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terça-feira, 16 de março de 2010
Aéreas devem reembolsar atraso mesmo se não tiveram culpa, diz Anac
Gol afirmou que vai cumprir lei; TAM disse alguns pontos geram dúvidas.
As companhias aéreas são obrigadas a reembolsar de imediato o valor da passagem no caso de atrasos superiores a quatro horas ou cancelamentos de voo - quando o consumidor solicitar - , mesmo quando não forem diretamente responsáveis, como em razão de condições climáticas desfavoráveis, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regula a prestação de serviços no setor aéreo.
Na segunda-feira (15), a Anac publicou uma resolução que amplia os direitos dos passageiros de avião no caso de atrasos, cancelamentos ou prática de overbooking, quando as empresas vendem mais bilhetes do que a capacidade da aeronave. A resolução entra em vigor 90 dias após a publicação.
O texto publicado garante os direitos do consumidor de forma geral, sem considerar quem é o responsável pelo atraso ou cancelamento - confira a íntegra. Em um comunicado enviado pela Anac, o texto diz que a resolução "trata especificamente da assistência devida ao passageiro por problemas gerados pelas companhias aéreas". A assessoria de imprensa da Anac afirmou, porém, que as regras valem para qualquer situação, mesmo quando a culpa não for da empresa.
Entre as mudanças previstas na nova resolução, a principal se refere ao reembolso imediato aos passageiros que solicitarem. Antes, as companhias tinham até 30 dias para efetuar o pagamento.
A prática de "leilão" no caso de overbooking, quando as empresas dão benefícios aos passageiros que desistam de embarcar, foi regulamentada. Segundo a Anac, se o passageiro ficar satisfeito, as companhias não serão multadas pelo overbooking.
A Anac também obriga que as companhias deem assistência aos passageiros em prazo mais curto. Antes, as empresas só precisavam dar qualquer apoio material, como fornecer acesso a telefone e internet, após quatro horas de atraso ou cancelamento. Com as novas regras, o acesso a comunicação deve ocorrer após atraso de uma hora. Após duas horas, as companhias devem fornecer alimentação.
As companhias que descumprirem as regras, disse a Anac, podem pagar multas que variam entre R$ 4 mil e R$ 10 mil para cada situação.
O que dizem as companhias
O G1 procurou as cinco principais companhias aéreas do país: TAM, Gol/Varig, Ocean Air, Azul e WebJet para saber como elas iriam se adaptar às novas regras; somente TAM e Gol responderam.
A Gol disse que vai cumprir as regras. "A Gol segue rigorosamente a legislação em vigor", respondeu por e-mail a assessoria de imprensa.
A companhia TAM, no entanto, afirmou que alguns pontos da resolução "geram dúvidas".
"A excelência em serviços é um dos pilares de atuação da TAM, que tem a constante preocupação e o compromisso de prestar o melhor serviço ao cliente. Como uma empresa que atua segundo as melhores práticas de governança, a TAM cumpre todas as normas vigentes. Em relação à nova regulamentação da ANAC, a companhia esclarece que está analisando a forma de colocar em prática algumas das exigências, que geram dúvidas em virtude das características do setor aéreo", afirmou a empresa por e-mail.
Atrasos em voos
A Infraero, que acompanha a pontualidade dos voos no país, informou ao G1 que não tem levantamento específico sobre as situações de atrasos superiores a quatro horas, quando o consumidor passa a ter direito ao reembolso.
Considerando os atrasos com mais de meia hora, que são acompanhados pelo governo, o órgão disse que em janeiro deste ano, 17,8% dos voos do país registraram atrasos. Em fevereiro, o percentual caiu para 12,7%.
Fonte: Mariana Oliveira (G1) - Arte: G1
Estado de SC negocia bombeiros para o Aeroporto Quero-Quero
Os voos partiriam do Quero-Quero diariamente, às 13h, inclusive fins de semana, com chegada em Congonhas às 14h37min. O retorno sairia de São Paulo às 21h50min, com pouso em Navegantes, porque o aeroporto de Blumenau opera somente à luz do dia. O avião que faria o trajeto é um turbo-hélice com capacidade para 19 passageiros.
Cautela no Quero-Quero
Embora desconfiados com preço e horário de partida, empresários apoiam voo da NHT
As agências de viagens do município veem com cautela a implantação do voo comercial no Aeroporto Quero-Quero proposto pela NHT Linhas Aéreas. Não há consenso sobre a viabilidade, mas todas concordam que seria bom para a região retomar a operação no local após oito anos. Ontem, empresários da cidade recusaram uma das exigências da empresa: a compra antecipada de passagens. A NHT ficou de definir até amanhã se começa as operações mesmo assim.
A companhia aérea queria que a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) garantisse contratualmente a compra antecipada de 10 passagens por voo em dias úteis nos primeiros quatro meses. Ontem à tarde, concluiu-se que a entidade não teria condições de assumir o compromisso. Cada passagem custaria R$ 403. O investimento superaria os R$ 160 mil.
O diretor executivo da Acib, Charles Schwanke, afirma que a associação dará todo o incentivo para que os voos tenham adesão:
– Vamos usar nossos meios de comunicação com os associados e trabalhar para que dê certo.
No mercado, há incerteza. Para a coordenadora do núcleo que congrega as agências de viagens na Acib, Glória Eliane Theiss, a tarifa de R$ 403 por trecho é alta, se comparada com a média cobrada por empresas como Gol e Azul – R$ 220, de Navegantes a São Paulo. Apesar disso, Glória apoia o projeto:
– Só quando começar a venda é que vamos ver o interesse.
Dagoberto Blaese Júnior, da Ponto Final Viagens & Turismo, apoia o teste da demanda local:
– Nada é impossível. O mercado de viagens aéreas é amplo.
O proprietário da Flytour, Jorge Luiz Testoni, tem dúvidas quanto ao horário de partida: 13h. Os empresários geralmente têm compromissos pela manhã em SP. A opinião é compartilhada por George Möller, da Ilhatur, e por Talita Villain, gerente da TW Turismo.
– O horário não é o melhor, mas sempre há quem precise sair à tarde. É preciso passar por testes – afirma Möller.
Fonte: Daniela Matthes (Jornal de Santa Catarina - Foto: Gilmar de Souza
NASA procura pela Estrela da Morte
Se vivêssemos há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, haveria sérias razões para temer que Darth Vader estivesse perto do pequeno planeta azul a bordo de sua nave Estrela da Morte.
No entanto, nos dias de hoje, bem aqui no Sistema Solar e longe da saga Star Wars, cientistas suspeitam da existência de um objeto desconhecido que pode ter sido responsável por grandes extinções em massa na Terra.
A Nemesis, também conhecida como Estrela da Morte, seria uma estrela anã vermelha ou marrom maior do que Júpiter. Sua presença afetaria periodicamente o cinturão de asteróides que ronda nosso sistema, enviando detritos em direção aos planetas.
Na ausência de um mestre Yoda para localizar o objeto apenas com a força, a Agência Espacial Americana conta com seu recém-lançado instrumento WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), que começou a funcionar em 14 de janeiro, para confirmar ou refutar de vez a existência desse corpo celeste.
Mas, por que a NASA investigará algo que nunca viu? E o que seria a Estrela da Morte? Na verdade, a Nemesis é uma teoria proposta para explicar os ciclos de extinção em massa na Terra – como o asteróide que aniquilou os dinossauros há 65 milhões de anos.
O Sistema Solar é cercado por um cinturão de corpos chamado Nuvem Oort. Se nosso Sol fizesse parte de um sistema binário, no qual duas estrelas estão gravitacionalmente presas a um centro de massa comum, a interação entre elas poderia perturbar a Nuvem de Oort de tempo em tempos, regularmente enviando cometas em nossa direção.
Esse ideia não é improvável, já que um terço das estrelas na Via Láctea são binárias ou parte de um sistema múltiplo. Anãs vermelhas também são muito comuns – seriam o tipo mais comum da galáxia.
Já anãs-marrons são difíceis de localizar e, por isso, astrônomos nunca teriam conseguido visualizar a suposta Estrela da Morte. Por serem mais frias, somente com infra vermelho é possível achá-las – daí a importância do WISE na história.
No entanto, apesar de muitas explicações, a teoria de que cometas venham causando destruições periódicas na Terra também não foi comprovada – deixando muito espaço para discussão. Quer tenha ou não causado extinções anteriores, surgem novos dados que indicariam a existência de um companheiro para o Sol.
Na Astrobiology Magazine, uma publicação da NASA, a Agência fala, por exemplo, da descoberta recente de um planeta anão chamado Sedna. Com uma órbita muito grande e incomum, entre 76 e 975 vezes a distância da Terra para o Sol, ele levaria até 12 mil anos para fazer a volta completa no astro. Esses números estranhos fizeram com que alguns cientistas afirmassem que a localização de Sedna simplesmente não fazia sentido. Afinal, ela nunca chega perto o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas não se afasta o suficiente para ser afetado por outras estrelas.
Daí a existência de um objeto desconhecido seja responsável pela localização do planeta. Alguns cientistas estimam que Nemesis esteja a cerca de um terço de ano-luz do Sol – para efeito de comparação, a estrela mais próxima conhecida é Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz.
Antes que a polêmica cresça ainda mais, a NASA pretende resolver o mistério. Parte da missão WISE é justamente vasculhar o céu em busca de anãs-marrons a até 25 anos-luz de distância. O mapeamento deve terminar em outubro e, a partir da análise dos dados, os cientistas devem enfim descobrir a verdade sobre a existência da Estrela da Morte. Que a força esteja com ele.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA
Empresa dos EUA oferece emprego para astronautas 'com experiência'
No mundo, há pouco mais de 500 pessoas que já viajaram pelo espaço.
Para astronautas preocupados sobre seu futuro na Nasa, boas notícias: uma empresa privada está contratando. A Bigelow Aerospace, empresa de Las Vegas presidida pelo empresário do setor hoteleiro Robert Bigelow, dono do Budget Suites of America, publicou uma nota de recrutamento de astronautas em seu site.
Somente profissionais com experiência em voos espaciais podem se oferecer, o que limita o número de candidatos no mundo todo a pouco mais de 500.
A frota de naves da Nasa vai ser aposentada no fim deste ano. Sem nenhum sucessor no horizonte, milhares de trabalhadores devem perder seus empregos.
A Bigelow procura uma equipe para seu planejado complexo orbital e protótipos dele já estão em órbita. A empresa planeja uma série de ambientes espaciais infláveis que possam ser usados para pesquisa, turismo e outras atividades.
Como parte do trabalho no complexo espacial Bigelow, astronautas poderão ser escalados para caminhadas espaciais, afirma o aviso de oferta de emprego.
O anúncio não menciona salário e a descrição do emprego inclui trabalho junto ao departamento de marketing para assegurar clientes empresariais e governamentais.
A abertura para um número não específico de astronautas está entre as 45 posições que a Bigelow quer preencher. A maior parte é para engenheiros e postos técnicos. A empresa está contratando também para construir sua equipe de manutenção em terra.
Fonte: Reuters via G1 - Imagem: Reprodução
British Airways reage à greve com marketing viral
À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo em que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.
A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve, mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.
Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contatou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objetivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.
Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afetam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afetem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma ação de comunicação, seja ela qual for.
Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afetados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve.
Fonte: Económico (Portugal)
'Não importa que país volte à Lua, desde que voltemos', diz ex-astronauta da Nasa
Em visita ao Brasil, ele comentou decisão de Obama de cancelar missão.
Dan Barry durante uma de suas viagens ao espaço
Mesmo que os Estados Unidos não voltem à Lua, o mais importante é que algum país o faça, defende Dan Barry, ex-astronauta da Nasa, a agência espacial norte-americana. Para ele, que participou de três viagens espaciais e fez quatro caminhadas no espaço, a nacionalidade é o que menos importa nessa corrida pela supremacia, desde que o homem consiga retornar ao satélite.
"Não é tão importante que sejam americanos, mas que seres humanos o façam, independentemente da sua nacionalidade", afirmou ao G1, ao comentar a decisão de Barack Obama de cancelar as missões que promoveriam a volta à Lua em 2020. O anúncio, feito em fevereiro, recebeu críticas de outros ex-astronautas.
"Estou decepcionado que a política norte-americana esteja indo no sentido contrário das viagens tripuladas, mas, por outro lado, está tudo bem, porque outros países têm isso como prioridade, a exemplo da China e da Índia", disse Barry, pela primeira vez no Brasil. O objetivo da sua visita é o lançamento, nesta terça (16), de uma parceria acadêmica da Singularity University, onde é professor, com uma faculdade de tecnologia de São Paulo.
Voos comerciais
Em relação à política de Obama de transferir o transporte espacial para empresas comerciais, que já levam turistas aos espaço, Barry não a considera um problema. No caso da Lua e de Marte, porém, ele é categórico: "O governo é que deveria ir até a Lua e Marte, porque nenhuma companhia fará isso."
"Assim como foi a Nasa que desenvolveu a tecnologia para viabilizar os voos na órbita terrestre para só então a indústria comercial assumir, acho que agora deveríamos fazer o mesmo para a Lua e Marte."
Viagens
Aos 57 anos, Barry conta que cada uma das suas três viagens espaciais teve um aspecto único. "A viagem em si já é uma experiência incrível. E, quando você viaja, as coisas que considera importantes mudam."
O primeiro voo, em 1996, diz, foi mais contemplativo. "A viagem durou nove dias e fiz uma caminhada no espaço de 6 horas e 9 minutos", relembra. "Pude admirar a beleza da Terra e vivenciar a experiência de flutuar sem gravidade. Comecei a entender como era viver naquele ambiente."
O segundo voo, mais complexo, envolveu a conexão com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). "Soube como era realmente voar no espaço e ser capaz de nos movimentarmos de uma maneira que as pessoas não tinham sido capazes de fazer antes." A viagem levou dez dias e ele caminhou no espaço por 7 horas e 55 minutos.
Quando fez a sua terceira viagem, em 2001, que também incluiu uma visita à estação espacial, havia pessoas morando lá. "Antes, tínhamos ido numa espaçonave que vazia. E, na última viagem, deu para perceber bem a diferença entre visitar a casa de alguém e visitar o lar de alguém." Na ocasião, foram duas caminhadas no espaço, num total de 11 horas e 45 minutos.
Ao espaço, Barry conta que embarcou com poucos pertences pessoais. "Levei coisas que representavam a minha família, como fotografias e um escudo que minha filha ganhara em uma competição esportiva, além de alguns itens especiais da minha esposa e do meu filho."
Sala de aula
Para a sala de aula na Singularity University, onde ensina robótica e inteligência artificial, ele garante levar mais do que o conhecimento de um ex-astronauta experiente.
"Ir para o espaço era um sonho que eu tinha desde que consigo me lembrar. Mas uma das coisas sobre ter o seu sonho realizado é que isso vira uma obrigação em ajudar outros a conquistarem os seus sonhos. É dessa maneira que eu vejo o papel de ensinar", afirmou.
"Ou seja, se você quer ser médico ou artista, a mensagem que eu trago é que é possível fazer isso, mesmo que, ao longo da sua vida, muitas pessoas lhe digam o contrário. Acho que essa mensagem é mais ampla do que simplesmente falar sobre o espaço ou a robótica."
Fonte: Fernanda Calgaro (G1) - Fotos: Divulgação/Singularity University
Mulher não é reconhecida após plástica e fica horas retida em aeroporto na China
Ela submeteu-se à cirurgia na Coreia do Sul, onde estava ilegalmente.
Uma mulher chinesa que passou por uma cirurgia plástica no rosto na Coreia do Sul teve que passar várias horas no aeroporto de Pequim, depois que as autoridades policiais não identificaram seu rosto, muito diferente da foto de seu passaporte.
Segundo o jornal "Xin Beijing", a mulher, de sobrenome Li, viajou em março de 2009 à Coreia do Sul para se submeter à operação, com o objetivo de ficar parecida com Kim Hee-sun, uma famosa atriz coreana.
Li, que se diz grande fã de Kim, decidiu ficar na Coreia do Sul com a esperança de conhecer a atriz pessoalmente, mas não conseguiu.
Após um ano na Coreia do Sul, as autoridades policiais descobriram que Li estava em situação ilegal no país, por isso ela foi detida durante sete dias, e finalmente deportada à China.
No entanto, seu retorno não foi tarefa fácil, pois a polícia não viu semelhança entre a imagem da mulher do passaporte e a que se apresentava no aeroporto.
Centenas de japonesas e chinesas operam os olhos, os seios ou o nariz todos os anos na Coreia do Sul, muitas delas querendo ganhar as feições de atrizes famosas.
Boa parte delas quer se parecer com o protótipo de beleza coreano, promovido nos lares asiáticos graças às séries televisivas de época que criaram verdadeiras estrelas de muito sucesso em toda a região.
Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução
segunda-feira, 15 de março de 2010
Segunda unidade do 747-8 cargueiro completa 1º voo
Este é o segundo dos três cargueiros 747-8 que estão sendo usados no programa de testes do modelo. Cada avião será utilizado para um conjunto específico de ensaios, como o nível ruído feito para os moradores dos entornos dos aeroportos, sistemas de controle ambiental e padrões de desempenho prolongado de operação.
Durante o trajeto o avião atingiu uma altitude de 8,23 mil m e velocidade de 276 milhas por hora, equivalente a 444 km/h.
Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Boeing
Cias aéreas pedem detalhes sobre direito do passageiro
As companhias aéreas querem detalhes sobre como a resolução que versa sobre os direitos dos passageiros tratará os atrasos e cancelamentos por situações que não podem controlar, como fatores meteorológicos. "Sentimos que faltou detalhamento sobre como proceder em eventos de força maior, como clima", afirmou hoje o presidente da TAM, Líbano Barroso.
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, questionou a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, sobre as perspectivas de o órgão regulador mapear as origens dos atrasos - se ocorreram por culpa das companhias aéreas ou por motivos alheios a essas empresas.
"Temos de assumir a responsabilidade pelo transporte dos passageiros, mas em algum momento deve-se criar um mecanismo para entender a origem do problema e definir compensações no caso de o problema não ser gerenciável pela companhia", observou o executivo, em conversa com jornalistas.
Ele acredita que essa medida trará despesas adicionais às empresas, pois será "mais severa". Porém, os custos serão "marginais" e não refletirão sobremaneira nos preços das passagens. Antes, quando indagada por Constantino durante palestra no Forum Panrotas, a presidente da Anac lembrou que há um projeto de lei em tramitação que prega à agência reestruturar-se para entender as origens dos atrasos e cancelamentos de voos.
A resolução publicada hoje pela Anac regulamenta o direito dos passageiros em casos de voos atrasados ou cancelados, ou por impedimento do embarque por overbooking. A resolução, que entrará em vigor em junho, acabou com o prazo atual de até quatro horas para que a companhia aérea inicie providências para reacomodar o passageiro, nos casos de voos cancelados ou interrompidos.
A partir de junho, segundo a Anac, a assistência será gradual, de acordo com o tempo de espera. "Após 1 hora do horário previsto para decolagem, a empresa deverá oferecer algum meio de comunicação. Após 2 horas, alimentação. Esses direitos são garantidos mesmo se o passageiro já tiver embarcado e estiver dentro da aeronave em solo. Após 4 horas, é exigida também a acomodação em local adequado (salas de espera vip, por exemplo) ou mesmo em hotel, se for o caso", conforme a agência.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)
Preço da passagem aérea deve aumentar em 2011, diz Anac
Se confirmada a expectativa da Anac, o mercado de aviação comercial reverterá a trajetória de redução de preços dos últimos anos. Em 2009, o preço pago por quilômetro voado foi o menor em oito anos, de R$ 0,48, quase 30% abaixo do registrado no ano anterior, de acordo com estatísticas da Anac.
Esse movimento de queda nos preços se deve à entrada de novas companhais aéreas no mercado de aviação e à liberalização progressiva das tarifas aéreas promovida pela Anac, afirma Solange. Segundo ela, o preço da passagem por rota cai em média 40% quando uma nova companhia aérea começa a operá-la. "A barreira à entrada de novas companhias aéreas existente pelo esgotamento da infraestrutura deve reverter essa trajetória de redução de preços", diz Solange.
O mercado brasileiro de aviação cresceu 17% em 2009 e a projeção da Anac é que a expansão seja entre 10% e 17% neste ano.
Fonte: Marina Gazzoni (iG)
Anac vai limitar operações em 6 aeroportos
Embora acredite que em 2010 os preços das passagens ficarão estáveis em relação a 2009, a presidente da Anac avalia que a partir de 2011 as tarifas poderão subir, "se os investimentos em infraestrutura não andarem", disse Vieira, durante o Fórum Panrotas Tendências do Turismo, realizado em São Paulo.
Ela procurou dissociar a previsão de preços mais altos a partir de 2011 das medidas restritivas a serem definidas até o fim do ano para alguns aeroportos do País. "Essa medida é para o setor se programar melhor", comentou a dirigente. "A maioria desses aeroportos ainda vai ter muita capacidade de movimento. As restrições vão ser nos horários de pico - deve haver um impacto de uma ou duas horas ao dia", observou Vieira, explicando que, nos casos em questão, não haverá redução da quantidade diária de pousos e decolagens.
Um dos motivos que levam a dirigente da Anac a crer que a medida não elevará os preços das passagens neste momento é que nenhum desses aeroportos está ultrapassando seu limite de operação. A situação desses terminais é diferente, por exemplo, do caso do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, cujas operações foram restritas em dezembro do ano passado, quando esse terminal já operava em algumas horas acima de seu limite - seu movimento por hora caiu de 56 para 45 pousos ou decolagens em horários de pico.
Além disso, as empresas aéreas têm folga em sua taxa de ocupação, o que inibe eventuais elevações de preços neste momento. "Mesmo que a gente estabeleça um limite para o aeroporto, o avião não voa com 100% de ocupação, então tem margem de crescimento para as companhias aéreas." No evento, a presidente da Anac ressaltou que um dos focos de 2010 será a infraestrutura aeroportuária para a aviação de pequeno porte.
Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)
TAM vai ter revisão completa de design
O projeto de reforma de design é uma parte importante da estratégia de crescimento da companhia. Nos últimos quatro anos, desde que a empresa assumiu a posição de maior empresa área do Brasil em sucessão à Varig, seu crescimento foi rápido. A empresa continua uma acentuada curva de crescimento e deseja assumir uma posição entre as principais linhas aéreas internacionais, especialmente a posição de maior linha aérea operando no Hemisfério Sul.
"Nosso trabalho com a Tam é crucial para o desenvolvimento da marca, dando à empresa a experiência de cliente necessária para que ela se torne um grande nome internacional. A atual apresentação de marca simplesmente não está à altura da empresa. O design que aplicaremos a toda a frota a apresentará como um importante nome internacional e fornecerá as ferramentas necessárias à boa concorrência com as principais empresas aéreas do mundo", explicou Luke Hawes, diretor da Priestmangoode.
Fonte: Mercado & Eventos - Imagens: Divulgação/Priestmangoode
GOL investe em redução do impacto ambiental
Como parte da abordagem sobre o ciclo de vida dos produtos Boeing para a redução do impacto ambiental, e em resposta às solicitações da linha aérea brasileira e de outros clientes, a Boeing introduziu o primer livre de cromo, como um item da decoração externa da aeronave e que a Boeing já tem usado por mais de uma década.
Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Divulgação/Boeing
Companhia aérea norte-americana não permite chats durante os voos por receio de terroristas
Durante um voo pela United Airlines na última semana, o jornalista de tecnologia John Battelle foi intruído pelas comissárias de bordo a encerrar um chat de vídeo que fazia com seus filhos e esposa em uma aeronave com rede Wi-Fi habilitada.
Segundo o site The Huffington Post, ao questionar o porquê da solicitação, o atendente de voo explicou que se tratava de questões de segurança, já que o uso da câmera trazia o risco de uma potencial comunicação com um terrorista em terra.
No entanto, o uso de email e a navegação na web não traziam nenhum tipo de risco, lembra ironicamente o site The Inquirer. Aparentemente, a razão ‘oficial’ para a proibição do uso de chat em vídeo é que ele pode ser irritante para os companheiros de voo, explica o site Gizmodo.
A paranóia das companhias aéreas, claro, provoca reações entre os passageiros, algumas bastante humoradas. Um exemplo é o site tinyurl.com/mqru63, cujos autores recomendam abrir no laptop, após um profundo suspiro, para irritar os colegas de vôo à sua volta.
Fonte: Jacqueline Lafloufa (geek.com.br) - Imagem: davitydave
SATA Air Açores recebe quarto Bombardier e completa segunda fase da renovação da frota
Durante o mês de Fevereiro a SATA recebeu o segundo avião, tendo os dois restantes chegado em Março, diz um comunicado da companhia açoriana.
A mesma nota diz que desde 2 de Março que o Bombardier Q400 NextGen “Manuel de Arriaga” está a efectuar voos comerciais com passageiros nos Açores, obtendo avaliações "muito positivas por parte das tripulações, nomeadamente, dos pilotos, bem como, da parte dos clientes transportados".
A SATA indica ainda que muitos voo têm sido efectuados com mais de 60 passageiros que era a capacidade dos ATP, destacando as ligações entre Ponta Delgada e a Terceira, "onde já foram efectuados perto de uma dezena de voos com a capacidade da aeronave praticamente esgotada, ou seja, cerca de 80 passageiros a bordo".
Fonte: Presstur (Portugal)
Nova busca por caixas-pretas do AF447 começa na próxima semana
"A chegada da 'Anne Candies', procedente dos Estados Unidos, atrasou, devido às condições marítimas". Está prevista para chegar a Recife no dia 24 de março", afirma em um comunicado o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo público francês responsável pela investigação do acidente.
"Anne Candies" se juntará ao "Seabed Worker", que também participará da busca.
Os dois navios rastrearão uma área de 2 mil km² no oceano Atlântico por, pelo menos, quatro semanas, e contarão com quatro sonares e três robôs.
As duas fases de busca anteriores não deram resultados.
Esta terceira tentativa deveria começar nesta semana, mas foi adiada devido a dificuldades administrativas e técnicas, assim como pelas condições meteorológicas desfavoráveis.
Os dois navios tentarão encontrar os restos do Airbus da Air France e suas caixas-pretas, que podem esclarecer as razões da tragédia, que causou a morte dos 228 ocupantes do avião, entre eles 72 franceses e 59 brasileiros.
Os investigadores técnicos reiteram o mau funcionamento dos Pitot (sensores de velocidade), mas acreditam que eles "não podem ser a única causa" do acidente.
Fonte: AFP
Passageiros que ficaram retidos em aeroporto no Paraná chegam a Florianópolis
Os passageiros do voo 1812 da Gol, que estavam desde a noite de domingo tentando sair do Paraná com destino a Florianópolis, enfim tocaram o solo catarinense na manhã desta segunda-feira.
O avião com 41 passageiros e a tripulação chegou às 10h50min no Aeroporto Internacional Hercílio Luz. O grupo pretende entrar na Justiça contra a companhia aérea.
De acordo com a jornalista Leniara Sabin, passageira do voo, a Gol mandou buscar uma aeronave que estava em Campinas (SP) e às 10h15min partiu do Aeroporto Afonso Pena somente com os passageiros do voo atrasado e a tripulação rumo à capital catarinense. A viagem durou 28 minutos, e o piloto teria pedido desculpas pela confusão.
Os 41 passageiros pretendem registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil contra o comandante do primeiro avião. Ele teria ligado o aquecedor da aeronave para deixar o ambiente quente e obrigar os passageiros a desembarcarem.
Ainda em São José dos Pinhais, onde fica o Aeroporto Afonso Pena, o grupo formalizou uma reclamação contra a companhia aérea junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dos 42 passageiros, somente uma pessoa não assinou o documento, pois optou por seguir a viagem de táxi, com as despesas pagas pela Gol.
Os 41 passageiros do voo 1812 pretendem agora se organizar, por meio de um grupo de e-mails, para abrir um processo contra a companhia aérea. O grupo está juntando todos os documentos necessários para levar o caso à Justiça.
A Gol informou por meio de sua assessoria que deve divulgar ainda nesta terça-feira um comunicado à imprensa para esclarecer o caso.
Entenda o caso
Na madrugada desta segunda-feira, um grupo de aproximadamente 40 pessoas se negou a deixar uma aeronave depois de ser avisado que teria de seguir a viagem entre São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e Florianópolis por terra.
Curitiba e Florianópolis estão a 300 quilômetros de distância, e uma viagem de ônibus executivo entre as duas capitais dura cerca de quatro horas.
A empresa aérea Gol, que transportava os passageiros do Rio de Janeiro a Florianópolis, com escala em São José dos Pinhais, sugeriu que as pessoas seguissem viagem em ônibus fretados.
A companhia não teria dado informações sobre o motivo da alteração, o que revoltou os passageiros. Os problemas teriam começado no primeiro embarque, no Rio de Janeiro, quando os passageiros esperaram quase seis horas para conseguir entrar no avião.
A escala no Paraná foi conturbada. O ar condicionado teria sido ligado no quente para obrigar os passageiros a saírem da aeronave. Alguns ocupantes do avião, entre eles crianças, teriam passado mal.
Fonte: Diário Catarinense
Publicidade proporcionava visão extravagante do futuro espacial
Os cientistas estavam debatendo se a exploração espacial deveria ser realizada por robôs ou seres humanos. Satélites e transistores eram emblemas moderninhos de tecnologia do pós-guerra, e estávamos a ponto de deslindar os segredos do universo e domar o átomo (se ele não nos matasse primeiro).
Algumas das mais extravagantes dessas visões de futuro não vinham de romances baratos, mas de empresas que desejavam lustrar suas credenciais tecnológicas e recrutar engenheiros de talento, nos inspiradores dias em que orçamentos cada vez mais altos para a defesa e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) propiciavam uma corrida do ouro espacial.
Nas páginas de revistas como Aviation Week, Missiles and Rockets e até mesmo Fortune, empresas, algumas das quais famosas e outras hoje obscuras, se envolviam em um duelo de sonhos. Assim, por exemplo, a Republic Aviation, de Farmingdale, Nova York, "projetista e fabricante do incomparável Thundercraft", usou a revista "Aviation Week and Space Technology" para um anúncio sobre experiências de jardinagem lunar que estava realizando em 1959 para uma futura base da força aérea na Lua.
Ou podemos citar a American Bosch Arma, que exibiu na Fortune a sua ¿borboleta cósmica¿, um veículo elétrico carregado por energia solar que poderia transportar passageiros e cargas por todo o Sistema Solar.
A maioria dos americanos jamais viu essas engenhocas ou sua publicidade, mas agora os anúncios foram recolhidos e dissecados por Megan Prelinger, historiadora independente e entusiasta da exploração espacial, em um novo livro, "Another Science Fiction: Advertising the Space Race 1957-1962", que chegará às livrarias em 25 de maio.
Prelinger e seu marido, Rick, são proprietários da Prelinger Library, uma biblioteca privada de pesquisa em San Francisco, cujo acervo enfatiza a história da mídia, tecnologia e paisagismo.
Em mensagem de e-mail, Prelinger diz que cresceu "sob uma dieta cultural de ficção científica e exploração espacial", e que lembranças das missões lunares e da série "Jornada nas Estrelas" se misturam em sua mente. "Como resultado", afirma, "cresci acreditando ser integrante juvenil de uma sociedade tecnologicamente avançada".
O livro, ela conta, foi inspirado por uma carta de velhas publicações que foi adquirida pela biblioteca, incluindo revistas como Aviation Week & Space Technology e Missiles and Rockets. "Eu não imaginava que a publicidade em suas páginas despertaria minha atenção, se comparada aos artigos", ela escreve na introdução do livro. Os anúncios estão repletos de energia modernista e de uma iconografia rica, e Prelinger parece se divertir muito ao discorrer sobre os temas associados.
O final da década de 50 foi a era do chamado "Organization Man". A ilustração de capa do livro, extraída de um anúncio de seguros, mostra um homem de terno cinzento que parece sósia perfeito de Dan Draper, o publicitário confuso existencialmente da série "Mad Men", flutuando com expressão de susto e admiração em meio a planetas e estrelas. As montanhas e vales da Lua são repetidamente retratados como se fossem as montanhas, cânions e desertos do oeste dos Estados Unidos, o que tornava o programa espacial simplesmente um novo capítulo na marcha do progresso americano.
Em uma das ilustrações, as mãos de Deus e de Adão, extraídas dos afrescos de Michelangelo para a Capela Sistina, se transformam em um par de gigantescas luva espaciais que se aproximam para contato. Em outro, a silhueta de uma espaçonave forma uma cruz.
"Essas imagens sugerem que a dimensão mais ampla daquilo que a humanidade esperava encontrar no espaço era a essência mesma do infinito", escreve Prelinger. Folhear o livro é como um passeio pelas minhas memórias pessoais.
Cresci em Seattle, na época uma cidade industrial dominada pela sua maior empresa, a Boeing. Quase todo mundo trabalhava para a companhia, mais cedo ou mais tarde. O pai do meu melhor amigo ajudou a projetar o foguete Saturn V, que levou os seres humanos à Lua.
Depois de conquistar aos trancos e barrancos o meu diploma em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no final dos anos 60, eu também trabalhei para a empresa por um ano, jogando uma espécie de guerra espacial - minha função era disparar bolas de alumínio em alta velocidade contra estruturas de alumínio montadas para simular aviões ou espaçonaves, para descobrir que danos eram causados em cada conjunto de circunstâncias.
No final do dia, minha mesa de trabalho terminava soterrada sob pilhas de chapas de alumínio retorcidas e amassadas, e eu tinha de contar o número de buracos em cada uma. É difícil determinar o que deveria causar mais nostalgia, se todos aqueles sonhos infantis de uma ópera espacial ou se o otimismo de uma era na qual a imaginação e a tecnologia estavam florescendo e metade dos anúncios terminava com um convite para que o leitor procurasse emprego em uma próspera "companhia do futuro".
"Se você deseja avançar profissionalmente, deveria se tornar membro de uma dessas equipes. Escreva aos cuidados de N. M. Pagan", diz um anúncio típico, publicado pela Martin, hoje parte do grupo Lockheed Martin. Não é mais o tipo de convite que estejamos acostumados a ouvir.
Na época, qualquer um podia ser herói espacial, mesmo que passasse o dia sentado a uma prancheta, em uma baia perdida entre dezenas de baias idênticas, desenhando antenas ou parafusos autovedantes. E os anúncios, é claro, mostravam quase que exclusivamente figuras masculinas. Uma exceção é um anúncio da NCR para uma nova máquina eletrônica para encaminhar cheques -"e o que a Post-Tronic faz de modo eletrônico, a operadora não pode fazer errado - simplesmente porque ela não faz coisa alguma!", afirma o anúncio, que mostra uma mulher flutuando no espaço diante do console de comando de uma máquina.
Naturalmente, todos esses anúncios de recrutamento tinham lá seus truques, como Prelinger revela. O negócio real de todas essas companhias aerospaciais não era viajar pelo espaço, mas sim a produção de equipamentos de defesa - caças, bombardeiros, mísseis e outros artefatos da guerra fria, e também, claro, jatos comerciais de passageiros. Para muitas dessas empresas, o programa espacial mais atrapalhava que ajudava em termos de lucros, e servia como um projeto vistoso, ainda que deficitário, usado para atrair os maiores talentos.
Ocasionalmente, como reporta Prelinger, o lado negro desse trabalho se deixava entrever em anúncios publicados em revistas especializadas, como por exemplo quando a Marquardt, que fabricava pequenos foguetes de controle para satélites, mostrou um satélite espião com a câmera apontada para a Terra.
Se a febre espacial começou em 1957 com o Sputnik, por volta de 1962, quando o plano básico para as missões lunares Apollo já estava definido, a situação já se havia aclamado e não restava tanto espaço para imaginação descontrolada. Além disso, àquela altura, o orçamento da Nasa já tinha deixado de crescer furiosamente a cada ano.
Prelinger afirma que, durante esse período, cerca de meio milhão de engenheiros, cientistas, desenhistas técnicos e outros profissionais atenderam ao convite e dedicaram seus talentos à nova era, participando de um avanço que engordou em mais de um milhão de pessoas as fileiras de trabalhadores do setor aerospacial.
Algumas dessas pessoas podem ter acabado da mesma maneira que eu. Quando o grupo de "mecânica de impacto" foi eliminado devido a um corte de custos, fui transferido ao grupo de "pesos e medidas". Nosso trabalho era estudar as plantas de foguetes e determinar a posição e peso de cada parafuso, porca, rebite e qualquer outro item presente em um pequeno propulsor de estágio superior que teria por missão colocar em órbita uma cara desconhecida. A informação era inserida em um programa de computador que calculava o centro de gravidade e outras propriedades dinâmicas do pacote de propulsão.
Era um trabalho importante, mas imensamente tedioso, e aprendi muito sobre guerras de elástico, porque travávamos uma delas quase todas as tardes.
Mas foram homens e mulheres como esses, trabalhando em baias, que salvaram os astronautas da Apollo 13 em 1969, ao descobrir como trazê-los de volta da Lua vivos, em uma espaçonave semidestruída. Depois das missões lunares e do final da guerra fria, muitos desses empregos - inspiradores ou não - desapareceram, e o mesmo se aplica a muitas das empresas que os ofereciam. O que não desapareceu, ao longo de todos esses anos e décadas, foi o anseio pelo espaço, e a discussão sobre ele.
Continuamos a debater o que a Nasa deveria fazer, em termos de exploração tripulada do universo, e, em modo coletivo, estamos cada vez mais parecidos com o executivo atônito que flutua pelo espaço na capa do fascinante livro de Prelinger. É uma discussão que durou minha vida inteira. Depois que aqueles anúncios foram publicados, a guerra do Vietnã foi decidida, a União Soviética desabou e a China ascendeu; e os Estados Unidos inteirinhos deixaram de fumar. Mas nunca encontramos a essência do infinito - pelo menos não até agora.
Fonte: The New York Times - Tradução: Paulo Migliacci - Via Terra - Imagem: ceticismo.net
Sagento da Força Aérea dos EUA perde emprego nos EUA depois que polícia denunciou que ela era lésbica
Ela processou a polícia, que disse que não teve intenção de a expor.
Jene Newsome, sagento da Força Aérea dos EUA, foi demitida depois que policiais da cidade de Rapid City, em Dakota do Norte, denunciaram ao seu comando que ela era lésbica.
Até então, Jene, de 28 anos, seguia as regras do 'don't ask, don't tell' (não pergunte, não conte), legislação que obriga os homossexuais no Exército americano a sconderem sua inclinação sexual e também impede o comando de perguntar a eles sobre o assunto.
Mas policiais descobriram, na casa de Jane, um certificado de casamento emitido em Iowa (um dos estados americanos que permitem o casamento entre homossexuais) e fizeram a denúncia para o comando da Base Aérea de Ellsworth, que a demitiu.
Agora, Jane e a organização União Americana pelas Liberdades Civil apelaram contra a polícia, argumentando que os agentes violaram a privacidade dela.
O caso joga luz sobre o problema de terceiros que "delatam" militares gays, em um momento em que, a pedido do presidente Barack Obama, o Pentágono está revisando a legislação sobre o tema.
"Eu jogava pela regra do 'don't ask, don't tell'", disse Jane à Associated Press. "Eu não concordo com o que a polícia fez. Eles violaram uma série de políticas internas, e eu sinto como se a minha privacidade tivesse sido violada."
A polícia disse que Jane não "cooperou" quando eles entraram na casa dela, com um mandado de prisão contra sua companheira, que era acusada de furto em Fairbanks, no Alasca.
Jane estava em serviço na base e se recusou a voltar para casa imediatamente para ajudar os policiais a encontrarem sua companheira, com quem ela se casou em outubro do ano passado.
Os policiais disseram ter visto o certificado de casamento na mesa da cozinha. Segundo a polícia, o documento era relevante para a investigação, porque provava que as duas tinham um relacionamento e moravam juntas. O chefe de polícia Steve Allender lamentou o fato de Jene ter perdido o emprego e disse que não era a intenção da polícia expor a inclinação sexual dela.
Um porta-voz da Força Aérea disse que a base de Ellsworth seguiu a legislação vigente e que não iria comentar o caso específico de Jane.
Jane, que é natural de Harrisburg, na Pensilvânia, está viajando para o Alasca. Ela disse que esperava pelo momento em que as Forças Armadas dos EUA revisariam sua política sobre gays e lésbicas. Mas a mudança não veio a tempo de salvar o seu emprego.
"Eu sentia que estava perto", disse ela. "Eu estava realmente esperançosa."
Fonte: AP via G1 - Foto: álbum de família
Infraero impede no Rio voo da TAM em direção a Guarulhos
De acordo com passageiros, o voo que estava programado para sair às 20h40 teve sua decolagem impedida pela Infraero. Eles informaram que no momento em que estavam entrando na cabeceira do avião, houve o aviso da empresa.
Este impasse também ocorreu com a Gol Airlines, no entanto, a companhia direcionou seus passageiros para o Galeão, criando um novo voo para suprir a eventualidade.
A Tam ainda não decidiu como fará para remanejar os passageiros que, até o momento, estão sem saber para onde ir. Famílias que estavam programadas para viajar não tiveram uma posição da companhia - no caso, se haverá um novo voo para Guarulhos, em escala pela madrugada.
Ainda não foram confirmados pela Infraero os reais motivos para o cancelamento dos voos.
Fonte: JB Online
Aeroporto Regional de São Benedito (CE) começa a ser construído
Ainda de acordo com Junior Brandão mais obras já foram garantidas, frutos da aliança firmada com o governador Cid Gomes, com benefícios para nossa população, que serão anunciadas nos próximos informativos.
Fonte: Rádio Tabajara
Asfaltamento no acesso ao Aeroporto de Cabo Frio começa esta semana
As obras de asfaltamento pela Fundação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) começam na quarta-feira, dia 17 de março, na estrada de chão que tem aproximadamente 1 km de extensão, e devem ser finalizados em 15 dias. As mudanças no aeroporto, no que diz respeito ao embarque e desembarque de profissionais offshore, estão previstas para iniciar no dia 5 de abril.
- Como havíamos falado anteriormente, a parceria com o governo estadual foi efetivada com o município, através do que tínhamos como objetivo nessa vinda da Petrobras: o asfaltamento da via que leva ao aeroporto – afirmou o Coordenador-Geral de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca, Ricardo Azevedo.
A Prefeitura Municipal de Cabo Frio acredita que o aumento de aeronaves no aeroporto terá um reflexo bastante positivo para a economia local, gerando aumento de receitas como é o caso do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), através da vinda de novas empresas e do aumento da arrecadação das que já estão fixadas no município.
Fonte: Vivian Milazzo/PMCF - Foto: Divulgação
BAA atribui contrato à HETco para construir novo terminal em Heathrow
A BAA, gestora de aeroportos no Reino Unido detida pela Ferrovial, atribuiu o contrato para a construção do novo terminal em Heathrow à HETco. A construtora será responsável pelo novo terminal 2, um contrato que ascende aos 800 milhões de libras (882 milhões de euros).
Este será o maior contrato individual para construção naquele aeroporto, incluirá escavações, construção das fundações do terminal e a estrutura principal que terá uma área de 40 mil metros quadrados, noticiou a Bloomberg, citando comunicado.
A HETco é uma joint-venture entre a Ferrovial Agroman e a Laing O’Rourke. A empresa será responsável ainda pela construção de um parque de estacionamento.
O actual terminal 2 de Heathrow irá encerrar em Novembro, após 54 anos de actividade.
Fonte: Ana Torres Pereira (Jornal de Negócios - Portugal) - Imagem: Daily Mail
Governo viabiliza pista paralela para o Aeroporto de Ji-Paraná (RO)
O diretor lembra ainda, que a construção de uma pista paralela foi uma decisão da comunidade jiparanaense em audiência pública realizada em dezembro do último ano. “Realizamos a audiência pública com a classe política e empresarial da cidade, na qual esteve presente o diretor-geral do DER, engenheiro Jacques Albagli. O tema (Aeroporto de Ji-Paraná) foi amplamente debatido. Ouvimos os anseios da população e agora o Governo do Estado agiliza a contratação da empresa para a execução do projeto.
Ressaltou também que, a escolha pela construção de uma pista paralela é para que o aeroporto de Ji-Paraná não pare de operar enquanto a nova pista é construída ao lado. Ubiratan Gomes destacou o empenho do Governo do Estado em manter as operações no José Coleto. “O governador Ivo Cassol tem atendido aos pedidos da direção do aeroporto e determinou ao DER que preste total apoio na conservação da pista daquele aeródromo”, afirmou.
Fonte: Rondoniaovivo.com
Justiça à atuação de pracinhas
Parte da população desconhece esse capítulo da história; evento ocorre hoje
Memória. Na capital, a Associação dos Veteranos de Guerra do Brasil conta com um museu da FEB; ex-combatentes esperam por reconhecimento
Brasília. Sessenta e cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito ainda é um capítulo ignorado por boa parte da população do país. Ao todo, 25.334 homens da FEB se arriscaram na Europa, principalmente em terras italianas, para, ao lado dos exércitos dos Aliados, derrotarem as forças do Eixo, composto pela Alemanha (de Adolf Hitler), Itália e Japão.
A campanha brasileira envolveu Exército, Aeronáutica e Marinha com as primeiras tropas sendo transportadas para o continente europeu em 2 de julho de 1944. Os soldados brasileiros permaneceram 239 dias em combate. Essa história da FEB ainda reside na memória dos ex-combatentes, a maioria acima dos 90 anos, mas agora deve ser recontada por um grupo interessado em fazer justiça com os militares envolvidos naquela campanha.
"Essa história precisa ser recontada, e da forma correta. Quem sabe desses feitos hoje? Esse material não faz parte do conteúdo da maioria das escolas públicas", lamenta o deputado Ciro Pedrosa (PV-MG), autor de um requerimento para homenagear e relembrar na Câmara a história dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra.
Conforme o deputado, a sessão de homenagem aos ex-combatentes na Câmara dos Deputados irá ocorrer hoje e deve reunir mais de 50 ex-integrantes da FEB. "Aproveitamos esta data, dos 65 anos do fim da guerra, para trazer os pracinhas ainda vivos e também homenagear uma maioria já morta", conta Pedrosa. Os militares de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro serão transportados para a solenidade por um aviação da Força Aérea Brasileira (FAB).
A ideia da homenagem partiu do parlamentar, após um grupo, do qual faz parte João Barone, integrante do conjunto "Paralamas do Sucesso", pedir ajuda para recontar a história dos pracinhas. "Há muita injustiça e muitos casos contados de forma equivocada. A participação brasileira foi muito importante e decisiva para o fim da guerra. A campanha brasileira ainda é lembrada na Itália", comenta Pedrosa.
A homenagem feita na Itália ocorre nos meses de abril, durante as comemorações anuais da Tomada de Montese, uma das batalhas mais sangrentas da guerra. A Tomada de Montese está entre as principais conquistas da FEB e é atribuída aos mineiros, que estavam, naquela estratégia específica, na frente de ataque.
Dados. Estima-se que estejam vivos atualmente cerca de 2.500 ex-combatentes brasileiros. Desses, cerca de 220 são mineiros. Mas, como a média de idade é de 88 anos, não há um acompanhamento exato dos registros mensais de óbitos.
Símbolo. Um detalhe curioso é sobre um dos símbolos e lemas da FEB naquela guerra: "a cobra está fumando."
Segundo historiadores, a origem do símbolo foi em razão da demora do Brasil para tomar partido no conflito e se aliar contra o Eixo. A polêmica rendeu a expressão de que "era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".
Resultado
Mais de 400 morreram na guerra
Os livros de história não contam, mas a Força Expedicionária Brasileira (FEB) trouxe o melhor resultado proporcional de todas as tropas que foram para a Segunda Guerra Mundial. Os brasileiros capturaram 20.573 alemães e os colocaram em um único campo de confinamento. Por outro lado, 35 integrantes da FEB foram aprisionados pelo inimigo. Ao fim da guerra, todos foram libertados. Retornaram ao Brasil 2.722 feridos, e 457 morreram.
Mas, até hoje, nossos ex-combatentes estão à espera de reconhecimento. “Nós não nos julgamos heróis. Fomos privilegiados por ter tido oportunidade de servir à pátria numa época tão difícil para os brasileiros”, contou, com elevado patriotismo, o tenente Geraldo Campos Taitson.
Aos 88 anos, Taitson lembrou que, até ser convocado, em junho de 1944, ele não sabia muito bem de que lado poderia lutar. “O presidente Getúlio Vargas era um ditador, amigo de Mussolini e admirador do Hitler. Mesmo sabendo que eram alemães que estavam afundando navios na costa brasileira, alguns governantes queriam nos convencer de que poderiam ser armadilhas dos norte-americanos”. De acordo com Taitson, foi a pressão popular que obrigou o governo a tomar um posicionamento.
Várias histórias do conflito podem ser ouvidas nas Associações dos Veteranos de Guerra do Brasil, que funcionam em dezenas de cidades e têm matriz no Rio de Janeiro.
Em BH, alguns ex-combatentes passam o dia na sede, localizada na região Centro-Sul. Lá, trabalha o capitão Divaldo Medrado, 88, que foi comandante de grupo de combate na Itália.
Ao receber os visitantes, Medrado faz questão de contar suas experiências pessoais e mostrar objetos. Do conflito, ele traz cicatrizes dos 13 tiros que levou na Tomada de Monte Castelo, em 12 de dezembro de 1944.
Fonte: Murilo Rocha / Tereza Rodrigues (O Tempo) - Foto: Cristiano Trad
Greve dos pilotos da TAP causa receios
João Passos receia que todos saiam prejudicados, desde a transportadora, aos clientes das agências, tendo em conta a coincidência do protesto com um dos picos anuais do turismo, sendo que, em termos de viagens de e para o exterior, “a TAP detém 50 por cento do share”.
A própria TAP assumiu, no sábado, que a greve vai colocar a empresa numa “situação muito difícil”, prevendo um custo de 30 milhões de euros (cinco milhões por dia), disse o porta-voz da companhia, António Monteiro, citado pela Agência Lusa.
Com a paralisação de seis dias, os pilotos reivindicam aumentos superiores a 1,8 por cento proposto pela administração da TAP, apesar de o governo ter dado indicações de congelamento salarial para todo o sector empresarial do Estado, embora prevendo algumas excepções não especificadas.
Os pilotos da TAP têm um salário mensal de 8.600 euros, mas rejeitam a proposta da administração da companhia, considerando-a “insuficiente, desequilibrada e discriminatória” em relação aos demais trabalhadores da empresa.
A greve foi aprovada com mais de 70 por cento de votos a favor, numa assembleia que demorou quase dez horas. Criados em 14 de Março de 1945 por Humberto Delgado, que, na altura, dirigia o Secretariado da Aeronáutica Civil, os Transportes Aéreos Portugueses inauguram a primeira linha comercial em 19 de Setembro de 1946, entre Lisboa e Madrid.
Fonte: Jornal de Angola
Passageiros se revoltam e se recusam a sair de avião no Afonso Pena
Voo para capital catarinense foi cancelado e eles teriam que seguir de ônibus. PF foi acionada para negociar com os passageiros
A viagem de Viracopos (Campinas) para Florianópolis (SC) foi bastante cansativa para um grupo de 42 passageiros. Atrasos e desencontros de informações irritaram os passageiros que se negaram a sair do avião da Gol no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba. A Polícia Federal (PF) teve de ser chamada para negociar e encerrar a confusão no aeroporto paranaense.
De acordo com o estudante de Engenharia Mecânica Pedro Henriques Mantelli, que às 9 horas desta segunda-feira (15) permanecia no Afonso Pena, o voo da Gol saiu às 20 horas de domingo (14) de Viracopos. A previsão de chegada em Florianópolis era às 0h45. O voo antes passaria pelo aeroporto do Galeão (RJ) e depois no Afonso Pena.
A forte chuva com ventos na noite de domingo fecharam o Galeão para decolagens. O voo saiu do Rio de Janeiro com 6 horas de atraso. “Quando chegamos aqui (Afonso Pena) ficamos sabendo que todos fomos realocados para um ônibus para continuar até Florianópolis”, afirmou Mantelli. A partir daí começou uma confusão, irritação e desencontro de informações.
O voo que sairia do Afonso Pena para Florianópolis, às 2h30, foi cancelado. “O problema é que você ligava para o aeroporto de Florianópolis e lá falavam que o voo já tinha pousado. E nós ainda estávamos no Afonso Pena. Esse voo não existia, era um voo fantasma?”, indagou, indignado o estudante.
Após serem informados que seguiriam de ônibus para a capital catarinense, os 42 passageiros se negaram a descer do avião da Gol na pista do Afonso Pena. “Perdi um pouco a noção do tempo, mas acho que ficamos cerca de uma hora dentro do avião. O piloto ligou o ar quente para que saíssemos do avião. Fomos tratados como cachorros. Um passageiro passou mal, porque tem pressão alta, e teve que receber atendimento médico”, disse o estudante, que às 9 horas, enquanto falava por telefone com a reportagem fazia um lanche no Afonso Pena.
Um funcionário da Polícia Federal e outro da Gol começaram a negociar com os passageiros. Depois da conversa eles foram convencidos a deixar o avião e a negociação continuou na sala de embarque do Afonso Pena. “Depois de muita insistência conseguiram arranjar um voo para nós, que deve chegar às 9h50 aqui no Afonso Pena. Não acredito que chegarei antes das 13 horas em Florianópolis”, disse Mantelli. Dos 42 passageiros, apenas um desistiu e seguiu de carro para Florianópolis.
Os outros 41 conseguiram embarcar por volta das 10 horas para a capital catarinense. "Fizemos uma reclamação coletiva na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e em Florianópolis vamos fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Hoje todos já perdemos o dia”, definiu Mantelli.
A reportagem tenta o contato com a assessoria de imprensa da Gol para comentar o assunto.
Fonte: Adriano Kotsan (Gazeta do Povo)
Aerolíneas Argentinas inicia voos ao Brasil do aeroporto central
Embora tenha obtido a permissão provisória, a companhia argentina continua proibida de vender passagens para voos em outras datas, como informou a Agência Nacional de Aviação (Anac). A Aerolíneas enfrenta ainda um processo administrativo, em andamento, pelo fato de ter vendido passagens antes de estar autorizada. O processo pode resultar em multa contra a companhia. A agência autuou a companhia na última terça-feira.
Segundo a Anac, as passagens só podem ser vendidas após a obtenção prévia de "hotrans", que são faixas de horário para pousos e decolagens. A decisão argentina de abrir o Aeroparque para voos internacionais com cidades do Mercosul foi tomada há um mês pela Secretaria de Transportes. A Aerolíneas enviou o pedido à Anac no final de fevereiro e a análise demora cerca de 30 dias.
TAM e Gol negociam com o governo argentino a mesma autorização para seus voos desde que a Aerolíneas Argentina anunciou que voaria para Guarulhos, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador a partir do Aeroparque. Mas o secretário argentino de Transportes, Juan Pablo Schiavi, ainda não deu sinais de que o pedido será atendido. O governo também demora em conceder a abertura de operação similar para a chilena LAN.
As empresas acusam o governo de discriminação, já que a Aerolíneas é estatal. Contudo, na secretaria, o argumento é que o pedido foi feito somente há 30 dias, enquanto a Aerolíneas o teria feito há seis meses.
Fonte: Marina Guimarães (Agência Estado)
Voos cancelados nos Açores
A transportadora aérea açoriana Sata, viu-se hoje forçada a cancelar oito ligações aéreas para as ilhas Terceira e Pico.
Em causa estão 300 passageiros, que permanecerão em terra até ao final da tarde de hoje, altura em que a transportadora regional conta normalizar as ligações. No entanto, destes 300 passageiros afectados, 86 têm como destino a ilha de S. Jorge, pelo que só poderão embarcar amanhã.
Também o voo para a ilha das Flores está atrasado, mas, a Sata espera uma melhoria do estado do tempo para poder realizar ainda hoje a referida ligação.
Recorde-se ainda que os grupos Ocidental e Central do Arquipélago se encontram hoje em alerta amarelo, devido ao vento forte a muito forte, que atinge rajadas que podem atingir os 100 quilómetros por hora, mas, tornar-se-á fresco de 30 a 40 Km/h.
Fonte: JornalDiario
Anac obriga reembolso imediato para passageiros por atraso em voo
Novas regras passam a vigorar em 90 dias.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aumentou os direitos dos passageiros em casos de atrasos e cancelamento de voos ou prática de overbooking pelas companhias aéreas, quando são vendidos mais bilhetes que a capacidade da aeronave. Uma resolução foi publicada nesta segunda-feira (15) no Diário Oficial trazendo as novas regras, que passam a vigorar em 90 dias.
Uma das alterações diz respeito ao reembolso aos passageiros. Antes, as empresas tinham até 30 dias para fazer o ressarcimento. Pelas novas regras, o reembolso será imediato caso a passagem já tenha sido quitada. Caso haja parcelamento em cartão de crédito, a companhia aérea fará o reembolso de acordo com a política da administradora do cartão.
Têm direito a reembolso passageiros que desistirem do voo após atrasos ou cancelamento de voos que levem a atrasos de embarque superiores a quatro horas. O reembolso também deve ser feito a passageiros prejudicados por práticas de overbooking das companhias aéreas.
Outra mudança nas regras obriga as companhias a dar assistência material aos clientes em um prazo mais curto. Antes, somente após quatro horas de atraso as empresas eram obrigadas a fornecer comunicação, alimentação e hospedagem aos passageiros. Com a resolução, o acesso a comunicação (telefone e internet) deve ser providenciado em uma hora. A alimentação deverá ser oferecida em caso de voos com atrasos de duas horas. Somente a questão da hospedagem continua com o prazo de quatro horas.
A resolução da Anac dá ainda prioridade para os passageiros de voos com problema em outros voos da companhia. Só será liberada a venda de bilhetes para o mesmo destino após todos os clientes vítimas de atraso serem realocados. A companhia poderá ainda ser obrigada a endossar a passagem para outra empresa mesmo quando não houver convênio entre elas.
Outra mudança é que o passageiro passa a ter direito expresso a informação. As companhias terão de informar o atraso, justificar o motivo e divulgar a previsão do novo horário de partida do voo. As companhias terão ainda de distribuir aos passageiros panfletos informando seus direitos.
Fonte: Eduardo Bresciani (G1)