terça-feira, 9 de setembro de 2008

Saiba mais sobre o acidente em Faro em 1992

Data: 21 de dezembro de 1992
Hora: 07:33 UTC
Tipo: McDonnell Douglas DC-10-30CF
Operador: Martinair Holland
Prefixo: PH-MBN
C / n / msn: 46924/218
Primeiro vôo: 1975
Total hrs: 61543
Ciclos: 14615
Motores: 3 General Electric CF6-50c
Tripulantes: 13 / Mortes: 2
Passageiros: 327 / Mortes: 54
Total: 340 / Mortes: 56
Avião dano: amortizado (danificado além de reparação)
Local: Aeroporto de Faro (FAO) - Portugal
Fase: Aterrissagem (LDG)
Natureza: vôo internacional não regular de passageiros (charter)
Aeroporto de partida: Aeroporto Internacional Amsterdã-Schiphol (AMS/EHAM), Holanda
Aeroporto de Destino: Aeroporto de Faro (FAO/LPFR), Portugal
Vôo número: 495

Fonte: ASN

Meteorologia

Passaram quinze anos sobre o trágico acidente de aviação que na chuvosa manhã de 21 de Dezembro de 1992 vitimou cerca de 54 passageiros e fez várias dezenas de feridos de um voo charter da companhia holandesa Martinair.

Naquela semana o Algarve foi fustigado por chuvas torrenciais e ventos fortes, já chovia torrencialmente há dias no Algarve, havia água por todo o lado, tudo devido a uma depressão situada a SW do Algarve mais conhecida por gota fria.


Fonte: Meteopt

Aproximação desestabilizada e Microburst provocam acidente

O Controle de Aproximação não advertiu a tripulação de vôo sobre a possibilidade de Microburst na final, mas o relatório oficial do acidente notou que uma tripulação experiente como aquela, deveria ter estado alerta para essa possibilidade.

Havia muita chuva quando a tripulação McDonnel Douglas DC-10-30F iniciou a aproximação para o Aeroporto de Faro (Portugal). No cruzamento da cabeceira da pista 11, encontraram vento cruzado de 40kt com componente de cauda de 10kt. A aeronave pousou no lado esquerdo da pista, sofreu ruptura no trem de pouso principal direito e deslizou pela lateral. A fuselagem separou-se e houve incêndio. Dois tripulantes de cabine e 54 passageiros faleceram. Dois membros da tripulação e 104 passageiros sofreram ferimentos graves.

Antes do vôo o 'comandante examinou a foto do satélite que mostrou uma área de baixa pressão sobre o Atlântico, nas proximidades da costa sul de Portugal'. A previsão indicava 'temporais isolados e pancadas de chuva'. A decolagem do aeroporto de origem sofrera atraso de aproximadamente 40 minutos, devido a um problema no reversor de um dos motores. O co-piloto era o 'Pilot Flying' (PF) nesta etapa.

Durante a aproximação o controle instruiu a tripulação para informar quando avistasse a pista e que a mesma encontrava-se 'inundada'. O comandante esclareceu ao PF que caso não obtivessem êxito no pouso, seguiriam para a alternativa. Quando a aeronave cruzava 995ft, começaram a ocorrer oscilações laterais e flutuações nos parâmetros de vôo.

Os registros do DFDR indicam que na curta final a velocidade do ar diminuiu consideravelmente. As manetes foram reduzidas a aproximadamente 40%. O manche foi puxado bruscamente e, simultaneamente, a potência dos motores foi aplicada, por iniciativa do comandante.

A equipe de bombeiros do aeroporto agiu prontamente e iniciou o combate ao incêndio. A chuva que avia caído recentemente encharcou o terreno nas laterais da pista de pouso, prejudicando o acesso de veículos naquela área. Quando o fogo parecia estar debelado, uma explosão reiniciou o incêndio. A investigação constatou que a maioria das mortes ocorreu for fogo, após o impacto.

- Não houve indícios de fogo ou mau funcionamento antes do impacto

Os motores da aeronave foram examinados e não mostravam nenhum indício de fogo interno. Todos os três motores estavam com potência, até o impacto. Os registros indicavam que a manutenção estava cumprida e não tinha nenhum item pendente na hora do acidente que afetasse a sua aeronavegabilidade. O peso e balanceamento da aeronave estavam dentro dos limites operacionais.

- Aproximação instável

Durante a aproximação o comandante recomendou ao PF que realizasse um pouso não muito 'suave'. Uma aterrissagem positiva. As condições meteorológicas eram de céu obscurecido, predominância de nuvens 'cumulunimbus' com fortes chuvas.

Nos momentos que antecederam do pouso, a chuva alcançou valores ao redor de 60 a 65mm/h, em virtude de uma violenta tempestade. Sensores de vento instalados na proximidade da cabeceira da pista 11 indicam que aproximadamente um minuto antes do pouso desta aeronave, o vento sofreu uma alteração de 70 graus e a intensidade de 20 a 27kt, chegando a rajadas de 35kt.

Os estudos demonstraram que a 0,6NM da cabeceira, a aeronave cruzou dois microburst, gerando variações que poderiam ter ativado o sistema de advertência de Windshear (tesoura de vento), se a aeronave estivesse equipada com tal dispositivo.

A instabilidade longitudinal durante a fase final do vôo pode ter induzido o piloto a reduzir as manetes manualmente para manter a rampa de aproximação. A aproximação ficou instável quando a aeronave cruzava 750ft. O manual de operações da empresa estabelece que ao atingir 500ft e a aproximação não está estabilizada, esta deve ser abandonada, procedendo-se a arremetida.

A alta razão de descida foi o resultado da redução dos motores em altura superior à recomendada. A redução prematura da potência, provavelmente foi uma preocupação da tripulação para prevenir velocidade excessiva e a distância de pista disponível. A troca de modo do piloto automático a 80ft pote ter contribuído para o toque duro. A troca foi provocada pelo comando de asa direita para cima pelo capitão, que foi contrariado pelo PF.

O controle de aproximação não informou a possibilidade de tesoura de vento, nem a tripulação que efetuou pouso imediatamente anterior com outra aeronave. O uso da seleção de flapes 35, como recomenda o manual de operações da empresa para possibilidade de tesoura de vento, excederia os limites de distância para pouso na pista 11, o que indica que os tripulantes não levaram em consideração a possibilidade de ocorrência desse fenômeno meteorológico.

A informação dos ventos de superfície no aeroporto é feita por sensores instalados próximo das cabeceiras 11 e 29, e exibida em um instrumento na Torre de Controle. A indicação de qual cabeceira está sendo medido o vento é feita através de um seletor, que é um interruptor que gira 30 graus entre as marcas de referência para a pista 11 e 29. As indicações não mostram outra informação que claramente poderia determinar qual pista foi selecionada.

Os investigadores determinaram que a informação de vento passada era a da pista 29. Conseqüentemente, o controlador disse que não estava identificando nenhuma rajada de vento, enquanto a aeronave aproximava-se na curta final da pista 11.

- Meteorologia e fator humano contribuíram para o acidente

As causas prováveis para este acidente foram identificados como sendo:

> A aproximação desestabilizada,
> A redução prematura da potência e a sustentação dessa condição, devido a ação da tripulação,
> A informação incorreta do vento pelo Controle de Aproximação,
> A avaliação incorreta pela tripulação das condições da pista,
> A alteração do piloto automático para o modo manual numa fase crítica da aproximação,
> A reação atrasada da tripulação em aumentar a potência,
> A degradação da pista devido a chuva pesada.

- Fraseologia não padronizada induziu a erro da tripulação

O Controle de Aproximação de Faro utilizou a expressão 'a pista esta inundada'. Na terminologia ICAO, a palavra 'inundada' indica 'água parada extensa e visível' e deve, se possível, ser acompanhada por uma figura que indica a profundidade da água.

A palavra 'inundada' porém, não ativou a mente da tripulação e o seu significado não foi percebido. O comandante entendeu o termo 'inundada' com o significado de que a pista estava molhada. No manual de operação da empresa não há nenhuma referência à palavra 'inundada'.

Os procedimentos estabelecidos no manual de operação da empresa para as ações de frenagem são: Média/Moderada para pista molhada ou seca e Fraca com água parada. Se a tripulação tivesse entendido o significado da palavra 'inundada', eles teriam considerado a ação de frenagem como fraca.

Os procedimentos estabelecidos no manual de operação da empresa, como precaução para tesoura de vento, não foram cumpridos: até 1.000ft a aproximação deve estar estabilizada, e evitar grandes alterações na potência em resposta a aumento ou diminuição de velocidade.

Adaptado da revista Accident Prevention da Flight Safety Foundation (Retirado do Informativo VASP Safety News).

Fonte: Air Safety Group

Justiça: Martinair pede 125 milhões de euros à Aeroportos de Portugal por desastre com avião em 1992

A companhia de aviação Martinair pede uma indenização de 125 milhões de euros à Aeroportos de Portugal, alegando que esta empresa "não forneceu dados meteorológicos à tripulação" do avião acidentado em Faro em 1992, afirmou hoje o advogado da transportadora.

O acidente aéreo "podia ter sido evitado, se a Aeroportos de Portugal (ANA) tivesse fornecido indicações correctas à tripulação", explicou à Agência Lusa o advogado que representa a Martinair, Manuel Magalhães e Silva, no intervalo da audiência que hoje teve início no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, dezasseis anos depois do acidente.

Manuel Magalhães e Silva adiantou que os dados meteorológicos entregues anteriormente aos pilotos "não correspondiam aos ventos da pista onde o avião ia aterrar [pista 11]", mas sim "da pista 29, que excediam largamente a capacidade operacional do avião".

Durante a parte da manhã, a Martinair chamou a primeira de sete testemunhas, John Mccarthy, um cientista norte-americano ligado aos fenómenos meteorológicos e investigador do acidente que ocorreu em Faro.

O cientista afirmou que, de acordo com os fenómenos meteorológicos verificados a 21 de Dezembro de 1992, data do desastre e àquela hora (08:33), a tripulação "não podia evitar o acidente, sem dados correctos", fornecidos pelos controladores de voo, explicando os valores de chuva, ventos, trovoadas, velocidades e outros fenómenos climatéricos registados.

O especialista explicou ao tribunal que "o fenómono meteorológico verificado 'Microburst" - grande turbulência com ventos descendentes muito fortes' não foi transmitido à tripulação", conforme os registos das caixas negras, a que o cientista afirmou que teve acesso.

O estudioso norte-americano afirmou ainda que "o 'Microburst' já foi responsável por vários acidentes aéreos em todo o mundo".

A Lusa falou com o advogado da ANA, José Alves Pereira, e o das seguradoras, José Drago, tendo ambos recusado fornecer "qualquer informação" sobre o desenrolar desta acção judicial e alegando que "não podem falar sobre este assunto".

O processo cujo julgamento teve hoje início opõe a Martinair e as seguradoras da empresa contra a Aeroportos de Portugal e respectivas seguradoras, sendo julgado por um colectivo de três juízes, presidido pela juíza Guida Jorge.

O voo MP 495 da Martinair teve origem no Aeroporto de Amsterdão, no dia 21 de Dezembro de 1992, tendo levantado às 05:35 com destino ao Aeroporto de Faro, tendo o acidente ocorrido às 08:33, quando aterrava.

O aparelho DC 10 transportava 340 pessoas, 13 das quais tripulantes, tendo morrido no acidente em Faro 54 pessoas e causado mais de duas centenas de feridos.

O julgamento deste processo, que já conta com mais de 65 volumes, prossegue durante toda esta semana.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

Vasp está sem voar há mais de três anos: saiba mais sobre a empresa

Vasp iniciou suas operações há mais de 70 anos.

Desde 1990, a companhia estava sob gestão privada.

A Viação Aérea São Paulo (Vasp) está no mercado há mais de 70 anos. Com problemas financeiros, a companhia deixou de voar há mais de três anos e meio, demitindo boa parte de seus funcionários e mantendo serviços de assistência técnica a algumas outras companhias em seu pátio no Aeroporto de Congonhas, onde ficaram estacionados os aviões que a empresa não utilizava mais.

Em 2006, foi dado início ao processo de recuperação judicial da empresa. O objetivo era que a empresa vendesse parte de seus ativos e voltasse a operar - entretanto, segundo o gestor da Vasp, Roberto de Castro, algumas liminares impediram que isso fosse feito. Como o processo de recuperação não foi adiante, credores pediram a falência da companhia, cujo decreto foi anunciado nesta segunda-feira (8) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Pátio de aeronaves da Vasp

Sete décadas

Fundada em 1933, a empresa logo enfrentou dificuldades financeiras e logo precisou ser resgatada pelo estado de São Paulo. A partir de 1935, passou a receber dinheiro estatal todos os anos para operar, dando início a uma linha aérea regular entre a capital paulista e o Rio de Janeiro no ano seguinte. Entre 1937 e 1940, a companhia também iniciaria vôos para Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Nos anos 80, a empresa enfrentava novas dificuldades financeiras. Em 1989, de acordo com o site da companhia, a Vasp registrou prejuízo de US$ 51 milhões. Anos antes, em 1982, a Vasp registrou o pior acidente aéreo do país até então, quando um vôo com destino a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, no Ceará. Todos os 137 ocupantes do Boeing morreram.

Em 1990, a empresa recebeu aporte de US$ 50 milhões em preparação a um processo de privatização que aconteceu em outubro do mesmo ano. O Grupo Canhedo pagou US$ 44 milhões por 60% das ações ordinárias da Vasp. Nos anos 90, sob gestão privada, a empresa perdeu participação no mercado nacional, fator que se agravou com a entrada da Gol no mercado, no início dos anos 2000.

Fonte: G1 - Foto: Monalisa Lins (Agência Estado)

Gestor da Vasp diz que vai recorrer de decreto de falência

Para Castro, decisões do TJ-SP 'engessaram' recuperação da Vasp.

Falência foi decretada pelo tribunal na última quinta-feira (4).



O gestor da recuperação da Viação Aérea São Paulo (Vasp), Roberto de Castro, disse que vai recorrer da determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que anunciou o decreto de falência da Vasp nesta segunda-feira (8). “Temos de recorrer no tribunal em São Paulo ainda e eventualmente na esfera federal”, disse Castro ao G1 por telefone.

Segundo decisão do juiz Alexandre Alves Lazzarini, o principal argumento favorável ao decreto de falência da Vasp é o de que a companhia não conseguiu implementar seu plano de recuperação judicial, iniciado em julho de 2006.

De acordo com Castro, que é um dos três interventores que foram nomeados gestores da empresa em assembléia de credores em 2006, foram as decisões do próprio TJ-SP que “engessaram” a implementação do plano de recuperação judicial da companhia, que previa a venda de alguns ativos da Vasp para sanar as dívidas da empresa.

“O plano de recuperação previa alienação de ativos, preparamos tudo até um ano atrás, estava tudo pronto para vender os ativos para atender à falência, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo impediu a alienação de qualquer ativo”, diz. “Ficamos engessados”, afirmou.

O Tribunal de Justiça, procurado pelo G1, não quis se pronunciar sobre as declarações de Castro.

Venda de bens

Segundo Castro, a venda de alguns bens da companhia seria suficiente para pagar as dívidas da companhia, que poderia até voltar a operar vôos. O gestor afirma que, depois do pagamento de todas as dívidas, ainda restaria um patrimônio positivo de R$ 2,5 bilhões.

Entre os ativos que seriam leiloados, segundo Castro, estão sete fundos de recebíveis, mais de cem imóveis que a companhia possui em diversas regiões do país, além de ações favoráveis à companhia, como a que ela venceu contra a União, estimada em R$ 2,8 bilhões.

O gestor disse ainda que, com a falência decretada, um "síndico da falência" deve assumir a responsabilidade sobre a companhia. "Estamos neste momento no intervalo de uma reunião com o liqüidante, conversaremos muito francamente, como é a nossa obrigação, e provavelmente até amanhã estamos fora daqui", disse.

Entenda

A Viação Aérea São Paulo (Vasp) está no mercado há mais de 70 anos, e não voa há mais de três. Com problemas financeiros, a companhia deixou de voar em 2005, demitindo boa parte de seus funcionários e mantendo serviços de assistência técnica a algumas outras companhias em seu pátio no Aeroporto de Congonhas, onde ficaram estacionados os aviões que a empresa não utilizava mais.

Em 2006, foi dado início ao processo de recuperação judicial da empresa. O objetivo era que a empresa vendesse parte de seus ativos e voltasse a operar - entretanto, segundo Castro, algumas liminares impediram que isso fosse feito. Como o processo de recuperação não foi adiante, credores pediram a falência da companhia, que foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Fontes: G1 / Globonews

Justiça de São Paulo decreta a falência da Vasp

A antiga gigante do setor aéreo brasileiro está no chão há quase quatro anos.

Seus 28 aviões viraram ferro-velho e foram penhorados pelo INSS.



Um avião empoeirado, sem os motores. Perto das asas, equipamentos aeronáuticos. Tudo abandonado na lateral da pista do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais.

Em Congonhas, São Paulo, onde fica a sede da companhia estão 10 aviões. Todos sem as turbinas e com sinais fortes de deterioração.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, também têm um cemitério de aviões. Três deles são da Vasp.

Vinte e oito aeronaves da empresa estão paradas em pelo menos 10 aeroportos do país.

As portas dos hangares foram fechadas no começo de 2005. Proibida de voar, a Vasp sofreu intervenção da justiça.

Mesmo sem transportar nenhum passageiro durante quase quatro anos, a Vasp ainda mantinha funcionários nos hangares do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Até esta segunda-feira, quando foram informados da decretação da falência, eles faziam a manutenção dos aviões de outras companhias aéreas. E ajudavam a preservar equipamentos eletrônicos e simuladores de vôos que, agora, serão vendidos para pagar as dívidas.

Na sentença, o juiz da vara de falências de São Paulo diz que decorridos quase três anos a Vasp não teve condições de implementar o plano de recuperação judicial. Ou seja, a empresa não cumpriu uma agenda para pagar os credores, conforme previa o plano de recuperação.

A Vasp deve R$ 2,6 bilhões. A dívida trabalhista, segundo o sindicato dos aeroportuários é a mais alta.

“É em torno de um bilhão de crédito trabalhista. São cerca de mais de cinco mil trabalhadores”, declara Reginaldo de Souza, presidente do Sindicato dos Aeroviários - SP

Os últimos funcionários deixaram a Vasp desolados.

“A gente está deixando oito salários para trás, sem esperança nenhuma”, fala Cristiano Souza, técnico em manutenção.

“Fica difícil, tem gente doente, tendo que pagar aluguel, com filho para dar de comer...”, diz José Rodrigues da Silva, jardineiro.

O ex-gestor de recuperação da Vasp, Roberto de Castro, disse que a empresa tem um patrimônio líquido de R$ 2,5 bilhões e que vai recorrer da decretação da falência.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pequeno avião cai em área residencial na Índia matando seus dois ocupantes

Um instrutor de um aeroclube e um estudante morreram quando um avião Cessna 152 da Academia de Aviação Andhra Pradesh, caiu em um área residencial da cidade de Hyderabad, na Índia, nesta segunda-feira (08) logo após a decolagem.

Neeraj Jain, 26 anos, instrutor de vôo e P Srinivas, 22 anos, estudante candidato a piloto, do Andhra Pradesh Flying Club morreram quando o Cessna 152 caiu logo após a decolagem do Aeroporto Begumpet às 11 horas.

Testemunhas oculares disseram que o avião começou a descer e atingiu um poste elétrico depois que ele caiu no chão. A parte traseira da aeronave, no entanto, ficou preso em um prédio vizinho.

Segundo funcionários do aeroporto, o avião bateu em cabos de alta tensão quando tentava realizar uma aterrissagem de emergência após a constatação que a aeronave apresentava problemas no motor.

Não foram encontradas vítimas civis em solo, mesmo a aeronave tendo caido entre dois blocos residenciais.

Uma testemunha ocular disse que o avião rumou para o solo batendo no telhado de um prédio e depois caiu causando um enorme barulho seguido por um grande incêndio.

Uma equipe de funcionários da Direção-Geral da Aviação Civil foi para o local investigar as causas do acidente.

Fontes: G1 / Reuters / Zee News (Índia) - Fotos: Krishnendu Halder (Reuters)

Greve na Boeing leva empresa a paralisar fabricação de aviões

Cerca de 27 mil funcionários estão de braços cruzados desde sexta (5).

Empresa continuará a fornecer assistência técnica e peças a clientes.


Após o fracasso nas negociações salariais com seus funcionários, a Boeing anunciou nesta segunda-feira (8) que vai paralisar todas as suas atividades de produção. Os empregados decidiram pela greve na sexta-feira (5).

No total, 27 mil funcionários da empresa, ligados ao sindicato Internacional Association of Machinists and Aerospace Workers (IAM), cruzaram os braços no sábado após rejeitar a última oferta da fabricante.

Outros empregados, não afiliados ao sindicato, devem comparecer ao trabalho, mas a produção de aeronaves será suspensa. Eles deverão apenas realizar suporte a aviões já entregues e ao fornecimento de peças de reposição.

"Infelizmente, as diferenças eram muito grandes para serem superadas", afirmou o presidente e executivo-chefe da Boeing Aviões Comerciais, Scott Carson.

"Durante a paralisação dos trabalhos, vamos continuar a apoiar nossos clientes e seus aviões em serviço. Também vamos entregar as aeronaves que já tinham sido completadas antes da greve, mas não iremos montar novos aviões durante a paralisação", afirmou em seu blog corporativo o vice-presidente de Marketing da Boeing Aviões Comerciais, Randy Tinseth.

'Proposta final'

No último dia 3 de setembro, a Boeing apresentou sua proposta final, que, segundo ela, representaria uma renda adicional média de US$ 34 mil em três anos, entre aumento de salários, benefícios e bonificações. No total, o aumento salarial seria de 11%, divididos em três etapas anuais.

Os sindicalistas argumentam, porém, que o custo de vida no estado de Washington, onde fica a fábrica dos aviões comerciais da Boeing, subiu muito e hoje está 3% acima da média nacional. Eles também afirmam querer mais garantias de estabilidade no emprego, o que não teria sido atendido pela empresa.

Fonte: Valor OnLine

Acusados de tentar explodir avião são condenados em Londres

Conspiração teria ocorrido em 2006.

Um dos acusados foi considerado inocente.


Três membros de uma célula islâmica radical acusados de conspirar em 2006 para tentar explodir um avião durante um vôo transatlântico com explosivos líquidos foram considerados culpados nesta segunda-feira (8) em Londres.

Depois de cinco meses de julgamento, o tribunal considerou os três homens culpados de conspirar para "matar centenas de pessoas" em um ato terrorrista.

Abdulla Ahmed Ali, Assad Sarwar e Tanvir Hussain foram considerados culpados. Outros cinco homens foram a julgamento. Em quatro dos casos, o júri não conseguiu chegar a um veredicto. O quinto homem foi considerado inocente.

Fonte: G1

Ataque com aviões supostamente americanos provoca mortes no Paquistão

Segundo a agência de notícias France Presse, há 14 mortos.

Escola islâmica alvo de ataque foi fundada por amigo de Osama bin Laden.


Um ataque com mísseis executado supostamente por aviões controlados por americanos provocou mortes próximo à fronteira afegã, em uma área de zonas tribais do Paquistão nesta segunda-feira (8).

Segundo a agência de notícias France Presse, há 14 mortos, entre eles mulheres e crianças, e 25 feridos, alguns em estado grave. Já a agência de notícias Reuters informa que 16 pessoas morreram. As forças americanas presentes no vizinho Afeganistão são as únicas na região que dispõem de aviões sem piloto.

Os aviões dispararam vários mísseis que atingiram uma casa perto de uma madrassa em North Waziristan, no quarto ataque do gênero em apenas uma semana. Segundo a Reuters, a escola islâmica foi fundada por um amigo de Osama bin Laden, o comandante talebã Jalaluddin Haqqani.

Fonte: G1

Dois morrem em queda de avião no Colorado (EUA)

No mapa, o local do acidente


O avião Gulfstream American Corp AA-5A, prefixo N26930 caiu no Condado de Garfield, em Mack, no Colorado (EUA) no domingo (07). Não houve sobreviventes.

As autoridades receberam o depoimento de uma testemunha que viu o avião cair perto de Baxter Pass, próximo a Mack, no noroeste do Colorado e perto da divisa com o estado de Utah, por volta das 15:00 (hora local) de domingo.

Os serviços de emergência dos municípios de Mesa e de Garfield dirigiram-se para o local indicado onde foi encontrado o avião perto de uma rodovia por volta das 18:00 horas.

Uma investigação preliminar foi determinada.

O avião com dois ocupantes estava a caminho da Dove Creek, no sudoeste do Colorado.

Fontes: Denver Post / ASN

Avião com cinco ocupantes cai na Namíbia. Um morto

Uma aeronave Cessna 210, prefixo V5-BIG, da empresa Wings Over Africa, transportando cinco pessoas caiu no Windhoek's Park Hochland, uma área residencial em Windhoek, na Namíbia, pouco depois de decolar do Aeroporto Eros às 08:57 (hora local) de domingo (08).

O acidente custou a vida de um turista suíço que estava a bordo.

Todos os cinco ocupantes do monomotor saíram vivos do avião depois de este ter efetuado uma aterrissagem de emergência na Rodovia Hochland Park, mas um dos passageiros morreu ontem à tarde, no hospital em Windhoek, onde ele estava sendo tratado pelos ferimentos sofridos no acidente. Todos os cinco a bordo, incluindo o piloto, são provenientes da Suíça.

A colisão é o quinto acidente grave envolvendo um avião decolando do Aeroporto de Eros em menos de um ano, e é o sétimo acidente aéreo grave na Namíbia neste ano.

O suporto destino da aeronave era Huab Lodge, situado entre Khorixas e Kamanjab no Kunene.

Pouco após a descolagem, porém, o piloto do avião enviou, aflito, um aviso de Mayday que foi pego pelo piloto de outra aeronave e pelo controle do tráfego aéreo do Aeroporto de Eros.

Ele disse que o piloto informou que o avião estava experimentando uma falha no motor.

O piloto optou por fazer uma aterrissagem de emergência em uma estrada em Hochland Park, mas durante esse procedimento, uma das asas do avião atingiu a parte fronteira do muro de uma casa na Rodovia Papegaien.

A aeronave ainda deslizou um pouco mais ao longo da estrada antes de parar em frente a outra casa, onde também havia danificado a frente de um muro.

Um dos passageiros ficou gravemente ferido e foi levado para a unidade de cuidados intensivos de um hospital de Windhoek, onde morreu ontem.

O avião ficou bastante danificado, com o seu motor e asa esquerda arrancada da fuselagem.

A causa do acidente está agora sob investigação por parte da Direção da Aviação local.

Fonte: Namibian.com - Fotos: ASN

Piloto morre durante preparativos para show aéreo nos EUA

Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) informou que um piloto morreu na manhã de sábado (07) quando seu avião Debus-Casst-Snoshoo (um Cassutt modificado), prefixo N102MB, caiu no Aeroporto Reno-Stead (4SD), em Reno, Nevada (EUA) quando as asas da aeronave partiram-se.

A piloto Erica Simpson a bordo do seu avião no Aeroporto Reno-Stead pouco antes do acidente que a matou

A piloto de 32 anos de idade, Erica Simpson, se preparava para a Races National Championship Air quando seu avião, um fórmula chamado "Little Lynn" caiu por volta das 9:00 (hora local) quando ela estava se preparando para a seu segundo vôo preparatório.

A NTBS (National Transportation Safety Board) e a FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando as causas do acidente.

Três pilotos morreram em colisões em 2007 no Campeonato Nacional Air Races e 19 pessoas morreram nas competições nos 45 anos de sua história.

Fontes: KRNV - FAA

Avião faz pouso de emergência por falha em trem de pouso na Ucrânia

Um avião Antonov AN-140, da empresa ucraniana South Airlines realizou uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional Boryspil (KBP), em Kiev às 19:40 (hora local) do sábado (06).

A bordo da aeronave que realizava o vôo YG80 entre Ivano-Frankovsk e Kiev (ambas cidades da Ucrânia) estavam 16 pessoas: 12 passageiros e 4 tripulantes. Não houve feridos no procedimento.

Ao acionar o trem de pouso para a aterrissagem, o trem dianteiro não desceu após inúmeras tentativas feitas pelo piloto, que optou pela aterrissagem de emergência utilizando apenas os trens de pouso traseiros.

Os serviços de emergência do aeroporto foram colocados de prontidão. Os bombeiros prepararam uma camada de espuma sobre a pista e a aeronave aterrissou às 20:26 hs. sem maiores problemas.

As causas da falha no trem de pouso será investigada.

Fonte: Ytpu.ru (Rússia)

Rússia vai estacionar na Venezuela aviões anti-submarinos

A Rússia estacionará temporariamente na Venezuela aviões de ataque contra submarinos, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Andrei Nesterenko.

"Moscou planeja estacionar temporariamente aviões anti-submarinos da Marinha russa em um aeroporto na Venezuela", afirmou Nesterenko, que também confirmou que um navio com armamento nuclear viajará ao país sul-americano no fim do ano.

Fonte: France Presse

domingo, 7 de setembro de 2008

Sete ficam feridos em acidente entre lancha e hidroavião

Hidroavião decolava quando atingiu embarcação.

Acidente ocorreu próximo a porto, em Manaus.




Pelo menos sete pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo uma lancha e um hidroavião, em Manaus. O acidente ocorreu na tarde desta sexta-feira (5), a cerca de 200 metros da balsa do Porto da Balsa de São Raimundo.

O hidroavião, com três pessoas a bordo, estava decolando quando bateu na lancha, que atravessou na frente do veículo. Sete pessoas estavam no barco, entre elas, três crianças.

Os passageiros do hidroavião não ficaram feridos. Porém, todas as pessoas que estavam na lancha foram levadas ao hospital.

Fontes: G1 / Globonwes / TV Amazonas

Informe final do acidente com o Boeing 777 em Heatrow

Gelo no sistema de combustivel podem ter sido a causa da queda do 777 da British em Heathrow em 18/01/2008 .

Investigadores da AAIB (Air Accident Investigations Branch), disseram que a agua normalmente presente nos combustiveis, pode ter se congelado pelo frio extremo que o avião encontrou durante o vôo.

O informe pede que a FAA e a sua equivalente europeia, a EASA, trabalhem junto a Boeing e a Rolls Royce procurando medidas para evitar a repeticao do ocorrido em Heathrow.

A FAA disse que emitira uma AD implementando as recomendacoes da AAIB, e enviara uma nota aos operadores de B777, alterando os procedimentos de voo em temperaturas extremamente baixas.

O informe recomenda a modificacao dos procedimentos de certificacao, visando que as aeronaves tenham um sistema que possa controlar a acumulacao de gelo nos sistemas de alimentacao.

" A agua esta sempre presente nos sistemas de alimentacao dos avioes, podendo ser introduzida durante o abastecimento, ou pela condensacao da umidade do ar que entra pelo sistema de respiro dos tanques", disse o informe.

Os cristais de gelo normalmente nao afetam o funcionamento dos motores, porque sao particulas minusculas. No entanto, a temperaturas muito baixas, os cristais se unem formando bolas que podem obstruir o sistema

Fonte: AAIB (Reino Unido)

Iraque quer comprar 36 caças F-16 dos EUA

O governo de Bagdad pediu a Washington informação sobre as condições de compra de 36 aviões de combate dos modernos F-16, avançou o Wall Street Journal citando fonte militar conhecedora do processo.

A força aérea dos Estados Unidos tem 300 aviões e helicópteros militares a operar no Iraque e no Afeganistão, a maioria dos quais no Iraque, indica o jornal nova-iorquino num artigo publicado sexta-feira (05).

A potencial aquisição dos F-16 é justificada com a necessidade de reduzir a dependência militar em relação à força aérea americana e ajudaria a aumentar o número de efectivos que os EUA pretendem retirar do Iraque. Por outro lado, os aviões ajudariam a força aérea iraquiana no combate contra rebeldes sunitas e xiitas.

Segundo WSJ, o Pentágono informou recentemente o Congresso sobre a venda a Bagdad de 24 helicópteros de ataque, num valor global de 2,4 mil milhões de dólares.

Incluindo os hélis, o Iraque anunciou plano para comprar aos EUA material até um montante de 10 mil milhões de dólares, incluindo carros de combate, tanques, aviões de transporte, serviços associados e outro equipamento de guerra.

Este programa beneficia empresas como a General Dynamics, Boeing e a Raytheon. Os F-16 são fabricados pela Lockheed Martin.

Fonte: Dinheiro Digital (Portugal)

Portugal: Fábrica de aviões Skylander muda-se para França

Sem Skylander mas com Embraer

Os aviões bimotor Skylander vão ser construídos na região francesa de Lorraine

A mudança do projecto da fábrica de aviões Skylander de Évora para a região francesa de Lorraine não surpreendeu o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Basílio Horta referiu ontem ao CM que os investidores – o grupo francês GECI Internacional – não entregou qualquer candidatura ao Governo português desde a apresentação do projecto, em 2003.

"Não cumpriram com os requisitos mínimos. Nunca apresentaram os estudos de viabilidade económica e de estrutura financeira. Há seis meses contactaram o professor Augusto Mateus e chegaram a reunir em Julho com um grupo financeiro, mas depois não houve mais contactos", acrescentou o presidente da AICEP, que aproveitou para tranquilizar a população alentejana sobre o outro projecto da indústria aeronáutica previsto para Évora, da empresa brasileira Embraer, que prevê criar mais de 500 postos de trabalho.

"É um projecto sólido e consistente, cujo investimento já foi formalizado entre os governos português e brasileiro. Posso garantir que da parte do Governo, como da Câmara de Évora, não houve um minuto de atraso na burocracia com ambos os projectos", sublinhou.

O volte-face da GECI surpreendeu, no entanto, o autarca de Évora. O município exigiu ontem à empresa um esclarecimento público sobre as razões que motivaram a "súbita mudança de orientação".

"Acho estranho o silêncio da empresa. No mês passado, numa reunião com os investidores, tudo indicava que em breve prazo o projecto seria concretizado", referiu José Ernesto de Oliveira.

A mudança do projecto Skylander para a região francesa de Lorraine surgiu após uma reunião entre Serge Bitboul, da GECI, com o ministro francês da Energia, Desenvolvimento e Administração do Território, Jean-Louis Borloo, na qual terão sido propostas melhores condições para a instalação da fábrica e uma nova calendarização para a concretização do projecto.

CALENDÁRIO

2003

Apresentada fábrica de aviões Skylander no aeródromo de Évora, num investimento de 125 milhões de euros. Início da produção previsto para 2011.

2006

A unidade foi considerada como Projecto de Interesse Nacional (PIN). Iria criar três mil postos de trabalho, mil dos quais directos.

2008

Projecto da Embraer é formalizado. Em 2009, serão criadas duas fábricas de estruturas e peças para a indústria aeronáutica.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Avião da TAM tem problemas na decolagem e fica preso em Nova York

O vôo JJ-8380 da TAM, que seguiria de Nova York para São Paulo, teve problemas na tarde deste sábado (6), no momento da decolagem.

De acordo com a empresa, a aeronave teve problemas técnicos e não pode decolar. Em nota, a empresa fala em "manutenção não programada nos Estados Unidos", sem especificar que tipo de manutenção seria. A Infraero (estatal que administra os aeroportos do Brasil) confirmou o cancelamento do vôo, mas afirmou desconhecer o motivo.

Segundo a TAM, os passageiros serão recolocados num vôo programado para decolar às 20h40 (horário de Brasília), que deve pousar no aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo).

Fonte: Folha Online

Informação adicional:

A aeronave em questão era o Airbus A330-223, prefixo PT-MVO.
(informação adicionada em 30/09/08 às 23:57)

O Airbus PT-MVO sobre a França em 28 de agosto de 2008

Foto: Yvan Panas (Planepictures)

Avião com 174 passageiros, entre eles membros do RBD, aterrissa de emergência em Barcelona

Um Airbus A-320 com 174 passageiros a bordo foi forçado a realizar uma aterrissagem de emergência no Aeroporto de El Pratt, em Barcelona, na Espanha, na terça-feira (02).

Poucos minutos após decolar rumo a Liubliana, na Eslovênia o avião da companhia espanhola de baixo custo Clickair colidiu com uma ave.

O animal foi sugado por um dos motores e provocou fortes vibrações e uma perda de potência na turbina. O piloto comunicou a emergência a torre de controle e regressou ao El Pratt, após previamente sobrevoar o mar para dispensar uma parte de sua carga de combustível, segundo informações da companhia aérea, que faz parte do grupo Iberia.

Alijar a carga de combustível antes de voltar a aterrissar é um procedimento normal quando ocorre uma situação de emergência dessa natureza. Caso não seja adotada essa medida, a aeronave pode sofrer graves danos em sua estrutura ou no trem de aterrissagem em razão do peso do combustível armazenado em seus tanques, já que esse tipo de avião supera as 20 toneladas no momento da decolagem.

O Airbus A-320, que tem capacidade para transportar 180 passageiros, decolou às 14.15(hora local) ruma a capital eslovena com 174 turistas a bordo, a maioria deles, catalãos que iniciavam seu período de férias.

Aproximadamente cinco minutos depois de iniciar a manobra de decolagem, quando a aeronave não havía alcançado sua altitude de cruzeiro, o piloto comunicou a torre de controle de El Pratt que um dos dois motores haviaa começado a vibrar e estava perdendo potência.

O piloto, segundo informações, desligou o motor afetado cortando o fornecimento de combustível e, em seguida pediu permissão a torre de controle para regressar ao aeroporto barcelonês, que imediatamente activou seu dispositivo de emergência.

Após a aterrissagem, os técnicos de manutenção da companhia detetaram que uma ave de grande tamanho havia impactado contra o motor, que succionou e triturou o animal em pleno vôo. Um porta-voz da Clickair confirmou essas informações. mas não sou precisar de que espécie de ave se tratava.

A Clickair pôs a disposição dos 174 passageiros afetados pelo incidente outro avião da companhia, procedente de Roma, para que continuassem sua viagem a Liubliana. Mesmo assim, pelo menos 10 passageiros se negaram a embarcar de novo. O restante partiu para a capital eslovena umas duas horas depois que o avião sinistrado aterrissou no El Pratt.

Fonte: El Confidencial (Espanha)

RBD

Dulce María e Alfonso Herrera, os atores e cantores do RBD, levaram o maior susto de suas vidas, quando o avião comercial em que viajavam, da Espanha para a Eslovênia, teve que fazer um pouso de emergência.

Segundo o site mexicano La Botana, o avião, que partiu de Barcelona com destino à Eslovênia, apresentou pane em uma das turbinas e precisou aterrissar minutos após ter levantado vôo.

"Fiquei nervoso, me perguntei o que estava acontecendo, porque você fica desconcertado e não entende realmente o que está sucedendo. Graças a Deus, foi só o susto e nada mais. Não aconteceu nada de mal, graças a Deus", disse Poncho.

Tudo indica que o problema aconteceu, porque uma ave se chocou contra uma das turbinas do avião e fez com que o motor perdesse potência. Depois do incidente, os cantores pegaram outro vôo e chegaram com segurança ao país, onde foram promover a música do grupo.

Fonte: Fuxico

Saga Airlines adquire dois Boeing 737-800 NG por US$ 149 milhões

A companhia aérea turca Saga Airlines fechou a compra de dois aviões 737-800 NG, fabricados pela norte-americana Boeing. A preços de tabela, o valor total do negócio pode atingir US$ 149 milhões, informou a fabricante.

Além do pedido firme, a Saga ainda adquiriu mais dois direitos de compra para aeronaves do mesmo modelo. Caso esses direitos sejam exercidos, o valor da transação pode chegar a US$ 298 milhões.

Atualmente temos quatro aeronaves Boeing em operação e decidimos expandir nossa frota e fechar nosso primeiro contrato de aeronaves novas com a fabricante, disse o presidente do conselho da Saga, Abdülkadir Kolot. Estamos muito felizes com o acordo que firmamos com a Boeing por dois pedidos firmes e dois direitos de compra de 737-800s. Estamos entusiasmados em poder contribuir com o rápido crescimento da indústria aérea turca, acrescentou.

A empresa é uma divisão paralela da Saga Tours e da Ïstanbul Petrol. Ela iniciou suas operações em 2004 e, atualmente, opera uma frota de seis aeronaves, sendo quatro da família 737 da Boeing.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Funcionários da Boeing entram em greve nos EUA

O maior sindicato da Boeing, que representa 27 mil funcionários da empresa, decretou greve no sábado (06) depois que a fabricante de aviões falhou em melhorar o contrato coletivo de trabalho depois de duas horas de conversas de emergência.

À meia-noite (horário local), cerca de cem empregados se reuniam perto da entrada da fábrica da Boeing em Everett, com apitos, buzinas e placas de protesto. Uma pequena presença policial assegurava a ordem no local.

"Apesar do encontro no final da noite e através do dia, as contínuas conversas com a Boeing não satisfizeram nossas demandas", disse Tom Wroblewski, presidente na região de Seattle do IAM, o sindicato que representa os funcionários de empresas aeroespaciais nos EUA.

A grande maioria dos membros do IAM votou para rejeitar a "melhor e final" oferta da Boeing feita na quarta-feira, mas adiaram a greve por 48 horas para dar mais tempo aos negociadores.

A Boeing e o IAM, junto com mediadores federais, encontraram-se perto de Orlando, na Flórida, em um último esforço para atingir um acordo.

"Infelizmente, as diferenças foram muito grandes para um acordo", disse Scott Carson, presidente da unidade de aviões comerciais da Boeing, em um comunicado.

Não há novas conversas marcadas. Ambos os lados disseram estar esperando que o outro dê o primeiro passo. O porta-voz da Boeing, Tim Heally, disse que a empresa estava aberta a ouvir o IAM.

"Se a companhia quer conversar, eles têm meu telefone", disse Wromblewski em uma mensagem aos membros do sindicato.

Fontes: Reuters / Brasil Online

Grupo em cadeira de rodas puxa avião por 100 metros e bate recorde

Cinquenta pessoas puxaram aeronave na Inglaterra.

Marca anterior era de pelo menos 100 pessoas levando o avião.


Fiscal acompanha grupo de 50 pessoas em cadeiras de rodas bater um novo recorde mundial. A equipe carregou por 100 metros um avião 757 na cidade inglesa de Lasham. A marca anterior apontava pelo menos 100 cadeirantes puxando uma aeronave pela mesma distância

Grupo carrega avião e bate recorde em Lasham, na Inglaterra, neste sábado (6)

Fonte: G1 - Fotos: Suzanne Plunkett (Reuters)

sábado, 6 de setembro de 2008

Pequeno avião faz pouso de emergência em estrada de Nova Jersey (EUA)

Um monomotor fez uma aterrissagem de emergência sobre o Garden State Parkway no Condado de Monmouth, em Nova Jersey nesta sexta-feira (05).

O Cessna 152, prefixo N5150B (15283777) fez a aterrissagem de emergência por volta das 13:30 pm e não houve feridos.

A polícia identificou os ocupantes do avião como Joseph A. Rubino, de 44 anos, instrutor de vôo e John H. Hannon, de 58 anos de idade.

A FAA (Federal Aviation Administration) disse que o avião se encontra registrado para a Aviation Dream LLC de Tinton Falls.

Uma autoridade local informou que pessoas que passavem pelo local ajudaram a movimentar o avião para um canto da rodovia.

A polícia do estado infoemou que o avião perdeu potência nas proximidades do Aeroporto Allaire (KBLM) logo após a decolagem.

Fonte: FOX News - Fotos: My Fox NY / AP

Pequeno avião saia da pista na Pensilvânia (EUA)

O piloto de um avião Cessna 172K, prefixo N79210, ao fazer uma aterrissagem no Aeroporto de Tunkhannock, no Condado de Wyoming, no estado norte-americano de Pensilvânia, na quarta-feira (03) a noite, ultrapassou os limites da pista e se acidentou.

Piloto Allan Hinman, 66, estava sozinho no avião e escapou ileso após o pouso realizado às 17:30 (hora local).

Hinman disse que aterrissou na pista, mas estava indo muito rápido. Ele perdeu o controle e acabou por passar a pista e parando no meio de uns arbustos.

Hinman tinha decolado de Cherry Ridge próximo do Aeroporto Honesdale no início do dia. O avião, um Cessna monomotor, está registrado para o Cherry Ridge Airport Flying Club, em Tafton, do qual Hinman é membro.

Fonte: 16WNEP

Helicóptero da Guarda Costeira dos EUA cai no Hawaii. Três mortos e um desaparecido

Fotos do helicóptero acidentado

O helicóptero da Guarda Costeira dos Estados Unidos, Eurocopter SA366 (HH-65 Dolphin), prefixo 6505, com quatro ocupantes, caiu na quinta-feira (04) a noite no Oceano Pacífico, em águas ao largo Oahu, em Honolulu, no Hawaii.

O helicóptero caiu a cerca de cinco milhas ao sul do Aeroporto Internacional de Honolulu, às 20:15 (hora local), de acordo com a Guarda Costeira.

Testemunhas a bordo de uma baleeira que passaba pelo local e tripulantes de um acião C-17 da Força Aérea dos EUA presenciaram o acidente.

As equipes de resgate de Honolulu retiram três corpos da água transportado-os para o Queen's Medical Center, onde foram declarados mortos.

Um helicóptero dos Bombeiros e dois barcos aderiram às buscas pelo quarto ocupante.

O HH-65, fabricado pela Aérospatiale, tem de 44 pés de comprimento e normalmente leva um piloto, o co-piloto, um mecânico vôo e um nadador que realiza os salvamentos. A aeronave não é capaz de aterrissagem em água.

Fontes: Fox News / ASN - Fotos: JetPhotos / Blue Group

Aeroporto de Sinop é homologado para vôos noturnos

Terminal de passageiros do Aeroporto de Sinop-MT

O prefeito Nilson Leitão confirmou, ontem (05) de manhã, que o aeroporto presidente João Figueiredo (OPS) está homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civi) para operar com vôos noturnos (comerciais e particulares). A homologação foi assinada nesta quinta-feira (3) e ainda será publicada em diário oficial. O prefeito afirmou que as negociações com a OceanAir continuam e ainda não está acertado quando haverá o vôo inaugural. "Estarei em contato hoje à tarde com a diretoria da OceanAir e provavelmente estarei semana que vem a São Paulo para definir com a empresa o início das operações. Acredito que dentro do mês de setembro estaremos com vôos noturnos, não vou confirmar data porque depende da empresa", disse. A rota autorizada é, pela manhã, Sinop-Cuiabá-Brasília com retorno à noite.

Em relação a instalar equipamentos da Estação Permissionária de Telecomunicação (EPTA) como é conhecido técnicamente, para o aeroporto operar por instrumentos (em dias com chuvas e muita fumaça) ainda não há definição, porém o prefeito acredita que possa ser implantado até o final do ano. "Nosso diretor aeroportuário, Jair Gonzaga, está justamente com o pessoal do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e também da Aeronáutica, está vendo que aconteceu em Vilhena (RO) em relação a essa instrumentalização do aeroporto", explicou. Leitão enfatizou que não é uma exigência da Aeronáutica, mas caso o espaço aéreo estiver com muita neblina ou com chuva muito forte, impossibilitando a visão, a aeronave consegue fazer o pouso ou continuar o vôo, por instrumento. No terminal aeroportuário, está sendo feita ampliação do terminal de passageiros e mudança do local do restaurante proporcionando maior espaço para clientes no saguão.

Fonte: Só Notícias (MT) - Foto: Fórum Contato Radar

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pane em avião da TAM deixa passageiros no prejuízo

Mais de 150 passageiros foram impedidos de viajar no início da tarde de quinta-feira (04) com destino a Miami e muitos deles terão um feriado frustrado por causa de uma pane em uma das turbinas do vôo JJ 8076 da TAM.

Todos deixariam Manaus por volta das 12h50, mas por conta do incidente tiveram de aguardar, em média, quatro horas na sala de espera do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, até que o problema fosse solucionado. Depois de muita confusão, por volta das 16h apenas alguns conseguiram embarcar numa outra aeronave da empresa, para São Paulo, de onde seriam colocados nas vagas de um outro vôo que sairia da capital paulista até Miami, ainda ontem.

Pessoas que vieram de outros Estados do Nordeste e de Brasília foram encaminhadas a hotéis e só deixariam Manaus às 6h de hoje, depois que fosse feita a manutenção na aeronave. “Liguei para São Paulo e descobri que só havia 17 lugares. Os outros teriam de ficar em hotel. Não vou mais”, disse uma passageira que pediu para não ter o nome revelado.

Quem também estava de malas prontas para viajar era o médico Cláudio Chaves. Para ele, faltou informação da empresa e da própria Infraero sobre como proceder naquele momento. “Não apareceu ninguém para dizer o que vamos fazer. Estamos no prejuízo”, disse.

Vale tudo

O empresário brasiliense Marcelo Ribeiro, 34, tinha que estar ontem mesmo em Miami, de onde seguiria até Las Vegas para uma luta de Vale de Tudo. Ele alegou que teria de estar entre os passageiros que viajaram para São Paulo.

“De tanto viajar, eu sou uma espécie de cliente VIP por ter cartão vermelho. Mas eles não me deixaram entrar”, reclamou. Ao lado estava o lutador de Vale Tudo Marcelo Melo, que é gerenciado por ele, e que lutaria em Las Vegas, no campeonato da UFC. “Tive um prejuízo de R$ 8 mil”, lamentou.

Fonte: A Crítica

OUTRO CANCELAMENTO

O vôo JJ 8076 também com destino a Miami que sairiam hoje (05) também foi cancelado. A aeronave, um Airbus A320, foi levada para o patio onde realizou teste de motores no período da tarde. Havia a previsão de uma troca de aeronaves para a madrugada de sábado.

Pane em sistema elétrico fecha Congonhas por uma hora; nove vôos são desviados

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sofreu uma pane no sistema elétrico de aproximação de aeronaves, segundo informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica à rádio BandNews FM. De acordo com a Infraero, o aeroporto foi fechado para pousos das 17h44 às 19h03 desta sexta-feira.

A Aeronáutica informou que o fechamento se deu por questões de segurança e que o mau tempo contribuiu para agravar a situação.

Passageiros no aeroporto ouvidos pela BandNews FM relataram por volta das 20h que o saguão do aeroporto estava lotado, com filas imensas e sem informações de funcionários da Infraero ou da Anac.

Nove vôos foram desviados para os aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas).

Três decolagens foram canceladas por causa do mau tempo.

O aparelho foi consertado por volta das 19h40, segundo a Aeronáutica.

Fonte: Uol Notícias

Opositores a Morales saqueiam avião militar com materiais antichoque

Centenas de opositores da cidade de Cobija, no norte da Bolívia, saquearam hoje um avião militar que tinha chegado ao aeroporto da localidade carregado de equipamentos antichoque e bombas de gás lacrimogêneo, informou uma fonte oficial.

Hugo Mopi, porta-voz da Administração de Pando, departamento (estado) que Cobija como capital, confirmou à Agência Efe que membros do Comitê Cívico retiveram os três militares que pilotavam a aeronave e confiscaram todo o material contra distúrbios que havia em seu interior.

O funcionário acrescentou que os três militares - um general e dois capitães - foram libertados horas depois de terem sido retidos por "cerca de 300 pessoas" que estavam de "vigília permanente" no aeroporto de Cobija.

Segundo Mopi, a presidente do Comitê Cívico, Ana Melena, disse que o material não será devolvido.

Assim como o porta-voz, a imprensa local informou que as rodas da aeronave foram furadas porque os tripulantes "queriam fugir".

Fonte: EFE

Argentina planeja aliança com Embraer

Fabricante de aviões AMC quer parceria militar e civil.

Primeiro passo será discutido durante encontro de Lula e Cristina.


O governo argentino espera concretizar, até o fim deste ano, uma aliança estratégica entre a fabricante de aviões Área Material Córdoba (AMC) e a brasileira Embraer para a produção conjunta de equipamentos para aviação civil e militar.

Será o segundo passo de uma aproximação maior entre a Embraer e Argentina, que está sendo promovida pelos governos com as empresas há um ano e meio, em negociações conduzidas pelos ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e da Argentina, Nilda Garré.

Discussão

O primeiro passo será discutido no fim de semana quando os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner se encontrarem em Brasília para a celebração do dia da Independência. A presidente argentina comunicará a Lula oficialmente a intenção de seu governo de comprar aviões Embraer para renovação da frota da Aerolíneas Argentinas, cuja reestatização foi aprovada quarta-feira pelo Congresso.

O acordo com a AMC é uma outra etapa. "Acreditamos que Córdoba possa ser um fornecedor estratégico da Embraer" , disse ao Valor Oscar Cuattromo, secretário de Planejamento do Ministério da Defesa. Segundo ele, o governo argentino acredita na possibilidade concreta de que a ex-fábrica militar de aviões se converta em um fornecedor da Embraer, começando com a fabricação de peças simples, avançando para a produção conjunta de componentes a médio prazo.

A AMC está equipada para manutenção e reparo dos modelos Pulquí I, o primeiro avião de reação da América Latina e o sétimo do mundo; o Mentor B45, da Beechcraft (para treinamento de pilotos); o Pucará IA-58 (avião de ataque); o Fightinghawk A-4AR; o Hercules C-130; o holandês Fokker F-28;e o brasileiro Tucano, além do Pampa AT-63. Mas suas instalações são antigas e necessitariam investimentos em modernização.

Objetivo

"Nosso objetivo é recuperar as capacidades industriais de Córdoba", afirma Cuattromo, frisando que será um processo longo, complexo e que exigirá muito dinheiro. Por isso o governo argentino está disposto a buscar associações com outras empresas, estatais e privadas. O investimento em modernização seria feito pelo Estado argentino, mas estamos abertos a associações com outras empresas para projetos específicos . Além da Embraer, o Ministério da Defesa está em negociações com a aeronáutica do Chile e pretende manter a flexibilidade para negociação com outros parceiros.

A expectativa, diz Cuattromo, é recuperar a fábrica nos próximos dez anos e retomar o projeto Pampa que prevê a fabricação de outras 18 aeronaves, para dobrar a frota atual da Força Aérea, e a partir daí começar a produzir para exportação. Não será a primeira parceria da AMC com a Embraer. No começo dos anos 80, a brasileira tinha um acordo com as Forças Armadas da Argentina para o desenvolvimento conjunto do CBA 123, um avião de transporte de passageiros com 19 assentos e motor a hélice traseiro. Porém o acordo resultou na construção de apenas três aeronaves.

Confirmação

Procurada, a Embraer confirmou, por meio de uma nota, que está em negociações com o governo argentino com o objetivo de estabelecer um plano de cooperação aeronáutico . Segundo o comunicado, nas discussões mantidas entre Embraer e as entidades do governo argentino, identificou-se, de uma parte, a possibilidade de vendas de aeronaves Embraer para o mercado argentino e, de outra, a capacitação da AMC de prestar serviços de manutenção e produzir peças para as aeronaves civis da Embraer.

A empresa diz que, no entanto, não há, em nenhum dos casos, compromisso firmado entre as partes. A Embraer ressaltou que a posição de hoje é a mesma anunciada no início do ano, durante contatos entre os governos do Brasil e Argentina.

Fonte: Valor OnLine

Airbus vende 10 aviões da família A320 para empresa de leasing CIT

A européia Airbus fechou a venda de dez aeronaves da família A320 à empresa de leasing aeronáutico CIT. Isso eleva a carteira de pedidos da companhia com a fabricante para 199 aviões - sendo 157 da família A320, 30 da família A330, sete A350 e cinco A319 versão executiva. Até agora, cem dessas aeronaves já foram entregues.

A preços de tabela, considerando a compra de 10 unidades do modelo A320 - o mais comum dessa família -, o negócio pode atingir valor de US$ 806 milhões.

Estamos satisfeitos em anunciar esse prosseguimento em nossos pedidos por outras 10 aeronaves da família A320, disse o vice-presidente da CIT, Tony Diaz. Essa nova encomenda vai nos ajudar a atender à demanda dos clientes por aeronaves mais novas e eficientes, acrescentou.

Desde seu lançamento, a Airbus já vendeu mais de 6,3 mil aeronaves da família A320, das quais 3.500 já foram entregues para cerca de 280 clientes e operadores no mundo.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Galeão e Viracopos serão privatizados já em 2009, diz Jobim

Segundo ministro, 4º aeroporto de SP também será privado.

Modelo de concessão será elaborado com o BNDES e a Anac.




Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro, serão operados pela iniciativa privada já no ano que vem, afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também adiantou que o novo aeroporto a ser construído em São Paulo também será operado pelo setor privado.

"O quarto aeroporto em São Paulo já será no modelo de concessão", disse o ministro a jornalistas no porta-aviões São Paulo, onde participou da cerimônia de transmissão dos cargos de Comandante de Operações Navais e de Diretor-Geral de Navegação. "Esperamos que no que ano vem a gente tenha condições de lançar o edital (de Viracopos e Galeão) e estar com esse assunto resolvido."

Modelo de concessão

Jobim disse que o governo contará com a ajuda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na elaboração do modelo de concessão. Anac e BNDES também auxiliarão na criação de uma política de aproveitamento dos funcionários da Infraero em Viracopos e Galeão.

"O que é fundamental na concessão de aeroportos é o edital, não é um edital comum, é um edital que prevê uma série de situações que correspondem à natureza da prestação de serviços", comentou o ministro.

Falando a jornalistas durante evento no BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse esperar concluir o modelo de concessão de aeroportos no primeiro trimestre do ano que vem e adiantou que a instituição pode vir a financiar interessados em administrar os aeroportos. "Nós podemos ajudar dentro da missão do BNDES, que é de contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura do país", disse.

Abertura de capital

Segundo Jobim, a escolha dos aeroportos de Viracorpos e de Galeão para iniciar o modelo de concessão ocorreu devido às necessidades de desafogar o tráfego aéreo em Guarulhos e Congonhas e adaptar o aeroporto do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, que tem a capital fluminense como uma das candidatas a sede.

O ministro também procurou enfatizar que a concessão de aeroportos ao setor privado não invalida as intenções do governo de abrir o capital da Infraero, estatal que administra a maioria dos aeroportos do país. "(A idéia de abertura do capital da Infraero) continua, não prejudica a situação. Temos que, seguramente, remodelar a Infraero", disse.

Fontes: Reuters / Globonews

Bimotor que derrapou em Congonhas é da Ultrafarma, diz Anac

A empresa Líder Táxi Aéreo informou que o bimotor que derrapou no Aeroporto de Congonhas pertence à Ultrafarma e estava sendo operado por pilotos da própria empresa de venda de medicamentos quando se acidentou na tarde desta quarta-feira. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que não há registro da negociação entre as duas empresas e que a Ultrafarma é, oficialmente, a dona da aeronave. O presidente da Líder diz que a propriedade é da Ultrafarma, assim como a posse.

Em entrevista ao SPTV, o presidente da Líder afirmou que a Ultrafarma estava adquirindo uma aeronave mais nova de sua empresa e que o bimotor seria aceito como parte do pagamento. A negociação teria ocorrido há seis dias.

- Íamos aceitar a aeronave usada na venda da aeronave nova - afirmou o presidente da Líder, acrescentando que a responsabilidade da operação ainda era da Ultrafarma.

O avião foi levado a um hangar da Líder e ainda não é possível saber se conseguirá voar de novo. Parte dele está coberta por lona e o bico, amassado após bater no muro de contenção do aeroporto, está envolto por saco plástico preto.

A aeronave ficou mais de 14 horas apoiada no muro e foi retirada às 4h desta quinta por um guindaste, içada.

No início da manhã, a curiosidade de quem passava diante do aeroporto era grande. Muitos tentavam ver o local do acidente, o mesmo onde o Airbus da TAM saiu da pista e atrevessou a avenida por cima, explodindo no prédio da TAM Express e matando 199 pessoas.

A aeronave derrapou ao tentar decolar para São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 85 km da capital. Ela chegou a sair do chão em alta velocidade, mas houve pane no motor esquerdo e o piloto abortou a decolagem. O avião só não caiu na Avenida Washington Luiz porque ficou preso no muro.

Estavam no avião piloto, co-piloto e um passageiro, que estaria pegando carona na aeronave. Há, porém, informações de que ele seria chefe de segurança da Líder Táxi Aéreo.

Fonte: O Globo

Um estudante morre e outro fica em estado crítico após acidente de avião nos EUA

O Socata TB-20 Trinidad em 2006

Um estudante morreu e outro ficou gravemente ferido após o pequeno avião o Socata TB-20 Trinidad, prefixo N597TB, da universidade onde estudavam, a Universidade de Dubuque, no Iowa, realizar uma aterrissagem forçada e explodir em chamas em Cassville, no sudoeste do Wisconsin (EUA) na quarta-feira (03).

A universidade informou os nomes dos estudantes: Cory Alsip, de Illinois, e Grant Vogt de Dubuque. Eles estavam voando no pequeno avião que se acidentou pouco antes das 16:00 (hora local) na Aldeia de Cassville, Wisconsin. Ambos foram hospitalizados em estado grave, mas uma semana depois, um deles não resistiu aos ferimentos e morreu.

O avião explodiu após atingir uma árvore e vários edifícios. O incêndio espalhou para duas cabanas em Eagle Roost Resort, próximo ao aeroporto.

Embora não seja possível afirmar com certeza o que exatamente aconteceu, afigura-se, baseado no depoimento de uma testemunha ocular da Universidade da Trindade, que a aeronave estava em aproximação para aterrissagem no aeroporto Cassville e apresentou um problema. Os aviadores foram capazes de aterrissar o avião em uma estrada, o avião continuou em toda uma área de estacionamento e acabou passando entre duas cabanas. Um incêndio irrompeu e os estudantes foram capazes de sair do avião antes de ele ser totalmente queimado.

Fonte: KCRG-TV9 - Fotos do acidente: Robert Wildman - Foto do avião: Brett Holt

Lula confirma concessão do Galeão e Viracopos, diz Cabral

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), informou nesta quinta-feira, 4, que recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a tarde confirmando que o governo federal vai permitir a concessão à iniciativa privada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em São Paulo. Cabral está em Londres desde segunda-feira, em missão com empresário e secretários.

O governador propôs ao presidente que o Galeão passasse para a administração privada em razão da candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016. Segundo ele, que chamou o aeroporto de "rodoviária de quinta categoria", esse ponto teve avaliação negativa do Comitê Olímpico Internacional (COI). O governador considera a questão o pior entrave para a candidatura, superando inclusive a violência na cidade.

Conforme Cabral, Lula afirmou no telefonema que se reuniu com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta semana e que o modelo de concessão deve ser finalizado nas próximas semanas. O processo ficará sob a responsabilidade de Jobim.

Fonte: O Estado S. Paulo

Área de escape em Congonhas é descartada pelas autoridades

A discussão sobre a construção de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas é retomada depois do acidente com um avião bimotor, que saiu da pista na tarde de quarta-feira, 3, após tentar abortar a decolagem. No entanto, a proposta apresentada pela Prefeitura de São Paulo de estender a área de escape do Aeroporto de Congonhas, feita no fim do ano passado, depois do acidente da TAM, parou no Ministério da Defesa, que descartou a idéia.

A Prefeitura chegou a mandar o plano de desapropriação de 2 mil imóveis para a ampliação da pista, mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, "foi avaliado que não haveria infra-estrutura urbana que comportasse o aumento no movimento de automóveis e passageiros na região do aeroporto". De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito Gilberto Kassab, não seria possível dar início às desapropriações se o governo federal não fosse parceiro no projeto, que custaria R$ 500 milhões.

A instalação de áreas de escape em Congonhas foi anunciada com alarde, assim como a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, que também foi engavetada e nunca mais comentada. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirma que Congonhas conquistou, em julho, segurança "absoluta", após as mudanças realizadas no aeroporto.

No entanto, só um item do pacote de medidas anunciado em 2007 para aumentar a segurança continua em vigor: o número de pousos e decolagens, que antes da tragédia do vôo 3054 da TAM chegava a 44 por hora, hoje é de 30 para a aviação comercial e 4 para a geral (táxis aéreos e jatos executivos). O terminal, porém, continua a ser um dos mais movimentados do País - só atrás de Cumbica, em Guarulhos.

Jobim assumiu o cargo há um ano, depois do acidente da TAM - em 17 de julho de 2007 -, prometendo um choque de gestão no setor aéreo. Mas em janeiro as restrições em Congonhas começaram a ser revistas. O ministro decretou a "inviabilidade técnica" da terceira pista de Cumbica, revogou a norma que proibia escalas e conexões em Congonhas (apontadas como culpadas pelo colapso da malha aérea) e recuou da decisão de vetar chegadas e partidas de vôos para mais de 1,5 mil quilômetros de distância.

"Congonhas opera muito próximo do limite da segurança", diz Respício do Espírito Santo Filho, professor de Transporte Aéreo da UFRJ e presidente do Instituto Cepta, especializado em estudos do transporte aéreo. "Ali não há margem para erros."

Fonte: Estadão.com

Ministro da Defesa pede estudo para evitar novos acidentes em Congonhas

Nelson Jobim quer saber que tipo de proteção pode ser colocada na pista.

Presidente da Infraero citou colocação de tela de aço no local.


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao comentar o acidente desta quarta-feira (3) com um táxi aéreo no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, informou que pediu às autoridades aeronáuticas que sejam estudados quais tipos de proteção poderiam ser instaladas na pista para evitar desastres com aviões que eventualmente ultrapassem a cabeceira. Jobim deu as informações ao ser abordado por jornalistas na saída do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a proteção não pode ser um muro e sim algum outro tipo de mecanismo. O ministro citou a possibilidade de instalação de uma rede. Sobre a possibilidade de colocação de um concreto poroso no chão da pista para interromper o percurso do avião, o ministro disse que isso exigiria uma ampliação do comprimento da pista numa área de grande densidade de edificações.

Já o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, citou a possibilidade de colocação de concreto poroso e a de instalação de uma tela de aço. Após audiência com Jobim, Gaudenzi afirmou que o acidente com o táxi aéreo não teve relação com as características da pista. Ele disse que, embora a apuração das causas do acidente ainda não tenha sido concluída, o acidente está relacionado a problemas ocorridos com o avião.

Gaudenzi disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tem estudos destinados à melhoria da segurança no Aeroporto de Congonhas. No entanto, o presidente da Infraero fez a ressalva de que a implantação de medidas de segurança não é algo que possa ser feito rapidamente.

Derrapagem

Na tarde desta quarta-feira, um bimotor que ia para São José dos Campos, a 91 km de São Paulo, derrapou na cabeceira da pista de Congonhas. A aeronave ficou pendurada em um barranco do aeroporto e quase caia na pista local da Avenida Washington Luís.

Fonte: Agência Estado

Resgatados corpos de vítimas de avião na República Democrática do Congo

Os corpos dos 17 ocupantes do avião que caiu na segunda-feira no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), foram recuperados, disseram hoje, em Kinshasa, porta-vozes da missão de observação da ONU (Monuc), cujos efetivos ficaram a cargo das operações de resgate.

Os restos mortais de 15 passageiros e dois tripulantes da aeronave acidentada, um Beechcraft 1900 fretado pela da companhia aérea sul-africana CemAir, serão levados a Bukavu, capital da província nordeste de Kivu Sul, em cujas cercanias aconteceu o acidente, disseram as fontes.

A equipe de resgate da Monuc só conseguiu chegar hoje ao local onde o avião caiu, porque o lugar se encontra em uma zona de floresta impenetrável e os helicópteros da missão da ONU, que descobriram o aparelho na terça-feira, não podiam aterrissar.

Segundo especialistas da autoridade que controla as vias aéreas do país, o avião bateu contra uma montanha na reserva de Kahuzi-Bienga, devido, provavelmente, às más condições meteorológicas que imperavam na área no dia do acidente.

Fonte: EFE

Gelo no combustível fez Boeing pousar na grama em Londres, diz investigação

Avião com 152 pessoas a bordo teve pouso forçado em 17 de janeiro.

Investigadores propõem medidas para evitar acidentes semelhantes.


Foto mostra o Boeing logo após o pouso forçado, em 17 de janeiro deste ano

O acidente que forçou um avião da British Airways a fazer um pouso forçado no aeroporto britânico de Heathrow em janeiro passado foi provocado pela formação de gelo em seu sistema de combustível, disseram nesta quinta-feira (4) os responsáveis pela investigação.

A comissão britânica que investiga acidentes aéreos recomendou que todas as empresas que têm Boeings 777 tomem medidas preventivas para reduzir o risco da repetição de um desastre semelhante.

Em janeiro, os pilotos conseguiram pousar o avião, aos trancos mas em segurança, sobre a grama, pouco antes da pista. Os 136 passageiros e 16 tripulantes escaparam sem ferimentos graves.

O avião ficou com sua fuselagem e suas asas bastante danificadas.

Os investigadores acreditam que o combustível vazou, fazendo que os motores perdessem poder um minuto antes do avião pousar, em um incidente qualificado de "único". Mas ainda não se sabe como o gelo teria se formado.

O relatório diz: "A investigação mostrou que o vazamento de combustível para ambos os motores foi restrito; mais provavelmente devido ao gelo dentro do sistema de alimentação de combustível."

"O gelo deve ter sido formado por água que se formou naturalmente no combustível enquanto a aeronave operava por um longo período, com baixo fluxo de combustível, em um ambiente inusualmente frio."

O avião, que vinha da China, voou através de ar frio na Sibéria, em seu caminho para Heathrow, em 17 de janeiro.

A temperatura do combustível despencou para 34 graus Celsius negativos, mas o combustível de aviação geralmente não congela até atingir menos 57 graus.

Investigadores disseram: "É a primeira vez que isso ocorre em 6,5 milhões de horas de vôo", referindo-se a todos os Boeing 777 que usam esse tipo de motor, o Trent 800, desde 1996.

Os investigadores recomendaram que as autoridades de aviação de EUA e Europa, além dos fabricantes do avião e de seus motores, Boeing e Rolls-Royce respectivamente, introduzam medidas de emergência para reduzir o risco de outro incidente semelhante.

O relatório também sugere que as agências de aviação considerem as implicações do incidente para outros modelos de avião e pede a revisão dos requerimentos para novos motores.

A investigação sobre o pouso de emergência continua na sede da Boieng em Seattle, Washington, e na base da Rolls Royce, em Derby, na Inglaterra.

Fonte: AFP - Foto: AP

Trip Linhas Aéreas vende parte do capital para americana SkyWest

Companhia poderá adquirir até 20% do controle da em três anos.

Segundo Trip, negócio conclui ciclo de captação da empresa.


A Trip Linhas Aéreas anunciou nesta quinta-feira (4) a conclusão de um acordo com a empresa de aviação regional americana SkyWest para a venda de uma parcela de seu capital.

Segundo a companhia, em uma primeira etapa a SkyWest adquiriu 6,7% de seu capital. A plano de investimentos prevê outras duas etapas até 2010, quando o aporte poderá chegar a US$ 30 milhões, com o controle de até 20% do capital da Trip.

De acordo com a Trip, o acordo conclui um ciclo de captação de recursos realizado nos últimos anos, que resultou em investimentos de cerca de US$ 150 milhões. “Estes investimentos permitem acelerar a expansão da nossa frota, crescer e concretizar o projeto mais expressivo da aviação regional do Brasil”, afirmou em comunicado Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração.

A Trip continuará sendo controlada pelos frupos Caprioli e Águia Branca de modo igualitário. O Conselho de administraão da companhia terá um novo membro indicado pela SkyWest, passando a contar com oito integrantes.

Operadora

As companhias informaram que a SkyWest é detentora da quarta maior frota de aviões comerciais do mundo, com aproximadamente 442 aeronaves. A empresa é a principal operadora de aviões regionais tanto para Delta quanto para a United Airlines, fazendo a distribuição destas empresas pelas cidades americanas.

A SkyWest afirma que a associação trará ganhos de escala em nível mundial e a transferência do know-how para a Trip em áreas como operação, manutenção e financiamentos internacionais de aeronaves.

“Após 16 meses de negociação, concluímos que há uma positiva convergência de visões e interesses entre as duas empresas e que o negócio permitirá fornecer conhecimento e experiência para promover no Brasil o modelo de aviação regional que estamos desenvolvendo com sucesso no mercado americano”, diz Jerry Atkin, Presidente do Conselho e CEO da empresa dos EUA.

Fonte: G1

Avião particular de Sonia Gandhi faz pouso de emergência na Índia

Incidente ocorreu em aeroporto na cidade de Bangalore.

Problema técnico no motor obrigou aeronave a descer.


Um avião Falcon no qual viajava a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi, fez nesta quinta-feira (4) uma aterrissagem de emergência em um aeroporto da cidade indiana de Bangalore.

Gandhi viajava de Nova Déli à localidade de Coimbatore, quando um problema técnico no motor da aeronave obrigou a fazer aterrissagem em Bangalore, segundo uma fonte das autoridades aeroportuárias, citada pela agência "Ians".

"O avião fez uma aterrissagem de emergência por causa de um problema no motor da parte direita", disse a fonte.

A presidente do Partido do Congresso viajava junto com o ministro das Finanças indiano, P. Chidambaram.

Segundo um dirigente da formação governante, Gandhi voou logo após com outro avião à cidade de Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, onde também fica Coimbatore.

Sonia Gandhi deve participar de um comício em uma localidade de Tamil Nadu.

Fonte: EFE