jardim Aeroporto, colada ao terminal, estão menos mobilizados. Por lá não há cartazes ou placas de protesto e parte dos moradores apenas ouviu falar no assunto.

Em novembro do ano passado, o ministro da Justiça, Nelson Jobim, o governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, discutiram em Brasília a ampliação do aeroporto, para dar mais segurança aos passageiros. Eles cogitaram a construção de uma pista de 1,1 mil metros.

Quatro meses depois, o Ministério da Defesa informou que está realizando estudos sobre a possibilidade de eventual ampliação de pistas de Congonhas, mas não há previsão de conclusão dos estudos. Não há definições ainda de quanto e de que forma a pista (ou pistas) poderá ser ampliada e se haverá necessidade de desapropriações.

A Prefeitura de São Paulo, no entanto, negou qualquer plano de desapropriação em Congonhas. Afirmou que não tem responsabilidade pela ampliação da pista ou por desapropriações eventualmente provocadas pela obra. Segundo a prefeitura, quem responde por essas questões é o governo federal. O município nega ter apresentado algum projeto relacionado ao tema.

A dona-de-casa Luciane Helena Diz Conde colocou uma faixa com a palavra "Não" em frente à fachada de seu sobrado na Rua Faleiros, onde vive há nove anos. "Ainda não teve nada oficial. Certamente estão fazendo na surdina e a notícia só virá quando estiver autorizado. Ninguém quer sair. Nós gostamos daqui", afirma ela, em tom de indignação. "Nós estamos fazendo o protesto para eles perceberem."

Boatos

O professor Augusto Alves Júnior, que mora no bairro há 35 anos e não quer deixar casa

Morador na Rua Frei Farto, o professor Augusto Alves Júnior colocou uma faixa de três metros no portão de sua garagem. "De concreto, não temos nada. Só escutamos boatos, mas estamos preocupados. Vivemos aqui há 35 anos. Nossa vida gira em torno do bairro", afirmou.

A cabeleireira Creusa Ana Macedo Silva mora há 34 anos em uma casa de quatro cômodos na Rua Padre Gualandi. O imóvel, com salão de beleza, é colada ao aeroporto e fica a poucos metros de um terminal de armazenamento de combustível .

Ela afirma que o imóvel está em situação irregular porque ocupa um terreno da prefeitura, mas não há sinal de que o município vá pedir a esapropriação. "Inclusive a Eletropaulo veio e instalou novos relógios", disse ela.

Os moradores da mesma rua não colocaram faixas de protesto em suas casas. Mas Creusa sente-se ameaçada com a possibilidade de ter que mudar-se. "Como é que eu vou sair assim, de um momento para outro?", pergunta.

Fonte: Luciana Bonadio (G1) - Fotos: Roney Domingos (G1)

Catarinense e paulista morrem em acidente com monomotor no Rio Grande do Sul

Nicolau Coelho Filho morava em Florianópolis, e Marco Aurélio Fernandes Ribeiro em Blumenau

Aeronave caiu na cabeceira da pista do aeroporto, junto a uma lavoura de milho já colhida - clique nas fotos para ampliá-las

Dois moradores de Santa Catarina morreram em um acidente com um avião na manhã deste sábado em Erechim, no norte do Rio Grande do Sul. Os dois pilotos teriam decolado com o ultraleve monomotor na manhã de sábado de Governador Celso Ramos e fizeram uma escala no aeroporto de Lages, na Serra. Dali, seguiram para Erechim, onde acidentaram-se na tentativa de pousar.

As vítimas são Nicolau Coelho Filho, 56 anos, natural de Florianópolis, e Marco Aurélio Fernandes Ribeiro, 56 anos, natural de São Paulo (SP) e morador de Blumenau. Os dois estavam no ultraleve monomotor modelo Pelican 500BR com prefixo PU-NEC e deveriam participar de um encontro de ultraleves que ocorre no município gaúcho neste final de semana.

No aeroporto de Erechim os aviadores e engenheiros de vôo coordenavam a aterrissagem, que é feita por orientação visual quando os pilotos Nicolau Coelho Filho e Marco Aurelio Fernandes Ribeiro reportaram por rádio que estariam pousando na cabeceira da direita, onde estavam operando devido a orientação do vento.

No entanto, repentinamente surgiram na cabeceira da esquerda. Sem conseguir pousar, o piloto arremeteu a aeronave e fez uma curva em baixa velocidade, caindo numa lavoura de milho recém colhida, às margens da cabeceira da pista.

— Quando ele arremeteu achei que estava tudo bem, que ia tentar pousar na lavoura, quando me virei o avião caiu — contou consternado o coordenador do evento, o piloto Jason Santana Filho.

A aeronave caiu com o nariz no solo e praticamente se dobrou tombando com as rodas para cima. Os dois pilotos morreram na hora. O local foi isolado pela polícia e aguarda a chegada de uma equipe de investigação de acidentes aéreos, contratada pela Associação Brasileira de Ultraleves, que farão as investigações e determinarão o que causou o acidente, se houve alguma falha técnica no motor, ou problema com combustível.

A aeronave experimental ultraleve avançada tinha peso de até 750 quilos e capacidade para dois ocupantes. Nicolau Coelho Filho, que pilotava o ultraleve, tinha Certificado de Piloto de Recreio (CPR), uma categoria mais avançada que permite que o piloto voe em determinadas áreas de controle e faça viagens de navegação. O encontro de aviadores, que recebeu 56 pilotos e aeronaves deve continuar até o domingo, em Erechim.

Fonte e fotos: Marielise Ferreira (Diário Catarinense / Zero Hora)

Mais modesto que avião dos EUA, 'Aerolula' tem suíte de luxo

Sofá-Cama de Casal da Suíte Presidencial - Clique na foto para ampliá-la

Embora mais modesto, o Brasil, assim como os Estados Unidos, também possui o próprio avião presidencial. O 'Aerolula' foi comprado em janeiro de 2005 por US$ 56,7 milhões para substituir o modelo anterior, o obsoleto 'Sucatão'. O Airbus A319CJ FAB 001 usado pelo líder brasileiro perde em tamanho e em tecnologia para o americano Força Aérea Um, mas é dotado de importantes mecanismos como um sistema de comunicação à prova de interceptações, centro médico e suíte presidencial completa, com direito a chuveiro.

Enquanto a versão americana tem uma área total interna de aproximadamente 370 m² e capacidade para 70 passageiros e 26 tripulantes, o 'Aerolula' tem 80 m² e voa com cerca de 30 passageiros e 12 tripulantes.

O alcance máximo sem abastecimento é de 8.500 km. A distância entre as asas é de 34,1 m, o comprimento é de 33,8 m e a altura é de 11,7 m. O avião pesa 75 t.

Batizada orginalmente de Santos Dumont, a aeronave brasileira é equipada com armamentos e dispositivos de segurança para possíveis situações de emergência. Porém, os detalhes sobre os mecanismos não são completamente divulgados pela Força Aérea Brasileira (FAB), por razões de segurança.

Assim como o Força Aérea Um, o 'Aerolula' dispõe de equipamentos de comunicação que permitem que o presidente transmita dados aos comandados no solo durante os voos, funcionando como um posto de governo no ar. O Sistema de Comunicação da Presidência da República (Siscom), operado via satélite, garante a transmissão de dados e imagens sob total sigilo.

A cabine de passageiros fica na parte de trás da aeronave e tem capacidade para 20 pessoas. Os passageiros dispõem de assentos modelo classe econômica, com sistema de TV e DVD.

Isolada das demais partes do avião, entre as cabines de tripulantes e de passageiros, está a cabine presidencial, que tem capacidade para dez pessoas - o presidente, a primeira-dama e oito autoridades convidadas. Dividida em três partes, este setor abriga uma sala para reuniões, a suíte presidencial e uma área para autoridades.

A sala de trabalho serve também para refeições, basta acionar uma mesa retrátil. São quatro poltronas reclináveis e um sofá lateral com outros quatro assentos. Uma TV de 42 polegadas com tela plana recebe um ponto de transmissão via satélite e garante a comunicação das autoridades.

Ao lado, na suíte presidencial, duas poltronas executivas reclináveis e uma mesa de refeições rebaixável fazem parte do ambiente, além de um armário com espaço para oito cabides, um frigobar e TV com tela plana e DVD. No banheiro, há chuveiro, pia, vaso sanitário, armários e tomadas elétricas.

No entanto, o móvel que mais causa polêmica é o sofá-cama de casal da suíte. No dia 15 de janeiro de 2005, data da apresentação do avião ao público, em Brasília, o tenente-brigadeiro-do-ar, Luiz Carlos da Silva Bueno, disse ao jornal Folha de S.Paulo que Lula teria de emagrecer para sentir-se confortável na cama do então novo avião, que seria muito estreita.

Fontes: Jornal do Brasil / Terra - Foto: Divulgação - ABr 80.601 via Site Defesa BR

Dois novos aeroportos vão fortalecer o turismo em Alagoas

Os investimentos em logística não se limitam às rodovias. O Estado, em parceria com o Ministério do Turismo e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), vai ganhar dois novos aeroportos, com a reforma do aeroporto Freitas Melro, em Penedo, e a construção do aeródromo de Maragogi.

Desativado por motivos de segurança, o aeroporto Freitas Melro voltará a operar graças a convênio com a Anac, que prevê gastos de R$ 3,6 milhões para ampliação da pista de pouso e decolagem, reforma na pista de taxiamento e estacionamento das aeronaves. A obra, que será executada pelo DER, vai promover um incremento no turismo da região do São Francisco, e sua ordem de serviço deve ser assinada ainda no início deste ano.

Já Maragogi, o principal destino turístico do litoral Norte alagoano, vai ganhar o aeroporto Costa Dourada, obra de R$ 25 milhões, financiada com recursos do Ministério do Turismo e que promete fortalecer ainda mais o desenvolvimento da Costa dos Corais, na divisa entre Alagoas e Pernambuco.

O projeto, que se encontra em fase de licenciamento ambiental e elaboração do processo licitatório, prevê a construção de terminal de passageiros, com capacidade para 132 mil pessoas por ano, até 2010, e a construção de pista de pouso e decolagem, medindo 45x1600 metros.

Fonte: Primeira Edição - Imagem: gbarbosa.com.br

A indústria aperta o cinto

Depois da crise, a fila para comprar um jato sumiu e sobram ofertas no mercado de segunda mão

LEGACY, DA EMBRAER: diminuição na demanda fez com que a empresa reduzisse o quadro de funcionários - Clique sobre a imagem para ampliá-la

O PACOTE DE US$ 700 BILHÕES do governo americano para sanar a crise mostra que não existe bônus sem ônus. Em um discurso ao Congresso, o presidente Barack Obama disse que "não permitirá que os banqueiros peguem o dinheiro do governo e desapareçam em seus jatos privados". Desde o começo das turbulências na economia, os aviões particulares se tornaram o símbolo da ostentação dos executivos de Wall Street, que na mente da população foram os responsáveis pelo colapso econômico. Para fugir desse estigma, muitos estão vendendo seus jatos usados e quem estava na fila por um novo desistiu.

Se antes esperavam-se três anos para comprar um avião particular, hoje se leva a metade do tempo. Mais: a cada cinco jatos existentes no mundo, um está à venda. Uma aeronave era tão desejada que a espera ganhava valor de mercado, fazendo com que algumas pessoas vendessem a posição na fila por até US$ 1 milhão. "O cenário mudou", diz Ricardo Nogueira, vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). "Com a crise, muitos desistiram de comprar e outros alongaram o prazo. A maioria das fabricantes que vendiam de quatro a seis aviões por mês, está vendendo de um a dois. Há muita disponibilidade", explica Nogueira.

Com a redução da demanda, a Embraer cortou 20% do quadro de funcionários. E não foi a única a sofrer revés. A Bombardier prevê neste ano uma queda de 10% em relação ao ano fiscal 2008/2009, quando entregou 232 jatos. A americana Boeing teve 32 encomendas canceladas.

A escassez de crédito fez com que os compradores sumissem e isso também pode ser percebido no resultado da GE Capital, responsável pelo financiamento de 1,8 mil aviões no mundo, que apresentou lucro de US$ 12,2 bilhões - US$ 700 milhões inferior ao esperado. Só no Brasil, a empresa respondia por cerca de 60% das carteiras de crédito. "Havia uma demanda excessiva e as fábricas não conseguiam aumentar a produção. A tendência é o equilíbrio", aponta José Eduardo Brandão, diretor comercial da OceanAir Jatos Executivos. "Hoje, para comprar um Global, da Bombardier, leva-se cerca de um ano e meio", diz. "Antes, levavam-se até três anos." Apesar disso os preços de jatos novos continuam iguais.

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No mercado de usados, sobram vendedores e faltam compradores. O empresário Alexandre Negrão, dono do laboratório Medley, há vários meses estaria tentando se desfazer do seu Global 5000, estimado em US$ 50 milhões. José Salim Mattar Junior, presidente da Localiza, pôs seu Citation XLS à venda, mas acabou desistindo; e Marcus Elias, controlador do Laep, fundo que detém a Parmalat, estaria vendendo seu Citation 10, um King Air e um helicóptero Agusta.

Nos Estados Unidos, as empresas em dificuldades divulgam a oferta de seus jatos como prova de que buscam cortar gastos. O fundo de investimentos Carlyle Group colocou à venda seu Gulfstream G450 por US$ 30 milhões. O Bank of America está negociando três de seus nove jatos.

Até o jornal The New York Times anunciou seu Dassault Falcon 1997 por US$ 9,5 milhões. A rede de cafeterias Starbucks está se livrando de um Gulfstream 550, de US$ 45 milhões, e de um Challenger 604 avaliado em US$ 20 milhões. Do outro lado, o Citigroup desistiu de comprar um Dassault Falcon 7X após receber uma ajuda de US$ 45 bilhões do governo americano. Na Escócia, o Royal Bank of Scotland cancelou um pedido igual.

Mas nem todos criticam os jatos. O megainvestidor Warren Buffett disse ao canal CNBC que há coisas que ele nunca teria feito sem um avião. "É um erro demonizar as aeronaves." Buffett não disse isso à toa. Motivo: ele é o maior acionista da NetJets, uma das maiores empresas de aviação executiva do mundo.

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Fonte: Carolina Guerra (IstoÉ Dinheiro)

Avião com problemas aterrissa em Moscou

Um avião Boeing-737 com 69 pessoas a bordo, que tinha sofrido uma avaria pouco depois da decolagem, em Moscou, realizou uma aterrissagem de emergência sem problemas no aeroporto de Vnukovo.

"As 69 pessoas que se encontram a bordo estão ilesas", disse um porta-voz do aeroporto.

O avião, cuja tripulação detectou uma vibração do motor esquerdo logo após a decolagem, sobrevoou uma área próxima ao aeroporto para eliminar o excesso de combustível e depois realizar a aterrissagem.

O avião tinha decolado de Moscou com destino à cidade russa de Sochi, situada às margens do Mar Negro.

Informações preliminares indicam que o avião pertence à companhia aérea Sky Express.

Fonte: EFE via G1

Ataque de avião não tripulado atribuído aos EUA mata 13 no Paquistão

Ataque é atribuído aos Estados Unidos.

Vítimas seriam três mulheres, quatro crianças e seis estrangeiros.


Pelo menos 13 pessoas morreram em um ataque com mísseis atribuídos a um avião não-tripulado dos Estados Unidos, no conflituoso cinturão tribal paquistanês fronteiriço com o Afeganistão, informou neste sábado (4) o canal local "Geo TV".

De acordo com a TV, dois mísseis atingiram de noite a residência de um homem identificado como Tariq Khan na capital da região tribal do Waziristão do Norte.

Segundo a "Geo", que não citou suas fontes, no ataque morreram três mulheres, quatro crianças e vários estrangeiros.

Fonte: EFE via G1

Está mais barato viajar de avião

Em período de baixa estação e com a proximidade da Semana Santa, companhias aéreas e empresas de turismo resolveram estimular consumidores a viajar de avião. Preços reduzidos, pagamentos facilitados e promoções via Internet agitam o setor

Viajar de avião está cada vez mais fácil. A passagem aérea de Fortaleza a São Paulo, ida e volta, por exemplo, sai por R$ 400. Para se ter uma ideia, o preço é compatível ao valor de apenas um trecho, para o mesmo destino, feito de ônibus. Esta é somente uma das diversas promoções que estão chegando ao mercado durante a baixa estação.

O período de menor movimento, a chegada do feriado da Semana Santa e o medo da crise econômica internacional aterrissar nos aeroportos brasileiros contribuíram para que as agências e companhias aéreas procurassem reaquecer o mercado”, explica o diretor da agência BR Viagens, Décio Dias.

As empresas aéreas resolveram mesmo derrubar os preços. A Gol relançou a promoção de passagens a R$ 50, que vai até 21 de maio. Também estão em promoção destinos na América do Sul, como Chile, Argentina e Uruguai, onde os preços partem de R$ 321. “O pagamento pode ser efetuado com entrada de 20% mais nove prestações no cheque ou no cartão”, disse Décio Dias.

Estratégia

Segundo a agente de viagens Jayra Rolim, na última semana a companhia mais procurada foi a WebJet, subsidiária da CVC Turismo. “A empresa lançou um ‘pacotão’ com preços bem reduzidos”, afirmou e disse que os custos dos pacotes, de no mínimo dois dias e três noites, foram rebaixados. “É uma estratégia que tem funcionado”. O pagamento pode ser feito em até 10 vezes nos cartões.

A companhia TAM também oferece facilidades. A empresa trabalha com a promoção para o período da Páscoa. São bilhetes a partir de R$ 99 (ida e volta) para os principais destinos nacionais. A campanha vale para voos até 29 de abril. A Azul Linhas Aéreas também lançou sua promoção, a “Azul25”, ou seja, 25% de desconto em qualquer passagem da empresa até o fim do mês.

O gerente de marketing da Casablanca Turismo, Regis Capibaribe, acredita que o setor estava precisando de promoções. “O trade turístico falha em não despertar o desejo de viajar nas pessoas. Hoje, nosso maior concorrente são os eletrodomésticos”, disse.

Para Capibaribe, a saída está mesmo nas promoções. “É fácil encontrar pessoas de baixa renda com uma TV de 29 polegadas e tela plana na sala, mas na hora de visitar a mãe no Rio Grande do Norte, por exemplo, acabam não indo por acreditar que a passagem é cara demais”, diz.

Mais

DICAS PARA VIAGENS PELA AMÉRICA DO SUL

>Cheque os documentos, especialmente passaporte e identidade.

> Procure saber sobre as vacinas obrigatórias em cada país.

> Conheça a moeda local e avalie qual a melhor forma de levar dinheiro.

> Estude um pouco da cultura local para evitar constrangimentos.

Fonte: Carlos Henrique Coelho (O Povo Online)

Europa constrói a nave do futuro

Chegar ao Espaço nunca foi simples. É necessário um exército de milhares de pessoas para enviar um vaivém, fazê-lo aterrar com segurança e restaurá-lo para um novo voo

Foto: O ‘Skylon’ usará oxigênio da atmosfera para queimar combustível

Por isso, a Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu agora apostar numa tecnologia com a qual se sonha desde o início da exploração espacial: uma nave capaz de descolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa, entra em órbita e volta ao solo na mesma pista de onde descolou.

A empresa inglesa Reaction Engines foi contratada para desenvolver as primeiras peças do Sabre, motor revolucionário que deverá equipar a nave, baptizada ‘Skylon’.

O Sabre é um motor híbrido inédito capaz de aspirar o ar enquanto está na atmosfera, como um motor a jacto, tornando-se um foguete quando atinge o Espaço.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

O silêncio de um símbolo do Brasil

A interrupção do serviço de alto-falante em aeroportos deixará o Tom Jobim, no Rio, órfão de uma voz que se tornou um símbolo brasileiro para os estrangeiros.

Depois de anunciar, com seu timbre aveludado, as chegadas e partidas de voos há 32 anos, a atriz e locutora Íris Lettieri deixará a função até o fim do ano.

A mudança causou protesto até mesmo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O diretor técnico Ronaldo Jenkins teme confusões.

– Uma voz como a da Íris Lettieri acalma o passageiro. Não se pode esperar que todos os funcionários das companhias aéreas tenham uma voz como a dela – afirma o dirigente.

Assíduo frequentador do aeroporto, o músico Roberto Menescal engrossa o coro contra a despedida de Íris.

– É melhor que tirem os aviões do que tirarem a voz da Íris Lettieri. Diz para deixarem, pelo menos, no Tom Jobim – brincou o artista.

A voz da locutora tem tanta importância para os frequentadores do aeroporto, que muitos passaram a gravar as chamadas dos voos como recordação de viagem – há dezenas de vídeos publicados no YouTube. Ela também tem comunidades em homenagem à sua voz “sussurrante e poderosa” no Orkut.

A assessoria de Íris informou que ela estava viajando, mas confirmou que a locutora não tinha conhecimento da interrupção do serviço. Ela renovou recentemente o contrato com a Infraero. Por conta do avanço da tecnologia, Íris grava as palavras uma a uma (números, nome de companhias aéreas e portões de embarque). As frases são montadas por computador.

Íris, 67 anos, havia sido locutora de rádio, apresentadora de telejornal, modelo e atriz antes de se tornar a voz oficial do aeroporto do Galeão. Depois disso, foi convidada a emprestar sua voz a outros aeroportos do país e a fazer comerciais de TV – tão requisitada que se acostumou a levar na bolsa uma gravação do aviso sonoro que precede o anúncio dos voos.

Fonte: Zero Hora - Foto: Revista Época

Mais:

Leia a reportagem da Revista Época (25/09/2003): Os donos da voz

Site de Íris Lettieri: www.irislettieri.com.br

Azul inaugura voo entre Navegantes e Campinas

O novo trecho foi apresentado no parque Beto Carrero World, que fica a 8 km do aeroporto de Navegantes, em SC

A empresa de aviação Azul Linhas Aéreas Brasileiras inaugurou ontem a rota diária de Campinas para Navegantes, em Santa Catarina, mostrando que precisa melhorar o serviço de check-in.

Às 5h20, horário marcado para a apresentação dos passageiros para o voo das 6h20, havia filas na frente dos balcões da empresa.

O presidente do conselho administrativo da empresa, David Neeleman, que esteve no voo junto com o presidente da empresa, Pedro Janot, admitiu que houve desorganização dos funcionários. 'Essa situação não vai se repetir. Eu não gosto de filas' , afirmou. A situação, porém, ocorreu novamente no embarque de Navegantes para Campinas, para o voo das 14h45.




Fonte: Cosmo Online

A partir de 1º de maio, SATA Internacional opera regularmente para o Canadá

O Grupo SATA informou, ontem, que a partir de 1 de Maio vai operar em formato regular entre o Canadá e o território nacional. O formato regular, possível à luz das recentes licenças concedidas, confere novo fôlego e ambição às expectativas de crescimento da SATA no mercado estratégico do Canadá e corresponde à velha e legítima aspiração do Grupo. Este novo formato regular, por contraposição com o antigo charter, permite a implementação de um modelo de distribuição, marketing e vendas mais contemporâneo e abrangente, viabilizando várias e positivas inovações.

Desde logo, é agora possível distribuir os lugares/assentos e as tarifas da SATA nos denominados Global Distribution Systems (GDSs) ou sistemas informáticos de reservas que permitem aos Agentes de Viagens e Operadores Turísticos acederem e emitirem bilhetes SATA, em tempo real.

Os voos da SATA Internacional já se encontram disponíveis nos GDS, designadamente Amadeus, Galileo, Apolo, Sabre e Worldspan, pelo que, com esta inovação, todos os Agentes de Viagens IATA no Canadá passaram a poder emitir bilhetes SATA.

Esta nova janela de oportunidade pode alargar de sobremaneira os canais de distribuição da SATA naquele país, atingindo, a partir de agora, 100% do (vasto) território Canadiano e 100% dos cerca de 5.500 agentes de viagens canadianos que partilham, via GDS, do mesmo universo informatizado.

De referir, a este propósito, que o anterior modelo charter apresentava restrições operacionais e territoriais pois não permitia a venda através dos GDSs e que, por oposição, este importante passo, consubstancia um crescimento exponencial do número de Agentes de Viagens que podem comercializar os voos da SATA.

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, o recente estatuto alcançado para além de tornar fácil e fluida a marcação de reservas e emissão de bilhetes com a SATA, em qualquer ponto do Canadá, quer por via dos omnipresentes GDS quer por via da presença na Web, permite, ainda, o estabelecimento de acordos de code share entre a SATA e transportadoras de referência mundial, para a captação de tráfego nas gateways de Toronto e de Montreal”. António Gomes de Menezes afirma ainda, que a “SATA estuda, agora, a possibilidade de realizar acordos com Companhias que voam para outras Províncias Canadianas, que não Ontário e Quebeque, de modo a que seja mais fácil e económico para os passageiros oriundos destas Províncias voarem com a SATA a partir de Toronto e Montreal.”

Fonte: A União (Portugal)

Avião das Filipinas está há três semanas parado no aeroporto de Teresina

“Existe uma operação sigilosa e não podemos dar informações”, comentou o chefe do Posto da Anac

Um avião Gulf Stream I, G I, de procedência das Filipinas, está estacionado no aeroporto de Teresina há três semanas. A aeronave passou por inspeção especial da Polícia Federal e da Receita Federal. A Infraero e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não prestam informações sobre os problemas da aeronave e nem o que tinha em seu interior. “Existe uma operação sigilosa e não podemos dar informações”, comentou o chefe do Posto da Anac em Teresina, Gilson Florindo.

Até agora, não foi revelado o plano de vôo e o conteúdo que a aeronave estrangeira levava. Os pilotos não falam português e não iriam pousar em Teresina. O problema foi uma pane no avião que é antigo, de 1966. Eles fariam escala em Fortaleza para seguir para a Cidade do Panamá.

“Tudo foi feito como deveria ser. O plano de segurança para aeronaves estrangeiras foi acionado. Tudo foi feito com tranqüilidade. Mas a operação é sigilosa”, confirmou Gilson.

Chegou a suspeitar-se de tráfico de drogas na aeronave. A assessoria da Polícia Federal em Teresina não confirmou a suspeita.

Fonte: Diário do Povo via TV Canal 13 - Foto: portalverdescampos.com.br

Infraero nega esvaziamento do Tom Jobim

A TAM Linhas Aéreas vai iniciar no próximo dia 17 a operação de quatro voos do Rio de Janeiro para Salvador e Recife, a partir do Aeroporto Santos Dumont. Embora uma parte dos agentes do setor ecoe o temor do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quanto a um possível esvaziamento do Galeão Tom Jobim, a Infraero afirma, de forma categórica, que a concessão de mais voos para o Santos Dumont não vai resultar em prejuízo para a outra unidade.

Hoje operados a partir do Tom Jobim, os voos foram solicitados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pela empresa, junto com outros 30 pedidos. Ao todo, a companhia quer autorização para 17 pousos e 17 decolagens do Santos Dumont. Além da TAM, a Gol planeja transferir 16 dos 76 voos do Tom Jobim para o Santos Dumont. A Webjet vai transferir outros três, de um total de seis, para Brasília.

Especialistas do setor, que pediram para não ser identificados, manifestaram preocupação com a transferência. Argumentam que, mesmo que uma parte dos voos perdidos pelo Tom Jobim seja compensada por novas rotas internacionais, a menor demanda de passageiros, no Rio, por voos internacionais ameaçaria a sustentabilidade do Tom Jobim.

O argumento é usado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para justificar a oposição à iniciativa da Anac de autorizar novas rotas do Rio para outros estados a partir do Santos Dumont. Cabral quer promover a concessão do Tom Jobim para a iniciativa privada com vistas a preparar o aeroporto para a Copa do Mundo de 2014.

A abertura do Santos Dumont pela Anac, no mês passado, reduziria a atratividade do processo, de acordo com Cabral. A reportagem do Jornal do Brasil procurou o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, que informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que não poderia falar.

Sem riscos

Estatal responsável pela gestão de 67 aeroportos do país, a Infraero nega o risco de esvaziamento do Tom Jobim como consequência da abertura do Santos Dumont. Superintendente de Planejamento da Infraero, Marçal Goulart nega, além do esvaziamento, qualquer problema de segurança ou conforto para os usuários como decorrência da abertura do Santos Dumont.

– A Infraero não entende que vá ocorrer o esvaziamento do Tom Jobim com a abertura do Santos Dumont – disse. – Esse é um tema tranquilo para a Infraero, que criou um sistema de operações compatível com a capacidade de atendimento da demanda do aeroporto.

Como exemplo, o superintendente citou o limite estabelecido de 23 movimentos (pousos e decolagens) por hora para o Santos Dumont. Embora hoje, em dias de maior fluxo de passageiros, o aeroporto atinja um número de até 21 movimentos por hora, Goulart assegura que as novas autorizações de operação para TAM, Gol, OceanAir e Webjet não vão provocar o “estouro” desses limites.

Fonte: Jornal do Brasil

Manifestação contra a ampliação de Congonhas neste domingo

Manifestação contra a ampliação será amanhã, dia 5 de abril

O Movimento “NÃO A AMPLIAÇÃO DE CONGONHAS”, formado pela sociedade civil e Associações, estão organizando uma manifestação para o próximo dia 5 de abril. Pretendem chamar a atenção de todos em relação às informações divulgadas à imprensa pelo Ministro da Defesa, Nelson Jobim, pelo Governador de São Paulo, José Serra, e pelo Prefeito Gilberto Kassab sobre um Projeto de Ampliação da pista de Congonhas em 1.000 metros.

Essa ampliação exigiria a desapropriação de cerca de 2.500 imóveis e afetaria diretamente 10.000 pessoas, entre comerciantes e moradores do entorno do aeroporto, como o Jabaquara, Parque do Jabaquara, Jardim Aeroporto, Moema, Vila Noca, Vila Ceci, Vila Guarani e Campo Belo. O que os mesmos querem demonstrar através da manifestação é que, acrescentar 1.000 metros de pista NÃO trará os resultados anunciados pois, as questões de Congonhas são muito mais complexas e envolvem não só a questão da segurança como também, o ruído, a poluição do ar, do solo, fatores que já vem afetando, e muito, a saúde dos que moram e trabalham não só no entorno, como no próprio aeroporto. Hoje, existem várias escolas e hospitais afetados pelos níveis de ruído e de poluição causados pelas aeronaves que atualmente operam em Congonhas.

Levando em conta tais fatores, entre as principais reivindicações do Movimento estará a utilização de Congonhas por aeronaves adequadas às limitações desse aeroport, limitações essas, decorrentes de uma série de fatores inclusive, da conformação geográfica do local em que está instalado.

A Manifestação contará com a presença e apoio de associações, moradores, representantes da sociedade civil, deputados e vereadores, além de especialistas em questões ligadas ao aeroporto, que estarão disponíveis para dar entrevistas durante o evento.

Serviço:

. Manifestação Contra a Ampliação do Aeroporto de Congonhas
. Data - 5 de abril de 2009 (domingo)
. Horário: 9h30
. Local: concentração na Av. Washington Luis, em frente ao local do acidente da TAM de julho/2007

Haverá uma homenagem às vítimas desse e demais acidentes aéreos e, em seguida, caminhada até o Saguão Central do Aeroporto de Congonhas, onde serão realizadas as manifestações contra a ampliação.

Entidades participantes:

. ABRAPAVAA – Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos
. AMAM – Associação dos Amigos e Moradores de Moema
. AMEA – Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas
. Associação Moradores da Vila Noca e Vila Ceci
. GT Aeroporto de Congonhas

Maiores informações:

. René Cadaval - Presidente da AMEA – (11) 9300.1867
. Sandra Assali - Presidente da ABRAPAVAA – (11) 5041.3781/ 9204.1324
. Lygia Horta - Presidente da AMAM – (11) 5041.3157
. Nelson Piva – Presidente Assoc.Moradores Vila Noca e Vila Ceci – (11) 9949.0583
. Cmte. Carlos Camacho - Segurança de Vôo – (11) 7181.0082
. GT Aeroporto de Congonhas:
- Márcia Vairoletti – (11) 9523.0188/ 3721.7192
- Marion Lautenberg – (11) 9978.8860
- Asuncion Blanco – (11) 9636.6065

Contamos com o apoio de todos e agradecemos desde já pela atenção

www.naoampliacaodecongonhas.com.br

Minas Gerais quer voos da Azul, mas em Confins

Tanto a secretária de Turismo de Minas Gerais, Érica Drumond, quanto o governador do Estado, Aécio Neves, deixaram bem claro que desejam receber voos da caçula Azul, mas o plano de turismo da região impossibilita que a companhia opere a partir de Pampulha, como deseja o CEO da empresa, David Neeleman.

Érica explicou que o aeroporto está destinado a apenas voos regionais agora. “Soubemos do interesse da Azul em operar uma frequência aqui, mas a empresa terá de voar para o Tancredo Neves (Confins)”, afirmou ela. A posição, endossada pelo por Aécio Neves, tem um por quê: a aviação regional de Minas Gerais está em uma crescente de cerca de 60% ao ano desde 2005, quando os voos entre Estados foram transferidos para o aeroporto internacional.

Fonte: Renê Castro (Panrotas)

Boeing eleva 5,21% entrega de aviões comerciais

A fabricante norte-americana de aviões Boeing anunciou que no primeiro trimestre de 2008 foram entregues 121 aviões comerciais, o que representa um incremento de 5,21%, quando comparado com o mesmo período do ano passado, que registrara 115 entregas.

De janeiro a março, o mais entregue foi o 737 Next Generation, com 91 unidades, mostrando uma expansão de 4,59%, em relação aos mesmos meses de 2008. O segundo modelo foi o 777, com 23 entregas.

Fonte: InvestNews

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

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Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo --a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses. Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.

Asteroides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.

No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteroide no decorrer do tempo.

Fonte: Folha Online (com agências internacionais) - Imagem: www.arcibalbo-santarcangelo.it

Gol e Air France terão programa de milhas integrado

Os presidentes da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Constantino Oliveira Júnior, e da Air France-KLM, Jean-Cyril Spinetta, assinaram hoje na capital paulista acordo de cooperação comercial. Segundo os executivos, o acordo permitirá que os mais de 6 milhões de usuários do programa Smiles, da Gol, e 15 milhões membros do Flying Blue, da Air France, participem de um programa integrado de milhagens com acesso aos voos tanto da Gol quanto da Air France-KLM.

A integração deverá valer a partir de 1º de maio. Juntas as companhias oferecem 3,3 mil voos diários, para cerca de 300 destinos em 114 países, com malhas complementares e não sobrepostas. A Gol acredita que a parceria poderá trazer um incremento de até 140 mil passageiros para a companhia.

O presidente das duas empresas destacaram que o acordo não teve custos e não prevê negociações comerciais entre as duas companhias referente à comercialização das passagens. "Não temos projeções comerciais. O interesse é tornar nosso produto mais atrativo, já que as milhas utilizadas com a Gol poderão ser convertidas para voos na Europa e todos os destinos da Air France. Mas do que nunca, esse acordo é a cara da Gol, pois torna voos internacionais mais acessíveis, além disso, nos tornamos mais interessantes aos clientes da Air France-KLM", disse Constantino, afirmando que a estratégia da companhia de oferecer passagens a preços "agressivos", vai continuar.

O acordo prevê também a implementação de um code-share. A partir do segundo semestre deste ano a Air France vai adicionar seu código a voos oferecidos pela Gol com origem em São Paulo e Rio de Janeiro. Desta forma, a companhia francesa vai incorporar 13 novos destinos no Brasil (Belém, Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador e Vitória).

Constantino destacou que não há intenção de retomar as operações da Varig para París. "Nosso objetivo com a parceria é justamente oferecer voos para onde não operamos, e não temos pretenção de operar", disse.

Constantino também comentou sobre a situação financeira da companhia. Segundo ele, não há risco de demissões. "Muito pelo contrário, pretendemos aumentar nosso número de aeronaves de 104 para 108. Isso deverá demandar, até o final do ano, a contratação de 500 funcionários", afirmou.

Fonte: Carina Urbanin (InvestNews)

Índice de atrasos dos voos regulares brasileiros cai para 7,1% em março

A pontualidade na aviação regular no Brasil atingiu em março o melhor resultado já registrado pela Infraero desde maio de 2007. Apenas 7,1% dos voos decolaram com mais de 30 minutos além do horário previsto. A comparação dos atrasos de março deste ano com o mesmo mês do ano passado é ainda mais expressiva: em 2008, as partidas com mais de 30 minutos de atraso chegaram a 20,2% das operações.

O gráfico abaixo mostra a variação no índice de atrasos entre 2008 e 2009 (clique na imagem para ampliá-la):

A Tam foi a companhia aérea que apresentou menos atrasos, apenas 5,8%, seguida pela Gol/Varig (6,1%) e pela OceanAir (6,3%). A Webjet foi a única empresa entre as quatro maiores que teve mais atrasos do que no mês anterior: 8,9% em março, ante 6,9% em fevereiro.

A pontualidade também melhorou em março entre outras companhias com voos regulares. O desempenho da Azul ficou um pouco acima dos 5,3% registrados em fevereiro, mas mesmo assim, com 6,9% de atrasos, a empresa manteve-se abaixo do índice nacional em março. Outras três empresas tiveram atrasos acima da média, porém melhoraram seus índices de fevereiro: Pantanal, com 8,3% (14,3% em fevereiro); Total, 10,0% (17,2% no mês anterior) e Trip, 11,3% (12,4%). A Passaredo piorou seu índice: 16,2%, bem acima dos 9,1% de fevereiro.

Veja a tabela comparativa de atrasos das principais companhias aéreas (clique na imagem para ampliá-la):


Fonte: Mercado & Eventos

Rússia e Portugal criam centro de aviação

O ministro para as Situações de Emergência da Rússia, Serguei Choigu, e o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, chegaram a acordo "sobre a criação de um centro conjunto de aviação no território" português.

Segundo o centro de imprensa do Ministério russo, 'a decisão foi tomada depois de uma longa experiência de exploração em Portugal dos helicópteros ka-32, que se mostraram eficientes no combate a incêndios'.

'Planeia-se também que o centro irá prestar assistência técnica à aviação russa e treinar pilotos', acrescenta a mesma fonte.

Os dois ministros, que se encontraram esta semana em Portugal, assinaram ainda um protocolo para a troca de ajuda e informação em situações de emergência, que vai permitir a prestação de assistência mútua através do envio de equipas, equipamentos e materiais de apoio.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Infraero cancela avisos sonoros em aeroportos do País

A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) decidiu nesta sexta-feira interromper a transmissão de avisos em alto-falante nos saguões dos aeroportos do País. De acordo com a estatal, o objetivo é diminuir a poluição sonora provocada pelo excesso de mensagens transmitidas em horários de maior movimento.

A partir de agora, segundo a Infraero, as informações de horários devem ser observadas nos bilhetes de embarque e nos monitores dos aeroportos.

De acordo com a empresa, a decisão foi tomada em outubro do ano passado, mas nem todos os aeroportos adotaram a medida. Em Brasília, no aeroporto Juscelino Kubitschek a ação vigora há sete anos; o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP) adotou a medida há quatro anos.

A Infraero informou também que as chamadas de vôo continuarão a ser realizadas no interior das salas de embarque.

Fonte: Jornal do Brasil

Opinião: Tratamento TAP

Referente a: Ave obriga Airbus da TAP a aterrissar de emergência em Angola

Fui tambem passageira desse voo. Se o bird strike que causou o problema técnico foi alheio à TAP, o seu comportamento à posteriori não o foi...

Se não posso deixar de reforçar o que foi dito pelos meus companheiros de viagem, relativamente à falta de apoio e informação da TAP em Luanda, houve no meu entender comportamentos ainda mais gravosos por parte da TAP.

1) o aeroporto de Luanda apresenta condições deficitárias, em termos de estadias longas no seu espaço comum. No entanto, a TAAG tem uma sala de espera com boas condições (a que os passageiros de executiva tiveram acesso) e existem outras salas no aeroporto com boas condições (algumas geridas pelo próprio aeroporto). A TAP não efectuou nenhum esforço no entanto para que os passageiros de classe económica tivessem acesso a essas salas, deixando-os numa espera de quase 18h, numa sala com cadeiras de ferro, cheia de fumo (não é proibido fumar em recintos fechados) e sem ar condicionado

2) a TAP demorou muito tempo a informar localmente de como iria ser solucionado o problema. O relaçoes públicas da TAP já tinha falado à SIC Notícias mas ninguém em Luanda falou com os passageiros (a única preocupação da TAP parece ser com a imagem, e não verdadeiramente com os passageiros). As pessoas foram tendo informações através dos seus familiares em Portugal.

3) Apenas às 18h, e quando muitos passageiros já tinham saído do aeroporto para regressar apenas após a meia-noite, conforme recomendado, a TAP perguntou a alguns passageiros se quereriam considerar ir no voo da TAAG, que saiu de Luanda às 22h

4) O voo que substitui o voo inicial, aterrou em Lisboa às 11h54 (conforma informação do site oficial da ANA). Contrariamente ao que é habitual. não existia nenhum autocarro específico para os passageiros que deviam seguir viagem para o Porto. Assim sendo, estes passageiros tiveram de ir até ao terminal 1 e depois regressar ao terminal 2. No meu caso pessoal, o meu agente de viagens tinha-me enviado uma mensagem a informar que estaria marcada para o voo das 12h35. Quando finalmente chegamos à porta de embarque do voo das 12h30 (às 12h25, 30mn depois de ter aterrado) fomos informados de que a TAP nos tinhas mudado para o voo das 16h25.

E isto ao grupo dos primeiros passageiros que chegaram ao terminal 2. Apesar da TAP ter diversos voos durante o dia, alguns passageiros foram colocados no voo das 20h15! (quase mais oito horas de espera para um voo de 45mn) E a TAP não oferecia nenhuma solução alternativa solicitada (Taxis? Autocarro? Avião especial?) Apenas o reembolso do bilhete Lisboa- Porto.

É inaceitável este comportamento numa companhia de bandeira.

Como se preocupam em informar em primeiro lugar os meios de comunicação do que os passageiros?

Como é possível que numa cidade como Luanda em que o trânsito é um impedimento e não é possível arranjar um quarto "last minute" nem tentem dar um mínimo de condições aos passageiros (no mínimo, ficariam melhor instalados no interior do avião avariado do que no aeroporto)?

E à chegada a Lisboa, como é possível não providenciarem uma carrinha para levar directamente os passageiros de um voo para o outro? Como podem propor a alguém que está há mais de 24h em viagem que espere mais 8h por um voo de 45mn, quando entretanto terá operado pelo menos quatro voos?

É verdadeiramente lastimável e incompreensível...

Fonte: Diário IOL (Portugal)

Tucano que voa de jatinho com dinheiro público constrange PSDB

Tasso desabafa: "Isso aqui não dá lucro, dá prejuízo..."

"A revelação de que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou verba do Senado para fretar jatinhos causou constrangimento na bancada tucana do Congresso", comentou nesta sexta-feira (3) o diário gaúcho Zero Hora. Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo, gastou R$ 469 mil em recursos do Senado para fretar jatinhos entre 2005 e 2007. O gabinete do ex-presidente nacional do PSDB assume ter gastado R$ 358 mil.

Dono de uma das maiores fortunas do Ceará – é proprietário de uma distribuidora de refrigerantes, da rede de shopping centers Iguatemi e de canais de TV –, Tasso desloca-se normalmente em seu próprio avião, um jato Citation (que custa US$ 3 milhões ou R$ 7 milhões). Os fretamentos foram feitos em ocasiões em que o Citation não estava disponível.

A denúncia da Folha de S.Paulo foi feita com base em dados do Sistema de Acompanhamento do Orçamento (Siafi). Aponta que Tasso Jereissati tem o hábito de somar passagens aéreas oficiais pagas pelo Senado para fretar jatos particulares. Os dados levantados só vão até 2007 e indicam 16 fretamentos.

"Vontade dá de ir para casa"

O ex-presidente do PSDB subiu à tribuna do Senado nesta quinta-feira, para defender em tom inflamado o direito de usar dinheiro público para viajar de jato particular. "Vontade dá de ir para casa porque isso aqui está ficando insustentável. Isso aqui não dá lucro, não. Isso aqui dá prejuízo. Se faço é porque é um trabalho que me orgulho de fazer", desabafou, expondo sua visão sobre o mandato parlamentar e talvez as crescentes dificuldades político-eleitorais que vem enfrentando no Ceará nas eleições de 2004, 2006 e 2008.

"Se eu dei prejuízo ao erário publico, ao Senado ou à União, se eu gastei em passagens aéreas pelo menos igual ao que tenho direito eu me proponho, como compromisso com a mesa do Senado, eu irei repor em dobro o que eu gastei", disse também o tucano, ostentando sua fortuna.

"Eu, homem público, honesto, branco de olhos azuis, não sou responsável pela crise causada no Senado", declarou Tasso, parafraseando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma semana atrás e referindo-se à onda de denúncias que paralisa o Senado. Lula referiu-se a "gente branca de olhos azuis", em alusão às metrópoles do Primeiro Mundo, como responsável pela crise econômica.

Argumento do caso omisso não vale

O senador tucano alega ter recebido autorização especial do então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. Agaciel renunciou à diretoria há duas semanas, depois de descobrirem que ele comprou uma mansão de R$ 5 milhões e colocou em nome de um irmão. Mas seu sucessor, Alexandre Gazineo, divulgou nota em defesa de Tasso.

Segundo o novo diretor geral, a utilização da cota no fretamento de aviões tem “absoluto caráter de legalidade”. Ele alega que o ato que regulamenta as cotas de passagens aéreas dos senadores é omisso no que diz respeito à utilização da verba para o fretamento de jatos. Daí ele deduz que Tasso não teria cometido irregularidades.

A Folha desta sexta-feira, porém, volta à carga dizendo que ''no direito público, a omissão de uma regra não deve ser interpretada com uma permissão''. Essa é a opinião unânime dos especialistas que o jornal consultou, Fernando Neves, Sepúlveda Pertence e Piquet Carneiro.

Também na sexta-feira, o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, somou-se aos juristas ouvidos, com o mesmo argumento: ''O servidor público, incluindo aí os parlamentares, que são remunerados pelo cidadão, só pode fazer o que a lei permite. Já o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Há uma diferença grande'', disse Britto. E agregou: ''Me parece que, no caso em concreto, estamos diante da hipótese de utilização de verba pública para fins particulares''.

Em seu discurso Tasso também apontou que outros senadores usam o mesmo recurso. “O que está sendo colocado (fretamento de jatinhos) não é ilegal, não é aético e é usado por vários senadores'', afirmou. No momento em que o Senado é alvo de um bombardeio de denúncias sem precedentes, deflagrado e conduzido por interesses que não vieram a público, seria o caso de sanar a omissão alegada pelo ex-presidente tucano e fixar que a verba de transporte dos senadores é só para aviões de carreira.

Fonte: Vermelho (com agências)

Voo histórico inaugura novo tempo para turismo em Bonito (MS)

De olho no aumento de turistas estrangeiros que buscam conhecer ou rever as belezas naturais do circuito Bonito - Jardim, o primeiro voo comercial regular de uma companhia aérea pousou esta manhã no Aeroporto Internacional de Bonito concretizando os anseios dos setores público e privado e abrindo as portas de um novo tempo para o turismo de Mato Grosso do Sul.

A aeronave ATR 72-500 da Trip Linhas Aéreas, que levou a bordo em sua primeira viagem o governador André Puccinelli, o ministro do Turismo, Luis Barreto e diversas autoridades do Estado, transportará em seus próximos voos, marcados para as quintas-feiras e domingos, turistas de todos os cantos do Brasil e do mundo.

A operacionalização do voo é baseada em dados de demanda do turismo local - Indicadores demonstram que quase a metade dos turistas de Bonito chegam por via aérea, apesar do aeroporto estar em fase final de reformas e do acesso apenas por voos fretados. "A demanda existe. É uma realidade que crescerá ainda mais. É nisso que apostamos", garante o diretor da Trip, José Mário Caprioli.

Para viabilizar o inicio das operações da linha Campo Grande- Bonito, o governo garantiu a redução de 50% do ICMS cobrado no querosene de aviação. "Nossa meta é lutar com todas as forças para desenvolver o turismo e os benefícios advindos", explicou o governador André Puccinelli.

Hoje, em média, cerca de 78 mil turistas visitam anualmente Bonito. Com o voo, de acordo com representantes do trade turístico local, a média poderá subir, de forma imediata, para mais de 90 mil. "Turismo não é luxo. É negócio, realidade. O trade turístico agradece o empenho dos governos e garante a continuidade do seu trabalho em busca de desenvolvimento", afirmou a presidente do Bonito Convention & Visitors Bureau, Jussara Coinete Veron.

Fonte: MS Notícias (03/04/09) - Imagem: guiadebonito.com.br

Aeroporto do Recife acaba com avisos sonoros de embarque e desembarque

Os passageiros que forem ao Aeroporto Internacional dos Guararapes vão precisar ficar com um olho nos terminais com a lista dos vôos e outro no relógio. Isso porque a Infraero decidiu acabar com os avisos sonoros dos embarques e desembarques realizados no local. De acordo com a empresa, o objetivo foi diminuir a poluição sonora provocada pelo elevado número de mensagens veiculadas no sistema de som nos horários de maior movimento.

Permanecem apenas os avisos mais gerais, como a proibição ao fumo nas dependências do aeroporto, e também a chamada individual, no caso dos passageiros que já fizeram check-in mas ainda não embarcaram. Apesar da justificativa, os passageiros não aprovaram a atitude. “No início não notei. Mas o tempo foi passando e terminei não escutando as chamadas. Como cheguei muito cedo e estou cansada e com sono, decidi dormir um pouco. Coloquei os dois celulares para despertar porque não tem mais o som para nos avisar”, comentou a advogada Paula Vanessa, que estava esperando o vôo para São Paulo.

A Infraero explicou que os terminais vão continuar funcionando normalmente com a lista dos embarques e desembarques. Além disso, as chamadas sonoras permanecerão nas salas de embarque.

Apesar das chamadas nas salas de embarque, a dona de casa Maria Lucieuda Rodrigues, que estava realizando uma conexão entre São Paulo e o Ceará, a preocupação fica por conta dos idosos e deficientes visuais. “Acabei de vir de São Paulo e lá eles estão chamando normalmente. O ideal seria que chamassem, pois quem não tem uma boa visão e os idosos que têm problema de locomoção para ficar vendo as TVs podem sofrer com a decisão”, afirmou.

Neste caso, as empresas aéreas são as responsáveis por ajudar as pessoas que precisarem de um tratamento especial. Segundo a Infraero, as empresas precisam se adaptar a esse tipo de serviço e ajudar os deficientes visuais, idosos ou qualquer pessoa que precise de uma atenção diferenciada.

A medida é nacional e está sendo implantada em todos os aeroportos do País desde outubro do ano passado. O Aeroporto Internacional dos Guararapes foi o último a adotar a medida, em vigor por aqui desde o dia 1º de abril.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: Roberto Omena

Nova avaria em Falcon provoca atraso no deslocamento do 1º ministro de Portugal a reunião da OTAN

Um dos três Dassault Falcon 50 a serviço da Força Aérea de Portugal

A deslocação do primeiro-ministro, José Sócrates, para a cimeira dos 60 anos da NATO em Estrasburgo sofreu ontem um atraso de cerca de 40 minutos devido a uma "anomalia técnica" no Falcon que ia transportar a comitiva portuguesa.

O chefe do Governo e os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros já se encontram em Estrasburgo, mas foram obrigados a esperar no aeroporto de Faro - de onde partiram - pela chegada de um segundo Falcon, naquela que foi a última de diversas avarias das aeronaves da Força Aérea Portuguesa em visitas de governantes ao estrangeiro.

A 15 de Fevereiro de 2008, o Presidente da República foi forçado a trocar de avião, em Itália, numa visita à Jordânia, devido a uma anomalia técnica no Falcon, tornando-se a segunda personalidade do Estado afectada, em poucos meses, por avarias destes aparelhos em visitas oficiais.

Em 16 de Dezembro de 2007, o primeiro-ministro José Sócrates foi recebido com atraso no aeroporto de Argel pelo seu homólogo argelino, Abdelaziz Belkhadem, para uma visita oficial de seis horas dominada pela cooperação cultural e económica, devido a avaria no Falcon onde seguia.

José Sócrates chegou à capital argelina com cerca de uma hora de atraso em virtude de problemas técnicos num dos aviões Falcon, da Força Aérea, que forçaram a comitiva a trocar para um outro avião.

Os três Falcon 50 ao serviço da Força Aérea foram comprados em 1989 e 1991 para serem utilizados durante a primeira presidência da União Europeia (UE), em 1992, e já não se fabricam.

A marca Dassault Falcon é um dos vários fabricantes de jactos e tem várias alternativas para este tipo de transporte VIP como o Falcon 2000, com capacidade para 16 passageiros e que custa 35 milhões de dólares (23,6 milhões de euros), segundo fonte da empresa.

O Falcon 900, com uma configuração para este tipo de transporte, também para 16 pessoas, tem um custo de mercado de 40 milhões de dólares (cerca de 27 milhões de euros).

Fonte: RTP - TV1 (Portugal) - Foto: areamilitar.net