quinta-feira, 26 de março de 2009

Qantas demite 90 executivos e congela salários

A Qantas, maior companhia aérea da Austrália, anunciou ontem um corte de 90 postos de executivos sêniores na tentativa de reduzir custos para enfrentar os efeitos da crise econômica internacional.

A expectativa de novas demissões foi adiantada pelo InvestNews na última segunda-feira. Na ocasião, no entanto, a aérea se negou a comentar o assunto.

A atual redução no quadro de trabalhadores soma-se a demissão de 1,5 mil funcionários anunciada em julho passado. Em comunicado, Alan Joyce, chefe-executivo da Qantas, afirmou hoje que a companhia aérea também irá congelar salários por conta da forte queda nos lucros da empresa e menor demanda de passageiros.

"Nossa resposta deve começar com aqueles que estão no comando da companhia", disse o executivo. "Infelizmente, tivemos que tomar esta decisão", acrescentou Joyce.

Esta é a primeira vez que a Qantas demite executivos desde o início da crise em 2007. No mês passado, a companhia aérea anunciou um prejuízo líquido de 210 milhões de dólares australianos (US$ 145 milhões) na primeira metade do seu ano fiscal.

"É notável que o setor de aviação está considerando mudanças radicais para se ajustar a realidade do mercado e se preparar para o futuro", disse Joyce, que se tornou CEO da Qantas em novembro passado após cinco anos no comando da aérea Jetstar.

Fonte: InvestNews

Brasil empresta US$ 700 milhões para Aerolíneas comprar jatos da Embraer

O governo brasileiro emprestará 700 milhões de dólares para a empresa de aviação estatal Aerolíneas Argentinas comprar 20 aviões da Embraer, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta terça-feira.

Os jatos da Embraer modelo 190, que comportam 114 pessoas, serão entregues em até cinco anos, disse Ivan Ramalho, secretário-executivo do ministério.

- É uma contribuição muito importante para a manutenção dos empregos, não só na Embraer como também nas empresas que fornecem peças e insumos - afirmou Ramalho.

A Embraer anunciou em fevereiro a demissão de 20% da força de trabalho, uma decisão que o sindicato contestou na Justiça, que acabou mantendo as demissões anunciadas pela companhia.

O governo da Argentina recentemente expropriou a Aerolíneas, a maior companhia aérea do país, e a transportadora Austral da grupo de turismo espanhol Marsans, argumentando que a proprietária havia feito má administração das empresas e que as havia posto em dívidas

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo na semana passada, para discutir medidas protecionistas do lado argentino em meio à crise financeira global.

Fonte: Reuters/Brasil Online via O Globo

terça-feira, 24 de março de 2009

Monomotor caído nos EUA não tinha caixa-preta

O avião monomotor que caiu no último domingo em Montana, no norte dos Estados Unidos, acidente no qual 14 pessoas morreram, não tinha caixas-pretas. De acordo com especialistas em segurança aérea, descobrir o que causou a queda será mais difícil do que o normal por causa disso, além da ausência de informações importantes de radar e de algum pedido de socorro por parte do piloto da aeronave.

Sem a ajuda dos gravadores de áudio e dados da cabine, conhecidos popularmente como caixas-pretas, estabelecer uma causa para a tragédia poderá demorar meses, disseram os investigadores. Eles estão avaliando a possibilidade de excesso de carga ou congelamento do motor terem influenciado no acidente.

Quatorze pessoas, sendo sete adultos e sete crianças, morreram na queda do avião em um cemitério a 150 metros da cabeceira da pista do aeroporto de Butte, disseram autoridades locais. O comando da aeronave estava a cargo de um piloto experiente. Familiares disseram que as vítimas dirigiam-se da Califórnia a uma estação de esqui em Montana. As crianças mortas tinham de um a nove anos de idade.

Fonte: Agência Estado

Base das Lajes pode ter campo de treino para F-22 dos EUA

O Comandante do Comando Aéreo dos Açores, Major-general Mora de Oliveira, confirmou hoje que «é exequível a criação de um campo de treinos para aviões F-22 norte-americanos nas Lajes».

Numa entrevista à Agência Lusa, Mora de Oliveira revela que «está a ser elaborado o conceito de operações que avalia o impacto que a activação destas áreas terá na aviação comercial e em terra junto das populações com o aumento de tráfego de aviões militares».

O processo desenrolou-se após reuniões em Setembro [de 2008 entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o United State Air Force Europe (USAFE) onde «os americanos explicaram os requisitos necessários».

Foram também necessários encontros de trabalho entre a NAV-EPE portuguesa e a USAFE tendo um relatório sido entregue ao adido militar e aeronáutico da embaixada norte-americana em Lisboa.

No documento foram explicados os constrangimentos pelo facto de «esta zona ser altamente povoada pela aviação comercial e qual o impacto que teria o campo de treinos» tendo a 18 de Fevereiro «a USAFE aceite as condições».

Este é mais um facto que leva o Major-general a acreditar que, na sua opinião, «a Base das Lajes é importante estrategicamente no contexto do Atlântico Norte» recusando-se a fazer «juízos de valor» [comparativos] quanto a outros locais localizados no Oceano Atlântico.

«A importância das Lajes para os americanos e aliados também se pode traduzir nos melhoramentos que são feitos permanentemente pelos inquilinos», acrescentou.

Segundo Mora de Oliveira «estão em constante modernização física e tecnológica».

Salienta que «este é o primeiro ponto de apoio que os aliados possuem no meio do atlântico entre a América e a Europa e tem condições para receber o Space Shuttle e qualquer outra aeronave».

A sua importância, acrescenta, «tem picos como foi o caso do Kosovo em 1999 ou do Iraque em 2003», mas garante que «está cá sempre».

Acentua que «a projecção das forças norte-americanas necessita das Lajes não só para aterrar para descanso das tripulações como para manter reabastecedores que fazem o reabastecimento das aeronaves no ar».

Mora de Oliveira afiança que «ainda está longe o tempo dos supersónicos que vão atravessar o atlântico sem necessidade de reabastecer nem sofrer penalizações quanto ao material que cada um transporta».

Admite no entanto que quando «surgem as alturas das negociações» exista sempre uma tendência para a desvalorizar no sentido de quem tem de dar contrapartidas «quer dar o menos possível».

O Comandante do Comando Aéreo dos Açores diz «ter expectativas» quanto «à valorização ou não da base e à sua visibilidade com o campo de treinos para os F-22 e até com a anunciada modernização das forças militares russas e o seu rearmamento».

A Base das Lajes, instalada numa área com cerca de 500 hectares de terrenos, conta com uma pista principal com cerca de 4 quilómetros.

A pista, a única em funcionamento durante 24 horas no arquipélago, vai ser sujeita a obras de manutenção profunda, o que não sucede desde 1987.

Os custos serão percentualmente repartidos, diz Mora de Oliveira, entre Portugal e os EUA, como consta do acordo técnico entre os dois países.

Na Base das Lajes trabalham 333 militares e 118 civis portugueses, enquanto os americanos mantêm em serviço 689 militares, 77 civis e 997 familiares do pessoal norte-americano.

O destacamento norte-americano emprega 777 portugueses nas mais variadas funções e serviços.

Fontes: Diário Digital / Agência Lusa(Portugal)

Aéreas podem ter prejuízo de quase US$ 5 bi em 2009

As companhias aéreas registrarão prejuízos de US$ 4,7 bilhões em 2009, segundo uma estimativa divulgada nesta terça-feira pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), ainda mais grave que a previsão anterior.

A Iata, que representa 230 companhias - 93% do tráfego aéreo mundial, com exceção das empresas de baixo custo - previa em sua estimativa anterior um prejuízo para o setor de US$ 2,5 bilhões.

Em 2008, as perdas chegaram US$ 8,5 bilhões, com metade do prejuízo registrado no último trimestre, com a aceleração da crise econômica mundial, segundo os números da Iata.

Fonte: InvestNews (agências internacionais)

A TAM ficou sozinha

Passou despercebido, mas na semana passada em São Paulo, num evento do setor de aviação em que estavam presentes todos os presidentes de companhias aéreas e a presidente da Anac, Solange Vieira, o presidente da Gol, Constantino Junior, fez uma declaração surpreendente: afirmou que é a favor da liberação das tarifas internacionais. Uma medida que a Anac quer tomar, mas que o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas tem criticado intensamente.

Bem, se Constantino pulou fora desse barco, só restou a TAM para empunhar a bandeira de oposição à portaria.

A legislação atual estipula um piso para o preço das passagens. A Anac quer acabar com isso. Diz que assim estimulará a competitividade e os preços cairão. A TAM acha que as empresas nacionais não aguentarão a competição com as estrangeiras.

Por Lauro Jardim

Fonte: RADAR ON-LINE (Veja)

Aeroportos portugueses caem 9,8% em fevereiro

Queda em Faro atinge 20%

O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses baixou 9,8% no mês de Fevereiro, com quedas de 9,6% nos aeroportos do Continente e dos Açores geridos pela ANA (e não 6,5% com diz um press release da empresa) e de 11,2% nos aeroportos do Funchal e do Porto santo, geridos pela ANAM — mostram os dados de tráfego a que o PressTUR teve acesso.

A queda de 6,5% nos aeroportos do Continente e dos Açores a que se refere o press release da ANA é descida a média nos dois primeiros meses de 2009, que é mais atenuada porque em Janeiro a queda tinha sido menor (-3,5%).

Fontes da aviação contactadas pelo PressTUR comentaram que o agravamento da queda em Fevereiro reflecte o acentuar do impacto da recessão económica no sector das viagens, bem como o facto de este ano ter tido menos um dia que em 2008 (que foi ano bissexto) e ainda o reflexo de uma Páscoa tardia.

Os dados a que o PressTUR teve acesso mostram que nos aeroportos do Continente a queda mais acentuada no mês de Fevereiro ocorreu em Faro, onde o movimento baixou 20%, seguindo-se Lisboa, com uma queda de 8,3%, e depois o Porto, com –5,4%.

Para os aeroportos dos Açores (em relação aos quais o PressTUR não dispõe de dados), a informação da ANA (comparando os valores que publicou) indica uma queda em 11,4%.
Em relação aos aeroportos da Região Autónoma da Madeira, os dados de tráfego mostram que no Funchal ocorreu uma queda de 10,5% e no Porto Santo atingiu 29,2%.

Em valor absoluto, a maior queda ocorreu em Lisboa, que teve menos cerca de 72 mil passageiros embarcados e desembarcados em Fevereiro que no mês homólogo de 2008, seguindo-se Faro, com menos cerca de 42 mil, Funchal, com menos cerca de 18 mil, Porto, com menos cerca de 15 mil, e depois Porto Santo, com menos cerca de dois mil.
A queda nos Aeroportos dos Açores equivale a uma redução de quase oito mil passageiros.

Lisboa, maior aeroporto do País, teve 800.102 passageiros embarcados e desembarcados de voos comerciais no mês de Fevereiro, o Porto teve 267.473 e Faro teve 170.429.

O movimento no aeroporto do Funchal foi de 151.993 passageiros e no aeroporto do Porto Santo foi de 4.739 passageiros.

Para os aeroportos dos Açores, a informação da ANA indica um total de 61.680 passageiros em Fevereiro.

Nos dois primeiros meses deste ano, o aeroporto de Lisboa está com 1.674.441 passageiros de voos comerciais, no Porto o movimento totaliza 569.726 passageiros e em Faro está em 328.128.

Lisboa tem uma queda em 6% ou menos cerca de 108 mil passageiros que no período homólogo de 2008, no Porto a queda é de 2,9% ou em cerca de 17 mil, e em Faro a queda atinge 13,3% ou cerca de 50 mil.

Lisboa teve em média nos primeiros dois meses deste ano (59 dias) 28.380 passageiros, menos 4,5% que há um ano (60 dias), o Porto teve 9.656, menos 1,3%, e Faro teve 5.561, menos 11,8%.

O movimento nos dois aeroportos da ANAM soma nos dois primeiros meses deste ano 326.273 passageiros, menos 9,5% ou menos cerca de 34 mil que no período homólogo de 2008, por quedas em 9,1% ou cerca de 31,5 mil no Funchal, para 313.144, e em 17,3% ou cerca de 2,8 mil no Porto Santo, para 15.878.

O tráfego médio por dia nos primeiros dois meses deste ano (59 dias) foi no Funchal de 5.308 passageiros, menos 7,6% que no período homólogo de 2008 (60 dias), e no Porto Santo foi de 223, menos 15,9% que há um ano.

Os quatro aeroportos dos Açores somam 131.618 passageiros de voos comerciais nos primeiros dois meses deste ano, menos 8,8% ou menos cerca de 12,7 mil que no período homólogo de 2008.

A média diária nos aeroportos dos Açores foi de 2.231 passageiros nos primeiros dois meses deste ano (59 dias), menos 7,3% que há um ano (60 dias).

Fonte: PressTur (Portugal)

Força Aérea do Equador receberá Supertucanos da Embraer

Negócio, avaliado em US$ 261 milhões, estava embargado desde novembro; 24 unidades serão entregues

Supertucano, avião de combate nacional

A aviação de combate do Equador vai receber os aviões que queria - 24 aviões Super Tucano, turboélices fabricados pela Embraer - e que o governo do Brasil havia decidido não financiar. Segundo o ministério da Defesa, o primeiro lote, as quatro unidades de um esquadrão, será entregue no fim do ano. O negócio, avaliado em cerca de US$ 261 milhões, estava embargado desde novembro. Todos os custeios correrão por conta do governo equatoriano com dinheiro próprio.

O primeiro modelo da operação previa que os recursos sairiam do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em novembro a administração do presidente Luis Inácio Lula da Silva embargou o processo de concessão de crédito. Foi uma retaliação pelo calote anunciado na ocasião pelo presidente Rafael Correa, que decidiu recorrer à Corte Internacional de Arbitragem para não pagar uma outra dívida de US$ 243 milhões ao BNDES.

Nesta segunda-feira, em Brasília, funcionários do Palácio do Planalto destacavam que o veto não foi, em nenhum momento, a opção preferida na administração Lula, mas uma consequência da pendência financeira referente a um obra do grupo Odebrecht. A venda dos aviões não foi suspensa, destacaram as mesmas fontes. Mas dependia da obtenção de outra linha de crédito.

Fonte: estadao.com.br - Foto: Divulgação

EUA investigarão possível sobrecarga de avião que caiu em Montana

As autoridades de transporte dos Estados Unidos afirmaram hoje que investigarão a possível sobrecarga do avião que caiu em Montana, matando 14 pessoas neste domingo, mas destacaram que os resultados podem levar meses para serem revelados.

A Junta Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que divulgou diversos relatórios ao longo do dia sobre o acidente, disse que o monomotor transportava ontem 14 pessoas, mas provavelmente tinha capacidade para 11, incluindo os dois pilotos.

As vítimas, que partiram de Oroville, Califórnia, se dirigiam a Bozeman, Montana, onde fariam uma excursão de esqui.

Do total de mortos, sete eram adultos e sete crianças, informaram hoje a NTSB e a Administração Federal de Aviação (FAA).

A investigação do acidente, que ocorreu quando o avião se aproximava do aeroporto de Butte, em Montana, "levará algum tempo", afirmou durante Mark Rosenker, presidente interino da NTSB.

Ele explicou que a demora nas investigações se deve ao fato de o avião não ter uma caixa-preta - por não ser um voo comercial - e de "não haver sobreviventes para fornecer alguma informação adicional".

"Continuamos a investigação do acidente, documentando os restos do aparelho e provavelmente os transferiremos a um hangar. Tudo está sobre a mesa", disse hoje à Agência Efe Keith Holloway, um porta-voz do NTSB em Butte.

Ele ressaltou que sete investigadores da agência analisam "todas as possíveis causas do acidente".

O avião, um Pilatus PC-12 fabricado em 2001, caiu em um cemitério a apenas 152 metros da pista de aterrissagem do aeroporto Bert Mooney, informou no domingo um porta-voz da FAA, Mike Fergus.

Fonte: EFE via G1

Cabral volta atrás na briga com Anac e acata conselho de secretário

Fichtner disse ao governador que não havia base legal.

Preocupação é com perda de escala das rotas internacionais.


O embate do governo do estado do Rio de Janeiro com a Infraero, exigindo um novo licenciamento ambiental para que novas aeronaves de grande porte operem no Santos Dumont, parece que está chegando perto de um entendimento.

O governador Sérgio Cabral preferiu ouvir o conselho de seu secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, de que não havia base legal para impedir que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) agisse e que isso poderia provocar um grande desgaste político, conforme publicado nesta segunda-feira (23) na coluna de Ancelmo Gois .

Na tarde desta segunda-feira, a assessoria do governador Sérgio Cabral, que está nos Estados Unidos defendendo a campanha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, divulgou nota informando que vários secretários se reuniram com o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, para uma avaliação das consequências dos novos voos no Aeroporto Santos Dumont.

“Cabral acatou as ponderações do secretário Regis Fichtner de que há de se respeitar as funções da Anac. O governo do Estado do Rio de Janeiro reitera o temor de que a cada novo voo via Santos Dumont para capitais brasileiras, menos voos partirão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, tendo como nefasta consequência a perda de voos internacionais diretos, conquistados com muito trabalho nos dois últimos anos”, diz a nota.

Embate começou no início do mês

A confusão entre o governo do Rio de Janeiro e a Infraero começou no início do mês de março com a autorização para voos de aeronaves de grande porte no Santos Dumont, concedida pela Anac e por uma liminar da Justiça favorecendo a companhia aérea Azul.

A polêmica esquentou na sexta-feira (20), com o pouso do primeiro voo Campinas-Rio da Azul no aeroporto Santos Dumont. A Secretaria estadual do Ambiente notificou a estatal, ameaçando com multa de até R$ 1 milhão e até a interdição do aeroporto caso haja descumprimento da medida.

Infraero apresenta resultados

A preocupação de Cabral é que a participação do Rio de Janeiro como escala de rotas internacionais sofra uma grande queda.

A Infraero, por sua vez, apresenta o resultado dos últimos dois meses com aumento no número de passageiros.

De acordo com a avaliação da estatal, o Galeão apresentou, em janeiro de 2009, um “crescimento e conseguiu superar o seu próprio recorde de embarques e desembarques realizados”.

Eles informam ainda que um total de 1.158.482 passageiros utilizou o aeroporto no primeiro mês do ano. De acordo com a Infraero, em comparação com o mesmo período de 2008, o aeroporto obteve um crescimento de 9% em sua movimentação total, com destaque para o número de passageiros internacionais, que atingiu um pico de 259.261 - 17% a mais do que o movimento obtido em janeiro do ano passado.

Segundo o levantamento, o número de embarques e desembarques de passageiros domésticos também apresentou aumento, chegando a 7%.

No mês de fevereiro, de acordo com os dados, o Galeão também registrou um aumento no número de passageiros embarcados e desembarcados.

O destaque seria o movimento de passageiros internacionais, que somaram 221.080 embarques e desembarques, contra 187.311 realizados em fevereiro de 2008, registrando um aumento de 18%.

Fonte: Aluizio Freire (G1)

Fortes ventos podem ter causado acidente aéreo no Japão

Aeronave carregava líquido inflamável e se tornou bola de fogo.

Piloto e copiloto, únicos a bordo, morreram.



Autoridades japonesas suspeitam que a queda de um avião de carga, no domingo (22), durante a aterrissagem no aeroporto de Narita, tenha sido provocada pelo vento forte.

A TV japonesa fazia imagens da pista para a previsão do tempo, quando o MD-11 tentou aterrissar. Ele bateu duas vezes no solo, virou para a esquerda e se transformou numa bola de fogo. Os bombeiros levaram duas horas para apagar as chamas.

Segundo autoridades japonesas, o avião de uma companhia de carga americana transportava um líquido inflamável. O piloto e o copiloto, os dois americanos, eram os únicos a bordo. Ainda foram levados para o hospital, mas não resistiram.

O avião saiu de Guangzhou no sul da China. Durante o voo, a torre de controle em Tóquio teria transmitido um alerta do serviço de meteorologia do Japão sobre rajadas de vento na hora do pouso.

Uma outra imagem foi feita pela câmera de segurança do aeroporto. Na hora, as rajadas chegavam a 72 km/h. Os peritos ainda vão investigar se a causa foi mesmo o vento.

Um caso semelhante envolvendo um MD-11 aconteceu durante uma tempestade em 1999 em Hong Kong. Na época, a China Airlines culpou o vento, mas o inquérito acabou responsabilizando o piloto.

O acidente provocou um caos aéreo no Japão. Voos que estavam prontos para partir foram cancelados. Aviões que iriam pousar no aeroporto foram desviados para Nagoya, a mais de 200 km de Tóquio. Milhares de passageiros ficaram nos terminais sem saber quando iriam embarcar.

Uma família que estava se mudando de volta para o Brasil disse que não tinha nem mais casa para ficar no Japão.

As empresas aéreas anunciaram que iriam providenciar hotel para os passageiros que não puderam embarcar. Outros cinco aeroportos tiveram que ser usados para receber os aviões impossibilitados de pousar em Narita. Os fortes ventos provocaram a interrupção de linhas de trem e metrô, prejudicando mais de trezentas mil pessoas.

Fonte: G1, com informações do Jornal Nacional

Não temos risco de liquidez, afirma Gol

Pensando em manter os investimentos no longo prazo, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes anunciou hoje um aumento de capital social de R$ 203 milhões. "Nosso objetivo é o investimento. Não temos nenhum risco de liquidez para cumprir com nossas obrigações financeiras, a empresa está gerando caixa", afirma Leonardo Pereira, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol.

A operação ocorrerá mediante a emissão de 26.093.722 ações, sendo 6.606.366 ações ordinárias e 19.487.356 ações preferenciais. O preço foi fixado em R$ 7,80 por ação ordinária e preferencial. De acordo com a empresa, os acionistas detentores de ações ordinárias terão direito de subscrever ações representando 6,140270814% dos papéis. Enquanto as preferenciais 12,999646983%.

O aumento de capital foi anunciado após a companhia informar prejuízo líquido de R$ 687,1 milhões no último trimestre de 2008, ampliando sensivelmente resultado negativo de R$ 6,5 milhões sofrido no mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2008, a Gol sofreu um prejuízo líquido de R$ 1,387 bilhão.

"O fator de maior impacto no prejuízo foi o resultado financeiro negativo que por sua vez foi em função da variação cambial sobre ativos e passivos em dólar", disse Anna Cecilia Bettencourt, diretora financeira da Gol.

Em 31 de dezembro de 2008, a Gol possuía hedges de aproximadamente 7% do consumo de combustível no quarto trimestre de 2008. No mesmo período, a empresa possuía hedge para 20% do consumo de combustível e 13% de suas obrigações em dólar com efeito caixa para 2009.

"O que temos de hedge para 2009 é um pouco mais de 20% e um pouco mais de 10% para 2010", destaca Anna Cecilia Bettencourt.

"Do ponto de vista de liquidez não temos nenhuma ameaça em vista. O fator determinante da nossa revitalização é que nós temos lucro operacional para transportar os passageiros", avalia Leonardo Pereira.

Além disso, em função do atual cenário econômico, a Gol revisou seu crescimento no mercado doméstico, passando de 6% em RPK, para algo em torno de 2% a 4% em 2009.

Outro ponto que a empresa ressaltou é que dificilmente os preços das tarifas aumentem este ano. "A tendência é que os preços no mínimo se mantenham este ano", afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol.

Em relação a operação no Aeroporto Internacional Santos Dumont Rio de Janeiro, a companhia aérea informou que submeteu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o pedido de operação a partir deste aeroporto para atuar nos prováveis mercados, Brasília, Campinas, Belo Horizonte, Curitiba e Vitória.

'Nosso esforço é para no mínimo três voos por dia para cada mercado, mas Brasília poderá ter até 5 ou 6 por dia. Mas a confirmação da agenda de voos só teremos após a aprovação da Anac', destaca Leonardo Pereira. Quando deliberados, os voos terão início em 22 de abril de 2009.

Fonte: Déborah Costa (InvestNews)

Itália condena sete envolvidos em acidente de de avião tunisiano

A justiça italiana condenou a 62 anos de prisão sete das nove pessoas acusadas de envolvimento no acidente aéreo ocorrido em 2005 com um avião da companhia tunisiana Tuninter, que causou a morte de 16 pessoas.

Os dois pilotos da aeronave e mais sete pessoas, entre técnicos e dirigentes da empresa, são acusados de homicídio múltiplo e lesão corporal culposa.

O avião transportava 39 passageiros da cidade italiana de Bari à ilha de Djerba, na Tunísia.

A aeronave ATR- 72 teve que fazer um pouso forçado na água e logo em seguida se partiu em três, em frente à costa da Sicília.

Fonte: ANSA

Avião sai da pista em Istambul

Um avião de passageiros ucraniano, o Embraer ERJ-145EU, prefixo UR-DNE, saiu da pista nesta segunda-feira (24) ao aterrissar no aeroporto internacional de Istambul, sem causar feridos entre as 44 pessoas a bordo.

Segundo a cadeia de televisão CNN-Turk, a roda da frente do avião da Dniproavia atolou na lama no final da pista, mas não provocou danos no avião nem aos passageiros e tripulantes.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal) / ASN - Foto: Airporthaber

Boeing 737 faz pouso forçado na Indonésia

Aterrissagem teria sido causada por defeito em um dos motores

No mesmo dia em que dois acidentes aéreos mataram pelo menos 19 pessoas no Japão e nos Estados Unidos, um Boeing 737-200 da companhia aérea indonésia Sriwijaya Air, fez um pouso forçado com 122 pessoas a bordo no aeroporto de Batam, no noroeste da Indonésia, após sofrer um defeito em um de seus motores.

O problema mecânico no motor esquerdo aconteceu 80 minutos depois da decolagem, quando o aparelho cobria a rota entre Tanjungpinang, na ilha de Bintan, e a capital Jacarta.

— Escutamos um forte explosão que vinha do motor esquerdo do avião. Todos nós passageiros ficamos aterrorizados e começamos a rezar — explicou a indonésia Dian Nusa, uma dos 116 passageiros do avião.

A companhia aérea não deu, por enquanto, uma explicação oficial para a causa da falha.

Fonte: EFE

segunda-feira, 23 de março de 2009

Aviões sofrem acidente nos EUA e no Japão - Álbum de Fotos

Clique no link abaixo para ver as imagens ampliadas:

Aviões sofrem acidente nos EUA e no Japão - Álbum de Fotos - UOL Notícias

Polícia americana investiga acidente de avião que caiu de nariz em cemitério

Segundo a polícia, 14 pessoas morreram. Sete delas são crianças.

Cemitério fica a cerca de 150 metros de aeroporto de Butte.




Um avião de pequeno porte (Pilatus PC-12 de fabricação suíça) caiu de nariz em um cemitério e 14 pessoas, sendo sete crianças, que estavam na aeronave morreram, segundo informações oficiais.

Ainda não se sabe a razão pela alteração e nem o que provocou a queda, mas a polícia americana já abriu a investigação.

O dado foi confirmado pela agência de operações aéreas, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), que anteriormente havia dito que o número de vítimas era de 17.

Um funcionário da FAA em Los Angeles disse que o avião avia decolado da cidade de Oreville, no norte da Califórnia, e caiu quando se aproximava do aeroporto em Butte. O plano de vôo original tinha como destino a cidade de Bozeman, mas o piloto mudou o destino.

Fogo é visto no ponto em que avião caiu no cemitério Holy Cross, perto do aeroporto Bert Mooney, em Butte, no estado de Montana (Foto: Martha Guidoni/AP)

O cemitério fica a cerca de 150 metros da pista do aeroporto Bert Mooney, em Butte.

“Acreditamos que as crianças estavam viajando para esquiar”, afirmou o porta-voz da FAA, Mike Fergus.

Duas imagens mostram o local do acidente após o fim do incêndio (Foto: Mike Albans e Walter Hinick/AP)

Fonte: G1 com agências

MPF unifica investigações sobre acidente da TAM

Informações da Polícia Civil de SP e da Polícia Federal foram reunidas; junção deve dar fluidez ao processo

As investigações da Polícia Civil de São Paulo e da Polícia Federal sobre o acidente com o voo 3054 da TAM foram reunidas em um só inquérito, informou no sábado às famílias das vítimas o procurador responsável pelo caso no Ministério Público Federal (MPF-SP), Rodrigo de Grandis. A incorporação das informações da polícia paulista ao inquérito da PF significa uma nova fase no processo de investigação. Os eventuais acusados devem agora responder à Justiça Federal por crimes contra a segurança do transporte aéreo.

Parentes das 199 vítimas fatais do acidente, reunidos neste final de semana em São Paulo, comemoraram a medida. "É um avanço importante para que se chegue aos culpados", disse o presidente da Associação dos Familiares das Vítimas da TAM (Favitam), Dario Scott, à Agência Estado. O professor de 44 anos perdeu a filha adolescente, de 14 anos, no desastre aéreo de julho de 2007. Cerca de 100 familiares fazem, no final da tarde deste domingo, uma manifestação no Aeroporto de Congonhas, palco do acidente.

A junção das informações apuradas pelas duas polícias deve dar fluidez ao processo. Para se ter uma ideia do emaranhado de investigações feitas até agora, em novembro passado, a Polícia Civil indiciou dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo. Entre elas estavam os ex-presidentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o brigadeiro José Carlos Pereira.

O Ministério Público Estadual (MPE-SP), por sua vez, alterou alguns nomes, recomendou o indiciamento de 11 pessoas, mas não as denunciou à Justiça Estadual por entender que a questão era de abrangência federal. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu então as acusações, para evitar a possibilidade de um duplo indiciamento, por parte da Polícia Civil paulista e da PF, que já investigava o caso.

Um dos principais documentos juntados ao material da Polícia Federal é o laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo (IC), que serviu de base para os indiciamentos e aponta falhas da cúpula da Anac, da Infraero, da TAM, dos pilotos do avião e da fabricante do jato, a Airbus.

Manifestação

Os parentes das vítimas do acidente da TAM farão uma caminhada pelo Aeroporto de Congonhas, com paradas em frente ao balcão da companhia aérea e no saguão central. Representantes da associação lerão o nome de cada um dos apontados pela Justiça como responsáveis pela tragédia. Levarão ainda flores brancas até o terreno em frente ao aeroporto, onde o avião da TAM caiu após varar a pista de Congonhas em uma aterrissagem malsucedida em 17 de julho de 2007.

A manifestação marca a 17ª reunião dos familiares, que se encontram mensalmente ora em São Paulo, ora em Porto Alegre. O voo 3054 vinha da capital do Rio Grande do Sul, portanto a maioria dos mortos era gaúcha. "Há parentes que, depois da tragédia, se recusam a viajar de avião por causa da tragédia", explica Scott. Conforme acordo firmado com as famílias, a TAM custeia esses encontros.

Um ato ecumênico no hotel em que as famílias estão hospedadas, próximo ao aeroporto, reuniu ontem 160 pessoas. Quase dois anos após a tragédia, Scott diz que o sentimento entre os que perderam alguém no acidente é de esperança. "Estamos firmes na esperança e na cobrança", disse. "Nossa luta é para que outras famílias não tenham de passar pela mesma dor que nós."

Fonte: Carolina Freitas (Agência Estado)

Queda de avião deixa entre 14 e 17 mortos em Montana (EUA)

Foto: Martha Guidoni, The Montana Standard via AP

Foto: AP

Imagem: FNC

Um porta-voz da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos afirmou que 17 pessoas morreram neste domingo (22) com a queda de uma avião em Montana, Estado localizado ao norte do país, por volta das 18h30 (horário de Brasília). Mike Fergus disse que a aeronave de pequeno porte partiu de Orville, na Califórnia, e deveria pousar em Bozeman.

O porta-voz afirma que o piloto cancelou o plano de voo e desviou o avião para Butte, em Montana. A aeronave caiu em um cemitério, a cerca de 150 metros do aeroporto, e pegou fogo. Fergus afirmou que as primeiras informações indicam que muitas crianças estão entre os mortos. "Nós achamos que, provavelmente, era uma viagem para crianças esquiarem", afirmou o porta-voz. Não há vítimas em terra.

Um vizinho do aeroporto que testemunhou o acidente, Kenny Gulick, 14, disse ao jornal "The Montana Standard" que o piloto perdeu o controle e se chocou contra as árvores de um cemitério junto ao aeroporto. Há relatos de que ventava muito na região pouco antes do acidente.

O avião está no nome de uma empresa do Oregon, mas não há informações sobre quem operava o voo. A aeronave Pilatus PC-12/45, prefixo N128CM, foi produzida em 2001 e está registrada para a Eagle Cap Leasing Inc.. Um investigador deve analisar as causas do acidente.

A queda de hoje é o terceiro maior acidente aéreo registrado este ano nos EUA. O maior deles foi o pouso de emergência realizado por um avião da US Airways no rio Hudson, em Nova York, em janeiro. Todos as 155 pessoas a bordo, entretanto, sobreviveram. O segundo foi a queda de um avião sobre uma casa no subúrbio de Buffalo, também em Nova York, em fevereiro, que matou todos os 49 passageiros e um homem em terra.

Fonte: UOL Notícias (com informações da BBC e das agências AP e Efe)

Veja fotos do acidente com o avião de carga no Japão


Fotos: AP

Avião de carga explode ao tentar pousar em aeroporto do Japão e mata dois

Um avião de carga da Federal Express (FedEx) explodiu ao tentar pousar no aeroporto internacional de Narita, ao leste de Tóquio, Japão, por volta das 6h50 de segunda-feira (18h50 de domingo, horário de Brasília), nesta segunda-feira (domingo no Brasil). A polícia confirmou que o piloto e o co-piloto, únicos ocupantes da aeronave, morreram. Eles chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.



A imprensa japonesa afirma que o avião vinha de Guangzhou, na China. Imagens do aeroporto mostram que a aeronave tentou pousar, mas a extremidade de sua asa esquerda encostou na pista, e o avião incendiou em seguida.

Narita é o maior aeroporto que serve a capital japonesa. O canal público de televisão NHK disse que o avião acidentou-se na pista principal. Um porta-voz do aeroporto afirmou que a pista está fechada. Alguns voos foram desviados para o aeroporto de Haneda, além de aeroportos em Nagoya e Kansai, perto de Osaka.

O avião era o McDonnell Douglas MD-11F, prefixo N526FE e fazia o voo 80.

Ventos fortes e turbulências causaram acidentes recentes no aeroporto de Narita. No mês passado, um voo procedente das Filipinas foi atingido por uma turbulência ao pousar e 50 pessoas ficaram feridas.

Fontes: UOL Notícias (com informações das agências Reuters e AP) / Globonews

Ultraleve cai de bico e mata duas pessoas em Teixeira de Freitas (BA)

Duas pessoas morreram após a queda de um ultraleve, na tarde deste domingo (22) em Teixeira de Freitas, a 809 quilômetros de Salvador.

O empresário, Gustavo Macedo Albernase, 37 anos, conhecido no município por “Gustavo da GF Florestais”, sobrevoava a cidade Teixeira de Freitas, ao lado do instrutor de voo, o piloto capixaba Fylipe Leão Lyra, de 31 anos, no momento do acidente. Ambos morreram no local.

Segundo populares, o avião caiu de bico por volta das 16h30, a 600 metros da cabeceira do aeroporto da cidade, logo após o avião ter decolado. Era o terceiro final de semana que Gustavo e um grupo de amigos da cidade faziam o treinamento. Na última aula deste domingo (22), era vez do empresário Gustavo pilotar o monomotor.

De acordo com agentes da delegacia de Teixeira de Freitas, peritos policiais e equipe do Cenipa - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, analisaram materiais para identificar a causa do acidente. Devido a falta de iluminação, a perícia será retomada nesta segunda-feira (23). O local do acidente está sob fiscalização da Guarda Florestal.

Segundo amigos do empresário, que era diretor presidente da empresa GF Comércio e Resíduos Florestais Ltda e acionista de uma revendedora de caminhões em Teixeira de Freitas, ele negociava a compra de um avião, por isso, teria passado o domingo fazendo treinamento. A família está abalada e não quis falar com a imprensa. O ultraleve, modelo Pelican 500, Prefixo PU-IAM, pertence a uma empresa de Táxi Aéreo de Vitória/ES, de propriedade do pai do instrutor.

Fonte: correio24horas.globo.com / Gazeta OnLine - Fotos: Reprodução / TeixeiraNews

domingo, 22 de março de 2009

Polícia britânica prende um por falsa ameaça em aeroporto

Um homem foi preso neste domingo por ser suspeito de envolvimento em uma ameaça falsa de bomba no aeroporto de Gatwick, em Londres. O incidente fez com que as autoridades evacuassem um avião e fechassem temporatiamente o terminal, informou a CNN.

Um pouco antes das 7h (horário local), dez minutos antes do vôo EK 011, oriundo de Dubai, pousar na capital britânica, um passageiro disse ter encontrado um bilhete com uma ameaça. Após o pouso, foram iniciados os procedimentos de emergência.

Havia 164 passageiros a bordo. Todos foram evacuados com segurança e a polícia iniciou a procura pelo suposto objeto suspeito. "Foi uma situação potencialmente séria" disse o chefe de polícia Ed Henriet. "Todo o tempo a segurança pública é a prioridade".

O homem preso tem cerca de 20 anos, segundo a polícia. Não foi informado, no entanto, se ele era um dos passageiros do avião. Segundo a porta-voz da polícia, a investigação foi concluída por volta das 15h (horário local), informou a CNN.

Fonte: Terra

Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) oferece 148 vagas

Inscrições começam dia 24 de março

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) publicou edital de concurso público que irá oferecer 148 oportunidades para candidatos de níveis médio e superior.

Organizado pela Fundação Cesgranrio, o processo seletivo disponibiliza 131 vagas para profissionais de nível superior das aéreas de Administração de Empresas (15), Análise de Sistemas (22), Ciências Contábeis (1), Ciências Econômicas (1), Engenharias - Cartográfica (2), Civil (8), da Computação (2), de Produção (2), de Telecomunicações (19), Elétrica (17), Eletrônica (22), Mecânica (8), Metalúrgica (1) -, Estatística (1), Jurídica (3), Tradução e Intérprete (3) e Licença de Pessoal/Habilitação Inglês (4).

Para o nível médio e técnico serão disputadas 17 vagas distribuídas entre os cargos de técnico de informações aeronáuticas (6), técnico em eletrônica e telecomunicação (4) e técnico em programação operacional de defesa aérea e controle de tráfego aéreo (7).

A remuneração inicial será de R$ 3.682,02, para os cargos de nível médio, e R$ 5.629,42, para os de nível superior. Todos os candidatos inscritos passarão por provas objetivas, exames médicos e avaliação psicológica. Os aprovados irão atuar no Grupo de Defesa de Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Dacta) das cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Recife (PE), São José dos Campos (SP) e Manaus (AM).

A seleção prevê oito vagas para candidatos portadores de necessidades especiais, sete para nível superior e uma para nível médio. A prova objetiva está prevista para o dia 17 de maio e as inscrições estarão abertas de 24 de março a 7 de abril.

Todas as informações relativas ao concurso estão disponíveis na site da Fundação Cesgranrio. Para ler o edital, inscrever-se ou buscar mais informações acerca do certame, acesse a página de acompanhamento do concurso, disponível no link abaixo:

http://www.cesgranrio.org.br/eventos/concursos/decea0109/decea0109.html

FONTE: DECEA

Queda de avião na Califórnia deixa dois mortos

As equipes de resgate encontraram dois corpos em meio a fuselagem de um avião de pequeno porte que decolou do Aeroporto Municipal de Corona, no sudeste da Califórnia.

O porta-voz da Administração Federal de Aviação, Ian Gregor, afirmou que o avião, Piper Cherokee, foi localizado na noite desta sexta-feira (20), a cerca de 2,5 quilômetros ao noroeste do Condado de Riverside. O piloto e o passageiro não foram identificados.

A avião tinha como destino Lake Havasu, Arizona, quando desapareceu em meio ao nevoeiro. As pessoas no chão ouviram o som do motor falhando.

As autoridades disseram que o piloto não chegou a contatar a torre de controle.

Fonte: Associated Press via Folha Online - Imagem: CBS

Ultraleve faz pouso forçado em milharal em Itapetininga (SP)

O ultraleve ficou destruído após o pouso forçado próximo à pista do clube da cidade

A aeronave pousou em milharal, mas ninguém teria ficado ferido no acidente

Bombeiros e policiais militares estranharam sumiço dos ocupantes do ultraleve

Um ultraleve fez um pouso forçado no meio de um milharal no início da tarde deste sábado (21) em Itapetininga (a 172 km de São Paulo).

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, o pouso ocorreu por volta das 13h e nenhuma vítima foi encontrada dentro da aeronave, cujo prefixo é PU-MFL e pertence ao aeroclube do município. O ultraleve parou a cerca de 100 metros da pista do aeroporto.

Segundo os bombeiros, apesar do pouso forçado, a aeronave sofreu pequenos danos e não houve qualquer princípio de incêndio. A polícia ainda não sabe quem pilotava o ultraleve e nem quantas pessoas estavam na aeronave no momento do pouso.

Fontes: Folha Online - Fotos: Mike Adas (vc repórter - Terra)

Piada sobre falsa bomba atrasa voo do príncipe da Dinamarca

Uma piada sobre a suposta existência de uma bomba em um avião atrasou em duas horas o voo que levaria o príncipe herdeiro da Dinamarca, Frederik, e a mulher dele, Mary, aos Estados Unidos, neste sábado (21).

"É curioso que não tenham descoberto a bomba em minha mala", disse um passageiro dinamarquês de 43 anos em tom jocoso quando estava a ponto de embarcar no mesmo voo neste sábado, informou hoje a imprensa local.

Os policiais que faziam a segurança do aeroporto aparentemente não entenderam a piada e prenderam na mesma hora o engraçadinho, cuja piada já lhe custou um ação de indenização pela companhia aérea escandinava SAS, devido ao prejuízo causado pelo atraso do voo, partindo de Copenhague para Chicago.

Após o alarme, todos os passageiros e malas foram retirados do avião para uma longa revista que acabou constatando que não havia nada de bomba no aeroporto da Dinamarca. O Airbus da SAS com 249 pessoas a bordo decolou três horas depois para o voo SK943.

Fontes: EFE via G1 / AP

Empresas aéreas avançam sobre passageiros de ônibus

Número de clientes das empresas de transporte terrestre encolheu seis milhões entre 2004 e 2007, tendência deve permanecer. As empresas de ônibus e aéreas vivem movimentos opostos, apesar de atuarem no mesmo segmento de transporte de passageiros. Enquanto o número de usuários de transporte terrestre despencou nos últimos anos, o setor aéreo experimentou franco crescimento.

Os números que o digam. De 2004 a 2007 — últimos dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) — o volume de usuários de ônibus no país encolheu seis milhões, passando de 133,69 milhões para 127,63 milhões.

E a quase totalidade dessa retração (5,84 milhões de passageiros) ocorreu justamente nas linhas interestaduais, que enfrentam a concorrência direta do setor aéreo.

Além da rapidez, o preço é um atrativo cada vez maior dos aviões, em muitos casos bem próximos das tarifas de ônibus (veja quadro). Uma das explicações para o fenômeno é o custo bem parecido do avião e do ônibus para fazer o transporte.

Segundo Sonia Rodrigues Haddad, superintendente de serviços de transportes terrestres da ANTT, o coeficiente do setor aéreo, que mede o custo do transporte por quilômetro, é de R$ 0,13 e o das empresas de ônibus é R$ 0,11.

Diante das últimas estatísticas, a ANTT não espera crescimento para o setor de transporte terrestre para os próximos anos.

Fonte: Brasília em Tempo Real

US Airways passa a voar para o Brasil

O Departamento de Transportes do governo dos Estados Unidos - U.S. Department of Transportation’s (DOT) - liberou nesta sexta-feira (20), a autorização para mais uma rota entre os Estados Unidos e o Brasil, com a indicação da US Airways para o voo entre a cidade de Filadelfia e o Rio de Janeiro. Continental e Delta Air Lines também reinvindicavam mais esta linha, que deverá ser iniciada no segundo semestre deste ano.

A US Airways passará a ser a quinta empresa aérea dos Estados Unidos a voar para o Brasil. A empresa já definiu que vai utilizar o equipamento Boeing 767-200ER nesta ligação.

Integrante da Star Alliance (ingressou em 2004, confirmada desde 2007), a US Airways tem sua base principal em Charlotte, na Carolina do Norte, utilizando o Philadelphia International and Charlotte Douglas International Airports. Com suas associadas US Airways Shuttle e US Airways Express realiza mais de 3,2 mil voos diários para 230 destinos entre rotas nacionais e internacionais, Estados Unidos, Canadá, Europa, Caribe e América Latina. O próximo destino é o Brasil.

A empresa foi fundada no ano de 1939, em Pittisburg, como All American Aviation Company. Depois passou a ser USAir, tornando-se a principal operadora do Douglas DC9, e cliente de lançamento do Boeing 737. Desde 1996 tem o nome atual e sua frota de mais de 320 aeronaves, também passou a contar com os Airbus A320, 120 de uma encomenda de 400. Foi exatamente um deles que proporcionou o mais espetacular acidente da US Airways.

No dia 9 de janeiro deste ano, com 150 passageiros e 5 tripulantes a bordo, o A320 que decolou do aeroporto La Guardia, em Nova Iorque com destino á Seattle, teve que realizar um pouso de emergência em pleno Rio Hudson, por causas ainda sob investigação. O comandante, piloto Chesley B. Sullenberger, tornou-se um herói pelo feito. Nenhum ocupante do avião ficou ferido e todos a bordo sobreviveram naquele que foi chamado o "milagre no Hudson".

Fonte: Agência Estado via Brasilturis

Anac aluga prédio no Rio sem licitação

A lei determina que a sede da Agência Nacional de Aviação Civil seja em Brasília, mas, a despeito disso, nada menos que 1.056 funcionários da Anac trabalham no Rio. Eles começaram a se instalar em janeiro no novo endereço da capital fluminense, ocupando os 21 andares do edifício Torre Boa Vista, no centro da cidade, alugado pela agência por R$ 1.185.137 mensais.

A mudança mostra que, na prática, a agência sediada em Brasília funciona no Rio, onde está a maioria dos servidores e todo o corpo técnico da instituição. E assim deverá ser, por mais uma década. Documento da Superintendência de Administração e Finanças da Anac, com a assinatura da diretora-presidente, Solange Vieira, revela que o prédio foi alugado por meio de um contrato com prazo de dez anos, que dispensou licitação.

O mesmo imóvel foi oferecido à Anac um ano antes, por um valor 33% inferior ao contratado no final de 2008. A proposta foi feita, por escrito, em documento de 16 de julho de 2007, obtido pelo Estado. A presidência da Anac justifica os valores contratuais, alegando que as instalações passaram "por benfeitorias consideráveis, que transformaram o imóvel antigo e sem melhorias em um dos mais modernos do centro do Rio".

Argumenta, ainda, que "a avaliação do imóvel foi feita para a Anac por um credenciado da Caixa Econômica Federal, conforme reza a legislação" e diz que a escolha dos 12 mil metros quadrados foi comparativa. "A Anac já havia negociado o aluguel de dois prédios e esse foi o imóvel que apresentou o menor preço entre os três avaliados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: estadao.com.br

sábado, 21 de março de 2009

Embraer nega ter dado bônus de R$ 50 milhões a diretores após demissões

Segundo sindicato, companhia concedeu bônus a grupo de 12 diretores.

Em comunicado, empresa diz que informação é 'absolutamente inverídica'.

Integrantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região disseram neste sábado (21) que a Embraer, que em fevereiro anunciou a demissão de 4,2 mil funcionários, teria pagado um bônus de R$ 50 milhões a um grupo de 12 diretores da empresa, a exemplo do que fez a seguradora AIG nos Estados Unidos.

De acordo com o presidente recém-eleito do sindicato, Vivaldo Moreira, a concessão do bônus foi descoberta em estudos feitos pela entidade, que defende a re-estatização da empresa, a quarta maior fabricante de aviões do mundo, após o anúncio dos cortes.

“É um absurdo que os diretores que fizeram todas as trapalhadas, que perderam mais de R$ 170 milhões na Bolsa, sejam premiados enquanto os trabalhadores sofrem com as demissões”, disse.

Segundo Moreira, o sindicato está levantando dados sobre a Embraer para embasar um estudo mostrando que a fabricante de aviões deve ser estatizada. “Se a Embraer não sobrevive sem dinheiro publico, não pode ser privada”, diz.

Em comunicado publicado no seu site, a empresa nega a concessão de bônus a diretores. “É absolutamente inverídica a informação de que diretores e conselheiros da administração da Embraer receberam R$ 50 milhões de bônus da empresa”, diz o texto.

Segundo a empresa, o valor citado pelo sindicato corresponde ao limite a ser despendido com o conselho de administração e diretoria com honorários, encargos trabahistas, participação nos lucros da empresa, assistência médica, plano de aposentadoria complementar, indenizações e verbas rescisórias (leia a nota completa abaixo).

Recurso

Na última quarta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), com sede em Campinas (SP), manteve as 4,2 mil demissões feitas pela Embraer.

Entretanto, o TRT considerou os cortes abusivos e determinou pagamento de indenização de dois avisos prévios (dois salários mensais, até o limite total de R$ 7 mil) a título de indenização e a manutenção do plano de saúde por 12 meses aos funcionários demitidos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a entidade espera a publicação do acórdão para recorrer da decisão.

Íntegra

Leia abaixo a íntegra do comunicado divulgado pela Embraer neste sábado (21):

"COMUNICADO

São José dos Campos, 21 de março de 2009 – Em face das declarações por parte do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, dando conta de suposto pagamento de bônus a integrantes da Diretoria e do Conselho de Administração da Embraer, totalizando R$ 50 milhões, a Empresa vem a público esclarecer que:

• Como todas as empresas brasileiras com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, a Embraer informa, anualmente, o valor limite a ser despendido com sua Administração - Conselho de Administração e Diretoria.

• Essa informação é pública e resulta da decisão exclusiva e soberana dos acionistas da Empresa, em Assembléia Geral Ordinária, conforme estabelecem a legislação e as regras que regulam as empresas de capital aberto no país.

• O valor limite definido pelos acionistas da Embraer para dispêndio com seus
administradores no período de maio de 2008 a abril de 2009 foi de R$ 50 milhões. Esse valor foi estabelecido em Assembléia Geral Ordinária ocorrida em abril de 2008.

• Esse limite compreende todas as despesas com i) honorários dos conselheiros de administração; ii) encargos trabalhistas sobre os honorários dos conselheiros de administração; iii) honorários dos diretores; iv) encargos trabalhistas sobre os honorários dos diretores; v) participação dos diretores nos lucros da Empresa; vi) encargos trabalhistas sobre a participação dos diretores nos lucros da Empresa; vii) despesas com assistência médica dos conselheiros de administração; viii) despesas com assistência médica dos diretores; ix) despesas com o plano de aposentadoria complementar dos diretores; x) indenizações e verbas rescisórias de ex-administradores; xi) encargos trabalhistas sobre as indenizações e verbas rescisórias de ex-administradores.

• Os valores efetivamente gastos com todas as despesas acima descritas serão informados publicamente nos demonstrativos financeiros e contábeis da Empresa relativos ao exercício de 2009, e serão mandatoriamente inferiores ao limite aprovado

É absolutamente inverídica a informação de que Diretores e Conselheiros da Administração da Embraer receberam R$ 50 milhões de bônus da Empresa.

Importa ainda ressaltar que a participação nos lucros, a assistência médica e o plano de aposentadoria complementar não são benefícios exclusivos dos administradores da Empresa, mas sim de todos os empregados da Embraer, sem exceção."

Fonte: G1

Prejuízo da Gol supera R$ 1 bilhão

A Gol teve prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão e resultado operacional negativo de R$ 88 milhões em 2008, segundo a Folha apurou. Apesar disso, a companhia aérea informa ter revertido as perdas com a operação no último trimestre do ano, quando teve lucro operacional de R$ 54 milhões.

O prejuízo no quarto trimestre, no entanto, foi de R$ 680 milhões, causado sobretudo pela desvalorização cambial sobre a dívida da empresa e por perdas com operações financeiras de proteção a oscilações cambiais, ligadas a combustível de aviação. O prejuízo é apenas contábil e não reflete o resultado operacional, diz a Gol.

A crise chegou aos resultados das companhias aéreas no fim do ano sob dois aspectos: demanda mais fraca e dólar mais caro. Para evitar que os aviões decolem mais vazios neste ano, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou nesta semana que as companhias deverão oferecer preços mais baixos. Ele admitiu que 2009 será um ano difícil para fechar as contas.

Nos últimos meses, o aspecto mais favorável para as empresas foi a queda no preço do petróleo. O combustível representa quase um terço dos custos de uma companhia aérea.

Este foi o primeiro trimestre de divulgação de resultados depois da fusão efetiva entre Gol e Varig. A reversão do resultado operacional foi encarada como positiva na empresa. A diretoria diz que não haverá demissões.

A companhia informou ainda que será feita uma capitalização da empresa de R$ 200 milhões, por meio de emissão privada de ações. Donos de 75% das ações, os controladores farão aporte proporcional e os minoritários entrarão com a diferença.

O objetivo da capitalização será fortalecer a estrutura de capital da companhia para fazer frente aos investimentos programados para 2009 e 2010.

A recuperação operacional no quarto trimestre já era esperada por analistas. "O resultado operacional mais forte no fim do ano reflete a queda do preço do petróleo, e a companhia se desfez de alguns contratos de "hedge" de petróleo, o que também ajuda. Além disso, ao longo do ano, a empresa mudou sua estratégia, unificou operações e revisou as rotas que pretende operar, o que aumentou a eficiência", afirma Kelly Trentin, analista da SLW Corretora.

Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a empresa tem enfrentado dificuldades referentes à devolução de Boeings-767, além de contar com taxa de ocupação baixa nos voos internacionais.

Fonte: Folha Online

Astronautas da ISS completam 2ª caminhada espacial

Segunda caminhada espacial da Missão STS-119

Os astronautas Steve Swanson e Joseph Acaba posicionaram hoje uma plataforma de armazenamento e prepararam uma substituição de baterias na segunda caminhada de sua missão na Estação Espacial Internacional (ISS).

A caminhada terminou com aproximadamente 40 minutos de atraso, às 20h21 (de Brasília), porque os astronautas encontraram problemas com um grampo que impedia o posicionamento correto de um sistema para o transporte de carga.

Segundo indicou a Nasa, os engenheiros avaliarão o incidente. A caminhada começou neste sábado às 13h51 (de Brasília), quando Swanson e Acaba se encaminharam aos geradores elétricos no posto avançado Starboard 6.

Os astronautas instalaram uma antena GPS no exterior do módulo e fotografaram os radiadores outros setores do posto.

A antena GPS ajudará a guiar um veículo de carga HTV de fabricação japonesa que começará a funcionar este ano, e que fornecerá a um dos laboratórios da estação espacial, o Kibo, alimentos e material científico.

Na caminhada anterior, há dois dias, Swanson e o astronauta Richard Arnold instalaram um novo segmento da viga central da plataforma, que viaja em uma órbita terrestre a quase 400 quilômetros da Terra.

A terceira e última das caminhadas espaciais desta missão está prevista para a segunda-feira.

A nave espacial Discovery deve retornar à Terra no próximo dia 28, dois dias depois de uma nave Soyuz partir à ISS com uma tripulação de três pessoas.

Fonte: EFE via UOL Notícias - Foto: NASA TV

Presidente da Anac diz que abertura do Aeroporto Santos-Dumont não irá prejudicar Galeão

A abertura do Aeroporto Santos-Dumont para vôos domésticos não vai reduzir o apelo comercial do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (foto acima) em um processo licitatório. Pelo contrário, essa modificação pode atrair interesse da iniciativa privada pois garante uma estabilidade regulatória.

A avaliação é do diretor de infra-estrutura da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Alexandre Gomes de Barros. Ele participou hoje (20), no Rio de Janeiro, de um debate sobre as mudanças no terminal aeroviário localizado no centro da capital fluminense, que antes operava somente a ponte aérea entre Rio e São Paulo e vôos de aeronaves com até 50 assentos.

Segundo o diretor, a revogação da Portaria 187, que restringia o uso do terminal, eliminou um conflito entre o que ela determinava e o conteúdo da Lei 11.182/05, que criou a agência. A lei prevê que a Anac deve estabelecer regras garantindo a liberdade das empresas aéreas e dos passageiros para escolherem em que aeroportos querem voar.

“Manter artificialmente essas restrições, como se estava fazendo, é que cria essa instabilidade e isso poderia afetar o valor de uma futura concessão do aeroporto [Tom Jobim]. A revogação da portaria é uma obrigação legal da Anac. Não estamos transferindo vôos para o Santos-Dumont, apenas concedendo liberdade às empresas que quiserem operar lá para qualquer rota”, afirmou Barros, durante o debate promovido pela Associação Comercial do Rio de Janeiro e a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.

O diretor informou que já foram recebidos pela Anac pedidos de 11 empresas, cinco delas novas no mercado, para operar no Santos-Dumont. Ele garantiu que o processo de abertura vai respeitar a capacidade limite de operação do aeroporto de 23 movimentos (pousos ou decolagens) por hora.

A primeira das novas rotas autorizadas para o Santos Dumont, a Rio-Campinas da companhia Azul Linhas Aéreas, deve entrar em operação hoje à noite.

Barros justificou as mudanças argumentando que o crescimento de 9,1% da aviação civil no Rio entre os anos de 2003 e 2007 ficou abaixo da média nacional para o período, que foi de 11,7%.

Ele também apontou que a transferência dos vôos antes operados pelo Santos Dumont para o Galeão, em 2004, não estimulou o tráfego internacional no aeroporto localizado na Ilha do Governador.

Contrário à medida, o subsecretário estadual de transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, rebateu os argumentos apresentados pelo diretor da Anac, reiterando as críticas que vêm sendo feitas pelo governador do Rio, Sérgio Cabral. De acordo com ele, os novos vôos no Santos Dumont podem causar o esvaziamento do Galeão.

“Não somos contrários à ampliação do Santos Dumont, mas é preciso esperar um pouco mais pelo crescimento natural da demanda, para primeiro fortalecer o Galeão. Abrir o aeroporto agora é criar concorrência dentro do mesmo estado”, disse.

Segundo ele, a concentração de vôos no Tom Jobim e o aumento da conectividade com vôos nacionais são fundamentais para isso.

O subsecretário destacou, ainda, que se não houve crescimento no número de vôos internacionais no Galeão nos últimos anos, isso ocorreu em função da quebra da Varig, que gerou impactos não apenas no país, mas em toda a América Latina.

Fonte: Thais Leitão (Jornal DIA DIA)

Famílias cobram mais nomes denunciados por acidente da TAM

Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) pediu neste sábado ao procurador da República, Rodrigo de Grandis, que mais nomes sejam acrescentados à lista de 10 denunciados pelo Ministério Público Estadual de São Paulo (MPF-SP) sobre as responsabilidades pelo acidente que matou 199 pessoas em julho de 2007, em São Paulo. Como o inquérito corre em segredo de Justiça, por decisão da 1ª Vara Federal, os nomes pedidos pela associação não foram divulgados.

O encontro teve um culto ecumênico em homenagem às vítimas do acidente

Neste sábado, pela primeira vez, o procurador se reuniu com os familiares das vítimas para falar sobre o andamento das investigações da Polícia Federal sobre o caso. A reunião foi realizada a portas fechadas.

De acordo com Dario Scott, presidente da Afavitam, a reunião deste sábado foi uma vitória. Houve um acordo para que pelo menos os familiares fossem informados sobre o andamento dos trabalhos.

"Estamos tentando essa quebra de sigilo desde o ano passado, mas pelo menos somos informados sobre o que está acontecendo. Para nós, existem mais responsabilidades. Eu não quero aqui dizer quem, mas eu acho que existe toda uma hierarquia, pessoas cumprindo o seu dever na companhia, e elas respeitam uma norma. Isso tudo tem de vir na esfera federal. Todos os nomes têm de ser apontados. É isso que falamos para ele (de Grandis) na reunião, e é isso que nós esperamos", disse.

O procurador disse que a denúncia deve acontecer ainda este ano, no segundo semestre. "A investigação da Polícia Civil apontou alguns nomes, mas o Ministério Público Federal não fica vinculado a esses nomes. Nós podemos entender que outros crimes foram praticados e outras pessoas foram responsáveis", disse.

Segundo ele, nomes podem ser retirados ou acrescentados da lista apresentada pelo MPF-SP. "Os nomes apontados pelo Ministério Público Estadual representam um indicativo concreto, na visão do promotor de Justiça da responsabilidade dessas pessoas. Não posso dizer que esses nomes serão ratificados ou não".

Entre os nomes apontados pelo MPF-SP estão Aguinaldo Molina e Esdras Ramos, funcionários da Infraero responsáveis pela avaliação e liberação da pista do Aeroporto de Congonhas no dia do acidente. Também estão na lista Denise Abreu, ex-diretora da Anac; Milton Zuanazzi, ex-diretor-presidente da Anac; o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero; Luiz Kazumi, Marcos Santos e Jorge Velozo, superintendentes da Anac; Marco Castro, diretor da TAM; e Abdel Salam, ex-gerente da TAM.

Em comunicados, a TAM informou que foram fechados acordos de indenização com familiares de 172 vítimas do acidente.

Ao final da reunião foi realizado um ato religioso em memória das vítimas do vôo da TAM.

Fonte: Vagner Magalhães (Terra) - Foto: Marcelo Pereira

Aviões sem piloto viram arma preferida contra o terrorismo

Aeronaves Predator são vistas em hangar em Poway, na Califórnia

Um míssil disparado por um avião sem piloto norte-americano matou ao menos quatro pessoas no último domingo, na casa de um comandante insurgente no noroeste do Paquistão, o que representa o exemplo mais recente de uso daquilo que funcionários dos serviços de informações dos Estados Unidos definiram como sua mais efetiva arma contra a Al-Qaeda.

E funcionários do Departamento da Defesa informam que os aviões de controle remoto, que podem transmitir sinais de vídeo ao vivo por até 22 horas, fizeram mais do que qualquer outro sistema de armas para rastrear insurgentes e salvar vidas norte-americanas no Iraque e no Afeganistão.

Aeronaves Predator são vistas em hangar em Poway, na Califórnia

Os aparelhos se tornaram uma das armas favoritas das forças armadas, a despeito das muitas deficiência de que sofrem devido à pressa de colocá-los em serviço. Uma alta na demanda pelos aparelhos está contribuindo para as novas idéias do Pentágono sobre como desenvolver e colocar em operação sistemas de armas novos.

Funcionários da força aérea reconhecem que mais de um terço de seus aviões de espionagem sem piloto Predator - máquinas de 8 m de comprimento, acionadas por motores de snowmobile e com custo de US$ 4,5 milhões por unidade - caíram em acidentes, a maioria dos quais no Iraque e no Afeganistão.

Os operadores que os controlam, trabalhando em trailers estacionados do outro lado do mundo, com o uso de joysticks e telas de computador, dizem que alguns dos controles são toscos. Por exemplo, o botão de disparo de mísseis está instalado em posição perigosamente próxima à do comutador que desativa os motores do aparelho. Além disso, a escassez de operadores é tamanha que a força aérea recentemente apelou a oficiais reformados para que voltassem à ativa, em busca de ajuda.

Mas os líderes militares dizem que é possível viver com essas deficiências. Desde o pico da guerra fria, as forças armadas tendem a procurar as soluções mais ousadas e mais avançadas em termos tecnológicos para todas as ameaças, o que gera longas demoras e estouros de custos e resulta em caças a jato raramente usados que custam US$ 143 milhões, e em planos para destróieres de US$ 3 bilhões, um preço que a marinha diz não se enquadrar ao seu orçamento.

Membro do 214º Grupo de Reconhecimento pilota aeronave à distância, na Base Aérea de Tucson

Agora, o Pentágono parece estar aprendendo a aceitar o velho ditado de Voltaire - "o perfeito é inimigo do que é bom". Em discursos, o secretário da Defesa Robert Gates instou seus compradores de armas a adotar "soluções 75% que funcionam em meses" em lugar de esperar por "soluções douradas".

E à medida que o governo Obama prepara seu primeiro orçamento, representantes dizem que o plano é liberar mais dinheiro para sistemas mais simples, tais como aviões sem piloto capazes de propiciar resultados agora, especialmente em meio à intensificação dos combates no Afeganistão e no Paquistão.

Uma rara oportunidade de acompanhar de perto o uso do Predator exibe tanto as dificuldades quanto as recompensas de colocar sistemas de armas em uso com mais rapidez. "Serei realmente franco", disse o coronel Eric Mathewson, que comanda o grupo de trabalho da força aérea sobre sistemas aéreos não tripulados. "Estamos operando no limite".

Ele diz que a força aérea está correndo para treinar mais operadores, que controlam os aparelhos via conexões de satélite, do oeste dos Estados Unidos, com o objetivo de cobrir as necessidades geradas por um crescimento de quase 300% no número de missões diárias, ao longo dos dois últimos anos.

Aparelhos se tornaram uma das armas favoritas das forças armadas

Os comandantes de campo no Iraque e no Afeganistão, onde a força aérea controla os Predators, dizem que a capacidade do aparelho de sobrevoar uma área por horas e transmitir alertas em vídeo sobre as atividades dos insurgentes vem sendo crucial para reduzir a ameaça de bombas instaladas à beira das estradas e para a identificação de instalações terroristas. A CIA cuida dos vôos de aparelhos não tripulados no Paquistão, onde mais de três dúzias de ataques com mísseis contra líderes da Al-Qaeda e do Talibã foram lançados nos últimos meses.

Considerados como novidade ainda alguns anos atrás, a frota da força aérea cresceu para 195 Predators e 28 Reapers, uma versão mais nova e mais pesadamente armada do precursor. Os dois aparelhos são produzidos pela General Atomics, uma empresa de San Diego.

Incluindo os modelos usados pelo Exército para detectar explosivos instalados à beira de estradas e pequenos modelos portáteis que podem ajudar soldados a observar o que existe atrás da próxima colina ou edifício, o número total de aviões sem piloto operado pelas forças armadas cresceu de 167 em 2001 a 5,5 mil agora.

Cada unidade do Predator tem um custo de US$ 4,5 milhões

A necessidade urgente de mais aparelhos resultou no abandono de alguns dos procedimentos usuais. Parte dos 70 Predators que caíram, por exemplo, sofreram acidente como resultado da decisão de colocá-los em operação antes que concluíssem seus testes, e de adiar a substituição das estações de controle para não estancar o fluxo de informações.

"O contexto era fazer o absoluto mínimo necessário a sustentar a luta agora, e aceitar os riscos, consertando os problemas ao longo do caminho", disse Matthewson.

As queixas sobre baixas civis, especialmente nos ataques no Paquistão, causaram algumas preocupações aos defensores dos direitos humanos. Representantes das forças armadas dizem que a capacidade dos aparelhos para observar um alvo por longos períodos torna os ataques mais precisos, e que os disparos são cancelados caso os operadores acreditem que há civis por perto.

Aeronaves têm 8 m de comprimento e são acionadas por motores de snowmobile

Predators e Reapers hoje realizam 34 vôos de vigilância no Iraque e no Afeganistão a cada dia, ante 12 em 2006. Também transmitem 16 horas de vídeo ao mês, parte deles diretamente a tropas no local.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci