sábado, 2 de abril de 2022

Aconteceu em 2 de abril de 1986: Atentado a bomba no voo 840 da TWA


Em 2 de abril de 1986, o voo 840 da Trans World Airlines era um voo internacional de passageiros entre Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, ao Cairo, no Egito, via Nova York, Roma, na Itália e Atenas, na Grécia.

O voo, que se originou em Los Angeles em um Boeing 747, foi transferido para um Boeing 727 em Roma para o restante do voo. 


O Boeing 727-231, prefixo N54340, da TWA (foto acima), fabricado em 1974, e equipado com 3 motores turbofan P&W WJT8D-5, estava encarregado desse voo. A bordo da aeronave estavam 114 passageiros e sete tripulantes.

Após decolar de Roma, Itália, o voo permaneceu sem intercorrências até cerca de 20 minutos antes de pousar em Atenas, na Grécia, quando a aeronave estava a cerca de 11.000 pés. 

Nesse momento, uma bomba escondida sob o assento 10F durante uma etapa anterior do voo, detonou, explodindo e abrindo um buraco de 2m x 1m no lado estibordo da fuselagem na frente da asa.


Quatro passageiros americanos, incluindo um bebê de oito meses, foram ejetados pelo buraco para a morte. As vítimas foram identificadas como Alberto Ospina, um homem colombiano-americano; e Demetra Stylian, 52; a filha dela, Maria Klug, 25, e a neta Demetra Klug, de 8 meses, todas de Annapolis, Maryland. 

Outros sete membros da aeronave ficaram feridos por estilhaços quando a cabine sofreu uma rápida descompressão. No entanto, como a aeronave estava se aproximando de Atenas, a explosão não foi tão catastrófica quanto teria sido em uma altitude maior. 

Foto tirada dentro do avião logo após a explosão
Os restantes 110 passageiros sobreviveram ao incidente quando o piloto Richard "Pete" Petersen fez um pouso de emergência em segurança.

Apenas sete passageiros foram levados ao hospital e apenas três foram mantidos para tratamento. Um deles foi Ibrahim al-Nami, da Arábia Saudita, que disse estar sentado ao lado do homem que foi sugado com sua cadeira.

"Ouvimos um big bang do lado de fora da janela", disse ele, "e então vi o homem ao meu lado desaparecer e me senti sendo puxado para fora." Ele evitou compartilhar o mesmo destino agarrando-se ao assento de sua esposa.


Outro passageiro escapou porque ela deixou seu assento poucos minutos antes para ir ao banheiro. Florentia Haniotakis, uma greco-americana de Ohio, elogiou a tripulação e disse que ela confortou os passageiros durante o pouso de emergência.

Os corpos de três das quatro vítimas foram posteriormente recuperados de uma pista de pouso não utilizada da Força Aérea Grega perto de Argos; o quarto foi encontrado no mar.

Um grupo que se autodenominava 'Unidade Ezzedine Kassam das Células Revolucionárias Árabes' assumiu a responsabilidade, dizendo que o atentado foi cometido em retaliação ao imperialismo americano e confrontos com a Líbia no Golfo de Sidra na semana anterior.

Os investigadores concluíram que a bomba continha meio quilo de explosivo plástico. Quando a bomba foi colocada no chão da cabine, a explosão abriu um buraco para baixo, onde a fuselagem absorveu a maior parte dos danos. 


Suspeita-se que ele tenha sido colocado sob o assento em uma viagem anterior por uma mulher palestina nascida no Líbano, Mai Elias Mansur, uma suspeita de terrorismo ligada ao grupo extremista Abu Nidal, envolvida em uma tentativa abortada de bombardear um avião da Pan American em 1983. A Organização Abu Nidal se dedicava à destruição do Estado de Israel. 

Ela havia viajado no assento 10F em um voo anterior do mesmo Boeing 727. A Sra. Mansur negou veementemente qualquer envolvimento. Após dois anos de investigações infrutíferas, o Departamento de Estado dos EUA disse considerar que ela havia realizado o bombardeio, operando sob as ordens do conhecido terrorista palestino coronel Hawari.

Porém, ninguém nunca foi condenado pelo atentado. Anteriormente, essa organização terrorista havia sequestrado e bombardeado várias outras aeronaves, bem como cometeram vários ataques terroristas em partes do Oriente Médio. 


A aeronave foi substancialmente danificada, mas foi reparada e voltou ao serviço. A TWA pediu concordata em 2001 e foi adquirida pela American Airlines.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e BBC)

Aconteceu em 2 de abril de 1969: Voo 165 da LOT Polish Airlines - Mistério e acobertamento

Em 2 de abril de 1969, o Antonov An-24V, prefixo SP-LTF, da LOT Polish Airlines, partiu às 15h20, horário local, para o voo 165, um voo domético na Polônia de 55 minutos, do Aeroporto Okecie, em Varsóvia, com destino ao Aeroporto Balice, na Cracóvia. 

Estavam a bordo da aeronave - segundo o manifesto do voo - 53 passageiros e cinco tripulantes, entre eles o capitão Czesław Doliński.

Um Antonov An-24V similar ao avião acidentado
Às 15h49, o primeiro oficial recebeu instruções para descer a 1.500 metros (4.900 pés) e entrar em contato com a torre de controle Balice após passar por Jędrzejów, a menos de 80 km ao norte de Cracóvia. 

Um radar militar registrou a aeronave naquele momento a 4.000 metros (13.000 pés) de altitude. Os pilotos informaram aos controladores em Okęcie e Balice quando o avião passou por Jędrzejów VOR, mas causaram confusão ao fornecer três tempos de passagem diferentes com alguns minutos de intervalo.

Pouco depois, e antes das 16n00, o capitão (que já havia assumido o controle) chamou Balice, deu sua altitude como 3.700 metros (12.100 pés), recebeu o boletim meteorológico local e então foi instruído a descer para 1.200 metros (3.900 pés).

Às 16h01, a aeronave foi registrada a 2.400 metros (7.900 pés) e descendo. Nos próximos oito minutos, uma série de trocas de rádio ocorreu entre a aeronave e o operador de radar Balice, com o capitão solicitando repetidamente sua correção e relatando problemas com o sinal do farol, e o operador solicitando a posição e altitude da aeronave para ajudar ele encontrar a aeronave na tela do radar. 

Às 16h05, a aeronave foi observada perto de Maków Podhalański, cerca de 50 km depois de Cracóvia, a uma altura de 1.200 metros (3.900 pés). A última transmissão recebida do avião foi, "Vire à esquerda para avançar", às 16h08m17s.

Segundos depois, o contato por rádio foi perdido. O avião posteriormente caiu na encosta norte da montanha Polica, perto de Zawoja, no sul da Polônia, a uma altitude de 1.200 metros (3.900 pés).


O número oficial de 53 mortos continua controverso até hoje. O manifesto do LOT incluiu 53 passageiros e 5 membros da tripulação, mas dois dias após o acidente as agências de notícias polonesas publicaram (com base nas informações do LOT) 46 sobrenomes (parte deles sem endereço ou nome). Entre os passageiros estavam 49 poloneses, 3 americanos e um britânico.

Os primeiros socorristas chegaram ao local do acidente em torno 20 minutos após a queda. A visão foi chocante. Pedaços de corpos de 53 pessoas espalhados por várias centenas de metros quadrados, pendurados em árvores, ficaram presos nos restos do avião. 


A maioria das vítimas teve a barriga rasgada, algumas tinham um corte reto na cintura. Para ajudar na desmontagem do avião, foram necessários maçaricos, que estavam disponíveis no depósito em Sucha Beskidzka. 

A busca por outros materiais foi muito difícil devido à cobertura de neve, que estava a cerca de 1 m no dia 3 de abril, que pode ser vista nas fotos. Testes posteriores mostraram que 2,5 fitas gravando o voo do avião estão faltando.


A história desse voo e seu final dramático nunca foi divulgada ao público. A atmosfera de mistério e eufemismo criada pelas autoridades deu origem a fantásticas conjecturas. O comunicado de várias frases sobre as causas do desastre publicado em 1970 levantou dúvidas mais do que as explicou. A investigação neste caso foi conduzida de forma a encobrir o assunto. O operador do radar foi autorizado a viajar para a Suécia. 


Um esboço realizado por um oficial do KP MO Sucha Beskidzka foi a primeira evidência de manipulação e ocultação de fatos. A descrição na legenda nº XI foi apagada. Uma nota do comandante do posto MO em Zawoja sobre a transferência da "fonte de isótopos Sr-90" para o então Instituto de Física Nuclear de Cracóvia. Todas as informações sobre isso ainda são confidenciais. 


O relatório oficial do acidente, publicado em 1970, atribuiu o acidente à perda de controle pelo capitão. Não foram dadas razões para explicar porque a aeronave, pouco antes do acidente, estava voando em baixa altitude cerca de 50 quilômetros (31 milhas) além de seu destino pretendido.

Muitas das informações conhecidas sobre o acidente vêm de dois artigos de jornal publicados em 1994. Seu autor escreveu que, mesmo 25 anos após o acidente, a maior parte da documentação sobre o acidente permaneceu confidencial.


Os relatos foram baseados nos relatos dos participantes da ação de resgate e de alguns integrantes da comissão de investigação de acidentes que solicitaram o anonimato.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, zswsucha.iap.pl e baaa-acro.com)

Aconteceu em 2 de abril de 1956: Acidente no voo 2 da Northwest Orient Airlines

Na manhã de segunda-feira, 2 de abril de 1956, o Boeing 377 Stratocruiser 10-30, prefixo N74608, da Northwest Orient Airlines, partiu da pista 20 (hoje inexistente) do Aeroporto Seattle-Tacoma (Sea-Tac) às 08h06,  PST na pista 20 para realizar o voo 2 em direção ao Aeroporto Internacional de Portland e, em seguida, para Chicago e Nova York.

A bordo da aeronave estavam 32 passageiros e seis tripulantes. A decolagem foi tranquila até que o primeiro oficial retraiu os flaps das asas.

Subitamente, a aeronave começou a bater violentamente e também começou a rolar para a esquerda. O capitão acreditava que uma condição de flap de asa assimétrica - quando um conjunto de flaps se retrai, mas o conjunto de flaps da outra asa permanece estendido - se desenvolveu e fez várias tentativas de controlar a aeronave, mas sem sucesso.

O Stratocruiser, prefixo N74608, da Northwest Orient Airlines envolvido no acidente
Acreditando que a aeronave não era aeronavegável, ele considerou retornar ao Sea-Tac ou desviar para a Base Aérea McChord, ao sul de Tacoma, mas o estrondo piorou e o Stratocruiser começou a perder altitude. 

A tripulação decidiu que sua melhor chance seria amerrissar nas águas relativamente rasas e (naquele dia) calmas de Puget Sound, próximo à Ilha Maury, no Point Robinson Light. 

A transmissão de Mayday do primeiro oficial relatando a intenção de amerrissar foi ouvida pelo capitão de um navio da Guarda Costeira e pelo piloto de uma aeronave anfíbia Grumman Albatross da Força Aérea dos EUA. Ambos se prepararam para ajudar a aeronave com problemas.

O capitão baixou a aeronave suavemente às 08h10, a 8,7 km (5,4 milhas) a sudoeste da pista de decolagem, pousando sobre a água. 


Embora tenha enchido rapidamente de água, a cabine de passageiros permaneceu inteira e todos a bordo puderam sair com segurança, a maioria usando suas almofadas de assento como dispositivos de flutuação improvisados. 

Dez minutos após a amaração, o Grumman da Força Aérea pousou na água, bem próximo e lançou vários botes salva-vidas infláveis, mas nem todos os passageiros e tripulantes conseguiram alcançá-los.

Muitos permaneceram nas águas de 6°C de Puget Sound, pendurados nas almofadas dos assentos até serem resgatados cerca de trinta minutos depois pelo navio da Guarda Costeira. 

Quatro passageiros, incluindo um menino de seis anos e sua mãe, e um comissário de bordo não foram recuperados, supostamente tendo sucumbido à hipotermia. 

O Stratocruiser afundou quinze minutos após a amerissagem, ficando a aproximadamente 430 pés (130 m) de profundidade.


Os investigadores da Civil Aeronautics Board (CAB) determinaram que a causa básica do acidente foi um único erro cometido pelo engenheiro de voo. Os motores do Stratocruiser eram resfriados pela abertura de painéis chamados de "flaps de refrigeração" ou "flaps de resfriamento do motor" (também chamados de "guelras do capô") que circundavam a parte traseira do motor e permitiam que o calor se dissipasse quando abertos. 

Os flaps do capô abertos também poderiam interromper o fluxo de ar sobre as asas e, portanto, eram necessários para fechá-los durante as fases críticas do voo, como a decolagem, quando a sustentação máxima era necessária. 

Quando o capitão, durante sua lista de verificação pré-decolagem, chamou "Flaps de arco ajustados para decolagem", o engenheiro de voo respondeu "Preparado para decolagem", mas não a fechá-los. Quando a aeronave decolou e os flaps das asas foram retraídos, a perda de sustentação causada pelos flaps do motor aberto causou o estolamento parcial das asas.

Testes realizados por investigadores do CAB mostraram que um Stratocruiser que decolou com todos os flaps do capô abertos respondeu de forma muito semelhante a um motor desligado; a aeronave poderia ser virada e voada por algum tempo antes de se tornar instável demais para permanecer no ar. 

No entanto, o capitão estava convencido de que o problema fora causado por flaps assimétricos de asas, situação que tornaria perigosa tudo, exceto a mais leve curva, e decidiu manter o rumo sudoeste e a água, com base nessa análise.


O CAB constatou que o comandante havia identificado incorretamente a causa dos problemas de estabilidade e controle da aeronave, mas que era extremamente difícil, senão impossível, para ele ter identificado corretamente o problema, dadas as informações disponíveis, a natureza da emergência que enfrentou, e o momento em que ele teve que tomar a decisão de cavar ou tentar um pouso na Base Aérea McChord ou de volta em Sea-Tac.

O engenheiro de voo foi qualificado em três aeronaves diferentes, mas passou a maior parte do tempo nos outros dois tipos (L-1049 e DC-6). Nos noventa dias anteriores, ele tinha menos de duas horas em um B-377, durante uma verificação de requalificação duas semanas antes. 

Os controles dos flaps do cockpit no B-377 e no L-1049 se movem em direções opostas para o fechamento dos flaps. Na audiência, o engenheiro de voo testemunhou que era possível que ele tivesse movido esses controles na direção errada antes da decolagem, deixando os flaps em sua posição já aberta.

O voo do acidente é conhecido em algumas referências (e no relatório da CAB) como Northwest Airlines Flight 2; na verdade, voou com o nome Northwest Orient Airlines. A Northwest anunciou-se como Northwest Orient Airlines desde o final dos anos 1940 até sua fusão com a Republic Airlines em 1986; a razão social registrada permaneceu "Northwest Airlines", portanto, a designação do relatório CAB está correta.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com)

Rússia permite que companhias aéreas paguem aluguel de aeronaves em rublos


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto permitindo que as companhias aéreas russas cumpram suas obrigações financeiras com empresas registradas no exterior em rublos.

De acordo com o decreto 'Sobre o procedimento temporário para o cumprimento de obrigações financeiras no campo do transporte para certos credores estrangeiros', assinado pelo presidente em 1º de abril de 2022, as companhias aéreas russas poderão pagar pelo arrendamento e compra de aeronaves de estrangeiros entidades baseadas em rublos.

O documento também afirma que as obrigações financeiras, incluindo pagamentos de arrendamentos de aeronaves, serão consideradas cumpridas quando a transportadora transferir o número de rublos equivalente ao valor de uma moeda estrangeira.

Os pagamentos em rublos serão calculados à taxa de câmbio oficial do Banco Central da Rússia no dia em que a transferência for feita. Enquanto isso, as empresas de leasing devem ter uma conta em um banco russo para receber esses pagamentos, explica o documento. Essa exigência pode dificultar a operação, com os bancos russos também sendo afetados por sanções internacionais.

O presidente do país também obrigou o governo russo a estabelecer novos procedimentos para a execução de contratos de arrendamento de aeronaves. Conforme consta no decreto, as companhias aéreas que pretendam efetuar pagamentos de arrendamento precisam primeiro obter autorização da Comissão do Governo para o Controle de Investimentos Estrangeiros.

Até agora, locadores estrangeiros solicitaram a devolução de mais de 500 aeronaves alugadas por várias companhias aéreas russas, uma frota avaliada em US$ 10 bilhões.

À medida que sanções internacionais foram impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, a AerCap tornou-se uma das empresas mais afetadas, forçada a suspender vários contratos de arrendamento com o país. Só a maior empresa irlandesa de leasing de aeronaves tem mais de 100 aeronaves que permanecem presas na Rússia. 

Em uma  declaração oficial  datada de 30 de março de 2022, o diretor financeiro (CFO) da AerCap, Peter Juhas, confirmou que a empresa apresentou uma reivindicação de seguro de aproximadamente US$ 3,5 bilhões. A AerCap alugou um total de 135 aviões e 14 motores para transportadoras russas, mas apenas 22 aeronaves e três motores foram devolvidos.

GE atinge 400 milhões de horas de voo e 37 anos de banco de dados de navegação na entrega no prazo

A GE Aviation alcançou recentemente 400 milhões de horas de voo e 37 anos de entrega pontual de seu banco de dados de navegação para companhias aéreas em todo o mundo.

O banco de dados de navegação da GE (NDB) oferece cobertura mundial e acesso a mais de 18.000 aeroportos. Cada NDB é personalizado para o cliente e permite a capacidade de incluir seus próprios procedimentos de terminal personalizados e rotas da empresa a partir de um banco de dados de navegação da GE e testá-los em relação ao software de planejamento e previsões de voos FMS. Os especialistas da GE oferecem atendimento ao cliente 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Estamos gratos por ter uma equipe dedicada, tecnologia e experiência para nos permitir produzir e fazer 150.000 entregas de banco de dados de navegação para nossos clientes de companhias aéreas”, disse Jeremy Barbour, gerente geral de aeronaves conectadas da GE Aviation. “Esse suporte do nosso portfólio de sistemas de gerenciamento de voo oferece uma gama de compatibilidade e funcionalidade para os requisitos de dados de navegação de uma companhia aérea.”

A GE Aviation oferece uma variedade de ferramentas, produtos de dados e serviços em suporte aos seus sistemas de gerenciamento de voo e com uma ampla gama de compatibilidade e funcionalidade projetadas para atender às muitas necessidades de dados de navegação da comunidade de companhias aéreas. Uma dessas ferramentas é o NDB Explorer da GE, que permite uma visualização interativa do conteúdo dos dados de navegação por meio da funcionalidade de navegação, pesquisa e comparação, e ainda permite que os clientes visualizem o conteúdo do NDB graficamente.

A GE tem parcerias de longa data com os principais provedores globais de serviços de dados. Essas parcerias e processos de suporte estão em operação há décadas e garantem que as entregas sejam pontuais e estejam em conformidade com os padrões internacionais de qualidade relevantes. A GE também trabalha em estreita colaboração com o provedor de serviços de dados para explorar oportunidades de aprimorar as ofertas de serviços de dados e agregar valor às companhias aéreas.

O sistema de gerenciamento de voo (FMS) da GE auxilia a tripulação de voo militar e aérea no gerenciamento e otimização de um voo desde a decolagem até o pouso. Incluídos nos avanços do FMS da GE estão o TrueCourse™ FMS e o Connected FMS , fornecendo conectividade e nova arquitetura de software, permitindo que as funções do FMS sejam desenvolvidas como componentes modulares para facilitar a atualização.

A GE continua a fazer avanços em sua tecnologia de gerenciamento de voo para ajudar clientes e operadores a ficarem à frente da tecnologia e abaixo da curva de custo. Com o Connected FMS da GE, as operadoras poderão obter ganhos ainda maiores para sua frota por meio de aplicativos que aproveitam a conectividade de alta largura de banda integrada e a troca eletrônica de dados.

O software de gerenciamento de voo da GE Aviation oferece maior consciência situacional e eficiência operacional em mais de 14.000 aeronaves, incluindo Airbus A320/330/340/A330 MRTT, Boeing 737 (todas as variantes), P-8, E-6B, USAF E-4, C- 130J, LM-100J e KC-46. A GE certificou seu primeiro sistema de gerenciamento de voo em 1984.

Piloto foi preso por mentir em seu currículo para conseguir emprego na British Airways


Craig Butfoy fez alegações falsas para obter e manter o trabalho com a subsidiária da BA, BA CityFlyer, e a antiga companhia aérea regional irlandesa Stobart Air, disse a Autoridade de Aviação Civil (CAA).

O homem de 49 anos inseriu detalhes falsos e alterou entradas em seu diário de bordo para parecer que ele era mais experiente do que era.

Ele foi condenado a 12 meses de prisão no Snaresbrook Crown Court, em Londres, na segunda-feira, depois de admitir quatro acusações de fraude e duas violações da Ordem de Navegação Aérea de 2016 em uma audiência anterior, segundo a CAA.

Os detalhes descritos nos documentos do tribunal incluíam uma alegação de que Butfoy inventou detalhes em seu currículo, incluindo que ele possuía uma licença de piloto particular desde 1998, e fabricou documentos, incluindo um certificado de curso de treinamento.

A BA insistiu que nunca havia qualquer risco para seus voos.

Novas imagens do An-225 e do interior do outro hangar da Antonov vêm a público


Com a retomada pela Ucrânia do aeroporto Gostomel, perto de Kiev e base da Antonov, cada vez mais imagens vão surgindo e revelando os danos sofridos pelas instalações da empresa e os aviões que lá estão.

Como visto mais cedo no AEROIN, uma filmagem aérea por drone mostrou mais detalhes do maior avião do mundo, o An-225 Mriya, severamente danificado, assim como todo o aeroporto, e agora, fotos do interior de mais um hangar foram publicadas após visita ao local por Dmytro Antonov, piloto-chefe da empresa.


Em frente ao hangar aberto onde está o Mriya, existe um grande hangar fechado que foi atingido diversas vezes por projéteis no ataque (no vídeo é possível ver as marcas na parede). Embora a estrutura não tenha sido destruída, o interior se tornou uma área de destroços e bagunça, porém, sem que os aviões sofressem danos severos como o maior do mundo.

Nota-se que ao menos um Antonov An-124 Ruslan e um bimotor An-28 estavam no local, mas parecem ter sua estrutura íntegra, embora também danificados.


Também há imagens do An-225, feitas de um ponto mais próximo do enorme jato, revelando um pouco mais do quanto foi destruído o lendário avião.

Via Murilo Basseto (Aeroin) - Imagens: Dmytro Antonov via flyRosta

Após saída dos russos, drone filma o que restou do Antonov An-225 e do aeroporto

O recuo das tropas russas nos arredores de Kyiv (Kiev) permitiu que civis chegassem mais próximo do Aeroporto Gostomel, onde fica a sede da Antonov Airlines.


O maior avião do mundo ficou destruído quando houve a segunda tentativa, desta vez com sucesso, das forças russas tomarem o aeroporto chave que fica próximo da capital Kyiv.

Desde então, apenas imagens do solo, e com certa distância da aeronave, mostraram os danos, que se concentraram na parte dianteira da aeronave, atingindo principalmente a área do cockpit até a junção das asas.

Agora, uma imagem aérea em ótima qualidade dá uma dimensão maior do estrago, mostrando também parte da asa direita, além da seção dianteira da fuselagem já previamente vista praticamente irreconhecível.


No vídeo acima também são mostradas outras aeronaves, incluindo um grupo de sucatas, que já estavam ali antes da invasão da Rússia. Outros detalhes mostrados são as marcas das esteiras dos blindados nas fazendas próximas e os bairros vizinhos destruídos pela guerra.

Diretor Geral da Antonov é destituído de seu cargo e colocado sob investigação


A destruição do An-225, apesar de criar um movimento patriótico, também revelou um lado não tão bonito da Antonov, gerando uma crise interna.

Após toda a polêmica surgida desde o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia, que culminou, entre tantas outras consequências, na destruição do Antonov An-225 Mriya, o maior avião do mundo, o Diretor Geral da Antonov State Enterprise agora foi removido de seu cargo.

Desde que o An-225 e outros aviões da empresa foram atingidos no Aeroporto de Gostomel, localizado bastante próximo da capital Kiev, diversas acusações surgiram sobre o alto escalão da Antonov ter negligenciado a possibilidade de retirada dos aviões do local. E até mais do que isso, alguns dos diretores foram acusados até mesmo de terem relação próxima com a Rússia, facilitando a invasão do aeroporto.

Embora até o momento tudo se trate de acusações, a Ukroboronprom, conglomerado de empresas da indústria de defesa da Ucrânia, do qual faz parte a Antonov State Enterprise, informou nesta semana que o chefe maior da empresa aeronáutica está sob investigação.

A Ukroboronprom afirmou que “em 29 de março, removeu Serhiy Bychkov de seu cargo de Diretor Geral da Antonov State Enterprise”, e que “o motivo da demissão foi uma investigação oficial para verificação de certos fatos publicados na mídia”.

Yuriy Husyev, Diretor Geral da Ukroboronprom, apelou aos órgãos de aplicação da lei, e a Ukroboronprom está ajudando o Serviço de Segurança da Ucrânia a elucidar os eventos de possíveis violações.

Pilotos da Delta aterram avião em segurança após para-brisas rachar

Vidro do cockpit rachou a mais de 9 mil metros de altitude. A tripulação disse repetidamente aos passageiros para permanecerem calmos até aterrissarem.


Os pilotos do voo doméstico DL-760 da Delta Air Lines de Salt Lake City para Washington DC, nos Estados Unidos, em 31 de março, decidiram aterrissar o avião Boeing 757-232, prefixo N689DL, em Denver depois de o para-brisas do cockpit ter rachado a mais de 9 mil metros de altitude. A tripulação disse repetidamente aos passageiros para permanecerem calmos até aterrissarem.

"Falaram no altofalante a explicar que o para-brisas se tinha rachado e que estávamos a ser desviados para Denver no espaço de 10 minutos”, recordou Rachel Wright, um dos 198 passageiros do avião, à KUTV, citada pela Associated Press.

Uma fotografia tirada por um passageiro mostra que, embora cheio de rachas, o vidro não caiu da moldura. Pilotos de companhias aéreas comerciais deram conta ao meio de comunicação que os para-brisas podem ter 5 centímetros de espessura, com várias camadas de vidro.


A tripulação anunciou o desvio após cerca de 90 minutos de voo, depois de o avião ter atingido a altitude de cruzeiro, acima de 30.000 pés (9.140 metros), informaram.

Depois de aterrissarem, foi permitido aos passageiros verem o vidro em questão. O autor da fotografia disse que a tripulação tinha informado que o incidente tinha ocorrido espontaneamente.

O porta-voz da Delta, Anthony Black, confirmou que o "para-brisas tinha rachado”, mas disse que a causa não foi determinada. “Com muita cautela, a tripulação desviou para Denver e o avião aterrissou rotineiramente. A nossa equipa trabalhou rapidamente para acomodar os clientes num novo avião e pedimos sinceras desculpas pelo atraso e inconveniência nos seus planos de viagem”, pode ler-se num comunicado da companhia aérea.

Via Notícias ao Minuto (Portugal) e The Aviation Herald

Pouso de emergência causa pânico em passageiros na Colômbia; veja


Passageiros de um avião da Latam viveram momentos de tensão após o anúncio de que o voo teria que realizar uma manobra de emergência no Aeroporto José María Córdova, em Medellín, por uma falha no trem de pouso. O caso ocorreu na quarta-feira (29), no mesmo terminal aéreo onde ocorreu a tragédia da Chapecoense, 2016.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram os passageiros chorando e gritando após o anúncio do pouso de emergência. "Por favor, permanecer sentados", diz um comissário de bordo ao fundo. Ainda, em outro vídeo, é possível observar que os passageiros fizeram uma roda de oração. Na cena, é possível flagrar um homem, próximo ao grupo, que ingere de uma vez um conteúdo de uma bebida supostamente alcoólica.


Em nota, enviada para canal de notícias argentino CN5, a Latam confirmou o ocorrido. "A aeronave com matrícula CC - BAS que operou o voo LA4292 na rota Medellín-Cartagena teve um problema em uma das rodas do trem de pouso durante a decolagem. Como resultado da situação, o avião retornou imediatamente ao aeroporto José María Córdova, onde pousou às 15h12, horário local."


Apesar do susto, o avião conseguiu realizar o pouso de emergência com sucesso. A empresa ainda disse que todas as pessoas que estavam a bordo, incluindo a tripulação, estão bem de saúde.


Os bombeiros aeronáuticos, as autoridades aeroportuárias e aeronáuticas recepcionaram os ocupantes da aeronave ainda na pista. Ao todo, o avião contava com 147 passageiros e 6 tripulantes.

Via UOL

Petrobras aumenta em 18,6% o preço do combustível de aviação


A Petrobras reajustou nesta sexta-feira (1º) o querosene de aviação em 18,6%, acima das projeções, que previam alta de 17%. A justificativa da estatal foi a volatilidade do barril de petróleo provocada pela guerra na Ucrânia.

O querosene de aviação, também conhecido pela sigla QAV-1, é o combustível utilizado em aviões e helicópteros dotados de motores à turbina, como jato-puro, turboélices ou turbo-fans.

Segundo a Abear, (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), o combustível aumentou em 76,2% em 2021, superando o aumento do diesel (56%) e da gasolina (42,4%) no mesmo período.

Só no ano passado, o QAV subiu 91%, provocando aumento nas passagens aéreas. Segundo um levantamento feito pela Kayak, plataforma que compara preço de passagens, a pedido de VEJA, o preço das passagens nas rotas mais movimentadas do país disparou até 139% em um ano.

A rota mais movimentada do país, a ponte aérea SP-RJ ficou, em março 113% mais cara, prevendo o aumento no querosene.

Segundo dados da Petrobras, a média por litro do combustível saiu de R$ 3,96, cotado em 23 de março, e foi reajustada para R$ 4,69 após o aumento de hoje.

Por Brasil Econômico via iG

Passageiro tenta abrir porta de avião após a confundir com porta do banheiro

Se uma janela ou porta se abrir em pleno voo, quem estivesse próximo
seria automaticamente arrastado em sua direção (Foto: Reprodução)
Um homem que estava em um avião da companhia Azul, cujo voo partia de Brasília para o Rio de Janeiro, neste sábado (2), deu um baita susto na tripulação e outros passageiros.

Isso porque ele se confundiu na hora de procurar o banheiro da aeronave e acabou tentando abrir a porta traseira do avião.

O fato foi relatado pelo jornalista Diego Amorim, do site 'O Antagonista', em seu perfil no Twitter. Segundo profissional, o comandante da aeronave anunciou o episódio, alertando para os riscos se a porta tivesse sido aberta.


Se uma janela ou porta se abrir em pleno voo, quem estivesse próximo seria automaticamente arrastado em sua direção devido à diferença de pressão.

É possível abrir a porta de um avião?


Apesar do susto, vale ressaltar que é tecnicamente impossível abrir a porta de um avião enquanto ele estiver no ar. Isso porque a pressão interna é muito maior que a pressão atmosférica externa.

Portanto, para abrir a porta de uma aeronave de meio voo, seria preciso exercer uma força notável. Ou seja, só se você for um super herói.

Além disso, as portas são trancadas mecanicamente. De fato, o piloto controla o sistema que as mantém bem fechadas.

Rússia vai fazer mais aviões, inclusive modelo antigo, por causa da guerra

O MC-21 é um dos aviões que a Rússia quer acelerar a produção após as sanções devido
à guerra na Ucrânia (Imagem: Tatyana Belyakova/Divulgação/UAC)
As sanções impostas à Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia afetaram diretamente o mercado de aviação no país. Com restrições para o leasing de novas aeronaves e obtenção de peças, o governo russo encontrou como saída aumentar a produção de aviões civis para suprir seu mercado interno. 

Alguns aviões são modelos mais antigos, que já não acompanham os padrões atuais do mercado, como consumo e sustentabilidade, embora se mantenham seguros para voar. Outros, representam um novo expoente na aviação civil russa, como o MC-21, que pretende ser concorrente direto do Boeing 737 e do Airbus A320, e o Sukhoi Superjet 100 (SSJ 100), para cerca de 100 passageiros.

Retomada


Parte da produção desses aviões estava em ritmo lento, tendo em vista a entrada próxima de novos modelos (como o MC-21 e o SSJ 100) e a concorrência com outros fabricantes. Com a retomada, essas aeronaves, que não necessariamente acompanharam as evoluções do setor, podem dominar os céus russos em breve. 

A UAC (United Aircraft Corporation), empresa controladora de grande parte dos fabricantes de aviões russos, anunciou após o início da guerra na Ucrânia que aumentaria a entrega do SSJ 100 de 32 para 40 unidades ao ano. O MC-21, que deve ter sua primeira unidade entregue no segundo semestre desse ano, contará com três aviões fabricados em 2022.

Denis Manturov, ministro da Indústria e Comércio da Rússia, disse que deverá aumentar a produção dos aviões Tu-214 e Il-96 em breve. Os aviões, que são fornecidos principalmente para a aviação estatal do país, realizaram o primeiro voo em 1996 e 1988, respectivamente. Ainda segundo o ministro, devem passar a ser entregues aos clientes dez unidades do Tu-214 por ano. Hoje são três anualmente. 

Conheça a seguir os principais modelos de aviões civis russos da atualidade:

MC-21


O MC-21 ainda não está em operação, mas deve fazer pressão sobre modelos
da Airbus e Boeing (Imagem: Divulgação/UAC)
O MC-21 é um avião que chega ao mercado em uma das principais fatias do setor da aviação, com configurações de 160 a 211 lugares. Serão três modelos na família, cada um com capacidade diferente. 

Como melhoria, a fabricante do MC-21 diz que ele contará com ruído reduzido na cabine, uma maior pressão interna e sistema de umidificação do ar (o que gera maior conforto), além de estar dentro dos padrões de consumo estipulados pelos órgãos reguladores mundiais.

O MC-21-200 tem uma envergadura (distância de ponta a ponta da asa) de 35,9 metros, comprimento de 36,8 metros e altura de 11,5 metros, podendo voar a uma distância de até 6.000 km sem precisar parar para reabastecer. Sua capacidade é de até 135 assentos divididos em duas classes, e ele deve começar a operar comercialmente até o fim de 2022.

Superjet 100


Superjet 100 é um modelo de avião regional fabricado na Rússia pela Sukhoi
(Imagem: Divulgação/UAC)
Desenvolvido pela Sukhoi, o Superjet 100 fez seu voo inaugural em 2008. Esse é um jato regional com capacidade para 98 passageiros e capacidade de voar até 3.000 km, ou 4.500 km na versão com capacidade ampliada. 

Ele tem 27,8 metros de envergadura, 29,9 metros de comprimento, 10,3 metros de altura e pode decolar com um peso de até 49,4 toneladas. Por ser um modelo mais recente, ele foi desenvolvido para ser economicamente mais viável, poluindo menos e atendendo às normas vigentes dos órgãos reguladores mundiais.

Tu-214


Tu-214 é um dos modelos que terão produção acelerada após embargo à Rússia
(Imagem: Divulgação/UAC)
O Tupolev Tu-214 fez seu primeiro voo em 1996, tendo sido derivado do Tu-204, que foi lançado ainda na década de 1980. Mesmo com mais de 25 anos de existência, seus exemplares só foram vendidos basicamente para Rússia, China, Coreia do Norte, Cuba e Egito. 

Com capacidade para transportar até 210 passageiros, ele pode voar até 3.800 km de distância, chegando uma velocidade de 850 km/h. Sua envergadura é de 42 metros, seu comprimento é de 46,2 metros e sua altura é de 13,9 metros, podendo voar a uma altitude de até 12 km.

Il-96-300


O avião presidencial russo é uma variante do Il-96-300 (Imagem: Divulgação/UAC)
Um dos modelos mais antigos entre os que são fabricados hoje na Rússia para o transporte de passageiros, o Ilyushin Il-96-300 tem pelo menos 23 unidades fabricadas até hoje, segundo o fabricante. Seu primeiro voo ocorreu em 1988, e a aeronave é do tipo de fuselagem larga, adotada para viagens de longas distâncias. 

Uma das variantes do modelo é o atual avião presidencial russo, que conta com proteção antimíssil e é apelidado de Kremlin Voador, em alusão à sede do governo daquele país. Praticamente, apenas Rússia e Cuba receberam esse modelo, que é um dos mais defasados para os padrões da indústria atual.

Ele é um quadrimotor, configuração que vem se tornando obsoleta para a indústria devido aos elevados custos com combustível e manutenção. Ainda assim, esse é o principal modelo nacional russo para longas viagens que pode ter sua produção acelerada. Com velocidade de cruzeiro de 870 km/h, ele tem envergadura que chega a 60,1 metros, comprimento de 55,4 metros e altura de 17,6 metros.

Il-114-300


Concepção do Il-114-300, avião com foco em rotas domésticas regionais na Rússia
(Imagem: Divulgação/UAC)
A Ilyushin também fabrica o turboélice Il-114, que tem foco na aviação regional. Sua nova variante, o Il-114-300, tem o objetivo de substituir os modelos similares importados ATR-42, ATR-72, Q400 e versões antigas dos Antonov An-24 e An-26. 

O modelo 300 ainda está em desenvolvimento, e deve entrar em operação nos próximos anos. Ele terá capacidade para levar até 68 passageiros e poderá transportar até sete toneladas. 

Tem envergadura de 30 metros, comprimento de 27,8 metros e altura de 9,3 metros. Carregado e com passageiros, sua autonomia é de 1.400 km, chegando a uma velocidade de cruzeiro de 500 km/h.

Via Alexandre Saconi (UOL)

sexta-feira, 1 de abril de 2022

As melhores piadas de 1º de abril relacionadas à aviação de 2022

A indústria da aviação não foge do dia mais bobo do ano!


O Dia da Mentira pode ser como Marmite. Muitos amam ou odeiam. O Simple Flying está reunindo as melhores pegadinhas do Dia da Mentira à medida que as encontramos, caso você goste da temporada boba, mas não tenha tempo para procurá-las.

Emirates


A Emirates está adicionando um novo nível ao seu serviço de entrega de comida favorito com seu novo serviço de entrega, Emireats (um anagrama do nome da companhia aérea). Usando o aplicativo Emireats, os usuários podem pedir uma seleção de pratos de todo o mundo. O problema é que os chefs não vão fazer isso em um restaurante local. 


Em vez disso, um membro da tripulação de cabine pegará a comida de sua nação natal, Pizza da Itália, por exemplo. Usando a rede de voos de conexão da companhia aérea, ele será 'apressado' para o consumidor, embora possa estar um pouco frio quando chegar!

LIFT lança serviços para cães


A transportadora sul-africana LIFT brincou que havia lançado voos apenas para cães para voar a partir de 10 de abril. Com um corredor coberto de grama e um hidrante em voo, até mesmo a tripulação do voo será "da variedade de quatro patas"!


Evite as filas na segurança do aeroporto


O Aeroporto de Genebra desenvolveu uma maneira revolucionária de evitar as filas neste verão. No check-in, os passageiros poderão pular em uma bandeja plástica e viajar para o voo com sua bagagem, passando pela mesma triagem de segurança que a bagagem despachada. Os passageiros são então entregues ao avião, onde podem embarcar através de uma escada. O aeroporto observa que capacetes homologados são imprescindíveis na utilização do serviço.


Um novo operador de Airbus A350?


O fotógrafo de Toulouse @Frenchpainter compartilhou uma foto de um Airbus "A350-850" sem pintura com destino à transportadora de baixo custo irlandesa Ryanair . A aeronave é retratada sem motores, talvez um extra opcional?


WestJet vai voar um Boeing 787 para o espaço


A WestJet está planejando operar voos do Boeing 787 para o espaço com sua nova subsidiária WestJet X (O X significa espaço). As passagens custarão US$ 500.000 para uma viagem só de ida, metade do preço dos concorrentes da empresa. 


A companhia aérea anunciou "Wi-Fi disponível para que você possa usar o TikTok do espaço". Você pode ler mais no site dedicado da WestJet.

Via Simple Flying

Porta-aviões americano vendido por 1 centavo está a caminho do Brasil

O porta-aviões Kitty Hawk
Chegou hoje ao porto de Montevidéu, de onde partirá rumo ao Brasil, um dos mais interessantes comboios marítimos do ano: o que está conduzindo o outrora poderoso porta-aviões americano Kitty Hawk para um estaleiro no Texas, onde ele será desmanchado e vendido como sucata.

Mas, bem mais impactante do que a transformação de um gigantesco porta-aviões em pilhas de ferro-velho é por quanto ele foi vendido para a empresa que executará o serviço: um mísero centavo de dólar — pouco mais de R$ 0,05.

Barganha do século


A transação, considerada a "barganha da década" por admiradores do famoso navio, um dos maiores porta-aviões que os Estados Unidos tiveram no passado, e por alguns políticos americanos de oposição (já que, quando foi construído, no início da década de 1960, o Kitty Hawk custou 264 milhões de dólares, ou quase R$ 13 bilhões em valores corrigidos para os dias de hoje), levantou suspeitas e gerou indignação.

Mas a empresa que comprou o navio por um valor inferior ao de uma bala, a fim de desmantelá-lo, a International Shipbreaking Limited, garante que está prestando "um serviço aos contribuintes americanos", por que eles "não precisarão pagar pelo desmanche do navio", já que ela assumirá este custo — embora omita o quanto irá lucrar vendendo o aço e o que mais puder ser reciclado do grande porta-aviões, que foi desativado em 2009, após quase meio século de serviços prestados à Marinha dos Estados Unidos.

Porta-aviões com história


Kitty Hawk
O Kitty Hawk, assim batizado em homenagem à região do estado da Carolina do Norte onde os irmãos Wilbur e Orville Wright, considerados pelos americanos como os inventores do avião, voaram pela primeira vez, em 1903, foi um dos primeiros super porta-aviões dos Estados Unidos.

Com 326 metros de comprimento e 86 de largura, e capacidade para abrigar até 100 aviões militares, quando foi lançado, em 1961, o Kitty Hawk era considerado um símbolo do poder militar do país.

Kitty Hawk
Atuou na Guerra do Vietnã e do Iraque, e em todos os grandes conflitos envolvendo os Estados Unidos, até o início dos anos 2 000, quando foi "aposentado" e ancorado em uma base americana, no estado de Washington, à espera do momento de ser desmanchado — o que ficou acertado no ano passado, através da polêmica "venda simbólica" para a empresa que irá executar o serviço.

Viagem de 30 000 quilômetros


Começaram, então, os preparativos para a gigantesca operação de remoção do porta-aviões para o estaleiro onde o desmonte será feito. Mas havia dois problemas.

O primeiro era que o navio estava na costa oeste americana e o estaleiro no litoral do Texas, no Golfo do México, no lado oposto dos Estados Unidos - era preciso navegar do Pacífico até o Atlântico para isso. 

E o segundo, que o porta-aviões era grande demais para fazer esta travessia pelo atalho do Canal do Panamá. O único jeito, então, seria descer e contornar toda a América do Sul e Central, cruzando do Pacífico para o Atlântico pelo Estreito de Magalhães, em uma longa jornada de quase 30 000 quilômetros. 

E assim está sendo feito. Com uma agravante: como motores e equipamentos já haviam sido retirados do velho porta-aviões, o Kitty Hawk ficou sem condições de navegar por meios próprios, e está sendo lentamente puxado por um comboio formado por quatro rebocadores (veja vídeo de parte desta longa travessia).


Próxima parada: Bahia


A saga da última viagem do Kitty Hawk começou dois meses e meio atrás, em 15 de janeiro passado, quando ele partiu, rebocado, de Seattle, nos Estados Unidos, e está prevista para terminar só em junho ou julho, já que o pesado navio vem sendo puxado a menos de 10 km/h no mar 

Até aqui, o comboio já fez paradas (para descanso dos tripulantes dos rebocadores, reposições de suprimentos e reparos nas embarcações) nos portos de Los Angeles, Manzanillo (México), Balboa (Panamá), Valparaíso e Punta Arenas (Chile) e, agora, Montevidéu — de onde partirá nos próximos dias, rumo à próxima escala da viagem: Salvador, na Bahia.

Não há uma data precisa para a chegada do curioso comboio à capital baiana, porque isso depende das condições do mar durante o percurso entre o Uruguai e a costa do Brasil. Mas a chegada a Salvador só deve acontecer no final do mês, já que, por segurança, o comboio avança muito lentamente.

Navio fantasma


Também por questões de segurança, o Kitty Hawk navega sem nenhum tripulante a bordo, feito um gigantesco navio fantasma, sendo apenas puxado e escorado pelos rebocadores. 

A precaução é necessária, já que um navio daquele porte desprovido de meios de propulsão se torna muito vulnerável aos humores do mar, e visa evitar tragédias, como as que já ocorreram no passado, com navios que estavam sendo rebocados com pessoas a bordo.

Sumiu quando era rebocado


Um dos casos mais famosos do gênero envolveu, inclusive, um grande navio militar brasileiro, o encouraçado São Paulo, da Marinha do Brasil, que desapareceu, no meio do Atlântico, em novembro de 1951, quando era puxado por dois rebocadores, também rumo a um desmanche, na Europa.

Encouraçado São Paulo
A bordo do navio, que também não tinha mais meios próprios de propulsão, seguiam oito tripulantes, cujos corpos jamais foram encontrados — bem como o próprio encouraçado (clique aqui para conhecer este caso, que, apesar da gritante falha de segurança, não apontou nenhum culpado).

Como o porta-aviões americano é bem mais volumoso do que o encouraçado brasileiro desaparecido no passado, os cuidados do comboio foram redobrados.

Via Jorge de Souza (Histórias do Mar/UOL) - Fotos: Wikipédia