quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Base Aérea de Manaus adota barreira fixa de retenção

Estratégia de pouso.

Equipamento tem função de parar emergencialmente aeronaves de alta performance. Barreira é composta por dois cabos e uma rede.


A Base Aérea de Manaus (Bamn) começou a operar a barreira de retenção mais moderna do Brasil. O equipamento que tem o objetivo de frear com segurança aeronaves de alta performance, como o F-5. Além da vantagem de funcionar com manutenção mais simples e custo menor, a nova barreira é fixa, usa materiais com tecnologia mais recente e é acionada por meio de programa de computador.

De acordo com o Tenente Engenheiro Daniel Buch, do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (Pama-SP), a barreira é acionada em casos de aviões que apresentem pane mecânica durante o pouso. “O equipamento possui um sistema de engajamento que contém e absorve energia e freia naturalmente a aeronave. Isso garante que não haja danos para o piloto nem para o avião”, explica.

A barreira de retenção é composta por dois cabos de alta resistência e uma rede. Caso perceba alguma anormalidade, o próprio piloto aciona um gancho de arraste, presente na aeronave, que se prenderá aos cabos. O comandante do avião também pode fazer contato com a torre de controle aéreo e dizer “barreira, barreira, barreira”. É o sinal para que os controladores acionem e levantem a rede que freará a aeronave.

O sistema foi implantado pelo Sétimo Serviço Regional de Engenharia (Sereng-7) e pelo Pama-SP para atender primordialmente o Esquadrão Pacau (1°/4° GAV), que opera a aeronave de caça F5-EM em Manaus. A instalação incluiu a construção de sistemas de fundação e de fornecimento de energia 24 horas.

Anteriormente, Manaus utilizava uma barreira móvel de retenção, que funciona com acionamento manual ou por rádio. Apesar de atender a necessidade operacional, o equipamento móvel é concebido para exercícios em bases deslocadas ou avançadas.

Fonte: Força Aérea Brasileira (Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons CC BY ND 3.0 Brasil CC BY ND 3.0 Brasil) - Foto: Divulgação/Bamn

Jihadistas derrubam dois helicópteros militares em menos de uma semana no Iraque

Ataques de extremistas do Estado Islâmico mataram os quatro pilotos a bordo.

Iraquianos observam destruição um dia depois da explosão de um carro-bomba em Bagdá 

Autoridades de Bagdá informaram nesta quarta-feira que militantes do Estado Islâmico (EI) derrubaram um helicóptero perto da cidade de Beiji, matando os dois pilotos a bordo. É o segundo helicóptero militar iraquiano abatido sobre o município por jihadistas em menos de uma semana.

Um oficial da aviação militar disse que os militantes usaram um míssil portátil para derrubar o helicóptero Bell 407 no norte de Beiji nesta quarta-feira. A cidade abriga a maior refinaria de petróleo do Iraque e está localizada a cerca de cerca de 200 quilômetros ao norte de Bagdá.

Um funcionário do Ministério da Defesa confirmou o ataque. Ambas as fontes falaram sob condição de anonimato.

Na sexta-feira passada, os extremistas derrubaram um helicóptero Mi-35 perto de Beiji, também matando o piloto e copiloto no ataque.

Fonte: O Globo - Foto: Sabah Arar/AFP

Americana que não tem os braços é primeira mulher a pilotar um avião com os pés


A americana Jessica Cox nasceu sem os braços e se tornou a primeira mulher a pilotar um avião com os pés. Por causa disso, ela entrou para o Guinness Book.

E não é só isso. Ela também luta taekwondo — conquistou sua primeira faixa preta aos 14 anos —, faz escalada, quer participar de corridas de bicicleta. Ou seja, não há limites para ela. A americana de 31 anos é formada em psicologia e sua história será contada no documentário “Rightfooted”, que estreia em 2015.

Cox nasceu sem os braços e nem mesmo os médicos sabem explicar essa situação, e ela decidiu transformar a adversidade em oportunidade.

“Podemos nos sentir completos e satisfeitos apesar dos nossos desafios”, disse ela em entrevista à “CNN”. 

O próximo desafio já está lançado: depois de começar a correr de bicicleta, ela que praticar paraquedismo. “Para isso ainda falta muito, mas eu vou conseguir”, garante Cox. 

Nas redes socias, a americana também mostra que vive com leveza. Ela mesma brinca com suas limitações. “Estava procurando como posso medir uma xícara de espinafre. A internet me respondeu que a medida equivale a duas mãos cheias. Como eu meço duas mãos?”, questionou ela em sua página do Facebook.

Fonte: Extra - Fotos: Reprodução

Fenômeno conhecido como 'lua de sangue' encanta espectadores pelo mundo

Avião comercial cruza o céu de San Diego, Califórnia (EUA), 
passando diante da lua cheia, nesta noite

Eclipse ganhou esse nome por causa do vermelho que recobre o satélite natural enquanto ele passa pela sombra da terrestre Admiradores da vida noturna em grande parte da Ásia e madrugadores das Américas foram brindados com um eclipse lunar deslumbrante nesta quarta-feira (8), embora as nuvens tornassem obscura a cena para alguns.




 Área de visibilidade do eclipse lunar de 08.10 

Os sortudos viram a lua se tornar laranja ou vermelha no que fenômeno conhecido como "lua de sangue", resultado do vermelho que recobre o satélite natural enquanto ele passa pela sombra da terrestre.

No Observatório de Sydney, Austrália, gritos de alegria irromperam quando a lua fez uma breve aparição.

"Muito espetacular", disse o astrônomo Geoff Wyatt , do Sydney Observatory. "A nuvem certamente ficou no caminho, mas vimos a lua em sua totalidade e, é claro, a adorável cor marrom-avermelhada." 

7.out.2014 - A lua cheia é revista da região da Serra da Cantareira, 
na zona norte de São Paulo, na noite desta terça-feira (7) 
Foto: André Hanni/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Na capital da Austrália, Canberra, Rachel Buckley assistiu ao evento de sua garagem.

"A lua parecia pequena, mas muito, muito clara e realmente laranja - laranja de sangue", disse ela. "Foi emocionante, incrível de se ver. Porque não é muitas vezes que você pode aprecisar essa cena." 

No Japão, o céu limpo ficou parcialmente nublado como o progresso do eclipse, mas as pessoas que se reuniram nos telhados de arranha-céus em Tóquio viram a lua se tornar marrom enferrujada quando as nuvens se dispersaram pelo céu.

Fonte: iG (Com AP)

Policiais de MT voltam à Bolívia para procurar pilotos desaparecidos

Evandro e o Rodrigo estão desaparecidos desde o dia 20 de setembro.

Polícia retornou para a Bolívia para continuar procurando pelos pilotos.

Evandro Rodrigues de Abreu e o copiloto Rodrigo Frais Agnelli
estão desaparecidos - Foto: Reprodução/TVCA

Policiais mato-grossenses voltaram para a Bolívia para tentar localizar dois pilotos que estão desaparecidos há 18 dias, supostamente sequestrados após o roubo da aeronave que eles estavam. O avião King Air, prefixo ATY, pertencia à candidata ao governo de Mato Grosso Janete Riva (PSD) e desapareceu do aeroporto municipal de Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, no dia 20 de setembro. A cidade faz fronteira com a Bolívia.

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Rio Grande do Sul investe R$ 26 milhões na aquisição de helicópteros para o SAMU


O Governo do Estado investiu R$ 26 milhões na aquisição de dois helicópteros para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As duas aeronaves da marca/modelo Augusta Westland Koala AW 118 Kx, serão utilizadas para atendimentos e resgates feitos pelo Samu, dentro do projeto Aero Médico Estadual e estarão em funcionamento no próximo verão. O recebimento técnico das aeronaves será realizado entre os dias 12 e 19 de outubro, na cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos.

O projeto Aero Médico Estadual iniciou em 2012, através de um termo de cooperação técnica entre o Samu e a Brigada Militar (BM). Atualmente, os atendimentos estão sendo realizados com aeronaves da BM (helicóptero e avião) para transportes e resgates de pacientes. Do início do projeto até o momento, o Samu Aero Médico já realizou mais de 100 missões de salvamento. 

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Força Aérea Brasileira participa de exercício no Chile

Salitre 2014 reúne mais de 800 militares de cinco países americanos para treinamento de combate aéreo.

Foto: Divulgação/FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) participa do exercício Salitre 2014, realizado em Antofagasta, cidade chilena localizada no deserto do Atacama. É a terceira vez que o Brasil participa do evento.

A atividade começou nessa segunda-feira (6) e a FAB participa com cinco aeronaves, ao lado da Argentina, Chile, Estados Unidos e Uruguai. São quatro caças F-5EM e um avião de reabastecimento em voo KC-130. O exercício reúne mais de 800 militares de cinco países.

Estão presentes ainda aeronaves F-5 e F-16 do Chile, A-37 Dragonfly do Uruguai, A-4 Fighting Hawk da Argentina e F-16 dos Estados Unidos. Caças F-16 da Força Aérea do Chile atuam como força inimiga simulada a partir da cidade de Iquique, no norte do país.

De acordo com o chefe da delegação brasileira, Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão, os caças F-5 vão desempenhar missões de defesa aérea, com foco no combate com mísseis de longo alcance, chamado BVR (Beyond Visual Range). Participam aviadores do 1° Grupo de Aviação de Caça e do 1°/1° Grupo de Transporte. A delegação é composta por 73 militares.





As edições anteriores foram realizadas em 2004 e 2009. Por outro lado, o Chile já participou de seis edições do exercício brasileiro Cruzex. "O grande ganho de exercícios como esse é a possibilidade da troca de conhecimentos entre as forças aéreas participantes", finaliza o Brigadeiro Jordão.


Data histórica


O Primeiro Grupo de Aviação de Caça, que participa a partir dessa segunda-feira (06/10) do exercício Salitre 2014, coincidentemente tem a data 6 de outubro como um marco histórico. Há exatos 70 anos, em 6 de outubro de 1944, a unidade desembarcou na Itália para combater na Segunda Guerra Mundial.

Fonte: Força Aérea Brasileira (Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons CC BY ND 3.0 Brasil CC BY ND 3.0 Brasil)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Avião da Segunda Guerra Mundial é recuperado do fundo do mar Báltico


Um avião da Segunda Guerra Mundial é apresentado à imprensa em Gdansk, na Polônia. O avião foi recuperado do fundo do mar Báltico quase 70 anos depois que ele caiu perto de Gdynia, norte do país. O avião será enviado para o Museu da Aviação em Cracóvia, onde será conservado.

 

 
 
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Fontes: UOL / demotix.com - Fotos: Rafal Malko (Reuters) / demotix.com

Queda de helicóptero em montanha ao norte de Queensland, na Austrália


Nesta terça-feira (7), o helicóptero Bell 206B3, prefixo VH-CLR, registrado para Great Barrier Reef Helicopter Tours, com dois tripulantes, estava conduzindo quatro passageiros em voo charter quando colidiu contra o Monte Cook, a 9km a dudoeste do Aeroporto Cooktown, em Queensland, na Austrália.


O helicóptero rolou para o lado e há duas pessoas com ferimentos graves e as outras duas com ferimentos leves. 

Relatos não confirmados sugerem que a aeronave pode ter sofrido a ação dos ventos que acabaram ocasionando o acidente. 

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos:Reprodução

Avião experimental cai em baía na Flórida


 

Durante uma passagem baixa, a aeronave experimental Progressive Aerodyne Searey, prefixo N345BT, acabou impactado contra as águas da Baia de Hillsborough, perto do Aeroporto Peter O. Cavaleiro, em Tampa, na Florida,  nesta segunda-feira (6).

O avião anfíbio sofreu danos substanciais e os dois ocupantes a bordo sofreram apenas ferimentos leves.

Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos: myfoxtampabay.com

Pequeno avião faz pouso forçado no Canadá



Após perda de potência no motor, pequena aeronave faz pousou forçado em terreno a nordeste de do Aeroporto Internacional de Ottawa, em Ontário, no Canadá. 

O acidente ocorreu nesta segunda-feira (6) com aeronave Burkhart Grob G-115C, prefixo C-GBCG, registrada para Ottawa Aviation Services Inc

Os dois ocupantes a bordo não ficaram feridos.


Fontes: Site Desastres Aéreos / ASN - Fotos: ottawacitizen.com

Sputnik entrava em órbita há 57 anos – relembre a missão

Satélite soviético lançado em 1957 foi o primeiro da humanidade a chegar ao espaço e marcou o início da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.

O Sputnik chegou a uma altura de 940 km e 'sobreviveu' por 92 dias - Foto: Reprodução

Há exatos 57 anos, em 4 de outubro de 1957, uma pequena esfera de alumínio entrou para a história como o primeiro objeto humano a deixar a Terra. Desenvolvido pelos soviéticos, o satélite artificial Sputnik 1 tinha apenas 58 centímetros de diâmetro e pesava meros 83 quilos. Apesar das dimensões modestas, o impacto que causou no cenário geopolítico internacional foi enorme – com a Guerra Fria já bem delineada, o sucesso da missão provocou uma verdadeira crise de confiança no potencial tecnológico dos Estados Unidos.

Como resposta, logo em janeiro do ano seguinte, o então presidente Dwight Eisenhower conseguiu colocar em órbita o primeiro satélite americano, o Explorer-I. Outra consequência direta do lançamento bem-sucedido do Sputnik foi a criação da NASA, a agência espacial americana, em julho de 1958, dando início a uma intensa corrida espacial entre as duas superpotências que se estenderia pelas próximas décadas.

Foguete R-7 decola do Cosmódromo de Baikonur - Foto: Reprodução

As quatro antenas de rádio do satélite emitiam sinais constantes a cada 0,3 segundos, que podiam ser captados por equipamentos em qualquer lugar da Terra por três semanas, até as baterias falharem. Os pesquisadores soviéticos puderam estudar a propagação de ondas de rádio na atmosfera, bem como checar princípios de pressurização. Por meio de telescópios, observadores puderam ver o foguete e, com maior dificuldade, a própria esfera. O termo “sputnik” em russo originalmente significava “companheiro viajante”, mas acabou se tornando sinônimo de satélite.

Confira o 'beep' emitido pelo Sputnik:



Depois de decolar no foguete R-7 do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, o objeto chegou até a ionosfera, a uma altura de cerca de 940 quilômetros, onde completava uma órbita em volta da Terra a cada 96 minutos. Ao todo foram cerca de 1400 voltas ao redor do planeta durante os 92 dias em que se manteve no espaço – em 4 de janeiro de 1958 o Sputnik foi quase totalmente destruído pela atmosfera terrestre.

Única parte que sobrou do Sputnik, em exposição no 
Smithsonian National Air and Space Museum - Foto: Wikimedia Commons

Réplica do Smithsonian National Air and Space Museum - Foto: NASA

Engenheiro soviético fazendo ajustes no Sputnik - Foto: Reprodução

O Sputnik aberto - Foto: Wikimedia Commons

Confira um vídeo do lançamento:



Fonte: André Jorge de Oliveira (revistagalileu.globo.com)

7 coisas que podemos aprender com quem sobreviveu a uma explosão atômica

Os filmes não são fontes precisas do que acontece após uma grande detonação. Sendo assim, a questão “como é realmente sobreviver a uma explosão atômica?” continua.

Shigeko Sasamori, moradora de Hiroshima, no Japão, cidade bombardeada pelos EUA na Segunda Guerra Mundial, tinha 13 anos quando sobreviveu a primeira arma nuclear lançada no mundo.

Com base no que ela conta, confira 7 coisas que podemos aprender com quem sobreviveu a uma explosão atômica: 

7. Não há aviso nenhum antes de uma bomba



Se você espera ser um sobrevivente também, caso alguma nova bomba seja lançada no mundo e você esteja no caminho dela, saiba que a ideia de ver milhares e milhares de aviões no céu, nuvens de cinzas, barulhos estrondosos etc, é errônea – você não vai ter nenhum tipo de aviso antes do mundo inteiro a sua volta explodir.

Claro que Shigeko e seus vizinhos haviam sido avisados várias vezes de que um bombardeamento poderia acontecer a qualquer momento. Mas quando apenas três aviões se aproximaram para lançar a grande bomba, isso não se pareceu com outros ataques de bombas incendiarias americanos, em que vários aviões lançavam pequenas explosões.

“O dia estava muito quente e o céu azul, lindo. Nenhuma nuvem. Vi um avião prata com uma longa cauda branca. Eu disse aos meus colegas de classe, ‘Olha lá!’. Eu era uma menina de 13 anos de idade, eu nunca tinha visto uma bomba antes. Olhei para cima e apontei, e antes que minha mão fosse para baixo, vi uma coisa branca cair do avião”, conta Shigeko.

Em seguida, ela descreveu algo como um “vento forte”, mas acrescentou que a palavra “vento” não descreve adequadamente a enorme força da explosão atômica.

Detonações nucleares acontecem rápido, e se você estiver realmente perto de uma, vai ser morto muito antes de ter a chance de ver aquela nuvem de cogumelo icônica. O sangue do cérebro da maioria das pessoas que morreram na explosão tinha evaporado antes que elas pudessem perceber que tinha havido uma explosão.

6. As vítimas não tinham ideia do que tinha acontecido



Hoje, caso você sofra um enorme ataque, a primeira coisa que vai pensar é: bomba atômica! No entanto, no primeiro ataque atômico do mundo, ninguém sabia do que se tratava.

Shigeko estava apontando para a bomba quando a primeira explosão atômica aconteceu. Por isso, sua mão ainda é mais queimada hoje.

“Eu podia ver as pessoas se movendo lentamente. A maioria estava sangrando, roupas rasgadas e penduradas. Algumas estavam quase nuas. Estavam vermelhas, doloridas e muito assustadas. Então veio à minha mente: ‘Oh, uma bomba explodiu perto da gente’. Isso é o que eu pensava”, diz Shigeko.

Claro que Shigeko não estava pensando em uma bomba da magnitude que hoje sabemos que a Enola Gay era, mas sim apenas de um dos muitos ataques incendiários que os EUA lançaram contra o Japão na época.

Antes de Hiroshima ser “presenteada” com tamanho impacto, qualquer pessoa fora da Casa Branca e de Los Alamos não imaginava que havia tal coisa no mundo como uma bomba nuclear funcional. Ter uma pousada em cima de sua cidade é uma bela maneira de descobrir, não?

5. Algo tão trivial quanto roupa extra pode significar a diferença entre vida e morte



Em 5 de agosto de 1945, na noite antes da explosão, Shigeko acordou com sirenes de ataque aéreo. Ela colocou suas melhores roupas para ir para o abrigo, assim, teria suas coisas mais bonitas com ela se sua casa fosse incendiada.

“Muitas vezes os aviões vinham, mas não tinha nenhum bombardeio. Então, é claro, como eu tinha 13 anos, eu voltei a dormir e acordei com minhas roupas boas”, conta.

Como adolescentes são adolescentes, Shigeko, ao invés de trocar sua roupa da noite anterior, optou por simplesmente enfiar mais um par de calças por cima de suas outras calças no dia seguinte.

“Essa é a razão pela qual eu sobrevivi. Não queimei meu corpo todo. Quando minha mãe me trouxe para casa, a área da calça estava intacta. Mas o topo do meu corpo estava queimado”, afirma.

A parte superior do tronco do Shigeko sofreu terrivelmente, enquanto sua roupa extra na parte debaixo foi arrancada. Mas o seu segundo par de calças se manteve inteiro e protegeu sua pele. Ninguém quer ter 50% do corpo coberto de queimaduras de radiação, mas já é bem melhor do que 100%. 

4. Muitos perigos esperam as vítimas sobreviventes, como afogamento



Se você não morrer da explosão, ainda pode morrer por inúmeros motivos logo em seguida, até os mais improváveis, como afogamento.

Shigeko, como a maioria das crianças japonesas, tinha sido treinada para seguir o adulto mais próximo na sequência de um ataque. Ela estava muito ferida e, provavelmente, ainda em choque para fazer qualquer coisa, de forma que apenas seguiu vítimas que estavam seguindo outras vítimas, formando uma massa vermelha de pessoas queimadas cambaleando meio cegas.

“Eu não podia me mover rapidamente, ninguém podia. E eu sou menor do que um adulto, então não podia ver direito meus arredores. Eu apenas segui as pessoas até a beira de um rio. O dia começou a clarear e eu podia ver a luz do sol e muitas e muitas pessoas no chão, escorregando para o rio. Eu não podia entrar, porque muitas pessoas já estavam na água. Algumas mortas, outras vivas, eu não sabia dizer”, explica a sobrevivente.

As pessoas não pensam direito quando seu corpo está coberto de queimaduras de radiação. Muitas tendem apenas a seguir a pessoa na frente delas e, para milhares de sobreviventes, isso significou ir diretamente para dentro de um rio. Pessoas recém-bombardeadas não têm um alto desempenho atlético, e foi assim que muitas das vítimas da primeira explosão atômica acabaram se afogando.

3. Tudo fica escuro e o clima é péssimo


Imediatamente após a explosão, tudo é confusão. No rescaldo da bomba, qualquer dia ensolarado é transformado em um dia cinzento pior do que uma manhã típica em Londres.

“Eu me sentei e estava tudo escuro como breu. Eu não podia ver nada, nem ouvir nada. Não podia sentir nada. Então, as névoas pesadas começam a clarear. Mas ainda estava escuro, cinza”, afirma Shigeko. 

Isso é um efeito colateral nuclear chamado “chuva negra”, no qual a força da explosão cria uma curta tempestade radioativa 30 a 40 minutos mais tarde. O súbito afluxo de calor faz com que a chuva se misture com todo o material irradiado que acabou de ser lançado no ar e desça para a Terra na forma de água preta e pegajosa. Ou seja: veneno caindo do céu.

2. Uma explosão atômica congela tudo ao seu redor



Uma explosão nuclear não só aniquila toda a vida em torno dela rapidamente, como congela os mortos no seu lugar. O pai de Shigeko era pescador, e procurou abrigo em um freezer quando viu os aviões que simbolizavam um ataque americano.

Como os prédios estavam desabando, o pescador se escondeu dentro da enorme caixa térmica e, por incrível que pareça, não se machucou muito.

“Quando ele saiu do freezer, viu três ou quatro homens sentados na mesma posição que estavam antes, a pele descascando deles, seus corpos inteiros cor de rosa. Quando a pele humana sai, o sangue jorra e parece rosa, não vermelho”, conta Shigeko

1. O caos que segue uma explosão torna qualquer cuidado médico praticamente impossível



90% dos profissionais médicos de Hiroshima foram mortos ou gravemente feridos no instante em que bomba explodiu no centro da cidade. Shigeko passou cinco dias em um auditório sem água, comida ou tratamento para suas muitas queimaduras. Ela sobreviveu graças a um sistema imunológico forte e pura sorte.

Depois de cinco dias de sofrimento, Shigeko foi finalmente resgatada por seus pais, que ouviram falar que ela poderia estar viva e ferida. Ela não chegou a ir a um hospital, porque hospitais eram nada mais do que uma bela lembrança na cidade. Felizmente, sua casa foi uma das poucas que não foram destruídas na explosão.

Seus pais tomaram conta dela, limparam suas feridas, tentaram cuidar de seu pus e suas infecções. Muitas pessoas morreram dessa forma depois da bomba atômica, uma vez que ficaram sem cuidado medico, água e alimentos por muito tempo.

Felizmente, apesar de tantas mortes, Shigeko foi uma das pessoas que teve um final feliz e conseguiu sobreviver. Norman Cousins, editor do New York Evening Post, se deu conta de que as crianças de Hiroshima não tinham nada a ver com a briga entre os EUA e o Japão imperial, e levantou dinheiro para trazer Shigeko e várias outras vítimas para fazerem cirurgia plástica nos EUA. Ele também legalmente adotou Shigeko, tornando-a uma cidadã americana.

Fonte: Cracked via hypeciense.com - Imagens: Reprodução

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Avião da FAB tem pane no sistema de freios durante procedimento no DF

Incidente ocorreu durante a tarde no Aeroporto Internacional JK.

Ninguém se feriu; aeronave vai ser enviada para a Base Aérea.

 Avião similar ao que sofreu pane em Brasília

O serviço de combate a incêndio do Aeroporto Internacional de Brasília foi acionado na tarde desta segunda-feira (6) depois que uma aeronave da Força Aérea Brasileira teve superaquecimento no sistema de freios. O incidente ocorreu às 16h, durante o procedimento no solo e gerou fumaça.

De acordo com a FAB, o piloto estava sozinho no veículo e não ficou ferido. O avião é do modelo C-130 Hércules. Ele vai ser enviado para a base aérea para manutenção.


Fonte: G1 DF - Foto via aviacaoemfloripa.blogspot.com.br

Aviões da Ryanair colidem em pleno aeroporto de Dublin






Um avião da Ryanair ficou sem uma das asas depois de colidir contra outro avião da mesma companhia, quando os dois se encaminhavam para a pista, no aeroporto de Dublin, capital da República da Irlanda. Um dos aviões seguia para Edimburgo, capital da Escócia, enquanto o outro tinha como destino Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (7).

As aeronaves envolvidas foram o Boeing 737-8AS (WL), prefixo EI-EKK e o Boeing 737-8AS (WL), prefixo EI-EMH.

Os passageiros dos dois Boeing 737 sofreram um grande susto, não havendo no entanto registro de feridos. As autoridades irlandesas estão investigando o que teria levado a este erro, que permitiu que dois aviões se cruzassem em plena pista, provocando o acidente.

“Pensei que o avião estava indo um pouco depressa demais”, contou Andrea Cunningham, passageira de um dos aviões, ao Morning Ireland.

Entretanto, os responsáveis do aeroporto irlandês adiantam que o aeroporto já está “totalmente operacional” mas admitem que os voos previstos naquele aeroporto sofreram atrasos devido ao sucedido.

Fontes: Notícias ao Minuto (Portugal) / Daily Mail - Fotos: Reprodução