Avião da Icelandair pousou no Troll Airfield (QAT), pista de pouso localizada a 6,8 quilômetros da estação de pesquisa na Antártida (Foto: Reprodução/Icelandair) |
O que é preciso para que um avião pouse em uma pista de gelo em um dos lugares mais frios do mundo? A resposta é muito planejamento, como mostrou o feito realizado por um Boeing 767 da Islândia (TF-ISN) ao chegar na estação de pesquisa Troll, operada pelo Instituto Polar Norueguês em Dronning Maud Land, na Antártida.
O voo foi operado para descarregar ferramentas de pesquisa para uma equipe na região e buscar cientistas que retornam à Noruega após um período de trabalho. Alguns desses estudiosos estavam na estação de pesquisa Troll há 16 meses.
A viagem envolveu muito planejamento devido às condições únicas, contando com 6 pilotos, 13 tripulantes e 1 engenheiro de voo.
Por trás da rota
Do aeroporto de Keflavík, na Islândia, o avião voou sem escalas para a Cidade do Cabo, na África do Sul, onde fez uma pausa para descanso e reabastecimento. Parte da equipe ficou na Cidade do Cabo e o restante voou 4.332 km ao sul para Troll em uma viagem de 5 horas e 43 minutos.
Viagem contou com longos quilômetros para levar cientistas de volta para a casa na Islândia (Foto: Reprodução/Icelandair) |
Depois de uma escala de 2 horas em Troll, a aeronave voltou com os passageiros noruegueses para a Cidade do Cabo, pegou a nova tripulação e continuou para Oslo, e, por fim, na Islândia.
De acordo com o comandante de voo August Hakansson, as condições de pouso em Troll foram muito melhores do que o previsto.
A rota de voo era tão incomum que atraiu a atenção mundial de fãs da aviação e da mídia, incluindo mais de 30.000 seguidores no Flightradar — site que disponibiliza a visualização de aviões do mundo todo, em tempo real.
Via Nossa Viagem/UOL
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